sábado, 3 de maio de 2025

GUAÍRA - SÃO PAULO

Guaíra é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se ao nordeste do estado a uma latitude 20º19'06" sul e a uma longitude 48º18'38" oeste, estando a uma altitude de 517 metros. Limita-se com o Estado de Minas Gerais e com os municípios de Barretos, Ipuã, Miguelópolis e Morro Agudo. O município é servido pelas Rodovias SP- 425 e SP- 325, havendo disponibilidade de ônibus para a realização de viagens aos municípios vizinhos e para a capital, diariamente. A população do município de Guaíra, em São Paulo, é de 39.273 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, do IBGE. O município é formado somente pelo distrito sede, que inclui o povoado de São José do Albertópolis.
História
Na região Nordeste de São Paulo, entre os rios Grande, Pardo e Sapucaí, no que era chamado de Nuporanga, Antônio Marques Garcia fundou uma cidade na "Corredeira," pelo caminho que vai até Santana dos Olhos D'Água (conhecida hoje como Ipuã). Um pedaço de terra que foi adquirido em 12 de novembro de 1901 por "Seiscentos Mil réis" foi expandido com terras doadas por Joaquim Garcia Franco e Maria Sabino Alves Franco, resultando em uma área de tamanho significante focada em torno de um pequeno povoado chamado "Corredeira de São Sebastião" em homenagem ao Santo padroeiro, que foi então renomeada para "Corredeira do Bom Jardim" ou simplesmente "Corredeira."
Foi nomeada "Distrito de Paz," com o nome de Guaíra, pela Lei Estadual nº 1.144, no dia 16 de novembro de 1908, e município pela Lei Estadual nº 2.328, no dia 27 de dezembro de 1928. A instalação como município ocorreu no dia 18 de maio de 1929, e a instalação como comarca no dia 18 de maio de 1955. "Guaíra" é um topônimo que pode ser traduzido como "Águas correntes".
Geografia
A topografia é plana; a precipitação pluviométrica é de média anual de 1.550 mm; os ventos dominantes são os de noroeste, a temperatura varia de máxima: 40 ºC, à mínima de 6 ºC, com média de 25 ºC.
Hidrografia
A hidrografia está assim composta: Rio Grande; Rio Sapucaí; Rio Pardo e  Ribeirão do Jardim.
Rodovias
A cidade é atendida pelas rodovias SP-345 e SP-425.
Infraestrutura
Educação

A demanda escolar de Educação Básica é atendida por 3 Escolas Estaduais, 5 Escolas Públicas Municipais, uma Escola Técnica Estadual ETEC e 5 Escolas Particulares. A demanda do ensino profissional é atendida apenas por uma escola. Há Polo da Faculdade Uniderp/Anhanguera, UNIFRAN-CRUZEIRO DO SUL, UNIFACVEST, UNIUBE, UNIFATECIE e UNICESUMAR, e a partir de 2025 o município terá uma Faculdade presencial com o nome de Faculdade Guaíra com os cursos de Pedagogia, Administração de Empresas e Ciências Contábeis, muitos estudantes universitários viajam todos os dias para as cidades de Barretos, Franca e Bebedouro.
Economia
As fontes de emprego e renda são provenientes da agricultura, pecuária, comércio, prestação de serviços e indústria, com destaque principalmente para as três usinas sucroalcooleiras estabelecidas no município.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 2 de maio de 2025

GIRAU DO PONCIANO - ALAGOAS

Girau do Ponciano é um município brasileiro localizado no estado de Alagoas. Pertencente à Mesorregião do Agreste Alagoano e à Microrregião de Arapiraca, localiza-se a oeste da capital do estado, distante desta cerca de 159 quilômetros. Está a 1 367 quilômetros de Brasília, a capital federal, a 24,7 quilômetros da cidade de Arapiraca, a segunda maior cidade de Alagoas e a 28,1 quilômetros de Traipu, que fica às margens do Rio São Francisco. Sua área é de 504,3 km², sendo que 1,2970 km² estão em perímetro urbano. A população de Girau do Ponciano era de 36.102 habitantes em 2022, segundo o censo do IBGE daquele ano.
História
Girau do Ponciano, antigamente denominado Belo Horizonte e depois, Vila Ponciano, figurou como distrito do município de Traipu até a lei estadual Nº 2101 de 15 de julho de 1958 que elevou o distrito à categoria de município, instalado em 1º de janeiro de 1959.
O início
A história de Girau do Ponciano, que no início era uma extensão territorial pertencente a Penedo, registra que o Povoado começou a partir das chegada de dois homens e uma mulher que implantaram uma fazenda e se dedicaram a lavoura, pouco tempo depois a mulher se mudou para Jequié da Praia e um dos homens fixou-se em Tapagem de Porto da Folha(Porto da Folha era um dos nomes primitivo de Traipu) que também pertencia a Penedo, o outro de nome Ponciano Ferreira de Souza continuou na fazenda que o mesmo denominou de Belo Horizonte, devido a bela paisagem do local. Ponciano sobrevivia da lavoura e da caça que era abundante na região, construindo um jirau de madeira as margens da lagoa onde colocava sua caça para proteger dos predadores. Com a chegada de Dona Aparecida Rodrigues, conhecida pelo apelido de Cidade Rodrigues, e, Deus dois filhos: Manoel Rodrigues e Antônio Rodrigues, que implantaram uma nova propriedade, movimentado o local que logo passou a ser chamado de Vila Pomciano, levando o nome do seu primeiro habitante. Não demorou muito para o progresso chegar a vila, com a emancipação de Porto da Folha, hoje Traipu em 1892, a Vila Ponciano passou a pertencer aquele município. Com o desenvolvimento cada vez crescente na Vila Ponciano de em 1943 foi elevada a distrito e despertou o interesse em alguns líderes pela sua emancipação, que, graças a luta incansável desses lideres: Filadelfo Firmino de Oliveira, Manoel Firmino de Oliveira, Amaro José Bezerra, Julio Bispo dos Santos, Pedro Lima de Oliveira, Manoel João Neto, Vicente Ramos da Silva, Luiz de Albuquerque Lima e Luiz Bispo dos Santos a Vila Ponciano foi emancipada por força da Lei Estadual 2102 de 15 de Julho de 1958 com o nome oficial de Girau do Ponciano sendo nomeado um prefeito no mesmo ano e em 1959 tendo sua sede instalada oficialmente.
Desmembramento e elevação a cidade
Desmembrada de Penedo para Traipu em 1892 Em 1943 elevada a distrito em 15 de julho de 1958 emancipada e elevada a cidade.
A emancipação
O desenvolvimento cada vez maior fez com que alguns líderes locais iniciassem um movimento em prol da emancipação política da vila, o que veio a ocorrer em 1958. Dentre os líderes da independência, destacaram-se Filadelfo Firmino de Oliveira, Manoel Firmino de Oliveira, Amaro José Bezerra, Júlio Bispo dos Santos, Pedro Lima de Oliveira, Manoel João Neto, Vicente Ramos da Silva, Luiz de Albuquerque Lima e Luiz Bispo dos Santos. Mesmo os moradores de Traipu não gostando da ideia emancipacionista, pois iriam perder um distrito que lhes trazia bons rendimentos, a vila acabou sendo elevada à categoria de Município autônomo com o nome de Girau do Ponciano, por meio da Lei Estadual nº 2.101, de 15 de julho de 1958. Desmembrando de Traipu, Girau foi instalado oficialmente dia sede em 1959. Depois da emancipação, assumiram o governo municipal, em caráter provisório, dois prefeitos nomeados: José Pinheiro (1958-1959) e Manoel João Neto (1959-1962).
Na primeira eleição para prefeito, o povo escolheu Vicente Ramos da Silva, que governou de 1962 a 1966.
Apesar da sede do Município ter sido instalada em 1° de janeiro, a comemoração, oficial de sua emancipação ocorre em 15 de julho, data da lei de criação.
A passagem de Lampião pelo Município
Certo dia, por volta das 10:00 horas da manhã, no ano de 1938, Lampião chegou a Vila Ponciano, atual cidade de Girau do Ponciano. Na sua chegada, Lampião passou pela casa do senhor Manoel João Neto, o qual ele apelidou de Santinho, por ele ter pedido a Lampião para não incendiar duas lojas de tecidos, mas sim dar os produtos ao povo, pois Lampião veio à procura de dois comerciantes da localidade, os quais eram os donos dessas lojas (que conseguiram fugir às pressas). Após distribuir os tecidos ao povo, Lampião e seus cangaceiros estavam se preparando para partir, foi então que houve a chegada da Volante (que já vinha no encalço), assim houve um pequeno tiroteio seguido da partida de Lampião e seus cangaceiros para destino ignorado. Segundo relatos dos moradores da época, um dos tiros efetuado pelos cangaceiros veio a atingir a cruz em frente à igreja matriz.
Geografia
Localizado na Mesorregião do Agreste Alagoano e na Microrregião Geográfica de Arapiraca, o município de Girau do Ponciano limita-se ao norte com Jaramataia e Craíbas, ao sul com Campo Grande e Traipu, a Leste com Craíbas e Lagoa da Canoa e a Oeste com Traipu.
Natureza
Girau possui rico patrimônio natural. São exemplos os seguintes acidentes geográficos: Riacho Salgado, Lagoa Girau, Açude Salobro Grande e Serra das Cabaças. Também fazem parte desse patrimônio alguns minerais, dentre eles, a pedra calcária. Quanto à sua fauna original, o município apresenta tamanduás, veados, tatus e diversas espécies de aves.
Clima
Em Girau do Ponciano, o verão é longo, quente, seco e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, agradável, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 35 °C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Girau do Ponciano e realizar atividades de clima quente é do fim de junho ao fim de outubro.
Educação
Em 2021, Girau é uma das poucas cidades alagoanas, se não a única, a ter escola de ensino médio na zona rural, a Escola José Enoque de Barros, nome do prefeito da cidade que construiu a unidade escolar. A escola foi, desde sua criação em 1986 até o ano de 2000, gerida pelo Município, até que passou para o controle do Estado de Alagoas. A Escola José Enoque de Barros tem servido já há muitos anos a estudantes de outros municípios, como Traipu, Lagoa da Canoa e Craíbas. Além disso, a cidade conta com um Centro de Educação Profissional (CEP), que garante aos jovens girauenses cursos e formações em várias áreas educativas.
Saúde
Girau conta um Hospital Municipal, que leva o nome do ex-prefeito José Enoque de Barros, que construiu a unidade da década de 80. Possui quase 20 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em breve ganhará um Laboratório Municipal para realização de exames. A cidade ainda conta com equipes do NASF e do programa Melhor em Casa do Governo Federal. No ano 2020 Girau se destacou como uma das cidades mais rápidas no combate a COVID-19 durante a pandemia que afetou o mundo, com a criação de um Hospital de Campanha, sendo a primeira cidade do interior de Alagoas a iniciar os trabalhos de prevenções ao vírus.
Economia
A economia gira em torno da agricultura, da pecuária e do comércio. Predominam na agricultura as pequenas propriedades de lavouras de subsistência. São cultivados, sobretudo, o fumo, a mandioca, o feijão e o milho. Por outro lado, na pecuária, poucos proprietários de vastas extensões de terra dominam o ramo da criação de bovinos.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 238 admissões formais e 241 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -3 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 28 novas empresas em Girau do Ponciano, sendo que 9 atuam pela internet. Neste último mês, 3 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet.
Cultura e arte
Patrimônio cultural
Artesanato

Girau do Ponciano apresenta alguns dos mais belos trançados de palha de Alagoas, e os principais objetos feitos com essa matéria-prima são chapéus, bolsas, esteiras, vassouras e abanos. Cultura do Barro Louças e outros objetos e brinquedos feitos com barro.
Escultor
Ely Neto de Miranda Esculpiu a estátua de Manoel João Neto, Ponciano e outras.
Música
Terra do músico acordeonista Marinho do Acordeom.
Comediantes
É a cidade onde nasceram os comediantes Gustavo e Gleison, donos do canal no YouTube Gustavo Paródias. Atualmente o canal de comédia possui mais de 6 milhões de inscritos.
Folclore
As principais manifestações folclóricas são o Guerreiro e quadrilhas juninas, Dança da Chegança, Carnaval de Rua e Bloco Lenda Viva.
Literatura
Girau do Ponciano possui diversos escritores entre seus cidadãos. Entre eles, pode-se destacar, alguns jovens. Um deles, e bastante notável, é J.S. Junior, o primeiro da cidade a publicar um livro de ficção. Com apenas 17 anos, Junior escreveu o livro “Chuck Stone, Volume 1 - No Frio da Guerra”, uma trama sobre espionagem e sobre a Guerra Fria. Ele também escreveu seu segundo livro em 2019, o e-book “Uma Vez Ferida” disponível no site de compras, Amazon. Outro que tem livro publicado (na Amazon) é o jornalista, advogado, ativista social e escritor Jacob Barros, com seu livro de cordel "A visita do canidato". Jacob Barros também é autor, dentre outras obras, do cordel "Minha gente de Girau" e do cordel "O sonho de Ponciano", que conta a história do município de forma lúdica e com imaginação, sendo uma verdadeira aula sobre a história local e uma homenagem ao fundador da cidade, às figuras marcadas na história ponciense e à própria cidade e seus moradores. A cidade também tem como jovem escritor o professor Flávio Sobral, que tem diversos cordéis publicados e que tem buscado contar a história do munícipio por meios de seus cordéis. Outro que se destaca no cenário da literatura é José Paulo dos Santos, Paulinho da Julita, com uma revista em quadrinhos Poncioninho, destratando a história e criando o desenho animado do garoto PONCIANO, além do escritor, declamador e poeta girauense Douglas Dias, que tem cordéis escritos desde os 12 anos de idade.
Turismo
As principais atrações turísticas da cidade são: Planetário e Casa da Ciência; Museu do Esporte; Casa de Cultura de Arapiraca; Concatedral de Nossa Senhora do Bom Conselho; Partage Arapiraca Shopping; Ilha do Ouro e Parque Ernestão.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

quinta-feira, 1 de maio de 2025

SÃO MANUEL - SÃO PAULO

São Manuel é um município brasileiro do interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Localiza-se na latitude 22º43'52" sul e na longitude 48º34'14" oeste, a uma altitude de 709 metros. A população da cidade de São Manuel (SP) chegou a 37.289 pessoas no Censo de 2022, do IBGE. O município é formado pela sede e pelo distrito de Aparecida de São Manuel.
História
Através de uma escritura pública de 19 de abril de 1870, lavrada no Tabelião Antônio César, de Botucatu, o alferes Manoel Gomes de Faria e dona Delfina Carolina Gomes, Antonio Joaquim Mendes e dona Sinhorinha Rosa da Conceição, fizeram a doação dos primeiros 13 alqueires, no local denominado Água Clara, para o patrimônio da Capela de São Manuel. A doação se fez com a condição de que os bens reverteriam aos doadores, caso não progredisse o povoado e não se realizasse a intenção dos mesmos. Manoel Gomes de Faria doou também na ocasião um paramento, um altar, a imagem de São Manuel e a Pia Batismal.
Em 2 de fevereiro de 1871, aquele terreno foi permutado por outro, onde se edificou a cidade. Foram permutantes, de um lado, Manuel José Pereira, procurador e zelador da capela e, de outro, Joaquim Antônio Pereira Pires e sua mulher Francisca Maria de Paula. A permuta foi autorizada pelo Juiz Dr. Amaral Gurgel, após ouvir o promotor de Resíduos e Capelas, Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva.
Associando-se a Manoel Gomes de Faria e a Antônio Joaquim Mendes, Manuel Vieira Paraíso doou mais uma área adjacente ao patrimônio e, pela coincidência do primeiro ser possuidor das terras da Águas Clara do Paraízo e este último chamar-se também Manuel, resolveram dar ao local a denominação de São Manoel do Paraízo.
O lugar onde está edificada a cidade era conhecido como Bairro do Paraízo, ou dos Tavares. A Lei nº 51, de 07 de abril de 1880, nove anos depois da fundação do povoado, elevou-se a Freguesia. A Capela de São Benedito foi edificada em 1874, sendo benta em outubro daquele ano e, mais tarde, sendo reedificada. Quem a benzeu foi o padre João Lopes Pinheiro que era vigário de Botucatu.
O povoamento do atual território de São Manuel deu-se antes de 1850, e suas terras eram, em geral, provenientes de posses registradas de acordo com a lei de 1850, havendo também algumas sesmarias.
A data de sua fundação é registrada como a mais próxima da doação de terras, ou seja, 17 de junho de 1870.
O povoado, em 7 de abril de 1880, por Lei Imperial, passou à freguesia no município de Botucatu. Em 10 de março de 1885 passou à condição de vila e recebeu o nome de São Manuel do Paraízo.
No início do século XX, o desenvolvimento do município foi impulsionado pelas fazendas de café. Atualmente a cultura predominante é a da cana-de-açúcar.
Distritos de São Manuel
Quando emancipado de Botucatu, o município de São Manuel era constituído pelos distritos de Igaraçu do Tietê, Areiópolis, Pratânia e Aparecida de São Manuel. Destes, o mais antigo é o de Aparecida, que ainda permanece como parte do município. Os demais distritos tornaram-se municípios.
Geografia
Possui uma área de 650,734 km². São Manuel está localizada na Região Da Cuesta, uma formação específica do solo.
Clima
Tropical de altitude com temperatura média de 21 °C, com as estações do ano relativamente bem definidas. Os verões se caracterizam pelo clima quente e úmido (com pluviosidade média de 214.2 mm no mês de janeiro), enquanto que os invernos são caracterizados por temperaturas mais amenas e menor incidência de chuvas (pluviosidade média em torno dos 34 mm em julho, com estiagens mais severas em alguns anos e umidade relativa do ar abaixo de 40%, devido ao fenômeno das ilhas de calor urbanas). Primavera e outono se caracterizam como estações de transição. Durante o inverno, não é raro a temperatura ficar próxima a 0 °C, e a ocorrência de geada é muito comum na zona rural e, em menor intensidade, na zona urbana do município durante os meses de maio, junho, julho e agosto. Já houve registro de neve no município no ano de 1876. É muito recordado também o inverno de 1975, em que os termômetros marcaram temperaturas negativas e foi possível observar o congelamento de poças de água ao relento na cidade e nas estradas.
Hidrografia
Compõem a hidrografia de São Manuel os seguintes elementos: Rio Claro; Rio Capivara; Rio Tietê; Ribeirão Paraíso; Rio Araquá; Córrego Água da Rosa; Córrego do Pimenta; Córrego Santa Clara e Córrego Santo Antônio
Vegetação
O Território do município é composto por 5 tipos de vegetações: Mata Atlântica, Capoeira (vegetação), Cerrado, Cerradão, Vegetação de várzea] (Planície de inundação). São Manuel tem uma área total de vegetação de 84.500 Hectare.
Infraestrutura
Transporte

Aéreo
São Manuel possui o Aeroporto de São Manuel - Nelson Garófalo
Rodovias
A cidade é atendida pelas rodovias SP-191; SP-251; SP-255 e SP-300.
Ferrovias
Ramal de Bauru da antiga Estrada de Ferro Sorocabana[
Educação
São Manuel conta com 19 escolas públicas, sendo 13 municipais (Creche, Educação Infantil e Ensino Fundamental I) e 6 estaduais (Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Médio integrado Técnico). A cidade conta ainda com 8 escolas particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, além de duas faculdades.
Economia
A indústria é responsável por cerca de 30% dos empregos gerados no município. O setor de serviços responde por outros 30%. Destacam-se o segmento sucroalcooleiro, alimentos, bebidas e aquecimento solar.
O comércio é de médio porte e diversificado.
A agricultura é forte no município, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, café, laranja e soja.
Referência para o texto: Wikipédia .

quarta-feira, 30 de abril de 2025

SOCORRO - SÃO PAULO

Socorro é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º35'29" sul e a uma longitude 46º31'44" oeste, estando a uma altitude de 752 metros. Sua população em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 40.122 habitantes.
Socorro fica às margens do rio do Peixe e na Serra da Mantiqueira. Atualmente, a economia do município está voltada para o setor de confecções (malharias), agricultura, pecuária e turismo ecológico, esporte de aventura, ciclo turismo e moto turismo.
Estância hidro mineral
Socorro é um dos 19 municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
História
Origem e fundação

Socorro foi fundada em 1738, por Simão Toledo Piza, após os índios Carajás se afastarem do local em decorrência das incursões dos bandeirantes. Na época, era chamada Campanha de Toledo, pertencia ao chamado Sertão de Bragança e contava com 922 habitantes. Em 1829, foi erguida uma capela em homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira do município, no local da atual Igreja Matriz. A primeira missa foi realizada na data de 9 de agosto, data que se comemora o aniversário do município.
Em 1883, Socorro foi declarada município e, em maio de 1889, como comarca. Em 1945, o então governador do Estado de São Paulo, Fernando Costa, elevou a município à condição de Estância Sanitária.
Produção de café e imigração italiana
Desde o século XIX até hoje, a cidade ainda é um importante local de produção do café.
Com o fim da escravidão e o início da República Velha, chegam a São Paulo os imigrantes italianos para substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café. Os fazendeiros do Estado sentiram a necessidade de escoar o café para o porto com mais eficiência. Começa então a construção de ferrovias do interior até o litoral. Foi aí que surgiu a Companhia Mogyana de Estradas de Ferro, que construiu sua primeira estação de trem no dia 18 de março de 1872, em Campinas.
Em 21 de abril de 1909, foi inaugurado o ramal Socorro, que impulsionou o desenvolvimento da cidade, pois, além de facilitar o escoamento do café, conferiu eficiência ao transporte de gado. Até então, as cargas comerciais eram conduzidas por burros, mulas e éguas.
Em 1929, quebra a Bolsa de Nova Iorque, ocasionando uma grande depressão em todo o mundo. As exportações de café, que até então praticamente sustentavam o país, caíram expressivamente causando dívidas enormes aos cafeicultores paulistas que possuíam grandes estoques de café.
Nesse momento muitos italianos que trabalhavam nas lavouras tiveram a oportunidade de adquirir várias propriedades rurais a preços mais acessíveis.
Em 1945, Socorro recebeu a visita dos "Pracinhas" - membros da Força Expedicionária Brasileira que lutou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1978, Socorro se torna estância hidro mineral e readquire seus direitos políticos.
Investimentos em turismo
Desde 2004, todos os setores de serviço (restaurantes, hotéis, teatros, etc.), tiveram o prazo de quatro anos para adaptarem os locais de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida - parte do projeto Socorro Acessível. Socorro participa, desde seu início, da Adventure Sport Fair e, em 2005, o Ministério do Turismo do Brasil falou pela primeira vez sobre acessibilidade neste evento.
O esporte de aventura, de todas as categorias de turismo, era o mais complexo, pois exigiria, não só adaptações como rampas de acesso, banheiros, cadeiras, mas também criações de equipamentos que fossem seguros e ao mesmo tempo confortáveis aos praticantes. Em uma ação conjunta entre Ministério do Turismo, ONGs, empresas locais do ramo e a prefeitura da cidade, foram realizados estudos necessários para possibilitar a prática de Turismo de Aventura para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Foram destinadas verbas para a ONG Aventura Especial, com o objetivo de formar profissionais preparados para atenderem os novos praticantes. Profissionais foram indicados para o estudo das atividades propostas: anatomia do corpo dos praticantes e meios de comunicação. Hoje, Socorro é a única cidade do Brasil que tem a possibilidade, dentro dos critérios apreendidos, de oferecer certo grau de conforto para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, no segmento de Turismo de Aventura.
O projeto foi batizado de Aventureiros Especiais, e totalmente desenvolvido em Socorro, com autorização do Ministério do Turismo. Em função do sucesso do projeto, o município recebeu do Ministério do Turismo a missão de adaptar a cidade para receber o turista com deficiência ou mobilidade reduzida. Ruas e calçadas foram estrategicamente adaptadas para que todas as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida fossem atendidas, contemplando lugares aonde o turista vai, como bancos, comércio, etc. Algumas obras já foram concluídas, outras estão em andamento. O município também passar a oferecer, entre as 24 modalidades esportivas de turismo de aventura do local, oito totalmente adaptadas para atender esse público.
Demografia
Imigração italiana

A Sociedade Ítalo-Brasileira Socorrense, foi fundada em 4 de outubro de 1904, sob o nome de "Societá Di Mútuo Soccorso Itália Libera Giuseppe Garibaldi", no centro de Socorro. A criação da sociedade atenderia às necessidades em defesa dos imigrantes italianos frente às condições adversas de vida que então encontraram no Brasil.
A sociedade estimularia a integração dos imigrantes com atividades recreativas e esportivas. A instituição atendia à comunidade italiana em situações adversas: médico, farmacêutico, amparo a família, etc.
A Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas e as restrições aos eixistas (italianos, alemães e japoneses), obrigou sociedade a mudar seu nome para Sociedade Beneficente Socorrense.
Em 8 de dezembro de 1996, a Assembleia Geral aprovou a mudança do nome da Sociedade Beneficente Socorrense para a atual denominação: Sociedade Ítalo – Brasileira Socorrense.
Os objetivos atuais da instituição são a preservação da cultura e o resgate das tradições italianas.
Por fim, para comemorar o centenário da formação no ano de 2004 a atual diretoria construiu um monumento aos imigrantes italianos que fica exposto na praça rotatória do município que levou o nome de "Rotatória do Imigrante".
Vários dos integrantes da instituição foram agraciados com a "Comenda Garibaldino" outorgada pela "Associazione Veterani e Reduci Garibaldino", distinção concedida àqueles que prestam serviços considerados relevantes na divulgação e promoção da cultura italiana.
Todos os anos no mês de outubro, é organizado pela sociedade uma festa de confraternização com comidas tradicionais, bebidas e música italiana.
Atualmente a Sociedade Ítalo – Brasileira Socorrense é a mais antiga associação da cidade de Socorro e uma das mais antigas do Brasil em plena atividade.
Geografia
Socorro possui uma área de 448,074 km². A Estância Hidro mineral de Socorro faz parte do Circuito das Águas Paulista.
Hidrografia
A hidrografia de Socorro está assim composta: Rio do Peixe; Rio Camanducaia e Rio das Antas.
Rio do Peixe
A cidade de Socorro é cortada pelo Rio do Peixe, cuja nascente fica no município de Senador Amaral em Minas Gerais, atravessando os município paulistas de Socorro, Lindóia e Itapira. É o principal afluente do rio Mogi-Guaçu, onde deságua. Sua extensão total chega a 130 km. É possível encontrar nele espécies como pacu, piratininga, acará, mandi, cascudo, entre outros.
No trecho socorrense, há diversas cachoeiras, como a do Monjolinho, Saltinho, Cachoeira dos Sonhos, Cachoeira do Rio do Peixe, Cachoeira Véu de Noiva, Cachoeira Rancho Alegre, Cachoeira Santos Dumont e Cachoeira do Pinhal. Pequenas quedas d'água estão em todo o percurso devido à topografia acidentada. O grande desafio atual do rio para o Rio do Peixe é a conservação e o reflorestamento da mata ciliar, pois a saúde do rio e sua fauna dependem diretamente deste trabalho. O município de Socorro também é cortado pelo rio Camanducaia.
Clima
O clima do município é marcado por invernos relativamente frios, com ocorrência de geadas, e nos anos mais frios, temperaturas negativas, e verões amenos devido, principalmente, à altitude e às chuvas abundantes nos meses mais quentes. A ocorrência de invernos mais frios está intimamente ligada à economia do município, uma vez que sua base são as malharias.
De acordo com o sistema de classificação climática de Köppen-Geiger, Socorro tem um clima subtropical úmido.
Cultura
Biblioteca

A primeira tentativa de criação de uma biblioteca municipal na cidade foi ainda em 2 de janeiro de 1942, sob o comando da bibliotecária Nice Lucila Siqueira, quando o prefeito Alfredo Oliveira Santos Jr. cedeu uma pequena sala da própria prefeitura. Porém, pela precariedade das condições, a biblioteca teve vida breve.
A história da Biblioteca Municipal de Socorro, no entanto, retoma de maneira mais formal no final de 1970, quando a prefeitura firma um convênio para receber, em comodato, todo o acervo da Biblioteca Vicentina, por prazo indeterminado; Acervo esse pertencente a Associação de Educação e Cultura.
Como forma de custear a manutenção desse acervo a prefeitura recorreu ao Instituto Nacional do Livro (INL). Dentre as inúmeras funções o INL tinha como princípio ajudar na manutenção de bibliotecas públicas no país. Porém, para firmar essa parceria alguns requisitos eram necessários como, por exemplo, atestado de funcionamento, Lei de criação da biblioteca ou sala de leitura, bem como comprovação de inclusão de verba para manutenção de custeio.
Dessa maneira, ainda em dezembro de 1970, o então prefeito, Imir Baladi, firmou esse convênio com o INL, criando por Lei nº 993 uma sala de leitura e abrindo créditos especiais para as despesas necessárias. Assim, a Biblioteca Municipal começou a ganhar forma oficial, por meio de leis e verbas destinadas especialmente a ela.
Ainda em seu mandato, após a morte da professora Esther de Camargo Toledo Teixeira (1902-1973), Baladi assinou o Decreto nº 704, em março de 1974, para denominar a biblioteca com o nome da professora como homenagem póstuma. Segundo o próprio texto do decreto, essa homenagem seria necessária, pois, "após trinta anos de magistério dedicados à comunidade socorrense, a 'querida mestra' conviveu intensamente com os livros para ministrar suas aulas as luzes do saber."
Um mês depois, em abril de 1974, foi liberado um crédito da contadoria municipal para Biblioteca adquirir móveis e equipamentos, bem como para o pagamento de aluguel. Em outubro houve mais um reforço dessa verba. E por fim, no mesmo ano, são destinadas verbas especiais a Biblioteca para assinaturas de jornais e revistas. Aos poucos a Biblioteca Municipal socorrense se consolidou no erário do município, bem como uma instituição a mais no combate ao analfabetismo e, também, para enriquecimento no setor cultural socorrense.
Uma década depois, em outubro de 1984, Franco Montoro, então governador do Estado de São Paulo, criou o Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo (SisEB). Nesse mesmo ano, apenas dois meses depois, Valdir Bortolasso, então prefeito da cidade de Socorro, sancionava, enfim, a lei da criação da Biblioteca Municipal de Socorro, nos moldes da exigência da lei estadual. Dessa forma, a Biblioteca Municipal socorrense já nasceu fazendo parte do SisEB, no qual faz parte até os dias atuais. Portanto, a data oficial da criação da Biblioteca Municipal de Socorro é 06 de dezembro de 1984, pela lei nº 1857.
Já na segunda década do século XXI mais duas leis foram incorporadas à Biblioteca Municipal, estabelecendo primeiramente, quando houver aquisição de livros, a necessidade de se reservar uma parte da verba para compra de livros em formatos acessíveis, isto é, para pessoas com deficiência visual.[20] E também a obrigatoriedade de oferecer o serviço de internet móvel a todos, durante o horário de funcionamento da Biblioteca.
Isso demonstra a adaptação da Biblioteca Pública a sua função ao longo do tempo. A evolução da sociedade socorrense e a própria adaptação da Biblioteca para atender esse público mais dinâmico quanto a sua comunicação, sem deixar de lado aspectos da acessibilidade.
A partir de fevereiro de 2021, com a contratação de um novo bibliotecário, Fábio dos Santos Godói, a biblioteca começa um processo de reestruturação e modernização de suas práticas. A logo da biblioteca é criada em fevereiro e o site oficial da biblioteca é criado em outubro do mesmo ano, até então a biblioteca só possuía uma rede social e a foto utilizada era da professora Esther.
Em seguida, em maio de 2021, a biblioteca cria um repositório institucional para a preservação de suas obras raras e obras da literatura socorrense, digitalizando documentos principalmente sobre a história da cidade de Socorro (SP) para a preservação em longo prazo.
O salto de profissionalização da biblioteca continuou acelerado com a implementação de políticas institucionais como: política de empréstimo; política de desenvolvimento de coleção e desbaste; política para utilização dos computadores e acesso à rede; além da criação de diretrizes para contratação de jovem aprendiz.
Ainda em 2021 é feito uma pesquisa sobre a história da Biblioteca de Socorro, levantamento de leis, depoimentos e relatos da época para traçar o início das atividades, lei de criação, decreto de nomeação etc. Além da criação do site institucional [https://biblioteca.socorro.sp.gov.br/] da Biblioteca de Socorro.
O ponto alto dessas mudanças foi em março de 2023 quando a biblioteca abre seu acervo de maneira pública (OPAC – Online Public Access Catalog), disponibilizando o acesso de maneira online e remota pelo seu site oficial. Usando padrões internacionais como MARC21, sendo a aplicação utilizada o programa Biblioteca Livre (BibLivre).
Em últimas atualizações, no dia 26 de abril de 2023, a Biblioteca de Municipal de Socorro foi, enfim, cadastrada no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) sob o nº 001926.0000914/2023.
Economia
A economia de Socorro se estrutura em três atividades principais: agropecuária, turismo e malharia. Socorro faz parte da região do Circuito das Malhas - que, além desta, compreende as cidades de Monte Sião e Jacutinga, no sul de Minas Gerais, e a paulista Serra Negra. A região é caracterizada pela presença do trabalho em domicílio, um tipo de relação trabalhista que assegura a manutenção de empregos de um setor econômico baseado na fabricação de tricôs.
Em 1968, Jorge Fruchi e seu sócio, Mina da Col, que dirigiam a loja O Município, receberam uma proposta para revender um modelo de máquina de costura japonesa chamada Brother 587, importada pela Elgin Máquinas S/A. Três meses mais tarde, chegam à loja as máquinas de tricô. A primeira máquina foi vendida a Glayds Vita Araújo, que já possuía uma Lanofix e fizera um curso na própria empresa, na cidade de São Paulo, e em seguida a ensinar outras pessoas interessadas em aprender a dominar o equipamento em Socorro.
Turismo
O município Socorro tem o turismo como uma de suas principais atividades econômicas É conhecida como a Capital Nacional do Tricô e Malha.
A Feira Permanente de Malhas e o Moda Shopping atendem aos turistas e cobrem as encomendas de grandes lojas da Capital. A cidade também tem potencial para os esportes de aventura. hoje, ela é uma das principais cidades do Circuito Nacional e também faz parte do Projeto Socorro Acessível, em que as práticas esportivas incluem pessoas com necessidades especiais.
A cidade tem uma ampla cobertura de Hotéis e Pousadas distribuídas na cidade e fazem parte do Turismo Rural. Há também cerca de dez alambiques, dez pesqueiros e pequenas propriedades para a comercialização de produtos orgânicos.
Principais modalidades de Esporte Aventura na cidade
- Haka Race: Socorro já recebeu algumas vezes uma das etapas do Haka Race, que é uma competição que envolve várias modalidades como Rafting, Caminhada de longa duração, Ciclo Turismo, Tirolesa e outras.
- Acqua-ride e Boia Cross: Descida em corredeiras utilizando boias infláveis.
- Canoagem: bote inflável duplo, muito ágil para a descida em rios com diferentes graus de dificuldade.
- Rafting: Percurso de 3 a 6 km.
- Rapel: Técnica vertical de descida em corda.
- Tirolesa: Deslizamento entre dois pontos afastados horizontalmente em desnível, ligados por cabo ou corda.
- Escalada: Ascensão de montanhas, paredes artificiais, blocos rochosos utilizando técnicas artificiais.
- Quadriciclo: Passeio com o veículo motorizado.
- Voo livre e Parapente.
Referência para o texto: Wikipédia .

terça-feira, 29 de abril de 2025

REMANSO - BAHIA

Remanso é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, às margens do Rio São Francisco, na microrregião de Juazeiro. A cidade original foi inundada pelo Lago de Sobradinho, formado pela Usina Hidrelétrica de Sobradinho, tendo sido uma nova cidade construída às margens do lago, para realocação dos antigos moradores. Fica a 720 quilômetros de Salvador. A população de Remanso, na Bahia, era de 40.586 pessoas no Censo de 2022, do IBGE.
História
A região era primitivamente habitada pelos índios e acoroazes. No começo do século XVII, o território integrava a sesmaria do Conde da Ponte. O povoamento se iniciou no final do século XVIII, na fazenda “Arraial”, pertencente a Monel Félix da Veiga e arrematada por Joaquim José Gonçalves, em 1829. Estabeleceram-se ali famílias retirantes de Pilão Arcado, onde haviam lutas armadas entre Guerreiros e os Militão. A fertilidade do solo e a pesca contribuíram para a fixação dos colonos, que formaram o Arraial de Nossa Senhora do Remanso.
Em 1857, transferiu-se para ele a sede de Pilão Arcado, criando-se o município de Nossa Senhora do Remanso de Pilão Arcado.
Simplificou-se a denominação para Remanso em 1900, com a elevação da vila à cidade. O topônimo está ligado ao fato de as águas do Rio São Francisco correram vagarosamente, ficando como que paradas, naquele trecho.
Pelo Decreto Federal nº 10/77, de 28 de janeiro de 1977, a sede municipal foi transferida para local distante sete quilômetros da cidade velha, inundada pelas águas da Barragem de Sobradinho, no Rio São Francisco. Teve assim, o município, um quarto do seu território inundado e a nova cidade planejada e construída pelo Governo Federal.
Geografia
Clima

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970, 1973 a 1975 e a partir de 1978, a menor temperatura registrada em Remanso foi de 10,4 °C em 2 de junho de 1964, e a maior atingiu 41 °C em 29 de outubro de 1963. As temperaturas também superaram os 40 °C em outras duas ocasiões, sendo elas nos dias 8 de novembro de 1961 e 19 de outubro de 1963, ambas com máxima de 40,4 °C. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 148,4 milímetros (mm) em 18 de março de 1963. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 124,5 mm em 26 de dezembro de 1968, 119,4 mm em 30 de novembro de 1992, 116,2 mm em 22 de março de 1997, 116 mm em 19 de abril de 1967, 113,4 mm em 13 de abril de 1985, 106,6 mm em 24 de janeiro de 2004 e 104,6 mm em 16 de março de 1984.
Economia
Remanso é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 411 admissões formais e 379 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 32 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 40 novas empresas em Remanso, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 3 novas empresas se instalaram.
Educação
Em 2021, os alunos dos anos iniciais da rede pública da cidade tiveram nota média de 4.3 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição 303 de 417. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 218 de 417. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.3 em 2010. Isso posicionava o município na posição 322 de 417 dentre as cidades do estado e na posição 4359 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Remanso também conta com o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) que visa atividades multidisciplinares, além de trabalhar o pedagógico, a saúde e a educação das crianças. O contato direto com os diretores, professores, médicos, fonoaudiólogos e psicólogos que atendem os alunos é o diferencial do atendimento especializado.
Faculdades
As Faculdades existentes na cidade são: Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN); Universidade Norte do Paraná (UNOPAR); Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Estácio.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .

segunda-feira, 28 de abril de 2025

NOVO HORIZONTE - SÃO PAULO

Novo Horizonte é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se na Região Imediata de São José do Rio Preto, a uma latitude 21º28'05" sul e a uma longitude 49º13'15" oeste, estando a uma altitude de 447 metros. A cidade possuía 38.324 habitantes em 2022, conforme censo do IBGE. Sua área é de 931,7 km².
O município é formado pela sede e pelo distrito de Vale Formoso.
História
Os primeiros habitantes da terra, que deram origem ao município de Novo Horizonte, procederam de Descalvado e Pirassununga à procura de terras férteis pelo sertão adentro. O cidadão Joaquim Ricardo da Silva, tendo feito uma promessa a São José, resolveu erigir uma Igreja em homenagem ao santo de sua devoção, iniciando a construção em 1895. Para o sucesso da empreitada, os senhores Antônio Cardoso de Moraes, Joaquim Vaz Floriano, Joaquim Portes da Silva e Maria Pinto Cardoso, doaram 20 alqueires de terra que desta forma faziam nascer o Patrimônio de São José da Trindade que, em 1896, passou a chamar São José da Estiva, nome recebido por influência da Fazenda Estiva.
Em 1897, aqui chegou o senhor José dos Santos Fonseca, que comprara terras na região do Rio Morto e achando a florescente povoação semelhante à cidade de Belo Horizonte, participou sua opinião com a Comissão Fundadora, composta por José Carvalho Leme, Pedro Alves do Vale, Irineu da Silva, Joaquim Pinto Cardoso e José Antônio de Lima, e batizou-a com o nome de Novo Horizonte. Nessa época a cidade pertencia ao município de Boa Vista da Pedra, atual cidade de Itápolis.
Construída a Igreja local, a primeira imagem de São José foi doada pelo senhor José Carvalho Leme e transportada de Araraquara para cá, pelo senhor Jerônimo Ramalho, que aqui chegou em 26 de março 1896. A povoação deveria ser construída nas proximidades do Rio Três Pontes, mas a Comissão não achou o local propício, dando, por isso, preferência a uma região mais alta, onde se localizava a Fazenda Estiva. A terra muito fértil, a água límpida, o solo cortado por córregos, favoreceram a implantação da nova cidade.
O distrito de Novo Horizonte foi criado pela Lei Estadual nº 993, de 2 de agosto de 1906, no município de Itápolis, sendo sua sede elevada à categoria de vila, pela Lei nº 1.038, de 19 de dezembro de 1906. A Lei Estadual de nº 1.530, de 28 de dezembro de 1916, criou o município de Novo Horizonte, desmembrado de Itápolis. O município foi instalado em 28 de outubro de 1917.
A comarca de Novo Horizonte foi criada em 1922, antes de ser criado o Cartório de Paz, havia um procurador encarregado de fazer os registros, casamentos e óbitos em Itápolis.
A primeira pessoa registrada em Novo horizonte foi a menina Aparecida de Oliveira, filha de Roldão Oliveira, nascida em 20 de novembro de 1907; o primeiro casamento foi do casal Manuel Barbosa e Maria Oliveira, que aconteceu no dia 24 de dezembro de 1907, já a primeira morte foi registrada no dia 15 de dezembro de 1907 quando faleceu a senhora Almerinda de Jesus. O primeiro juiz de paz que a cidade teve foi Francisco Pires de Morais Teixeira.
Geografia
Novo Horizonte localiza-se no norte do estado, a 410 km da cidade de São Paulo
Hidrografia
A hidrografia de Novo Horizonte está assim composta: Rio Tietê; Rio Ribeirão Três Pontes; Rio Ribeirão do Cervo Grande ou Cervão; Córrego da Estiva; Córrego São José; Córrego Rio Morto; Córrego da Alegria; Córrego São Roque; Córrego da Aparecida; Córrego Grande; Córrego do Pau D'Alho; Córrego do Inferninho; Córrego Saltinho; Córrego da Mata; Córrego da Anita; Córrego do Barro Preto; Córrego do Barreiro; Córrego do Anastácio; Córrego do Mojolinho; Córrego do Coqueiro; Córrego Fundo; Córrego do Valão; Córrego da Mulata; Córrego do Turvinho e Córrego Ribeirão da Ponte Alta.
Rodovias
As rodovias que atendem à cidade são: SP-321 e SP-304.
Vias de Acesso
- Estrada Municipal que liga Novo Horizonte ao Município de Borborema (SP), passando pelo Bairro Porto Ferrão.
- Av. Duque de Caxias, estrada que liga Novo Horizonte ao Município de Urupês (SP).
- Estrada Municipal que interliga a SP-304 até a Estrada Municipal que liga Urupês (SP).
- Estrada Municipal que liga Novo Horizonte ao Município de Irapuã (SP).
- Estrada Municipal que liga Novo Horizonte ao Vale Formoso (SP).
- Estrada do Taquaral.
Clima
Em Novo Horizonte, o verão é quente, úmido, com precipitação e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em
Horizonte atrai vários consumidores da cidade e da região devido sua grande diversidade geral a temperatura varia de 17 °C a 31 °C e raramente é inferior a 12 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Novo Horizonte e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao início de setembro.
Economia
Há várias A p
pequenas empresas que geram emprego na cidade. O comércio varejista de Novo . rincipal atividade econômica, há anos, gira em torno da cana de açúcar, com 2 grandes Usinas ( Santa Isabel S.A. e S. José da Estiva S.A.) sucroalcooleiras.
Esportes
A cidade de Novo Horizonte possui o time de futebol Novorizontino. Atualmente participa do Campeonato Paulista de Futebol e outras competições. É conhecido como tigre do vale, e no passado já foi Grêmio Esportivo Novorizontino, responsável por nomes consagrados no meio futebolístico, como Paulo Sérgio e Márcio Santos (ambos da Seleção tetracampeã), Maurício (goleiro do Corinthians), Helder, Alessandro Cambalhota (com passagens por vários clubes do brasil e do mundo), Luís Carlos Goiano (do Grêmio de Porto Alegre), Esquerdinha e muitos outros, além de técnicos consagrados como Nelsinho Batista.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

sábado, 26 de abril de 2025

ANDRADAS - MINAS GERAIS

Andradas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, situado na microrregião de Poços de Caldas. Sua população recenseada em 2022 era de 40.553 habitantes. A área municipal é de 469,396 km² e a densidade demográfica, 86,39 habitantes por quilômetro quadrado.
O município é constituído por três distritos: Andradas, Gramínea e Campestrinho.
História
O povoamento que gerou a cidade de Andradas começou a acontecer no início do século XIX, período de decadência da extração do ouro na região central do Estado e emergência da pecuária bovina e agricultura em outras regiões do Estado, embora desde 1792 "campos" da região já tivessem sido citados em inventários registrados por memorialistas como símbolos do início da ocupação local. A partir da década de 30 do mesmo século, começam a ser registradas as hipotecas e escrituras de compra e venda de terras do emergente núcleo populacional.
Documentações do século XIX mostram que a ocupação se deu especialmente a partir da segunda quinzena do mesmo século, mas o crescimento populacional se concentrou, desde então, em sua maior parte, no final do século XIX e começo do século XX, em função da chegada de imigrantes estrangeiros, vindos das fazendas de café, sobretudo de São João da Boa Vista, uma das cidades vizinhas.
Os imigrantes italianos foram os mais numerosos, mas também vieram espanhóis, gregos, libaneses, alemães, suecos e portugueses, conforme destaca o livro Os Estrangeiros na Construção de Andradas, de Nilza Alves de Pontes Marques.
Até 1888, a localidade era um distrito chamado São Sebastião do Jaguari e esteve ligada à cidade de Caldas. Desmembrou-se com o topônimo Caracol, nome de uma serra que emoldura a cidade.
Em 1928, o topônimo Caracol foi alterado para Andradas, em homenagem ao ex-presidente do Estado, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, natural de Barbacena, uma estratégia para bajular o político e trazê-lo à cidade e satisfazer ao interesse do presidente da Câmara da época, Orestes Gomes de Carvalho, cujo efeito não teve o propósito estabelecido. A mudança foi, portanto, arbitrária e, ainda hoje, há quem chame a cidade de Caracol. Um grupo queria a volta do nome São Sebastião do Jaguari, fato destacado como um plebiscito estampado em 1932 pelo jornal O Popular.
Em 1874, os moradores de São Sebastião do Jaguari endereçaram uma carta à Câmara de Mogi Mirim com o pedido para da transferência da freguesia para a Província de São Paulo. Os motivos foram econômicos e infraestruturais, mas a vila de Caldas, que havia perdido parte de seu território, viu-se ameaçada com uma possível queda na arrecadação de impostos e, em resposta, pediu a sua permanência para a Província de Minas Gerais.
Os impasses territoriais para a demarcação de fronteira exigiram um estudo detalhado, na década de 90 do século XIX, para a produção cartográfica da região, mas a fixação definitiva da fronteira regional seria realizada somente em 1937.
A cidade, na última década de 50, juntamente com outras cidades mineiras, tentou novamente se ligar, jurisdicionalmente, a São Paulo, haja vista que a cidade, historicamente, costuma ficar esquecida pelo governo estadual.
Em 1932, em meio a Revolução Constitucionalista, Andradas recebeu tropas para atacar o estado paulista. Na ocasião, foram cavadas trincheiras na divisa com São João da Boa Vista antevendo um ataque, que nunca aconteceu.
Terra do vinho
Com a imigração italiana, houve a consolidação da vitivinicultura do município e a construção do epíteto
"Terra do Vinho". Mas o cultivo de videiras foi introduzido no município no século XIX, pelo Coronel José Francisco de Oliveira. Tradições orais também apontam que as vinhas podem ter sido iniciadas no município pelo Coronel Gabriel de Oliveira, Joaquim Teixeira de Andrade e Francisco Daniel Pontes.
Até meados da metade do século passado, cerca de 54 famílias produziam vinho em escala comercial. Fala-se também que o número chegou a 72 unidades produtivas. Atualmente, são 7 famílias, que produzem a bebida a partir de 11 variedades.
A cultura do café é atualmente a cultura agrícola predominante, empregando cerca de 9 mil pessoas no período de colheita, conforme dados da Cooperativa Agropecuária Regional de Andradas (Cara).
Geografia
O município de Andradas está situado no sul do Estado de Minas Gerais, integrando a mesorregião Sul/Sudoeste de Minas e a microrregião de Poços de Caldas. A cidade de Andradas está a uma altitude de 920m e tem sua posição marcada pelas coordenadas geográficas 22º04'05” de latitude Sul e 46º34'04” de longitude Oeste, no ponto situado na Igreja Matriz.
Os municípios limítrofes são Poços de Caldas a noroeste e norte; Caldas a nordeste; Ibitiúra de Minas e Santa Rita de Caldas a leste; Ouro Fino a sudeste; Jacutinga e Albertina a sul; e os paulistas Santo Antônio do Jardim a sudoeste; e Espírito Santo do Pinhal, São João da Boa Vista e Águas da Prata a oeste.
Relevo
São encontradas três tipos de relevo: o primeiro na porção norte, situada entre a Serra do Caracol e o limite norte do município onde predominam planaltos, com altitude entre 1.350 e 1.500 m; o segundo compreende toda a porção central do município, limitada ao norte pelas Serras do Caracol, ao sul pela do Bebedouro e a sudeste, pela Serra do Pau d'Alho, corresponde a um relevo de colinas. Os topos são planos e ligeiramente inclinados e sua altitude situa-se entre 900 e 970 m, aproximadamente; a terceira parte compreende as áreas serranas. Ao norte da cidade, localiza-se a Serra do Caracol, que se prolonga para oeste através da Serra do Gavião. As altitudes são superiores a 1.400 m, com destaque para o Pico do Gavião que se situa a 1.657 m.
Vegetação
Ocupada anteriormente por matas tropicais e pelos campos de altitude, atualmente são as pastagens que predominam na região. São encontradas apenas pequenas reservas da antiga mata muito degradada. O tipo de mata mais comum é a de galeria ou mata ciliar. Nos altos planaltos, a vegetação natural é o campo de altitude, onde predominam formas vegetais rasteiras, principalmente gramíneas.
Hidrografia
O município tem como rio principal o Jaguari-Mirim, que atravessa a parte central do município vindo de Ibitiúra de Minas, onde se localiza sua nascente. Na porção norte destacam-se os ribeirões do Tamanduá e das Antas. A cidade é rica em água: há pequenos córregos, razoavelmente, caudalosos em várias propriedades rurais. Um dos córregos mais conhecidos, da cidade, é o Córrego do Mosquito. Na área urbana, outros rios são: Rio Caracol, que passa pela Vila Leite; e Rio Pirapitinga, que passa pelos bairros João Teixeira Filho, Jardim Panorama, Jardim Itália e Vila Mosconi. Outros córregos: da Farinha, do Tanque, Retirinho, Angola, Cachoeira, Cambuí, Água Espelhada e São João da Gama (este entre as serras do Bebedouro e São João). Outros ribeirões: Cocais, Prata e São João.
Ecologia
O município é, desde 2008, pioneiro regional - tanto do entorno que inclui cidades paulistas, assim como no Sul de Minas) - na instalação de um aterro sanitário, embora a coleta seletiva ainda não seja realizada no município e o próprio aterro ainda precise de adequação para o funcionamento.
Entre os grupos que atuação na disseminação de políticas ambientais, como o plantio de árvores, está o Impressão Verde e a ONG Caracol.
Clima
Em Andradas, a estação com precipitação é úmida e de céu quase encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 28 °C e raramente é inferior a 6 °C ou superior a 32 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Andradas e realizar atividades de clima quente são do início de abril ao início de junho e do fim de julho ao início de outubro.
Cultura
Movimentos culturais

A cidade realiza, anualmente, o Festival da Canção de Andradas. Gêneros como MPB e música raiz tendem a ser comuns. Preza-se, sobretudo, as composições próprias e outras como alternativa às de massa.
Em 2007, foi criado o Brasil Instrumental Música, como evento expositivo, sendo comum a execução de música erudita e música clássica. O evento voltou a acontecer em 2008, 2009 e 2010 com o nome de Brasil Instrumental Andradas.
Entre 2006 e 2008 aconteceu a Festa D'Itália com o objetivo de celebrar e de refletir sobre a imigração italiana na cidade.
Mostras de artes como o Salão Andradense de Artes (Saars) e o Andradas em Arte acontecem esporadicamente (sem data fixa). É conduzido e idealizado por artistas com apoio da prefeitura local.
Em 2006 e 2007 aconteceu o Andradas Café Show com palestras, concursos, degustação de café, etc.
A cidade tem também uma banda municipal: Lira da Mantiqueira e diversos corais (Coral infantil da Escola Adventista, Coral do Colégio Junqueira Lemos, Coral Municipal Infantil, Coral Municipal Adulto Acalanto, Coral Feminino Quadrangular e cerca de 5 corais da Igreja Católica), além do Grupo Violeiros de Andradas e Violeiros Mirins.
Outro grupo marcante na cidade é o Grupo das 4, formado por seresteiros, declamadores, escritores e compositores.
Há também dois grupos de Folia de Reis: Estrela Guia, coordenado por Juraci Custódio, e Andradas, conduzido por moradores do distrito Campestrinho.
Bibliotecas
O município possui uma biblioteca municipal. Inaugurada em 1972, a Biblioteca Municipal Delia Maria Risso de Souza possui cerca de 45 mil volumes em seu acervo bibliográfico.
Teatros
A cidade tem um teatro: Teatro Municipal José Stivanin, onde acontecem, esporadicamente, mostras de artes plásticas e peças teatrais. Semanalmente, há aulas de música (piano, violão, guitarra etc.) e de técnicas diversas de artes plásticas.
Museus
Inaugurado em 1995, o Museu Municipal João Moreira da Silva abriga vestígios de parte da história de Andradas. Hoje, ele se encontra instalado na Casa da Memória. Nesse museu encontram-se diversos documentos, livros, mapas, cartas, objetos, fotografias, etc. que contam a história da região de Andradas, do Sul de Minas Gerais, do Estado de Minas Gerais e do Brasil.
Pavilhão do vinho
Andradas tem um local para receber eventos culturais, o Pavilhão do Vinho, que antes recebia a Festa do Vinho, mas de lá saiu, porque o local se tornou pequeno frente a ampliação do público. Anualmente, o local recebe a exposição da Associação Comercial Industrial e Rural de Andradas (Acira), que é uma mostra, paralela à Festa do Vinho de Andradas, com empresas, mormente, de Andradas.
Feriados
- 20 de janeiro - Dia do Padroeiro São Sebastião
- 22 de fevereiro - Aniversário de Andradas
Economia
A economia se baseia, sobretudo, no setor terciário (serviços), mas outros setores têm algum nível de desenvolvimento.
Indústria
Destaca-se a produção de louça sanitária, indústria moveleira (empresas de organização familiar que surgiram de um pequeno negócio), confecções (de malhas, vestuário masculino e feminino em tecidos diversos e moda em couro), tecnologia vegetal (da empresa Multiplanta sai 70% das mudas de morangos produzidas em todo o Brasil) e laticínios.
A permanência de algumas indústrias na cidade graças ao fornecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL) pela Gasmig (por meio do Consórcio Gemini, associação entre Petrobrás e White Martins).
Agropecuária
Destaca-se, sobretudo, o cultivo de café, que continua, há décadas, sendo o produto agrícola que mais retorna em recursos financeiros para produtores e para a cidade. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal, do IBGE (2006), divulgado em outubro de 2007, Andradas é o 19º maior produtor de café beneficiado do Estado (em quantidade) e está em os 35 maiores produtores nacionais (em rentabilidade, segundo a mesma pesquisa).
O plantio de flores se tornou um dos maiores expoentes da economia local (o maior produtor de Minas Gerais) pela vinda de produtores da cidade de Holambra/SP, haja vista que o clima ameno favorece o desenvolvimento de botões e hastes.
Em 2010, o município, com 95 hectares de área plantada, atingiu o posto de maior produtor de rosas em estufa do Brasil.
Embora alguns produtores ainda permaneçam na cidade, a produção de batatas se encontra em decadência, pois a maior parte dos produtores se deslocaram para outras regiões do Estado, em decorrência, sobretudo, do esgotamento e valorização das terras.
A produção de vinhos é razoável: a cidade teve muitas vinícolas, mas a fragilidade das empresas não foi maior que a exigência de mercado, embora ainda existam adegas centenárias. Nos últimos tempos, algumas variedades têm sido acompanhadas da melhoria genética a partir de apoio do Núcleo Tecnológico ligado à EPAMIG, situado em Caldas, uma das cidades vizinhas.
Há produção de bananas, com bom nível de desenvolvimento (alta rentabilidade). Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal( uma pesquisa do IBGE, em 2006), Andradas é o 18º maior produtor de bananas do Estado (em valor produzido).
Turismo
O turismo tem sido sazonal, ou seja, concentrado em épocas festivas, como Festa do Vinho de Andradas, que acontece em julho de cada ano (desde 1954 quando começou a festa), e em campeonatos de voo livre no Pico do Gavião).
Nas últimas administrações municipais, o turismo tem sido questionado e tenta-se torná-lo uma atividade importante e geradora de renda, especialmente pelas belezas naturais de Andradas e região.
A cidade faz parte da rota conhecida como Caminho da Fé, que começa na vizinha cidade de Águas da Prata passando por Andradas até a cidade de Aparecida. A cidade também está incluída no roteiro Caminhos Gerais e Rota das Capelas. Ou seja, o foco tem sido o ecoturismo, sendo a Pedra do Elefante (11 km do centro da cidade), onde será criado o Parque Ecológico do Elefante, Pedra do Pântano, Gruta das Queixadas, Toca das Andorinhas e, principalmente, o Pico do Gavião os pontos mais conhecidos.
Na Praça Coronel Antônio Augusto de Oliveira, centro da cidade, há um Centro de Atendimento ao Turista (CAT).
Educação
Dados de 2007 apontam Andradas entre as 235 cidades brasileiras com maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Segundo dados do Inep, a cidade tem 29 escolas: seis estaduais, 15 municipais e oito privadas.
Segundo o Censo Escolar da Educação Básica, em 2009 há em Andradas 6.383 estudantes. Em 2008, o total era de 6.502 estudantes.
Esporte e lazer
Andradas também é conhecida pela prática de esportes radicais como voo livre, no famoso Pico do Gavião, onde ocorreram e ocorrem vários campeonatos, incluindo, campeonatos brasileiros e uma etapa do mundial, além de escaladas na linda Pedra do Elefante, um dos cartões postais da cidade, além de outros esportes de aventura em algumas das muitas canhoeiras da cidade como a Cachoeira Olho D'água e Cachoeira dos Macacos. Tirolesa, rappel, 4x4, bike, trekking também são comuns na cidade.
Clubes
A cidade é sede do Rio Branco de Andradas Futebol Clube, também conhecido como Azulão da Mantiqueira, uma das equipes mais tradicionais do futebol mineiro. Seu estádio é o Parque do Azulão, com capacidade para 8.000 espectadores. Andradas foi a menor cidade mineira a contar com time na primeira divisão nas temporadas de 2008 e 2009. Além do estádio, o clube também tem a Sede Olímpica e uma danceteria. A cidade ainda possui o Clube Rio Branco, onde há uma instalação física com restaurante, área de eventos e bar e outra sede para eventos e prática esportiva, conhecida como sede Campestre, distante da zona urbana. Ambos os clubes estiveram ligados por muito tempo. Além desses, há também a AABB, o UVA (União dos Veteranos de Andradas), conhecido na cidade como Clube de Campo, e o Clube de Voo Livre Gavião, localizado no Pico do Gavião.
Rodovias
Andradas pode ser acessada em trecho da BR-146 que liga o município a Poços de Caldas e a divisa com o Estado de São Paulo no município de Santo Antônio do Jardim ou pela MG-455 que liga Andradas a Ibitiúra de Minas.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .