Vila Velha é um município brasileiro do estado do Espírito Santo localizado na Microrregião de Vitória.
O município foi fundado em 23 de maio de 1535 pelo português Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo, e foi sede desta até 1549, quando a capital foi transferida para Vitória. Figura-se então como a cidade mais antiga do estado, possuindo várias construções históricas, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Forte de São Francisco Xavier de Piratininga, o Farol de Santa Luzia e o Convento da Penha, sendo este último um dos principais pontos turísticos do Espírito Santo, construído entre os séculos XVI e XVII e tombado como patrimônio histórico cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1943.
Atualmente, tem um grande porte industrial, e é o segundo maior centro comercial do estado, depois da capital, Vitória. Possui 32 quilômetros de litoral, sendo praticamente todo recortado por praias, as quais constituem importantes ícones turísticos e paisagísticos, como a Praia da Costa, de Itapoã e de Itaparica. Anualmente, também realizam-se diversos eventos que fortalecem ainda mais a presença de turistas, como a Festa da Penha, em homenagem a Nossa Senhora da Penha, considerado o terceiro maior evento religioso do Brasil; o Festival do Chocolate, em que a Chocolates Garoto, uma das maiores e mais antigas indústrias de Vila Velha, expõe seus trabalhos; além do Jesus Vida Verão.
História
No século XVI, quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região da atual Vila Velha, a mesma era disputada por três grupos indígenas diferentes: os goitacás (procedentes do sul), os aimorés (procedentes do interior) e os tupiniquins (procedentes do norte). O donatário português da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, chegou na atual Prainha (chamada, na época, pelos indígenas, de Piratininga), a bordo da caravela Glória, junto com 60 homens, em 23 de maio de 1535, fundando a então "Vila do Espírito Santo" (atual cidade de Vila Velha), assim chamada por ser domingo de pentecostes. A cidade passou a ser a capital da capitania.
Devido aos constantes ataques indígenas, franceses e holandeses à cidade fundada por Coutinho, os portugueses decidiram, em 1551, transferir a capital da capitania para a atual cidade de Vitória, na Ilha de Santo Antônio, na Baía de Vitória. Em 1558, chegou, à Prainha, frei Pedro Palácios, natural de Medina do Rio Seco, na Espanha. Alguns anos mais tarde, foi encarregado da construção de uma ermida no alto do morro da Penha. Palácios encomendou, de Lisboa, uma imagem de Nossa Senhora que daria origem ao culto a Nossa Senhora da Penha. A pequena ermida foi sendo erguida aos poucos até se transformar no Convento da Penha, hoje o monumento religioso mais importante da arquitetura capixaba.
Pouco se conhece sobre a história de Vila Velha do século XVI ao século XIX. Neste período, destacam-se o término da construção do Convento da Penha e, ainda, os ataques de holandeses contra as fazendas de açúcar, no século XVII. Sabe-se que a cidade pouco se desenvolveu durante este período, sendo que um relatório do governo da província registrou registrou 2.120 habitantes no lugar em 1827. O acesso à capital, Vitória, cidade que, ao contrário, da primeira cidade do Espírito Santo, encontrava-se em constante desenvolvimento, era bastante dificultado.
Naquela época, o sustento era oriundo da agricultura, baseada no trabalho escravo de índios e negros. Na região do atual bairro Aribiri, havia um quilombo de escravos, o qual deu origem, no começo do século XX, a um povoado e, anos mais tarde, ao bairro.
Em 1890, foi criado definitivamente o município, com a instauração da Constituição do Espírito Santo, deixando de denominar-se "Vila do Espírito Santo" para chamar-se "Vila Velha". Na década a seguir, foi elaborada a planta da cidade e, posteriormente, ocorreram alargamentos e criação de ruas e outras obras de infraestrutura, começando a atrair investidores comerciais, mas somente após a construção da Ponte Florentino Avidos, no final da década de 1920, que liga Vila Velha a Vitória, é que houve uma maior dinamização da economia municipal. A inauguração da fábrica da Chocolates Garoto, ocorrida neste mesmo período, também foi um pretexto para o desenvolvimento, atraindo um maior contingente de pessoas e, posteriormente, crescimento do comércio. O bonde da cidade, que foi criado em 1912, passou a dar lugar aos veículos a partir da década de 1950. Em 21 de abril de 1931 Vila Velha chegou a ser anexada ao município de Vitória, porém foi recriada em 1938. Em 1943 foi novamente anexada e recriada quatro anos mais tarde, sendo oficializada pela Lei estadual n° 479, de 31 de janeiro de 1959.
Em 1950, a população já era de cerca de 24.000 habitantes, porém até a década de 1960 Vila Velha esteve estreitamente ligada à capital Vitória. Grande parte da população que morava em Vila Velha, ou em alguns distritos do município, trabalhava ou estudava em Vitória. A construção de escolas, estabelecimentos comerciais e o fortalecimento da economia reverteu essa situação. Também começou a investir-se no turismo, com a melhoria da infraestrutura das praias e regularização da rede hoteleira, e na construção de seus terminais portuários.
Atualmente, a cidade se destaca por sua importância turística e histórica. O Convento da Penha se tornou o principal atrativo do município e um dos principais patrimônios históricos e religiosos tanto do Espírito Santo quanto do Brasil. A presença de várias praias, algumas conhecidas, como a praia da Costa e da praia de Itapoã, eleva a relevância da cidade. Também marca presença em seu mercado imobiliário forte e se configura como polo de confecção, crescendo cada vez mais no setor de comércio exterior, graças a seus terminais portuários, sendo que passam pela cidade aproximadamente 90% das mercadorias que são escoadas pelo Espírito Santo.
Etnias e imigração
Os primeiros imigrantes chegaram ao atual município na época da colonização, dividindo espaço com os indígenas. Com a fundação da nova capital da então Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho trouxe consigo outros 60 homens, sendo a maioria deles portugueses, tendo aportado poucos anos mais tarde também pequenas quantidades de espanhóis e holandeses. No final do século XIX e principalmente durante o século XX a oportunidade de emprego voltou a atrair imigrantes, sendo que a entrada de pessoas de outros países foi mais intensa na década de 1960. Estima-se que 75% dos imigrantes neste período tenha sido de italianos, cujo destino eram as propriedades de particulares, uma vez que a região não possuía colônias agrícolas como no interior capixaba.
Economia
O Produto Interno Bruto de Vila Velha é o 81º maior de todo o Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possuía, no ano de 2010, 13.621 unidades locais e 13.198 empresas e estabelecimentos comerciais atuantes. A agricultura, que serviu como sustento de Vila Velha por muito tempo, desde a época da fundação da cidade, perdeu força no decorrer do século XX, dando lugar ao comércio, ao turismo e à industria.
Setor Primário - A agricultura é o setor menos relevante da economia de Vila Velha. De todo o produto interno bruto da cidade, 12.171 mil reais é o valor adicionado bruto da agropecuária. Também se destaca a pesca marítima, sendo que existem cerca de mil pescadores e 548 embarcações cadastradas, com uma média mensal de 250 toneladas de pescado capturado.
Na lavoura temporária, são produzidos principalmente a cana-de-açúcar, a mandioca, o milho e o feijão. Já na lavoura permanente destacam-se o coco, a borracha em forma de látex coagulado, a laranja, o café e o palmito.
Na lavoura temporária, são produzidos principalmente a cana-de-açúcar, a mandioca, o milho e o feijão. Já na lavoura permanente destacam-se o coco, a borracha em forma de látex coagulado, a laranja, o café e o palmito.
Setor secundário - A indústria ganhou força na cidade a partir da instalação da fábrica da Chocolates Garoto, que foi fundada em agosto de 1929, sendo hoje uma das maiores do país. Além da Garoto, a cidade se destaca e tem potencialidade nas áreas da indústria de comércio exterior e sistema portuário, de indústrias leves (alimentos, confecções e bebidas), e da construção civil.
O Terminal Portuário de Vila Velha é um dos maiores do Sudeste brasileiro, sendo que o Espírito Santo é considerado como uma área privilegiada para o desenvolvimento da atividade, por localizar-se na porção central do Brasil e ter fácil conexão com o resto do país. Dele, são exportados, para vários estados e países, produtos siderúrgicos, mármores e granito, café, automóveis, granéis sólidos, bobinas de papel e celulose.
Setor terciário - No setor terciário os destaques são o comércio e o turismo. Grande parte dos estabelecimentos comerciais de Vila Velha são micro e pequenas empresas. Alguns projetos realizados pela prefeitura, em parceria com o estado ou com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), visam a incentivar e orientar o trabalho do micro e pequeno empresário.
Os principais pontos comerciais são as diversas feiras livres de Vila Velha, presentes em vários pontos da cidade; o chamado Polo de Moda da Glória, situado no bairro Glória, reunindo mais de 900 lojas distribuídas em várias ruas e dezenas de galerias onde encontram-se bijuterias, bolsas, cintos, moda praia, roupas em jeans, malhas e tecidos; além do centro da cidade e ao longo da orla marítima. Nas avenidas situadas na orla também se concentram a grande maioria das pousadas, hotéis e restaurantes das mais variadas classes econômicas.
Educação
A Secretaria Municipal de Educação tem como objetivo coordenar e assessorar administrativa e pedagogicamente o sistema escolar de Vila Velha. São exemplos de programas coordenados pela Secretaria com foco voltado à população a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que é a rede de ensino gratuita e voltada para adultos que não concluíram o ensino fundamental, e uma rede de educação especial, onde alunos que têm deficiência física são conduzidos por professores especializados em salas adaptadas.
Cultura
A responsável pelo setor cultural de Vila Velha é a Secretaria de Cultura e Turismo do município, que tem como objetivo promover o turismo na cidade e planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural e a inclusão social. A Secretaria de Esportes e Lazer também é responsável por outras áreas (mais específicas) da cultura vila-velhense, tais como atividades de lazer e práticas desportivas. Visa ao apoio e incentivo ao esporte em Vila Velha e à criação e execução de ações dedicadas ao setor.
A instituição da Lei Vila Velha Cultura e Arte (lei 4 573, de 13 de novembro de 2007) fez com que fosse concedido apoio fiscal para a realização de projetos culturais que impliquem na divulgação das manifestações artísticas e culturais na cidade e na afirmação do processo e das estruturas de criação.
Artes cênicas e eventos
Artes cênicas e eventos
O teatro está presente no município desde a época da colonização. Há documentos que revelam peças escritas pelos jesuítas no final do século XVI, como a encenação "Na visitação de Santa Izabel" (1597), elaborada pelo padre José de Anchieta. Teatros de rua eram comuns naquela época, voltando a ter bastante popularidade em Vila Velha no decorrer do século XX. Atualmente a cidade conta com vários espaços dedicados à realização de eventos culturais das áreas teatral e musical. O Teatro Municipal Élio Vianna, antiga sede da Prefeitura, projetada em 1960 pelo Arquiteto Élio Vianna, foi transformado em teatro em 1992, hoje tendo capacidade para mais de 300 pessoas, incluindo 10 camarotes. O Teatro do Colégio Marista tem capacidade para 480 pessoas, sendo parte de um complexo esportivo e cultural que conta com ginásio, hall e quadras cobertas.
Também organizam-se diversos festivais teatrais. Um dos principais é o Festival de Teatro Infantil, que ocorre anualmente desde 1999. São realizadas diversas peças infantis encenadas por companhias teatrais de várias partes do Espírito Santo e do Brasil, em que os atores interagem com o público, em sua maioria crianças. Apesar de o foco do festival estar em Vila Velha, alguns espetáculos também ocorrem em Vitória. Há ainda o Festival de Dança, realizado desde 2011 pelo Teatro do Colégio Marista, e a Semana Arte Por Toda Parte, também organizada pelo Teatro Marista desde 2011, com realização de desfiles e espetáculos teatrais, musicais e de dança. O Grupo Experimental de Teatro Amador (Geta), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, organiza periodicamente projetos de teatro com oficinas de interpretação que são oferecidas gratuitamente à população.
Além dos eventos teatrais, também há: o Carnaval de Vila Velha, com desfiles de várias escolas de samba da cidade e ainda realização de shows; a Festa da Penha, em homenagem a Nossa Senhora da Penha, criada pelo Frei Pedro Palácios e hoje considerada a terceira maior festa religiosa do Brasil em que milhares de católicos e turistas participam das festividades, que envolvem procissões, romarias e shows religiosos nas ruas da cidade e no Convento da Penha; o aniversário da cidade, que é comemorado com shows e desfiles cívicos, e apesar de ser celebrado em 23 de maio, as festividades ocorrem durante uma semana; o Festival do Chocolate, que é organizado desde 2009 e expõe os trabalhos e criações da Chocolates Garoto, sendo que é um dos maiores do ramo no Brasil e em algumas edições chega a atrair mais de 180 mil visitantes com cerca de 800 quilos de chocolate comercializados; o Vila Velha Verão, integrado ao Festival de Bandas Independentes, que é uma série de eventos onde são organizadas oficinas culturais, mostras de artesanato e shows com bandas regionais, a fim de que estas divulguem seus trabalhos e o Reveillon, quando são realizados shows com artistas regionais ou conhecidos nacionalmente, havendo ainda queima de fogos de artifícios em vários pontos da cidade. No cenário gospel destaca-se o Jesus Vida Verão, com shows de diversos artistas evangélicos, tanto regionais quanto nacionalmente conhecidos, sendo realizado anualmente desde 1992.
Patrimônio histórico e atrativos arquitetônicos
Vila Velha conta com uma grande variedade de atrativos com valor arquitetônico e histórico. O principal é o Convento da Penha, que está situado no alto de um penhasco 154 metros de altitude, sendo uma das igrejas mais antigas do Espírito Santo, cujas obras avançavam aos poucos e tiveram início em por volta de 1558, a mando de frei Pedro Palácios. Foi tombado como patrimônio histórico cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1943. Grande parte do interior é revestido com madeira em cedro, sendo entalhado pelo escultor português José Fernandes Pereira entre 1874 e 1879. O altar-mor, atualmente composto por mais de 200 peças feitas de 19 tipos diferentes de mármore, foi construído por volta de 1800, originalmente no estilo rococó, passando por restaurações em 1910 e novamente entre janeiro de 2009 e 17 de dezembro de 2011.
O complexo do convento abrange uma área de 632,226 metros quadrados, havendo uma série de outros monumentos e atrativos, tais como a Gruta do Frei Pedro Palácios, vão formado pela natureza do monte onde fica o Convento, sendo que alguns historiadores afirmam ser a primeira residência do frei Pedro Palácios. Em 1562 construiu uma Capela dedicada a São Francisco de Assis, no local hoje denominado Largo do Convento (Campinho), e no final do século XX surgiram ainda o Museu e a loja de alimentos e pequenos presentes. Do convento é possível se ter uma visão panorâmica de Vila Velha, Vitória e avistar ao longe o Oceano Atlântico.
Além do convento, destacam-se ainda diversos outros atrativos na cidade. O Sítio Histórico da Prainha é um complexo que agrega diversos pontos históricos com novas construções levantadas sobre a região aterrada do município. Ali se encontram o 38º Batalhão de Infantaria, a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo, o Forte de São Francisco Xavier de Piratininga, o Museu Homero Massena, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, o obelisco a Vasco Fernandes Coutinho, a Praça da Bandeira e o Museu Casa da Memória, que possui documentos valiosos sobre a colonização do município.
O Santuário Divino Espírito Santo foi construído em 1956, por dom José Joaquim Gonçalves, tendo sido inaugurado em 21 de abril de 1967 e sendo hoje considerado um dos maiores do Brasil. A Ponte da Madalena foi construída em 1896 e liga a reserva de Jacarenema à Praia Barra do Jucu. Seu nome é em homenagem à Banda de Congo da Barra do Jucu, que ficou famosa pela música "Madalena do Jucu", de Martinho da Vila. O Museu Ferroviário trata-se da antiga Estação Pedro Nolasco, construída em 1927, reunindo hoje um acervo no qual sobressaem a velha Maria-Fumaça, o vagão de madeira, o trólei, o telégrafo, fotografias, entre outros. O Farol de Santa Luzia foi construído em 1870, estando no final da Praia da Costa. Mede 12 metros de altura, com 9 m² de base. Sua luz, produzida por lâmpada de 3000 watts, atinge 17 milhas marítimas.
Praias
Vila Velha conta com mais de 30 quilômetros de litoral, sendo as principais praias do município:
- Barra do Jucu: É um pequeno balneário localizado a 15 quilômetros do centro vila-velhense. Antiga vila de pescadores, guarda até hoje as características de vila. Fica próxima à foz do Rio Jucu, onde nos fins de tarde a atração é a revoada das garças boiadeiras. Possui inúmeras praias, muito frequentadas por surfistas e adeptos ao esporte. No local acontecem campeonatos de surfe, alguns deles de nível nacional.
- Praia da Barrinha: Situada à margem esquerda da foz do Rio Jucu, a 12 km do centro de Vila Velha. O acesso à praia é feito pela Ponte da Madalena, construída em 1896. Na foz do rio há grande movimento de pescadores.
- Praia da Concha: São 70 metros de areia situados atrás do morro da Concha, também próxima à foz do Jucu. É mais utilizada para mergulho, uma vez que possui pouca formação de ondas.
- Praia da Costa: É considerada como a mais movimentada da cidade e uma das mais conhecidas do Espírito Santo, estando cercada de edifícios de alto padrão e grande quantidade de restaurantes e hotéis. Está a menos de três quilômetros do centro de Vila Velha, e nela está instalado um sistema de iluminação que permite banhos e prática de esportes no período noturno.
- Praia de Itaparica: Vizinha à Praia da Costa, é considerada uma continuação desta, porém com ondas mais propícias à prática do surfe. Também concentra uma maior quantidade de bares e quiosques em seu calçadão.
- Praia de Itapoã: Outra continuação da Praia da Costa, porém com grande monitoramento de maio a setembro, época de reprodução das andorinhas-do-mar de bico amarelo e de bico vermelho, espécies típicas do local. Nela também disponibilizam-se barcos para passeios.
- Praia de Piratininga: Situa-se próxima ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro.
- Balneário Ponta da Fruta: Composto por praias, lagoas de água doce e restaurantes, situado próximo à divisa com Guarapari. Surgiu como uma vila de pescadores, hoje havendo predomínio de pousadas e áreas de camping.
- Prainha: Está situada entre o 38º Batalhão de Infantaria e a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo, sendo o local onde foi declarada a fundação de Vila Velha, em 1535. Abriga um Terminal Aquaviário muito usado como atracadouro para barcos de pesca.
- Praia do Ribeiro: São 200 metros de areia estão entre o Morro do Moreno e o Farol de Santa Luzia, sendo onde residiu o fidalgo português Vasco Fernandes Coutinho, primeiro donatário da Capitania do Espírito Santo. É utilizada para caminhadas, não sendo recomendado o uso para banhos.
Referência para o texto: Wikipédia