Oeiras é um município brasileiro do estado do Piauí, na Região Nordeste. Localiza-se a uma latitude 07º01'30" sul e a uma longitude 42º07'51" oeste, no sertão piauiense , tendo uma população de acordo com o censo de 2022 de 38 161 habitantes.
Topônimo
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de autoria do professor, filólogo, linguista, historiador, dicionarista, camonista, bibliógrafo e arabista português: José Pedro Machado, a palavra Oeiras pode ter origem no termo em latim aurarias, que significa "minas de ouro". Aurarias é o plural de auraria, ou seja "mina de ouro" em latim.
O nome da cidade é uma homenagem ao nobre fidalgo português, diplomata, estadista e secretário de Estado do Reino de Portugal: Sebastião José de Carvalho e Melo, o controverso, carismático e famoso, Marquês de Pombal, também Conde da vila Portuguesa de Oeiras e Primeiro-ministro de Portugal durante o reinado de D. José I.
História
Oeiras foi o berço da colonização portuguesa na Província do Piauí, a cidade de Oeiras teve seu surgimento motivado pela criação bovina. Em meados do século XVII, a criação de gado foi empurrada pela Coroa Portuguesa para o interior, com o intuito de deixar as terras próximas ao litoral livres para o plantio da cana-de-açúcar, atividade mais lucrativa do Brasil Colônia à época. Com isso, a Coroa portuguesa doou terras no interior da Região Nordeste do Brasil para a povoação portuguesa, Luso-brasileira e criação bovina, em regime de sesmarias.
Sendo assim, dezenas de bandeirantes desbravadores se adentraram pelas terras do interior nordestino, em busca de terras apropriadas para criar gado. Um desses foi o português Domingos Afonso Mafrense, em conjunto com seu irmão Julião Serra, que foram os responsáveis pela colonização das terras onde hoje se localiza o município de Oeiras e a fundação da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória.
Domingos Afonso Mafrense tornou-se proprietário de muitas fazendas de gado no sul do Piauí, dentre elas merece destaque a Fazenda Cabrobó, no vale do Riacho Mocha, possivelmente fundada na década de 1670, que deu origem ao núcleo populacional da Vila da Mocha, hoje atual Oeiras, que fôra a primeira capital do Piauí.
Em 1697, dois padres jesuítas, sendo o principal deles o Padre Miguel Carvalho, construíram uma pequena capela de taipa e palha, no lugar onde se desenvolveria a Vila da Mocha.
Em 1711, Domingos Afonso Mafrense morreu, sem deixar herdeiros, e destinou seus bens para aos padres jesuítas da Companhia de Jesus, sendo que a Fazenda Cabrobó seria a mais importante dentre as fazendas administradas pelos jesuítas em terras legadas por Domingos Afonso Mafrense.
Com o crescimento da população, houve a necessidade da instalação de igrejas no território. Sendo assim, o bispo de Pernambuco autorizou a criação de uma freguesia com o nome de Nossa Senhora das Vitórias em uma região localizada entre o riacho Mocha e o rio Canindé.
A evolução do povoado é grande e, em 1712, a Mocha se torna vila, por ordem do rei D. João V. Em 1718, o Piauí foi desmembrado da capitania do Maranhão e se tornou independente da administração do Maranhão. A ordem do rei de Portugal foi para que se instalá-se a capital na Vila da Mocha.
Em 1749, jesuítas oriundos do Colégio do Maranhão fundaram o Seminário do Rio Parnaíba, consagrado à Santa Úrsula, que teve o padre Francisco Ribeiro, como o primeiro regente. Esse foi o primeiro estabelecimento de ensino secundário, com ensino de gramática e humanidades naquela região.
O decreto só vem a ser cumprido em 1759, quando chega o primeiro governador do estado, João Pereira Caldas. Mas só em 1761, dois anos após se tornar capital, é que a Vila da Mocha foi elevada a categoria de cidade, com o nome de Oeiras, em homenagem ao Primeiro-ministro de Portugal: Sebastião José de Carvalho e Melo, então Conde de Oeiras e que ficou conhecido na história como o Marquês de Pombal.
Oeiras foi capital do Piauí por 92 anos. Nesse período, foi a mais importante cidade da capitania e depois da independência, da Província do Piauí. Foi ai que, em 24 de janeiro de 1823, sob a liderança do oeirense Manuel de Sousa Martins, o Barão da Parnaíba, foi proclamada a adesão do Piauí à Independência do Brasil.
Após deixar de ser capital em 1852 (a capital foi transferida para Teresina), Oeiras entrou em decadência. O século XX chegou com Oeiras num marasmo cultural que prejudicou o desenvolvimento da cidade.
A mudança só veio com a chegada da Era Vargas (1930-1945), quando Oeiras passou a se desenvolver. Grandes obras públicas dessa época permanecem intactas até os dias atuais, como o Cine Teatro, o Passeio Público Leônidas Melo, o Mercado Público, etc.
Oeiras chegou ao século XXI com um crescimento importante da iniciativa privada no setor de serviços, além de permanecer como polo primário de destaque regional.
Geografia
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sua população recenseada em 2022 era de 37.161 habitantes. Sua extensão territorial é de 2.720 km², o que lhe confere a densidade demográfica de 12,7 hab/km². Por ter a primeira capital do Piauí, sua localização é estratégica, no centro do estado.
Localizado nos baixos planaltos do médio-baixo Parnaíba, mais precisamente no vale do rio Canindé, Oeiras tem altitudes máximas de 300 metros, com vários morros dentro e ao redor da cidade. é perceptível a irregularidade do relevo oeirense nos bairros que variam de altitude, uns altos e outros mais baixos. As maiores altitudes são encontradas no bairro Soizão que praticamente fica em cima de um morro. Já as menores altitudes ficam próximos ao rio Canindé no bairro Fomento, mais conhecido como beira rio.
Oeiras está na bacia sedimentar Piauí/Maranhão, que cobre boa parte do Piauí. A base geológica do solo oeirense é composto pela formação dos depósitos colúvio-eluviais, formação da pedra do fogo, e formação cabeças. A argila é o principal mineral produzido no município. Sua localização lhe coloca numa região de transição, sendo predominante a caatinga com manchas de campo do cerrado, tendo uma diversidade biológica típica piauiense. Muitas plantas são encontradas nesses dois biomas como: carnaúba, buriti, juazeiro, pequi, jatobá. Dentre as espécies da fauna encontramos tatu, carcará (ave símbolo da cidade), onça pintada, gambá e sapo cururu.
Clima
O clima é tropical semiárido, com distribuição de chuvas concentradas entre outubro e abril. As temperaturas são elevadas durante o ano inteiro, podendo chegar a mais de 40 °C nos meses mais quentes. Segundo dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) no município, em operação desde 22 de julho de 2008, a menor temperatura registrada em Oeiras foi de 11,6 °C em 25 de junho de 2018 e a maior atingiu 42,4 °C em 25 de setembro de 2023. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 226,6 milímetros (mm) em 5 de abril de 2019. A maior rajada de vento foi registrada em 4 de novembro de 2014, chegando a 23 m/s (82,8 km/h). O menor índice de umidade relativa do ar (URA) chegou a 10%, nas tardes dos dias 14 e 15 de setembro de 2012, 28 de agosto de 2013, 17 e 18 de outubro de 2015, 13 de novembro de 2015, 29 de outubro de 2016, 26 de novembro de 2016 e 22 de setembro de 2018.
Hidrografia
Águas subterrâneas
O potencial hídrico subterrâneo é médio a forte formando assim muitos "olhos d'água", gerando áreas úmidas chamadas regionalmente de brejos, dando assim origem a riachos e grotas.
Águas superficiais
O principal curso d´água é o rio Canindé, que é um rio temporário. Seu volume de água varia de acordo com o tempo, geralmente está mais cheio no verão e mais seco no inverno período que chove menos. Outras fontes de água presente estão riachos na zona rural, açudes e as barragens Soizão e Salinas.
Limites municipais
- Norte: Cajazeiras do Piauí, Santa Rosa do Piauí, Barra d'Alcântara, Novo Oriente do Piauí e Tanque do Piauí.
- Sul: São Francisco do Piauí, Colônia do Piauí e Wall Ferraz.
- Leste: Ipiranga do Piauí, São João da Varjota e Santa Cruz do Piauí.
- Oeste: Nazaré do Piauí.
Cidades irmãs
Oeiras é atualmente geminada com Oeiras, Portugal.
Economia
Comércio
O comércio representa a principal fonte de renda do município. Oeiras é o principal centro comercial do vale do Rio Canindé articulando uma região de mais de 100.000 pessoas que fazem o setor de comércio oeirense se dinamizar. A Área comercial da cidade esta localizada ao redor do Mercado Público Municipal sendo que este sofre uma expansão considerável na direção leste.
Turismo
Oeiras é tida como uma das cidades mais religiosas do estado. Destacam-se as festas da Padroeira Nossa Senhora da Vitória, em 15 de agosto, de Nossa Senhora da Conceição, em 08 de dezembro e a Semana Santa.
Oeiras é um ponto de peregrinação de fiéis em diversas datas religiosas. A tradicional Semana Santa, maior festa religiosa da região, atrai pessoas de várias regiões do Piauí. A Procissão de Bom Jesus do Passos, a Procissão do Fogaréu e a Descida da Cruz são uns dos mais significativos eventos da Primeira Capital piauiense.
Monumento nacional
Em razão de Oeiras possuir preservado acervo arquitetônico colonial foi oficializada como Monumento Nacional pelo Congresso Nacional do Brasil por meio da Lei Federal n.º 7.745, sancionada em 30 de março de 1989.
Educação
Oeiras é hoje uma cidade que respira educação. O foco da primeira capital do Piauí é garantir equidade nas escolas rurais, crianças 100% alfabetizadas, cultivo do gosto pela leitura e abordagem individual do ensino.
Oeiras superou a meta proposta pelo Inep para 2021, quando se espera que todo o Brasil deve alcançar a nota 6,0 — o que corresponderá a um sistema educacional com o mínimo de qualidade para arriscar uma comparação com alguns países desenvolvidos.
Topônimo
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de autoria do professor, filólogo, linguista, historiador, dicionarista, camonista, bibliógrafo e arabista português: José Pedro Machado, a palavra Oeiras pode ter origem no termo em latim aurarias, que significa "minas de ouro". Aurarias é o plural de auraria, ou seja "mina de ouro" em latim.
O nome da cidade é uma homenagem ao nobre fidalgo português, diplomata, estadista e secretário de Estado do Reino de Portugal: Sebastião José de Carvalho e Melo, o controverso, carismático e famoso, Marquês de Pombal, também Conde da vila Portuguesa de Oeiras e Primeiro-ministro de Portugal durante o reinado de D. José I.
História
Oeiras foi o berço da colonização portuguesa na Província do Piauí, a cidade de Oeiras teve seu surgimento motivado pela criação bovina. Em meados do século XVII, a criação de gado foi empurrada pela Coroa Portuguesa para o interior, com o intuito de deixar as terras próximas ao litoral livres para o plantio da cana-de-açúcar, atividade mais lucrativa do Brasil Colônia à época. Com isso, a Coroa portuguesa doou terras no interior da Região Nordeste do Brasil para a povoação portuguesa, Luso-brasileira e criação bovina, em regime de sesmarias.
Sendo assim, dezenas de bandeirantes desbravadores se adentraram pelas terras do interior nordestino, em busca de terras apropriadas para criar gado. Um desses foi o português Domingos Afonso Mafrense, em conjunto com seu irmão Julião Serra, que foram os responsáveis pela colonização das terras onde hoje se localiza o município de Oeiras e a fundação da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória.
Domingos Afonso Mafrense tornou-se proprietário de muitas fazendas de gado no sul do Piauí, dentre elas merece destaque a Fazenda Cabrobó, no vale do Riacho Mocha, possivelmente fundada na década de 1670, que deu origem ao núcleo populacional da Vila da Mocha, hoje atual Oeiras, que fôra a primeira capital do Piauí.
Em 1697, dois padres jesuítas, sendo o principal deles o Padre Miguel Carvalho, construíram uma pequena capela de taipa e palha, no lugar onde se desenvolveria a Vila da Mocha.
Em 1711, Domingos Afonso Mafrense morreu, sem deixar herdeiros, e destinou seus bens para aos padres jesuítas da Companhia de Jesus, sendo que a Fazenda Cabrobó seria a mais importante dentre as fazendas administradas pelos jesuítas em terras legadas por Domingos Afonso Mafrense.
Com o crescimento da população, houve a necessidade da instalação de igrejas no território. Sendo assim, o bispo de Pernambuco autorizou a criação de uma freguesia com o nome de Nossa Senhora das Vitórias em uma região localizada entre o riacho Mocha e o rio Canindé.
A evolução do povoado é grande e, em 1712, a Mocha se torna vila, por ordem do rei D. João V. Em 1718, o Piauí foi desmembrado da capitania do Maranhão e se tornou independente da administração do Maranhão. A ordem do rei de Portugal foi para que se instalá-se a capital na Vila da Mocha.
Em 1749, jesuítas oriundos do Colégio do Maranhão fundaram o Seminário do Rio Parnaíba, consagrado à Santa Úrsula, que teve o padre Francisco Ribeiro, como o primeiro regente. Esse foi o primeiro estabelecimento de ensino secundário, com ensino de gramática e humanidades naquela região.
O decreto só vem a ser cumprido em 1759, quando chega o primeiro governador do estado, João Pereira Caldas. Mas só em 1761, dois anos após se tornar capital, é que a Vila da Mocha foi elevada a categoria de cidade, com o nome de Oeiras, em homenagem ao Primeiro-ministro de Portugal: Sebastião José de Carvalho e Melo, então Conde de Oeiras e que ficou conhecido na história como o Marquês de Pombal.
Oeiras foi capital do Piauí por 92 anos. Nesse período, foi a mais importante cidade da capitania e depois da independência, da Província do Piauí. Foi ai que, em 24 de janeiro de 1823, sob a liderança do oeirense Manuel de Sousa Martins, o Barão da Parnaíba, foi proclamada a adesão do Piauí à Independência do Brasil.
Após deixar de ser capital em 1852 (a capital foi transferida para Teresina), Oeiras entrou em decadência. O século XX chegou com Oeiras num marasmo cultural que prejudicou o desenvolvimento da cidade.
A mudança só veio com a chegada da Era Vargas (1930-1945), quando Oeiras passou a se desenvolver. Grandes obras públicas dessa época permanecem intactas até os dias atuais, como o Cine Teatro, o Passeio Público Leônidas Melo, o Mercado Público, etc.
Oeiras chegou ao século XXI com um crescimento importante da iniciativa privada no setor de serviços, além de permanecer como polo primário de destaque regional.
Geografia
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sua população recenseada em 2022 era de 37.161 habitantes. Sua extensão territorial é de 2.720 km², o que lhe confere a densidade demográfica de 12,7 hab/km². Por ter a primeira capital do Piauí, sua localização é estratégica, no centro do estado.
Localizado nos baixos planaltos do médio-baixo Parnaíba, mais precisamente no vale do rio Canindé, Oeiras tem altitudes máximas de 300 metros, com vários morros dentro e ao redor da cidade. é perceptível a irregularidade do relevo oeirense nos bairros que variam de altitude, uns altos e outros mais baixos. As maiores altitudes são encontradas no bairro Soizão que praticamente fica em cima de um morro. Já as menores altitudes ficam próximos ao rio Canindé no bairro Fomento, mais conhecido como beira rio.
Oeiras está na bacia sedimentar Piauí/Maranhão, que cobre boa parte do Piauí. A base geológica do solo oeirense é composto pela formação dos depósitos colúvio-eluviais, formação da pedra do fogo, e formação cabeças. A argila é o principal mineral produzido no município. Sua localização lhe coloca numa região de transição, sendo predominante a caatinga com manchas de campo do cerrado, tendo uma diversidade biológica típica piauiense. Muitas plantas são encontradas nesses dois biomas como: carnaúba, buriti, juazeiro, pequi, jatobá. Dentre as espécies da fauna encontramos tatu, carcará (ave símbolo da cidade), onça pintada, gambá e sapo cururu.
Clima
O clima é tropical semiárido, com distribuição de chuvas concentradas entre outubro e abril. As temperaturas são elevadas durante o ano inteiro, podendo chegar a mais de 40 °C nos meses mais quentes. Segundo dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) no município, em operação desde 22 de julho de 2008, a menor temperatura registrada em Oeiras foi de 11,6 °C em 25 de junho de 2018 e a maior atingiu 42,4 °C em 25 de setembro de 2023. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 226,6 milímetros (mm) em 5 de abril de 2019. A maior rajada de vento foi registrada em 4 de novembro de 2014, chegando a 23 m/s (82,8 km/h). O menor índice de umidade relativa do ar (URA) chegou a 10%, nas tardes dos dias 14 e 15 de setembro de 2012, 28 de agosto de 2013, 17 e 18 de outubro de 2015, 13 de novembro de 2015, 29 de outubro de 2016, 26 de novembro de 2016 e 22 de setembro de 2018.
Hidrografia
Águas subterrâneas
O potencial hídrico subterrâneo é médio a forte formando assim muitos "olhos d'água", gerando áreas úmidas chamadas regionalmente de brejos, dando assim origem a riachos e grotas.
Águas superficiais
O principal curso d´água é o rio Canindé, que é um rio temporário. Seu volume de água varia de acordo com o tempo, geralmente está mais cheio no verão e mais seco no inverno período que chove menos. Outras fontes de água presente estão riachos na zona rural, açudes e as barragens Soizão e Salinas.
Limites municipais
- Norte: Cajazeiras do Piauí, Santa Rosa do Piauí, Barra d'Alcântara, Novo Oriente do Piauí e Tanque do Piauí.
- Sul: São Francisco do Piauí, Colônia do Piauí e Wall Ferraz.
- Leste: Ipiranga do Piauí, São João da Varjota e Santa Cruz do Piauí.
- Oeste: Nazaré do Piauí.
Cidades irmãs
Oeiras é atualmente geminada com Oeiras, Portugal.
Economia
Comércio
O comércio representa a principal fonte de renda do município. Oeiras é o principal centro comercial do vale do Rio Canindé articulando uma região de mais de 100.000 pessoas que fazem o setor de comércio oeirense se dinamizar. A Área comercial da cidade esta localizada ao redor do Mercado Público Municipal sendo que este sofre uma expansão considerável na direção leste.
Turismo
Oeiras é tida como uma das cidades mais religiosas do estado. Destacam-se as festas da Padroeira Nossa Senhora da Vitória, em 15 de agosto, de Nossa Senhora da Conceição, em 08 de dezembro e a Semana Santa.
Oeiras é um ponto de peregrinação de fiéis em diversas datas religiosas. A tradicional Semana Santa, maior festa religiosa da região, atrai pessoas de várias regiões do Piauí. A Procissão de Bom Jesus do Passos, a Procissão do Fogaréu e a Descida da Cruz são uns dos mais significativos eventos da Primeira Capital piauiense.
Monumento nacional
Em razão de Oeiras possuir preservado acervo arquitetônico colonial foi oficializada como Monumento Nacional pelo Congresso Nacional do Brasil por meio da Lei Federal n.º 7.745, sancionada em 30 de março de 1989.
Educação
Oeiras é hoje uma cidade que respira educação. O foco da primeira capital do Piauí é garantir equidade nas escolas rurais, crianças 100% alfabetizadas, cultivo do gosto pela leitura e abordagem individual do ensino.
Oeiras superou a meta proposta pelo Inep para 2021, quando se espera que todo o Brasil deve alcançar a nota 6,0 — o que corresponderá a um sistema educacional com o mínimo de qualidade para arriscar uma comparação com alguns países desenvolvidos.
Escolas públicas e privadas de Ensino Técnico: CEEP - Centro Estadual de Educação Profissional e Instituto Fontes de Ensino.
Universidades públicas e privadas: Universidade Estadual do Piauí - UESPI; Universidade Norte do Paraná - UNOPAR; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI; Instituto Educacional Kairós e Leal Informática.
Cultura
Oeiras é um importante polo cultural do Piauí, sua diversidade é extensa e importante para o estado. Foi tombada pelo IPHAN no ano de 2012 como patrimônio cultural nacional, se assim reconhecida sua importância cultural no cenário piauiense e brasileiro. É uma cidade rica de Cultura. Podemos nos deparar com tantas e tantas manifestações culturais, dentre elas, Suas Procissões, Congos, Bandolins, Grupos de Reisados. Neste podemos citar o "Reisado do Bairro Canela", que teve como grande figura principal o Senhor Quelé, que foi morador deste bairro por longos tempos e que difundiu essa Cultura em nossa região. Com sua morte, hoje este grupo é representados por jovens moradores deste bairro (Canela), comandado pelo seu mestre Weslley Nunes, popularmente conhecido por Boy. Os Congos, outro tradicional grupo, tem suas origens no bairro Rosário, e hoje comandado por Flávio.
Dentre os artistas mais conhecidos da cidade temos: O.G.Rego de Carvalho, autor dos livros Ulisses entre o amor e a morte, Rio Subterrâneo e Somos todos inocentes; Alvina Gameiro; José Expedito Rêgo, autor dos livros Malhadinha e Os caminhos da loucura; os poetas Nogueira Tapety, Gerson Campos, Rogério Newton, João Carvalho, Vivaldo Simão, Edilberto Vilanova e Rogério Freitas.
Na música: Vavá Ribeiro, Vanúsia Marques, Karine Santos, Vivaldo Simão, maestro Aurélio Melo, Ricardo Totte, Emerson Boy, dentre outros.
Biblioteca municipal
Uma biblioteca municipal também é um dos lugares do turismo de uma cidade e o município de Oeiras tem a Biblioteca Municipal de Oeiras, também conhecida como Biblioteca Pública Municipal Solar das 12 Janelas e conforme a lista do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas fica situada na praça das vitórias, s/n, no centro histórico da área urbana.
Espaços culturais e museus
- Casa da Cultura (Solar das Doze Janelas): Espaço cultural com biblioteca, espaço teatral, sala de informática, e exposições históricas.
- Centro de artesanato Salomé Tapety: Espaço de exposição e venda de artesanato.
- Museu de Arte Sacra: Principal museu da cidade.
- Sobrado Major Selemérico: Edifício histórico com exposição de objetos históricos.
- Casa da Pólvora: o primeiro museu do Piauí, onde eram guardadas armas que utilizavam pólvora.
- Museu do Divino Espírito Santo: Exposição de objetos sacros com esculturas, objetos e quadros.
- Cine Teatro de Oeiras: Cinema-teatro.
- Centro Histórico de Oeiras(tombada pelo IPHAN).
- Ponte Grande (primeira ponte de pedra do Piauí).
- Centro Cultural no bairro Canela: Grupo de Reisado.
Referência para o texto: Wikipédia .
Universidades públicas e privadas: Universidade Estadual do Piauí - UESPI; Universidade Norte do Paraná - UNOPAR; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI; Instituto Educacional Kairós e Leal Informática.
Cultura
Oeiras é um importante polo cultural do Piauí, sua diversidade é extensa e importante para o estado. Foi tombada pelo IPHAN no ano de 2012 como patrimônio cultural nacional, se assim reconhecida sua importância cultural no cenário piauiense e brasileiro. É uma cidade rica de Cultura. Podemos nos deparar com tantas e tantas manifestações culturais, dentre elas, Suas Procissões, Congos, Bandolins, Grupos de Reisados. Neste podemos citar o "Reisado do Bairro Canela", que teve como grande figura principal o Senhor Quelé, que foi morador deste bairro por longos tempos e que difundiu essa Cultura em nossa região. Com sua morte, hoje este grupo é representados por jovens moradores deste bairro (Canela), comandado pelo seu mestre Weslley Nunes, popularmente conhecido por Boy. Os Congos, outro tradicional grupo, tem suas origens no bairro Rosário, e hoje comandado por Flávio.
Dentre os artistas mais conhecidos da cidade temos: O.G.Rego de Carvalho, autor dos livros Ulisses entre o amor e a morte, Rio Subterrâneo e Somos todos inocentes; Alvina Gameiro; José Expedito Rêgo, autor dos livros Malhadinha e Os caminhos da loucura; os poetas Nogueira Tapety, Gerson Campos, Rogério Newton, João Carvalho, Vivaldo Simão, Edilberto Vilanova e Rogério Freitas.
Na música: Vavá Ribeiro, Vanúsia Marques, Karine Santos, Vivaldo Simão, maestro Aurélio Melo, Ricardo Totte, Emerson Boy, dentre outros.
Biblioteca municipal
Uma biblioteca municipal também é um dos lugares do turismo de uma cidade e o município de Oeiras tem a Biblioteca Municipal de Oeiras, também conhecida como Biblioteca Pública Municipal Solar das 12 Janelas e conforme a lista do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas fica situada na praça das vitórias, s/n, no centro histórico da área urbana.
Espaços culturais e museus
- Casa da Cultura (Solar das Doze Janelas): Espaço cultural com biblioteca, espaço teatral, sala de informática, e exposições históricas.
- Centro de artesanato Salomé Tapety: Espaço de exposição e venda de artesanato.
- Museu de Arte Sacra: Principal museu da cidade.
- Sobrado Major Selemérico: Edifício histórico com exposição de objetos históricos.
- Casa da Pólvora: o primeiro museu do Piauí, onde eram guardadas armas que utilizavam pólvora.
- Museu do Divino Espírito Santo: Exposição de objetos sacros com esculturas, objetos e quadros.
- Cine Teatro de Oeiras: Cinema-teatro.
- Centro Histórico de Oeiras(tombada pelo IPHAN).
- Ponte Grande (primeira ponte de pedra do Piauí).
- Centro Cultural no bairro Canela: Grupo de Reisado.
Referência para o texto: Wikipédia .