Ceará-Mirim é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte, localizado na Grande Natal e no Polo Costa das Dunas. Com área territorial de 725 km², encontra-se distante 33 km da capital do estado, Natal, e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 74.268 habitantes.
Etimologia
A etimologia da cidade de Ceará-Mirim permanece uma incógnita. Em seu livro "Nomes da Terra: História, Geografia e Toponímia do Rio Grande do Norte", o historiador Câmara Cascudo nos dá algumas alternativas propostas por outros historiadores, todas remontando à língua tupi. José de Alencar sugere que o nome Ceará tenha origem na expressão tupi cê-ará, fala ou canta o papagaio. Teodoro Sampaio nos dá ceará ou cemo-ará, sai papagaio ou papagaio de saída, ou ainda papagaio da fonte ou do rio. Temos ainda as versões de Paulino Nogueira e João Brigido que sugerem, respectivamente, çoô-ará, verdadeiro tempo de caça e ciri-ará, caranguejo branco. Seus habitantes são chamados ceará-mirinenses.
História
Inicialmente povoada por índios potiguares às margens do Ryo Seara, posteriormente rio Ceará-Mirim. Os potiguares fizeram seus primeiros contatos com o mundo ocidental através do comércio de pau-brasil com franceses e espanhóis. Posteriormente, com a consolidação da colonização do Brasil, foi ocupada pelos portugueses.
Desde sempre a varze do Ryo Seara (posteriormente Rio Ceará-Mirim) foi ocupada, pois eram terras proveitosas para o cultivo, e lá se instalaram lavouras e pequenas criações de gado. Por todo o século XVIII houve inúmeras sesmarias, dividindo completamente a região com maior ou menor utilidade para a agricultura, notadamente de proprietários de Extremoz. Os primeiros engenhos de Ceará-Mirim surgiram posteriormente ao ano de 1840, mas em 1858, quando ocorreu a transferência da sede, havia notável desenvolvimento industrial e pecuário.
Na relação do Ouvidor Domingos Monteiro da Rocha, em junho de 1757, já se inclui a Povoação do Ceará-Mirim, onde diz-se "com bastantes moradores". A primeira escola surgiu apenas em 1858, instalada em Bôca da Mata, município de Extremoz. A primeira reunião em Câmara Municipal) ocorreu em 14 de outubro de 1858, na Vila do Ceará-Mirim.
A organização inicial da comunidade é atribuída ao líder Filipe Camarão, combatente na expulsão dos holandeses do Nordeste. No início do século XVII, suas terras são concedidas a vários donatários, dentre eles a Companhia de Jesus.
Os jesuítas fundam um convento na localidade conhecida como Guajirú, dando início à construção das primeiras edificações públicas. O município foi criado em 1767.
Geografia
Relevo
Com sua extensa área territorial, Ceará-Mirim possui um relevo variado, porém baixo, apresentando altitudes inferiores aos cem metros e baixas declividades. As áreas costeiras são caracterizadas pela existência de dunas de areia que formam a planície litorânea, modeladas pela ação do vento e originárias do período Quaternário. Essas planícies vão sendo, em direção ao interior do continente, sucedidas pelos tabuleiros costeiros ou planaltos rebaixados, constituídos por argila. As margens nos leitos dos rios constituem planícies fluviais, compostas de areia e cascalho. A maior parte do território municipal está inserido no Grupo Barreiras, formado por rochas do período Terciário Superior cobertas por arenitos.
Assim como no relevo, a geologia é também variada, com diversos tipos de solo, sendo predominantes os latossolos (do tipo vermelho amarelo distrófico), os neossolos (areias quartzosas) e os gleissolos ou solos gley eutróficos, todos porosos e cada um deles com uma textura diferenciada. Os dois primeiros são bastante drenados, profundos e pouco férteis, enquanto o último, apesar de ter maior fertilidade, é mal drenado. Outras classes de solo existentes são os solos indiscriminados de mangue, os luvissolos ou bruno não cálcicos e os planossolos.
Etimologia
A etimologia da cidade de Ceará-Mirim permanece uma incógnita. Em seu livro "Nomes da Terra: História, Geografia e Toponímia do Rio Grande do Norte", o historiador Câmara Cascudo nos dá algumas alternativas propostas por outros historiadores, todas remontando à língua tupi. José de Alencar sugere que o nome Ceará tenha origem na expressão tupi cê-ará, fala ou canta o papagaio. Teodoro Sampaio nos dá ceará ou cemo-ará, sai papagaio ou papagaio de saída, ou ainda papagaio da fonte ou do rio. Temos ainda as versões de Paulino Nogueira e João Brigido que sugerem, respectivamente, çoô-ará, verdadeiro tempo de caça e ciri-ará, caranguejo branco. Seus habitantes são chamados ceará-mirinenses.
História
Inicialmente povoada por índios potiguares às margens do Ryo Seara, posteriormente rio Ceará-Mirim. Os potiguares fizeram seus primeiros contatos com o mundo ocidental através do comércio de pau-brasil com franceses e espanhóis. Posteriormente, com a consolidação da colonização do Brasil, foi ocupada pelos portugueses.
Desde sempre a varze do Ryo Seara (posteriormente Rio Ceará-Mirim) foi ocupada, pois eram terras proveitosas para o cultivo, e lá se instalaram lavouras e pequenas criações de gado. Por todo o século XVIII houve inúmeras sesmarias, dividindo completamente a região com maior ou menor utilidade para a agricultura, notadamente de proprietários de Extremoz. Os primeiros engenhos de Ceará-Mirim surgiram posteriormente ao ano de 1840, mas em 1858, quando ocorreu a transferência da sede, havia notável desenvolvimento industrial e pecuário.
Na relação do Ouvidor Domingos Monteiro da Rocha, em junho de 1757, já se inclui a Povoação do Ceará-Mirim, onde diz-se "com bastantes moradores". A primeira escola surgiu apenas em 1858, instalada em Bôca da Mata, município de Extremoz. A primeira reunião em Câmara Municipal) ocorreu em 14 de outubro de 1858, na Vila do Ceará-Mirim.
A organização inicial da comunidade é atribuída ao líder Filipe Camarão, combatente na expulsão dos holandeses do Nordeste. No início do século XVII, suas terras são concedidas a vários donatários, dentre eles a Companhia de Jesus.
Os jesuítas fundam um convento na localidade conhecida como Guajirú, dando início à construção das primeiras edificações públicas. O município foi criado em 1767.
Geografia
Relevo
Com sua extensa área territorial, Ceará-Mirim possui um relevo variado, porém baixo, apresentando altitudes inferiores aos cem metros e baixas declividades. As áreas costeiras são caracterizadas pela existência de dunas de areia que formam a planície litorânea, modeladas pela ação do vento e originárias do período Quaternário. Essas planícies vão sendo, em direção ao interior do continente, sucedidas pelos tabuleiros costeiros ou planaltos rebaixados, constituídos por argila. As margens nos leitos dos rios constituem planícies fluviais, compostas de areia e cascalho. A maior parte do território municipal está inserido no Grupo Barreiras, formado por rochas do período Terciário Superior cobertas por arenitos.
Assim como no relevo, a geologia é também variada, com diversos tipos de solo, sendo predominantes os latossolos (do tipo vermelho amarelo distrófico), os neossolos (areias quartzosas) e os gleissolos ou solos gley eutróficos, todos porosos e cada um deles com uma textura diferenciada. Os dois primeiros são bastante drenados, profundos e pouco férteis, enquanto o último, apesar de ter maior fertilidade, é mal drenado. Outras classes de solo existentes são os solos indiscriminados de mangue, os luvissolos ou bruno não cálcicos e os planossolos.
Hidrografia
Ceará-Mirim possui seu território incluído nas bacias hidrográficas dos rios Ceará-Mirim (que cobre 35% da área do município), Maxaranguape (31,99%) e Doce (24,78%), além da faixa litorânea leste de escoamento difuso (8,22%). A cidade está localizada na margem sul do Rio Ceará-Mirim, que nasce em Lajes, na região central do Rio Grande do Norte, e percorre outros seis municípios até a comunidade de Barra do Rio, em Extremoz, onde deságua no Oceano Atlântico. Outros rios que passam pelo território municipal são: Delfinos, dos Índios, Guajiru, do Mudo, Macaio, Matura de Cima, Raposo, Riachão e São Pedro, além dos riachos Caratá, Capela e da Goiabeira. Ceará-Mirim possui 11,72 km de litoral, que é formado pelas praias de Prainha, Muriú, Porto-Mirim e Jacumã.
Vegetação
Ceará-Mirim possui seu território incluído nas bacias hidrográficas dos rios Ceará-Mirim (que cobre 35% da área do município), Maxaranguape (31,99%) e Doce (24,78%), além da faixa litorânea leste de escoamento difuso (8,22%). A cidade está localizada na margem sul do Rio Ceará-Mirim, que nasce em Lajes, na região central do Rio Grande do Norte, e percorre outros seis municípios até a comunidade de Barra do Rio, em Extremoz, onde deságua no Oceano Atlântico. Outros rios que passam pelo território municipal são: Delfinos, dos Índios, Guajiru, do Mudo, Macaio, Matura de Cima, Raposo, Riachão e São Pedro, além dos riachos Caratá, Capela e da Goiabeira. Ceará-Mirim possui 11,72 km de litoral, que é formado pelas praias de Prainha, Muriú, Porto-Mirim e Jacumã.
Vegetação
Ceará-Mirim está inserido no bioma da Mata Atlântica, cuja vegetação original foi, em sua maior parte, desmatada e substituída pela monocultura, principalmente de cana-de-açúcar, e pastagens. A Mata Atlântica varia entre os campos de várzea, que margeiam os cursos de água e também ocorrem nas áreas de várzeas úmidas, e as florestas subcaducifólias, cujas espécies se mantêm verdes na estação das chuvas e perdem suas folhas na época mais seca. Nas áreas costeiras existem os manguezais, que são ecossistemas de transição entre os ambientes terrestre e marinho sujeitos ao regime das marés, cujas espécies são halófilas, isto é, adaptadas para resistir à salinidade.
Clima
O clima é tropical chuvoso quente com verão seco, com chuvas concentradas entre no período de março a julho e elevados índices de umidade relativa do ar. O tempo médio de insolação é de aproximadamente 2.770 horas anuais. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de janeiro de 1971 a março de 2020, a menor temperatura registrada em Ceará-Mirim foi de 16,2 °C em 30 de agosto de 1998 e a maior atingiu 35,4 °C em 1 de março de 2005. O maior acumulado de precipitação em 24 horas alcançou 241,3 mm em 30 de julho de 1998, seguido por 153,8 mm em 2 de julho de 2008, 148,6 mm em 17 de maio de 1972, 148,5 mm em 19 de fevereiro de 1981, 146,3 mm em 16 de junho de 2014 e 146,2 mm em 17 de junho de 2007.
Política e administração
O primeiro administrador de Ceará-Mirim foi o coronel Felismino Dantas, que governou Ceará-Mirim como intendente por 21 anos, desde 1892 até 1913. Existiram na história do município cinco intendentes até a criação do cargo de prefeito, que fora ocupado pela primeira vez em 1930 por Cândido de Melo Pinto até o ano seguinte.
Feriados municipais
Os seguintes dias são feriados no município de Ceará-Mirim: 30 de julho – aniversário de emancipação política do município; 8 de dezembro – dia da padroeira no município (Nossa Senhora da Conceição).
Referência para o texto: Wikipédia .
Clima
O clima é tropical chuvoso quente com verão seco, com chuvas concentradas entre no período de março a julho e elevados índices de umidade relativa do ar. O tempo médio de insolação é de aproximadamente 2.770 horas anuais. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de janeiro de 1971 a março de 2020, a menor temperatura registrada em Ceará-Mirim foi de 16,2 °C em 30 de agosto de 1998 e a maior atingiu 35,4 °C em 1 de março de 2005. O maior acumulado de precipitação em 24 horas alcançou 241,3 mm em 30 de julho de 1998, seguido por 153,8 mm em 2 de julho de 2008, 148,6 mm em 17 de maio de 1972, 148,5 mm em 19 de fevereiro de 1981, 146,3 mm em 16 de junho de 2014 e 146,2 mm em 17 de junho de 2007.
Política e administração
O primeiro administrador de Ceará-Mirim foi o coronel Felismino Dantas, que governou Ceará-Mirim como intendente por 21 anos, desde 1892 até 1913. Existiram na história do município cinco intendentes até a criação do cargo de prefeito, que fora ocupado pela primeira vez em 1930 por Cândido de Melo Pinto até o ano seguinte.
Feriados municipais
Os seguintes dias são feriados no município de Ceará-Mirim: 30 de julho – aniversário de emancipação política do município; 8 de dezembro – dia da padroeira no município (Nossa Senhora da Conceição).
Referência para o texto: Wikipédia .