São José dos Campos é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, localizado no Vale do rio Paraíba do Sul.
São José dos Campos foi elevado à categoria de vila em 1767. No decorrer do século XIX a agricultura desenvolveu-se no município, com destaque para o café, principalmente a partir da década de 1880. Na segunda metade do século XX a indústria ganhou força, sendo este o momento em que a cidade descobre sua vocação para a área da tecnologia.
O município é a sede de importantes empresas, como: Panasonic, Johnson&Johnson, Ericsson, Philips, General Motors (GM), Petrobras, Monsanto, Embraer (sede), entre outras. Possui também relevantes centros de ensino e pesquisas, tais como: o DCTA, o INPE, o Cemaden, o IEAv, o IAE, o IFI, a UNESP, o ITA, a FATEC, a UNIVAP, o IP&D e a UNIFESP, sendo um importante tecno polo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina. O Parque Tecnológico de São José dos Campos, o maior do tipo no país, sedia unidades de pesquisa de grandes empresas, sendo a única cidade do mundo com centros de pesquisas das três maiores fabricantes mundiais de aeronaves, a Embraer, a Boeing e a Airbus.
Além da importância econômica, São José dos Campos é um importante centro cultural do Vale do Paraíba. A Reserva Ecológica Augusto Ruschi, o distrito de São Francisco Xavier e o Banhado se configuram como grandes áreas de preservação ambiental, enquanto que o Parque Santos Dumont, o Parque da Cidade e o Parque Vicentina Aranha são relevantes pontos de visitação localizados na zona urbana, além dos projetos e eventos culturais realizados pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), órgão responsável por projetar a vida cultural joseense.
História
Séculos XVII e XVIII — Povoamento - Quando o rei Felipe II de Portugal assinou a lei de 10 de setembro de 1611 que reconhecia a liberdade dos índios (mas admitindo-lhes o cativeiro, em caso de guerras ou de antropofagia) e que regulamentava os aldeamentos indígenas nos pontos que melhor conviessem aos interesses do Reino de Portugal, muitos indígenas do Planalto de Piratininga, onde se localizava a Vila de São Paulo de Piratininga, se deslocaram para o interior da Capitania de São Vicente, para os sertões.
Entre os onze antigos aldeamentos dos padres da Companhia de Jesus ao redor da Vila de São Paulo de Piratininga e por eles administrados, figurava, no vale do rio Paraíba do Sul, a leste da Vila de São Paulo, a Aldeia de São José, localizada próximo ao Rio Comprido, a dez quilômetros de onde hoje se situa o Centro da atual cidade de São José dos Campos.
Entre os onze antigos aldeamentos dos padres da Companhia de Jesus ao redor da Vila de São Paulo de Piratininga e por eles administrados, figurava, no vale do rio Paraíba do Sul, a leste da Vila de São Paulo, a Aldeia de São José, localizada próximo ao Rio Comprido, a dez quilômetros de onde hoje se situa o Centro da atual cidade de São José dos Campos.
Em 1710, a Capitania de Itanhaém e a Capitania de São Vicente (que, a partir de 1720, passou a se chamar Capitania de São Paulo, com a transferência da capital para São Paulo de Piratininga), passaram a integrar a nova Capitania de São Paulo e Minas do Ouro. A Aldeia de São José progredia mais e mais, passando a ser denominada Vila Nova de São José, tornando-se vila em 1767.
Em 27 de julho de 1767, pelo ouvidor e corregedor Salvador Pereira da Silva, foi criada a nova vila com o nome de Vila Nova de São José, depois Vila de São José do Sul, e, mais tarde, Vila de São José do Paraíba. No mesmo dia 27 de julho, foram eleitos os três primeiros vereadores da nova vila, os quais eram índios, dando início à sua autonomia administrativa. A nova vila foi desmembrada do termo da Vila de Jacareí - sem ter sido antes freguesia. A freguesia só foi criada pela Ordem de 3 de novembro de 1768 e instalada em 1769.
Século XIX — Crescimento econômico - Em 22 de abril de 1864, pela lei provincial nº 27, a Vila de São José foi elevada à categoria de cidade. A Lei provincial nº 47, de 4 de abril de 1871, mudou-lhe a denominação de "Vila de São José do Paraíba" para São José dos Campos. Pela Lei provincial n° 46, de 6 de abril de 1872, foi criada a Comarca de São José dos Campos.
A partir de 1871, o município passou por duas fases distintas: o desenvolvimento agrícola — com forte preponderância da cultura do café — e a criação da estância climática, consequência natural de seus bons ares. Nesta época, há o desenvolvimento da cultura cafeeira no Vale do Paraíba Paulista que começa a ter alguma expressão a partir de 1870, já contando, inclusive com a participação de São José. No entanto, foi no ano de 1886, já contando com o apoio de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, a Estrada de Ferro D. Pedro II, que mais tarde foi chamada de Estrada de Ferro Central do Brasil, inaugurada em 1877, que a produção cafeeira joseense teve seu auge, mesmo num momento em que já acontecia a decadência dessa cultura na região, conseguindo ainda algum destaque até por volta de 1930.
Século XX — Desenvolvimento estrutural e populacional - Na década de 1910, surge a primeira ponte sobre o rio Paraíba, uma ponte metálica de 80 metros de comprimento, ligando o centro da cidade e o Bairro de Santana à zona norte do município e a Minas Gerais. Esta ponte foi elogiada como moderna, em 1917, no "Primeiro Congresso Paulista de Estradas de Rodagem", que teve suas atas publicadas em livro homônimo. A inauguração da primeira rodovia que atravessava o Vale do Paraíba deu novo impulso à região.
A Estrada São Paulo-Rio, inicialmente ligou São Paulo a Bananal, em 1924, construída pelo presidente do estado de São Paulo Dr. Washington Luís. Em 1928, já como presidente da república, o Dr. Washington Luis concluiu a rodovia até a cidade do Rio de Janeiro. Essa estrada ainda existe, no trecho paulista, com diversas denominações como SP-62, SP-64, SP-66 e SP-68 e é conhecida como "Estrada Velha".
Na década de 1920, surgem as primeiras unidades industriais: os Lacticínios Vigor, a Fábrica de Louças Santo Eugênio, a Cerâmica Paulo Becker, a Tecelagem Parahyba e a Cerâmica Weiss.
A procura do município de São José dos Campos para o tratamento de tuberculose pulmonar iniciou-se neste século, devido às condições climáticas supostamente favoráveis.
Entretanto, somente em 1935, quando o município foi transformado em Estância Climática e depois Estância Hidromineral, que São José passou a receber recursos oficiais que puderam ser aplicados na área sanatorial.
Vocação tecnológica - O processo de industrialização do município toma impulso a partir da instalação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em 1950, e posteriormente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e também com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra em 1951, possibilitando assim uma ligação mais rápida entre Rio de Janeiro e São Paulo, pela primeira vez, em estrada asfaltada, e cortando a parte urbana de São José dos Campos. Nessa mesma época, doaram-se terrenos às margens da nova rodovia, onde se instalaram várias fábricas, iniciando-se a industrialização da cidade. Novo impulso foi dado com a duplicação da Rodovia Presidente Dutra, obra iniciada em 1964 e concluída em 1967.
Em 1969, a criação da Embraer, originada em um setor de desenvolvimento de aeronaves do CTA, chamado PAR, coloca a cidade em uma nova era de desenvolvimento tecnológico, gerando muitos empregos e mão-de-obra especializada, sendo atualmente a maior empregadora da cidade, e fazendo com que a cidade seja considerada a Capital do Avião. Fundamental para o desenvolvimento da Embraer foi a mão-de-obra especializada formada pelo ITA.
Em 1977, a inauguração da Refinaria Henrique Lage (REVAP) trouxe mais empregos e tecnologia à cidade. Também, neste ano, a cidade recuperou sua autonomia administrativa, voltando a eleger seus prefeitos devido à Lei Estadual n° 1402/1977 pela qual o município deixou de ser estância hidromineral, as quais tinham seus prefeitos municipais nomeados pelo Governador do Estado.
Em 1994 é inaugurado um novo acesso da cidade de São Paulo à região de São José dos Campos, a rodovia Carvalho Pinto, um prolongamento da Rodovia Ayrton Senna inaugurada em 1982. A conjunção desses fatores permitiu que o município caminhasse para o potencial científico-tecnológico em que se encontra.
São José dos Campos é um centro de referência no Vale do Paraíba, Sul de Minas, Sul Fluminense e Litoral de São Paulo, sendo também referência de São Paulo e em todo país, na área de estudos, medicina, trabalho e serviços diversos. Em São José está instalado um parque tecnológico estadual, com empresas, instituições de ciência e tecnologia, e instituições de ensino e de pesquisa na área de tecnologia atuando nas áreas de aeronáutica, energia, saúde, recursos hídricos e saneamento, espacial, e ferroviária.
São José dos Campos é um centro de referência no Vale do Paraíba, Sul de Minas, Sul Fluminense e Litoral de São Paulo, sendo também referência de São Paulo e em todo país, na área de estudos, medicina, trabalho e serviços diversos. Em São José está instalado um parque tecnológico estadual, com empresas, instituições de ciência e tecnologia, e instituições de ensino e de pesquisa na área de tecnologia atuando nas áreas de aeronáutica, energia, saúde, recursos hídricos e saneamento, espacial, e ferroviária.
Economia
A principal fonte econômica está centrada no setor secundário, com suas várias indústrias instaladas, porém o comércio também representa uma relevante parcela de participação na economia da cidade.
Setor primário - Apesar da pouca representatividade na economia municipal o município é considerado como um polo potencial para a agroindústria e a geração de alimentos para a demanda de supermercados e feiras-livres da região, estado, país e ainda do Mercosul, em decorrência de sua localização. Para balancear a atividade agropecuária de São José dos Campos, foi criado pela prefeitura o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, que tem como objetivo implementar uma política pública para melhor atender à demanda do mercado que chega a 3 milhões de consumidores de toda a região do cone leste paulista. A principal empresa agropecuária da região é a Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos (COOPER).
Setor secundário - São José dos Campos é um importante tecno pólo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina.
A cidade possui grande participação no comércio exterior, sendo o segundo município maior exportador de produtos industrializados do Brasil, atrás apenas da capital paulista e à frente de São Bernardo do Campo. As principais exportadoras da cidade são a Embraer, a General Motors e a Ericsson. Dentre os produtos exportados incluem-se aviões, veículos automotivos, aparelhos de telefonia celular, peças de aviões, helicópteros, autopeças e produtos médicos, principalmente para a Argentina, Estados Unidos, China, e Alemanha.
Setor terciário - São José dos Campos é considerado como um centro regional de compras e serviços, destacando-se: Center Vale Shopping, Vale Sul Shopping, Shopping Colinas, Shopping Centro, Shopping Faro, Aquarius Center, Shopping Esplanada, Espaço Andrômeda Shopping e o JK Centro Comercial, além de haver filiais de grandes redes nacionais de lojas, tais como Carrefour, Pão de Açúcar e Lojas Americanas.
Estrutura urbana
Saúde - As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e os hospitais têm atendimento 24 horas e estruturas de complexidade intermediária, atendendo às urgências hospitalares. Nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) são organizados programas de prevenção a várias doenças e de planejamento e acompanhamento familiar, além de atender à população com serviços básicos. Nas unidades especializadas estão especialistas que dão atendimento prioritário a setores específicos da saúde (dependendo da necessidade do paciente). O Resgate Saúde é o serviço que tem a função de atender às emergências a vítimas de acidentes, sendo criado pela Secretaria de Saúde em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Educação - A Lei Municipal nº 3.939, de 21 de março de 1991, criou a Secretaria Municipal de Educação, que tem como objetivo coordenar e assessorar administrativa e pedagogicamente o sistema escolar de São José dos Campos. São exemplos de programas coordenados pela Secretaria com foco voltado à população a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que é a rede de ensino gratuita e voltada para adultos que não concluíram o ensino fundamental, e a rede de Educação Especial, onde alunos que têm deficiência física são conduzidos por professores especializados.
Ciência e tecnologia - Como polo de indústrias aeroespaciais, de telecomunicações e automotivas, o município atrai grande contingente de visitantes com interesse voltado para a tecnologia que se desenvolve, tais como o Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento (IPDM), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sendo que dentro deste estão incluídos o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Fomento Industrial (IFI) e o Centro de Computaçâo da Aeronáutica de São José dos Campos (CCASJ).
A cidade ainda conta com seus parques tecnológicos, onde se concentram várias instâncias oficiais que também se dedicam ao fomento do setor da tecnologia e da ciência. O Parque Tecnológico Univap conta com a parceria de empresas nas áreas de Aeronáutica, Espaço e Projetos de Engenharia; Saúde, Biotecnologia e Produtos Médico-Hospitalares; Tecnologia da Informação e Desenvolvimento de Software; Geo-processamento e Sensoriamento Remoto Satélite e Radar; Serviços de Apoio. O Parque Tecnológico de São José dos Campos possui centros de desenvolvimento tecnológicos nas áreas de energia aeronáutica, saúde, e recursos hídricos e saneamento ambiental; e possui um centro empresarial com empresas atuantes nos setores de tecnologia da informação e comunicação, instrumentação eletrônica, geoprocessamento, aeronáutica, e biomedicina.
Cultura
A responsável pelo setor cultural de São José dos Campos é a Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), que tem como objetivo planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. A Secretaria de Esportes e Lazer também é responsável por outras áreas (mais específicas) da cultura joseense, tais como atividades de lazer e práticas desportivas.
Artes cênicas - A cidade conta com vários espaços dedicados à realização de eventos culturais das áreas teatral e musical. O Teatro Municipal de São José dos Campos foi inaugurado em 1978, então como um cinema, sendo transformado em teatro em 31 de julho de 1989 e reinaugurado em 2001. Com capacidade para receber cerca de 500 pessoas, possui infraestrutura para eventos diversificados, como apresentações de dança, música, teatro e palestras. O Cine Santana foi criado no dia 12 de outubro de 1952 com uma capacidade de 800 espectadores, sendo inaugurado como cinema, porém com o surgimento das salas de cinema nos shoppings, além do crescimento da televisão e do início da comercialização de videocassetes, foi fechado no final da década de 1980. Em 1994 o prédio foi relocado pela Fundação Cultural e atualmente é usado como teatro para artes cênicas e dança. A FCCR criou ainda 12 "espaços culturais" espalhados em cada parte da cidade. Neles são realizados cursos e oficinas gratuitos à população, com atividades relacionadas ao artesanato, música, dança e culinária. Também destaca-se o Estúdio Nosso Som, projeto criado em 1999 onde pequenos músicos da cidade gravam seus CDs para demonstração, sendo que lá eles recebem a estrutura necessária.
O Festivale é organizado em setembro, sendo o principal festival de teatro da região, onde são realizados espetáculos de rua e palco, teatros com bonecos e peças infanto-juvenis. Ainda há outros com destaque regional e por vezes estadual, tais como o Festival da Mantiqueira, com foco à área da leitura, o Festival de Bandas e Fanfarras, o projeto Teatro nos Parques e a Festa do Mineiro, onde há exposição de artesanato e comidas típicas de Minas Gerais.
No município também há outras instituições com foco ao desenvolvimento cultural joseense, que são patrocinadas pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo. A Cia. Jovem de Dança cria núcleos de dança, seja amador ou profissional, compostos por jovens já iniciados na formação em dança, sendo que foi criada em 2005. O Coro Jovem também foi criado em 2005 e reúne jovens da cidade, porém é voltado para a área do canto. A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos (OSJC) foi criada em 2002, sendo uma orquestra com cunho erudito. Tanto o Coro Jovem quanto a orquestra foram extintos no fim de 2016 e início de 2017.
Atrativos naturais e arquitetônicos - Além dos atrativos cênicos, São José dos Campos ainda possui uma gama de monumentos históricos, atrativos naturais e lugares para visita. O Parque da Cidade teve seus jardins planejados por Burle Marx, e abriga ainda a antiga residência de Olivo Gomes, com projeto arquitetônico de Rino Levi. Foi transformado em Parque Municipal em 1996, sendo que nesta área estava a antiga Fazenda da Tecelagem Parayba. A Reserva Ecológica Augusto Ruschi tem área total de dois milhões e meio de metros quadrados e possui vegetação característica de mata atlântica e mata de altitude, sendo estas características seus principais atrativos. Seu território foi sendo adquirido aos poucos, entre os anos de 1902 e 1932. Em 1979 foi transformado em reserva florestal e no ano de 1982 em área de preservação ambiental. O Parque Santos Dumont está na região do centro da cidade, sendo que foi inaugurado em 23 de outubro de 1971 e conta ainda com espaços para prática de esportes. O distrito de São Francisco Xavier, localizado aos pés da Serra da Mantiqueira, é bastante frequentado por turistas que vão em busca de suas cachoeiras, trilhas e montanhas para escalada. O Parque Vicentina Aranha situa-se em meio ao perímetro urbano, sendo que foi inaugurado em 27 de julho de 2007 e abriga em seu interior um extenso bosque com espécies vegetais nativas da mata atlântica.
A Fundação Cultural Cassiano Ricardo é a responsável por reger os espaços públicos culturais de São José dos Campos, dentre eles os museus. O Museu de Arte Sacra foi inaugurado no dia 17 de dezembro de 2007 e possui um acervo religioso com mais de 50 peças, dentre imagens, objetos litúrgicos, oratórios, livros religiosos, bandeiras de procissão. O Museu do Folclore reúne acervos e exposições do folclore da região do Vale do Paraíba.
Outro museu da cidade é o Memorial Aeroespacial Brasileiro, que foi criado por parceria entre a Associação Brasileira de Cultura Aeroespacial e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O local conta com aviões e foguetes em exposição na área externa. Próximo a um lago, um monumento foi erguido em homenagem aos pesquisadores mortos no acidente ocorrido no Centro de Lançamento de Alcântara, na maioria, funcionários do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA). Há, ainda, um galpão que expõe a história da instalação do ITA. O lugar ainda é usado para que empresas, tanto pequenas e médias quanto grandes, e instituições produtoras de tecnologia possam divulgar seus trabalhos, oferecendo também espaço para reuniões, convenções e eventos de ordem tecnológica.
Referência para o texto: Wikipédia