segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Imagens do Brasil - Aracaju - Sergipe


Aracaju é um município e capital do estado de Sergipe, no Brasil. Localiza-se no litoral, sendo cortada por rios como o Sergipe e o Poxim. De acordo com a estimativa de 2016, sua população é de 641.523 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju: Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, o número passa para 938 550 habitantes. Apesar de ser a menos populosa das capitais nordestinas, sua localização perfaz como importante ponto estratégico enquanto centro urbano, econômico, cultural e político para o país. 
É apontada como a capital com menor desigualdade do Nordeste Brasileiro, como a cidade com os hábitos de vida mais saudáveis do país, exemplo nacional na consideração de ciclovias nos projetos de deslocamento urbano e é considerada a capital do país com menor índice de fumantes, segundo o Ministério da Saúde. 
Está entre as capitais com os custos de vida mais reduzidos do país, tendo focado mais recentemente suas ações turísticas na criação de alojamentos coletivos de qualidade, tais como os mundialmente conhecidos hostels. Mediante planejamento têm sido realizadas ações de plenas melhorias do transporte público que visem incrementar a integração dessa nova parcela de usuários visitantes.
Anualmente tem como comemorações marcantes, em seu calendário festivo-turístico, os eventos do Forró Cajue o Fest Verão Sergipe e possui um dos museus tecnológicos mais importantes do país, que fora eleito atração do ano em 2013 pelo maior guia turístico nacional em número de tiragem.[15] Trata-se da consagração do Museu da Gente Sergipana. 

Topônimo 
O topônimo "Aracaju" pode ter origem no termo tupi arákaîu, que significa "cajueiro das araras" (ará, arara + akaîu, cajueiro) traduzido diretamente do tupi é cajueiro das araras. Conta-se que antigamente, onde hoje chamamos de Avenida Ivo do Prado, era a Rua da Aurora, rua que serviu de base para que se projetassem todas as outras do centro da cidade, formando um tabuleiro de xadrez, tendo como centro a região onde hoje é a praça Olímpio Campos, ou praça da Catedral. Nessa rua, havia vários cajueiros em toda a sua extensão e alguns papagaios e araras pousavam nos galhos para comer e descansar. Desse fato, temos a visão de onde surgiu o nome Aracaju (ara= arara ; caju= cajueiro). 

História 
A história da cidade de Aracaju está relacionada à da cidade de São Cristóvão, a antiga capital da Capitania de Sergipe (atual estado de Sergipe). Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju nasceu. Fundada em 1855, foi a segunda capital planejada de um estado brasileiro (a primeira foi Teresina, em 1852). Todas as suas ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano, exceto as cidades reais fundadas no século XVI por exemplo (geralmente vilas sedes de protetorados privados a exemplo de Olinda), que eram planejadas de modo linear tendo como base uma cruz de acordo com mapas da época. O engenheiro Sebastião José Basílio Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica. 
Período pré-cabralino 
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região da atual cidade de Aracaju foram expulsos para o interior do continente por povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era ocupada por um desses povos tupis: o dos tupinambás. 
São Cristóvão
No início da ocupação portuguesa de região onde hoje se encontram Aracaju e cidades vizinhas, ela estava sob a jurisdição da Capitania da Baía de Todos os Santos, que hoje é o estado da Bahia. A princípio, essa região era território do líder indígena Serigi, que dominava desde as margens do Rio Sergipe até a do Rio Vaza-Barris. 
Em 1590, o militar português Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão de Barros fundou a cidade de São Cristóvão junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe, ainda subordinada à Capitania da Baía de Todos os Santos. Mais tarde, a cidade foi transferida para as margens do Rio Poxim e, enfim, para o Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris. 
Assim, São Cristóvão tornou-se a capital da província. Diferente do que aconteceu nos outros estados da Região Nordeste, a capital de Sergipe ficava a mais de vinte quilômetros de distância do mar (caso similar ao de João Pessoa, mas esta não perdeu o status de sede com o pretexto da transferência do porto para um município vizinho, apenas houve um decaimento no bairro do porto fluvial; vale lembrar que tanto Filipéia quanto São Cristóvão eram as duas maiores e mais antigas cidades reais de uma vasta área costeira a norte da então capital Salvador). Desta forma, seus portos, por onde passavam navios, ficavam nos rios. 
De povoado a capital 
As terras onde hoje se encontra Aracaju originaram-se de sesmarias doadas a Pero Gonçalves por volta do ano de 1602. Eram compostas de 160 quilômetros de costa, mas, em todas as margens, não existia nenhuma vila, apenas povoados de pescadores. No ano de 1699, tem-se notícia de um povoado surgido às margens do Rio Sergipe, próximo à região onde este deságua no mar, com o nome de Santo Antônio de Aracaju. Seu capitão era o indígena João Mulato. Em meados do século seguinte, em 1757, Santo Antônio de Aracaju vivia sem maiores crescimentos e já era incluída como sítio da freguesia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba. 
Na então capital de Sergipe, São Cristóvão, estava-se tendo dificuldades com relação aos portos. Como a capital ficava no interior do estado, a navegação até os portos era somente fluvial, o que era um inconveniente, uma vez que os maiores navios não tinham passagem por conta da tonelagem, fazendo os portos sergipanos servirem apenas para pequenas embarcações. 
A partir de 1854, a praia que hoje se situa no território de Aracaju, perto da foz do Rio Sergipe, despertou grande interesse do governo da província de Sergipe, que transferiu a alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais para aquele local e construiu uma Agência do Correio e uma Sub-Delegacia Policial. Além disso, um porto foi construído na praia, denominada "Atalaia". 
A província necessitava de um porto de porte maior para seu progresso. No dia 2 de março de 1855, a Assembleia Legislativa da Província abriu sessão em uma das poucas casas existentes na Praia de Atalaia. Nesta sessão, tendo previamente analisado a situação em que se encontrava a província, Inácio Joaquim Barbosa, presidente da Província de Sergipe Del Rey, decidiu transferir a capital de Sergipe, que era São Cristóvão, para a cidade portuária que seria erguida ali. A decisão foi recebida com grande surpresa pelos presentes. 
Assim, no dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa apresentou o projeto de elevação do povoado de Santo Antônio de Aracaju à categoria de cidade e a transferência da capital da província para esta nova cidade, que foi chamada simplesmente de Aracaju. Foi um dos momentos mais importantes e de maior repercussão da história de Sergipe. A nova localização da capital iria beneficiar o escoamento da produção principalmente açucareira da época, além de representar um local mais adequado para a sede do governo para o desenvolvimento futuro. A cidade de São Cristóvão não se revoltou de forma violenta contra a decisão, tendo apenas feito manifestações de protesto. Dessa forma, Aracaju passou à frente de várias cidades já estruturadas, com melhores condições enquanto desenvolvimento urbano. Cidades como Laranjeiras, Maruim e Itaporanga se apresentavam em condição superior à de Aracaju. Desde então, Inácio Joaquim Barbosa vem sendo considerado o "fundador de Aracaju", tendo atualmente um monumento em sua homenagem na Orla de Atalaia. Por não se ter tido êxito em encontrar nenhum retrato do presidente de Sergipe, o monumento não é uma estátua, mas uma estrutura de aço de 5,5 metros de altura e 2.200 quilogramas. 
Somente em 1865 a capital se firmou. A partir dessa data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos da proclamação da República. Em 1884, surge a primeira fabrica de tecidos, marcando o início do desenvolvimento industrial. Em junho de 1886, Aracaju tinha 1.484 habitantes e já havia a imprensa oficial e algumas linhas de barco para o interior. Em 1900, inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento. Centro do poder político-administrativo, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, pois todas as ruas foram ordenadas geometricamente para terminar no Rio Sergipe. 

Planejamento urbano 
Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da província de Sergipe del-Rei, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores, o Centro foi idealizada com "planejamento urbano" desde o início, pois as primeiras ruas estão organizadas de forma a lembrar um tabuleiro de xadrez. 
O responsável pelo desenho da cidade de Aracaju foi o engenheiro Sebastião José Basílio Pirro. A construção da cidade apresentou algumas dificuldades de engenharia, pois a região continha muitos pântanos, pequenos lagos e mangues. 
Apesar de se saber o dia exato de fundação da cidade, não se sabe com certeza qual foi o ponto inicial urbano. É provável que ela tenha sido ocupada a partir da atual Praça General Valadão, onde se situava o porto. 
Existe um bairro na cidade chamado América, o nome das ruas dele em grande parte são nomes dos outros países da América, há, também, em Aracaju, ruas que homenageiam os outros estados da federação e há bairros como o Médici e o Castello Branco que fazem homenagem aos generais que comandavam o país na época em que os mesmos foram construídos. 

Economia 
Os serviços e a indústria são a base da economia aracajuana. 
Centros comerciais - Aracaju possui um centro comercial com grandes lojas, tais como C&A, Lojas Emmanuelle, Lojas Riachuelo, Lojas Renner, Lojas Americanas, Esplanada, Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Insinuante, Casas Bahia, Centauro, Meggashop Outlet e as redes de supermercado Gbarbosa (com sede principal em Aracaju), o Bompreço, Atacadão, Makro, Extra, Mercantil Rodrigues, Todo Dia, Pão de Açúcar dentre outros. Outro ponto comercial, mas também turístico no Centro da capital são os mercados municipais Albano Franco, Antônio Franco e Thales Ferraz, os quais vendem produtos artesanais, vestuário, ervas medicinais, comidas típicas e hortifrutigranjeiros. Está em construção um mercado popular de eletrônicos (tipicamente fomentadores das internacionalmente conhecidas China Town) em localização privilegiada da cidade, ao lado do terminal de ônibus do Mercado Albano Franco. 
A cidade possui um dos modernos centros operacionais de tecnologia da informação da empresa multinacional Politec e conta atualmente com dois shoppings-centers construídos e dois em fase de construção. O primeiro shopping construído na cidade foi o RioMar Shopping. Inaugurado em 1989. O shopping está localizado na península do Serigy, mais especificadamente no bairro Coroa do Meio que fica às margens do Rio Sergipe. O empreendimento é ligado ao continente pela ponte Godofredo Diniz a qual dá acesso à Avenida Beira Mar no bairro 13 de Julho, uma das áreas mais nobres de capital. O posterior centro comercial privado construído foi o Shopping Jardins, inaugurado em 1997. O shopping está localizado no bairro de mesmo nome e foi responsável pelo crescimento e valorização da localidade em seu entorno, com o surgimento de diversos prédios residenciais. Está localizado também nos arredores do Parque das Sementeiras. Na Região Metropolitana de Aracaju, na cidade de Nossa Senhora do Socorro, existe também o Shopping Prêmio. 
Além do Centro e dos shoppings nos bairros Jardins e Coroa do Meio, merece destaque o ramo do comércio nos bairros Siqueira Campos e Santos Dumont, voltados ao comércio popular e o badalado bairro 13 de Julho, onde predominam variadas lojas, tais como boutiques e delicatessens voltadas a pessoas de maior renda. 
A região do bairro Atalaia é comparativamente um dos mais carentes de serviços dadas a distância do principal centro comercial da cidade. no entanto, o comércio tem crescido vertiginosamente de olho no crescimento turístico da cidade bem como de novos condomínios residenciais habitados principalmente por moradores provenientes de outras localidades que priorizam a comodidade de morar na enseada de praias da região. Este vácuo de investimentos é o que tem financiado, por sua vez, a rápida expansão do comércio especificamente na região da Orla de Atalaia e, em particular, com a chegada das mais variadas redes de franquias low cost na região tais como a rede de hotéis Ibis Budget, de alimentação Subway e McDonalds mas também de academias Smart Fit que encontra-se em fase de implementação. Este fenômeno potencial tem propiciado a maior integração física desta área turística e de nova ocupação dos habitantes da cidade com as regiões tradicionalmente mais comerciais, já que também a área central da Orla de Atalaia (conhecida como os Arcos da Orla de Atalaia) encontra-se estrategicamente localizada a 3,5 quilômetros do Aeroporto de Aracaju, ponto de grande interesse em acesso da maioria dos visitantes da cidade. 

Praias 
Oceânicas - Coroa do Meio, Artistas, Havaizinho, Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos, Refúgio.
Fluviais - Bico do Pato, 13 de Julho ou Formosa, Prainha do Bairro Industrial, Orla Pôr do Sol, Croa do Goré. 

Educação 
Rede Particular de Ensino - 93 unidades (Fenem-SE). 
Rede Municipal de Ensino - 73 unidades (SEMED - Aracaju). 
Rede Estadual de Ensino - 86 unidades (SEED-SE/DEA). 
Instituições públicas de ensino superior - Universidade Federal de Sergipe (UFS) - Campus II (no bairro Cidade Nova); Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus Aracaju. 
Instituições privadas de ensino superior - Universidade Tiradentes (UNIT) - Campus Farolândia e Campus Centro; Faculdade Maurício de Nassau (UNINASSAU) - Campus Siqueira Campos; Faculdade Estácio de Sergipe (FASE) - Campus Salgado Filho; Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) - Campus Salgado Filho; Sistema COC de Educação (UniCOC) - Pólo Aracaju; Faculdade Tobias Barreto; Faculdade Pio Décimo - Campus Jabutiana e Ponto Novo; Faculdade de Negócios de Sergipe (FANESE); Faculdade Serigy (UNIRB); Faculdade Sergipana (FASER); Faculdade de Amadeus (FAMA); Faculdade Jardins (FAJAR); Faculdade de Aracaju (FACAR); Faculdade São Luiz de França (FSLF);Faculdade Atlântico Cultura. 
Festas populares - Carnaval; Festas Juninas. 
Parques - Parque das Sementeiras; Parque da Cidade; Parque Teófilo Dantas; Parque dos Cajueiros; Parque João Cleófas.
Museus e edificações históricas tombadas - Catedral Metropolitana de Aracaju; Centro Cultural de Aracaju; Centro de Memória Lourival Baptista; Edifício Atalaia; Edifício Estado de Sergipe; Estação Ferroviária Leste Brasileiro; Igreja de Santo Antônio; Igreja do Salvador; Memorial Zé Peixe; Mercados Antônio Franco e Thales Ferraz; Museu da Gente Sergipana; Museu do Artesanato; Memorial da Bandeira; Museu de Rua; Palácio Ignácio Barbosa; Palácio Museu Olímpio Campos; Palácio Serigy; Ponte do Imperador; Terminal Rodoviário Luiz Garcia.
Teatros - Teatro Tobias Barreto; Teatro Atheneu; Teatro Lourival Baptista; Teatro Tiradentes. 
Cinemas - Cinemark Jardins (Shopping Jardins); Cinemark RioMar (RioMar Shopping); Cine Vitória (Rua do Turista). 
Bibliotecas - Biblioteca Epifânio Dória; Biblioteca Clodomir Silva; Biblioteca Ivone de Menezes Vieira.
Galerias de Arte - Galeria Álvaro Santos; Ludus Artis Galeria; Galeria Horácio Hora;Galeria J. Inácio; ABT-Galeria de Arte; Galeria Acauã; Centro de Exposição.

Fonte do texto: Wikipedia

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Imagens do Brasil - João Pessoa - Paraíba


João Pessoa é um município brasileiro, capital e principal centro financeiro e econômico do estado da Paraíba.

História
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, esta região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos potiguaras (que se localizavam ao norte) e dos tabajaras (que se localizavam ao sul). Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários destes.
No dia 5 de agosto de 1585, os colonizadores portugueses fundaram a "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves" numa colina às margens do rio Sanhauá, um afluente do rio Paraíba, 18 quilômetros acima da foz deste último. Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei Filipe, que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal.
Logo após a sua conquista pelos Países Baixos, a cidade passou a se chamar "Frederikstad", a partir de 1634. Depois do declínio da Nova Holanda e com a saída dos neerlandeses, a cidade adquiriu o nome de "Cidade da Parahyba", em 1654.
Sua denominação atual, "João Pessoa", é uma homenagem ao político paraibano João  Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas. O fato causou grande comoção popular, sendo o estopim da Revolução de 1930, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, advogado cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.
A Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais figuram "Paraíba", "Filipeia" e "Cabo Branco", sendo que alguns movimentos até manifestam apoio à ideia de um plebiscito para tal nomenclatura ou uma consulta popular, como faz atualmente o "Coletivo Cultural Anayde Beiriz", projeto em andamento do Movimento Paraíba Capital Parahyba; entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome (assim como a alteração da bandeira estadual), em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de Pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e que combateu o coronelismo e as oligarquias.
A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde subiu as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro.
A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 1960, com a ocupação da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de
proteção ao patrimônio: dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.

Hidrografia
Em João Pessoa, existem cerca de doze rios. O Rio Jaguaribe nasce no conjunto Esplanada, cruza o Jardim Botânico Benjamim Maranhão, no meio da Mata do Buraquinho, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa com o município de Cabedelo.
A água para abastecimento das casas é retirada do sistema Gramame-Mumbaba, da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba. Nesse sistema, esses dois rios se revezam no fornecimento de água para a cidade. Entretanto, o rio mais importante historicamente é o Rio Sanhauá, pois foi nas suas margens que nasceu a cidade e onde foram construídas as primeiras casas. Também há a Lagoa do Parque Sólon de Lucena no Centro da Cidade. A lagoa foi o principal ponto turístico da cidade durante a época em que a maior parte da cidade se encontrava longe das praias. No fim de 2010, nas comemorações do natal, a lagoa foi revitalizada e ganhou artifícios como música ambiente.
A capital paraibana conta com um litoral de cerca de 24 quilômetros de extensão, nove praias só no município, fora as praias da Região Metropolitana, a exemplo da cidade de Cabedelo, da cidade de Lucena e do distrito de Jacumã no município do Conde, onde se localiza a Praia Naturista de Tambaba. As praias urbanas têm, como características, praias de areias brancas e águas cristalinas. Muitas têm Mata Atlântica preservada, além de serem ótimas para banho graças a uma barreira natural a cerca de 6 quilômetros da costa que protege grande parte do litoral pessoense e de Cabedelo, permitindo que crianças brinquem na água tranquilas. Existe o Projeto Tartarugas Urbanas, que atua nas praias do Bessa e Intermares, área onde ocorre a desova da tartaruga-de-pente, cenário depreservação ambiental. Na cidade, também há prática de surfe.
Dentre as principais praias, pode-se citar a Praia de Tambaú, que tem cerca de 8 quilômetros de extensão, sendo composta de areia batida e fina, com águas de cor verde-azulada, e também a Praia de Manaíra, uma praia totalmente urbana, formada por recifes, o que torna as suas ondas fracas, e por águas claras no verão. É ponto de vários quiosques e bares, contando com quadras de esportes na sua orla.

Economia
João Pessoa é cidade com maior economia do Estado da Paraíba, representando 30,7% das riquezas produzidas na Paraíba e tendo um produto interno bruto duas vezes  maior que Campina Grande, a 2ª cidade mais populosa do estado. Com dois distritos  industriais em desenvolvimento, um na BR-101 Sul e outro no bairro de Mangabeira.
O turismo é um grande produtor de renda e gerador de empregos, além do comércio, que também possui grande participação econômica na cidade.

Parque industrial
Há um parque industrial complexo, formado por diversos segmentos: alimentos, automobilístico (bugres), bebidas, bentonita, cimento, concreto, couro, metalúrgico, móveis, ótica, papel, pisos cerâmicos, química, têxtil, tecnologia da informática, dentre outros. João Pessoa possui o maior parque industrial do estado da Paraíba, destacando-se algumas indústrias de renome internacional, como a AmBev, Coca-Cola, Suggar Eletrodomésticos, Euroflex, Vijai Elétrica, Coteminas, a British American Tobacco e a Paraí.

Educação
Instituições públicas de ensino superior - Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Instituições privadas de ensino superior - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ); Faculdade de Ensino Superior da Paraíba (FESP); Faculdade Maurício de Nassau; Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão (FABEX); Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM-PB); Faculdade DeVry João Pessoa (DeVry JP); Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE); Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE); Faculdades Asper; Faculdade Santa Emília de Rodat; Faculdade Internacional da Paraíba (FPB); Faculdade de Tecnologia (da Paraíba) (FATEC-PB); Instituto Paraíba de Educação e Cultura (IPEC); Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP); Instituto Paraibano de Ensino Renovado (INPER) (FPPD); UNAVIDA - Universidade Aberta Vida; Universidade Estácio de Sá; Faculdade Joaquim Nabuco; Faculdade Pitágoras; UNOPAR; UNIP.

Cultura
Pontos turísticos - João Pessoa é uma das capitais que emerge como um forte destino turístico do Nordeste brasileiro. A conquista de um espaço no disputado ranking turístico está fazendo com que o Governo Municipal invista principalmente na qualidade de vida  como um dos principais atrativos do lugar. Várias campanhas se espalham pela cidade. Numa garantia de cidadania e bem-estar para todos os habitantes de João Pessoa e seus visitantes.
Localidades históricas - Casa da Pólvora; Casarão 34; Casarão dos Azulejos; Fonte do  Tambiá (localizada no Parque Arruda Câmara); Fonte de Santo Antônio (localizada no Conjunto São Francisco); Fábrica de Vinho de Caju Tito Silva & Cia (tombada pelo Iphan); Hotel Globo (Centro Histórico); Palácio da Redenção; Porto do Capim; Palácio Episcopal (Arquidiocese da Paraíba); Imóveis da Praça São Pedro Gonçalves; Coreto da Praça Venâncio Neiva; Coreto da Praça da Independência; Balaustrada da Praça Aristides Lobo; Balaustrada da Avenida João da Mata.
Igrejas históricas - Igreja da Ordem Terceira de São Francisco (tombada pelo IPHAN); Igreja de Santo Antônio; Igreja São Frei Pedro Gonçalves; Igreja do Carmo (tombada pelo IPHAN); Igreja da Misericórdia (tombada pelo IPHAN); Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves (tombada pelo IPHAN); Igreja de São Bento (Tombada pelo IPHAN); Igreja Santa Tereza de Jesus (Tombada pelo IPHAN); Capela do Engenho da Graça (Tombada pelo IPHAN); Igreja de Nossa Senhora de Lourdes; Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Parques - Parque Sólon de Lucena (Lagoa); Parque Arruda Câmara (Parque Zoobotânico e Orquidário); Jardim Botânico BenjamimMaranhão; Parque Parahyba; Complexo Natural da Ilha da Restinga.
Monumentos - Farol do Cabo Branco; Praça dos Três Poderes; Obelisco da Praça da Independência; Ponto de Cem Réis; A Pedra do Reino; Monumento Augusto dos Anjos;  Monumento Livardo Alves (Ponto de Cem Réis); Monumento Busto de Tamandaré.
Centros de Educação e Cultura - Biblioteca Pública do Estado da Paraíba (Espaço Cultural); Biblioteca Pública Augusto dos Anjos; Espaço Cultural José Lins do Rêgo; Espaço e Centro de Cultura Zarinha; Espaço Cultural UNIPÊ; Centro Cultural São  Francisco; Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Arte; Casa de Musicultura; Imaginária Criativa; Centro Cultural de Mangabeira; Centro de Convenções Cidade Viva; Sala de Concertos Maestro José Siqueira - Espaço Cultural; Sala de Concertos Maestro Radegundis Feitosa – UFPB; Planetário do Espaço Cultural José Lins do Rêgo.
Museus - Memorial João Pessoa - Jardins do Palácio da Redenção; Arquivo dos Governadores; Museu Cultural do Centro de São Francisco; Museu Fotográfico Walfrêdo Rodrigues; Museu José Lins do Rego; Casa do Artista Popular; Espaço Energisa; Museu Da Terra e do Homem – UNIPÊ; Memorial Augusto dos Anjos; Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa - Subsolo do Palácio da Justiça; Pinacoteca da UFPB; Museu da Estação Ciência; Arquivo Histórico do Estado da Paraíba; Museu Casa José Américo de Almeida.
Teatros - Teatro Santa Rosa; Teatro Pedra do Reino (Centro de Convenções); Teatro Paulo Pontes (Espaço Cultural); Teatro de Arena (Espaço Cultural); Teatro Lima Penante; Teatro Ednaldo do Egypto; Teatro Celso Furtado (Tribunal de Contas); Teatro Ariano Suassuna (Colégio Marista Pio X); Sala de Cultura (Shopping Sul); Teatro da Estação Ciência; Teatro TV Master; Teatro do SESI; Teatro Piollin; Teatro Cidade Vida.
Shopping Centers e Centro de Compras - Manaíra Shopping; Mangabeira Shopping; Mag Shopping; Tambiá Shopping; Lagoa Shopping; Shopping Sul; Moriah Shopping; Shopping Sebrae; Shopping Cidade; Mercado de Artesanato Paraibano; Feirinha Turística de Tambaú; Paraíba Palace Shopping.
Cinemas - Cinépolis Manaira; Cinépolis Mangabeira; Cinesercla Tambiá 6; Cine Bangüê (Espaço Cultural); Cinespaço; Estacine (Estação Ciência).
Galerias de Arte - Galeria Gamela; Estação das Artes; Núcleo de Arte Contemporânea (NAC); Galeria Usina Cultural Energisa; Centro Cultural São Francisco; Galeria Archidy Picado (Espaço Cultural); Louro e Canela Arte Contemporânea; Galeria de Arte (Zarinha Centro de Cultura).
Praias - Praia do Bessa; Praia do Cabo Branco; Praia do Seixas; Praia da Penha; Praia do Sol; Praias da Barra de Gramame Norte e Barra de Gramame Sul; Praia de Jacarapé; Praia de Manaíra; Praia de Tambaú.

Fonte do texto: Wikipedia

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Imagens do Brasil - Belo Horizonte - Minas Gerais


Belo Horizonte é um município brasileiro e a capital do estado de Minas Gerais. 

História 
A fundação da capital - Até o século XVII, o atual estado de Minas Gerais era habitado por índios do tronco linguístico macro-jê. A partir desse século, essas tribos foram quase exterminadas pela ação dos bandeirantes procedentes de São Paulo, que chegaram à região em busca de escravos e de pedras preciosas. 
Em 1711, a carta de sesmaria foi obtida por João Leite da Silva Ortiz, com a concessão da área que "começava do pé da Serra do Curral, até a Lagoinha, estrada que vai para os currais da Bahia, que será uma légua, e da dita estrada correndo para o rio das Velhas três léguas por encheio". 
Em 1750, por ordem da Coroa, foi criado o distrito de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral, então sede da freguesia do mesmo nome instituída de fato em 1718 em torno de capela ali construída pelo Padre Francisco Homem, filho de Miguel Garcia Velho. Elevado à condição de freguesia em 1780, mas ainda subordinado a Sabará, o Curral del Rei englobava as regiões (ou curatos) de Sete Lagoas, Contagem, Santa Quitéria (Esmeraldas), Buritis, Capela Nova do Betim, Piedade do Paraopeba, Brumado, Itatiaiuçu, Morro de Mateus Leme, Neves, Aranha e Rio Manso. 
Com a extinção dos curaos, a jurisdição do Curral del Rei viu-se novamente reduzida ao primeiro arraial. 
A então capital de Minas Gerais, a cidade de Ouro Preto, não apresentava alternativas viáveis ao desenvolvimento físico urbano, o que gerou a necessidade da transferência da capital para outra localidade. O governador Augusto de Lima encaminhou a questão ao Congresso Mineiro, que, reunido em Barbacena, em sessão de 17 de dezembro de 1893, indicou pela lei n. 3, adicional à Constituição Estadual, a disposição de que a mudança da capital ocorresse para local que reunisse as condições ideais. Cinco localidades foram sugeridas: Juiz de Fora, Barbacena, Paraúna, Várzea do Marçal e Belo Horizonte. A comissão técnica, chefiada pelo engenheiro Aarão Reis, julgou em igualdade de condições Belo Horizonte e Várzea do Marçal, decidindo-se ao final pela última localidade. Voltou o Congresso a se pronunciar, e depois de novos e extensivos debates, instituiu-se que a capital fosse construída nas terras do arraial de Belo Horizonte. Em 1893, o arraial foi elevado à categoria de município e capital de Minas Gerais, sob a denominação de Cidade de Minas. 
O projeto de Aarão Reis - Projetada pelo engenheiro Aarão Reis entre 1894 e 1897, Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades brasileiras planejadas (algumas fontes a citam como primeira. 

Economia 
Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é caracterizada pela predominância do setor terciário em sua economia. Mais de 80% da economia do município se concentra nos serviços, com destaque para o comércio, serviços financeiros, atividades imobiliárias e administração pública. 
Setor secundário - Desde os anos 1970, ocorreu a chegada de grandes empresas multinacionais de bens de capital e a migração de indústrias para a área mineira da SUDENE, devido aos incentivos fiscais. A instalação da Refinaria Gabriel Passos, em 1968, aliada à instalação da FIAT Automóveis, em 1973, a primeira montadora fora do eixo Rio-São Paulo, estabeleceu um grande polo industrial no estado em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 
Setor terciário - Com um diversificado setor de comércio e de prestação de serviços e contando com uma desenvolvida rede de hotéis, restaurantes e agências bancárias, Belo Horizonte é um dos principais polos de turismo de negócios do país, sediando importantes eventos nacionais e internacionais. 
Recentemente, o município tem se destacado por sua capacidade de desenvolver duas modalidades de turismo: o turismo de eventos e o turismo cultural. 

Infraestrutura 
Saúde - Belo Horizonte dispõe de um total de 36 hospitais, sendo um municipal, dois federais, sete estaduais e o restante filantrópicos e privados. 
Educação - Com 672 estabelecimentos de ensino fundamental, 587 estabelecimentos de ensino infantil, 251 escolas de nível médio e 49 instituições de nível superior, a rede de ensino da cidade é uma das mais extensas do país. Ao total, são 639.352 matrículas e 153.284 docentes registrados. Belo Horizonte conta também com 55 instituições de ensino superior que oferecem 704 cursos/habilitações. Destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. As instituições públicas de ensino superior sediadas em Belo Horizonte são: a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e o IFMG , embora o último só tenha sua reitoria localizada em Belo Horizonte e não ministre aulas na capital mineira. Entre as instituições privadas, destacam-se instituições como a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e a Fundação Dom Cabral. 

Ciência e tecnologia
Belo Horizonte conta com várias instâncias oficiais também se dedicam ao fomento do setor da tecnologia e da ciência, como o Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD), a Fundação João Pinheiro (FJP), a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), o Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR), o Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC)[180] e a Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte.
Também as universidades locais têm grande empenho na área, onde se destacam a Fundação Christiano Ottoni (FCO) e o Centro de Pesquisa Professor Manuel Teixeira da Costa (CPMTC-IGC-UFMG), que é um órgão complementar do Instituto de Geociências da UFMG. 

Cultura 
Cinema - Atualmente Belo Horizonte ainda conta com diversas salas de cinema em várias partes da cidade, especialmente no interior de grandes shoppings. Dos antigos cinemas de rua, poucos ainda operam com a mesma função. Os poucos filmes produzidos na cidade são, muitas vezes, curtas-metragens produzidos, por vezes, por produtoras e gravadoras da própria cidade. São comuns filmes que expressam cenas do dia-a-dia, o chamado cinema popular. 
Música - Muitos artistas reconhecidos no país e no exterior surgiram em Belo Horizonte. O Clube da Esquina é um movimento musical originado em meados da década de 1960 e desde então seus membros influenciam a cultura da cidade e do estado,tendo artistas importantes no cenário regional ou nacional, como Tavinho Moura, Wagner Tiso, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Márcio Borges, Fernando Brant e o 14 Bis. Outros artistas importantes surgidos no cenário da cidade são Paulinho Pedra Azul, Vander Lee, Skank, Pato Fu (selecionada pela revista Time como uma das 10 melhores bandas do mundo), Sepultura, Jota Quest, Tianastácia, a dupla César Menotti e Fabiano e os corais Ars Nova e Madrigal Renascentista. Há também os que apostam em criatividade, como o grupo Uakti. Eles criam seus próprios instrumentos musicais usando materiais como PVC, madeira, metais e vidro. Seu nome é baseado num mito dos índios Tukano e reflete o sentimento indígena presente em seus trabalhos. 
Literatura e teatro - Foi na década de 1920 que surgiu em Belo Horizonte a geração de escritores de raro brilho que iria se destacar no cenário nacional, dentre eles Carlos Drummond de Andrade, Ciro dos Anjos, Pedro Nava, Alberto Campos, Emílio Moura, João Alphonsus, Milton Campos, Belmiro Braga e Abgar Renault, que se encontravam no Bar do Ponto, na Confeitaria Estrela ou no Trianon para produzir os textos que revolucionaram a literatura brasileira. 
No teatro, os grandes expoentes são o Grupo Galpão e o Giramundo Teatro de Bonecos. Há muitos grupos artísticos brasileiros notáveis que têm sua origem em Belo Horizonte, como o Grupo Primeiro Ato e o Grupo Corpo. 
Já se tornou uma tradição na cidade a realização de encontros, mostras e festivais artísticos. Anualmente, são realizados o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), o Festival Internacional de Teatro de Bonecos, o Festival Internacional de Dança (FID), o Festival Internacional de Corais (FIC), o Festival de Arte Negra (FAN), o Festival Internacional de Curtas e a Mostra de Cinema Mundial - Indie Brasil. Bienalmente, são realizados o Encontro Mundial de Artes Cênicas (ECUM), o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa, o Festival Mundial de Circo do Brasil (FMCB) e o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ). 
Artes visuais - A Escola Guignard, dirigida pelo artista Alberto da Veiga Guignard, formou artistas importantes no circuito mineiro, nacional e internacional das artes plásticas. Destacam-se Amílcar de Castro, Farnese de Andrade, Leda Gontijo, Franz Weissmann, Mary Vieira, Maria Helena Andrés, Mário Silésio, Yara Tupynambá e Inimá de Paula. 
Hoje a cidade possui grande quantidade de museus e galerias de arte, que exibem uma parte da história da arte moderna brasileira. Destacam-se o Museu de Arte da Pampulha, que é integrante do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e enfoca tendências artísticas variadas em mostras, pesquisa e conceituação, sendo seu acervo composto por obras da arte contemporânea brasileira; o Museu Histórico Abílio Barreto, cujo acervo é um conjunto de itens que constitui um texto múltiplo e revelador dos vários sentidos e trajetórias da cidade, expondo documentos textuais, iconográficos, bidimensionais e tridimensionais referentes às origens, formação e desenvolvimento de Belo Horizonte; e o Museu de Artes e Ofícios, que é o primeiro empreendimento museológico brasileiro dedicado integralmente ao tema do trabalho, das artes e ofícios no país.

Fonte do texto:Wikipedia

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Imagens do Brasil - Brasília - Distrito Federal


Brasília é a capital federal do Brasil e a sede do governo do Distrito Federal.

Gentílico
"Brasiliense" é o nome que se dá a quem nasceu em Brasília. "Candango" é outro termo utilizado para designar os brasilienses, sendo, originalmente, usado para se referir aos trabalhadores que, em sua maioria provenientes da Região Nordeste do Brasil, migravam à futura capital para trabalhar em sua construção. Uma das vertentes etimológicas diz que o termo "candango" vem do termo quimbundo kangundudiminutivo de kingundu (ruim, ordinário, vilão).
Era o termo usado pelos africanos para designar os portugueses.
De acordo com o dicionário Michaelis, "candango" significa: "trabalhador, estudante vindo de fora da região para estabelecimento de residência. Nome com que se designam os trabalhadores comuns que colaboraram na construção de Brasília."

História
Primórdios
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, etc.
No século XVIII, a atual região ocupada pelo Distrito Federal brasileiro, próxima à linha do Tratado de Tordesilhas, que dividia os domínios portugueses dos espanhóis, tornou-se rota de passagem para os garimpeiros de origem portuguesa em direção às minas de Mato Grosso e Goiás. Data dessa época a fundação do povoado de São  Sebastião de Mestre d'Armas (atual região administrativa de Planaltina, no Distrito Federal).
Em 1761, o Marquês de Pombal, então primeiro-ministro de Portugal, propôs mudar a capital do império português para o interior do Brasil Colônia. O jornalista Hipólito José da Costa, fundador do Correio Braziliense, primeiro jornal brasileiro, editado em Londres, redigiu, em 1813, artigos em defesa da interiorização da capital do país para uma área
"próxima às vertentes dos caudalosos rios que se dirigem para o norte, sul e nordeste". 
José Bonifácio, o Patriarca da Independência, foi a primeira pessoa a se referir à futura capital do Brasil, em 1823, como "Brasília".

Idealização
Desde a primeira constituição republicana, de 1891, havia um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para o interior do país, determinando como "pertencente à União, no Planalto Central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a futura Capital Federal". Fato interessante dessa época foi o sonho premonitório do padre italiano São João Bosco, no qual disse ter visto uma terra de riquezas e prosperidade situada próxima a um lago e entre os paralelos 15 e 20 do Hemisfério Sul. Acredita-se que o sonho do padre tenha sido uma profecia sobre a futura capital brasileira, pelo qual o  padre, posteriormente canonizado, tornou-se o padroeiro de Brasília.
No ano de 1891, foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luís Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre a topografia, o clima, a geologia, a flora, a fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central. A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls e foi apresentada em 1894 ao governo republicano. A comissão designava Brasília com o nome de "Vera Cruz".
Em 1922, no ano do Centenário da Independência do Brasil, o deputado Americano do Brasil apresentou um projeto à Câmara incluindo entre as comemorações a serem celebradas o lançamento da Pedra Fundamental da futura capital, no Planalto Central. O então presidente da república, Epitácio Pessoa, baixou o Decreto 4 494, de 18 de janeiro de 1922, determinando o assentamento da pedra fundamental e designou, para a realização desta missão, o engenheiro Balduíno Ernesto de Almeida, diretor da estrada de ferro de Goiás, com sede em Araguari, em Minas Gerais. No dia 7 de setembro de 1922, com uma caravana composta por quarenta pessoas, foi assentada a pedra fundamental no Morro do Centenário, na Serra da Independência, situada a nove quilômetros de Planaltina.
Em 1954, o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi convidado pelo presidente Café Filho para ocupar a presidência da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, encarregada de examinar as condições gerais de instalação da cidade a ser construída. Em seguida, Café Filho homologou a escolha do sítio da nova capital e delimitou a área do futuro Distrito Federal, determinando que a comissão encaminhasse o estudo de todos os problemas relacionados à mudança. A Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital, sob a Presidência de José Pessoa, foi a responsável pela exata escolha do local onde hoje se ergue Brasília.
A idealização do plano-piloto também foi obra da mesma comissão que, em robusto relatório, redigido pelo Marechal José Pessoa, de título "Nova Metrópole do Brasil" e entregue ao Presidente Café Filho, detalhando os pormenores do arrojado planejamento que se realizou.
Por discordâncias com o presidente Juscelino Kubitschek, o marechal José Pessoa abandonou a presidência da comissão, tendo sido sucedido pelo coronel do exército Ernesto Silva, que era o secretário da comissão. Ernesto Silva, que também era médico, foi nomeado na sequência presidente da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal (1956) e Diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap (1956/61), tendo assinado o Edital do Concurso do Plano Piloto, em 1956, publicado no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro de 1956.

Planejamento e construção
No ano de 1955, durante um comício na cidade goiana de Jataí, o então candidato à presidênciaJuscelino Kubitschek, foi questionado por um eleitor se respeitaria a Constituição, interiorizando a capital federal, ao que Juscelino afirmou que transferiria a capital. Eleito, Juscelino estabeleceu a construção de Brasília como "meta-síntese" de seu "Plano de Metas".
O traçado de ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lúcio Costa, escolhido através de concurso público nacional. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os principais prédios públicos da cidade, que contaram com cálculos estruturais do engenheiro Joaquim Cardoso. Para fazer a transferência simbólica da capital do Rio para Brasília, Juscelino fechou solenemente os portões do Palácio do Catete, então transformado em Museu da República, às 9 da manhã do dia 21 de abril de 1960, ao que a multidão reagiu com aplausos. A cidade de Brasília foi inaugurada no mesmo dia e mês em que ocorreu a execução de Joaquim José da Silva Xavier, líder da Inconfidência Mineira, e a fundação de Roma.

Economia
A principal atividade econômica da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma cidade tombada pelo IPHAN e que recebeu o Título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco a ocupação do território do Distrito Federal tem características diferenciadas para preservação da cidade. Assim, o governo de Brasília tem optado em incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes como a de softwarecinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade.
A economia de Brasília sempre teve como principais bases a construção civil e o varejo. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o Conjunto Nacional, localizado no centro da capital. A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região  integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta
alimentos para outros locais.

Turismo
Brasília é classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, uma agência da ONU e recebe cerca de um milhão de visitantes anualmente. Entre as suas atrações mais visitadas estão os diversos projetos arquitetônicos de Oscar Niemeyer.
O turismo cívico é valorizado por estarem localizados na capital os órgãos governamentais da administração direta e os representantes dos três poderes republicanos. Os principais monumentos da cidade encontram-se no Eixo MonumentalCatedral Militar Rainha da Paz, Praça do Cruzeiro (Memorial da Primeira Missa), Memorial JKMemorial dos Povos IndígenasComplexo Poliesportivo Ayrton SennaGinásio de Esportes Nilson Nelson e Estádio Nacional de Brasília Mané GarrinchaCentro de Convenções Ulysses Guimarães (CCUG), Torre de TVTeatro Nacional Cláudio SantoroComplexo Cultural da República João HerculinoBiblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola (BNB) e Museu Nacional Honestino GuimarãesCatedral Metropolitana de Brasília Nossa Senhora AparecidaEsplanada dos MinistériosPalácio da JustiçaPalácio ItamaratyPraça dos Três PoderesCongresso Nacional, sede do Poder Legislativo brasileiro, Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo brasileiro, Supremo Tribunal Federal (STF), sede do Poder Judiciário brasileiro e Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves; além de outros. Entre outros monumentos estão o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República (no Setor Palácio Presidencial - SPP), o Catetinho (ao longo da EPIA Sul), o Santuário Dom Bosco (na Via W3 Sul), o Museu Vivo da Memória Candanga (no Núcleo Bandeirante) e a Ponte Juscelino Kubitschek, mais conhecida como Ponte JK ou "terceira ponte", premiada internacionalmente (no Lago Paranoá, entre o Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), na Asa Sul, e o Setor de Habitações Individuais Sul (SHIS), no Lago Sul).
Brasília ainda é conhecida por suas comunidades espiritualistas (como o Vale do Amanhecer, em Planaltina, a Cidade Eclética e a Cidade da Paz) localizadas nos seus arredores e também por modernistas templos religiosos, como o Templo da Boa Vontade da LBV.
A cidade oferece também ecoturismo por estar localizada a mais de mil metros acima do nível do mar, no imenso platô do Planalto Central, de onde nascem rios de algumas grandes bacias hidrográficas brasileiras. A cidade ainda conta com várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, (entre a Asa Sul e o Setor Sudoeste), o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral (entrada pela EPIA Norte), o Parque Olhos D'Água (na Asa Norte - SQNs 412 e 413), o Jardim Botânico de Brasília (JBB) (no Lago Sul), o Jardim Zoológico de Brasília (na Candangolândia) e o Parque Ecológico Burle Marx (entre a Asa Norte e o Setor Noroeste).
O turismo histórico na capital federal não se restringe ao período posterior à fundação, mas também resgata locais e fatos anteriores a 1960, como a Estrada Geral do Sertão, com mais de três mil quilômetros, aberta em 1736 para ligar Salvador até Vila Bela da Santíssima Trindade, antiga capital do Mato Grosso.

Estrutura urbana
Educação
Brasília tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de escolas técnicas. Em 2009, havia, na cidade, 833 estabelecimentos de ensino fundamental, 622 unidades pré-escolares, 187 escolas de nível médio e mais algumas instituições de nível superior. No ensino superior, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. Dentre as principais instituições de ensino superior da cidade, estão a Universidade de Brasília (UnB), Instituto Federal de Brasília (IFB), Universidade Católica de Brasília (UCB), Centro Universitário de Brasília(UniCEUB), Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Universidade Paulista (UNIP) e União Pioneira da Integração Social (UPIS).
Há uma concentração extrema de instituições de ensino superior no Plano Piloto. Em 2006, foi instalado um novo campus da Universidade de Brasília em Planaltina. Existem também campi da UnB nas regiões administrativas de Ceilândia e Gama. O número de bibliotecas não é proporcional ao tamanho da população na área central. As principais bibliotecas públicas do Distrito Federal se localizam no Plano Piloto, como a biblioteca da Universidade de Brasília, a Biblioteca da Câmara e do Senado, a Biblioteca Demonstrativa de Brasília e a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, também conhecida como Biblioteca Nacional de Brasília, inaugurada em 2006.

Cultura
Os principais museus da cidade estão localizados no Eixo Monumental. O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, projetado por Oscar Niemeyer em forma de pomba e inaugurado em 1986 traz o "Livro dos Heróis da Pátria" com a história daqueles que teriam lutado pela união da nação. O Memorial JK apresenta diversos objetos pessoais (fotos, presentes, cartas) e o próprio túmulo do idealizador da cidade. O Memorial dos Povos Indígenas tem como objetivo mostrar um pouco da riqueza das culturas indígenas nacionais.
Em 15 de dezembro de 2006, foi inaugurado o Complexo Cultural da República, um centro cultural localizado ao longo do Eixo Monumental, formado pela Biblioteca Nacional de Brasília e pelo Museu Nacional da República. A Biblioteca Nacional de Brasília ocupa uma área de 14.000 m², contando com salas de leitura e estudo, auditório e uma coleção de mais de 300 000 itens. O Museu Nacional da República é constituído por uma área de 14.500 m², dois auditórios com capacidade de 780 lugares e um laboratório. O espaço é usado principalmente para exibir exposições de arte temporárias.
Fora do Eixo Monumental, existe ainda o Museu de Arte de Brasília que conta com exposição permanente voltada para a arte moderna e o Museu de Valores do Banco Central. No Setor de Diversões Norte, em forma de uma grande pirâmide irregular, está localizado o principal teatro da cidade, o Teatro Nacional Cláudio Santoro com três salas - nomeadas em homenagem a Villa-LobosMartins Pena e Alberto Nepomuceno.
Brasília também realiza diversos eventos anualmente. No campo da moda, acontece a Capital Fashion Week, e tenta divulgar nacionalmente as marcas e modelos de Brasília e da Região Centro-Oeste. 
carnaval é marcado atualmente pelos desfiles de escolas de samba e blocos, sendo notadamente influenciado pelo carnaval do Rio de Janeiro. Em Ceilândia, existe o Ceilambódromo onde se pode assistir ao desfile. Entre as escolas de samba da cidade estão a ARUC e Acadêmicos da Asa Norte.

Cinema
Anualmente acontece o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado desde 1965, quando se chamava Semana do Cinema Brasileiro, firmou-se como um dos mais tradicionais do Brasil, sendo comparável ao Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, no Rio Grande do Sul, porém sempre preservando a tradição de somente inscrever e premiar filmes brasileiros.

Música
No final dos anos 1970, predominavam os ritmos regionais como o forró e a música sertaneja. No começo dos anos 1980, surgiram várias bandas de rock vindas de Brasília que despontaram no cenário nacional, como Legião UrbanaCapital Inicial e Plebe Rude, todas com influência punk. Na mesma época, um carioca criado em Minas GeraisOswaldo Montenegro, se tornava conhecido na cidade, montando espetáculos de cujo elenco fazia parte Cássia Eller. Nesta mesma época surgiu, paralelamente ao cenário rock, o reggae de Renato Matos e outros movimentos culturais que criaram o Projeto Cabeças, de onde surgiram vários artistas de Brasília. Na década seguinte, despontaram o hardcore dos Raimundos e o reggae do Natiruts.
Atualmente, Brasília conta com o Festival Porão do Rock, que tenta revelar novas bandas no cenário nacional. Este evento, lançado em 1998 na Concha Acústica a partir de um grupo de músicos que se reunia no subsolo de um prédio comercial em uma das quadras da Asa Norte, ganhou, em 2000, sua primeira versão em maior escala no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, onde é realizado desde então. Também é realizado na cidade, anualmente, o Brasília Music Festival. Mais recentemente, o choro vem ganhando adeptos em Brasília, resultando na criação de clubes de choro, como o Clube de Choro de Brasília. Brasília também tem se firmado no hip hop. São originarios da cidade os grupos Câmbio NegroViela 17Guind'art 121 e o rapper GOG.

Patrimônio urbanístico
projeto urbanístico de Brasília foi projetado por Lúcio Costa, vencedor do concurso de 1957 para o plano da Nova Capital, e teve sua forma inspirada pelo sinal da cruz. No entanto, o formato da área é popularmente comparado ao de um avião. Na extremidade noroeste do Eixo Monumental estão os edifícios regionais, enquanto no extremo sudeste, perto da costa do Lago Paranoá, estão os edifícios do governo federal, em torno da Praça dos Três Poderes, o coração conceitual de Brasília. A cidade é divida em setores temáticos, como o de Habitações Coletivas, Comercial, Hospitalar, Hoteleiro, Cultural e de Diversões.
Lúcio Costa projetou o Eixo Monumental como uma área aberta no centro da cidade onde se situa a Esplanada dos Ministérios. O gramado retangular da área é cercado por duas amplas vias expressas, que formam a principal avenida da cidade, onde muitos edifícios públicos, monumentos e memoriais estão localizados. Este é o corpo principal do "avião" que forma da cidade, como previsto por Lúcio Costa. O Eixo Monumental assemelha-se ao National Mall, em Washington, DC, e é a via pública mais larga do mundo, com 250 metros de largura. A Praça dos Três Poderes é um amplo espaço aberto entre os três edifícios monumentais que representam os três poderes da República: o Palácio do Planalto (Executivo), o Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e o Congresso Nacional (Legislativo). Como em quase todos os logradouros de Brasília, a parte urbanística foi idealizada por Lúcio Costa e as construções foram projetadas por Oscar Niemeyer
Bem separados da cidade estão as suburbanas cidades-satélites, que incluem GamaCeilândiaTaguatingaSamambaiaNúcleo BandeiranteSobradinho e PlanaltinaEstas cidades, com exceção de Gama e Sobradinho, não foram planejados e desenvolveram-se naturalmente. A capital do Brasil é a única cidade do mundo construída no século XX para ser premiado (em 1987) o status de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, uma agência da ONU.

Patrimônio arquitetônico
edifício do Congresso Nacional do Brasil, tal como a maioria dos edifícios oficiais na cidade, foi projetado por Oscar Niemeyer seguindo o estilo da arquitetura moderna brasileira. Vistas desde o Eixo Monumental, a calota à esquerda é a sede do Senado e a da direita é a sede da Câmara dos Deputados. Entre eles há duas torres de escritórios. O Congresso também ocupa outros edifícios no entorno, alguns deles interligados por um túnel. Na frente do prédio, há um grande gramado e um lago, enquanto do outro lado do edifício está a Praça dos Três Poderes. O paisagista brasileiro Roberto Burle Marx projetou os jardins modernistas de alguns dos principais edifícios da cidade.
Palácio da Alvorada é a residência oficial do Presidente do Brasil. Concebido por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1958, o prédio foi uma das primeiras estruturas construídas na nova capital, localizado sobre uma península nas margens do Lago Paranoá. O espectador tem uma sensação de olhar para uma caixa de vidro, aterrada suavemente sobre o solo, com o apoio externo de finas colunas. 
Palácio do Planalto é o local onde está localizado o Gabinete do Presidente do Brasil, sendo, portando a sede do Poder Executivo federal. A construção do edifício começou em 10 de julho de 1958 e obedeceu ao projeto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer em 1956. A obra foi concluída a tempo de tornar o Palácio o centro das festividades da inauguração da nova capital, em 21 de abril de 1960. O Palácio Itamaraty, também  conhecido como Palácio dos Arcos, outro projeto modernista de Niemeyer, foi inaugurado em 21 de abril de 1970 e é onde está localizado o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Catedral de Brasília é outra obra idealizada por Niemeyer. Teve sua estrutura pronta em 1960, onde aparecia somente a área circular de 70 metros de diâmetro da qual se elevam dezesseis colunas de concreto (pilares de secção parabólica), que pesam noventa toneladas. Em 31 de maio de 1970, foi inaugurada oficialmente, já com os vidros externos transparentes. Na praça de acesso ao templo, encontram-se quatro esculturas em
bronze com três metros de altura, representando os 
evangelistas; as esculturas foram realizadas com o auxílio do escultor Dante Croce, em 1968. No interior da nave, estão as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço.
Ponte Juscelino Kubitschek serve como ligação entre o Lago SulParanoá e São Sebastião e a parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1 200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres e comprimento total dos vãos de 720 metros. Ela foi projetada pelo arquiteto Alexandre Chan e estruturada pelo engenheiro Mário Vila Verde. A ponte é constituída por três arcos de aço assimétricos de 60 metros de altura que se cruzam em diagonal.
Além dos edifícios já mencionados, outros grandes patrimônios arquitetônicos da cidade são o Complexo Cultural da RepúblicaMemorial JKPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo NevesTorre de TV, a sede da Procuradoria Geral da República, o Palácio do Buriti, o Teatro Nacional Cláudio Santoro, além várias embaixadas estrangeiras que criativamente encarnam características de sua arquitetura nacional.

Fonte do texto: Wikipedia