sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Arcoverde - Pernambuco

Arcoverde é um município brasileiro do estado de Pernambuco, Região Nordeste do Brasil.
Arcoverde é um importante pólo comercial, de serviços e de entidades governamentais do interior do estado. Possui um IDH incomum se comparado à média dos outros municípios sertanejos. A cidade respira ares de grandes centros urbanos, efeito causado por cerca de 5 mil pessoas, que visitam a cidade diariamente, em busca do movimentado comércio local, de atendimento médico nas mais variáveis áreas de saúde e na educação, já que Arcoverde possui escolas públicas e privadas bem conceituadas, dois grandes centros de ensino superior (AESA-CESA e UPE), três centros de ensino superior privado à distância, vários centros de ensino técnico privado e uma escola técnica pública estadual(ETE). No lazer, a cidade conta com um diversificado calendário de festividades e com o Cinema Rio Branco, o mais antigo em funcionamento no Brasil.
História - No alvorecer dos 1800, em plena caatinga entre a serra de Aldeia Velha e Caiçara, outrora habitada pelos índios de Ararobá, entre os quais, os Xucurus, começou a surgir um arruado, que daria origem a Olho d’Água. As fazendas de gado se desenvolviam.
Quando o português, Leonardo Pacheco Couto chegou para comandar sua fazenda Santa Rita, em 1812, mandou construir uma igrejinha em homenagem a Nossa Senhora do Livramento. Ali, em 1843, foram realizados os primeiros registros dos batizados.
Somente na metade daquele século é que teve o início o caminho das boiadas, com a construção de estrada àquela povoação desde a vila de Pesqueira. Em 1867, a capela sofreu a primeira reconstrução. Neste ano, os registros da igreja mostram a povoação com o seu segundo nome, Olho d’ Água dos Bredos. Em 1º de julho de 1909 o povoado foi elevado à condição de vila e em 1912 teve o seu nome alterado para Barão do Rio Branco, que ficou sendo chamado, pelo costume popular, de Rio Branco, logo após a chegada da linha férrea, o primeiro fator de desenvolvimento.
Em 11 de setembro de 1928, Rio Branco é transformada em cidade, sendo incorporada pela fazenda Tatu, de Buíque e depois Ipojuca, de Pesqueira.
Em 1943, o município tem seu topônimo mudado para Arcoverde, em homenagem a D. Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalcanti, 1º Cardeal do Brasil e da América Latina.A primeira menção oficial ao povoado Olho d’Água nos livros de atas das sessões da Câmara de Cimbres (atual Pesqueira) data de 1812, fazendo referência à nomeação de José dos Reis Lima para servir no cargo de juiz do Limite desse povoado e de seus subúrbios. Há uma hipótese de que foi também nesse ano (ou dois ou três anos depois) que o capitão Leonardo Pacheco Couto chegou à Fazenda Santa Rita, em Olho d’Água, onde já havia uma povoação com cerca de meia dúzia de casas, em uma das margens do Riacho do Mel. Ele mandou construir em terras de sua fazenda, perto da povoação e a cerca de sete quilômetros da casa da propriedade, a igrejinha de Nossa Senhora do Livramento de Olho d’Água, da freguesia de Cimbres, doando como patrimônio um terreno de 100 braças de frente por uma légua de fundo. A construção da igreja deu outra vida ao povoado de Olho d’Água, do qual se originou Arcoverde.
Uma Resolução do Conselho Municipal de Cimbres, comunicada ao governador em ofício de 19 de março de 1912, mudou a denominação de Olho d’Água dos Bredos para Rio Branco, em homenagem ao Dr. José Maria da Silva Paranhos Jr., o barão do Rio Branco, histórico chefe da diplomacia brasileira, falecido no dia 10 de fevereiro desse mesmo ano. O distrito foi criado em 12 de novembro de 1912, pela Lei Municipal nº 18, como 7º distrito do município de Cimbres. Nessa época já possuía uma agência postal, criada em 1910, e já era ligado à capital do estado pela via férrea que fora inaugurada em 13 de maio de 1912 pelo então governador, general Emídio Dantas Barreto. No frontão de cada lado da pequenina estação a Great Western mandou inscrever a denominação “Barão do Rio Branco”.
A Lei Estadual nº 1.931, de 11 de setembro de 1928, criou o município de Rio Branco formado pelo território do distrito de mesmo nome, desmembrado de Pesqueira, acrescido de parte da Fazenda Tatu, desmembrada de Buíque. Essa mesma lei concedeu ao distrito de Rio Branco foros de cidade e sede do município. Foi instalado em 1 de janeiro de 1929 e o seu primeiro prefeito, eleito no dia 30 de setembro de 1928, foi o Cel. Antônio Japyassu. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído apenas do distrito sede. A comarca de Rio Branco foi criada em 13 de junho de 1934 através do Decreto nº 305, sendo instalada no dia 18 do mesmo mês, pelo juiz Agrício da Silva Brasil; é classificada como comarca de 2ª entrância. Pelo Decreto-lei Estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943, o município, termo e comarca de Rio Branco tiveram o topônimo alterado para Arcoverde, em homenagem ao Cardeal Arcoverde, natural do município, falecido no Rio de Janeiro, no dia 18 de abril de 1930. Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1960 o município é constituído apenas do distrito-sede, assim permanecendo em divisão territorial de 2005.
Economia - A infraestrutura urbana de Arcoverde o coloca numa posição privilegiada, sendo um centro irradiador do comércio, do lazer, cultura e dos serviços nesta microrregião. A sede de Arcoverde é considerada um polo comercial e de serviços, tendo suas portas abertas através do terminal rodoviário e da BR-232, garantindo ao município a marca de mais importante centro expedidor e distribuidor de mercadorias para o sertão pernambucano, como também supridor de produtos básicos que são demandados por cerca de 26 municípios próximos.
A área comercial de Arcoverde tem hoje grande variedade de produtos, tanto nos setores de vestuário, móveis, eletroeletrônicos e construção, como nos setores de serviços, com clínicas médicas, escritórios de advocacias, oficinas, entre outras especialidades. A cidade é também um importante polo médico do interior do Estado, com hospitais públicos e privados, clínicas particulares e dezenas de consultórios médicos em todas as especialidades. Esta área médica e de serviços é hoje uma das principais atividades econômicas de Arcoverde. A cidade recebe diariamente cerca de 4,5 mil pessoas, vindas em 350 vans de passageiros, de várias cidades da região, em busca de tratamento médico, compras no movimentado comércio local e estudos ,desde o nível infantil ao superior de ensino.
Na área de lazer, Arcoverde oferece durante todo o ano uma vasta programação de eventos e shows artísticos, destacando o São João, a Fenospe, a Exposição de Animais e a Festa do Comércio. Arcoverde ainda conta com o cinema mais antigo em funcionamento da América Latina, o Cinema Rio Branco. Tem uma grande casa de espetáculos, o Coliseu, além de teatros, bares, danceterias e restaurantes que fazem das noites arcoverdenses uma das mais movimentadas do interior do Estado. Para receber os turistas, que sempre vêm em busca de lazer ou para participar de encontros e congressos, Arcoverde oferece uma diversificada rede hoteleira.
Arcoverde está incluída na Região de Desenvolvimento do Moxotó, cuja economia é baseada na agropecuária. Nas atividades pastoris, a bovinocultura e a caprinocultura recebem destaque. A área rural apresenta uma atividade agrícola mais diversificada onde, além da cana-de-açúcar, predomina a produção de frutas. As lavouras de subsistência e do algodão também têm grande importância na economia da região. O rio Pajeú e rio Moxotó formam as bacias hidrográficas da região.
Cultura - Outro atrativo de Arcoverde é a sua produção cultural e artística. Terra do samba de coco, que tem nos grupos Irmãs Lopes e Raízes de Arcoverde seus maiores expoentes, a Capital do Sertão, também deu origem ao grupo Cordel do Fogo Encantado e à Orquestra Super Oara. Junto a tudo isso, a cidade tem uma vasta gama de artesãos, artistas plásticos e dançarinos que ainda buscam uma melhor estrutura para apresentar seu trabalho. Recentemente foi aberta a Casa do Artesão, onde os artistas plásticos de Arcoverde expõem e vendem as suas obras.
Educação - Arcoverde é um grande polo educacional em sua região, possuindo dezenas de escolas públicas e particulares. Em nível superior, a cidade conta com um Campus da Universidade de Pernambuco (UPE) e com a Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde - AESA, que engloba o Centro de Ensino Superior de Arcoverde (CESA) e a Escola Superior de Saúde de Arcoverde (ESSA), antiga FENFA (Faculdade de Enfermagem de Arcoverde).
A AESA atrai estudantes de dezenas de municípios e de outros estados, com cursos de Matemática, Geografia, História, Letras, Pedagogia, Biologia, Educação Física, Psicologia e Enfermagem. Em 2011, a UPE abriu suas portas em Arcoverde com os cursos de Direito (1º da Universidade) e de Odontologia.
Nas modalidades EAD e semi-presenciais a cidade conta com as Universidade Norte do Paraná(UNOPAR),Universidade Paulista(UNIP) e FAEL.
No ensino técnico o município conta com várias instituições privadas e está em fase de acabamento a Escola Técnica Estadual (ETE).
Turismo - Os principais pontos turísticos de Arcoverde são: O Cinema Rio Branco (o mais antigo em funcionamento da América Latina) ; Morro da Santa Cruz - oferece uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade; Fazenda Araras - guarda pinturas rupestres indígenas em pedras; Casa do Cardeal Arcoverde - localizada no Sítio Fundão, guarda a memória do primeiro Cardeal da América Latina; Alto do Cruzeiro - polo de concentração cultural do grupo de Samba de Coco Raízes de Arcoverde e vista panorâmica da cidade.
Durante todo o ano, Arcoverde oferece uma programação para todos os gostos. Os festejos começam em janeiro, quando acontece o Reveillon Popular (shows com trios elétricos e blocos pelas principais ruas da cidade). Em fevereiro e março há o Carnaval dos Bois (desfile de blocos, troças, na Praça da Bandeira, folia nos bairros e o Baile Municipal), a Festa de São José (manifestações religiosas e shows na comunidade rural de Pedra Vermelha) e a Arcofest (campanha de liquidação do comércio local, com feirão de automóveis e shows na Praça Winston Siqueira). Durante a Semana Santa, no mês de abril, são realizados shows religiosos, missas, procissões no Alto do Cruzeiro e no Morro da Santa Cruz.
Em maio, três grandes festas enriquecem o calendário da cidade. São realizados shows artísticos e programação cultural na praça da Bandeira e Praça Winston Siqueira em comemoração ao dia do Trabalhador, a Fenospe (feira de negócios, shows artísticos e exposição no Estádio Municipal Áureo Bradley) e o Festival do Calangotango (shows artísticos, artesanato, arte e cultura popular na Praça Winston Siqueira). Em junho, é hora dos festejos juninos com o Arraial Popular, Quadrilhas de Pernas de Pau, manifestações religiosas, atrações nacionais e regionais e o maior São João do sertão de Pernambuco na Praça da Bandeira.
Passado o São João, é realizada, em julho, a Festa do Agricultor com manifestações religiosas e culturais na comunidade rural de Caraíbas. Em agosto, celebra-se o Samba de Coco com shows de grupos culturais de Arcoverde no Alto do Cruzeiro. Setembro é outro mês cheio de atrações. A primeira festa é a de emancipação do município (festa cívica, cultural e religiosa, shows, missa e desfile cívicos pela Av. Antonio Japiassú e Praça da Bandeira). Tem, também, a Festa da Padroeira, onde acontecem manifestações religiosas, missas, procissões e encontros na Praça do Livramento e a Exposição de Animais (Expoarc), onde são realizados shows artísticos com atrações regionais e nacionais, exposição de animais, leilão, concurso leiteiro e negócios.
Outubro é o mês do Salão da Beleza, Moda e Cultura, com exposição de confecções, perfumarias e produtos de beleza. Em novembro é a vez da Semana de Artes Cênicas (espetáculos, oficinas e shows artísticos) e da Festa de São Cristóvão (quermesse, procissão e shows populares). Em dezembro acontece a Festa do Comércio, o sorteio de prêmios - Arcoverde dá Sorte (organizado pela associação comercial da cidade) e o carnaval fora de época - Réveillon Fest, com atrações regionais e nacionais (organizado pela iniciativa privada).
Referências para o texto: Wikipédia e Site da Prefeitura Municipal.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Aracati - Ceará

Aracati é um município do estado do Ceará, no Brasil, a 150 km da capital cearense Fortaleza, teve o núcleo urbano sede do município tombado em 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio nacional.
Durante anos a cidade recebeu empreendimentos de grande porte como: A fábrica E.B.B.A. (Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos), Maris (Pescado), Sapatoterapia, o Aeroporto Dragão do Mar, Energia eólica e o Shopping Pinheiro.
Aracati também é conhecida nacionalmente como o melhor carnaval do Ceará.
Muito conhecida pelas suas Praias como: Praia de Canoa Quebrada, Majorlândia e Quixaba dentre outras que fazem parte do município.
Etmologia - O topônimo Aracati vem da língua tupi. Significa "ar bom, tempo bom", pela junção de ara (ar, tempo) e katu (bom). Conhecida inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.
História - Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara, provavelmente entraram em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através do navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.
Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu, a 10 de agosto de 1603, às margens do Rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço. A sua permanência deu origem ao povoado de São José do Porto dos Barcos, sucessivamente, Cruz das Almas e Santa Cruz do Aracati.
Aracati tornou-se um ponto de apoio militar. Várias edificações foram construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras.
A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das oficinas ou charqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques de índios como os Payacu.
A possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740, já existiam oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati. O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos. Aracati manteve-se por longo tempo como a localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.
Já em fins do século XVIII, Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará.Em 10 de fevereiro de 1748, foi elevada à categoria de vila (ato oficial). No mesmo ano, foi erguido um pelourinho e empossada a câmara.
Em 10 de fevereiro de 1748, foi elevada à categoria de vila (ato oficial). No mesmo ano, foi erguido um pelourinho e empossada a câmara.
Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na Rua do Comércio, antiga Rua das Flores. Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas. Em 1829, foi apresentada, na Assembleia Geral do Ceará, uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas a proposta foi rejeitada. Em 25 de outubro de 1842, a vila foi elevada a condição de cidade pela Lei Provincial 244.
Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do Rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.
Economia - A economia conta com sua base na agricultura, no cultivo do caju, coco-da-baía, cana-de-açúcar, mandioca, milho, feijão e carcinicultura (criação de camarões em cativeiro).
Agropecuária - bovino, suíno e avícola. Seus solos possuem grande fertilidade natural.
O sal e a extração mineral de argila são outras importantes fontes de renda do município.
A cidade conta com indústrias dos mais diversificados ramos: nos setores de perfumaria, produtos de limpeza, produtos minerais não metálicos, de madeira, produtos alimentícios, vestuário, calçados, tecidos, couros e peles, bebidas e extração mineral entre outros.
Uma das principais fontes de economia do município é o turismo. Aracati é conhecida nacional e internacionalmente pela praia de Canoa Quebrada, o segundo destino mais procurado no estado do Ceará. Majorlândia e Quixaba também recebem destaque como praias secundárias.
O Mercado Público de Aracati é o centro de negócios do município que vem abastecendo (no atacado e varejo) durante anos a população da cidade, distrito e arredores. Lá são ofertados produtos de todos os tipos, desde vestimenta, artesanato, comidas, remédios, eletrônicos, tecidos, cereais e outros mais. Apresenta também um grande potencial turístico sendo de grande destaque sua arquitetura secular, cultura e costumes dos comerciantes.
A pecuária foi a primeira atividade econômica, que inclusive serviu como meio para o início da ocupação territorial, com a expulsão dos índios que os colonizadores passaram a desenvolver a pecuária ás margens do rio Jaguaribe, a produção era escoada pelo interior do estado. Atualmente, é a segunda atividade econômica mais rentável no município, perde apenas para o turismo. A empresa COMPESCAL (atual MARIS) foi responsável por 14% da produção de pescados no Brasil no ano de 2000.
Dentro das atividades econômicas podem-se destacar em meio industrial, o beneficiamento de frutas tropicais, cerâmica e cera de carnaúba. Nas atividades agrícolas: o melão, o milho, a melancia, o feijão, o coco, e a castanha de caju.
Potencial petrolífero, hídrico e eólico - A cidade de Aracati apresenta peculiaridades que a destaca das demais cidades. A cidade possui a 4ª maior bacia de petróleo em terras do Brasil, a "Fazenda Belém". Também é o município que recebe mais royalties do petróleo no Ceará, superando a capital Fortaleza. O maior parque eólico do Ceará encontra-se instalado em Aracati, o parque eólico "Bons Ventos".
Instituições culturais - Biblioteca Municipal; Museu Municipal; Centro de Artesanato e Teatro Francisca Clotilde.
Igrejas - Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos; Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos; Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres; Igreja de Nosso Senhor do Bonfim; Capela de Nossa Senhora dos Navegantes (Nicho); Capelo de Nossa Senhora das Graças (Instituto São José); Paróquia Santo Antônio (Litoral); Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem (Sertão).
Principais eventos - Festa da padroeira: Nossa Senhora do Rosário (8 de outubro); Canoarte (julho); Carnaval de Aracati; Festa do Senhor do Bonfim (1 de janeiro);Festa de São Sebastião (20 de janeiro); Festa do Município (25 de outubro); Regata de Jangadas de Majorlândia (outubro); Festival Folclórico-cultural do Baixo-Jaguaribe (janeiro); FESTMAR - Festival Internacional de Rua do Aracati - Instituto IACB; A Paixão de Cristo do Aracati - Largo da Igreja Matriz - Grupo Teatral Frente Jovem/Instituto IACB.
Carnaval de Aracati - Até o ano de 1940 0 carnaval de Aracati sempre mantinha a tradição de começar os festejos mominos 15 dias antes da data oficial. No sábado antes do carnaval iniciava com a chegada do Zé Pereira que era um bloco que animava o povão para a abertura do carnaval. Os homens vestidos de trajes que eram: uma túnica branca, onde pareciam com almas, um capuz na cabeça que não dava para conhecer a pessoa que o estava usando e na mão eles conduziam uma tocha de fogo. A animação era por conta da charanga cantando e tocando marchinhas e frevos.Os ensaios dos blocos eram até sexta e no sábado à noite os blocos já desfilavam pela principal rua da cidade Rua Cel. Alexanzito( Rua Grande).Desfilavam pelas ruas principais os blocos: Marújo da Orgia, Cana-Verde, Contradanças de Velhos, As Baianinhas (organizada pela saudosa Maria Baía), As Lanceiras, Odalisca, Bambas da Orgia, Cangaceiro Lampião e Maria Bonita, Malandro do Morro( homenageava a pequena notável Carmem Miranda), Caveira, Os Índios (fundado por Mané Caboclo, depois passou a ser organizado por Chiquinho dos Santos) e As Ciganas. Pela manhã desfilavam os tradicionais Papangus e à noite abriam os clubes; 7 de Setembro, Democrático e o Aracati-Club.
Os foliões jogavam lança perfume nas moças, serpentina e o confete pela manhã, à tarde saiam várias pessoas vestidas de Papangu, logo em seguida vinha Chico de Janes, Geraldo Cirino e uma mulher que se chamava Dora. Também havia um boi que só saia pela parte da manhã, Barra de Aço e Zé Pandeiro eram o boi e a catita e logo em seguida o Cabe Mais Um.
Não podem ser esquecidas as pessoas que fizeram parte da história do carnaval de Aracati como: Chico de Janes, Dora, Geraldo Cirino, Barra de Aço, Mestre Hermes, Antônio Nogueira Ponciano, dentre outros...
O último bloco de rua a ser criado em Aracati, foi Os Piratinhas da Santos Dumont (Organizado por Lourdinha de Mestre Hermes, composto em sua maior parte por crianças).
Os anos se passaram e o carnaval mudou um pouco, começaram a trazer Trios Elétricos. Antes de começar o falado mela-mela na rua principal, Cel. Alexanzito (Rua Grande) o primeiro bloco a desfilar era o Cabe Mais Um, em seguida vinha o Malandro do Morro, Caveira, Os Índios, As Baianinhas e Os Piratinhas da Santos Dumont. A abertura do carnaval era no domingo com a presença do rei Momo e a Rainha, o primeiro Rei Momo foi Zé Benício, um mês antes do carnaval, eles faziam a festa no clube para escolher o rei e a rainha do carnaval, depois de escolhidos os dois desfilavam no trio elétrico fazendo a abertura do carnaval. Era entregue a chave da cidade e desfilavam três ou mais dias de carnaval. Após a morte de Zé Benício seu sucessor foi Juarez que reinou durante 6 anos, sucedido por Coelho, Mauro Jorge, Netinho, Evandro e Ricardo.
Originalmente eram quatro dias de folia, mas devido a chegada de vários foliões na sexta-feira Aracati ficou com cinco dias de folia. Na quinta-feira saia a Banda Chico de Janes animando a cidade, hoje é o desfile dos blocos alternativos do carnaval de Aracati; Bob Esponja, Esquina Dos Artistas, A Praça é Nossa, Ação Reggae, Bloco Boa dentre outros...
Hoje existe o mela-mela com trios elétricos indo e voltando na Avenida Coronel Pompeu. Pela manhã os foliões curtem o carnaval na praia de Majorlânida, onde é armado um palco para as bandas tocarem, não existe mais o carnaval da Praça da Comunicação.
Referências para o texto: Wikipédia.

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domingo, 23 de setembro de 2018

Barra do Garças - Mato Grosso


Barra do Garças é um município brasileiro, localizado na Região Centro-Oeste, no estado de Mato Grosso.
História - A criação do município de Barra do Garças veio a ser uma encampação do município de Araguaiana, ou seja, uma mudança de sede de Araguaiana para Barra do Garças, passando Araguaiana à distrito de Barra do Garças.
Criado em 13 de junho de 1924, dia do padroeiro Santo Antônio, por Antônio Cristino Côrtes, Francisco Luiz Esteves e Francisco Dourado e emancipado em 15 de setembro de 1948, é um polo regional em Mato Grosso, sendo a principal cidade da região conhecida como Vale do Araguaia, nas proximidades da divisa com o estado de Goiás. Sua economia baseia-se na agropecuária, turismo e agricultura, com destaque para a produção de soja, arroz e milho.
As primeira notícias acerca da região se deram por conta das lendárias Minas dos Martírios, no século XVII. Neste período o imenso quadrilátero barra-garcense era habitado de cima abaixo por povos indígenas das nações boróro e xavante. A região teve efetivo início povoador com a navegação do Rio Araguaia, ao tempo da guerra do Paraguai, quando o presidente da Província, Couto de Magalhães, viu a necessidade de ligação entre as bacias hidrográficas do Prata e Tocantins, unindo o sul ao norte, pelo centro. Iniciou-se então a navegação do rio Araguaia. Couto de Magalhães mandou transportar em carros-de-boi três navios, desmontados para viagem – do Rio Cuiabá até o Porto de Itacaiú, onde seriam montados.
A pedra da Barra Cuiabana tinha uma lenda. Dizem que Simão da Silva Arraya enterrou um recipiente (talvez uma garrafa) contendo diamante nas proximidades da grande pedra. Arraya marcou a pedra com os dizeres “S. S. Arraya – 1871”. Para José Pedro, a inscrição foi esculpida por uma caravana desmobilizada em retorno da Guerra, liderada por Simão Arraya, somente para marcar a passagem pelo lugar. Na versão de Raul José de Mello, antigo coletor de rendas de registro do Araguaia a história é outra: “...em 1871, o pai de Marcos Afonso (um dos herdeiros) e mais Simão da Silva Arraya e dois ex-combatentes de guerra encontraram enorme quantidade de diamantes.
A região integrada de desenvolvimento econômico consiste na conurbação das cidades mato-grossense e goianas.
Turismo - A cidade possui o maior potencial turístico do Vale do Araguaia e do estado de Mato Grosso. Além do Rio Araguaia, conhecido polo de atração turística em sua temporada de praia, é na cidade que, pela Serra Azul, se inicia o complexo de Serras do Roncador, local envolvido de misticismo e que, segundo alguns, possui um portal interdimensional diretamente conectado a Machu Picchu descoberto pelo famoso Coronel Percy Fawcett, desaparecido em uma missão de localização da 'cidade perdida' em 1925. Foi ainda ponto de partida da famosa expedição Xingu dos Irmãos Villas-Bôas Além de atrair o turismo místico a Serra do Roncador possui excelentes pontos de trilhas naturais e belíssimas cachoeiras dentro da cidade o que propicia facílimo deslocamento para os turistas portando-se excelente opção para o turismo ecológico. Ponto de encontro dos Rios Araguaia e Garças, Barra do Garças possui várias praias fluviais que também atraem turistas.
O parque das águas quentes conta com piscinas hidrotermais, toboágua, rio da preguiça, bar molhado, com temperaturas que variam de 31 a 43 graus.Além dos banhos, o parque oferece uma estrutura com bares, restaurantes, duchas, vestiários e instrutores de hidroginástica e ginástica de alongamento. Também com a intenção de fomentar o turismo, na década de 1990 se construiu um "Aeroporto para discos voadores" na cidade.
Um obelisco, na entrada leste da cidade, oferece aos cidadãos barra-garcenses e ao turista que visita Barra do Garças, uma orientação geográfica indicando sua entrada na Amazônia Legal.
O município conta também com várias cachoeiras. As principais ficam situadas na Serra Azul que também possui o Cristo Redentor visível na maior parte da cidade.
Referências para o texto: Wikipédia e Site da Prefeitura Municipal.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Tremembé - São Paulo


Tremembé é um município brasileiro do estado de São Paulo, Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
Tremembé é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Palavra de origem tupi - Tirime'mbé "Tere-membé", que pode ser 'Escoar Molemente' tanto significar água afamada, água boa para a saúde. A cidade foi batizada com esse nome, por causa tanto da quantidade de água ou cursos dela em sua geografia. O que podemos dizer é que há muitos possíveis significados pesquisados, como no sul, tremembé significar terreno alagado ou bacia encharcada. Em todos os seus possíveis significados, sempre se relaciona a excesso de água ou algo parecido.
História - Supõe-se que os primeiros vestígios de povoação de Tremembé tenham sido simultâneos aos de Taubaté, por volta de 1600. Mas sabe-se que, em 1669, o capitão-mor Manuel da Costa Cabral, descendente dos nobres Cabral de Portugal, conseguiu permissão para erigir uma igreja no local onde já havia uma capela, em terras de sua propriedade. Assim surgiu o templo do Senhor Bom Jesus de Tremembé, que se tornou o Santo Padroeiro da povoação. Em 1672 foi celebrada a primeira Missa.
O Santo Milagroso logo teve sua fama espalhada. Com isso, peregrinos começaram a surgir, e muitos romeiros acabaram se estabelecendo ao redor da Igreja; também as condições climáticas e geográficas os favoreciam. A Lei Provincial n° 1, de 20 de fevereiro de 1866, elevou o povoado a freguesia. Em 19 de agosto de 1890, tornou-se distrito policial, e pelo decreto estadual n° 132, de 3 de março de 1891, pelo então juiz de Paz, José Monteiro de Queirós, foi elevado a distrito de Paz. Foi elevado a município pela Lei n° 458, em 26 de novembro de 1896, promulgada pelo presidente do estado, Manuel Ferraz de Campos Sales, desmembrando-se de Taubaté, graças aos esforços persistentes do coronel Alexandre Monteiro Patto.
A Lei Estadual n° 1038, de 19 de dezembro de 1905, elevou Tremembé à categoria de cidade. De acordo com a divisão administrativa dos anos de 1911 a 1933, e as territoriais, de 31 de dezembro de 1937, a lei estadual n° 9073, de 31 de março de 1938, decreta lei n° 14.334, de novembro de 1944, fixaram os quadros da divisão territorial, administrativa e judiciária do estado de São Paulo, o município de Tremembé consta de um só distrito, e de igual nome, e pertence ao termo judiciário da Comarca de Taubaté.
A Lei Estadual n° 8506 de 27 de dezembro de 1993, transforma em Estância Turística o município de Tremembé. A Lei Complementar n° 877, de 29 de agosto de 2000 eleva a categoria de Comarca judiciária de Primeira Entrância.
Referência para o texto: Wikipédia.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Itaqui - Rio Grande do Sul


Itaqui é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, localizado às margens do Rio Uruguai. O município faz divisa com as cidades de Alegrete, Maçambara, Manoel Viana, São Borja e Uruguaiana, no Brasil, e La Cruz e Alvear, na Argentina. A cidade conta com um dos mais antigos teatros da América Latina, o Teatro Prezewodowski, construído no ano de 1883.
História - No princípio os guaranis ocupavam as bacias do rio Ibicuí. Seu primeiro contato com os europeus se deu por meio de uma missão de jesuítas espanhóis, em 1700. Intensificando-se no século seguinte, o povoamento foi sendo desenvolvido em conjunto com a atividade pecuária, até uma economia da região.
No local onde hoje está o município de Itaqui, foi feito o primeiro povoamento pelos jesuítas da redução ou missões de La Cruz (hoje localidade argentina), por volta do ano de 1657. Somente no início do século XIX foi incorporado às terras portuguesas e em 1802 foram concedidas as primeiras sesmarias.
José Gervasio Artigas, general e protetor da Liga dos Povos Livres (1764 - 1850), pretendeu retomar o território missioneiro, iniciando pelo território de Itaqui. Encontrou lá uns três ranchos e treze homens que liquidou com seus 1.600 índios. Dentro desta ofensiva das forças de Artigas, salientam-se os combates de S. João Velho e de Rincão da Cruz - como a região ficou conhecida devido à missão[6]. Esta tentativa de permanecer durou por pouco tempo, porque veio um destacamento militar, com a finalidade de expulsá-lo, acampado no arroio Cambaí.
Uma enchente obrigou-os a procurar outro local, sendo escolhido onde hoje está a cidade de Itaqui. Isto foi em 1821, e logo vieram várias famílias para aquela localidade. Durante a Revolução Farroupilha o destacamento militar estava localizado em Itaqui, tanto que o líder Giuseppe Garibaldi, ao dirigir-se da cidade de Uruguaiana para a cidade de São Borja, cruzou o rio Uruguai, na cidade de Uruguaiana, indo pela Argentina até a cidade de Santo Tomé, onde lá atravessou novamente o rio Uruguai, para a cidade de São Borja, devido a existência de tal destacamento militar em Itaqui.
Assim, Itaqui nunca foi cenário de lutas farroupilhas, podendo ter ocorrido lutas armadas em seu território na divisa com os municípios de Uruguaiana e São Borja, ou até mesmo dentro desses municípios, pelo destacamento que encontrava-se em Itaqui.
De acordo com a lei 419 de 6 de dezembro de 1858, Itaqui foi desmembrado do município de São Borja. Nessa época a população da vila era de aproximadamente quatro mil habitantes.
Itaqui, novamente foi campo de lutas na Guerra do Paraguai, quando seus homens tiveram a oportunidade de fazer frente aos soldados de Francisco Solano López, presidente do Paraguai.
Em maio de 1879 foi elevado à categoria de cidade. Inicialmente, o nome foi São Patrício de Itaqui, em homenagem ao padroeiro, depois foi simplificado para Itaqui.
Origem do nome Itaqui - O topônimo tem sua origem etimológica na língua guarani e compõem-se de dois termos: ita, pedra, e ku'i, areia, mole.
Provavelmente a origem do nome deve-se às características físicas da pedra vermelha existente na cidade e nas margens do rio Uruguai, que são cheias de pedras boas para afiar facas e instrumentos usados pelos índios guaranis, originando assim o nome Itaqui, que significa pedra mole, "pedra d'água", própria para afiar.
Ainda no século XIX foram desmembrados dois outros municípios destas terras: São Francisco de Assis e Santiago, bem como posteriormente Maçambará.
Primeira Redução Jesuítica Guarani do Estado do Rio Grande do Sul - Itaqui foi a primeira redução jesuítica guarani do Rio Grande do Sul, datada do ano de 1657, quando na época os padres da cidade argentina de La Cruz transpuseram o rio Uruguai e fundaram tal redução, eis que grande eram o número de índios guaranis do lado brasileiro, tendo sido construídas várias capelas e casas pelos padres jesuítas e índios.
Destaca-se em seu território o túnel missioneiro que tem seu final as margens do rio Uruguai, sendo que do outro lado do rio, nas margens da cidade argentina de La Cruz, tem início outro túnel missioneiro, o qual leva diretamente a cidade de La Cruz.
Existiam vários cemitérios guaranis na cidade de Itaqui, onde foram construídos edificações em cima de tais locais, como nos Blocos Alvorada, Colégio Municipal Otávio Silveira, Escola Estadual Dr. Roque Degrazia, entre outros. Entre os cemitérios guaranis localizados no interior, podemos citar o Curuçú, Santo Cristo e o grande cemitério localizado na Fazenda Pessegueiro, este não mais existente.
Várias pequenas capelas missioneiras existiam na cidade de Itaqui, bem como estátuas de vários santos e cadeiras dos padres, entre outros objetos, todos elaborados pelos índios guaranis, os quais faziam parte da antiga Igreja de São Patrício, antes da mesma ter sido destruída e no local foi construída a atual Igreja de São Patrício.
No território itaquiense destaca-se várias vilas guaranis, as quais hoje são designadas como distritos, fazendo parte também, a cidade de Maçambará. Assim, podemos citar as antigas vilas indigenas de Maçambará, São Donato, São Canuto, Santo Cristo, Curuçú, Itaó, Bororé, entre outras.
Ainda existe na cidade a casa dos padres jesuítas localizada na esquina da rua Bento Gonçalves com a Avenida José de Alencar Castello Branco, estando a mesma reformada.
Existem vários sítios arqueológicos no interior, talvez exista a maior coleção arqueológica guarani e de outras culturas indígenas, mas infelizmente sem estudos sobre tais materiais, os quais encontram-se a campo.
O rio Ibicuí era o marco divisor da grande Nação Guarani, pois tais índios tinham seus territórios iniciando no território itaquiense, localizado acima do rio Ibicuí, abaixo de tal rio ficavam outras nações indígenas.
O General José Gervasio Artigas, descendente de índios guaranis, tentou retomar o território missioneiro, invadindo primeiramente, no Brasil, a Vila de Itaqui - Primeira Redução Jesuítica Guarani do Rio Grande do Sul.
Cultura e turismo - Situa-se as margens do rio Uruguai, na divisa entre Brasil e Argentina, sendo esse um dos atrativos para os turistas que a visitam. A caverna Iguariaçá apresenta uma paisagem pitoresca da região e provavelmente foi habitada pelos primeiros índios que lá estiveram.
Itaqui tem um dos mais antigos teatros da América do Sul, o Teatro Prezewodowski, construído no ano de 1883.
Também possui uma grande semana farroupilha, em que se trazem os melhores conjuntos do estado para animar os bailes da cidade.
Tem grandes festivais, como o Festival Itaquiense de Teatro Amador, O Festival de Canto Farrapo da Casilha do Porto e o Dança Comigo Itaqui (festival de dança), no qual participam grupos teatrais de vários lugares, inclusive da Argentina.
O carnaval da cidade vem evoluindo bastante também, trazendo grandes atrações e públicos de diversas cidades do estado.
Também é o local de nascimento do linguista e fonólogo Dinar Fernandes, acadêmico contribuidor de estudos do português brasileiro e dialeto gaúcho.
Referência para o texto: Wikipédia.

domingo, 16 de setembro de 2018

Itajubá - Minas Gerais


Itajubá é um município da microrregião de Itajubá, na Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas, no estado de Minas Gerais, no Brasil.
Topônimo - O nome Itagybá, que na língua indígena significa, “Rio das pedras que do alto cai”, cascata, foi dado em alusão à cachoeira junto às minas de Miguel Garcia Velho, sugerido por seus companheiros de expedição. Por lamentável confusão com a palavra itajuba (com a tônica no – jú), muita gente acredita que Itajubá significa pedra amarela.
História - O povoamento de origem europeia da região de Itajubá começou em fins do século XVII, quando bandeirantes descobriram ouro na região. O apetite dos bandeirantes por ouro, pedras preciosas e escravos índios levou à formação de diversos povoados no sul do atual estado de Minas Gerais. Entre os bandeirantes, estava Miguel Garcia Velho, fundador da primitiva Itajubá. Garcia Velho, durante a corrida às pedras preciosas, descobriu as Minas de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, hoje cidade e município de Delfim Moreira, núcleo inicial da atual cidade de Itajubá. O povoado chamou-se Soledade de Itajibá.
O garimpo nas minas de Itajibá foi efêmero. As catas e as gupiaras não compensavam o trabalho e não correspondiam à sede de riquezas de Miguel Garcia Velho e seus companheiros. Os bandeirantes se retiraram, e quem ficou no povoado tratou de se arranjar com a agricultura e a pecuária. Povo laborioso, mas de minguados recursos, o arraial estava em desfavorável localização, e a Soledade do Itajibá não prosperou. E a história da nova cidade de Itajubá começou na Soledade do Itajibá do sargento-mor Miguel Garcia Velho.
Com a morte do pároco Padre Joaquim José Ferreira, ocorrida em princípios de 1817, o arraial de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá (atual Delfim Moreira) só se daria mais de um ano depois com o novo vigário, padre Lourenço da Costa Moreira, através da nomeação real de Dom João VI.
Dois meses depois de sua chegada à Freguesia de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá (atual Delfim Moreira), o padre Lourenço da Costa Moreira, durante a missa conventual, usou a tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos que a má localização da aldeia não era favorável ao desenvolvimento e, do púlpito, convidou seus paroquianos a descerem a serra, rumo ao Rio Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e bom, no qual se pudesse construir a nova sede da Freguesia. Permaneceria ali a capela de Nossa Senhora da Soledade.
Na noite de 17 de março de 1819, reuniu o vigário, na Igreja Matriz, todos os fiéis que o seguiriam. Na manhã do dia seguinte, após a missa, a caravana rumou para as bandas do Rio Sapucaí. Eram os pioneiros da nova matriz, que marchavam com a missão de fundar a "nova Itajubá". No dia seguinte, rumando todos para o alto do Morro Ibitira, o vigário se deslumbrou com o que viu. Não era preciso prosseguir a viagem. O local onde estavam lhe parecera excelente para a fundação do novo povoado e a sede da freguesia. Ali, em meio à clareira aberta pelos desbravadores, foi construído um altar e o cruzeiro onde o padre Lourenço da Costa Moreira celebrou a primeira missa. Foi nesse altar erguido exatamente onde hoje se encontra a matriz da paróquia de Nossa Senhora da Soledade, que nasceu, em 19 de março de 1819, a atual cidade de Itajubá. Inicialmente, esta foi denominada Povoado de Boa Vista.
Em 1848, o povoado passou a vila, com o nome de Boa Vista de Itajubá. A partir daí, foi criado o município. Em 1911, o município já se chamava simplesmente Itajubá. Antes mesmo da abolição da escravatura em 1888, todos os fazendeiros da região libertaram, de comum acordo, os escravos da região.
Itajubá é conhecida no cenário nacional por sua contribuição ao desenvolvimento do país. Nela se instalou em 23 de novembro de 1913 a Escola de Engenharia que hoje se tornou a Universidade Federal de Itajubá.
Edifícios históricos - Há na cidade diversos prédios históricos, entre eles: A Casa Rosada, antiga residência do presidente da República, Wenceslau Brás; o quartel-sede do Quarto Batalhão de Engenharia e Combate, o edifício da Fundação Teodomiro Santiago, o prédio da antiga Estação Ferroviária, o prédio da Escola Estadual Coronel Carneiro Junior, o prédio da Agência Companhia Energética de Minas Gerais, o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Itajubá, o prédio do Club Itajubense, o prédio da Câmara Municipal, o prédio do Grande Hotel de Itajubá, o Palacete Isaltino Faria (ao lado do Banco do Brasil), parte da construção da antiga Companhia Industrial Sul Mineira (Fábrica Codorna), o prédio do atual Banco Santander (Antigo Banco de Itajubá, no calçadão da cidade), a casa de máquinas da Pequena Central Hidrelétrica Luiz Dias, dentre outros.
A Pequena Central Hidrelétrica Luiz Dias localiza-se em Itajubá e foi inaugurada em 1914. Foi a segunda usina desse porte a ser instalada no sul do estado de Minas Gerais. A central pertenceu à Companhia Industrial Sul Mineira, à Companhia Industrial Força e Luz, à Companhia Sul Mineira de Eletricidade e atualmente é propriedade da Companhia Energética de Minas Gerais.
Economia - O município de Itajubá é o um dos centros urbanos mais importantes da região, concentra e distribui bens e serviços para os municípios limítrofes.
Indústria - O município possui um dos maiores distritos industriais da região sul de Minas Gerais, com indústrias de grande e médio porte.
Agropecuária - O principal produto agrícola do município é a banana. Destacam-se, também, o cultivo do milho, a pecuária bovina e suína e, em menor escala, a cafeicultura.
Comércio - O comércio varejista do município é bem diversificado contando, atualmente, com mais de 400 estabelecimentos comerciais registrados na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Itajubá. A Cidade conta com grandes redes de lojas como Casas Bahia, Lojas Cem, Casas Pernambucanas, Ponto frio, Magazine Luiza,Vera Cruz Florarte, Casa Joka, Lojas Edmil, Le Postiche, entre muitas outras.
Educação e ciência - A cidade possui uma forte vocação na área de educacional, contanto com excelentes escolas de primeiro e segundo graus, e instituições universitárias de fama nacional. Conta atualmente com dezessete escolas particulares, treze estaduais, 33 escolas municipais, entre ensino infantil e fundamental, e quatro de ensino técnico. Está presente, também o CESEC (Centro de Estudos Supletivos de Educação Continuada "Padre Mário Penock"). Também estão presentes escolas mantidas pelo SESI, SENAI, SENAC e Fundação Bradesco. Possui uma das menores taxas de analfabetismo em todo país, e devido ao grande número de pesquisadores pós-graduados, encontra-se entre os expoentes da pesquisa científica brasileira e mundial. Um exemplo disto é o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), cuja sede encontra-se em Itajubá.
Em 2011 a Prefeitura implantou para o ensino infantil, o sistema apostilado, dando início ao projeto de melhorias no ensino público através da unificação do sistema, foi distribuído a todas as crianças do ensino infantil apostilas do sistema Positivo.
Itajubá é também reconhecida nacionalmente por ter um dos melhores sistemas de ensino universitário do país. Possui oito estabelecimentos de ensino superior: Universidade Federal de Itajubá, Faculdade de Medicina de Itajubá, Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, Centro Universitário de Itajubá, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas, Universidade Presidente Antônio Carlos, Universidade Norte do Paraná e Faculdade de Tecnologia Internacional.
O município conta desde 2005 com uma sede da AIESEC, uma plataforma internacional que trabalha com desenvolvimento de liderança e intercâmbio de estudantes.
Cultura - Itajubá é vocacionada para todos os segmentos da cultura e das artes, promovendo festivais e exposições nas artes plásticas, cênicas, musicais, literárias e artesanato. Entre os festivais se destaca o FICA (Festival Itajubense de Cultura e Arte), realizado desde 2011 e que reúne cerca de 100 atrações em música, teatro e dança.
Itajubá também é reconhecida pela velha tradição no culto ao folclore do Saci. O personagem, eternizado pelo escritor Monteiro Lobato, alimenta o imaginário da população local, principalmente os que moram na zona rural. O negrinho de uma perna só, com sua indefectível carapuça vermelha, estaria fazendo traquinagens em Itajubá. O Saci Pererê já tem seu dia instituído em Itajubá: o dia 2 de outubro é o Dia do Folclore do Saci.
Artes - O município é considerado a capital mineira do canto coral, fato estimulado pela prefeitura municipal que implantou em toda sua rede municipal de ensino o projeto "Um Canto em Cada Canto", que institui um coral em cada escola municipal. Possui duas feiras de artesanato onde três associações de artesãos expõem seus trabalhos na praças Wenceslau Braz e Getúlio Vargas aos finais de semana.
Arqueologia - É registrada no Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico, com sítios arqueológicos pré-históricos e históricos. É aberta ao público a visitação dos seguintes sítios: Fazenda da Figueira (Rio Manso, distrito de Lourenço Velho); Fazenda do Capitão Pimenta, avô do cientista Vital Brasil, localizada no Rio Manso; sítio arqueológico das Anhumas (Bairro Anhumas).
Teatros - Há na cidade alguns teatros e auditórios, são eles: o Teatro Municipal Christiane Riera, o Teatro Santa Cecília, o Cine Club Itajubá, o auditório Professor Dário Gargaglione (Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas); o cineclube Diretório Acadêmico Universidade Federal de Itajubá e o teatro do Serviço Social da Indústria.
Entre os espaços culturais da cidade, destacam-se o Espaço Técnico Cultural Luís Teixeira, o Espaço Cultural Padre Mário Penock, a Biblioteca Municipal Antônio Magalhães Lisboa, o Centro Técnico Cultural Prof. Pedro Mendes dos Santos, o Espaço Cultural João Batista Brito e o anfiteatro Albert Sabin da Faculdade de Medicina de Itajubá.
Entre as peças de teatro, destaca-se o "Curso de Porte e Postura", uma peça do Grupo Três à Solta, que já está em cartaz há mais de quinze anos.
Ecoturismo - Uma das principais vertentes do turismo itajubense é o ecoturismo. O município integra o circuito turístico dos Caminhos do Sul de Minas.
Entre as principais atrações turísticas, encontra-se a Reserva Biológica da Serra dos Toledos (não é aberta a visitação, mas possui belas atrações naturais no seu entorno), o Horto Florestal Anhumas; a Fazenda Figueira, a Pedra Aguda, o sítio arqueológico das Anhumas.
Visitação - Há na cidade muitos casarões históricos, entre eles: A Casa Rosada, antiga residência do ex-presidente da república, Wenceslau Brás; o Edifício da Santa Casa de Misericórdia, o Edifício do Grande Hotel (um dos mais antigos), o Edifício da Fundação Teodomiro Santiago; o Palacete de Isaltino Faria (Antigo Gabinete do Prefeito), o Prédio da Câmara Municipal (Antigo Fórum), a antiga Estação Ferroviária (Museu Wenceslau Braz). Também há a igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade, padroeira local e de arquitetura neorromântica; o Santuário de Nossa Senhora da Piedade que durante todo o ano recebe milhares de romeiros, Igreja Matriz de São José Operário e santuário de Nossa Senhora da Agonia, Igreja Matriz de São Benedito, Igreja de Nossa Senhora Aparecida (Vila Vicentina), a Capela de Nossa Senhora dos Remédios (Colégio das Irmãs) além de diversas outras igrejas e capelas urbanas e rurais.
Pode-se visitar, ainda, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que foi uma das pioneiras no processo de evangelização entre as igrejas protestantes no sul de Minas Gerais. Hoje, a Assembleia de Deus de Itajubá conta com mais de 70 congregações espalhadas por vários pontos da cidade e é uma instituição de credibilidade no município.
Um imprescindível local de visitação e peregrinação religiosa é a "Comunidade Sol de Deus", localizada no bairro Santa Rosa. A Comunidade, que foi erguida em na antiga Fazenda Santa Maria, possui uma Capela dedicada à São Miguel Arcanjo, construída com toques de estilo romano e clássico; possui ainda a "Casa de Retiros David" que é sede para inúmeros retiros de Comunidades e Movimentos Religiosos da Igreja Católica; uma Capelinha dedicada à Divina Misericórdia, onde o Santíssimo Sacramento fica exposto para adoração dos fieis durante quase todo o dia; dois pequenos Oratórios, dedicados à São Pio de Pietrelicina e Santa Faustina; e uma pequena Gruta natural na encosta da montanha, dedicada à Nossa Senhora Aparecida. Enfim, um local de natureza belíssima, cercado de montanhas, com um silêncio acolhedor, onde experimenta-se a presença de Deus e o convite à oração.
Referência para o texto: Wikipédia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Itabaiana - Sergipe


Itabaiana é um município brasileiro do estado de Sergipe. É a quarta maior cidade de Sergipe.
História - Com a descoberta do Brasil, a Coroa Portuguesa, visando à colonização do novo continente, em 1534 dividiu-o em capitanias hereditárias, tendo o território sergipano sido dado a Francisco Pereira Coutinho. Com a morte deste, seu filho, Manoel Pereira Coutinho, fracassando na exploração das terras, vendeu sua capitania à Coroa Portuguesa, em 1549, permanecendo as terras sergipanas, ocupadas pelo elemento indígena. Em 1590 a expedição de Cristóvão de Barros liquida os indígenas e se inicia o processo de colonização de Sergipe.
Por essa época é que se dá início propriamente dito, ao povoado e colonização de Itabaiana em grande escala, com a distribuição de imenso número de sesmarias de suas terras. Os colonos contemplados com tais sesmarias vão fundar o Arraial de Santo Antonio, a primeira povoação de Itabaiana, na região hoje conhecida por Igreja Velha, erguendo-se uma capela, fundando a Irmandade das Santas Almas.
Topônimo - Os primeiros documentos que tratam da região, apresentam denominações diferentes para o lugar. Os nomes mais frequentes são "Itanhama" ou "Tabaiana". A forma Itabaiana parece ter se definida no século XVII. Os holandeses, de quem não poder-se-ia esperar uma grafia muito correta, registraram a forma "Itapuna". A tradição tem uma versão popular demais para ser aceita por eruditos: Para o historiador itabaianense Vladimir Souza Carvalho, o nome Itabaiana está historicamente ligado à sua serra, que tem o mesmo nome.
O termo Itabaiana, nome indígena, é o resultado da união dos sufixos "Ita" que significa pedra (a pedra é serra), "Taba" que significa aldeia (taba indígena), e "Oane" que significa alguém. Da junção dos três vocábulos, surgiu o nome Itabaiana. Sendo assim, Itabaiana significa: Naquela serra tem uma aldeia, onde mora gente, naquela aldeia mora alguém. Porém, segundo o poeta da época, Manoel Passos de Oliveira Teles não acreditava na tradição. Por isso, fez um poema referindo-se à lenda do surgimento da serra de Itabaiana. Numa lenda indígena, havia um cacique castigado por Tupã que transformou seu corpo na Serra que posteriormente recebeu o nome de Itabaiana. Do sangue que jorrava do seu corpo, nasceu o rio Cotinguiba.
Economia
Agricultura - Suas atividades diversificadas e a rota comercial fazem de Itabaiana a intermediária do fluxo de sua produção entre Aracaju (capital do estado) e o sertão.
A agricultura em Itabaiana intensificou-se a partir da década de 1980, através da implantação de perímetros irrigados como Jacarecica e Ribeira, que são cultivados por pequenos agricultores e neles são produzidos cereais, frutas e verduras que abastecem todo o Estado.
O município é grande produtor de mandioca, batata-doce e tomate. Também possui um centro distribuidor de produtos agrícolas. Esse mercado foi criado com o objetivo de melhor organizar a feira, já que é dela que muitas pessoas tiram o sustento.
Comércio - O comércio de Itabaiana é seguramente o maior do interior do estado de Sergipe. Pecuária - Nos últimos anos Itabaiana tem tido grande expressão na criação de aves destinadas ao abate e a produção de ovos, por estar situada próxima a capital.
O comércio itabaianense é secularmente vigoroso o que comprova incessantes ofícios do Presidente da Província de Sergipe (na era monárquica brasileira), em 1835, para que os feirantes de Itabaiana fossem a São Cristóvão, então Capital de Sergipe, para fazer funcionar a feira livre ali criada em julho daquele ano. Por volta de 1870, Itabaiana era o maior mercado de Sergipe e um dos maiores no abate de gado.
O núcleo do comércio ainda é a feira livre realizada aos dias de sábado e quarta-feira num espaço de mais de vinte mil metros quadrados. Em volta da mesma se concentra metade do comércio lojista e, somente depois da década de 70 é que com abertura de largas avenidas e o vigoroso crescimento do sitio urbano, passou a haver uma maior difusão dos estabelecimentos.
Itabaiana dispõe ainda de um grande número de estabelecimentos comerciais com destaque para o comércio do ouro que é vendido em grande escala e muita variedade a preços acessíveis. Por força desta presença do metal nobre, Itabaiana é considerada a terra do ouro.
Itabaiana se destaca entre uma das principais cidades do estado com maior concentração de atividades comerciais com a presença de estabelecimentos atacadistas, além de varejistas. Os comerciantes itabaianenses compram produtos de fora e revendem, inclusive enviando produtos locais para outras áreas do país. Além disso, Itabaiana é um grande centro de mercadorias comerciais como alimentícios, têxteis, materiais de construção, etc., para os municípios vizinhos e as populações dos povoados do interior do estado. O comércio da cidade serrana se delatou com a inauguração do Shopping Peixoto, que se tornou o primeiro shopping fora da grande Aracaju, um novo local de cultura e mais um grade empreendimento dos comerciantes de Itabaiana.
Indústria - Em Itabaiana há indústrias de pequeno porte (bens de consumo): calçados, bebidas, cerâmica, móveis, algodão, alumínio, de carrocerias de caminhões e implementos rodoviários.
Embora a maior renda esteja concentrada em fretes de caminhão, dando origem a uma grandiosa festa em torno desses profissionais, a "Festa do Caminhoneiro", que contribui para o progresso do município, festa essa culminando com shows artísticos, brincadeiras, café da manha e desfiles de caminhões pelas ruas da cidade.No atual momento ganhou o posto de CAPITAL NACIONAL DO CAMINHÃO.
Cultura
Vida musical de Itabaiana - Foi na música que o itabaianense mais se destacou, principalmente pela escassez de diversões numa cidade pequena, a sua mocidade, desde os doze anos, praticamente, se entregava de corpo e alma aos estudos musicais.
A música começou em Itabaiana quando ela ainda era uma vila, foi com o padre Francisco da Silva Lobo (1745-1768), fundador da vida musical com a criação de uma orquestra sacra para acompanhar os ritos religiosos. Foi com essa orquestra, que o padre conseguiu despertar na vida do povo itabaianense o gosto pela música, essa raiz construída por ele pode haver uma continuação do seu trabalho e Itabaiana pode permanecer nesta vida musical.
Em 1879, Samuel Pereira de Almeida Filho da Terra, trouxe de Salvador, instrumentos, transformando a orquestra em filarmônica e dando-lhe o nome de Eufrosina, sendo que esse período foi curto apenas de 1879 a 1897, quando se extingue. Sua criação se deu de fato em 31 de outubro de 1897, mudando apenas de nome passou a se chamar Filarmônica Nossa Senhora da Conceição aproveitando-se os instrumentos da Filarmônica Eufrosina.
A sua presença está nos eventos festivos da cidade tais como procissões, inaugurações entre outros eventos não só municipais como também fora do município. Hoje a Filarmônica recebe também o nome de Orquestra Sinfônica de Itabaiana. Em sua sede há um museu de música, inaugurado em 28 de agosto de 1998, onde estão expostos instrumentos musicais do século XX como também o acervo da filarmônica constituído de várias partituras de compositores e mestres itabaianenses (como os chama Sebrão Sobrinho).
Manifestações folclóricas de Itabaiana - A festa de Santo Antônio, uma festa mesclada do tradicional sagrado, ao mercado terapêutico de raízes e plantas, os resquícios do carnaval, a micareta, os paus de sebo, as festas do mastro, e o reisado fazem parte do acervo tradicional e oral da cultura do povo na cidade.
No antigo Cruzeiro, atual Bairro São Cristóvão, tem o artesanato de barro com a fabricação de potes e utensílios de cozinha como panelas, pratos, etc. Estes produtos são comercializados na feira.
O forró é uma dança tradicional nos festejos juninos desde a época do Império e até hoje é conservado essa tradição com grande euforia, principalmente no Nordeste.
A quadrilha é aplaudida desde o palácio imperial aos sertões. A grande dança palaciana do século XIX abria os bailes da corte em qualquer país europeu ou americano, era a preferida pela sociedade inteira popular sem ter perdido o prestigio aristocrático.
A chegança é uma dança que representa a luta travada pelos cristãos para o batismo dos mouros (árabes). É uma tradição que retrata a vida dos marinheiros no dia-a-dia em suas viagens dentro de um navio com todos os perigos, com todas as aventuras, incluindo invasões e piratarias que ocorrem no alto mar. Tais relatos ocorrem através de contos que são comandados pelo capitão piloto, e os marinheiros que repetem as cantigas que soam da boca do comando.
A festa do mastro que existia nessa cidade remonta o fim do século XIX. A brincadeira começava com a busca do mastro no “mato” e era transportado nos ombros dos brincadores ao som da caceteira (conjunto de zabumba, caixa, pife).
O reisado é uma tradição portuguesa, vinda para o Brasil com os colonizadores. Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo e a festa do dia de Reis. Constitui sempre as mesmas cenas, os mesmos personagens com ligeiras variações. O caboclo ou vaqueiro, o boi janeiro, a onça, o cavalo marinho, a besta-fera, as figuras, a dona-do-baile e os tocadores. Seus personagens variam de acordo com a região e reisados. O caboclo é a figura principal da função que centraliza as atenções e as simpatias da assistência. Concluídos os bailados e os sapateados, entra em cena o boi janeiro que é feito com um cobertor de chitão estampado preso a uma caveira de boi enfeitado de papel-de-seda. Dois chifres, barulhentas guisas, um homem forte, servindo-se dessa cobertura, dança, é apoiado numa forquilha que sustenta a caveira. Depois das investidas do boi na assistência e no caboclo, acontece o primeiro assalto dos bichos no boi janeiro, a onça dá o primeiro salto, o caboclo consegue enxotar a onça, outros bichos tentam e falham e são vaiados pelo público. Até que a besta-fera consegue abater o boi. O caboclo reza, chora, lamenta, para reanimá-lo e já desengonçado passa a fazer a esperada partilha.
Em 1995, surgiu a Micarana, que é um carnaval fora de época, onde surgiram vários blocos, tendo como organizadores os comerciantes deste município e com uma parceria com a prefeitura municipal. A Micarana arrasta à avenida principal inúmeros foliões e além da comunidade, turistas vêm apreciar esta bela festa.
Religiosidade - Quando os colonos fixaram as margens da Lomba e Jacarecica dando origem ao arraial de Santo Antonio, cuidaram logo em erguer uma capela para cultuar a Deus.
Essa capela foi erguida em terras particulares, por isso os donos da terra era quem mandava. Mas o Pároco de São Cristóvão, padre Sebastião Pedroso de Góis queria vender o sitio Caatinga Ayres da Rocha e armou seu plano a fim de convencer a Irmandade das Almas. Por isso, mandava retirar a imagem de Santo Antonio da Igreja velha no período da noite, deixando-o num galho da quixabeira. Para os colonos era fácil descobrir o paradeiro do santo, já que propositadamente se deixavam pistas.
A Fuga verifica-se com frequência. Depois de cada ‘Fuga’ a imagem era levada em procissão para a capelinha. Não se tem data exata do início da construção da nova Igreja. Sabe-se que a Igreja Velha funcionou até 1637, mas já sem grande frequência, porque a transferência do padroeiro significou também a mudança da sede do arraial para outro sitio. Ficou porem, a lenda de ‘Santo Antonio Fujão’.
O ano de 1675 foi de grande importância para a vida religiosa dos primeiros habitantes de Itabaiana. Além de a Irmandade ter sido convencida a comprar o sítio para erguer o novo templo, Itabaiana ganha a 30 de outubro, a condição de freguesia de Nossa Senhora da Vitória de Sergipe, em São Cristóvão. A nova igreja, construída em bases mais sólidas, entretanto, não resistiu por muito tempo. Em 1760 já estava praticamente em ruínas obrigando o Vigário Francisco da Silva Lobo a derrubá-la para construir outra.
Diante da falta de recursos, em que se defrontou, o padre reuniu os moradores para a busca de uma nova solução. “Vendo que não havia mais para onde recorrer, senão para as paternais mãos de Sua Majestade tão cheias de piedade…”, dirige-se ao Rei de Portugal, D. José, o pedido foi atendido em 1764.
Santo Antonio é homenageado, tendo o início das trezenas no dia 31 de maio para seu término ser realizado no dia 12 de junho perfazendo assim treze noites. Celebrando a festa no dia 13 de junho, consagrando ao glorioso Santo Antonio.
A instituição da Irmandade das Almas é a mais antiga e subsistente no Brasil, foi criada há 30 de outubro de 1665, devido ao desenvolvimento da cidade houve a necessidade de construir novas paróquias.
Referência para o texto: Wikipédia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Governador Valadares - Minas Gerais


Governador Valadares é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, região Sudeste do país. Localiza-se no vale do rio Doce, a leste da capital do estado.
História
Colonização da região - A região do atual município de Governador Valadares se encontra habitada por indígenas há pelo menos 10 mil anos e registros dos primeiros exploradores da região após a descoberta do Brasil, apontam que nessa ocasião eles ainda eram numerosos. O desbravamento dessa área teve início no século XVI, em expedições como a de Sebastião Fernandes Tourinho que seguiam pelo curso do rio Doce à procura de metais preciosos em suas margens. Fernandes Tourinho acompanhou o caminho inverso do rio Doce até atingir o Rio Santo Antônio, no entanto o povoamento da região foi proibido no começo do século XVII, a fim de evitar contrabando do ouro extraído na região de Diamantina.
O povoamento foi liberado em 1755 e para garantir a segurança de colonos e comerciantes que navegavam pelo rio Doce foram instalados quarteis destinados a vigiar ataques dos índios Botocudos. O quartel de Baguari foi o primeiro em território do atual município e a partir dele surgiram povoamentos próximos, dentre os quais Figueira, que corresponde à atual sede municipal. Os indígenas eram vistos como uma ameaça aos colonizadores e os quartéis serviram como uma estratégia de forçá-los a deixar a região. Perto de Figueira foi criado em 1818 o quartel D. Manoel, na margem esquerda do rio Doce, onde funcionou um pequeno porto que atendia ao serviço militar, local onde também se formou um núcleo comercial.
Posteriormente, o povoado foi elevado a distrito de paz com a denominação de Baguari, levando à criação do distrito subordinado a Peçanha pela lei provincial nº 3.198, de 23 de setembro de 1884, passando então a denominar-se Santo Antônio da Figueira.
Emancipação e desenvolvimento - No começo do século XX, o anúncio da locação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) pela região favoreceu o desenvolvimento do então distrito e em 15 de agosto de 1910, houve a inauguração da primeira estação ferroviária da localidade. A consolidação da ferrovia incentivou a instalação de plantações de café e a extração da madeira, que passaram a ter uma alternativa de escoamento da produção em direção aos portos do Espírito Santo. No início da década de 1920, o núcleo urbano ainda se restringia a poucas ruas existentes entre o rio Doce à direita e a via férrea à esquerda, com algumas fazendas ao redor. Nessa ocasião, o povoamento era atendido por estradas que o ligavam a outras regiões para o tráfego de tropeiros, estabelecendo-se ali um ponto de descanso.
Pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, Santo Antônio da Figueira recebeu o nome de Figueira. Em 1925, foi construída uma pequena usina elétrica movida a vapor com o objetivo de fornecer energia elétrica ao povoamento e em 1928, foi estruturada a primeira estrada, ligando o distrito a Coroaci. Na década de 1930, houve os primeiros movimentos a favor da emancipação do distrito, que veio a ocorrer pelo decreto-lei estadual nº 32, de 31 de dezembro de 1937, instalando-se em 30 de janeiro de 1938. Em 17 de dezembro de 1938, o município recebeu a denominação de Governador Valadares em referência ao então governador de Minas Gerais Benedito Valadares. À época da emancipação, seu território abrangia total ou parcialmente as áreas dos atuais municípios de Alpercata, Açucena, Naque e Periquito, que foram desmembrados no decorrer das décadas seguintes.
Em 1940 a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e a Acesita apossaram-se de vastas áreas do município e do vale do rio Doce com a intenção de extrair madeira destinada a abastecer suas usinas, localizadas em João Monlevade e Timóteo, respectivamente. Na região central da cidade foram abertas 14 serrarias entre 1940 e 1950, apesar do declínio da atividade em 1960. Também na década de 1940 houve o encetamento da exploração mineral em terras valadarenses, com a extração de mica e pedras preciosas que atraíam consumidores e investidores de várias partes do Brasil, o que impulsionou a população. A cana-de-açúcar e a pecuária também se mostravam como atividades promissoras, tendo em vista as terras férteis.
Esgotamento econômico e emigração - O esgotamento dos recursos naturais no município levou ao declínio da exploração madeireira na década de 1960, resultando no fechamento das serrarias existentes na cidade. A falta de mercado consumidor na região e a evasão dos investidores implicaram na queda da produção pecuária e de cana-de-açúcar, que tinha como importante investidor a Companhia Açucareira do Rio Doce (CARDO), subsidiária da Belgo-Mineira desativada na década de 1970. A partir da década de 70, parte das terras devastadas para a extração de madeira e a agropecuária foi cedida para abrir espaço à monocultura de eucalipto destinada à usina de celulose da Cenibra, no município de Belo Oriente.
Em vista do declínio de suas principais atividades econômicas, o município passou a registrar uma queda em sua produção econômica, deixando de gerar capital e emprego. Como agravante, dias seguidos de chuvas intensas em toda a bacia do rio Doce elevaram o nível do leito em 5,18 metros acima do normal na cidade durante a histórica enchente de fevereiro de 1979, gerando situação de calamidade com repercussão internacional. Em alternativa à improdutividade, ganhou impulso entre as décadas de 70 e 80 a emigração da população com destino a outras partes do país e principalmente ao exterior, culminando na entrada de capital que, por fim, foi capaz de movimentar a economia valadarense. Setores como construção civil, o comércio e a prestação de serviços se viram impulsionados por esse retorno de capital no decorrer das décadas de 80 e 90, ao passo que cerca de 27 mil habitantes haviam emigrado do município com destino a outros países, em especial para os Estados Unidos, até 1993.
História recente - Em janeiro de 1997, Governador Valadares foi afetada pela segunda pior enchente da história da cidade, perdendo apenas para a de 1979, com o rio Doce atingindo 4,77 metros acima do nível normal. Em dezembro de 2013, chuvas fortes e contínuas provocaram duas mortes e deixaram mais de 250 desalojados na cidade, afetando 25 bairros. Foi decretado estado de emergência. Em novembro de 2015, o município foi novamente destaque nacional, dessa vez como um dos afetados pelos impactos do rompimento de barragem ocorrido em Mariana. A lama da barragem de rejeitos da Samarco chegou ao rio Doce, comprometendo o abastecimento de água em várias cidades que dependem do curso para o suprimento, como em Governador Valadares a partir do dia 8 de novembro.
Turismo - Uma das principais fontes de renda da cidade ainda é o turismo. O município possui várias atrações turísticas. Com destaque para o Pico da Ibituruna, com 1.123 metros de altitude acima do nível do mar, possui as melhores térmicas do mundo e se consagra como cenário nacional e internacional na prática do voo livre. Além do voo livre, a área do pico é propícia para a prática de outros esportes de aventura. Atualmente, o Ibituruna é considerado como APA (Área de Preservação Ambiental).
O município possui ainda outras diversas atrações turísticas em seu território, sendo em área rural ou na zona urbana de Governador Valadares.
Ilha dos Araújos: É um bairro residencial de alto padrão e paisagens ao som do rio Doce quebrando entre as pedras no fundo do rio. Excelente para a prática de esportes como uma caminhada ou um passeio de bicicleta e até mesmo para o lazer.
Açucareira: Antiga usina de cana-de-açúcar, a Açucareira foi recentemente tombada como patrimônio histórico de Governador Valadares.
Praça Serra Lima: É uma homenagem a um dos pioneiros de Governador Valadares: José Serra Lima, o homem que projetou a área central da cidade. É um dos pontos mais tradicionais, e que não passa despercebida.
Praça da Estação: Conhecida também por Praça João Paulo Pinheiro, tem a primeira locomotiva a cruzar a cidade entre as décadas de 1920 e 1930. Possui uma enorme fonte onde fica a locomotiva, cercada de lindos jardins floridos e árvores centenárias.
Ponte do São Raimundo: É a primeira ponte da cidade. Surgiu com o progresso da rodovia BR-116 (Rio-Bahia). Quem passa por ela, vê a grande extensão do Rio Doce e uma vista parcial de Governador Valadares bem ao fundo.
Rio Doce: Visto em vários bairros da cidade, o rio Doce é admirado por sua largura e comprimento. Alguns pontos com pedras, fazendo assim um barulho de cachoeira inconfundível.
Museu da Cidade: O Museu Histórico do Município de Governador Valadares foi fundado em 1983, com o nome de Museu da Cidade. Abriga uma variada gama de objetos, com um acervo de mais de 1.200 peças, desde instrumentos de suplício (utilizados para castigar escravos), trajes litúrgicos antigos, aparelhos telefônicos, cerâmicas indígenas, documentos e fotografias até pequenas curiosidades como a cópia da Planta Original do Traçado da Cidade.
Mercado Municipal: Após passar por um processo de revitalização com recursos do governo estadual, o velho mercado, inaugurado na década de 1940, foi entregue à população em março de 2007 completamente reestruturado.
Costumes, artes e eventos - O município, possui uma razoável tradição em seu artesanato e culinária. Normalmente, pratos regionais - que vão desde tortas e bombons a pequenas refeições caseiras, como arroz e feijão - e peças artesanais são vendidas em barracas e feiras da cidade ou em eventos recorrentes ao longo do ano. Na cidade existe a Associação dos artesãos de Governador Valadares que organiza eventualmente exposições e vendas de artefatos produzidos. Um dos principais locais utilizados é o mercado municipal de Governador Valadares.
Festas e eventos - Com o objetivo de estimular o turismo local, a prefeitura em parceria com empresas da cidade organiza durante o ano algumas festas e eventos. Muitas já são tradição no município. São algumas delas: GV Folia: Carnaval fora de época. Ocorre todo ano no mês de abril. Festa da Fantasia: Uma das maiores do gênero no Brasil e a maior de Minas Gerais ocorre anualmente entre os meses de abril e maio; Expoleste: A Expoleste é uma feira de negócios do Leste de Minas Gerais. Reúne diversos setores da economia e promove a interação entre público – consumidor, fornecedores, imprensa e meio empresarial; Expoagro: A exposição é realizada todo mês de julho, promovida pela união ruralista Rio Doce. Sua duração é de uma semana. Dentro da programação constam exposições, leilões, concursos de animais, rodeios, vaquejadas e shows artísticos; Brasil Gem Show: É considerada a maior e mais importante feira da América Latina no segmento de pedras e gemas; Valadares Power: O Valadares Power foi o primeiro festival de cultura popular da região do leste de Minas Gerais, acontece tradicionalmente no mês de setembro, atrai pessoas interessadas em tecnologia, inovação e cultura, geek, otaku, esporte eletrônico e esportes undergrounds; Anime GV: O Anime GV é um festival direcionado a fãs de entretenimentos visuais, impressos ou virtuais. Acontece no primeiro semestre.
Referência par o texto: Wikipédia.