segunda-feira, 30 de junho de 2025

ESPERANTINA - PIAUÍ

Esperantina é um município brasileiro no norte do estado do Piauí. A população de Esperantina, em 2022, segundo censo do IBGE, era de 40.970 pessoas.
História
Povoamento: Primeiros Habitantes

A história do município de Esperantina data do século XVIII, quando em 1706, o Capitão Mor português Antônio Carvalho de Almeida, fundou a Fazenda Taboca, na margem esquerda do Rio Longa. Miguel Carvalho e Silva, filho de Antonio Carvalho de Almeida, em 1739 não possuindo, da Fazenda título e sendo legítimo herdeiro, pediu ao Governador Capitão do Estado do Maranhão que lhe concedesse a terra em sesmaria. E assim se verificou. Foi o sitio da Boa Esperança com a Fazenda Taboca doada em carta de sesmaria a 13 de julho de 1739 a Miguel Carvalho e Silva.
Esperantina Fazenda
Surgiram posteriormente outros fazendeiros como João Antonio dos Santos, que na época de estiagem começaram a fazer o retiro do gado das fazendas para as margens do Rio Longa, recebendo o local onde erigiu Esperantina a denominação de Retiro da Boa Esperança. O povoado foi crescendo sendo edificado casas e currais. Em 1843, Francisco Xavier Moreira de Carvalho, inicia a construção da capela de Nossa Senhora da Boa Esperança, concluída em 1847, por Domingos Moreira de Carvalho. Em 1859, Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco traz de Lisboa (Portugal) a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança para a capela.
Esperantina Vila
No alvorecer deste século o povoado toma grande impulso, recebendo novos moradores dedicados a lavoura e ao comércio. Foi quando o povoado Retiro da Boa Esperança foi elevado a categoria de vila e emancipou politicamente de Barras pelo Decreto Lei n° 970, de 25 de junho de 1920, do interventor do Estado do Piauí Dr° Eurípides Clementino de Aguiar. A 28 de setembro do mesmo ano o Dr° Nilo de Morais Brito, juiz distrital de Piracuruca oficialmente a Vila ocorrendo pomposos festejos.
Esperantina cidade
A 15 de dezembro de 1938, através do Decreto Lei n°147 do Governador Leônidas de Castro Melo, a vila da Boa Esperança adquiriu foros de cidade, sendo oficialmente instalada a 1° de janeiro de 1939.
Pelo Decreto Lei n° 754, de 30 de dezembro de 1943, Boa Esperança passou a denominar-se ESPERANTINA, nome dado em homenagem à padroeira do local Nossa Senhora da Boa Esperança.
Geografia
Clima

Estando a uma altitude média de 59 metros acima do nível do mar, Esperantina apresenta um clima tropical megatérmico, com temperaturas elevadas durante todo o ano. O índice pluviométrico é de aproximadamente 1.450 mm/ano, a maior parte entre janeiro e maio. O tempo de insolação chega a 3.000 horas anuais. 
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), registrados na estação convencional do município entre janeiro de 1979 e fevereiro de 2017, a menor temperatura registrada em Esperantina foi de 16,2 °C, em 28 de julho de 1981, e a maior atingiu 42,5 °C, em 10 de outubro de 2016, superando os 41,4 °C registrados em 24 de outubro de 2012 e 2 de dezembro de 2015. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 165,4 mm, em 6 de abril de 2000. Outros grandes acumulados superiores a 100 mm foram 148,6 mm, em 24 de janeiro de 2011, 129,4 mm, em 15 de março de 1999, 122,2 mm, em 31 de março de 2008, 120,6 mm, em 19 de março de 2005, 116,8 mm, em 26 de janeiro de 1981, 110,2 mm, em 28 de abril de 2003 e 105,8 mm, em 4 de março de 1982.
Economia
Esperantina é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a dezembro de 2024, foram registradas 708 admissões formais e 596 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 112 novos trabalhadores.
Até janeiro de 2025 houve registro de 6 novas empresas em Esperantina, sendo que uma delas atua pela internet. Neste último mês, 6 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet.
Turismo
Parque Ecológico Cachoeira do Urubu

Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu é um verdadeiro tesouro do Piauí. 
O Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, localizado entre os municípios de Esperantina e Batalha, a cerca de 180 km da capital Teresina, é um destino imperdível para os amantes da natureza e do ecoturismo.
Este parque estadual de proteção ambiental é um exemplo de como é possível preservar a beleza natural de uma região e, ao mesmo tempo, permitir a visita de turistas. No entanto, é importante ressaltar que é necessário ter cuidado e respeito pelo meio ambiente, já que o local é habitado por diversos animais.
O Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu mistura elementos do cerrado, da caatinga e das palmeiras de carnaubais, formando um cenário único e exuberante. É comum encontrar mandacarus, cactos típicos do sertão, e flores do cerrado.
Além da riqueza natural e cultural, o Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu oferece infraestrutura de apoio aos turistas é um destino imperdível para quem busca contato com a natureza no Piauí.
O Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, que foi estabelecido em 1997, é uma área de proteção ambiental que abrange mais de 3.000 hectares, sendo a entrada é gratuita.
A primeira coisa que os visitantes notam é a deslumbrante cachoeira do Urubu, onde é possível tomar banho em partes seguras ou nas várias piscinas naturais que se formam ao longo do espaço. O parque está localizado na região turística conhecida como Polo das Águas, que engloba dezessete municípios do norte do Piauí.
Os visitantes podem ainda fazer trilhas e desfrutar da agradável sensação que a vegetação do local proporciona. Ao redor da cachoeira, há uma infraestrutura turística que inclui bares, restaurantes, barraquinhas, áreas para prática de esportes, área de camping, banheiros e um posto de salva-vidas, onde um bombeiro fica de prontidão.
A Cachoeira do Urubu é o grande destaque do Parque Ecológico Cachoeira do Urubu, uma verdadeira joia natural do Piauí. No parque são diversas cascatas ao longo do rio Longá, sendo a maior delas com 12 metros de altura.
Para contemplar toda essa beleza de perto, uma passarela de 400 metros permite aos visitantes acesso às duas margens do rio, onde é possível sentir toda a energia e contemplação da natureza ainda mais de perto.
Por que o nome Cachoeira do Urubu?
A cachoeira do Urubu é formada pelo rio Longá e recebe esse nome devido à sua peculiaridade de prender peixes nas pequenas valetas do leito quando o volume de água diminui. Isso atrai o urubu rei, uma espécie de condor da América do Sul, proporcionando um espetáculo diferente com a chegada desses pássaros gigantes.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal ; Site da Câmara Municipal .

sexta-feira, 27 de junho de 2025

CURITIBANOS - SANTA CATARINA

Curitibanos é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 27º16'58" sul e a uma longitude 50º35'04" oeste, estando a uma altitude de 987 metros. Possui uma área de 953,67 km² e sua população, em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 40.045 habitantes.
Toponímia
No ano de 1679, um bandeirante paulista, morador de Curitiba, chamado Guilherme Dias Cortes, genro de Baltasar Carrasco dos Reis, fez uma excursão pela Região Sul do Brasil, nomeando alguns lugares por onde passou. Ele nomeou um campo chamado "Dos Curitibanos", foi chamado também "Campo dos Curitibanos" e "Pouso dos Curitibanos". 
Em 22 de março de 1824, passou a se chamar "Freguesia de Nossa Senhora dos Curitibanos". Foi no dia 11 de junho 1869, que foi criado o município de Curitibanos. O título de cidade só foi concedido em 31 de março de 1938. 
História
Surgimento

Antes da colonização, o Planalto Catarinense era habitado por diversos povos indígenas, entre eles os caingangues e guaranis, povos que viviam fartamente adaptados ao clima e à geografia local, e que cujos ancestrais foram responsáveis pela plantação da grande mata de araucária. Possuíam uma cultura e tecnologia de ponta para viverem em harmonia com o ecossistema local. Com o avanço dos colonizadores nas áreas de campos, os indígenas foram massacrados e os sobreviventes fugiram para outros locais. 
O sargento mor de cavalaria Francisco de Sousa e Faria recebeu a incumbência de construir a Estrada das Tropas (ou Caminho dos Tropeiros), sendo os trabalhos iniciados em 11 de fevereiro de 1728, começando em Araranguá e indo até Curitiba. Tais trabalhadores abriram picadões na mata fechada, tendo os insetos e doenças sido um dos maiores problemas naquele momento. No ano seguinte vieram até "campos chamados 'dos Curitibanos'", e chegaram ao destino final em setembro de 1730. Aproximadamente a 1732, o tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu criou um atalho na rota de Sousa e Faria, partindo "das Tajucas" (atual Bom Jardim) passando por São Joaquim e por Lages e voltando ao picadão original na altura de 12 a 15 quilômetros após Ponte Alta. Vários caminhos e ramais foram sendo elaborados, o que tornou o "Entreposto de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos" como o "Pouso" principal por ser um local de encontro entre os caminhos que vinham do "maior celeiro da América do Sul em gado bovino, equino e muar". 
Em 11 de junho de 1869, a Vila de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos emancipou-se de Lages através da lei número 626. 
Em 26 de setembro de 1914, em plena Guerra do Contestado, um grupo de caboclos atacou a cidade como resposta a ataques anteriores. Eles possuíam nesse momento o apoio dos oligarcas inimigos do Coronel Albuquerque, oligarca local e então superintendente municipal. Conforme relatos, o objetivo era matar o coronel, que havia fugido para Blumenau, e havia ordenado um ataque anterior ao povo caboclo em Taquaruçú[. Como não o encontraram, os caboclos puseram fogo na vila causando a destruição de dezoito casas, entre as quais estavam a casa do coronel, as instalações do jornal "O Trabalho" de propriedade do coronel, a Intendência Municipal (sede do poder), a estação telegráfica, cinco estabelecimentos comerciais, a cadeia pública e o cartório de registro de imóveis. As casas dos simpatizantes dos jagunços e as que possuíam fotos do Monge João Maria foram poupadas. Ninguém morreu durante este acontecimento histórico, mas causou um enorme atraso no desenvolvimento (em 1937 apenas 35 novas casas haviam sido construídas). O ataque a prédios públicos mostra que a revolta do povo caboclo organizado era contra os políticos e oligarcas locais que, associados ao grande capital representado pela empresa Lumber & Colonization Company, iniciaram um processo radical de expropriação e mercantilização do território e destruição do modo de vida caboclo. 
A história de Curitibanos registra, ainda, graves episódios ocorridos ao longo da sangrenta Guerra do Contestado, que envolveu as populações marginalizadas da região, vindas não somente das expulsões que a companhia "Southern Brazil Lumber & Colonization Company" promoveu na região da ferrovia "São Paulo-Rio Grande", mas também dos trabalhadores dela dispensados, e as forças armadas estaduais e os grandes fazendeiros da região. Essas populações caboclas se agrupavam naquilo que chamavam de "redutos", que eram vilas onde se defendiam e onde produziam para subsistência, e eram inspirados pelas lideranças dos monges José e João Maria. Massacrados pelo Estado e pela empresa de Percival Farquhar, essa massa se revolta, o que resultou na Guerra do Contestado, conflito esmagado pelas polícias dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, e pelas milícias dos fazendeiros. Eram (e, por vezes ainda são) chamados erroneamente de "fanáticos", porém, aquela forma religiosa de organização era a única maneira de se fazerem ouvir pelas autoridades. 
No final da década de 1980, o art. 3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias promulgado com a Constituição do Estado de Santa Catarina determinou a realização de consulta à população do estado acerca da transferência de sua capital para o município de Curitibanos. O plebiscito, entretanto, nunca ocorreu. 
Geografia
Está localizado na encosta do planalto catarinense no centro geográfico de Santa Catarina. Por este motivo, o terreno é favorecido para a utilização de máquinas nas plantações. Curitibanos está situado na bacia do Uruguai, sendo cortado por seis rios: Marombas, das Pedras, rio Canoas, Correntes, dos Cachorros e Raso ou Pocinhos. A vegetação predominante já foi a mata dos pinhais ou mata das araucárias. 
Vários municípios surgiram de Curitibanos. Em 1881, Campos Novos tornou-se independente, cidade da qual ainda são oriundos os municípios de Caçador, Capinzal, Piratuba e Erval Velho. Outros municípios que conseguiram a independência ao longo dos anos inclui Santa Cecília, Fraiburgo, Matos Costa, Ponte Alta, Lebon Régis e Canoinhas (deste ainda surgem Papanduva, Três Barras e Major Vieira). Por último, desmembraram-se ainda São Cristóvão do Sul e Ponte Alta do Norte. 
Clima
O clima é subtropical de tipo úmido, com chuvas regulares durante todo o ano. O verão é fresco, com frio predominante durante a maior parte do ano. O inverno é moderadamente rigoroso, com geadas anuais e neve eventual. Segundo dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) no município, a menor temperatura registrada em Curitibanos foi de −4,4 °C em 7 de julho de 2019 e a maior atingiu 34,5 °C em 2 de outubro de 2020. O maior acumulado de precipitação em 24 horas alcançou 102,2 milímetros (mm) em 30 de agosto de 2011. A rajada de vento mais forte chegou a 43,3 m/s (155,9 km/h) em 21 de julho de 2011. O menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 12% em 31 de outubro de 2009 e em maio de 2013, nos dias 8 e 9.
Economia
Agricultura

O município é grande produtor agrícola, com destaque na produção de cereais como soja e milho, fruticultura, especialmente maçã, caqui e pêssego. Destaque, ainda, para a produção de alho, que lhe já conferiu o título de "capital nacional do alho" 
Pecuária
Destaca-se a criação de bovinos. 
Educação
Antes de 1930, nas áreas do interior, as escolas eram praticamente inexistentes devido à pouca quantidade populacional. Os habitantes que tinham melhor condições financeiras contratavam professores particulares, enquanto as outras crianças (serviçais e vizinhos) podiam aproveitar para estudar junto. 
O município tem escolas públicas e particulares. As séries vão do 1º ano até o Ensino Médio. Há também vários Centros Educacionais Infantis (CEIs). O Ensino Superior conta com a Universidade do Contestado (UnC) que é de ensino privado e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Campus Curitibanos que é de ensino público. 
As obras da UFSC começaram em 2008 e em 2010 foi inaugurada a universidade, na qual seu primeiro curso foi o de ciências rurais.
Voluntariado
Rotary International
 
O Rotary Club de Curitibanos foi fundado em 3 de fevereiro de 1951, tendo como seu primeiro presidente Ricarte de Freitas, um magistrado. A importância da família rotária na cidade é notável. Graças a uma comissão composta por rotarianos, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ganhou um campus em Curitibanos. O Rotary Club de Curitibanos construiu a Escola Rotary, que viria a se tornar o Núcleo Municipal Rotary, uma referência educacional no estado. Além dos marcos rotários presentes na cidade, o clube ergueu uma estátua denominada Monumento às Mães, localizada no centro da Praça da República. Em 2006, o clube apadrinhou o Rotary Club de Curitibanos-Sul, que é conhecido pela fundação do Grupo Escoteiro Curitibanos-102/SC e pela produção de fraldas geriátricas. Também existem o Rotaract Club de Curitibanos-Grimpa e o Interact Club de Curitibanos-Fraternidade. 
Desde sua fundação, o Rotary Club de Curitibanos tem realizado diversas ações, desde pequenas palestras e aquisições de produtos para suprir necessidades específicas de determinados grupos, até grandes projetos como a criação da Escola Rotary e o apoio à vinda da UFSC para Curitibanos. Essas iniciativas foram desenvolvidas em parceria com outras entidades da sociedade civil, como o Lions Club. Inicialmente, o clube era exclusivo para homens, enquanto as mulheres dos rotarianos se reuniam em um clube paralelo chamado Casa da Amizade. Por volta de 2005, o Rotary Club de Curitibanos tornou-se misto, o que levou ao enfraquecimento e fechamento da Casa da Amizade, com todos os membros formando um único clube misto. 
O clube já teve cinco governadores no Distrito 4740, sendo os mais recentes Olávio Gevehr e Ulmerindo Fernandes de Oliveira. No nível de Rotaract, já teve um Representante Distrital, Isael Filipe Torres, no ano rotário 2018/2019. Atualmente, João Vitor Biazotto Fabrício é o Representante Distrital de Interact no ano rotário 2024-2025, e Presidente Nacional da MDIO Interact Brasil, 2025-2026. 
Turismo
Portal do Contestado, Curitibanos foi palco de grandes batalhas históricas e campo de passagem dos tropeiros também durante a Revolução Farroupilha, uma terra com muita história para contar. A cidade hoje é um contraste de história versos a modernidade que chega vagarosa porém não despercebida. Dentre os principais atrativos turísticos podemos destacar o comércio local que é bem diversificado e um dos principais destaques é a culinária, bons restaurantes, bares e cafés fazem da cidade um local agradável para passear com toda a família. A rede hoteleira também tem crescido e apresenta hoje ótimas opções e o que há de melhor em Santa Catarina e no Brasil. 
Museu
O nome do museu é Antonio Granemann de Sousa. O museu foi fundado em 1972, cujo prédio foi antes a prefeitura municipal de Curitibanos. Os principais artigos históricos do acervo são da Guerra do Contestado. 
Igreja Matriz Imaculada Conceição
Destaca-se sua arquitetura com desenhos na parede e no teto. Este monumento faz parte do turismo religioso do município. 
Expocentro
É uma das maiores festas de Santa Catarina, com exposição de animais bovinos, ovinos e cavalos, jogos e shows, restaurantes rústicos, que destacam na culinária local, além de pavilhões onde expõem a indústria e o comércio e acontece em todo mês de maio, a festa é realizada a cada um ano. A festa é realizada no parque de exposições Pouso do Tropeiro. 
Capão da Mortandade
Foi o palco da Revolução Farroupilha. Neste lugar aconteceu uma sangrenta batalha, onde os corpos das pessoas mortas foram enterrados, dando origem ao nome Mortandade.
Referência para o texto: Wikipédia .

quarta-feira, 25 de junho de 2025

SANTALUZ - BAHIA

Santaluz é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado no Território do Sisal. Sua população, conforme estimativa do IBGE de 2024, era de 39.922 habitantes.
História
A sede municipal de Santaluz se originou no século passado, de uma estação ferroviária da Leste Brasileiro, obra implantada em local onde havia uma aglomeração de casas, dentro da Fazenda Santa Luzia, no município de Queimadas.
Com a inauguração e utilização frequente da estação, formou-se um arraial, sendo edificadas casas residenciais e comerciais. 
Em 15 de setembro de 1884, foi inaugurada, em terras antes pertencentes a José Lopes desapropriadas quatro anos antes para a construção da Estrada de Ferro da Bahia, a estação Santa Luzia, pertencente a essa ferrovia. Ao redor dessa estação ferroviária, se fixaram muitas pessoas vindas de localidades nas redondezas, assim surgindo o povoado de Santa Luzia, atual cidade de Santaluz. 
O povoado de Santa Luzia, então pertencente a Queimadas, foi elevado à categoria de distrito policial por meio de Ato Estadual de 28 de julho de 1890 e à categoria de distrito de paz por meio da Lei Municipal nº 11, de 4 de abril de 1918, aprovada pela Lei Estadual nº 1.298, de 6 de maio de 1919. 
O movimento pela emancipação de Santa Luzia se iniciou em 1922 e vários Projetos de Lei em prol dessa causa foram propostos na Assembleia Legislativa, sem serem aprovados. Por meio do Decreto Estadual nº 8.693, de 3 de novembro de 1933, Santa Luzia foi transformada em subprefeitura de Queimadas e, por meio do Decreto Estadual nº 8.694, da mesma data, foi nomeado como subprefeito Ezequiel Cardoso da Costa, o qual tomou posse dezoito dias depois, dia da instalação da subprefeitura. 
O Decreto Estadual nº 9.601, de 18 de julho de 1935, elevou o distrito de Santa Luzia à categoria de município, desmembrando-se de Queimadas, sendo a nova municipalidade instalada em 1º de setembro do mesmo ano, com a posse do primeiro prefeito, Ezequiel Cardoso da Costa. 
Por meio do Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31 de dezembro de 1943, o município de Santa Luzia teve seu nome alterado para Santaluz, devido a uma lei federal que proibia a existência de municípios e vilas com o mesmo nome. 
Geografia
O município de Santaluz possui uma área territorial de 1.623,445 km² e sua sede está a uma altitude de 363 m. 
Santaluz está localizada entre dois importantes rios da Bahia: o Itapicuru, que banha o extremo norte do município, delimitando sua divisa com Cansanção, e o Jacuípe, em seu extremo sul, demarcando a divisa com Gavião. 
A vegetação de Santaluz é a Caatinga. 
Dentre as elevações existentes no município, estão a Serra da Caracunha, Morro do Lopes e a Serra do Pintado.
Clima
O clima típico do município é o semiárido. Em Santaluz, o verão é longo, quente, abafado e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, seco, de ventos fortes e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 17 °C a 35 °C e raramente é inferior a 15 °C ou superior a 38 °C. 
A melhor época do ano para visitar Santaluz e realizar atividades de clima quente é do meio de maio ao fim de outubro. 
A estação quente permanece por 6,1 meses, de 28 de setembro a 31 de março, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Santaluz é janeiro, com a máxima de 34 °C e mínima de 21 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,4 meses, de 5 de junho a 17 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Santaluz é julho, com a mínima de 17 °C e máxima de 29 °C, em média. 
Economia
A economia de Santaluz é baseada na agricultura (sobretudo de sisal, feijão, milho e mandioca), pecuária e mineração (ouro, magnésio, cromo, granito azul e prata).
Santaluz é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são fatores de atenção.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 252 admissões formais e 162 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 90 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 33.
Até março de 2025 houve registro de 6 novas empresas em Santaluz, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 3 novas empresas se instalaram. Este desempenho é igual ao do do mês imediatamente anterior (3). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 23 empresas.  
Boi Velho: Um dos primeiros povoados de Santaluz
Boi Velho é um povoado do município luzense e surgiu quando Santaluz ainda fazia parte do município de Queimadas. Fica localizado a 10 km da sede luzense, as margens da estrada vicinal que liga Santaluz a cidade de Valente. Sua economia baseia-se na agricultura e na pecuária, sendo o sisal sua principal fonte econômica e renda familiar. 
Boi Velho é hoje um dos melhores povoados de Santaluz para residir, pois está localizado numa região atendida por empresas de água, energia, internet (fibra óptica e via rádio) e pelas principais empresas de telefonia móvel do Brasil. 
O povoado surgiu de uma fazenda chamada Boi Velho. Segundo informações dos moradores local, a fazenda ganhou esse nome pelo fato do fazendeiro ter tido um boi de estimação, que recebia toda atenção do dono. O boi morreu de velho, dando origem ao nome da fazenda Boi Velho. Com o passar do tempo, famílias começaram a construir casas nas proximidades da fazenda e anos depois tornou-se povoado e ganhou o nome de povoado do Boi Velho. 
Boi Velho deu origem a um povoado do município de Valente, Boi Novo, que faz limite municipal com ele.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

terça-feira, 24 de junho de 2025

SÃO FRANCISCO DO CONDE - BAHIA

São Francisco do Conde é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Salvador, no estado da Bahia. Sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2024 era de 40.932 habitantes. 
São Francisco do Conde pertenceu a Salvador até 1697, quando foi emancipado. 
Grande parte de sua economia e PIB deve-se da arrecadação municipal de impostos ligados à produção e refino de petróleo pela refinaria RLAM, da Acelen, empresa criada pelo fundo Mubadala Investment Company dos Emirados Árabes Unidos. 
Em maio de 2014, foi inaugurado no município um campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), única instituição com este perfil. 
História
Em 1618, por ordem do Conde de Linhares, foi construído no alto de um monte, no Recôncavo Baiano, um convento e uma igreja, onde, mais tarde, surgiria a cidade de São Francisco do Conde, em 1698. 
O nome homenageia o padroeiro da cidade e o conde Fernão de Noronha, cuja mulher, D. Filipa de Sá, herdara as terras do irmão, Francisco de Sá, filhos ambos do 3° governador geral do Brasil, Mem de Sá. A região onde fica a cidade foi conquistada pelo império português através de guerras travadas contra os índios que viviam nas margens dos rios Paraguaçu e Jaguaribe. 
São Francisco do Conde, terceiro município do Recôncavo, guarda um grande patrimônio do Brasil Colonial. A cidade é rica em sobrados, igrejas e engenhos, construídos durante a administração portuguesa no país. A arquitetura imponente é um convite para um passeio ao século XVI, relembrando e mantendo viva uma parte importante da história do Brasil. O município se localiza em uma área na qual ainda se preserva reservas de Mata Atlântica e riquíssimos manguezais, contribuindo para a biodiversidade da região.
No passado, a riqueza da cidade se baseava nas plantações de cana de açúcar que deram início ao desenvolvimento econômico da área. Hoje, a extração, o refino e o processamento de petróleo são as principais atividades econômicas da região. São Francisco do Conde mantém o clima de cidade do interior, com sua arquitetura barroca, com a tranquilidade e com seu porto de canoas para os pescadores. A cidade também está se desenvolvendo e possui uma orla marítima bela, urbanizada e moderna, trazendo um apaixonante contraste visual.
A diversidade de etnias que ajudou a construir São Francisco do Conde culturalmente está presente no cotidiano da cidade. As palmeiras imperiais, símbolo da administração portuguesa, estão por toda parte, as construções coloniais são majestosas e conservam a memória da região. Os Tupinambás e os Caetés Negros deixaram de legado, entre outras coisas, uma rica gastronomia. O mingau de farinha de milho, a tapioca e o preparo do peixe assado na folha de bananeira são exemplos dessa herança. A habilidade com a pesca e a técnica das mulheres marisqueiras também surgiram com os primeiros habitantes da região. São Francisco do Conde possui uma história riquíssima e que se confunde com a história do Brasil. A cidade é única e consegue reunir história, cultura e a tranquilidade típica do Recôncavo Baiano em um só lugar.
Geografia
Clima

Em São Francisco do Conde, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 20 °C a 34 °C e raramente é inferior a 18 °C ou superior a 36 °C. 
A melhor época do ano para visitar São Francisco do Conde e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de outubro. 
A estação quente permanece por 4,4 meses, de 23 de novembro a 6 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em São Francisco do Conde é fevereiro, com a máxima de 34 °C e mínima de 24 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,8 meses, de 4 de junho a 31 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em São Francisco do Conde é julho, com a mínima de 21 °C e máxima de 29 °C, em média. 
Economia
A origem econômica e industrial do território de São Francisco do Conde iniciou-se com a criação dos engenhos de cana-de-açúcar, a primeira e principal atividade econômica do Brasil colonial. Durante esse período, o Brasil destacou-se como a colônia mais rentável de Portugal, exportando sua produção para a Europa.
Nesse contexto, o município de São Francisco do Conde começou a se desenvolver dentro da política de capitanias e sesmarias, sistema do qual surgiram Estados como Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, entre outros. Como diz a citação: “Das sesmarias, muitos municípios. Os antigos povoados transformaram-se em vilas, em cidades sedes de municípios.”
A sesmaria de Mem de Sá transformou-se em São Francisco do Sítio, o núcleo fundamental da formação do município de São Francisco do Conde, localizado em terras do Conde de Linhares, Fernando de Noronha.
No aspecto econômico e industrial, a antiga Vila de São Francisco prosperou graças à lavoura da cana-de-açúcar. Contava com mais de cinquenta grandes engenhos, muitos movidos a máquinas, cujos nomes eram: Engenho da Vila (Fazenda de São José dos Palmares), Cajaíba, Dom João (transformado em usina), Vanique (fundado por um emigrante holandês, Baltazar Vanique), Marapé, Macaco das Pedras, Gurgainha (onde nasce o Rio Joanes), São Lourenço (também transformado em usina), Bananeiras, Colônia (hoje Usina Santa Elisa), Itatingui, Guaiba, D’Água, Monte, Paramirim, Nôvo, e Quicengue.
São Francisco do Conde é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e a baixa regularidade das vendas no ano são os pontos de atenção.
De janeiro a dezembro de 2024, foram registradas 1,3 mil admissões formais e 1,5 mil desligamentos, resultando em um saldo negativo de -163 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 548.
Até janeiro de 2025 não houve registro de novas empresas em São Francisco do Conde.
Turismo
As praias em São Francisco do Conde são formadas por um mix de manguezal e areia de praia, já que a cidade está localizada literalmente nos fundos da Baía de Todos os Santos. Assim sendo, sua orla proporciona banhos gostosos, mas a água do mar mesclada com afluentes de rios que deságuam próximos sustenta um colorido mais escuro e amarronzado.
São Francisco do Conde é uma cidade antiga que guarda incríveis igrejas seculares, além de sobrados e casarões coloniais, confira:
- Igreja e Convento de Santo Antônio - Sua construção, que data do século XVII, foi iniciada pelos franciscanos. Entre tudo, o que se pode observar na beleza deste local, são os azulejos portugueses dedicados unicamente a Santo Antônio, além de belíssimo mobiliário e afrescos incríveis em seu interior.
- Igreja de Nossa Senhora do Monte - Ela foi erguida no século XVII, no lugar mais alto de São Francisco do Conde. A partir dela, é possível ter uma bela vista do Recôncavo Baiano e da belíssima Ilha das Fontes.
- Igreja Matriz de São Gonçalo - A igreja foi construída no início do séc. XVIII em substituição à antiga capela de São Gonçalo do Amarante erigida em 1676. A atual igreja possui estilo barroco e seu interior é decorado com elementos em rococó. 
- Ruínas da escola agrícola de São Bento das Lajes - O terreno do antigo Engenho de Laje, de propriedade dos padres beneditinos foi o local escolhido pelo imperador D. Pedro II para a instalação de uma escola que recuperasse a economia da região em função do solo devastado pela exploração da cana-de-açúcar. A construção foi concluída em 1877 e funcionou até a década de 1950, quando foi desativada e entrou em ruínas.
- Engenho Cajaíba - As primeiras notícias sobre o engenho datam do início do século XIX, quando pertencia a Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, o Barão de Cajaíba. A casa grande e a fábrica são avistadas da cidade de São Francisco do Conde, que está a 1 km distante e separada por um braço de mar. O engenho data do início do século XIX e foi set de filmagens da novela global "O Velho Chico".
- Ilha Bimbarras - Nesta ilha há uma fazenda na qual é possível conhecer mais sobre maricultura, árvores frutíferas e pecuária. Mas o que chama a atenção, de verdade, é a presença dos inúmeros pássaros raros que ali vivem.
- Ilha das Fontes - Ilha praticamente deserta que proporciona algumas prainhas paradisíacas cercadas por Mata Atlântica preservada. O local costuma ser visitado em passeios de barco que saem da orla de São Francisco do Conde.
Festejos e outros atrativos
Embora não seja tão explorada turisticamente quanto os outros destinos baianos, esta cidade possui pousadas para aqueles que pretendem aproveitá-la ainda mais.
No meio do ano, as festividades juninas fazem valer a pena as estadias mais longas, sendo repletas de atrações como o samba-de-roda, os folguedos e também o bumba-meu-boi.
Entre um dia e outro de festa, se refrescar nos rios e explorar os manguezais, ambos emoldurados pela Mata Atlântica, é uma ótima pedida!
Para quem quer curtir a cidade, mas sem necessariamente se hospedar por lá, é sempre possível aproveitar Salvador como base, incluindo-se: 
- Casa de Câmara e Cadeia (Prédio da Prefeitura)
A Casa da Câmara, localizada na Praça Independência na parte baixa de São Francisco do Conde, é um dos edifícios históricos mais importantes da cidade, funcionando atualmente como sede da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores. O píer situado nas proximidades oferece uma vista panorâmica da Ilha de Cajaíba e de parte da Baía de Todos os Santos, destacando o cenário natural ao redor.
A construção da Casa da Câmara foi financiada com os dízimos do ouro branco extraídos de todo o Recôncavo Baiano e realizada entre os anos de 1693 e 1750. Naquela época, o governo português pretendia que o edifício fosse um monumento que simbolizasse a reconquista do Nordeste das mãos dos holandeses, além de se tornar um símbolo da união nacional brasileira.
Historicamente, o andar térreo do prédio tinha funções práticas, sendo utilizado como cadeia e alojamento da guarda, enquanto o pavimento superior abrigava o Senado da Câmara e a Intendência, que administrava os assuntos da cidade.
- Convento de Santo Antônio
O Convento Santo Antônio, inaugurado em 1936, foi construído a partir de uma solicitação dos moradores da então futura “Villa de São Francisco” que desejavam um convento franciscano na cidade. Este importante monumento, que inclui a Igreja, o Convento e a Ordem Terceira, está localizado na Praça Arthur Sales, no Centro Histórico de São Francisco do Conde, e é reconhecido como patrimônio tombado pelo IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia).
O local abriga um valioso acervo artístico, composto por peças sacras, azulejos, mobiliário e outros objetos históricos. Em frente ao conjunto, palmeiras imperiais alinham-se paralelamente à fachada, preservando a memória e a herança da colonização portuguesa.
Atrás do monumento, uma encosta coberta por vegetação tropical desce abruptamente em direção à baía, criando um cenário natural imponente. Ao longo dos anos, várias intervenções e restaurações foram realizadas no convento, recuperando vidros, ferragens, pinturas e telhados, garantindo a preservação deste tesouro histórico.
Um dos maiores destaques do convento, de acordo com historiadores da arte, é o seu claustro – uma arcada aberta que circunda o pátio interno, considerado um dos mais belos do Brasil. Além disso, o convento conta com uma biblioteca que guarda documentos inéditos, contribuindo para o enriquecimento da história viva de São Francisco do Conde.
- Escola de São Bento das Lajes
A Escola de São Bento das Lajes, fundada em 1859 por Dom Pedro II, destaca-se como a primeira escola de Agronomia da América Latina e um dos mais representativos exemplos da arquitetura neoclássica na Bahia.
Localizada em São Francisco do Conde, o edifício monumental impressiona pela sua grandiosidade, marcada por 366 janelas, e pela sua história, originalmente servindo de local de repouso para os monges beneditinos.
Apesar de estar atualmente em ruínas, a recuperação da Escola Agrícola é uma das principais aspirações da população local, pois o edifício guarda grande valor histórico e arquitetônico. Do local, avista-se uma vasta área de manguezal, e o prédio está situado em uma elevação sobre o Rio Subaé, proporcionando vistas impressionantes da paisagem natural.
- Igreja Matriz de São Gonçalo
A Igreja de São Gonçalo, padroeiro de São Francisco do Conde, é um dos mais importantes exemplares do barroco no Recôncavo Baiano.
Localizada no Centro Histórico da cidade, em frente à Praça Barão de São Francisco, a igreja foi construída sobre uma colina de 20 metros de altura, com sua fachada voltada para a Baía de Todos os Santos, proporcionando uma vista imponente e uma posição de destaque.
A construção remonta à segunda metade do século XVIII, e o interior do templo destaca-se pelas sete tribunas da nave, uma contribuição significativa da cultura luso-brasileira ao barroco. Essas tribunas, feitas em estilo barroco, são elementos arquitetônicos que conferem à igreja um caráter único na região.
A igreja é o centro das celebrações do padroeiro São Gonçalo, cuja festa ocorre anualmente no dia 28 de janeiro, reunindo a comunidade local e mantendo viva a tradição religiosa e cultural de São Francisco do Conde.
- Igreja Nossa Senhora do Monte
Situada no monte mais alto da região, a Igreja Nossa Senhora do Monte é um destaque que pode ser vista de longe. No entanto, é de perto que se revela toda sua grandiosidade, com dimensões imponentes e um lindo panorama ao redor.
A vista é uma das mais apreciadas do Recôncavo baiano, oferecendo ao visitante uma paisagem deslumbrante que enleva e encanta. O monumento está estrategicamente posicionado na extremidade e ponto mais elevado de um espigão (pico do monte), de onde se avista as águas da Baía de Todos os Santos.
O acesso à igreja se dá por um desvio da estrada que liga Candeias a São Francisco do Conde.
- Ilha de Cajaíba
O Engenho Cajaíba desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico da cidade de São Francisco do Conde.
A Ilha de Cajaíba está localizada em uma área protegida do litoral norte do Brasil, banhada pelas águas quentes do Atlântico Sul. Um dos seus primeiros proprietários foi o Governador geral do Brasil, Mem de Sá.
Além das belezas naturais, como uma praia particular na contra costa, a ilha é um importante reduto da História Nacional, transportando o visitante aos tempos áureos da nobreza açucareira.
- Engenho de São Miguel das Almas
O engenho, hoje em ruínas, foi propriedade de Paulo de Argollo, avô do Barão de Cajaíba.
O que restou da casa grande e da capela, datadas do século XVIII, foi tombado como patrimônio histórico, preservando assim parte importante da memória do Recôncavo baiano e de sua época próspera.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; CaravelaBahia Terra Turismo e Eventos ; Guia Turístico .

sábado, 21 de junho de 2025

SANTA MARIA DA VITÓRIA - BAHIA

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Santa Maria da Vitória é um município brasileiro do estado da Bahia. Localizada na borda esquerda do Rio Corrente, está ligada por uma ponte e uma passarela à cidade de São Félix do Coribe. O Rio Corrente é um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio São Francisco. Possui em suas margens enormes pedreiras com até 15 metros de altura. Atrai turistas do Centro-Oeste, principalmente nas suas festas: Carnaval, festa junina, além do tradicional Festejo do Divino Espírito Santo, organizado no interior do município, nas comunidades de Água-Quente, São João,Currais, Nova Franca, Mocambo e Porco Branco, movimentando uma parte maciça da população, inclusive de outras cidades, ao interior. 
A cidade de Santa Maria da Vitória fica localizada na Região intermediária de Barreiras, a 220 KM da maior e principal cidade do Oeste da Bahia Barreiras, sendo também Barreiras umas das principais e maiores cidades da Bahia, faz limite com Santana, Baianópolis, Canápolis, São Desidério, Correntina, Jaborandi e São Félix do Coribe. 
A população estimada de Santa Maria da Vitória, na Bahia, em 2024 é de 40.467 habitantes 
Etimologia
A cidade recebeu esse nome por causa da devoção do seu fundador, o português André Afonso de Oliveira, devoto de Nossa Senhora da Vitória, um título mariano católico bastante venerado em Portugal, sua terra natal, tanto que trouxe uma imagem da santa diretamente de sua terra para colocar na igreja matriz da cidade. 
História
Na época da chegada dos colonizadores europeus ao Brasil (século XVI), a porção central do país era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê. Particularmente, a região de Santa Maria da Vitória era ocupada por índios Acroás, um subgrupo dos índios Xacriabás, sendo estes um grupo indígena que habita a margem esquerda do rio São Francisco. 
A história do município se inicia no ano de 1792 com a vinda do fidalgo português André Afonso de Oliveira, natural da cidade do Porto que, em contato com seus conterrâneos que residiam na província da Bahia, adquiriu alguns alqueires de terra às margens de um rio de águas claras que logo recebeu o nome de Corrente. Nessa época, o Oeste da Bahia pertencia à província de Pernambuco e tinha o nome de Comarca do Rio de São Francisco. Esta vasta região pertenceu a Pernambuco até meados de 1824. D. Pedro I a desligou do território pernambucano como punição pelo movimento separatista conhecido como Confederação do Equador. Este foi o último território desmembrado de Pernambuco, impondo àquele estado uma grande redução da extensão territorial, de 250 mil km² para os 98.311 km² atuais. Após três anos sob administração mineira, a região foi anexada à Bahia em 1827. Nesta época, a região que hoje compreende o município de Santa Maria da Vitória, pertencia ao município de Carinhanha. 
Em virtude dos grandes baixios alagados às margens do Rio Corrente, o português foi obrigado a mudar para o centro de suas terras, acampando e instalando a sua moradia em um local distante três léguas para dentro, que logo recebeu o nome de Arraial do Brejo do Espírito Santo. Com ele, vieram as primeiras mudas de cana de açúcar que cultivavam nos sítios Maranhão e Arrependido. Atualmente, há uma praça no centro da cidade em homenagem aos seus primeiros moradores: Praça dos Afonsos. André Afonso de Oliveira foi sepultado na Capela do Divino Espírito Santo por ele construída com a ajuda dos seus escravos. Logo depois de sua morte, o seu filho Joaquim foi agraciado com a patente de Oficial da Guarda Imperial. 
O tenente-coronel Joaquim Afonso de Oliveira aguardava a promessa do imperador para melhorar o Arraial do Brejo do Espírito Santo, quando foi surpreendido com a notícia da elevação do arraial de Curral das Éguas (atual Correntina) à condição de vila. Desgostoso com esse ato, Joaquim abandonou o Brejo do Espírito Santo e voltou para as margens do Rio Corrente, fixando-se em uma fazenda que recebeu o nome de sua terra natal: Porto, local que hoje é Santa Maria da Vitória. 
Necessitando de carpinteiros para a construção de casas e de uma igreja, teve que fazer uma viagem até a cidade de Cachoeira, trazendo de lá o carpinteiro Antônio Pereira Façanha. Antônio construiu a casa grande dos Afonsos, bem como a igrejinha do Alto Menino Deus. Em 1840, viam-se apenas poucas casas, circundadas de frondosas gameleiras. Era, naquela época, o porto frequentado constantemente por tropeiros, que faziam transações comerciais, especialmente pela venda de rapaduras produzidas no Brejo do Espírito Santo. Quando a fazenda do Porto estava já bastante habitada, e também com a igreja matriz já em construção, pessoas da Vila de Curral das Éguas (atual Correntina) vieram abalar a paz da família Afonso. Os invasores eram chefiados pelo Capitão Severiano Antônio de Magalhães, com ataques à mão armada. Esse bando foi escurraçado e tiveram que fugir para a localidade de Lavandeira, distante duas léguas do Porto. Lá, não encontrando resistência por parte dos moradores, praticaram todo tipo de barbaridade, inclusive dispersaram uma missão de frades que pregavam a religião católica, cujos missionários tiveram que se esconder na outra margem do rio. 
No combate da lavandeira, os fanáticos assassinaram barbaramente o velho Maciel. Receoso de uma nova investida pelos bandoleiros, o tenente-coronel Joaquim pediu providências e auxílio às autoridades da província. Estas atenderam o pedido enviando via Cachoeira, um alferes denominado Reimualdo, com dez praças para garantir a segurança do povoado. Sendo assim, o tenente-coronel conseguiu concluir a igreja matriz e trouxe de Portugal a imagem da Santa Virgem da Vitória que demorou dois meses e dezesseis dias para chegar na localidade, tendo desembarcado em Cachoeira e vindo em braços de escravos. Ao falecer o tenente-coronel Joaquim Afonso de Oliveira, seus restos mortais foram enterrados em frente ao altar mor da Igreja Matriz. 
Já em 1850, um pescador, vindo da localidade de Barra do Rio Grande, construiu a primeira embarcação para transportar mercadorias e animais da região, por conseguinte, outras embarcações foram construídas e o arraial começou a crescer com a chegada de grande um grande número de pessoas para praticar a agricultura. Foi nesse ínterim que é construída um símbolo da cidade, a capela dedicada à Nossa Senhora das Vitórias. Com esse desenvolvimento o arraial cresceu a ponto de se transformar no maior porto comercial do imenso município do Rio das Éguas. 
Logo a paz voltou ao povoado, que foi elevado à categoria de Vila no ano de 1878 com o nome de Porto de Santa Maria da Victoria, desmembrada de Carinhanha, em homenagem à santa trazida de Portugal, tomando o lugar de Rio das Éguas (Correntina) como sede do termo. Porém, a vila do Porto de Santa Maria da Victoria foi extinta em 1886 para restaurar o município (antigo) de Rio das Éguas (atual Correntina). Dois anos mais tarde, em 1888, foi extinto novamente o município de Rio das Éguas para restaurar a vila de Santa Maria da Vitória. Com isto, surgiu uma rivalidade entre as populações dos dois núcleos - Santa maria da Vitória e Rio das Éguas - o que impediu por muito tempo o progresso de ambos os locais. Só com o advento da república foi que cessou a rivalidade com a elevação de ambas os lugares à condição de vilas. 
Em 1878, este foi o parecer acerca da elevação do Porto de Santa Maria da Victoria à condição de município, tomando o lugar de Rio das Éguas, conforme Ata da Assembleia Legislativa Provincial publicada no português arcaico: 
"À commissão de estatística foi presente a representação documentada dos moradores do arraial do Porto de Santa Maria da Victoria, municipio do Rio das Éguas, pedindo transferência da sede da villa e freguezia do Rio das Eguas para o dito arraial. Considerando que a villa do Rio das Eguas é sita na extremidade do município, perto da fronteira de Goyaz, e que acha-se em decadencia. Considerando que o arraial do Porto de Santa Maria, já pela sua população, já pelo seu estado de adiantamento, já pelos edifícios que possue, já por suas relações commerciaes, já pelas condições topographicas, é digno de ser a sede da villa e freguezia. Considerando que o Arraial do Porto de Santa Maria está no centro do termo entre as extremas de Goyaz (lado do sul) e da freguezia de Sant'Anna dos Brejos (lado do norte); é banhado pelo rio corrente, confluente navegavel do Rio de S. Francisco, e entretem com as localidades da margem deste magestoso rio importante commercio, digno de incremento e animação. É a commissão de parecer que se adopte o seguinte: A sede da parochia e da villa do Rio das Eguas, termo do mesmo nome, comarca de Carinhanha, fica transferida para o arraial do Porto de santa Maria da Victoria." 
Em 1886, como já foi dito, a sede da vila voltou a ser Rio das Éguas (atual Correntina) e este foi o argumento utilizado na época pelo deputado provincial Martiniano de Almeida: 
"A povoação do Rio das Egoas tem o edificio indispensavel para funccionar a câmara, tem a igreja matriz e na povoação nascente de Santa Maria da Victoria não existe matriz, não há casa de câmara. É portanto, de notória conveniência a transferência da villa para a antiga séde; e esta necessidade é de tal ordem que todos querem e reclamam." 
Pela Lei Estadual nº 737, de 26 de junho de 1909, recebeu o status de cidade, mas teve seu nome alterado para apenas Santa Maria. Entre 1943 e 1944, o nome oficial voltou a ser Santa Maria da Vitória. Hoje o município é constituído de três distritos: Santa Maria da Vitória, Açudina e Inhaúmas. 
Geografia
O município de Santa Maria da Vitória está a 220 km de Barreiras, Capital regional, 860 km de Salvador, capital estadual, e 584 km de Brasília, capital federal.
Infraestrutura
O setor de estrutura urbana de Santa Maria da Vitória é de responsabilidade da Secretaria de Obras e Serviços Púbicos que, dentro de sua delegação, tem a função de zelar pela limpeza e desenvolvimento da urbanização na cidade. 
Clima
Em Santa Maria da Vitória, a estação com precipitação é abafada e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 36 °C e raramente é inferior a 15 °C ou superior a 39 °C. 
A melhor época do ano para visitar Santa Maria da Vitória e realizar atividades de clima quente é do início de maio ao início de outubro. 
Transportes
Do ponto de vista ferroviário, atualmente está em construção a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. O projeto prevê que tenha 1.527 quilômetros de extensão em bitola larga, e passe pelos estados da Bahia e Tocantins, ligando o Porto Sul no município baiano de Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul (FNS) em Figueirópolis, município tocantinense. A construção da ferrovia está a cargo da VALEC, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. 
A ferrovia ligará Santa Maria da Vitória a regiões produtoras de minério de ferro e afins (cidades como Caetité, Pindaí, Tanhaçu, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, Maracás, Brumado) e de grãos (Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, São Desidério), além da cidade portuária de Ilhéus. 
No setor de transporte coletivo rodoviário há o Terminal Rodoviário da cidade, que é responsável pelo fluxo de linhas de ônibus para outras cidades da Bahia e também interestaduais. Santa Maria da Vitória é cortada pela rodovia federal BR-349, e a estadual BA-172.
Economia
Santa Maria da Vitória é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
De janeiro a dezembro de 2024, foram registradas 1,4 mil admissões formais e 1,3 mil desligamentos, resultando em um saldo de 45 novos trabalhadores.
Até janeiro de 2025 houve registro de 3 novas empresas em Santa Maria da Vitória, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 3 novas empresas se instalaram.
Cultura
Música
A Sociedade Philarmônica Seis de Outubro foi fundada em 22 de novembro de 1908, conforme o que está escrito em seu estatuto datado de 25 de maio de 1948. São os seguintes os nomes de seus fundadores: Coronel Bruno Martins da Cruz, José Alfaiate, Francisco Coimbra, José Págda e outros. O primeiro regente da Seis de Outubro foi o Mestre Ápio Biquiba dy Lafuente. O segundo foi Pedro Nolasco, que foi o primeiro regente da Vitória. O 3º o foi Mestre Vilares. O nome Seis de Outubro foi dado à Philarmônica em homenagem ao seu cabeça, o Coronel Bruno Martins da Cruz. Isto porque seis de outubro foi o dia do nascimento de Bruno, natural de Juazeiro. 
A Philarmônica 15 de novembro (Conhecida como Philarmônica Vitória) foi fundada em 15 de novembro de 1908, portanto, no mesmo ano da sua co-irmã, sendo sete dias mais velha que aquela. Não foi fundada pelo Coronel Clemente, como supõe a maioria pois este chegou a Santa Maria da Vitória em 1917. A fundação da Vitória deve-se aos Afonsos, João Afonso, Antônio Laranjeira Barbosa e outros.
Fonte: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

quinta-feira, 19 de junho de 2025

INHAMBUPE - BAHIA

Inhambupe é um município do estado da Bahia, no Brasil. Localiza-se a 153 quilômetros de Salvador. Sua população estimada em 2024 segundo o IBGE era de 35.397 habitantes. 
Topônimo
"Inhambupe" é uma palavra proveniente da língua tupi, significando "no rio dos inhambus", através da junção de ïnã'bu, "inhambu", 'y , "água, rio" e pe, "em". A população de Inhambupe, na Bahia, era de 33.790 habitantes em 2022, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE.
História
Entre 1572 e 1582, desenvolveu-se a catequese indígena à margem esquerda do Rio Inhambupe, denominado Rio Inhambupe de Cima. Posteriormente, os jesuítas estabeleceram um colégio em Água Fria e estimularam a povoação da região.
A partir de 1624, uma sesmaria foi concedida a um Marechal da Casa da Torre dos Garcia D’Ávila, que erigiu uma igreja sob a invocação do Divino Espírito Santo de Inhambupe, em torno da qual foram surgindo casas, contribuindo para a formação e evolução da nova comunidade.
Em 1718 o povoado passou a pertencer à Freguesia de Água Fria, vila criada em 1710 e notável pelo colégio dos jesuítas. Mais tarde, foi a capela elevada à categoria de paróquia, ficando, porém, o povoado de Inhambupe de Cima subordinado a Água Fria até 1727, quando Vasco Fernandes Cézar de Menezes, pela Resolução de 24 de abril, elevou a povoação à categoria de vila.
Em 26 de junho de 1801, por Carta Régia, foi instalada a Vila de Inhambupe de Cima, sendo criada a freguesia em 7 de novembro de 1816. Inhambupe ganhou foros de cidade em 6 de agosto de 1806, pela Lei Estadual nº. 134.
Gentílico: inhambupense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Inhambupe, pelo Alvará de 07 de novembro de 1816.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Inhambupe, pela Resolução de 28 de abril de 1728 e Carta Régia de 26 de janeiro de 1801, desmembrada de Água Fria. Sede no antigo Distrito de Inhambupe. Instalada em 13 de março de 1802.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Inhambupe, pela Lei Estadual nº 134, de 06 de agosto de 1896.
Pela Lei Municipal nº 1, de 20 de outubro de 1909, foram criados os distritos de Barreiro, Bebedouro, Caetitú, Calumbi, Caueira, Curralinho, Encantado, Gibóia, Jacu, Junco, Lagoa, Mulungu, Recreio e Tanquinho e anexados ao Município de Inhambupe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 17 distritos: Inhambupe, Aporã, Barreiro, Bebedouro, Caetitu, Calumbi, Caueira, Curralinho, Encantado, Gibóia, Jacu, Junco, Lagoa, Mulungu, Recreio, Serra e Tanquinho.
Pela Lei Municipal nº 5, de 11 de fevereiro de 1926, é criado o Distrito de Sátiro Dias e anexado ao Município de Inhambupe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Inhambupe, Aporá, Itapororocas e Sátiro Dias. Não figurando os distritos criados pela Lei Municipal nº 1, de 20 de outubro de 1909.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 11.089, de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Itapororoca é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município Inhambupe. Pela mesmo Decreto acima citado é criado o Distrito de Itamira (ex-Serra do Aporã), com terras desmembrada do extinto Distrito de Serra e anexado ao Município de Inhambupe.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 4 distritos: Inhambupe, Aporã, Itamira Sátiro Dias.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955.
Pela Lei Estadual nº 1.021, de 14de agosto de 1958, desmembra do Município de Inhambupe o distritos de Aporã e Itamira, para constituírem o novo Município de Aporã.
Pela Lei 1032, de 14 de agosto de 1958, desmembra do Município de Inhambupe o Distrito de Sátiro Dias. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Clima
Em Inhambupe, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 34 °C e raramente é inferior a 16 °C ou superior a 37 °C. 
A melhor época do ano para visitar Inhambupe e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de outubro. 
A estação quente permanece por 4,9 meses, de 11 de novembro a 9 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Inhambupe é fevereiro, com a máxima de 34 °C e mínima de 22 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 7 de junho a 28 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 29 °C. O mês mais frio do ano em Inhambupe é julho, com a mínima de 19 °C e máxima de 28 °C, em média. 
Economia
Inhambupe é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios. A baixa regularidade das vendas no ano e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
Até janeiro de 2025 houve registro de 5 novas empresas em Inhambupe, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram.
Referência para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura Municipal ; Caravela ; Weather Spark .

terça-feira, 17 de junho de 2025

MACHADINHO D'OESTE - RONDÔNIA

Machadinho d'Oeste é um município brasileiro do estado de Rondônia. 
Etimologia
O nome é uma homenagem ao rio homônimo "Rio Machadinho" localizado no dito município. 
História
A cidade de Machadinho D´Oeste surgiu em 15 de fevereiro de 1982 por meio de um Projeto de Assentamento da reforma agrária criado pela Resolução nº 25 do Conselho de Diretores do INCRA, idealizado pelos engenheiros Paulo Botelho Martins, Fábio Costa Marques, Nestor Carlos dos Santos e Cézar Alberto Carneiro Soares, que foram os principais responsáveis. Pertenceu inicialmente ao município de Ariquemes, com a denominação de "Projeto de Assentamento Machadinho". Situada na bacia do Vale do Jamari, tem todo o seu território atravessado do sul ao norte pelos rios Ji-Paraná e Machado. 
O rápido crescimento populacional e desenvolvimento econômico decorrentes das atividades agrícolas exigiram a sua autonomia política e administrativa. A área do Projeto de Assentamento (PA) Machadinho foi elevada à categoria de município, com o nome alterado para Machadinho D'Oeste e sede no povoado do mesmo nome, elevado então à categoria de cidade. O seu nome é em homenagem ao rio Machadinho, afluente da margem esquerda do rio Ji-Paraná. 
O Município foi criado em 11 de maio de 1988 pela Lei Estadual nº 198, assinada pelo então governador Jerônimo Garcia de Santana, que empossou José Carlos de Souza Freitas como primeiro prefeito, após aprovação de seu nome pela Assembleia Legislativa de Rondônia. José Carlos de S. Freitas exerceu o cargo provisoriamente até a primeira eleição ocorrida no município que definiu o primeiro prefeito escolhido diretamente pelo voto popular. 
O território municipal de Machadinho D'Oeste foi formado com áreas desmembradas dos municípios de Ariquemes, Jaru e Ji-Paraná. 
Geografia
Localiza-se entre os municípios de Ariquemes e Jaru. Sua sede dista aproximadamente 400 km da capital do estado e está localizada na latitude 09º26'38" sul e na longitude 61º58'53" oeste, a uma altitude de 102 metros. A população do município pelo Censo 2022 era de 30.707 habitantes, porém estima-se que atualmente já ultrapasse 40.000 habitantes. Possui uma área de 8.509,270 quilômetros quadrados. 
Clima
O clima é predominantemente Equatorial Quente Úmido, um "Clima tropical Chuvoso", se mantendo uma temperatura anual estável com mínimas de 16°C a 23°C e máximas 30°C a 42°C, com umidade relativa do ar entre 50% a 90% e altos índices pluviométricos entre 1300 a 2600 mm/ano. No período do "inverno amazônico" ocorre uma diminuição da temperatura chegando a mínimas de 16 ºC a 22 ºC, que dura em média de 3 a 5 dias, sendo conhecido este fenômeno como "friagem". A umidade relativa do ar e dos índices pluviométricos também diminuem, sobretudo entre os meses de junho a agosto, alcançando os níveis de 50 milímetros por mês.
Demografia
A população machadinhense se formou principalmente por colonos atraídos pela oferta de terras oferecidas durante Projeto de Assentamento da reforma agrária criado pela Resolução nº 25 do Conselho de Diretores do INCRA. Os emigrantes se originaram de diversas regiões do Brasil, principalmente Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo), Nordeste (Pernambuco, Ceará e Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso).
A população de Machadinho D'Oeste, em 2022, conforme censo do IBGE, era de 30.707 habitantes.
Economia
A economia se baseia principalmente em serviços, agricultura, pecuária, piscicultura, extrativismo mineral e vegetal. 
O município tem vários projetos de assentamento, influenciando diretamente na economia da cidade, por meio da produção rural. 
Turismo
O principal ponto turístico localizado no município é a "Cachoeira São José" onde anualmente ocorre o Festival de Praia Garota Cachoeira e etapa estadual de Motocross, reunindo visitantes de diversos municípios e estados vizinhos. 
Um setor turístico que vem se expandindo é o da pesca desportiva, atraindo pessoas de outras localidades para a prática, principalmente na cachoeira 2 Novembro, localizada no Rio Machado.
Referência para o texto: Wikipédia .

sábado, 14 de junho de 2025

CURUÇÁ - PARÁ

Curuçá é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à mesorregião do Marajó e sede da microrregião de Salgado. Localiza-se no norte brasileiro na zona fisiográfica do Salgado, a uma latitude 00º43'44" sul e longitude 47º50'53" oeste (0° 43′ 44″ S, 47° 50′ 53″ O). 
Possui uma área de 676,3279 km², em uma altitude de 37 metros ao nível do mar. A população de Curuçá, no estado do Pará, era de 41.262 habitantes, em 2022, conforme censo realizado pelo IBGE.
História
Curuçá surgiu no século XVIII, quando à margem do Rio Curuçá, os jusuítas fundaram a fazenda do mesmo nome, com importante feitoria de pesca onde, mais tarde, formou-se o povoado sob o orago de Nossa Senhora do Rosário. Em 1757, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, logo após a expulsão daqueles religiosos do domínio português, a localidade adquiriu categoria de Vila com o nome de Vila Nova D'El-Rei. Entretanto, no período da Revolução da Cabanagem, em 1833, foi extinta, ficando o seu território incorporado ao do Município de Vigia, donde restabeleceu-se, em 1850, com a primitiva denominação. Em 1895, após ter aderido à República, a Vila de Curuçá obteve foros de cidade. Porém, a partir de 1930, sofreu outras supressões, até que, em 1933, emancipou-se político administrativamente, em definitivo, sendo desmembrado do território de Castanhal. 
O Município está localizado no litoral nordeste do Pará, Curuçá teve suas origens pelas ações missionários jesuítas que no século XVII fundaram uma fazenda denominada Curuçá, sob a devoção de Nossa Senhora do Rosário em decorrência a uma provisão régia sancionada em 23 de setembro de 1652 pelo então rei de Portugal, Dom João IV. Daí surgiu o nome do Município, que perdurou até 1757, quando lhe foi atribuída a denominação de Vila Nova de El Rey, por ocasião da expulsão da Companhia de Jesus dos domínios portugueses.
Tendo perdido a categoria de vila em 1833, foi restituída a esta categoria e a antiga denominação somente por efeito da Resolução Provincial nº 167, de 21 de novembro de 1850, com o nome de Vila de Curuçá.
Dentre os principais atos que afetaram a circunscrição legal do Município, a expulsão dos jesuítas em 1757, cabanagem e a tentativa de transferência da sede municipal para o lugar denominado Ponta do Abade.
Sua emancipação política deu-se pela Lei estadual nº 236, de 14 de maio de 1895, sancionada pelo então governador Lauro Sodré.
Município que tem a honra de ser o berço para importantes nomes da literatura paraense como Augusto Ramos Pinheiro, Olavo Nunes, Mâncio Teixeira, Natividade Lima, além de representantes da política como Senador Gonçalo de Lima Ferreira um dos principais republicanos paraenses, Senador Dias Júnior, Deputado Estadual Acindino Campos, e na educação estadual, como a renomada Prof.ª Laura Mendes (falecida recentemente), Maria Veras Alves de Campos, Crispina Sousa, e nas letras jurídicas vale ressaltar a pessoa do Desembargador Manoel de Christo Alves.
Toda essa trajetória histórica faz de Curuçá um verdadeiro museu a céu aberto, pelos testemunhos de sua história representados no casario do centro histórico, com as residências e palacetes dos antigos coronéis da época da borracha, a secular Igreja do Rosário, a praça Coronel Horácio, cercada da realeza das palmeiras imperiais. Construções essas que por suas bandeiras e azulejos portugueses nos remetem à memória dos períodos áureos que a sociedade paraense viveu observados pela imponência das edificações.
Esse acervo foi tombado pela Prefeitura Municipal, recentemente com vistas à preservação desse legado deixado pelos primeiros moradores desta municipalidade.
Etimologia
Segundo historiadores a origem do nome é controvérsia e possui várias versões, a versão mais aceita é a que "Curuçá" vem do Tupi, e significa lugar em que há seixos ou cascalhos. 
Correntes de historiadores curuçaenses também sustentam que a partir da palavra tupi kuara que pode ser traduzido para o português como buraco, furo, e do sufixo tupi uça que seria uma designação pela fartura de caranguejo-uçá (Ucides cordatus cordatus). Assim, ter-se-ia um nome por justaposição de kûara e uça que ter-se-ia como uma corruptela do Tupi, na Língua Geral Amazônica (LGA) e teria uma pronúncia próxima da atual Cruçá ou Curuçá, por tanto ter-se-ia o nome com o sentido de "furo do Caranguejo".
Geografia
Solo

Atualmente predomina o latossolo amarelo com textura média, concrecionário laterítico e solos indiscriminados de mangues.
Hidrografia
O rio Mocajuba é um dos mais importantes rios do Município, formado pelo Igarapé Pimenta e outros tributários sem grandes expressões, servindo de limite natural a oeste entre os municípios de Curuçá e São Caetano de Odivelas, corre em direção a Sudeste - Noroeste formando meandros, para depois tomar a direção Norte, até desembocar no Oceano Atlântico.
Apresenta-se lago, em grande parte do seu trecho, atravessando os povoados conhecidos como Nazaré do Mocajuba e Murajá. Recebe vários afluentes, sendo os da margem direita os de maior importância para o Município, como os rios Tijoca, Candeua, e o furo Maripanema ou Muriá, que banha o povoado de São João do Abade.
Curuçá possui várias ilhas de consideráveis extensões e de formação recente, como as ilhas Mutucal, Ipomonga, Marinteua, do Pacamurema, Cipoteua e Santa Rosa, que se comunicam com uma infinidade de furos, belas praias, banhadas pelo Atlântico como as ilhas marinteua e Cipoteua, ao norte do Município.
O rio Curuçá é o segundo mais expressivo do Município, sendo que no seu afluente, rio Baunilha, pela esquerda, se encontra a sede municipal.
Ainda, outro curso de maior importância, é o igarapé Araquaim, que parte do montante do povoado de Araquaim, recebe, pela margem esquerda, o igarapé Cachoeira para Noroeste, onde deságua numa das reentrâncias da Baía de Curuçá. Na porção meridional do Município, destaca-se o rio esquerdo do Marapanim, que se limita com o município de Castanhal.
Vegetação
A cobertura vegetal original (formada pela floresta primitiva) foi removida, em consequência, dos desmatamentos ocorridos de forma intensiva e extensiva, para o plantio de espécies agrícolas de subsistência. Por isso, atualmente, o predomínio da cobertura florestal do Município é formado por Florestas Secundárias.
É importante, também, a presença das Florestas de Mangue ou Manguezais, que ocupam as porções litorâneas e semi litorâneas, onde existe a influência da salinidade da água do mar.
Geologia e Relevo
A geologia do Município apresenta-se, em grande parte, formada pelos sedimentos da formação Barreiras de idade terciária, principalmente constituindo as partes mais internas do seu território; e pelos sedimentos inconsolidados datados do quaternário atual e sub atual, localizado na zona litorânea.
Da referida estrutura resulta a pobreza geológica, que inclui as áreas de planícies de inundações, terraços e esporádicos restos de tabuleiros, inseridos em duas unidades morfo estruturais do relevo regional: Planalto Rebaixado da Amazônia (da zona Bragantina) e litoral de “Rias”.
Topografia
A baixa altitude apresentada no Município condiz com a inexistência de acidentes topográficos expressivos, dada a altitude média de 5 a 15 metros na área e com sua cota mais elevada de 63m no centro do Município.
Clima
Em Curuçá, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 32 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 33 °C. 
A melhor época do ano para visitar Curuçá e realizar atividades de clima quente é do meio de agosto ao início de novembro. 
A estação quente permanece por 2,8 meses, de 17 de maio a 11 de agosto, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Curuçá é junho, com a máxima de 32 °C e mínima de 25 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 3,4 meses, de 14 de setembro a 26 de dezembro, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Curuçá é outubro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média. 
Economia
No município de Curuçá, as principais atividades econômicas são: a pesca e as principais espécies são a corvina, o bagre, a pratiqueira, a tainha, o bandeirado, cação e pescada amarela e a dourada. Existe uma boa produção comercializada de caranguejo, o mexilhão e o camarão, e a agricultura com uma produção de pimenta doce e mamão. A economia do município está alicerçada também nas atividades que serão a seguir apresentadas.
Comércio
O comércio de Curuçá, atualmente está consolidado e atende às necessidades dos moradores como de turistas e visitantes. Tem uma variedade muito grande e percebe-se a chegada de lojas importantes como a Jomoveis e o Armazém Paraíba.
Agricultura
Iniciadas por Índios Tupinambás e escravos africanos, desde a época da colonização, foi uma das heranças deixada por esses descendentes. A agricultura está disseminada no município. No fértil solo de Curuçá se cultivam várias culturas como: frutas, hortaliças e mandioca. Atualmente o município produz 1.750 toneladas/mês. Parte da produção é comercializada junto a CEASA/Belém e os produtos são enviados em parceria com a Prefeitura Municipal de Curuçá, através da Secretaria de agricultura que disponibiliza 4 ônibus semanais ao preço de R$ 1.00 (um real)por volume embarcado. Outra parte é comercializada junto aos supermercados e feiras do município.
98% dos produtos não contêm agrotóxicos, o que valoriza sua comercialização. Curuçá é hoje o maior produtor de Pimenta Doce do Estado.
A Lei n° 11.947 determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE sejam destinados à compra direta dos produtos da agricultura familiar, porém, o município ultrapassou este limite no início de 2012 chegando a 87% dos recursos destinados ao município e é comprado diretamente do agricultor local
Pecuária
Na produção pecuária do município de Curuçá, destaca-se a criação de galinha caipira para subsistência.
Curuçá é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 325 admissões formais e 302 desligamentos, resultando em um saldo de 23 novos trabalhadores. 
Até dezembro de 2024 houve registro de 7 novas empresas em Curuçá, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa. 
Turismo
 A cidade de Curuçá possui grandes atrativos naturais como os igarapés e praias, também se destaca pelo seu carnaval com o famoso bloco 'Pretinhos do Mangue' que sai às ruas da cidade no domingo e terça-feira de carnaval, e no mês de julho durante o terceiro fim de semana quando ocorre o festival do folclore.
Na divisão do Pará em polos turísticos, o Município de Curuçá está inserido no polo Amazônia Atlântica, e é um dos vinte e seis municípios contemplados no Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo Legal – PROECOTUR. É um dos 40 municípios paraense inserido no mapa de regionalização do turismo a partir de 2009 do Ministério do Turismo. Faz parte da Associação dos Municípios do Nordeste Paraense – AMUNEP. Tem uma secretaria estruturada que hoje desenvolve um trabalho de base e conscientização dos atores envolvidos na prestação de bens e serviços turísticos e tem por finalidade ser um instrumento de transformação do turismo local, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, da prestação de serviços públicos e da oferta de produtos, de forma a impulsionar a sustentabilidade da atividade turística com a geração de emprego e renda e da divulgação do potencial turístico do Município. No mesmo prédio da secretaria de turismo funciona o posto de informações turísticas – PIT com 03 (três) agentes de turismo aptos a prestarem informações turísticas do município e região, além de coletar dados e informações sobre o turismo receptivo local através de pesquisas.
Em janeiro de 2010 o município foi contemplado com o Certificado de Município Turístico, outorgado pela Companhia Paraense de Turismo – PARATUR. Curuçá faz parte da Diretoria do Polo Amazônia Atlântica.
Curuçá apresenta abundância em recursos naturais, com atrativos bastante diversificados, reunindo num só lugar um conjunto significativo de atratividade turística, que encantam os que visitam. Rico por natureza pode-se trabalhar no setor turístico com segmentos como: pesca; turismo de aventura; turismo sol e praia; turismo religioso; turismo rural; turismo histórico cultural, de forma planejada e responsável, com orientação de especialistas da área e com a participação da comunidade local. O município de Curuçá evidencia-se pelo carnaval que tem como ponto alto o ecológico bloco “Pretinho do Mangue”, além da grande quantidade de “mascarados” que desfilam pelas ruas. No mês de julho tem o famoso “Festival do Folclore” que vai para sua XXXVI edição no ano de 2012.
Para o desenvolvimento da atividade turística de forma definitiva, é necessário melhorar a infraestrutura turística e investir na capacitação de mão de obra local, o que já vem acontecendo. Em 2011 em parceria com a PARATUR capacitou-se 80 pessoas nos cursos de camareira, manipulação de alimentos, qualidade no atendimento e gestão de negócios.
A sustentabilidade no desenvolvimento turístico do Município pode ser favorável com um agrupamento do empresariado local, organização social, conscientização da comunidade, do poder público e de alguns investimentos, o que hoje se nota de forma embrionária, mas real.
Cultura
Conhecida como "Terra do Folclore" ou "Cidade do Folclore", Curuçá possui forte influência indígena à suas lendas. A influência é tão grande que se foi dedicado um festival que ocorre todos os anos chamado "Festival do Folclore". 
O "Frete"
Outro acontecimento que marca, por vezes, o cotidiano do município é o chamado "Frete". Uma manifestação, em forma de cortejo, motivada pela morte de um morador da vila São João do Abade. Na ocasião, o cortejo entre o local onde o corpo é velado e o cemitério da cidade, os familiares e pessoas próximas consomem bebidas alcoólicas, cantam e dançam. Ou seja, celebram a passagem do espírito para outro plano da existência humana. Via de regra, qualquer morador da vila de Abade pode ter enterrado nesse sistema, desde que haja a sinalização de conivência por parte da família. 
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Inventário Turístico do Município .

quinta-feira, 12 de junho de 2025

NOVA OLINDA DO NORTE - AMAZONAS

Nova Olinda do Norte é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. Pertencente à Mesorregião do Centro Amazonense e Microrregião de Itacoatiara, localiza-se a sul de Manaus, capital do estado, distando cerca de 126 quilômetros. Sua população, segundo censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 27.062 habitantes.
Etimologia
Nova Olinda do Norte recebeu este nome proveniente de Olinda, denominação da propriedade de Fulgêncio Rodrigues Magno, um comerciante que habitava a região do Paraná do Urariá. A expressão do Norte, foi acrescentada pelo Governador do Amazonas à época de sua criação, Plínio Ramos Coelho, ao criar o município, com a finalidade de abençoar uma Nova Olinda na Região Norte do Brasil. 
História
Os habitantes primitivos da região de Nova Olinda do Norte, de acordo com registros históricos, eram os índios. Entres estes, destacavam-se os índios Turás, Muras e Mundurucus. 
Nova Olinda do Norte tem sua história centrada estreitamente à exploração do petróleo no Amazonas. Em 1955, em 13 de maio, descobriu-se abundante petróleo em território nova-olindense. À época, Nova Olinda do Norte era um distrito pertencente ao município de Itacoatiara. O acontecimento tornou-se destaque nacional, principalmente após grande ênfase dada pelo então governador Plínio Ramos Coelho, que apareceu nas primeiras páginas dos jornais brasileiros com um terno branco manchado de petróleo, que havia jorrado do poço pioneiro 1-NO-1-AM, da Petrobrás. Assim sendo, Nova Olinda do Norte ganhou grande notoriedade nacional, sendo visitada por dois presidentes da república, Café Filho e Juscelino Kubitschek. 
Após a descoberta de petróleo na região do então distrito de Nova Olinda, outras cinco perfurações foram executadas nas proximidades do poço pioneiro, nos dois anos que sucederam essa data histórica. Entretanto, o período de esperança e euforia teve pouca duração. O petróleo voltou a ser encontrada no poço 2-NO-AM, mas a Petrobrás alegou que o hidrocarboneto da região não tinha valor comercial e determinou o fechamento dos poços, acatando o argumento do famoso Relatório Link. 
Ainda assim, foi criado o município de Nova Olinda do Norte. Em 19 de dezembro de 1955, através da Lei Estadual nº 96, o município de Nova Olinda do Norte foi criado, com sede na localidade de Nova Olinda do Norte, elevada então à categoria de cidade. A instalação definitiva do município ocorreu apenas em 31 de janeiro de 1956, quando foi determinada sua área territorial, desmembrada dos municípios de Maués e Itacoatiara, de quem recebeu autonomia política e deixou de ser um distrito. 
Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e São José Nova Olinda do Norte
A Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e São José foi fundada como sociedade civil no dia 30 de outubro de 1966, com sede e foro na cidade de Nova Olinda do Norte, destinada a prestar assistência religiosa, social e educacional à população do município. 
Sendo o primeiro pároco Frei Carlos Nápoli e primeiro vigário Frei Roberto Sisk.e tendo como frades auxiliares na época: Frei Marcelo, Frei Samuel, Frei Vitor e Frei Angelo. E como religiosas as irmãs: Serafina, Josefa, Auristela, Genoveva e Tereza. 
As primeiras religiosas que a se estabelecerem na Prelazia foram as irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, de 1965 a 1978, atuaram em nova Olinda nos setores de Educação, Saúde e Assistência Social. Depois chegaram as irmãs de São José, vindas dos Estados Unidos e finalmente, em 1990 vieram as irmãs de São José de Chambery – irmãs brasileiras. 
Antes de ser constituída Paróquia as visitas na área de Nova Olinda eram feitas pelo padre Cônego Bento José de Souza, ocasião em que a dependência pastoral se dava pela Paróquia Nossa Senhora de Assunção – Foz de Canumã. Com a vinda dos padres franciscanos no auge dos trabalhos da Petrobrás, iniciou-se o processo de criação da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré e São José. 
Festejos
- Festa de São Pedro - teve como fundadores: o Sr. Carlos Rodrigues Jardim e Frei Roberto Sisk, tendo como motivação a celebração Eucarística, a Procissão Fluvial e a Ladainha. 
- Festa dos padroeiros Nossa Senhora de Nazaré e São José
Centro paroquial
Foi construído sob a administração de frei Samuel, mestre obras Sr. Sabá, tendo como ajudantes Zé Mota, Zé Maria, Carlito, Marino, Mimi, Laborda, Aluísio Reis e Sebastião Pantoja (carpinteiro). Com 
muito trabalho, construíram o centro paroquial em 90 dias.
Geografia
O município de Nova Olinda do Norte está localizado no interior do estado brasileiro do Amazonas, distante 126 km a sul da capital amazonense. Ocupa uma superfície de 5.633 km².
Clima
Em Nova Olinda do Norte, o verão é curto e quente; o inverno é longo, morno e com precipitação. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de céu encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 34 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 37 °C. 
A melhor época do ano para visitar Nova Olinda do Norte e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de agosto. 
A estação quente permanece por 2,6 meses, de 23 de agosto a 10 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Nova Olinda do Norte é setembro, com a máxima de 34 °C e mínima de 25 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 5,5 meses, de 26 de dezembro a 11 de junho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em Nova Olinda do Norte é fevereiro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média. 
Economia
Nova Olinda do Norte é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 28 admissões formais e 32 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -4 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de -4.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 28 admissões formais e 32 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -4 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de -4.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

terça-feira, 10 de junho de 2025

ARCOS - MINAS GERAIS

Arcos é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se a uma latitude 20º17'29" sul e a uma longitude 45º32'23" oeste, estando a uma altitude de 740 metros. A população de Arcos, em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 41.416 habitantes.
História
Arcos, que por volta de 1823 se chamava São Julião (em 1833 passou a denominar-se Arcos) e possuía 1.175 habitantes. Em 1839, o distrito de Formiga é elevado a categoria de Vila e à de Cidade em 1858. Arcos passou, assim, a pertencer à Vila de Formiga, juntamente com os distritos São João do Glória, Abadia do Porto além dos de Estiva, Aterrado e Bambuí. 
A origem do nome do município possui várias versões. A mais corrente diz que, havia uma trilha que percorria o riacho à margem do qual se encontrava a cidade, cujo caminho era utilizado pelos bandeirantes rumo a Goiás. Certos tropeiros, vindos de longa viagem, resolveram pernoitar no local. Alguns arcos foram deixados de lado ao desprenderem uma barrica. 
No dia seguinte, ao seguir viagem, a comitiva encontrou-se com outra que se dirigia ao interior de Minas Gerais. Interpelado pelo chefe da expedição que seguia para o interior sobre o local do pernoite anterior, o responsável pela tropa respondeu: à margem de um córrego onde deixamos alguns arcos. 
Tal pergunta se repetiria algumas vezes e, pouco depois o Córrego era conhecido como Córrego dos Arcos, ou simplesmente Arcos. Aos poucos, as primeiras residências arcoenses foram sendo construídas onde hoje é o bairro Niterói para abrigo das comitivas e, alguns anos depois, o lugar transformou-se em povoado. 
Geografia
O município de Arcos possui 510,048 km² de área, dos quais 5,023 km² são zona urbana, está localizado na Zona do Alto São Francisco (região centro-oeste de Minas Gerais), a 170 km da nascente do Rio São Francisco, Arcos foi emancipada em 17 de dezembro de 1938. Naquela época, a cidade ficou conhecida pelos Arcos de Barris deixados pelos Bandeirantes à beira do córrego que mais tarde foi chamado de Córrego dos Arcos e que originou o atual nome da cidade. Agora ela é reconhecida com o título de Capital do Calcário, e isso se dá pela quantidade e qualidade dos minerais encontrados na região. 
Às margens da BR-354, está no eixo de ligação rodoviária das principais rodovias federais do país, como BR-262, BR-040, BR-381e MG-050. O município também se situa às margens da Linha Tronco da antiga Rede Mineira de Viação, utilizada no escoamento de calcário das pedreiras locais, ligando a cidade ao estado do Rio de Janeiro e a cidade de Araguari, onde se situa o Corredor de Exportação Araguari-Santos. De acordo com dados da Prefeitura, o PIB da cidade de Arcos em 2000 cresceu mais do que o Produto Interno Bruto do Estado de Minas Gerais. O crescimento de Arcos foi de 44% e o crescimento do Estado foi de 16%. 
Clima
Em Arcos, a estação com precipitação é abafada e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 12 °C a 31 °C e raramente é inferior a 9 °C ou superior a 35 °C. 
A melhor época do ano para visitar Arcos e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao meio de setembro. 
A estação quente permanece por 2,2 meses, de 1 de setembro a 8 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Arcos é outubro, com a máxima de 31 °C e mínima de 18 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,8 meses, de 30 de abril a 22 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 26 °C. O mês mais frio do ano em Arcos é junho, com a mínima de 13 °C e máxima de 25 °C, em média. 
Economia
Arcos é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 8,2 mil admissões formais e 7,6 mil desligamentos, resultando em um saldo de 597 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 381 novas empresas em Arcos, sendo que 307 atuam pela internet. Neste último mês, 24 novas empresas se instalaram, sendo 17 com atuação pela internet.
Com as reservas de calcário situadas próximas à cidade, encontram-se instaladas em Arcos várias empresas de grande porte exploradoras e mineradoras de calcário. Elas são responsáveis pela grande mão de obra gerada na cidade. O calcário retirado da cidade é utilizado para a fabricação de cimento, utilizado no processo de fabricação do aço, bem como para ser utilizado na agricultura, na forma de corretivos de solo, que contribui para aumento de alimentos, sementes, etc. 
Comércio e serviços
A cidade possui vários pontos comerciais, onde se destacam as lojas de vestuários, confecção de roupas, lojas de utensílios domésticos, prestação de serviços, supermercados, farmácias, bancos, restaurantes, conserto de automóveis, oficinas, etc. 
Turismo
Arcos faz parte do circuito turístico Grutas e Mar de Minas e no município está localizada a Estação Ecológica Estadual Corumbá, uma unidade de conservação mantida pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. 
Educação
A cidade destaca-se na educação regional por abrigar vários centros educacionais importantes. 
No nível da educação superior estão incluídas as seguintes instituições: 
- Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG), atualmente oferece o curso de Bacharel em Direito no campus da cidade.
- Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), atualmente oferece o curso de Bacharel em Engenharia Mecânica (nota 5, nota máxima na avaliação do Ministério de Educação) e Pós-graduação em Docência no campus da cidade.
Na educação básica a cidade tem diversas escolas municipais e estaduais. Destacam-se: 
- Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) com o curso de Técnico em Mecânica integrado ao Ensino Médio.
- CESEC, mantido pela Secretaria de Ensino Estadual com o Ensino médio e cursos profissionalizantes;
- SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
- Escola de Formação Gerencial - Metodologia Sebrae, com foco em educação empreendedora. Curso técnico em Administração concomitante ao Ensino Médio.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

domingo, 8 de junho de 2025

BRUMADINHO - MINAS GERAIS

Brumadinho é um município brasileiro no estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Está localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua população recenseada em 2022, pelo IBGE, era de 38.915 habitantes. 
História
O nome "Brumadinho" deriva-se do nome do povoado que deu origem à cidade. A região do vale do Paraopeba foi ocupada por bandeirantes no fim do século XVII. Nessa época, foram fundados os povoados de São José do Paraopeba, Piedade do Paraopeba, Aranha e Brumado do Paraopeba, também conhecido como Brumado Velho. Este nome deve-se às brumas comuns em toda a região montanhosa em que se situa o município, especialmente no período da manhã. 
Rompimento da Barragem de Brumadinho
O rompimento de barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento de barragem em Mariana. Três anos após a tragédia, quatro das 270 vítimas permanecem desaparecidas. 
Geografia
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Belo Horizonte. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Belo Horizonte, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. 
O município de Brumadinho é cortado pelas rodovias BR-381 (São Paulo - Belo Horizonte) e BR-040 (Rio de Janeiro - Belo Horizonte), sendo possível chegar à sede municipal a partir de ambas as rodovias. O acesso mais curto da capital à cidade de Brumadinho é pela rodovia MG-040, a chamada Via do Minério, uma estrada mais direta que sai da região do Barreiro, na parte sudoeste da capital, e atravessa os municípios de Ibirité e Mário Campos antes de chegar a Brumadinho. Há uma curta divisa direta de Brumadinho com o município da capital, localizada entre uma remota área montanhosa, de difícil acesso. Possui um acesso ferroviário voltado atualmente para o transporte de cargas pela Linha do Paraopeba da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando a cidade à capital mineira e ao Rio de Janeiro, ao se entroncar com a Linha do Centro da antiga companhia. 
Hidrografia
Apesar de sua pequena população, Brumadinho se destaca na Região Metropolitana de Belo Horizonte por causa de seus grandes mananciais de água, possibilitados pela extensão relativamente grande do município e pelo relevo montanhoso. Um quarto da água que abastece a região metropolitana vem dos mananciais de Brumadinho e dos municípios vizinhos, através dos sistemas Rio Manso e Catarina, operados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). 
Ainda no município, há uma grande lavra de água mineral, explorada pela empresa Hidrobrás e comercializada sob a marca "Ingá". Segundo o jornal Estado de Minas, "a maior fonte de água mineral do mundo" estaria localizada na serra que separa os municípios de Brumadinho e Mário Campos. 
Em 25 de janeiro de 2019, ocorreu um rompimento na barragem do córrego do Feijão, construída para contenção de rejeitos de minério de ferro pela mineradora Ferteco Mineração e adquirida pela mineradora Vale S.A.. O evento provocou o escoamento de lama que atingiu parte da área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco e comprometeu a área a jusante da barragem. 
Divisão territorial
Distritos

O município de Brumadinho é constituído pelos seguintes Distritos: Sede; Aranha; Conceição de Itaguá; Piedade do Paraopeba e São José do Paraopeba.
Clima
Em Brumadinho, a estação com precipitação é úmida e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 30 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 33 °C. 
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Brumadinho e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao fim de setembro. 
A estação quente permanece por 2,2 meses, de 15 de janeiro a 22 de março, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Brumadinho é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 20 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 19 de maio a 7 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 26 °C. O mês mais frio do ano em Brumadinho é julho, com a mínima de 13 °C e máxima de 26 °C, em média. 
Economia
O município de Brumadinho tem sua principal base econômica sustentada pela atividade da mineração, sobretudo pela atuação da Vale S.A.. Em 2017 o município recebeu 35,6 milhões de reais a título de compensação ambiental pelos estragos causados pela extração de minério em seu território. Deste total, 65% vieram apenas da mineradora Vale. Até 2018, somente a Mina Córrego do Feijão produziu anualmente 8,5 milhões de toneladas de minério de ferro, o 

Circundado por pelo menos quatro serras, entre elas0
que era equivalente a 2% da produção de minério de ferro da Vale. em 2008 para 1.300 no levantamento de 2016. 
Turismo
Embora o turismo no município ainda seja considerado recente e contribui com uma pequena parcela das receitas municipais, centenas de empreendedores dependem do setor em Brumadinho, que possuía até então, inúmeros atrativos turísticos, turismo cultural e ecológico que também movimentam a economia local, a exemplo: o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, a Serra da Moeda (local de prática de esportes radicais), o circuito turístico de Veredas do Paraopeba, que engloba vários conjuntos paisagísticos e que são considerados patrimônios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, onde incluem edificações construídas no século XVIII, a exemplo da Fazenda dos Martins, o povoado histórico de Piedade do Paraopeba, a histórica tricentenária Igreja Nossa Senhora da Piedade inaugurada em 1713 com ricos elementos artísticos e sacros, a Igreja Nossa Senhora das Dores na localidade de Córrego do Feijão, o distrito de Casa Branca, vilarejo rodeado por montanhas, abrigando pousadas e uma gastronomia baseada na culinária tradicional mineira, e o Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto da América Latina, com uma das mais expressivas coleções de arte contemporânea do Brasil, no distrito de mesmo nome; que atraem muitas pessoas pela quantidade de belezas locais e regionais.
 A Corporação Musical Banda São Sebastião, fundada em 13 de maio de 1929 por Tarcilio Gomes da Costa, é uma atração à parte e é inclusive mais antiga que a própria instalação do município de Brumadinho, tendo completado 80 anos de existência em 2009Brumadinho começou a explorar, sobretudo recentemente, as paisagens naturais. O número de leitos de hotelaria saltou de 30rado recente e contribui com uma pequena parcela das receitas municipais, centenas de empreendedores dependem do setor em Brumadinho que possuía até então, inúmeros atrativos turísticos, turismo cultural e ecológico que também movimentam a economia local, a exemplo: o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, a Serra da Moeda (local de prática de esportes radicais), o circuito turístico de Veredas do Paraopeba, que engloba vários conjuntos paisagísticos e que são considerados patrimônios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, onde incluem edificações construídas no século XVIII, a exemplo da Fazenda dos Martins,[23] o povoado histórico de Piedade do Paraopeba, a histórica tricentenária Igreja Nossa Senhora da Piedade inaugurada em 1713 com ricos elementos artísticos e sacros, a Igreja Nossa Senhora das Dores na localidade de Córrego do Feijão, o distrito de Casa Branca, vilarejo rodeado por montanhas, abrigando pousadas e uma gastronomia baseada na culinária tradicional mineira, e o Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto da América Latina, com uma das mais expressivas coleções de arte contemporânea do Brasil, no distrito de mesmo nome; que atraem muitas pessoas pela quantidade de belezas locais e regionais. 
A Corporação Musical Banda São Sebastião, fundada em 13 de maio de 1929 por Tarcilio Gomes da Costa, é uma atração à parte e é inclusive mais antiga que a própria instalação do município de Brumadinho, tendo completado 80 anos de existência em 2009. 
Atrações
Principais pontos turísticos

Os principais pontos turísticos de Brumadinho são: Instituto Inhotim - Centro de Arte Contemporânea;  Mansão Matosinhos; Estação de Marinhos; Fazenda dos Martins; Topo do Mundo Bar e Restaurante; Arvorismo em Casa Branca; Clube de Voo Livre; Safári Rural; Serra da Moeda; Serra do Rola Moça; Mirante dos Veados; Templo Budista; Forte de Brumadinho e Túnel do Sapê.
Eventos
Os eventos que ocorrem regularmente na cidade são: Rodeio de Brumadinho; Dezembrega; Carnaval de Brumadinho; Festa de São Sebastião; Jubileu de Nossa Senhora das Mercês; Festa da Cachaça; Festa da Mexerica; Festa do Milho e Festa da Jabuticaba.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .