sábado, 2 de agosto de 2025

COLNIZA - MATO GROSSO

Colniza é um município brasileiro do estado de Mato Grosso, com população de 41.117 habitantes, conforme censo do IBGE, em 2022. Sua elevação à categoria de município ocorreu em 1998, quando foi desmembrado de Aripuanã. Está localizada na latitude sul 09º24’39,5” e longitude oeste 59º01’22,0”, altitude de 450,00 metros acima do nível do mar, com área total de 27.947,646 km².
Toponímia
Colniza fez parte do plano federal de colonização da Amazônia, implementado na década de 1980. Teve como objetivo realizar uma espécie de reforma agráfia, assentando famílias sem terras da região Sul do Brasil em terras produtivas da região Centro-Oeste. Para isso, a “Colniza Colonização Com. e Ind. Ltda” foi contratada para colonizar áreas destinadas a Projetos de Assentamentos. O nome da cidade veio do nome da empresa. 
História
Os primeiros habitantes da região de Colniza eram seringueiros e ribeirinhos (conhecidos como “beiradeiros”), que viviam às margens do rio Roosevelt. Em 1986, a Colniza Colonização começou a implementar o projeto urbanístico: foram abertas as primeiras estradas e ruas em meio à Floresta Amazônica. As equipes se instalaram na área hoje chamada “Colniza Velha”, onde construíram as primeiras casas para os funcionários da empresa e suas famílias. A infraestrutura inicial do que foi chamado "Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga" era composta por: sede da colonizadora, uma escola (Bernardino Gomes da Luz) e um posto de saúde. 
Um segundo momento marcante é o período da "corrida do ouro", sendo exploradas as seguintes minas: Garimpo do Moriru, Garimpo do Natalzinho e Garimpo do Santo Onofre ou Natal. Essa era uma das atividades econômicas mais importantes da cidade. Na década de 1990, os garimpos inviabilizados e Colniza virou uma cidade-fantasma: restaram apenas 23 famílias que trabalhavam na fazenda de café Kojima. Assim, a economia municipal passou a depender da agricultura e da extração da madeira. 
Assim que a infraestrutura do Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga ficou pronta, o empreendimento foi divulgado para todo o Brasil com a promessa de terras baratas. O governo federal prometeu terras e ajuda de custo aos sem-terras do Rio Grande do Sul que se mudassem para o município. Em 1991, as famílias que aceitaram a proposta foram levadas de avião do exército para o P. A. Perseverança Pacutinga. As adversidades encontradas foram a malária, as picadas de mosquitos, a falta de estradas e de comunicação, e o longo período de chuvas que os ilhava. A maior parte das famílias voltou para suas cidades de origem. E o município voltou a ficar deserto. 
A partir de 1994, uma nova leva de imigrantes veio de Rondônia e se apropriou das terras devolutas, forçando o governo federal a organizar os assentamentos rurais. Nesse período, Colniza era distrito de Aripuanã. Foi elevado a município em 26 de novembro de 1998. 
Demografia
O município de Colniza foi projetado na década de 1980 para atender as necessidades do país, em fazer assentamentos fundiários e povoar a Amazônia, como medida de protegê-la de invasores. No ano de 1990 e 1991 Colniza passou pelo primeiro estágio de reforma agrária, onde o Governo Federal assentou várias famílias vindas de diversos lugares do Rio Grande do Sul. Essas famílias por sua vez, não conseguiram se adaptar às adversidades encontradas sendo elas, doenças como malária, feridas no corpo causadas pelas picadas de mosquitos, falta de estradas um longo período de chuvas, deixando-os ilhados, falta de comunicação e outros. Diante das dificuldades, grande parte das famílias, retornaram para suas cidades de origem, deixando o município quase que fantasma, ficando apenas algumas famílias, mas a partir de 1994 um novo fluxo de imigração ocorreu, mas desta vez vindo do estado de Rondônia, pessoas que vinham atrás do sonho de ter sua própria terra, e esses enfim se fixaram, devido isso, a maioria da população Colniziense é oriunda do Estado de Rondônia. Após a emancipação do município em 1998, este passou por um crescimento acelerado e, porém desordenado, passando de uma população de aproximadamente 3.000 habitantes para 13.000 até o ano de 2004; No entanto, no último CENSO IBGE, realizado no ano de 2007, Colniza apresentou uma população de 27.882 habitantes e 16.761 eleitores, mostrando-se um dos municípios brasileiros com a maior taxa de crescimento populacional. 
Símbolos
Colniza possui três símbolos oficiais: brasão, bandeira e hino. 
Brasão de Armas
O Brasão foi oficializado pela Lei nº 040, de 3 de Setembro de 2001, que conforme o Art. 05 da Lei simboliza o seguinte. 
O Brasão de Armas do Município de Colniza, assim se descreve: dois ramos de café à esquerda e a direita que simbolizam as plantações deste produto e de sua industrialização. Os ramos são idênticos, pois tem o significado da sua abundância e qualidade. Destaque especial para as folhas em cor azul nas pontas dos ramos, o que significa orvalho da manhã em seus frutos e em toda a terra. 
O livro aberto significa a Fé que une o povo de Colniza. Significa também, que Colniza já tem história para contar. Nas páginas do livro aberto estão gravadas o dia, mês e ano da criação do Município. A espada, atrás do símbolo, significa justiça que impera nesta região e, na ponta da espada, há um par de asas douradas; Significa: a paz anda junto com a justiça. A corda dourada que circula atrás do livro, simboliza as riquezas minerais da região que estão localizadas ao redor de todo município. 
Espigas de milho e arroz simbolizam a agricultura que prospera abundante na região. Um hexágono, no alto do livro simboliza os diamantes que são símbolos da pureza da terra e do povo de Colniza. Dentro do hexágono, estão representando a pecuária e as matas, pelas figuras de uma vaca e árvores no pasto. Na base de tudo, vemos uma faixa onde está gravado o nome do município. A faixa azul simboliza os rios e lagos, ricos em peixes e vida; as letras brancas simbolizam os algodoais e as nuvens do céu de Colniza. 
Bandeira
A Bandeira foi criada a partir de um concurso municipal realizado nas escolas municipais e estaduais, instituído pelo poder Executivo e Legislativo municipal que culminou com o vencedor, professor Márcio Aparecido Lopes Pereira e oficializada pela Lei nº 162-3, de 3 de Novembro de 2004, com os seguintes significados: 
- Retangular, com uma reta na diagonal. Constitui um losango na área do retângulo. No centro possui um círculo, onde está dividido por uma reta horizontal.
- O retângulo está dividido em duas cores: verde e azul.
- O losango tem a cor branca.
- O círculo tem as cores: verde e amarelo.
- O sol nascendo simboliza o município em sua fase de expansão e estruturação;
- Os ramos de café representam o fator econômico agrícola da região;
- Os cachos de arroz simbolizam a produção agrícola que contribui para o abastecimento da nossa população Colniziense, da região e até mesmo do Brasil.
- As linhas na horizontal dentro do círculo simbolizam a expansão da pecuária no nosso município.
- O verde representa: a esperança, a perseverança da população existente e dos que chegam diariamente em busca de melhores dias para suas famílias, simbolizando nossa rica e exuberante flora, representando ainda o fator econômico da extração vegetal de nossa região.
- O amarelo representa as riquezas aqui existentes, como: produção agrícola, madeiras, minérios, pecuária, nossas conquistas.
- O azul representa o nosso céu, nossas águas, nosso lar.
- O branco simboliza a fé, o carisma, a humildade, a vida e a paz tão desejada por todos.
- A cor laranja simboliza a força de nossa gente, a união, a hospitalidade da população Colniziense.
- O vermelho representa nossos esforços, lutas, conquistas e até mesmo a perda daqueles que batalharam em busca de um ideal.
- As bordas das figuras na cor preta representam as divisas do nosso município com os municípios vizinhos.
Geografia
Colniza faz limites com Rondônia e Amazonas. Os limites são: 
- Ao Norte: Apuí e Humaitá / Amazonas.
- A Oeste, Machadinho d'Oeste / Rondônia.
- A Sudoeste, Rondolândia / Mato Grosso.
- Ao Sul, Aripuanã / Mato Grosso.
- A Leste, Cotriguaçu / Mato Grosso.
O acesso a Colniza se dá pelas Rodovias MT-418 e MT-206. O município faz parte do chamado “Cinturão verde da Amazônia”. A topografia é, no geral, levemente ondulada, com matas densas e altas de Floresta Amazônica e áreas de árvores de pequeno porte de Cerrado, que podem se apresentar como savana arbórea densa (o chamado cerradão), que é encontrado ao longo da Rodovia 206 e às margens do Rio Roosevelt. 
Distritos
Distritos fronteirizos: 
- Guariba.
- Roosevelt.
- Vila Taquaruçú do Norte.
- Três Fronteiras (ou Vila Guatá).
Clima
O clima é tropical quente-úmido, com período de seca coincidente com o inverno. Período chuvoso, compreendendo de outubro a maio, onde a precipitação anual varia em torno de 1.500 a 2.600 mm. A umidade do ar é bastante elevada e têm limites de 88%. A temperatura mínima é de 24 °C e máxima de 35 °C. 
Hidrografia
Colniza faz parte da bacia hidrográfica do Rio Amazonas, e os principais rios que cortam o município são Rio Água Branca; Rio Aripuanã; Rio Canamã; Rio Guariba; Rio Madeirinha; Rio Roosevelt e Rio Salvação. 
Fauna
Dentre os mamíferos da região estão antas (Tapirus terrestris), cotias (Dasyprocta sp.), jaguatiricas (Leopardus pardalis), macacos (Cebus sp.), onças (Panthera onca), pacas (Agouti paca), porcos-do-mato (Tayassu tajacu), preás (Cavia aperea), tamanduás (Myrmecophaga sp., Tamandua sp.), tatus (Dasypus sp., Euphractus sp.), e veados (Mazama sp., Ozotoceros sp.). 
Dentre as aves estão araras (Ara spp.), beija-flores (Phaethornis sp., Heliomaster sp.), gaviões (Elanoides forficatus, Gampsonyx sp., Buteogallus sp.), jacus (Penelope spp.), mutuns (Mitu sp.), papagaios (Amazona sp.), periquitos e tuins (Myiopsitta sp., Forpus sp.), rolas (Streptopelia spp.), saíras (Tangara spp.), tiês (Ramphocelus spp.) e urubus (Cathartes spp.). 
Dentre os peixes estão bagres (Genidens sp., Bagropsis sp., e Bagre sp.), cascudos (Hypostomus sp.), lambaris (Astyanax spp.), pacus (Colossoma sp.), piranha (Pygocentrus sp.), e pirararas (Phractocephalus hemioliopterus). 
Economia
A economia de Colniza, está baseada no comércio, indústria, minério, agricultura e áreas de preservação permanentes, sendo algumas dessas áreas destinadas ao extrativismo e ao turismo. 
Indústria
Na indústria, podemos destacar as madeireiras; O município é dotado de grandes áreas de Manejo Florestal, dando suporte para a indústrias permanecerem desenvolvendo suas atividades de uma maneira sustentável e duradoura; Quase toda a produção é destinada a exportação, o município conta também com a indústria moveleira, laticínios e produção experimental de Biodiesel. 
Comércio
O comércio a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, agropecuário, de objetos e artigos diversos. 
Mineração
A mineração também é uma atividade da economia do Município, sendo mineração de cassiterita, mineração São Francisco, de jazidas de ouro, o garimpo Muriru, explorações estas, devidamente reconhecidas e registradas. 
Agricultura
Na agricultura, a base econômica é a agricultura familiar, o município conta com sete Projetos de assentamentos de Reforma Agrária regularizados ou em fase de regularização pelos órgãos competentes tais como: “P.A. Natal,” “P.A. Escol Sul,” “P.A. Perseverança Pacutinga,” “P.A. Colniza I,” “P.A. Colniza II,” de responsabilidade do INCRA, e os assentamentos “P.A. Filinto Muller” e “P.A.1° de Maio”, de responsabilidade do INTERMAT. A cultura de produção é de lavoura temporária e permanente, tais como; milho, feijão, arroz, mandioca, abacaxi, hortifrutigranjeiro, café, cacau, banana, pupunha e outros. Colniza está se tornando o maior produtor de café do Estado e esta produção tem um crescimento notável a cada ano. 
Pecuária
A pecuária do município é mais direcionada ao gado de corte, mas com tendências de crescimento na criação de gado leiteiro. Colniza possui um rebanho extenso de bovinos, com base nas pesquisas realizadas pelo INDEA no ano de 2007. Com um peso menor na economia destaca-se também a criação de ovinos, caprinos e equinos. 
Áreas de Preservação Permanente
As áreas de reservas e preservação permanentes do município, além da comercialização dos produtos retirados das reservas extrativistas para sustento de povos típicos (ribeirinhos), agregam a economia do município o ICMS ecológico que contribui para o desenvolvimento socioeconômico do mesmo. O Município tem seis reservas de preservação permanente, totalizando 538.935,11 hectares, (19,28 %) do território do município, sendo elas; 
- Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, reserva extrativista de preservação permanente, destinado aos ribeirinhos que vivem às margens do Rio Guariba e Roosevelt, para a continuidade da cultura da população ribeirinha. Nela são extraídos, castanhas do Pará, látex das seringueiras, óleo copaíba e várias espécies de plantas medicinais que são comercializadas em todo país e exterior. Criada através da Lei 7.164/99, contendo 57.630,0 hectares. 
- Estação Ecológica Rio Roosevelt, área de preservação permanente, criada a partir da Lei nº 7.162/99, com uma área de 53.000,65 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies. 
- Estação Ecológica Rio Madeirinha, área de preservação permanente, criada a partir da Lei nº 7.163/99, com uma área de 13.682,96 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies. 
- Parque Estadual Tucumã, área de preservação permanente, criada a partir do Decreto nº 5.439/02, com uma área de 66.475,0 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies.
- Parque Estadual Igarapés do Juruena, área de preservação permanente, criada a partida do Decreto nº 5.439/02, com uma área de 103.375,5 hectares, destinada a pesquisas científicas, preservação das espécies, educação ambiental e futuramente, atividades turísticas (ver também Parque Nacional do Juruena). 
Terras Indígenas
- Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo.
- Terra Indígena Piripkura.
Turismo
O turismo de Colniza está mais ligado ao ecoturismo, por estar localizada na região amazônica. 
Festival de Pesca
O Festival de Pesca Esportiva de Colniza é conhecido por FESPECOL, e este está inserido no Calendário Estadual do Campeonato de Pesca. 
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

SANTA HELENA DE GOIÁS - GOIÁS

Santa Helena de Goiás é um município brasileiro do Estado de Goiás. Possui uma área territorial de 1.142,337 km² e população estimada em 38.492 habitantes, segundo o censo do IBGE, de 2022. Faz divisa com os municípios de Rio Verde, Acreúna e Maurilândia, estando situada no sudoeste do Estado, a cerca de 200 km da capital, Goiânia, e de 410 km da capital federal, Brasília. 
História
A história de Santa Helena de Goiás começou com a chegada da família do mineiro Custódio Pereira Vêncio, que veio de Buriti Alegre - GO em 1934, com o propósito de adquirir terras para, conforme alguns historiadores, fundar uma nova cidade. Custódio Pereira Vêncio era natural do distrito de Nossa Senhora das Dores do Campo Formoso, termo de Uberaba (atual Campo Florido). 
Em 1934 na região do atual município de Santa Helena havia duas fazendas: a São Tomás e a Campo Alegre (ambas pertencentes ao termo de Rio Verde). Segundo o historiador César de Freitas Silva, Custódio P. Vêncio comprou terras na fazenda às margens do ribeirão Campo Alegre. Ele e os moradores da redondeza sonhavam com a fundação de uma cidade e partiram para executar a obra. Ainda de acordo com César Silva, Custódio já tinha até um nome em sua mente para o local: Santa Helena, em homenagem à sua protetora Santa Helena de Constantinopla. 
Santa Helena começou a ser construída, efetivamente, no dia 8 de outubro de 1938, quando foi realizado um grande mutirão para desmatar o local da sede do futuro município. Apesar do desejo de seu fundador, no dia 14 de outubro de 1943, a localidade passava a distrito, mas com o nome de Ipeguari, expressão indígena que significa Campo Alegre. 
A emancipação e a adoção do nome atual aconteceu no dia primeiro de janeiro de 1949. 
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Ipeguari (ex povoado de Santa Helena) pelo Decreto-Lei Estadual nº 8.305, de 31 de dezembro de 1943, subordinado ao município de Rio Verde. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Helena de Goiás pela Lei Estadual nº 191, de 20 de outubro de 1948, desmembrando-se do município e Rio Verde. 
Geografia
Clima

Em Santa Helena de Goiás, a estação com precipitação é opressiva e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 15 °C a 34 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 38 °C. 
A melhor época do ano para visitar Santa Helena de Goiás e realizar atividades de clima quente é do meio de maio ao meio de agosto. 
A estação quente permanece por 1,9 mês, de 23 de agosto a 20 de outubro, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Santa Helena de Goiás é outubro, com a máxima de 33 °C e mínima de 21 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 7,4 meses, de 1 de dezembro a 14 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Santa Helena de Goiás é junho, com a mínima de 15 °C e máxima de 30 °C, em média. 
Economia
Sua história é marcada pela agropecuária, destacando-se inicialmente com o plantio de arroz, banana e café nas décadas de 1950 e 1960. 
Nas décadas de 60, 70 e 80, Santa Helena de Goiás já foi considerada a capital nacional do algodão, sendo que o maior contribuinte para tal título foi a vinda de vários produtores da Alta Mogiana Paulista, Triângulo Mineiro e trabalhadores braçais nordestinos. Vieram por encontrar solo fértil, sendo a cidade um dos ícones em desenvolvimento agrícola, prova disso era a honrada 2ª maior economia do estado, perdendo apenas para a capital Goiânia, isso no auge do Algodão. 
Hoje possui a Fundação-GO que pesquisa variedades de algodão em parceria com a Embrapa e uma empresa de transformação de caroço de algodão em torta, muito útil à alimentação animal, a Guanambi Rações. 
Com a expansão das plantações de cana-de-açúcar, a cultura do algodão migrou-se radicalmente para o estado de Mato Grosso e para o oeste da Bahia, o que ocasionou uma grande diminuição do capital circulante no município. Inúmeros trabalhadores dependentes da cultura do algodão tiveram seus empregos extintos e isso causou um aumento do desemprego e abertura de postos de trabalho informal na região. As antigas algodoeiras que saíram de funcionamento estão sendo reaproveitadas em novas construções, como, por exemplo, a vinícola Santa Helena, que funciona em uma algodoeira desativada. 
Prova desta diversificação agrícola é a transformação de um colégio agrícola em uma futura unidade de pesquisa da Embrapa/Uva. Existem também parcerias de pequenos agricultores com empresas ligadas a produção de sucos, doces, compotas, etc. Dando assim o plantio de maracujá, banana, entre outros. 
Hoje o município tem como principais indústrias a Italac, a Monsanto (empresa) e uma usina de álcool e açúcar (Usina Santa Helena), controlada pelo Grupo Naoum, com sede em Anápolis. Também está se instalando em Santa Helena um polo de confecções que produzirá diversos tipos de roupas para a Cia. Hering. No ano de 2020, houve a entrada de uma nova indústria no ramo farmacêutico, Walkmed. 
Educação
O município conta com 18 escolas de ensino fundamental (2021), e 6 escolas de ensino médio (2021). 
A cidade conta também com uma unidade da Universidade Estadual de Goiás com 4 cursos, sendo eles Administração, Sistemas de Informações, Matemática e Engenharia Agrícola. 
Saúde
O município conta com 12 estabelecimentos, dentre eles, destaca-se o Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás - Doutor Albanir Faleiros Machado (HURSO), que conta com 122 leitos, sendo 10 de UTI adulto e 10 de UTI infantil, direcionado para urgências nas áreas de traumatologia, ortopedia, cirurgia geral, neurocirurgia e exames de média e alta complexidade. Atendendo 27 cidades da região sudoeste, entre elas: Rio Verde, Jataí, Mineiros, São Simão, Paranaiguara, Quirinópolis, Caçu, Maurilândia, Acreúna, Serranópolis, Chapadão do Céu e Santa Rita do Araguaia. 
Meio Ambiente
- Área urbanizada (IBGE 2019): 12,87 km²   
- Esgotamento sanitário adequado (IBGE 2010): 67,1%   
- Arborização de vias públicas (IBGE 2010): 91,8%   
- Urbanização de vias públicas (IBGE 2010): 22,5%   
- Bioma (IBGE 2019): Cerrado   
Esporte e Lazer
A cidade é sede do clube de futebol Santa Helena EC (SHEC). Suas cores são o vermelho, branco e preto. É carinhosamente apelidado de Fantasma do Sudoeste. Tem como Estádio o Pedro Romualdo Cabral, com capacidade para 10.000 espectadores. O clube foi vice-campeão do Campeonato Goiano de 2010.
Destaca-se, ainda, o Clube Recreativo Santa Helena de Goiás, um dos maiores clubes do interior do Estado de Goiás. Possui campos para a prática de esportes como futebol, basquete, vôlei e peteca, além de piscinas adultas e infantis. Também possui sauna, academia, além de atividades desportivas. 
Festas e eventos
Os feriados municipais, conforme Lei municipal n. 2.070/2001 são: 
- 18 de maio - Aniversário da morte do Bispo Dom Miguel Pedro Mundo; 
- 20 de agosto - Padroeira do Município (Santa Helena de Constantinopla); e 
- 20 de outubro - Aniversário de emancipação político-administrativa do município.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .