domingo, 29 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Canela - Rio Grande do Sul


Canela é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se na Serra Gaúcha, mais precisamente na Região das Hortênsias, e faz divisa com as cidades de Gramado, São Francisco de Paula, Caxias do Sul e Três Coroas. A cidade é conhecida por atrações turísticas como a Cascata do Caracol, o Parque da Ferradura e a Catedral de Pedra.
Um dos mais importantes destinos turísticos do Rio Grande do Sul, a cidade de Canela teve seu primeiro núcleo urbano formado em 1903, quando o coronel João Ferreira Corrêa da Silva se instalou no local. Em 28 de dezembro de 1944, a Lei Estadual nº 717 criou o município, que foi instalado quatro dias depois em 1º de janeiro de 1945.
História
Povoamento - A Serra Gaúcha foi habitada, antigamente, pelos índios caingangues. Nos séculos XVIII e XIX, estes foram desalojados violentamente por ação de matadores de indígenas, os chamados "bugreiros". Estes foram contratados, pelo governo imperial brasileiro, para abrir espaço para a instalação de imigrantes europeus na região, visando a um "embranquecimento" da população brasileira, que, na época, era predominantemente negra ou mestiça. Ao mesmo tempo, a região era desbravada por descendentes de açorianos, os chamados "tropeiros", que utilizavam a região para o descanso do gado.
Emancipação - Um dos mais importantes destinos turísticos do Rio Grande do Sul, a cidade de Canela teve seu primeiro núcleo urbano formado em 1903, quando o coronel João Ferreira Corrêa da Silva se instalou no local. Foi sob sua organização que se construiu a estrada para Taquara, de cujo território Canela fazia parte, e se instituíram os principais serviços. A principal praça de Canela recebeu o nome em homenagem a esse desbravador. O clima saudável e as belezas naturais deram sustentação à procura da cidade como centro de veraneio desde os anos 1930 e especialmente a partir dos 1940.
Foi nessa época também que surgiu o movimento emancipacionista liderado por Pedro Sander, Nagibe da Rosa, Danton Corrêa da Silva, Attilio Zugno e Pedro Oscar Selbach. Em 28 de dezembro de 1944, a Lei Estadual nº 717 criou o município, que foi instalado quatro dias depois em 1º de janeiro de 1945. A estrada de ferro e as usinas de Canastra e Bugres colaboraram para consolidar a importância de Canela.
Economia - Como em toda a Região das Hortênsias a economia do município gira em torno do turismo. Canela possui diversos hotéis e pousadas.
Turismo - Ao lado de Gramado — cidade distante 6 km de Canela —, o município é um dos principais destinos turísticos brasileiros, contando com rede hoteleira abrangente, desde pequenas hospedarias até hotéis confortáveis. A cidade começou a despontar para o turismo com a abertura de um cassino, no Palace Hotel, em 1944, atraindo visitantes do centro do país e de países vizinhos. No ano seguinte, com a proibição do jogo no Brasil, o turismo sofreu um duro golpe, reduzindo por anos a atividade turística no município.
Em 2004, é criado o Grupo de Pousadas da Serra Gaúcha, em uma iniciativa capitaneada pelo Sebrae, com o intuito de fortalecer os hotéis e pousadas da região e melhorar seus serviços e a qualificação de seus colaboradores. O grupo reúne 14 pousadas, de Canela, Gramado e Nova Petrópolis, facilitando promoções conjuntas, permitindo um planejamento e uma racionalização na divulgação do município, além de oferecer vantagens para os hóspedes, com um cartão chamado de Hóspede Vip, que dá descontos em diversos estabelecimentos da região.
Referência para o texto: Wikipédia.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Salinópolis - Pará


Salinópolis (nome oficial do município), também conhecida como Salinas é um município brasileiro do estado do Pará. Sua economia gira em torno do turismo e da pesca.
As praias possuem areia fina e branca, com águas de uma tonalidade verde-acinzentada, devido aos sedimentos carregados pelo rio Amazonas. A praia do Atalaia é aberta à circulação de carros. A variação de maré é muito grande, muitos carros são pegos desprevenidos quando a maré sobe. A paisagem é formada por praias, rios, furos, igarapés, mangues e dunas, no meio das quais se encontra o "lago da coca-cola", que tem esse nome por suas águas doces, escuras e geladas.
História - Antes da separação do Maranhão e do Pará, em 1774, Salinas pertencia a Capitânia do Caeté, criada pelo Decreto Lei de 25 de fevereiro de 1652. Esta Capitânia começava no rio Gurupi e se estendia por 50 léguas da costa até o Guamá. (Relatório do Ouvidor do Maranhão bacharel João Antônio da Cruz Diniz, em 1751).
Dois elementos contribuíram na fundação da cidade: a fabrica de sal e a praticagem na Ilha do Atalaia.
Em 1645 os jesuítas ensaiaram um princípio de localização, mas o fundador oficial da povoação foi André Vidal de Negreiros, que em 1656 reuniu alguns práticos e suas famílias em um pequeno povoado, localizado na Ilha do Atalaia, no alto de um barranco de uns 20 metros de altura, de onde sinalizavam para as embarcações da proximidade dos recifes.
Durante o governo do Capitão Geral do Maranhão, André Vidal de Negreiros, foi enviado a este município o Capitão-Mor do Pará Feliciano Corrêa, com a função de colocar canhões, cujos disparos sinalizavam para as embarcações que navegavam pela costa da proximidade dos recifes (na época eram usadas fogueiras para este fim, mas o então Capital Geral as julgou pouco eficientes e mandou substituí-las). O local escolhido para serem colocados os canhões foi uma ilha, que era a ponta mais saliente da costa, hoje Ilha do Atalaia, nome dado justamente por ter sido escolhida como local para se “vigiar” esta aproximação, evitando que ocorressem acidentes (Atalaia, s. Vigia; sentinela). Como os práticos que executavam este trabalho eram destacados a tal função deu-se origem ao nome Destacado.
Os primeiros a exercerem a função de práticos neste município foram os índios, guiando as embarcações que faziam a rota Salinas/Belém e Salinas/São Luis. Eram profundos conhecedores dos rios, furos e enseadas desta região. Com a chegada dos portugueses foram promovidos a função de pilotos.
A denominação de Salinas foi dada ao município devido à existência de uma pequena salina, fábrica de extração de sal da água do mar, durante o período colonial. Era administrada pelos jesuítas que utilizavam principalmente a mão-de-obra indígena. O sal era muito usado para conservação do peixe com os quais se abasteciam durante a piracema.
Este nome foi consolidado pelo Capitão General José de Nápoles Teles de Menezes em 1781, que elevou Salinas a categoria de Freguesia, sob o padroado de Nossa Senhora do Socorro de Salinas. Esta freguesia tendia ao desaparecimento não fosse o empenho do prático Francisco Gonçalves Ribeiro, que com muita luta e enfrentando grandes dificuldades, que já não aguentando fazer nada sozinho foi à presença do então Governador Francisco de Souza Coutinho em 1793, pedir auxilio para a construção de uma igreja.
Esta solicitação foi aceita pelo Governador e em dois anos as obras da paróquia estavam concluídas. O mesmo Francisco Ribeiro dotou a Igreja de alfaias e conseguiu a vinda do Bispo D. Manoel de Almeida Carvalho para dar a bênção a Igreja.
Em 1920, foi criado um projeto para mudar o nome deste município. O nome para com o qual seria rebatizado era Atlândida, mas o mesmo não correspondia à industria salineira que no passado deu o nome de Salinas ao mesmo. Pela falta de insistência, falta de decreto e o desinteresse do povo para a mudança em jogo, em 1930 foi extinto o município e seu território foi anexado ao município de Maracanã, até junho de 1933 quando foi restabelecido.
Como "Salinas" era o nome dado à industria de extração de sal e esta prática não era comum apenas no município, pois existiam várias salinas no Estado, em 30 de Dezembro de 1937, o Decreto Estadual n.º 4.505, mudou novamente o nome do município, desta vez para "Salinópolis", usado até hoje.
Em 1966, através da Lei n.º 3.798 da Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo então Governador Coronel Alacid da Silva Nunes, a cidade foi transformada em Estância Hidromineral de Salinópolis. A instalação oficial ocorreu em 11 de fevereiro de 1967.
Quando na qualidade de Estância, os prefeitos eram nomeados pelo Governador, sendo que o primeiro Prefeito nomeado foi Luiz de Souza Bentes.
Instituições de ensino superior - UFPA Campus Salinópolis; FPA; FACESP; UAB Polo Salinópolis e UNIUBE.
Referência para o texto: Wikipédia.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Ponta Grossa - Paraná


Ponta Grossa é um município brasileiro do estado do Paraná, distante 103 quilômetros da capital Curitiba.
Etimologia - O nome Ponta Grossa é a toponímia de uma grande colina coberta por um capão de mato que podia ser vista de longa distância pelos viajantes.Relata-se que os tropeiros, quando se aproximavam do lugar, a ele se referiam: “Estamos próximos ao capão da ponta grossa”. Entretanto, Manoel Cirillo Ferreira escreveu que Miguel da Rocha Carvalhães, proprietário de terras na região, teria mandado seu capataz Francisco Mulato escolher um local para sediar sua fazenda. Ao desincumbir-se, o capataz teria assim assim descrito o lugar: "Fica encostado naquele capão, que o senhor bem sabe, que tem a ponta grossa”. Outro escritor, Nestor Victor, relata que Miguel da Rocha Carvalhães doou as terras necessárias para a origem do povoado no lugar, que passou a ser assim chamado, devido a um capão próximo aos seus terrenos que formava uma ponta grossa”.
De todo modo, o nome descreve a colina e características da vegetação do local.
História - Ponta Grossa teve seu território palmilhado a partir do século XVI , quando os Campos Gerais foram cruzados por expedições espanholas que demandavam do litoral catarinense até Assunção, no Paraguai. Mais tarde foi sucessivamente movimentada por conta das bandeiras seiscentistas, notadamente as da preia indígena. Mas a posse efetiva da terra, com fins de ocupação e colonização, que resultou na fundação da cidade de Ponta Grossa, deu-se a partir de 1800, período em que os Campos Gerais estavam sob a jurisdição da Vila Nova de Castro.
Os primeiros povoadores que se estabeleceram em Ponta Grossa, foram fazendeiros paulistas, vindos especialmente pela abundância de pastos naturais e beleza dos Campos Gerais. Fixaram-se nas imediações dos rios Rio Verde e Pitangui, lançando as sementes de povoação do lugar. Pouco tempo depois beneditinos do Mosteiro dos Santos obtinham concessão destes campos, que chamaram Fazenda Bárbara. No entanto, em 1813, o governador interino da Província de São Paulo, D. Matheus Abreu Pereira, doava estas mesmas terras ao alferes Atanagildo Pinto Martins, bandeirante paranaense que perlustrou o caminho dos Campos de Palmas. Os beneditinos protestaram, alegando direitos adquiridos, apresentando o Termo de Concessão, mas de nada valeram os apelos, fincando a imensa área com o alferes Atanagildo.
Não demorou muito, e era senhor dos Campos Gerais, o capitão-mor José Góes e Moraes, que doou parte de suas terras aos jesuítas que nas proximidades do Ribeirão São Miguel, afluente do Rio Pitangui, ergueram a Capela de Santa Bárbara do Pitangui, onde estabeleceram o Curato da Companhia de Jesus que em pouco tempo conheceu extraordinário progresso. Paralelamente, os campos iam sendo sistematicamente ocupados, com o surgimento de grandes fazendas de gado. Neste período destaca-se a Fazenda Bom Sucesso, do sargento-mor Miguel da Rocha Ferreira Carvalhães, cujo limite abrangia área que hoje constitui o perímetro urbano de Ponta Grossa.
Onde hoje se encontra a Catedral Metropolitana, existia um rancho de pousada, erguido por tropeiros, junto a uma centenária figueira, sob a qual plantaram uma cruz. Era ali o ponto de parada de tropas e viajantes. Outro ponto de referência nesta época era a Casa-de-Telhas, construída pelos jesuítas para se relacionarem com povo da região. Nesta casa celebravam-se os ofícios do sacramento e festas religiosas. Em pouco tempo, em torno da Casa-de-Telha surgiram as primeiras choupanas.
O fazendeiro Miguel da Rocha Ferreira Carvalhães, antevendo o futuro do lugar, procurou incentivar seu progresso. Convocou os vizinhos, e também os fazendeiros Domingos Ferreira Pinto, Domingos Teixeira Lobo, Antonio da Rocha Carvalhães e Benedito Mariano Fernandes Ribas e expôs a necessidade de se efetivar uma povoação, visto que resolveriam as dificuldades das questões eclesiásticas e lides civis, pois estavam jurisdicionados à Vila Nova de Castro. Relata-se que Carvalhães teria ordenado a seu capataz, Francisco Mulato, que procurasse na invernada Boa Vista, de sua propriedade, um local apropriado para se começar uma nova povoação. O local escolhido teria sido o atual subúrbio da Boa Vista. Ao cumprir a missão Francisco Mulato teria dito "Sinhô sabe bem porque é encostado naquele capão que tem a ponta grossa".
Tendo aprovado o nome mas não a localização, o grupo de fazendeiros resolveu que o lugar do futuro povoado seria onde um pombo branco com um laço vermelho no pescoço, solto nas pradarias, viesse a pernoitar.
Depois de muitas revoadas, a ave pousou exatamente na cruz do rancho dos tropeiros, debaixo da centenária figueira lá existente, tendo esse fato sido interpretado como de bom augúrio e predestinação, para a efetiva povoação de Ponta Grossa. Algumas fontes dão o nome Estrela, como primitiva denominação de Ponta Grossa, "...porque podia ser vista de algumas léguas de distância, situada no meio dos campos, sobre uma eminência como a cidade atual ainda está" (Terra do Futuro - Nestor Victor).
A partir de então a povoação progrediu extraordinariamente. Em 15 de setembro de 1823, através de Alvará Imperial, foi criada a Freguesia de Estrela, sendo primeiro vigário da localidade o padre Joaquim Pereira da Fonseca. Em 1840 o patrimônio foi aumentado, por área denominada Rincão da Ronda e doada por Domingos Ferreira Pinto. Pela Lei Provincial nº 34, de 7 de abril de 1855, foi criado o município de Ponta Grossa, com território desmembrado do município de Castro, sendo devidamente instalado em 6 de dezembro do mesmo ano.
Em 1878, por iniciativa de Augusto Ribas, se iniciou a colonização russo-alemã no município.
A cidade conheceu grande progresso a partir de 2 de março de 1894, quando foi inaugurada a Estrada de Ferro Curitiba-Ponta Grossa, e dois anos depois teve inicio a construção da Ferrovia São Paulo-Rio Grande do Sul.
Em 1904 quando era prefeito Ernesto Guimarães Villela, foi inaugurado o sistema de iluminação elétrica fornecido pela a empresa Ericksen & Filho do próprio Guimarães e foi implantado o sistema de água e esgotos projetado e supervisionado pelos engenheiros Alvaro Souza Martins e Jacob Schamber.
Ponta Grossa foi berço de grandes nomes da política paranaense, sendo conhecida como "Capital Cívica do Paraná". Atualmente Ponta Grossa destaca-se como um dos mais industrializados municípios do Estado, sem contar a importância no setor turístico, com Furnas, Lagoa Dourada e a mística Vila Velha. Ponta Grossa é o maior parque industrial do interior do estado. A cidade, também conhecida como "Princesa dos Campos" e "Capital Cívica do Paraná".
Economia - A economia de Ponta Grossa teve três grandes impulsos durante o século XX. O primeiro em meados de 1900 com a instalação da ferrovia, o segundo na década de 70 com a instalação de grandes indústrias da área alimentícia e moageira, e o terceiro na segunda metade da década de 1990 com a instalação de grandes empresas nacionais do setor logístico e de produção e investimentos de grandes redes do setor de serviços.
O município está próximo dos principais mercados consumidores do país, São Paulo e Curitiba, e é ponto de passagem para a exportação de produtos pelo Porto de Paranaguá e pelo Corredor do Mercosul, rodovia que liga o Sudeste do Brasil aos países do Mercosul. É a quarta principal cidade exportadora paranaense e a décima do Sul, em especial, para o Japão e a Europa.
Indústrias - A cerca de dez quilômetros do centro da Ponta Grossa está o Distrito Industrial Ciro Martins. O complexo, localizado próximo à região do Bairro Cara-Cará, é o maior do interior do estado, atrás apenas de Curitiba e sua região metropolitana. A cidade tem indústrias nos seguintes ramos: extração de talco, pecuária, agroindústria (em particular a soja, que conferiu ao município o título de Capital Mundial da Soja), madeireiras, metalúrgicas como a MBR Indústria Metalúrgica Ltda fabricante de Sistemas de Armazenagem, Automação industrial, alimentícias, têxteis.
Algumas das plantas industriais instaladas em Ponta Grossa são: Ambev, DAF/Paccar, Frísia, Madero, MARS, Kurashiki, LP Masisa, Braslar Eletrodomésticos, Makita, Cervejarias Heineken, Continental, Tetra Pak, Beaulieu do Brasil, Cargill, Bunge, Louis Dreyfus Commodities, Nidera, Cooperativa Batavo, Batavia[desambiguação necessária], Sadia, CrownCork Embalagens, BO PACKAGING BRASIL Embalagens, entre outras, principalmente do ramo moageiro alimentício. Na região do Distrito Industrial também está instalado o armazém graneleiro da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o maior complexo armazenador de grãos do Brasil, com capacidade estática para 420 mil toneladas.
A posição geográfica estratégica garante a proximidade para o transporte para portos (de Paranaguá ou mesmo Santos, aeroportos (Curitiba e o projetado dos Campos Gerais) e países vizinhos, como Argentina e Paraguai.
O processo de industrialização aconteceu na cidade no período entre 1975 e 2005 impulsionado pela boa infraestrutura de transporte, mão-de-obra qualificada e barata, com a presença da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e, a partir de 1991, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além de faculdades particulares.
Atualmente, mais um Complexo Industrial está se desenvolvendo na região norte da cidade, com a implantação de indústrias alimentícias e automobilísticas de alto padrão, o que irá impulsionar o crescimento da cidade no futuro.
Serviços - Por tratar-se de um grande tronco rodoferroviário, Ponta Grossa é conhecida como capital dos caminhões. O setor que atua nesta área é amplamente desenvolvido e diversificado, atraindo frotistas e caminhoneiros de todo pais para efetuar reparos em seus veículos, este setor esta concentrado nas regiões das avenidas Souza Naves e Presidente Kennedy e também na rodovia PR-151.
No setor de serviços, a cidade conta com grandes redes de supermercados, como a ponta-grossense Tozetto, as paranaenses Super Muffato e Condor, shoppings centers, redes de fast-food: Mc Donald's, Bob's, Burger King, Habib's e Subway além de grandes lojas nacionais e regionais de lojas de departamentos, eletro eletrônicos e varejo.
Turismo - As principais atrações turísticas de Ponta Grossa incluem: A Taça do Parque de Vila Velha; a Região dos Arenitos no Parque Estadual de Vila Velha; o Prédio da antiga estação ferroviária de Ponta Grossa; o Parque Estadual de Vila Velha; o Buraco do Padre; a Cachoeira da Mariquinha e a Represa dos Alagados.
Em viagens de um dia, atrações da região dos Campos Gerais também estão disponíveis. O destaque é para o Canyon Guartelá, em Tibagi, e a vila holandesa e seu moinho em Castrolanda e o Museu do Tropeiro, ambos em Castro.
Os esportes radicais mais comuns na região são a escalada/rapel, na área rural de Ponta Grossa, como nos paredões da Cachoeira da Mariquinha e Buraco do Padre, e o slalom/canoagem nas águas no rio Tibagi.
Edifícios históricos - do ponto de vista arquitetural, o município conta com um patrimônio interessante. Construções como a Mansão Vila Hilda (atual sede da Secretaria Municipal de Cultural), as antigas estações de trem Casa da Memória Paraná, Estação Arte e Estação Saudade, o Museu Campos Gerais, o Museu Época, o Cine-Teatro Ópera, Hotel Planalto Palace, entre outras, nos remetem ao século XIX ] e começo do século XX , quando a cidade chegou a ser a terceira maior da região sul. Entre as atrações religiosas históricas estão o Mosteiro da Ressurreição, Igreja do Rosário, a Capela de Santa Bárbara do Pitangui e o Cemitério São José. A cidade conta ainda com outros poucos prédios e casas centenárias sobretudo no eixo das ruas XV, Vicente Machado e arredores. A cidade sofreu com o surto de modernização da área central, sobretudo na década de 1970, que se prolonga até os dias atuais.
Nas construções modernas e de vanguarda estão a Catedral Santana e vários edifícios particulares.
Turismo de Negócios e Hospedagem - O turismo de negócios evoluiu muito entre as décadas de 1990 e 2000 com ampliação e construção de novos hotéis, que somam cerca de 2.000 leitos ofertados em Ponta Grossa. A cidade oferece três grandes áreas para eventos, o Centro de Eventos Cidade de Ponta Grossa, os Centros de Convenções do Hotel Slaviero Executive Ponta Grossa e do Shopping Palladium. Outros hotéis, como o Hotel Planalto Palace e Bristol Vila Velha, ofertam espaços para eventos de pequeno e médio porte.
Atrações culturais e eventos - espetáculos teatrais e musicais acontecem regularmente em espaços como o Cine-Teatro Ópera e Teatro Marista. Atualmente a cidade conta com quatro salas de cinema. Há também eventos anuais, o principal deles é a Festa Nacional do Chope Escuro, a Münchenfest, com público médio de 100 mil pessoas para ver atrações musicais nacionais e internacionais, além de bandas típicas alemãs e parque de diversões. Também merecem destaque a Festa da Uva, Rodeio dos Rodeios, Exposição Feira Agropecuária, Industrial de Ponta Grossa (Efapi), Congresso Internacional de Administração - ADM (atrai mais de 2 mil pessoas sempre no mês de setembro) entre outros.
Educação
Ensino superior - A cidade conta com duas instituições públicas de ensino superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ambas instituições atraem estudantes de graduação e pós-graduação de diversas regiões, sobretudo do sul do país.
A cidade também abriga instituições particulares de ensino superior como: UNOPAR; Faculdades Santa Amélia (Secal); Faculdade Sant'Ana; Faculdade Sagrada Família (FASF); Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage); Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) e Faculdades Ponta Grossa Unicesumar.
Cultura - Ponta Grossa conta com três teatros (além de auditórios), somando quase três mil assentos, salas de cinema, galerias de arte, áreas para exposições e espaços alternativos através de projetos do poder público e da iniciativa privada. No campo da produção são ofertados cursos superiores de artes visuais e música, ambos pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A cidade conta também com a Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa e o Conservatório Maestro Paulino Martins.
Museus - Museu Campos Gerais; Museu Época; Museu de Arqueologia; Casa da Memória Paraná e Museu de Geologia e Paleontologia.
Teatros - Cine-Teatro Ópera; Teatro Marista; Cine-Teatro Pax; Auditório da Reitoria da UEPG e Auditório do Centro de Cultura.
Galerias de arte - Centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa; Pinacoteca Cidade de Ponta Grossa.
Bibliotecas - UEPG; Biblioteca Pública Municipal Professor Bruno Enei>
Referência para o texto - Wikipédia.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Quaraí - Rio Grande do Sul


Quaraí (originalmente Quarahy) é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. É um dos maiores municípios gaúchos em área territorial, fazendo parte da Região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, destacando-se na pecuária (bovinos e ovinos), na produção de arroz e no comércio.
A palavra Quaraí é uma composição de origem indígena que na linguagem tupi-guarani significa: "Rio das Garças", ou ainda "Rio do Sol". Antigamente na língua portuguesa a cidade se escrevia Quarahy, mas se pronunciava da mesma maneira que a atual.
História - Antes da chegada dos portugueses no Brasil, a ocupação do município era predominantemente Indígena. Os chamados Charruas habitavam esta Região dos Pampas.
As terras onde hoje está localizado o Município foram primitivamente habitadas por índios Guaicurus, alternando-se a sua posse, várias vezes, entre Portugal e Espanha. A fixação dos limites, que situava, no lado espanhol as Missões Orientais, e no português a Colônia do Sacramento (fundada em 1680), não satisfez as partes litigantes, dando início às lutas cisplatinas.
Por volta de 1817, o Príncipe Regente do Brasil, Dom João VI, concedeu a José Joaquim de Melo, uma sesmaria em local onde hoje se encontra a cidade. Três anos depois, aquela área foi comprada por João Batista de Castilhos, denominando-se, desde essa época, "Passo do Batista" o trecho do rio Quaraí em que mais tarde surgiram a cidade do mesmo nome e a de Artigas, na margem uruguaia. Entre 1835 e 1844, o território foi teatro de inúmeros combates por se ter incorporado ao grupo republicano durante a Revolução Farroupilha. Quando, em 1852, o Governo uruguaio determinou a fundação de San Eugenio, atual cidade de Artigas no Uruguai, o governo brasileiro apressou-se em fortificar a margem direita, para onde destacou uma guarnição militar sob o comando do Tenente-Coronel Simeão Francisco Pereira. Ao inspecionar a fortificação, em 1858, o Coronel José Vitório Soares Andrea, a pedido do comandante Simeão, mandou levantar a planta do terreno e traçou o projeto da futura povoação de Quaraí. Em conseqüência, a 15 de dezembro do ano seguinte, foi criada a freguesia de São João Batista de Quaraí. O distrito foi criado pela Lei provincial n.º 442, de 15 de dezembro de 1859, com território desmembrado do município de Alegrete. A Lei provincial n.º 972, de 8 de abril de 1875, criou o município, que foi instalado a 6 de outubro do mesmo ano.
O Ato n.º 149, de 26 de março de 1890, elevou a sede municipal à categoria de cidade.
História da criação do município
Freguesia - A lei provincial n° 442 de 15 de dezembro de 1859. Criava no 2° Distrito de Alegrete, a Freguesia de São João Batista de Quaraí. O 1° Vigário foi o Padre Augusto Martins da Cruz Jobim, apresentando por Carta Imperial, de 17 de janeiro de 1858 e, confirmado canonicamente em 25 de março de 1863.
Na época o Passo do Batista, local conhecido por esta denominação a atual cidade de Quaraí, tinha um oratório com a imagem de São João Batista no local onde hoje é a Igreja Matriz. A referida imagem veio da Bahia e era pintada a ouro. Foi encomendada por João Batista de Castilhos. Ao lado deste oratório ficava a casa, com teto de capim, que pertencia ao Capitão Bernardo José Maurício de Souza, na qual o Padre de Alegrete celebrava missas e batizados, quando vinha visitar a povoação.
Vila - A freguesia de São João Batista do Quaraí é elevada a condição de vila, por lei n° 972 de 8 de abril de 1875. Esta data assinala a emancipação do 4° Distrito de Alegrete, assim designado desde o ano de 1871. A instalação do poder legislativo registrada em 16 de outubro de 1875 é que realmente transforma Quaraí em vila.
A lei imperial de 1° de outubro de 1828 estabelecia que as cidades teriam 9 vereadores e as câmaras das vilas seria seria de 7 membros, também atribuía ao mais votado o direito de exercer a função de poder executivo.
Cidade - O ato n° 150 de 26 de março do ano de 1890, transforma a vila de São João Batista do Quaraí em cidade. A presença dos poderes executivo e judiciário além do já existente legislativo é que dão condições para a vila elevar-se a categoria de cidade. O 1° Prefeito de Quaraí foi Francisco de Macedo Couto, que renunciou ao mandato de 4 anos, em 1892, por motivos políticos. Era eminente a eclosão do movimento revolucionário, que realmente iniciou em 5 de fevereiro de 1893, após a conclamação de Joca Tavares, em Bagé e que ficou na história com o nome de Revolução Federalista. Como legado desta revolução ficou em Quaraí a figura do maragato, que por um século é o santo popular de Quaraí. Seu heroísmo virou lenda e aumentou a devoção, principalmente dos menos favorecidos socialmente.
Imigrantes e migrantes - Quaraí mesmo sendo pequena, é um tanto multicultural, atualmente, a cidade conta com pequenas populações de origens étnicas italiana, portuguesa, espanhola, alemã e árabe fora de seus países respectivos.
A cidade já contava com população afrodescendente no século XIX, por causa da escravidão no país, e com a abolição dela, os antigos escravos agora homens livres, permaneceram na cidade, e outros de várias regiões da província e depois do estado se mudaram para a cidade.
Como citado acima Quaraí possui uma pequena população de origem étnica árabe, como se pode ver em seus pequenos comércios, quase todos na Avenida 7 de Setembro, e na sua região; por terem se instalado ali, eles possuem até seu local de oração, como se pode ver no centro da cidade.
Relações internacionais e Intermunicipais - A política das cidades-irmãs tem como objetivo principal a integração, e é firmada com o objetivo de criar relações e mecanismos em nível econômico e cultural através dos quais as cidades estabelecem laços de cooperação entre si. Essa política tem como objetivo a criação de relações e protocolos, notadamente em várias esferas que serve para firmar laços entre as cidades.
Atualmente Quaraí tem uma cidade-irmã de acordo com dados conferíveis: Artigas, no Uruguai. Ela é separada de Quaraí pelo rio homônimo. Ambas as cidades são comunicadas através da Ponte Internacional da Concórdia e mantêm estreitos laços econômicos e sociais. Entre as duas cidades totalizam-se aproximadamente setenta mil habitantes (pelas estimativas sociais, lembrando que pelo que tudo indica Artigas é mais que o dobro do tamanho de Quaraí).
Historicamente desenvolveram contato íntimo uma cidade com a outra e com o rio, o qual atua como um elemento de união, e não como uma barreira física. Esta relação foi recentemente reforçado com a chegada de vários Free Shops na capital departamental.
Quaraí também possui 2 cidades gêmeas, com quase as mesmas propriedades que a sua cidade-irmã. São elas: Santana do Livramento e Alegrete.
Economia
A economia da cidade é fortemente baseada na antiga tradição sul-rio-grandense da pecuária, com grande destaque para a criação de ovinos. Na agricultura o destaque é para o plantio de arroz, que ocupa uma área superior a 8.500 hectares, mas o comércio e a indústria já são responsáveis por uma grande parcela do PIB municipal. O setor de serviços ainda é responsável pela maior parte da economia da cidade. Incluindo as mais diversas formas deste item.
Turismo - Os pricipais pontos turísticos de Quaraí são:
Cerro do Jarau - Encontra-se a 25 km da cidade, na direção de cidade vizinha de Uruguaiana, com 308 metros de altura. Em realidade é uma cratera de 5,5 quilômetros formado provavelmente por um meteorito que caiu ali, há cerca de 120 milhões de anos atrás, também é desse lugar de mistério, desertidão, e sublimidade, que se originou a lenda da Salamanca do Jarau, mito do folclore brasileiro.
Butiazal - A 19 quilômetros da cidade, se encontra a linda paisagem do Butiazal. O Lugar recebeu esse nome, devido a presença de árvores Butiás, árvores não nativas da região, e de origem indefinidas. Contam as "lendas", que os índios e os jesuítas, trouxeram as primeiras sementes, e plantaram elas aqui para assinalar local; já os antigos dizem que foram os “birivas”, os homens que vinham da serra trazendo erva-mate e fumo, e em troca levavam daqui mulas e gado. Outra lenda afirma que foram os índios Charruas que espalharam as sementes do Butiazal; O aparecimento dos butiás é envolvido por lendas e mistérios, não sabe-se ao certo quem e por que veio a ser plantado nesta área. O Butiazal é uma área desértica do Areal, limitada pelos arroios Quatepe e Salsal, e que possui aproximadamente 25 quilômetros de extensão, onde vivem pequenos produtores rurais.
Ruínas do Saladeiro - As Ruínas do Saladeiro são o que restou dos saladeiros de Quaraí, local onde era produzido o charque que posteriormente era exportado diretamente para Cuba, Itália e Reino Unido. Quaraí contou com dois saladeiros, o primeiro foi o “Novo Quaraí”, implantado em 1894, por uma firma anglo-uruguaia denominada Dicki son Hermanos, no local onde atualmente é parte da Cabanha Branca. Este estabelecimento contava com seis seções: manipulação de graxa, usina elétrica e ferraria, tornearia, galpões de secagem, depósito de carnes elaboradas e depósito de charque.
Em 1907, foi criado o São Carlos, segundo saladeiro do Quaraí, localizado entre a Picada do Perau e a Pedra Moura, pela firma Reverbel e Mendive, e em 1908, mais precisamente dia 22 de abril, ocorreu a inauguração do cabo aéreo que colocava a margem direita do Rio Quaraí em comunicação com a margem esquerda, projetado e construída pelo engenheiro inglês Henrique Holidja, facilitando o embarque do charque e seus produtos. Vinte anos depois da criação do Saladeiro São Carlos a lei federal de desnacionalização do charque, que proibia o trânsito do charque, que era levado aos portos brasileiros através do porto de Montevidéu, onerou o charque fazendo com que ficasse fora do mercado nacional, que era o maior consumidor. O Saladeiro São Carlos termina pedindo concordata ao Banco Nacional do Comércio em 1928.
No início do século XX, auge das charqueadas no Estado, o saladeiro São Carlos chegou a abater para fazer charque quase 700 mil cabeças de gado em um período de 10 anos. Também figurou como um dos principais agentes sociais da época, doando carne que não aproveitada para charque aos pobres de Quaraí e Artigas, no Uruguai, que formavam filas semanalmente nas dependências do saladeiro.
Referência para o texto: Wikipédia.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Jaboatão dos Guararapes - Pernambuco


Jaboatão dos Guararapes é um município brasileiro do estado de Pernambuco, situado no nordeste do país. Pertence à Mesorregião Metropolitana do Recife, à Microrregião de Recife e à Região Metropolitana do Recife; localizando-se a sul da capital do estado, distando desta cerca de 18 km.
As terras que formam o atual território municipal foram concedidas por Duarte Coelho, em 1566, a Gaspar Alves Purga e Dona Isabel Ferreira, com o objetivo de desenvolver a produtividade das terras. Numa extensão de uma légua, foi instalado o engenho São João Batista, o qual foi vendido em 1573 a Fernão Soares, cuja herdeira, Maria Feijó, foi casada com o português Antônio Bulhões, havendo a mudança do nome do engenho para Bulhões. O município foi fundado sob o nome de Jaboatão em 4 de maio de 1593 por Bento Luiz Figueira, o terceiro proprietário do antigo Engenho São João Batista. A cidade é conhecida como "Berço da Pátria", por ter sido palco da Batalha dos Guararapes, travada em dois confrontos, em 1648 e 1649. Nesta batalha, pernambucanos e portugueses expulsaram os invasores holandeses do seu território. Em 1989, o município passou a chamar-se "Jaboatão dos Guararapes", parte em homenagem ao Monte dos Guararapes, local onde ocorreu a batalha, que foi parte da Insurreição Pernambucana e parte para barrar diversas tentativas de emancipação do Distrito de Prazeres, por este motivo a sede da prefeitura foi transferida do centro do município para o distrito de prazeres, porém ao mudar o local da sede do município o nome deste deve ser mudado, por este motivo acrescentou-se o "dos Guararapes" ao antigo nome do município passando assim a Jaboatão dos Guararapes o mesmo ocorreu com a bandeira, foi acrescida do texto "dos Guararapes".
Jaboatão dos Guararapes destaca-se por sua indústria, possuindo o terceiro maior PIB industrial de Pernambuco e estando situado numa região estratégica de desenvolvimento econômico de Pernambuco, junto com as cidades de Rio Formoso, localizando-se no caminho entre Recife e o Porto de Suape, que é o principal polo de investimentos do estado. É cortado pelas principais rodovias do estado, a BR-101 (de norte a sul), a BR-232 (de leste a oeste) e o futuro Arco Metropolitano, que tem em seu projeto um traçado no sul do município. Juntamente com outros municípios da sua região, Jaboatão faz parte do Território Estratégico de Suape, criado pela Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM) para delimitar a área de influência do Complexo Industrial e Portuário de Suape.
Etimologia - O topônimo Jaboatão dos Guararapes tem origem indígena, existindo várias teorias que procuram explicar sua origem:
Para alguns autores, é derivado do vocábulo "jabotiatão" — jabuti (uma espécie de cágado) e atam ou atã (andar) — dando a entender "andar devagar, andar como cágado".
Segundo o lexicógrafo Antenor Nascentes, o topônimo tem origem de "uma planta não identificada, que dá mastros para embarcação". A denominação dessa espécie de árvore, segundo o também lexicógrafo Teodoro Sampaio, vem do tupi yapoa'tã, significando "o indivíduo linheiro, o tronco reto". De acordo com o lexicógrafo Rodolfo Garcia, ya (o que tem), po ou bo (fibra) e an'tã (dura), significando "arbusto de fibra dura". Enquanto "Guararapes", também originado da língua tupi, significaria "som, estrondo ou estrépito" provocado por queda ou pancada, tendo a intenção de exprimir o rumor que fazem as águas caindo nas concavidades e cavernas daqueles montes.
Segundo o tupinólogo Eduardo Navarro, o topônimo vem dos termos tupis antigos 'yapuatã ("rio barulhento": 'y, rio + yapu, barulho forte + atã, forte) e guararapé ("caminho das guararas": guarara, guarara (uma espécie de ave) + pé, "caminho").
História - Na época das capitanias hereditárias os donatários concediam lotes, em regime de sesmarias , para desenvolver a produtividade das terras. Em 1566 , por uma carta de sesmaria lavrada na vila de Olinda, Duarte de Albuquerque Coelho (segundo donatário de Pernambuco) concedeu a Gaspar Alves de Pugas uma légua de terras situadas nas margens do rio Jaboatão, judicialmente demarcadas em 1575. Grande parte dessa sesmaria foi vendida, em 15 de setembro de 1573, a Fernão Soares, que, juntamente com seu irmão, Diogo Soares, construiu o Engenho Nossa Senhora da Assunção (posteriormente Suassuna), o qual começou a moer em 1587. Gaspar Alves de Pugas ainda ficou com uma grande parte da sesmaria, na qual construiu o Engenho São João Batista (atual Usina Bulhões), que já estava em atividade em 1575. Em 1584 esse engenho foi comprado por Pedro Dias da Fonseca, que nove anos depois o revendeu aos portugueses Bento Luiz de Figueiroa e sua mulher, D. Maria Feijó de Figueiroa, ambos naturais da cidade do Porto. A escritura pública foi lavrada na vila de Olinda, no dia 4 de maio de 1593, considerada a data simbólica da fundação de Jaboatão. Eles se estabeleceram como terceiros proprietários do engenho, nas terras onde hoje se localiza o município de Jaboatão dos Guararapes.
Às famílias que para ali afluíram, oriundas principalmente de Olinda e do Recife, Bento de Figueiroa doou terras para a construção de casas, na parte situada entre os rios Jaboatão e Duas Unas e na confluência dos mesmos, a título de aforamento perpétuo; a partir de então teve início o primeiro núcleo de população. Com o tempo, já desenvolvida a povoação, Bento de Figueiroa doou um terreno para erigir uma igreja, além de contribuir com donativos para a construção da mesma e terras para a constituição do seu patrimônio canônico. A igreja foi erguida sob a invocação de Santo Amaro e, em 1598, recebeu foros de paróquia. No mesmo ano foi criado um curato, por D. Antônio Barreiros, terceiro bispo do Brasil, anteriormente prior da Ordem de S. Bento de Avis; o curato foi provido em 1609. D. Maria Feijó de Figueiroa faleceu no dia 12 de novembro desse mesmo ano e foi sepultada na capela-mor da igreja matriz, atendendo ao pedido que constava em seu testamento.
No dia 21 de outubro de 1633 o povoado foi invadido e saqueado por 700 neerlandeses, os quais foram rechaçados pelas tropas comandadas pelo major Pedro Correia da Gama e pelo capitão Luiz Barbalho Bezerra. No município ocorreram dois fatos importantes da história pernambucana: as lutas contra o invasor holandês, travadas nos Montes Guararapes, nos dias 19 de abril de 1648 e 19 de fevereiro de 1649. No segundo desses combates saiu ferido Henrique Dias, que veio a falecer anos depois, em consequência dos golpes recebidos.
Pela Lei Estadual nº 4, de 5 de maio de 1989, o município passou a denominar-se Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas, os Montes Guararapes. A mesma lei criou o distrito de Jaboatão, integrado ao município de Jaboatão dos Guararapes, e extinguiu o distrito de Muribeca dos Guararapes, cujo território passou a pertencer ao distrito sede. Em divisão territorial datada de 1 de junho de 1995, o município é constituído de três distritos: Jaboatão dos Guararapes (sede), Cavaleiro e Jaboatão, assim mantendo em divisão datada de 2005. No dia 11 de janeiro de 2008 a Lei Complementar nº 2 criou mais dois distritos: Curado e Jardim Jordão.
A importância dos Montes Guararapes no contexto nacional é reconhecida desde o seu tombamento, em 1961. Ratificando o valor histórico do sítio onde foram travadas as duas batalhas (1648 e 1649), foi criado o Parque Histórico Nacional dos Guararapes (PHNG), homologado através do Decreto nº 68.527, de 19 de abril de 1971. O parque ocupa uma área de 224, 40 ha, desapropriada pela União desde 1965.
Economia
Serviços - Com um diversificado setor comercial que representa mais de 50% do produto interno bruto do município, a cidade apresenta grandes bairros comerciais como Cavaleiro, Jaboatão Centro, e Prazeres. No bairro de Piedade, encontra-se um dos maiores e mais movimentados shoppings de Pernambuco, o Shopping Guararapes.
Indústria - Jaboatão localiza-se entre o Recife e o Porto de Suape: por isso, possui um importante distrito industrial. Estão instaladas, no município, fábricas como a da Coca-Cola, da Unilever, da Arno, da Basf e da Vitarella. Jaboatão também é um importante centro logístico, destacando-se o Centro de Distribuição da Rede Wal-Mart e a Nestlé, possui várias transportadoras entre elas a Rapidão Cometa. Jaboatão receberá a fábrica de Novartis, a empresa suíça que seria instalada no Polo Farmacoquímico e de Biotecnologia em Goiana (PE), vai ser instalada em Jaboatão dos Guararapes. A construção da fábrica de vacinas terá um investimento de 300 milhões de dólares estadunidenses (480 milhões de reais) e vai gerar cerca de 120 postos de trabalho.
Educação - Jaboatão conta com duas instituições de ensino superior, Faculdade dos Guararapes e Faculdade Metropolitana, mas, por sua proximidade com Recife, boa parte de seus estudantes estudam no Recife. Em Jaboatão, ainda existem quatro faculdades privadas e uma escola técnica estadual (ETE).
Existem 87.223 alunos matriculados no ensino fundamental em Jaboatão, sendo 35.599 na rede municipal, 27.041 na rede estadual e 24.583 na rede privada, e também 25.055 no ensino médio, sendo 19.844 na rede estadual, 1.720 na rede municipal e 3.491 na rede privada.
Saúde - Em Jaboatão, existem 2 hospitais públicos: um no bairro de Prazeres e outro em Jaboatão. O município conta com mais 3 unidades de pronto atendimento nos bairros de Engenho Velho, Curado e em Barra de Jangada. O bairro de Prazeres ainda conta com uma policlínica que possui várias especialidades médicas.
Alguns bairros do município ficam próximos a hospitais de outras cidades, como é o caso de Sotave, que fica perto do Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, e Cavaleiro, que fica próximo ao Hospital Otávio de Freitas, no Recife. No bairro de Piedade, encontra-se o Hospital da Aeronáutica.
Cultura
Turismo - Jaboatão possui grande infraestrutura Hoteleira, detém relevante patrimônio cultural, mas faltam políticas públicas para desenvolver a atividade turística.
Praias - Jaboatão tem três praias, sendo elas: Barra de Jangada; Candeias; Piedade
Igrejas - As igrejas de Jaboatão são: Igreja de Nossa Senhora do Loreto; Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no bairro do lote 92(Vila Rica); Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes (Foi construída em 1660. Passou à condição de Paróquia em 2013, possuindo quatro comunidades: Nossa Senhora do Loreto, Nossa Senhora da Conceição, Divino Mestre e São Sebastião); Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário; Santuário Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora/Gruta de Nossa Senhora de Lourdes; Igreja de Nossa Senhora do Rosário; Igreja de Santo Amaro; Igreja de Nossa Senhora do Livramento.
Referência para o texto: Wikipédia.

domingo, 15 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Botucatu - São Paulo


Botucatu é um município brasileiro do estado de São Paulo, pertencente à microrregião homônima. O marco zero do município está localizado na Praça Emílio Pedutti ("Praça do Bosque").
Topônimo - Existem pelo menos duas interpretações etimológicas para o nome do município: 1 - provém do termo tupi ybytukatu, que significa "bons ares, bom vento", através da junção dos termos ybytu ("ar, vento") e katu ("bom"); 2 -significa "serra boa", pela junção dos termos tupis ybytyra (montanha, serra: na língua geral meridional, botura) e katu (bom).
Os mistérios e lendas que ainda envolvem Botucatu datam do período pré-cabralino, quando teria sido ponto de passagem no Caminho do Peabiru, trilha indígena que ligava o litoral atlântico às terras peruanas. O povoamento de fato teve início entre o ribeirão Lavapés e a praça Coronel Moura, onde se concentrava parte da tribo dos índios caiouás.
Lendas - A região de Botucatu é, por muitos, considerada mística dada a significativa quantidade de lendas que a envolvem. Além de rota de passagem para os incas conhecido como Caminho do Peabiru, ali teria sido também lugar de rituais desses e outros povos.
Existe um conjunto de elevações rochosas conhecida como Três Pedras, que vistas de longe parecem um gigante deitado. Diz-se que, por ali, eram os locais onde se realizavam os rituais. Hoje em dia, existem pessoas que vão para este local acampar em busca de retiro espiritual, apesar do grande número de cobras no local.
Ainda dentro das lendas, cabe destacar o folclórico personagem do Saci. Este clássico do folclore brasileiro encontrou em Botucatu o seu lar. Imortalizado pelos moradores - que fazem questão de dizer aos visitantes que já viram um Saci - este personagem ganhou até mesmo uma Associação Nacional de Criadores de Saci, com sede no município, evidentemente com o intuito de divulgar o folclore. A partir daí, passou a ser também conhecida como a Capital Nacional do Saci.
Turismo - Botucatu é a Terra da Aventura! O município de Botucatu detêm em sua região mais de 70 cachoeiras, algumas de fácil acesso, outras de extrema dificuldade. O município que está localizada no topo da Cuesta também é ponto de grandes competições de esportes radicais, nas mais variadas modalidades, de Parapente a Rally. Para quem gosta de esportes Botucatu é o lugar certo para se aventurar.
Educação - Botucatu tem um papel significativo no Ensino Superior, com os seus dois campi da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, incluindo a Faculdade de Medicina de Botucatu, Instituto de Biociências de Botucatu, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (campus 1) Faculdade de Ciências Agronômicas (campus 2), e um campus da Faculdade de Ensino Tecnológico (FATEC), citando apenas as instituições públicas. A cidade também apresenta vários campi de instituições particulares que oferecem cursos presenciais, semi presenciais e EaD - Educação à Distância.
A cidade ainda possui uma unidade do Instituto Embraer de Educação e Pesquisa, o Colégio Embraer - Casimiro Montenegro Filho, uma das melhores escolas de ensino médio em tempo integral do estado.
Outras instituições de ensino superior em Botucatu são: Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP); Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA-UNESP); Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ-UNESP); Faculdade de Tecnologia de Botucatu (FATEC); Faculdades Integradas de Botucatu - UNIFAC (particular); Faculdade Galileu - FG (particular); Instituição Toledo de Ensino - ITE (particular); UNIBR - Faculdade de Botucatu (particular).
Já as instituições para ensino EaD (Semi presenciais ou à Distância) são: Unopar - Universidade do Paraná; ULBra - Universidade Luterana do Brasil; Fael - Faculdade Educacional da Lapa; Uninove - Universidade Nove de Julho; Anhembi Morumbi Online; Univesp - Universidade Virtual de São Paulo.

Referência para o texto: Wikipédia.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Campina Grande - Paraíba


Campina Grande é um município brasileiro no estado da Paraíba. Considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste bem como principal polo tecnológico da América Latina segundo a revista americana Newsweek, foi fundada em 1 de Dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864.
Campina Grande é um importante centro universitário, contando com vinte e uma universidades e faculdades, sendo três delas públicas. É a cidade com proporcionalmente o maior número de doutores do Brasil, 1 para cada 590 habitantes, seis vezes a média nacional. Além de ensino superior, o município é destaque também em centros de capacitação para o nível médio e técnico. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual Campina Grande aparece como uma das 100 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país. O município é ainda considerado a cidade mais dinâmica do Nordeste e a 6ª mais dinâmica do Brasil segundo "A Gazeta Mercantil" e foi apontada como uma das 20 metrópoles brasileiras do futuro.
O município sedia ainda variados eventos culturais, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de "O Maior São João do Mundo"), encontros religiosos como o Encontro da Nova Consciência (ecumênico) e o Encontro para a Consciência Cristã (cristão), realizados durante o carnaval, além do Festival de Inverno e outros 20 eventos.
História
A urbanização do município tem um forte vínculo com suas atividades comerciais desde os primórdios até hoje. Primeiramente o município foi lugar de repouso para tropeiros, em seguida se formou uma feira de gado e uma grande feira geral (grande destaque no Nordeste). Posteriormente, o município deu um grande salto de desenvolvimento devido às atividades tropeiras e ao crescimento da cultura do algodão, quando Campina Grande chegou a ser a segunda maior produtora de algodão do mundo. Atualmente, o município tem grande destaque no setor de informática e desenvolvimento de softwares. Abaixo, seguem-se as etapas da urbanização do município de Campina Grande, passando pelos estados de "sítio", vila e município. Os estrangeiros deram forte contribuição ao desenvolvimento do Município, destacando-se os árabes, alemães, italianos e dinamarqueses, que influenciaram a política durante 20 anos no século XX.
Ocupação pelos índios Ariús - Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, em 1 de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria, nessa última versão, consolidado o povoado (que já encontrava-se povoado) e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.
Em 1750, Campina Grande é elevada a freguesia Nossa Senhora dos Milagres. Em 1787, Antônio Felipe Soares de Andrade Preterades resolve homenagear a Rainha de Portugal, D. Maria I, nomeando o local de Vila Nova da Rainha, e estabelecendo a primeira rua do núcleo urbano, com casas de taipa. A igreja construída no alto da ladeira deu origem a várias casas em seus arredores, no que é atualmente a Catedral de Campina Grande. O largo da Matriz, a rua onde foi construída a igreja, posteriormente tornou-se uma das ruas mais importantes da cidade: a Avenida Floriano Peixoto. A economia do povoado era sustentada pela feira das Barrocas, por onde passavam vários boiadeiros e tropeiros.
Surgimento da vila No fim do século XVIII, a Coroa pretendia criar novas vilas na província. Em 1787, o ouvidor da província da Paraíba, Antônio F. Soares, pediu ao governador de Pernambuco a criação de três vilas na capitania. Duas dessas vilas o ouvidor criaria em Caicó e em Açu, onde já havia povoamentos que, nesta época, faziam parte da Capitania da Paraíba. A outra, pretendia criar na região do Cariri. Campina Grande e Milagres eram as duas freguesias candidatas a virarem vila que estavam naquela região.
Assim, em abril de 1790, Campina Grande foi escolhida pelo Ouvidor Brederodes para se tornar vila, devido às suas terras cultivadas produzirem mais riquezas e principalmente devido à sua melhor localização, estando entre a capital no litoral e o sertão.
No dia 6 de abril, Campina Grande passou a ser chamada oficialmente de Vila Nova da Rainha, em homenagem à Rainha Dona Maria I.
O município - Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 127, Campina Grande é elevada à categoria de município. Neste momento, a Paraíba tinha dezesseis vilas e mais seis cidades: Parahyba (atual João Pessoa), Mamanguape, Areia, Sousa e Pombal.
Na época, o município de Campina Grande tinha três largos, quatro ruas e cerca de trezentas casas. Possuía, ainda, duas igrejas: a da Matriz (hoje a Catedral) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que veio a ser destruída mais tarde pelo prefeito Vergniaud Wanderley (hoje existe outra igreja com o mesmo nome). Possuía também uma cadeia e uma Câmara Municipal, Paço Municipal de Campina Grande entre outras construções.
Crescimento com o ouro branco - O algodão, no início do século XX, foi para Campina Grande a principal atividade responsável pelo crescimento da cidade, atraindo comerciantes de todas as regiões da Paraíba e de todo o Nordeste. Até a década de 1940, Campina Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, atrás somente de Liverpool, na Inglaterra. Por isto, Campina Grande já foi chamada de a "Liverpool brasileira". Devido ao algodão, nesses anos, Campina Grande viu crescer sua população de vinte mil habitantes, em 1907, para cento e trinta mil habitantes, em 1939, o que representa um crescimento de 650% em 32 anos. João Pessoa só chegou a possuir uma população equivalente na década de 1950.
É importante ressaltar que a cidade nunca produziu algodão, seu sucesso na atividade se deve ao fato de que Campina Grande era a única cidade do interior do Brasil a possuir uma máquina de beneficiamento de algodão, a matéria prima necessária para a produção vinha de cidades produtoras vizinhas.
O beneficiamento do algodão teve um impulso importante com a chegada das linhas ferroviárias para a cidade. Com o uso do trem, houve uma grande mudança na economia local: Campina Grande pôde mais facilmente exportar sua produção de algodão beneficiado (o "ouro branco"), assim como outros produtos para os portos mais próximos, principalmente o de Recife.
Tech City - Há muito tempo o município apresenta forte participação na área tecnológica. Em 1967, a cidade recebe o primeiro computador de toda a Região Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.
Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais por ano, o que representa 20% da receita total do município.
O mais importante vínculo criado na cidade foi com o TecOut Center, em 2004, que fez aliança com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, que desde 1984, em sua fundação em Campina Grande, deu origem a mais de 80 empresas de tecnologia. O TecOut Center surgiu com o objetivo de aproximar as empresas de tecnologias brasileiras das chinesas, propiciando uma interação tecnológica entre o Brasil e a China, gerando empregos e fortalecendo o desenvolvimento local.
Economia
As principais atividades econômicas do município de Campina Grande são: extração mineral; beneficiamento e de desenvolvimento de software; comércio varejista; culturas agrícolas; pecuária; indústrias de transformação, atacadista e serviços.
O município é grande produtor de software para exportação.
A posição privilegiada de Campina Grande contribui para que seja um centro distribuidor e receptor de matéria-prima e mão-de-obra de vários estados.
Setores - Em 2003, Campina Grande possuía aproximadamente 1229 fábricas (atividade industrial), 200 casas de comércio atacadista e 3200 unidades de comércio varejista. No setor de prestação de serviços, Campina Grande é um importante centro econômico, especialmente para as dezenas de cidades que fazem parte do Compartimento da Borborema. A área de informática movimenta anualmente cerca de 30 milhões de dólares (o que ainda é bem pouco perto do grande potencial dos softwares), com cerca de 50 empresas de pequenas, médio e grande porte. Na agricultura, destaca-se o algodão herbáceo, feijão, mandioca, milho, sisal, além de outros produtos de natureza hortifrutigranjeira que representam 6000 toneladas mensalmente comercializadas. A pecuária atua em função da bacia leiteira. Já em 1934, era inaugurada a primeira usina de pasteurização do município.
É uma cidade conhecida por Educação, que conta com mais de 7 IES, públicas e privadas.
Turismo e lazer
Campina Grande possui diversos pontos de atração turística, de lazer e eventos, dentre os quais podem ser mencionados.
Cidade cenográfica do São João de Campina Grande - Herdeira da cultura nordestina, Campina Grande luta por manter vivo o rico patrimônio representado pelas manifestações culturais e populares dessa região. A quadrilha junina, o pastoril, as danças folclóricas, o artesanato, etc., são alguns exemplos de manifestações da cultura popular que ainda encontram lugar na cidade.
Historicamente, Campina Grande teve, e continua tendo, papel destacado como polo disseminador da arte dos mais destacados artistas arraigados na cultura popular nordestina, a exemplo dos "cantadores de viola", "emboladores de coco", poetas populares em geral. Especialmente na música, é inegável a importância desta cidade na divulgação de artistas do quilate de Luiz Gonzaga, Rosil Cavalcante, Jackson do Pandeiro, Zé Calixto, dentre muitos, e até pelo surgimento de outros tantos como Marinês, Elba Ramalho, etc.
Eventos como "O Maior São João do Mundo", Festival de Violeiros, "Canta Nordeste", as vaquejadas que se realizam na cidade, além de programações específicas das emissoras de rádio campinenses, contribuem fortemente para a preservação da cultura regional. Campina Grande também é a sede do maior encontro de apologia cristã do mundo, o Encontro para a Consciência Cristã, que reúne milhares de pessoas das mais diversas denominações cristãs durante o carnaval, para debater temas ligados à fé, ética e sociedade. O evento foi incluído do calendário oficial da cidade em 2007 e no calendário turístico do Estado da Paraíba em 2015.
Áreas verdes e Parques- Destacam-se, entre outras: Açude de Bodocongó; Mata Florestal; Açude Velho; Açude Novo; Louzeiro; Parque das Pedras; Pirâmide do Parque do Povo; Parque do Povo; Arena Unifacisa; Praça Clementino Procópio; Praça da Bandeira; Outras áreas verdes que incluem o Parque da Criança, o Parque das Pedras, a Praça do Trabalho, Parque da Liberdade, dentre outras.
Cultura
Principais teatros - Teatro Municipal Severino Cabral; Teatro Paulo Pontes (anexo do Municipal); Teatro Raul Prhyston; Teatro Rosil Cavalcanti; Teatro Elba Ramalho; Teatro do Hotel Garden; Teatro do Espaço Clutural; SESC Centro; Teatro Facisa; Teatro Ariano Suassuna ; Colégio Motiva Ambiental
Museus - Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande; Museu de História Natural; Museu de Artes Assis Chateaubriand; Museu Luiz Gonzaga; Museu de História e Tecnologia do Algodão; Museu Geológico da UFCG; Museu do Semiárido Nordestino da UFCG; Museu do Maior São João do Mundo; Museu de Esporte Plínio Lemos; Museu Vivo do Nordeste; Museu de Arte Popular da Paraíba; SESI Museu Digital.
Centros culturais - Centro Cultural Lourdes Ramalho; Espaço Cultural do SESC Centro; Espaço Cultural Casa Severino Cabral e o Centro de Cultura Hare Krisna.
Artesanato - A Vila do Artesão foi construído na gestão do então prefeito Veneziano Vital do Rêgo Neto. É um complexo com 77 lojas, 04 restaurantes, 04 lanchonetes e 06 galpões, onde, mais de trezentos artesãos e artesãs produzem e comercializam seus produtos.
Bibliotecas - Biblioteca Átila Almeida da UEPB; Biblioteca Central da Universidade Federal de Campina Grande; Biblioteca do Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande; Biblioteca do SESC Açude Velho; Biblioteca José Alves Sobrinho Museu Assis Chateaubriand; Biblioteca do SESC Centro (Campina Grande); Biblioteca Municipal Félix Araújo; Biblioteca Central UNIFACISA; Biblioteca do Seminário Diocesano São João Maria Vianney; Núcleo Bibliotecário Campinense.
Academia de letras - A cidade tem sua academia de letras, denominada Academia Campinense de Letras, entidade literária máxima em Campina Grande.
Ensino Superior
Universidades e Faculdades - Universidade Federal de Campina Grande; Universidade Estadual da Paraíba; Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - UNIFACISA; Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM; Escola Superior de Aviação Civil - ESAC; Faculdade Maurício de Nassau - UNINASSAU; Centro de Educação Superior Reinaldo Ramos - CESREI; Faculdade Anglo-Americano; Faculdade de Teologia e Filosofia da Católica - CATÓLICA; Universidade Corporativa da Indústria da Paraíba - UCIP; Instituto Campinense de Ensino Superior - ICES; União do Ensino Superior de Campina Grande - UNESC; Faculdade Paulista de Tecnologia; Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA- UNAVIDA; Universidade Paulista - UNIP Universidade Norte do Paraná - UNOPAR; Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão - FURNE; Faculdade SENAI de Tecnologia; Faculdade Rebouças de Campina Grande - FRCG; Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ.

Referência para o texto: Wikipédia.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Ilha do Mosqueiro - Pará


A ilha de Mosqueiro é um distrito administrativo do município de Belém. De fato, Mosqueiro é uma ilha fluvial localizada na costa oriental do rio Pará, um braço sul do rio Amazonas, em frente à baía do Marajó.
Etimologia - O termo "Mosqueiro" é originário da antiga prática do "moqueio" do peixe pelos indígenas tupinambás que habitavam a ilha. Tal fato é corroborado pela Grande Enciclopédia da Amazônia, que narra: "(...) esse serviço de moqueio de peixe para conservá-lo até seu transporte à cidade de Belém, onde era negociado. Dessa atividade primitiva, surgiria a expressão para a «ilha do moqueio» que, através dos anos, transformar-se- ia em «ilha do mosqueiro» e que nada tem a ver com o inseto mosca."
História - A Ilha do Mosqueiro comemora seu aniversário no dia 06 de Julho. Em Mosqueiro, os colonizadores se estabelecem nos terrenos altos, os "caris” na língua indígena, próximo da enseada, onde dispunham de segurança para suas embarcações. Quando chegaram à ilha, os portugueses já encontraram os índios Tupinambás (os “filhos de Tupã”), que fugiram do Nordeste após as invasões estrangeiras no litoral brasileiro. Bastante evoluídos para a época, esses indígenas sabiam falar a língua geral, o Nheengatu, devido ao contato mantido com os europeus. Mas foi a partir do ciclo da borracha que a vila entrou num processo de grandes mudanças. Junto com Belém, Mosqueiro passou a conviver com a riqueza e o luxo e a usufruir as benesses trazidas pelo acelerado desenvolvimento registrado na capital. Chegaram os ingleses da Pará Electric Railways Company, responsáveis pela instalação de energia elétrica e de meios de transportes interno. Vieram também alemães, franceses e norte-americanos, funcionários de companhias estrangeiras, como a Port of Pará e a Amazon River.
A valorização da ilha, balneário distante 70 quilômetros de Belém por rodovia, teve início no final do século XIX e está ligada ao ciclo da borracha. Foram os estrangeiros - atraídos pelo boom da economia da capital - os primeiros a valorizar a Mosqueiro como local de veraneio. Eles construíram os casarões que ainda hoje podem ser vistos em torno da orla das praias do Farol, Chapéu Virado, Porto Arthur e Murubira. Os “barões da borracha” encamparam a descoberta. Começava assim o processo de ocupação da ilha, pois o rio era então o único meio de acesso dessa incipiente ocupação. A expansão vigorosa do processo ocorreria somente em 1968 com a inauguração da estrada, interligada por balsa. Foi um marco para a aceleração da especulação imobiliária, que se expandiu em direção às praias do Ariramba e São Francisco. A partir de 1976, a ocupação voltou a se intensificar com a construção da ponte Sebastião Oliveira.
No início dos anos 80 os velejadores descobriram as potencialidades da ilha para a prática de windsurf e vela. Por mais de vinte anos, Mosqueiro foi lugar obrigatório para iatistas paraenses, bem como nomes conhecidos como os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Por isso, um pequeno grupo de velejadores, junto com amantes do kitesurf, ainda tenta manter acesa a "vela" no Mosqueiro, prática que tanto embeleza e dá vida nos dias quentes da ilha.
A Construção da ponte ligando a Ilha de Mosqueiro à cidade de Belém - Com seus 1.457,35 metros, a ponte Sebastião R. de Oliveira é a principal via de acesso ao distrito. A obra encurtou a distância de Mosqueiro com o centro da capital, deixando-a muito mais acessível à população e atraindo um número cada vez maior de visitantes. Antes da construção da ponte, que ocorreu no dia doze de janeiro de 1976, o deslocamento até a ilha era realizado somente por navios. Esse tipo de transporte garantiu a travessia para o outro lado do continente, por quase meio século. Com a conclusão da ponte, Mosqueiro ganhou ares de cidade grande, belas mansões e prédios.
Pontos turísticos
Praias - A Ilha do Mosqueiro oferece inúmeras praias, entre elas se destacam: Praia do Farol, Praia do Bispo, Praia Grande, Praia Maraú, Praia Paraíso e Praia Chapéu Virado. Todas as praias contam com excelente infra-estrutura e paisagens maravilhosas: Areião, Ariramba, Bacuri, Baía do Sol, Bispo, Camboinha, Carananduba, Caruará, Chapéu Virado, Conceição, Farol, Fazendinha, Praia Grande (baía do sol), Prainha, Marahu, Murubira, Paissandu, Paraíso, Porto Artur, Praia Grande, Prainha do Farol, Praia do Cachimbo, e São Francisco.
Construções - Praça Cipriano Santos, Praça da Conceição (Carananduba), Praça Princesa Isabel - (Farol), Praça do Chapéu Virado, Mercado Municipal, Rodoviária Artur Pires Teixeira, Forte do Bispo (Na praia do Bispo), Trapiche, Tapiocaria da praça Matriz, Barracas com comidas tipicas localizadas na praça Matriz (vatapá, maniçoba, arroz paraense, tacacá, caruru, etc.).
Igreja centenárias - Igreja Matriz Nossa Senhora do Ó (Vila) e Igreja Nossa Senhora da Conceição (Caranaduba).
Referência para o texto: Wikipédia

sábado, 7 de abril de 2018

Imagens do Brasil - Sorocaba - São Paulo


Sorocaba (pronuncia-se: so̞ɾo̞ˈkabɐ) é um município brasileiro da Região Metropolitana de Sorocaba, da Mesorregião Macro Metropolitana Paulista e da Microrregião de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo. 
As bases físicas sobre as quais se encontra o município começaram a ganhar forma há milhões de anos, com a definição geológica da bacia do rio Sorocaba, na chamada depressão periférica. 
Os bandeirantes passavam por essa região quando iam para Minas Gerais e Mato Grosso à procura de ouro, prata e ferro. 
O primeiro ciclo a marcar a vida econômica de Sorocaba foi o bandeirismo, quando os Sorocabanos aprofundaram-se além das linhas de Tordesilhas, montando entrepostos comerciais e de mineração. 
Em 1852, apareceram as primeiras tentativas fabris. No entanto, o comércio do algodão cru revertia melhores lucros aos Sorocabanos. A cultura do algodão desenvolveu-se grandemente, a ponto de levar Luís Mateus Maylasky, o maior comprador de algodão da zona, a construir, em 1870, a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) inaugurada em 1875. A ferrovia foi um dos fatores do desenvolvimento industrial, que teve início com a Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, primeira metalúrgica em escala industrial da América Latina, de onde saiu um dos grandes Sorocabanos, Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro. 
A partir da queda das exportações do algodão, os Sorocabanos passaram a industrializar a fibra na própria cidade. Assim, Manuel José da Fonseca inaugurou, em 1882, a fábrica de tecido Nossa Senhora da Ponte; logo em 1890, apareceram as fábricas Santa Rosália e Votorantim, que deram início ao parque industrial de Sorocaba juntamente com as indústrias têxteis de origem inglesa que se instalaram na cidade, tornando-a conhecida como a "Manchester paulista". 
O declínio da indústria têxtil fez com que a cidade buscasse novos caminhos e, a partir da década de 1970, diversificou o seu parque industrial, hoje com mais de 1.700 empresas: entre elas, algumas das principais do país. 
O parque industrial de Sorocaba possui excelente infraestrutura rodoviária, transportes públicos, rede de energia elétrica, telecomunicações, deposição de lixo e resíduos industriais, água e esgoto, com mais de 25.000.000 de metros quadrados. 
As principais atividades econômicas são: indústrias de máquinas, siderurgia e metalurgia pesada, indústria automobilística, autopeças, mecânicas, indústrias têxteis, equipamentos agrícolas, químicas, petroquímicas farmacêuticas, papel e celulose, produção de cimento, energia eólica, eletrônica, ferramentas, telecomunicações entre outras, tornando-se assim uma cidade dinâmica e de boa situação econômica. 
Áreas verdes - Sorocaba conta com 21 parques municipais, entre os quais podem ser citados.
- Parque João Câncio Pereira (Água Vermelha) - possui um alqueire de terra com três lagos, palmeiras e árvores frutíferas, sendo um ótimo espaço de lazer. 
- Parque Ouro Fino - é uma área de fundo de vale com uma riqueza natural e sua mata ciliar. Possui playground, campo de futebol e mesas para piqueniques. 
- Parque da Biquinha - tem uma topografia privilegiada por fazer parte de uma bacia hidrográfica com um lago e várias quedas de água, foi criado em 1976. Várias mudas de plantas de várias regiões brasileiras foram plantadas para o enriquecimento da paisagem e servindo como atrativo para diversas espécies de animais. Possui área apropriada para lazer, quiosques com churrasqueiras, local para piqueniques, playground e um delicado orquidário. 
- Parque Natural dos Esportes Chico Mendes - é bastante apropriado para a prática de esportes e caminhada, o parque é uma área verde com uma cobertura vegetal predominante de eucaliptos e mata ciliar preservada, com 145 mil metros quadrados. Podem ser observados vários animais, como araras, pavões, patos e gansos. Foi criado em 22 de dezembro de 1977 e é apropriado para a realização de atividades educativas e eventos como a Expo-verde, feira de plantas e flores que conta com exposição de pesquisas realizados pelas universidades da região. 
- Parque Zoológico Municipal de Sorocaba - considerado um dos zoológicos mais completos da América Latina destaca-se por suas características que se apoiam na educação, lazer, pesquisa e conservação. Ocupa área de 150.000 metros quadrados, dos quais 17.000 são ocupados por um lago e outros 36.000 por vegetação natural da mata Atlântica. Está localizado no bairro Vila Hortênsia, na zona leste da cidade. 
- Jardim Botânico de Sorocaba. 
- Parque do Paço Municipal - área onde se encontra o Conjunto Arquitetônico do Alto da Boa Vista (Palácio dos Tropeiros, Teatro Municipal Teotônio Vilela, Biblioteca Municipal "Jorge Guilherme Senger" e Câmara Municipal de Sorocaba). Possui área verde, equipamentos de exercício físicos, Pista de Caminhada “Odilon Araújo” e playground. 
- Parque Carlos Alberto de Sousa - está situado na Av. Antônio Carlos Comitre, Parque Campolim (espelho d'água, três pistas de caminhada, ilha de alongamento, equipamentos de exercícios). 
- Parque Maestro Nilson Lombardi - situa-se na avenida Américo Figueiredo, no Jardim Ipiranga. Conta com anfiteatro para 1.200 pessoas, ciclovia, pista de skate, duas quadras poliesportivas, pista de caminhada, entre outras atividades de lazer.
- O Parque Kasato Maru - é um jardim japonês situado no cruzamento das avenidas Antônio Carlos Comitre e Washington Luís. Inaugurado em 2008, em homenagem ao centenário da imigração japonesa no Brasil, os projetos arquitetônico e paisagístico do parque trazem elementos presentes na cultura e religião do Japão. Com cerca de 8 mil m² e um espelho d'água natural, a entrada do parque possui um Torii. Na outra extremidade há um globo terrestre metálico, com 4,5 metros de diâmetro, representando a rota percorrida pelo navio Kasato Maru. Sobre o espelho d'água foi implantada uma ponte Taiko Bashi, com formato de arco, estrutura metálica e piso de madeira, um deque de madeira e rochas em suas margens. O espaço ainda oferece pista de caminhada, em concreto estampado, gramado, mudas de árvores e plantas típicas do oriente, como azálea, túia e buchinho, e uma cascata de pedras.
- Parque Miguel Gregório de Oliveira - é um dos maiores da cidade e está localizado entre os bairros Júlio de Mesquita Filho (Sorocaba 1) e Wanel Ville. Possui pista de caminhada e é aberto ao público 24 horas. 
- Parque dos Espanhóis - uma homenagem à colônia espanhola em Sorocaba. O local onde funcionou o Centro Social Urbano - CSU está numa área de mais de 40.000 m² e custou aos cofres públicos quase R$1.000.000,00 em reformas, novos espaços, equipamentos, paisagismo e adaptações. 
Economia 
Ao longo dos últimos vinte anos, a cidade vem passando por diversos projetos de urbanização, tornando-se, hoje, uma das mais desenvolvidas do país. Sorocaba recebeu urbanização de ruas e avenidas, se preparando para o tráfego intenso que recebe diariamente, principalmente de veículos de outras cidades (microrregião de Sorocaba). 
Considerado o centro financeiro de Sorocaba, o Parque Campolim é um dos bairros mais caros do país, com o valor do metro quadrado superior a oito mil reais, superando cidades como Londrina, Ribeirão Preto e Campinas. Estima-se que cerca de 250 mil carros circulem diariamente pela Avenida Antônio Carlos Comitre, principal via do bairro.
O Aeroporto de Sorocaba, com instalações da Embraer e Gulfstream, é considerado o aeroporto executivo mais movimentado da América do Sul, recebendo mais de 200 voos por dia.
Em 2017 Sorocaba foi eleita a décima melhor cidade do Brasil para viver.
A cidade é um importante polo industrial do estado de São Paulo e do Brasil e sua produção industrial chega a mais de 120 países, atingindo um PIB acima dos R$ 32 bilhões, o décimo nono maior do país, a frente de capitais como São Luís, Belém, Vitória, Natal e Florianópolis.
As principais bases de sua economia são os setores de indústria, comércio e serviços, com mais 22 mil empresas instaladas, sendo mais de duas mil delas indústrias. 
As áreas produtivas de Sorocaba e Campinas foram as principais responsáveis pela descentralização industrial da região metropolitana de São Paulo entre os anos de 2000 a 2010. 
Parque Tecnológico 
O Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) é um ambiente criado para atrair e acomodar empresas intensivas em tecnologia, instituições de ensino e pesquisa, assim como empresas de consultoria ou organizações, públicas e/ou privadas, que possam oferecer serviços de apoio técnico e de mercado. Desta forma, o PTS facilita, às partes interessadas, o acesso ao conhecimento bem como ao mercado, pela aproximação com possíveis desenvolvimentos e inovação tecnológica assim como oportunidades comerciais, em nível nacional e internacional. Com 1 milhão de m² ao todo, o Parque Tecnológico de Sorocaba se diferencia dos demais, por não abrigar o setor produtivo das empresas, mais sim seus laboratórios de Pesquisa e desenvolvimento (P&D). Diferente da maioria dos empreendimentos do gênero, ele reúne em um mesmo ambiente 10 universidades distintas, além de escritórios de entidades certificadoras e registro de marcas e patentes. Foi investido aproximadamente R$ 70 milhões nessa primeira fase, incluindo recursos da Prefeitura e do Governo do Estado. 
O espaço está à disposição de empresas e empreendedores interessados em agilizar o seu processo de inovação. No local são prestados serviços de orientação para elaboração de projetos, propriedade intelectual, desenvolvimento de produtos, apoio jurídico, captação de recursos e empreendedorismo. Iniciativa inédita no país pretende alavancar o setor de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), influenciando na geração de empregos e no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de Sorocaba. 
Educação 
Sorocaba possui cinco universidades, sendo duas públicas: UNESP Sorocaba e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), duas comunitárias: Universidade de Sorocaba (UNISO) e Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e uma privada: Universidade Paulista (UNIP). 
Possui também sete faculdades, entre elas, a Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS), Faculdade Ipanema, Faculdade de Tecnologia do estado de São Paulo - Sorocaba (FATEC-SO), Faculdade de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Sorocaba (FEFISO), Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC), Anhanguera Educacional, e União das Instituições Educacionais de São Paulo (UNIESP), entre outras escolas. 
São quatrocentas escolas públicas, municipais e privadas, de ensino fundamental a médio, muitas com cursos profissionalizantes. Também estão presentes na cidade grandes instituições como o SENAI, Senac, Escola Técnica Estadual Rubens de Faria e Sousa, Escola Técnica Estadual Fernando Prestes, Escola Técnica de Sorocaba e o Colégio Politécnico de Sorocaba (instituição filantrópica), abriga também o colégio modelo de Sorocaba, a escola Dr. Júlio Prestes de Albuquerque, conhecida também como "Estadão".
Cultura 
Constituída em 1992 como uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, a Fundação de Desenvolvimento Cultural (FUNDEC) é responsável por boa parte da agenda cultural da cidade de Sorocaba. Administra a Orquestra Sinfônica de Sorocaba, o Instituto Municipal de Música, os núcleos de Informações, Corais, Danças e Artes Cênicas, o Cineclube Municipal, os grupos de MPB e Jazz, Choro e Cordas, a Banda Sinfônica, o Espaço de Exposições e a Usina Cultural. Tem sua sede no antigo Teatro São Rafael, construído em 1844 em pleno coração da cidade. Já serviu de abrigo para a Prefeitura de 1935 a 1980 e para a Câmara Municipal de Sorocaba de 1982 a 1999. 
Os teatros mais importantes de Sorocaba são Teatro Municipal Teotônio Vilela, Teatro Armando Pannunzio (SESI), Teatro América, Teatro do SESC. 
Entre os museus há o Museu Histórico Sorocabano, o Museu da Estrada de Ferro Sorocabana, Casa de Aluísio de Almeida, Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Sorocaba, Museu do Tropeirismo, Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba, Museu da Imagem e do Som de Sorocaba e Museu de História Militar de Sorocaba. 
Os principais monumentos de Sorocaba são: Canhões da Praça Dr. Arthur Fajardo; Pelourinho; Monumento a Baltasar Fernandes; Marco da Revolução Liberal; Monumento aos Bandeirantes; Monumento a Luís Mateus Maylasky; Monumento ao Tropeiro; Monumento ao Algodão; Obelisco ao Pracinha da Força Expedicionária Brasileira; Monumento a João de Camargo; Monumento à Mãe Preta; Monumento a Rafael Tobias de Aguiar; Cruz de Ferro, entre muitos outros. 
Outros locais de interesse são: Mercado Municipal; Casa de Aluísio de Almeida; Casarão do Brigadeiro Tobias; Espaço Cultural Municipal; Usina Cultural; a Oficina Cultural Regional Grande Otelo; Capela de João de Camargo; Capela do Divino; Igreja de Sant’Ana e Mosteiro de São Bento; Catedral Metropolitana de Sorocaba; Igreja de Aparecidinha; Capela Nossa Senhora da Penha. 

Referência para o texto: Wikipédia