segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

NOVO GAMA - GOIÁS

Novo Gama é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população, de acordo com estimativas do IBGE em 2019, foi de 115.711 habitantes.
História
O Município foi emancipado de Luziânia através da Lei Estadual no.12.680, de 19 de julho de 1995.
Na década de 70, o Governo Federal autorizou a criação do Banco Nacional da Habitação, que teve como finalidade construir casas populares para os trabalhadores, utilizando-se dos recursos do FGTS. Muitas dessas casas foram construídas na região do entorno do Distrito Federal. Chamou-se esta localidade de Novo Gama, por causa da proximidade com a cidade satélite do Gama, no Distrito Federal.
Construídas as residências foi então fundado o Núcleo Residencial de Novo Gama, no dia 08 de dezembro de 1978, dia da inauguração oficial desta cidade.
Economia
Indicadores socioeconômicos
- PIB municipal (2008) - R$ 315,149 milhões
- PIB per capita (2016) - R$ 7.501,44
- Composição do PIB (2008]
  - Valor adicionado bruto da agropecuária: R$ 1,334 milhão
  - Valor adicionado bruto da indústria: R$ 49,923 milhões
  - Valor adicionado bruto dos serviços: R$ 244,887 milhões
  - Impostos sobre produtos líquidos de subsídios: R$200.063 milhões
Referências para o texto: Wikipédia e Site da Prefeitura de Novo Gama .

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

CORONEL FABRICIANO - MINAS GERAIS

Coronel Fabriciano é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e pertence à Região Metropolitana do Vale do Aço, estando situado a cerca de 200 km a leste da capital do estado. Ocupa uma área de pouco mais de 221 km², sendo aproximadamente 22 km² em área urbana, e sua população em 2020 era de 110.290 habitantes.
O começo do povoamento ocorreu em meados do século XIX, associado ao fluxo de tropeiros, levando à formação do primeiro povoado, na região do atual Melo Viana. Na mesma ocasião, a localidade passou a ser atendida pela EFVM e foi construída a Estação do Calado, ao redor da qual se estabeleceu o núcleo urbano que corresponde ao Centro de Fabriciano. O desenvolvimento observado em função das indústrias locais culminou na criação do município, emancipado de Antônio Dias em 1948. Sediou as usinas da Acesita e Usiminas, que foram essenciais para a evolução da cidade. Mas, com a emancipação de Timóteo e Ipatinga na década de 60, as empresas passaram a pertencer a estes municípios, respectivamente.
Tradições culturais como as marujadas, o artesanato e de celebrações religiosas como as festas de São Sebastião, da Semana Santa e de Corpus Christi se fazem presentes no município, bem como os monumentos de valor histórico e patrimonial da Igreja Matriz de São Sebastião, uma das primeiras igrejas da cidade, o Colégio Angélica, fundado em 1950 e cuja fachada preserva sua arquitetura original, e o Monumento Terra Mãe, marco zero fabricianense. Na Serra dos Cocais estão concentrados diversos atrativos naturais, a exemplo de cachoeiras, trilhas e montanhas, que propiciam desde a simples visitação até a prática de esportes radicais.
História
Origens e povoamento
O desbravamento da região do atual município de Coronel Fabriciano teve início na segunda metade do século XVI. Expedições como a de Fernandes Tourinho, em 1572, seguiam pelos chamados Sertões do Rio Doce à procura de metais preciosos. O local se encontrava em uma via de escoamento das pedras preciosas extraídas na região central mineira, que ligava a Estrada Real ao litoral do Espírito Santo, no entanto o povoamento e a abertura de novas trilhas pela região do Vale do Rio Doce foram proibidos na primeira metade do século XVII, a fim de evitar o contrabando de ouro por meio do rio Doce e seus afluentes, como o Piracicaba.
O povoamento foi liberado em 1755, após Minas Gerais passar por um declínio na produção de ouro. Nesta mesma ocasião, foi aberta uma estrada ligando Vila Rica (atual Ouro Preto, então capital da Província de Minas Gerais) a Cuieté, visando ao transporte do ouro extraído na região do atual município de Conselheiro Pena, cujo metal viria a se esgotar após 1780. Associada ao fluxo do transporte pelos rios, a partir da existência dessa estrada é que surgiram os primeiros focos de colonizadores no interior do Vale do Rio Doce e por volta de 1800, estabeleceu-se em área fabricianense Francisco Rodrigues Franco. Na mesma ocasião, José Assis de Vasconcelos, oriundo de Santana do Alfié, tomou posse de terras nas proximidades do atual núcleo industrial da Usiminas.
Em 1825, uma estrada foi aberta por Guido Marlière ligando Antônio Dias ao rio Santo Antônio, nas proximidades de Naque, cruzando a Serra dos Cocais por onde depois surgiria o povoado de São José dos Cocais. Assim, o fluxo de tropeiros entre os povoamentos, intensificado ao longo do século XIX, que cruzavam a região vindos de Antônio Dias, Ferros, Santana do Paraíso, Mesquita e Joanésia, levou à formação de um pequeno aglomerado, mais tarde denominado Santo Antônio do Gambá, também conhecido como Santo Antônio de Piracicaba, no atual bairro Melo Viana. O firmamento de pequenos proprietários de terra implicou o desenvolvimento do povoamento em função da agropecuária. Em 11 de setembro de 1831, Francisco de Paula e Silva (conhecido por Chico Santa Maria, por ser natural de Santa Maria de Itabira) se estabeleceu juntamente com sua família e numerosos escravos nas proximidades do atual bairro Alegre, em Timóteo. Francisco desenvolveu a agricultura na região e sua propriedade servia como ponto de parada para os viajantes.
Francisco Romão era o encarregado pelo transporte de pessoas e mercadorias através dos rios Piracicaba, Doce e Santo Antônio, interligando São Domingos do Prata, Antônio Dias, Mesquita e Joanésia. Na foz do ribeirão Caladão, havia um movimento associado à presença de um pequeno porto, onde as mercadorias transportadas pela estrada embarcavam rumo às localidades vizinhas por meio do rio Piracicaba. O local passou a ser conhecido como Barra do Calado, devido à disposição entre os dois cursos hidrográficos, sendo o termo "Calado" uma provável referência ao silêncio necessário para não se chamar atenção de índios escondidos naquela área, ainda no século XIX. Em 1919, João Teixeira Benevides trouxe de Ferros a primeira professora (sua sobrinha, Maria de Lourdes de Jesus) e doou terrenos para a construção da primeira escola, o primeiro cemitério e para a igreja de Santo Antônio de Piracicaba, observando-se nesta ocasião um crescimento do comércio e a formação do núcleo urbano.
Desenvolvimento
Originalmente, a localidade fez parte da Vila de Itabira, criada em 1833 ao ser desmembrada de Caeté e elevada à condição de cidade em 1848, e em 1911 o povoamento passou a pertencer a Antônio Dias. Na década de 1920, após a retomada da construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), paralisada em Belo Oriente, observou-se um desenvolvimento populacional em função do estabelecimento de trabalhadores incumbidos da obra, na Barra do Calado. Pela lei estadual nº 823, de 7 de setembro de 1923, houve a criação do distrito com a denominação de Melo Viana, tendo a sede em Santo Antônio de Piracicaba. O nome "Melo Viana" é uma referência ao ex-senador, secretário de interior e vice-presidente da república Fernando de Melo Viana. A Estação do Calado, por sua vez, foi inaugurada em 9 de junho de 1924.
Ao redor da estação, começaram a ser levantadas as primeiras moradias — pequenos barracos — do atual Centro de Fabriciano. No entanto, somente em 1928 é que foi construída a primeira edificação em alvenaria; o Sobrado dos Pereira, que ainda existe na esquina das atuais ruas Pedro Nolasco e Coronel Silvino Pereira. Configurou-se como a construção mais imponente da cidade até meados da década de 1940. Também em 1928, foi instalada a Escola Rural Mista, que foi a primeira escola regular, dirigida pela professora Mariana Roque Pires. Devido à distância até o terminal ferroviário, o Cartório do Melo Viana foi transferido para o Calado em 1933, alterando-se então a sede do distrito.
Expansão econômica e emancipação
No começo da década de 1930, instalou-se no Calado um escritório da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (atual ArcelorMittal Aços Longos), que buscava centralizar a exploração de madeira e produção de carvão da região do rio Doce com objetivo de alimentar os fornos de suas usinas em João Monlevade. A empresa foi a responsável pela abertura de ruas, construções de casas de alvenaria e estabelecimentos, bem como a instalação do Hospital Siderúrgica (atual Hospital Doutor José Maria Morais), que foi necessária devido à grande incidência de febre amarela e outras doenças tropicais.
Pelo decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, Melo Viana passou a denominar-se Coronel Fabriciano, perdendo espaço para a criação do distrito de Timóteo em 17 de dezembro do mesmo ano. Seu nome é uma homenagem a Fabriciano Felisberto Carvalho de Brito, que foi um dos políticos mais influentes de Antônio Dias, tendo recebido do então Imperador do Brasil Dom Pedro II, em 1888, o título de Tenente-coronel da Guarda Nacional para a Comarca de Piracicaba. Em 1944, instalou-se a Acesita (atual Aperam South America), impulsionando o crescimento populacional e econômico do lugar, e em 15 de agosto de 1948 houve a criação da Paróquia São Sebastião, primeira instituição religiosa do Vale do Aço. Dado o desenvolvimento e o anseio emancipacionista, pela lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, decretada pelo então governador Milton Campos, Coronel Fabriciano deixou de pertencer a Antônio Dias e se emancipou, constituída pelos distritos de Barra Alegre, Coronel Fabriciano (sede) e Timóteo.
A instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1949, quando foi realizada uma missa solene na Igreja Matriz de São Sebastião, que ainda estava em construção. O aniversário da cidade, no entanto, passou a ser comemorado em 20 de janeiro, em homenagem ao dia do padroeiro São Sebastião. No mesmo dia da instalação foi empossado o intendente Antônio Gonçalves Gravatá, com o objetivo de estruturar a administração do governo até a realização da primeira eleição, em março do mesmo ano. Dessa forma, em 15 de março de 1949, tomaram posse o primeiro prefeito eleito Rubem Siqueira Maia, seu vice-prefeito Silvino Pereira e os vereadores Nicanor Ataíde, Lauro Pereira, Ary Barros, José Anatólio Barbosa, Wenceslau Martins Araújo, Sebastião Mendes Araújo, José Paula Viana, Raimundo Martins Fraga e José Wilson Camargo
Configuração administrativa
Pela lei estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, houve a criação do distrito de Ipatinga e em 1955 foi instalada a Comarca de Coronel Fabriciano. Um novo núcleo industrial estava em formação com a construção da Usiminas, anunciada em 1956, no entanto a emancipação de Ipatinga e Timóteo foi decretada pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, o que incluiu os territórios das indústrias. Os complexos industriais da Usiminas e Acesita passaram a pertencer a estes municípios, respectivamente, e pelo mesmo decreto Barra Alegre passou a fazer parte de Ipatinga e foi criado o distrito Senador Melo Viana. Vários trabalhadores das siderúrgicas, entretanto, continuaram a morar em Fabriciano, enquanto as receitas tributárias e a maior parte das ações sociais promovidas pelas indústrias eram destinadas às cidades vizinhas, que as sediam.
A expansão populacional implicou a formação de novos bairros e conjuntos habitacionais, principalmente entre as décadas de 1960 e 80, criados a partir de loteamentos de áreas que anteriormente eram ocupadas por sítios ou fazendas. Em 1969, instalou-se a Universidade do Trabalho (UT), atual Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste), constituindo um dos maiores núcleos universitários do leste mineiro, e em 1979, ocorreu o fechamento da Estação do Calado, devido ao crescimento urbano do Centro de Fabriciano. O terminal veio a ser demolido em 1982 e no local foi construído o atual Terminal Rodoviário, inaugurado no final da década de 80. A manutenção da atividade siderúrgica na vizinhança contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde a um dos principais polos urbanos do estado, apesar do comércio e da prestação de serviço terem se transformado nas principais fontes econômicas em Coronel Fabriciano.
Relevo e hidrografia
O relevo do município é relativamente acidentado, sendo 80% do território fabricianense montanhoso, enquanto que 15% são de terras onduladas e nos 5% restantes os terrenos são planos. As maiores elevações podem ser encontradas a norte, na região dos maciços da Serra dos Cocais, onde a altitude chega aos 1.260 metros. A Serra dos Cocais é a principal unidade geológica contida em Coronel Fabriciano e corresponde à zona rural municipal, onde a altitude média varia entre 500 e 800 metros e as terras são formadas por blocos contínuos de granito que sofreram interferência da pressão e temperatura em idade superior a 600 milhões de anos. Por outro lado, a altitude mínima do município é de 220 metros e pode ser notada no rio Piracicaba, a sul da cidade, enquanto que a sede se encontra a 250 metros.
Além da importância geológica, a Serra dos Cocais é considerada um divisor natural das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Santo Antônio e Doce, abrigando também centenas de nascentes. O rio Piracicaba banha a cidade, na divisa com Timóteo, fazendo do município um integrante de sua sub-bacia que, por sua vez, está inserida na bacia do rio Doce. De forma geral, o território municipal é abrangido por três sub-bacias menores, cujos cursos principais correm para o rio Piracicaba, sendo elas a do ribeirão Cocais Pequeno, que tem 129 km² e se restringe à zona rural; do ribeirão Caladão (53 km²); e do ribeirão Caladinho (9 km²); das quais as duas últimas abrangem o perímetro urbano. Destes, os ribeirões Cocais Pequeno e Caladão nascem na Serra dos Cocais, mas o Caladão corta a cidade de norte a sul e, em seu trecho urbano, sofre gravemente com a degradação ambiental, principalmente com o despejo de lixo e esgoto, assoreamento e erosão, favorecendo a ocorrência de enchentes durante o período chuvoso. Além dos ribeirões Caladão e Caladinho, os córregos dos Camilos e São Domingos são leitos menores que cortam a zona urbana.
Clima
O clima fabricianense é caracterizado como tropical quente semiúmido (tipo Aw segundo Köppen), com temperatura média compensada anual de 23 °C e pluviosidade média de 1 415 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e abril. A estação chuvosa compreende os meses mais quentes, enquanto que a estação seca abrange os meses mornos. Outono e primavera, por sua vez, são estações de transição. As precipitações caem principalmente sob a forma de chuva e, esporadicamente, de granizo, podendo ainda vir acompanhadas de descargas elétricas e fortes rajadas de vento. A umidade do ar média anual é de 79%, contudo baixos índices de umidade podem ser registrados durante a estação seca ou em longos veranicos. Nesses períodos, o ar seco em associação à poluição favorece a concentração de poluentes na atmosfera, contribuindo com a piora da qualidade do ar.
Ecologia e meio ambiente
A vegetação nativa pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), porém a monocultura de reflorestamento com eucalipto ocupa área maior que o bioma original, tendo como finalidades a produção de matéria-prima para a fábrica de celulose da Cenibra e a produção de carvão vegetal para as siderúrgicas locais, como a Aperam South America e a Usiminas. Em 2009, os plantios de eucalipto ocupavam 13.129,08 hectares ou 59,13% da área de Coronel Fabriciano. Neste mesmo ano, 50,1 hectares (0,23%) eram cobertos por cursos hídricos e 1.246,78 hectares (5,61%) eram áreas urbanizadas.
Em meio às áreas reflorestadas e desmatadas, ainda são encontradas algumas diversidades em ilhas não devastadas, como espécies de bromélias e orquídeas, além da palmeira-indaiá, ipê, embaúbas, quaresmeiras e samambaias, dentre outras. Na época das secas (abril–outubro) é comum o amarelamento de áreas com muito mato e poucas árvores, devido à escassez de chuva. Na fauna, por sua vez, também podem ser observadas espécies típicas de áreas do domínio da Mata Atlântica, bem como em várias regiões do próprio estado de Minas Gerais, a exemplo do jacu; aves de rapina, como o gavião e o carcará; mamíferos como o lobo-guará, a onça-pintada e macaco da cara-branca; além de algumas espécies de serpentes.[Fabriciano conta com três Áreas de Proteção Ambiental (APAs), sendo elas a APA Serra dos Cocais, a APA do Recanto Verde e a APA Mata da Biquinha. Parte das áreas de preservação locais, no entanto, é usada para pastagens ou cultivo de eucalipto.
Economia
Agropecuária
A pecuária e a agricultura representam o setor menos relevante na economia de Coronel Fabriciano.
Na lavoura temporária, eram cultivados cana-de-açúcar, feijão e mandioca. A agricultura familiar recebe incentivos da prefeitura, que adquire parte dos alimentos das escolas municipais com os agricultores da Serra dos Cocais. Produtos da agricultura familiar, como doces, hortaliças, legumes e frutas, também são comercializados em feiras livres regulares, a exemplo da Feira Popular da Praça da Bíblia, no bairro Surinan.
Indústria
A indústria é o segundo setor mais relevante para a economia fabricianense. O Distrito Industrial é administrado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e composto por aproximadamente 40 empresas de diferentes ramos em uma área de 182.970 m², empregando diretamente cerca de 850 pessoas. No anel viário da BR-381, na divisa com Antônio Dias, foi criado em 2011 o Distrito Industrial II, o chamado Parque Industrial Vale do Aço, composto inicialmente por 220 lotes com extensão de 2 mil m².
Na cidade residem funcionários diretos das grandes indústrias do Vale do Aço, como a Usiminas, a Aperam South America, a Usimec e a Cenibra. O município também atua como fornecedor de matéria prima, com destaque à extração de madeira, em especial do eucalipto, para suprir à demanda das siderúrgicas. Em 2015, de acordo com o IBGE, foram extraídas 361 toneladas de carvão vegetal de eucalipto e 87.254 m³ de madeira em toras, sendo todo esse valor destinado à produção de papel e celulose.
Comércio e prestação de serviços
O setor terciário atualmente é a maior fonte geradora do PIB fabricianense, destacando-se na área do comércio, que apresenta estabelecimentos de diversos ramos. O segmento hoteleiro conta com cerca de 1 800 acomodações registradas, segundo a prefeitura.
O movimento comercial em Coronel Fabriciano possui uma representatividade especial na região do Centro, que concentra cerca de 70% das vendas, segundo dados da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Coronel Fabriciano (Acicel) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), órgãos que coordenam a dinâmica lojista e empresarial municipal. Os 30% restantes são representados pelos bairros Caladinho e do distrito Senador Melo Viana, que apresentam movimento comercial crescente.
O eixo compreendido entre o Centro de Fabriciano, o trajeto da Avenida Magalhães Pinto e suas ruas afluentes, até o bairro Melo Viana, é considerado uma centralidade metropolitana que exerce um considerável grau de polarização na RMVA, em função da presença de serviços públicos e comércio que atraem consumidores das cidades próximas. O bairro Caladinho também é apontado como centralidade metropolitana, em especial às margens da Avenida Tancredo Neves, apesar do menor grau de polarização. Alguns dos bairros mais populosos no interior da cidade, como Amaro Lanari, Santa Cruz e Floresta, apresentam uma relevante presença de estabelecimentos comerciais locais, a exemplo de padarias, farmácias, açougues e lojas de confecções
Infraestrutura
Saúde
A rede de saúde de Coronel Fabriciano inclui 14 unidades básicas de saúde, dois hospitais gerais, dois centros de atenção psicossocial (CAPS) e um posto de saúde, segundo informações de 2018. 
O Hospital Doutor José Maria Morais (antigo Hospital Siderúrgica e posteriormente Hospital São Camilo), que está localizado no bairro Santa Helena, é o principal hospital de Coronel Fabriciano com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e leitos para internação. O Hospital Metropolitano Unimed Vale do Aço, situado no bairro Santa Terezinha II, oferece atendimento emergencial e internação. A Unimed, no entanto, não atende pelo SUS, servindo apenas à população que conte com planos de saúde conveniados ou aos que paguem pelo atendimento particular. Também há a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Walter Luiz Winter Maia, que foi concebida para atendimentos de urgência 24 horas no bairro Sílvio Pereira II e inaugurada em junho de 2020.
Educação
Em 2013, o município dispunha de quatro unidades de ensino técnico e sediava o campus principal do Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste), um dos maiores centros universitários de Minas Gerais. Foi fundado em 1969 pela Congregação Padres do Trabalho e se desenvolveu até se estabelecer como o maior complexo educacional da Região Metropolitana do Vale do Aço.
Cultura e lazer
Coronel Fabriciano conta com legislações municipais de proteção ao patrimônio cultural ministradas por um órgão público, existindo tombamentos de bens materiais e imateriais. A prefeitura também contém um inventário com a catalogação de diversos bens da cidade. As atividades culturais são promovidas tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada ou mesmo pela sociedade, escolas e igrejas.
Marcos turísticos
Coronel Fabriciano faz parte do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas Gerais, que foi criado em julho de 2001 e reestruturado em dezembro de 2009 pela Secretaria de Estado de Turismo com o objetivo de estimular o turismo ecológico e cultural na região do Vale do Aço e colar metropolitano.
Atrativos rurais
A Serra dos Cocais concentra diversos atrativos eco turísticos, dentre as diversas trilhas, montanhas e cachoeiras, como a Pedra Dois Irmãos, cujo acesso é feito por trilha íngreme e de mata fechada, sendo possível visualizar as três cidades do Vale do Aço de seu topo; a Pedra dos Cem Homens, que também é constantemente utilizada para escaladas; a Pedra do Caladão, localizada próxima ao bairro de mesmo nome, possível de ser avistada de vários pontos da cidade; a Cachoeira do Escorregador, cujas pedras da queda formam uma espécie de tobogã natural; o Cachoeirão, que possui cerca de 120 metros e é constantemente utilizado para a prática de trekking, sendo cercado por um cinturão verde remanescente da Mata Atlântica; e a Biquinha de Santa Vitória, que é uma fonte natural de água potável localizada nas proximidades do povoado Santa Vitória dos Cocais. Ainda há as cachoeiras da Limeira e da Manoela, o Escorregador do Zé Martins e as Trilhas da Mamucha.
No povoado de São José dos Cocais, a Igreja São José foi erguida por iniciativa dos moradores da comunidade na década de 1950 é uma das edificações mais antigas do município que ainda mantém suas características arquitetônicas originais, assim como a Igreja Nossa Senhora da Vitória, em Santa Vitória dos Cocais, construída na mesma ocasião. A Serra dos Cocais dispõe ainda de mirantes, de onde é possível ter visões panorâmicas da serra, de Fabriciano e ainda de parte das cidades vizinhas. Fora dos Cocais, próxima ao perímetro urbano da cidade, nas proximidades do Distrito Industrial, a APA da Biquinha é outro dos principais atrativos naturais do município. Além de reserva ecológica, também é utilizada para caminhadas e passeios. A Cachoeira Salto das Pedras, que está localizada próxima à APA do Recanto Verde, conta com área de churrasco.
Atrativos urbanos
A zona urbana de Coronel Fabriciano abriga monumentos e atrativos com valor histórico e cultural, a exemplo do Santuário Nossa Senhora da Piedade, do Sobrado dos Pereira, da Escola Estadual Professor Pedro Calmon, do Salão Paroquial e da Capela Nossa Senhora Auxiliadora, no Hospital Doutor José Maria Morais. A fachada da Igreja Bom Pastor, no bairro Giovannini, apresenta um grande mosaico feito em cerâmica que retrata a figura de Jesus com um rebanho de ovelhas. Em outubro de 2014, foi inaugurado o Museu José Avelino Barbosa, que é o primeiro museu público do município, composto inicialmente por cerca de 200 itens dentre documentos, fotografias, quadros e peças e cujo nome reverencia o empresário e comerciante que foi um dos pioneiros da cidade.
No Unileste, a casa de hóspedes e sede da reitoria da instituição, a "Fazendinha", foi construída inspirada nas antigas sedes de fazendas. Tem estilo rústico, destacando-se pelo uso de madeiras nobres e raras. O interior da instituição abriga ainda o Museu Padre Joseph Cornélius Marie de Man, construído em formato de círculo e cujo acervo é constituído de documentos, fotografias e objetos que contam a história da cidade e da entidade; o Teatro João Paulo II, no andar térreo do Colégio Padre de Man, que tem capacidade para 520 espectadores e é um dos maiores do Vale do Aço; e a Biblioteca Dom Serafim Cardeal Fernandes Araújo (Biblioteca Central), que possui um dos maiores acervos bibliográficos da região. Na cidade, destacam-se também:
- Catedral de São Sebastião: Está situada no bairro Santa Helena e foi inaugurada em 4 de julho de 1993 pelo então pároco padre Élio, sendo a cossede da Diocese de Itabira-Fabriciano. Sua arquitetura é baseada em estilo oriental, inspirada na Catedral de Tóquio, e abriga em seu exterior uma miniatura da Estação do Calado.
- Colégio Angélica: Foi inaugurado em 1950 e seu prédio é propriedade da Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência. Sua fachada mantém todo o projeto original, em que os elementos se repetem de forma simétrica e as janelas cobrem quase todos os planos e possuem estrutura em madeira.
- Igreja Matriz de São Sebastião: Foi inaugurada em 1949 para substituir a antiga, que estava prestes a ruir, e está situada no Centro de Fabriciano. Suas fachadas laterais são simétricas e sua torre, destacada do corpo da edificação, possui planta quadrada, com detalhes em relevo, e cobertura em laje inclinada, tendo um sino no topo.
- Monumento Terra Mãe: Está localizado no Trevo Pastor Pimentel e simboliza a união entre Coronel Fabriciano e o Vale do Aço, sendo considerado como o marco zero do município. Foi planejado pela escultora Wilma Noel e construído em pó de granito e inox no ano de 1999, em homenagem aos 50 anos de Fabriciano.
- Praça da Estação: Foi inaugurada em outubro de 2008, como parte das homenagens aos 60 anos de Coronel Fabriciano, sendo também utilizada para a organização de eventos de médio e grande porte, com capacidade para suportar até 15 mil pessoas. Seu nome é uma referência à antiga estação ferroviária do município, que foi fechada em 1979 e demolida em 1982 para dar lugar ao terminal urbano da cidade e mais tarde à praça. Nela está situado o monumento "Os Cinco Elementos da Natureza", que representa a população juntamente aos quatro elementos básicos da natureza (fogo, terra, água e ar) e também foi planejado pela escultora Wilma Noel, feito de pó de granito revestido com aço inoxidável.
Artes cênicas e tradições
A cidade possui um folclore rico e diversificado. Uma de suas principais manifestações culturais é a Marujada dos Cocais, um tradicional grupo de marujada que canta marchas em homenagem à Nossa Senhora do Rosário em ocasiões festivas da cidade e da comunidade Santa Vitória dos Cocais, onde está a sede do grupo. Durante o ano, destacam-se as manifestações religiosas católicas da Festa de São Sebastião, juntamente ao aniversário de Fabriciano, em janeiro; a Semana Santa, quando são realizadas procissões e a encenação da Paixão de Cristo da Paróquia São Sebastião, com rituais, vestes e indumentárias da década de 1940; o Corpus Christi, com tapetes de serragem colorida confeccionados nas ruas dos bairros Santa Helena e Professores, pela Paróquia São Sebastião, bem como no distrito Senador Melo Viana pela Paróquia Santo Antônio; a Festa do Rosário, realizada na comunidade São José dos Cocais, com apresentações da Marujada; e a Festa das Marias e dos Josés, também em São José dos Cocais.
No dia 7 de setembro ocorrem as comemorações do Dia da Independência, com desfiles temáticos de escolas, instituições e igrejas do município, além de apresentações culturais e barraquinhas de comida. Ainda cabem ser ressaltadas as festas juninas, muitas vezes realizadas pelas escolas nos bairros. O artesanato das comunidades rurais também está entre as formas mais espontâneas da expressão cultural local. Normalmente é feito com materiais naturais encontrados na região e extraídos de plantas, como a palha de palmeira-indaiá, cabaça e sementes, além da presença de bordados e pintura em tecido, e vendido em feiras artesanais tradicionais na própria cidade.
Em relação à culinária, são pratos típicos o arroz carreteiro, feijão inteiro, mamões verdes refogados com carne moída, couve rasgada refogada com angu e taioba, além de farofa mineira. Outros destaques são: bananas verdes fritas, canjiquinha com costela de porco, frango caipira com broto de samambaia e ora-pro-nobis com angu e torresmo. Também são comuns doces como o de mamão e o canjicão. Cabe ser ressaltada a realização do Concurso Gastronômico Rota dos Sabores, que foi organizado pela primeira vez em 2005 e que visa a valorizar a culinária local, levando a população a eleger os melhores bares e restaurantes de Fabriciano. O encerramento é marcado por espetáculos musicais e uma praça de alimentação com pratos da culinária local. Historicamente, o Centro de Fabriciano concentrou entre as décadas de 60 e 80 dezenas de bares e restaurantes que agitaram a vida noturna fabricianense e atendiam aos trabalhadores das siderúrgicas locais, atraindo por vezes frequentadores até mesmo da capital mineira. Após a década de 1990, o fluxo observou uma considerável redução, migrando do Centro para a Avenida Magalhães Pinto.
Quanto às artes, o maior agente organizador é a Prefeitura, que ocasionalmente fomenta atividades artísticas voltadas para a comunidade, com palestras, projeção de filmes, espetáculos musicais e teatrais e atividades de incentivo à leitura. A administração municipal também organiza ações integradas com o governo estadual e outras prefeituras e associações para fomento à cultura e às artes locais, e o Unileste, através de seus cursos superiores, promove seminários e outros eventos relacionados à arte. Outra instituição importante é o Centro Cultural Usiminas, que mesmo tendo sede em Ipatinga, tem uma abrangência regional e leva para Coronel Fabriciano uma programação diversificada. A cidade também conta com um Centro de Dança, cultivando os gêneros eruditos do balé clássico e contemporâneo, e ritmos populares como jazz, dança do ventre e Hip hop. A coordenadora Bia Antunes considera que a realização de espetáculos deste nível evidencia o amadurecimento de Coronel Fabriciano no cenário artístico regional.
Esportes
Nas montanhas da Serra dos Cocais, destaca-se a prática de esportes radicais, como escaladas, mountain bike, rapel e trekking, sendo também bastante comum a prática de automobilismo off-road, com veículos 4x4. O Jipe Clube local, Jipe Clube Vale do Aço, frequentemente organiza passeios de jipe e competições nas trilhas da Serra dos Cocais. Ocasionalmente, Coronel Fabriciano é anfitriã de etapas do Campeonato Mineiro de Rally de Regularidade.
O clube de futebol mais bem sucedido é o Social Futebol Clube, fundado em 1944. Embora o Social tenha se destacado por muitos anos no futebol amador local, a equipe raramente o disputa na atualidade, em qualquer categoria, devido a sua prioridade para o futebol profissional. Com isso, dentre as equipes com maior tradição no amadorismo podem ser ressaltados o Avante Esporte Clube e o Rosalpes, que estão entre os maiores vencedores do Campeonato Fabricianense. O Social administra o Estádio Louis Ensch, principal estádio da cidade, porém o campo também é usado com frequência por outros times em partidas importantes dos campeonatos intermediários. Ao mesmo tempo, o Estádio Josemar Soares, sede do Avante, no bairro São Domingos, é outro estádio com importância histórica e logística para as categorias amadoras. Além dos que foram citados, recorrentemente são utilizados para competições recreativas campos como do Mangueiras, no bairro homônimo, do Clube Atlético Florestal (CAF), no Belvedere, e do bairro Silvio Pereira II.
O Social Futebol Clube conta com uma equipe feminina, que foi criada em 2018 e que no mesmo ano conquistou a taça da primeira Copa do Vale do Aço de futebol feminino. Coronel Fabriciano também possui equipes, competições e/ou praticantes de modalidades como taekwondo, futsal, ginástica artística, balé, judô e corridas, que por vezes recebem fomento da iniciativa pública ou por meio de associações comunitárias. Os Jogos Escolares de Fabriciano (JEF), por sua vez, reúnem cerca de mil alunos de escolas públicas e particulares, que em alguns anos se enfrentam em partidas de diversos esportes, como basquete, handebol, vôlei e xadrez.
Também há vários locais (quadras ou ginásios) próprios para a prática de diversos esportes, como o Ginásio Leôncio Arantes (o Centro Social Urbano), no bairro Floresta, que ainda serve para organização de festas; o Centro Esportivo Aldir Castro Chaves, no bairro Universitário, que é particular e é administrado pelo Unileste; o Clube Casa de Campo (CCC), no bairro Santa Helena, que é um dos clubes mais antigos da cidade, fundado em 1966, e possui quadras de tênis, peteca e futsal, piscinas e campos de futebol; assim como as quadras esportivas que estão situadas em escolas públicas e particulares de vários bairros fabricianenses. No Melo Viana, o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs) possui cerca de 5 mil m² e conta com pista de caminhada, quadra poliesportiva coberta, pista de skate e equipamentos de ginástica, além de cineteatro, biblioteca e playground.
Referência: Wikipédia .

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

AÇAILÂNDIA - MARANHÃO

Açailândia é um município brasileiro do estado do Maranhão. Foi emancipada, em 06 de junho de 1981, pelo então governador João Castelo. Antes, pertencia geograficamente ao município de Imperatriz. É o oitavo município mais populoso do estado, com um total de 111.757 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018. Com base na Lei Complementar N.º 108 de 21 de novembro de 2007 o município é sede da Região de Planejamento dos Carajás a integrar as 32 regiões de planejamento do estado.
A cidade é um importante polo agroindustrial, onde a exportação de ferro gusa, gerada por cinco indústrias siderúrgicas instaladas no município, se tornou sua principal fonte de renda. Também conta com diversos estabelecimentos comerciais, dos mais diversos ramos do comércio e serviços, e possui o maior rebanho bovino do estado.
História
O início de tudo
Com a abertura da rodovia Belém-Brasília, em 1958, nas proximidades do Riacho Açailândia, ponto de apoio da Rodobrás (1962) desta região, os trabalhadores se depararam com uma terra fértil e abundante em água. Foi o bastante para que a notícia corresse e, em pouco tempo, a região foi inundada por pessoas dos quatro cantos do país e de algumas nações estrangeiras. Em 1975 foi elaborado o Projeto de Lei "Pró-Emancipação" 130/75, da até então Vila, cujo Projeto foi sancionado e transformado na Lei 4.299/81 no dia 6 de junho de 1981, tornando assim o município de direito com o plebiscito, realizado no dia 14 de dezembro do mesmo ano. O governo do estado nomeou em maio o interventor Nelson Pereira Duarte, até a posse do primeiro prefeito eleito nas eleições de 15 de novembro de 1982. A posse do primeiro prefeito eleito deu-se no dia 1 de fevereiro de 1983, onde Raimundo Telefre Sampaio se tornou o primeiro prefeito eleito pelo voto popular recebendo o município do interventor Nélcio Pereira Duarte. Esta data é comemorada como aniversário da cidade, porém com discordância de historiadores locais, que entendem que deve-se comemorar o aniversário com a fundação do povoado em 1958, com a chegada da Rodovia Belém-Brasília.
Uma estrada para o progresso
O então presidente, Juscelino Kubitschek, convidou o Engenheiro Bernardo Sayão para comandar uma grande obra que, mais tarde, iria beneficiar e proporcionar o maior surto desenvolvimentista do país. Com visão de estadista, o engenheiro "Sayão" apontava com a mão: "a direção é esta" - que se tornou um símbolo na construção da estrada.
Sob suas ordens, trabalhavam 11 construtoras e aproximadamente 1.200 homens, entre eles profissionais de todos os níveis culturais e sociais: topógrafos, engenheiros, médicos, motoristas, mecânicos e trabalhadores braçais, que eram popularmente conhecidos como "mateiros ou cassacos". Com facões, foices e machados nas mãos, aqueles heróis anônimos iniciaram, em Crixás(GO), a frente de serviço que deu início à construção de uma estrada, a qual foi chamada, na época, pelos detratores da obra e do progresso do Brasil, de "Caminho para Onça". Mesmo assim, Sayão não desistiu; com passos firmes comandava, no cerrado goiano, uma longa jornada rumo ao Norte. Em março de 1958, chegava à cidade de Imperatriz, no Estado do Maranhão. A área da pré-Amazônia, como a própria região amazônica, oferece uma infinidade de riachos. Portanto, os riachos, rios e igapós, estão intimamente ligados à história e surgimento de cidades da região. Tal como consta nas raízes históricas de Açailândia, os trabalhadores não demoraram muito para construir, às margens desse riacho, alguns barracos, cobertos com palha de açaizeiros. Estes barracos foram as primeiras construções do lugar e os mesmos serviram de apoio aos trabalhadores da estrada, por muito tempo.
Alguns acreditam que o riacho e os açaizais, que estavam ali presentes, serviram de inspiração para a criação do nome Açailândia, embora outros queiram acreditar que o nome deriva-se de Aço, já que a cidade é uma grande exportadora de Minério de Ferro, previamente utilizado para a produção de aço.
Migração
A principal porta de entrada para esta região abriu-se a partir da construção da estrada Belém-Brasília, em 1958. A notícia correu por todo o Brasil e países vizinhos, informando que a terra era boa e os riachos seriam permanentes. Contava-se, também, da fartura de madeiras de lei e de uma mata exuberante. Atraídos por esta notícia, trabalhadores e aventureiros de várias partes do Brasil, e de outros países, vieram, com suas famílias, morar em Açailândia.
Até onde se tem registro, os primeiros a chegar foram os trabalhadores da linha de frente da rodovia Belém-Brasília, que, na sua maioria, eram oriundos das cidades de Barra do Corda, Pedreiras, Caxias e Imperatriz, todas no Maranhão. Os seguintes foram os missionários da Igreja Presbiteriana (de nacionalidade norte-americana), que vieram acompanhados de alguns coreanos, baianos, cearenses, capixabas, goianos, mineiros, pernambucanos, paraibanos, piauienses, etc. chegaram os Libaneses a "Familia Awad" pioneiros de Açailândia logo em seguida, japoneses, portugueses e ucranianos. Este universo de imigrantes chegava diariamente na região, geralmente a pé, montado em lombo de burros e jumentos, ou em cima de caminhões paus de arara. Talvez por isto, este município tenha hoje uma população tão miscigenada.
Etimologia
A grande quantidade de açaizeiros às margens do riacho, encontrada pelos índios Curia e Cocranum, deu origem ao nome do município. De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa, açaí significa: fruto do açaizeiro, palmeira da Amazônia cujo nome científico é Euterpe oleracea. Do seu fruto é feita uma bebida do mesmo nome, muito apreciada no Estado do Pará. Alguns historiadores falam também que Açaí ou Assahy, de acordo com o linguajar indígena, teria o significado de: haste comprida que produz grãos miúdos. O '-lândia', é um radical de origem germânica, cognato com a palavra 'land' em inglês e alemão, que designa um país ou região. Daí, o nome Açailândia.
Economia
A principal fonte de economia do município é a exportação de ferro gusa gerada por cinco indústrias siderúrgicas instaladas no distrito industrial do Pequiá, Uma Aciaria está em fase de conclusão, que se constituiu no maior polo cruzeiro do Norte e Nordeste do País. Possui ainda uma distribuidora da BR Petrobras e o 2º Maior entreposto da Vale no Maranhão. Por este motivo, o município tornou-se o terceiro maior arrecadador de ICMS entre os 217 municípios maranhenses.
O município tem cerca de 750 estabelecimentos comerciais em todos os níveis, o comércio, indústria, agricultura e pecuária, também se destacam na economia, tanto que o município possui um dos maiores rebanhos bovinos do estado do Maranhão, um frigorífico instalado na cidade e a expectativa de instalação de outro grande frigorífico, além de vários laticínios.
O município possui dezenas de Sindicatos de trabalhadores das mais diversas categorias profissionais, destacando entre estes, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Servidores Municipais, Sindicato dos Produtores Rurais etc.
Lojas de reconhecimento nacional com filial em Açailândia: Farmácias Extra Farma, Farmácias Pague Menos, Eletro Mateus, Armazém Paraíba, Lojas Ricardo Eletro, Liliani, Mateus Supermercados, Óticas Diniz, Lilian Modas, Cacau show, Chiquinho sorvetes, açaiteria, subway entre outros.
É servida por seis agências bancárias, das quais quatro são Bancos Públicos Federais: Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal; e outras dois são representantes de Bancos Privados: Banco Bradesco e Itaú.
Geografia
O clima é quente e úmido em meados do ano e as chuvas ficam mais distribuídas nos meses de novembro a maio, sendo março o mês mais chuvoso na região com (357 mm), de junho a agosto o clima vai ficando mais seco com dias quentes e madrugadas relativamente frias com temperaturas de até 16 graus, sendo comum a ocorrência de neblina, de setembro a novembro o clima vai ficando mais quente e abafado voltando a ocorrer algumas pancadas de chuva a partir de outubro. O terreno arenoso facilita a criação de erosões com a água da chuva, como se nota na maiorias das regiões com o mesmo tipo de terreno.
Seu relevo é formado basicamente de planícies e em sua vegetação predominam florestas latifoliadas do tipo amazônico de terra firme e cerrados. Uma região de terreno arenoso e barrento, rica em barro amarelo, propício para produção de todos os tipos de verduras e cereais, como milho, arroz e feijão.
A hidrografia da região é formada por aproximadamente 30 riachos, sendo os mais importantes riacho Açailândia, Itinga, Cajuapara, Pequiá, e os rios Gurupi e Pindaré.
Apesar do elevado desmatamento pelas madeireiras, pecuaristas e carvoeiras, ainda é possível catalogar quase todos os tipos de animais, aves e insetos habitantes da pré-Amazônia.
Educação
Instituições de Ensino
Na cidade há algumas instituições de ensino superior como a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL - Campus de Açailândia, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IFMA e a Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IEMA e ainda conta com instituições de ensino superior privada como a Faculdade Vale do Aço - FAVALE e polos na modalidade EaD (Ensino à Distância) das instituições: Universidade Paulista (UNIP), Universidade de Santo Amaro (UNISA), Universidade Brasil, Centro Universitário Internacional (UNINTER), Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), Centro Universitário de Maringá (UniCesumar) e Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI).
Cultura
Praças
- Praça do Patizal - Localizada na Vila Ildemar, a praça possui uma plantação na cidade da palmeira "PATI".
- Praça da Bíblia - Inaugurada em 22 de dezembro de 2000.
- Praça do Pioneiro - Homenagem do povo de Açailândia ao senhor João Mariquinha, considerado um dos desbravadores e um dos primeiros moradores a chegar no então povoado de Açailândia. "[carece de fontes].
- Praça da Esperança - Comumente conhecida como "praça da UPA"
Cinema
A cidade possui um cinema com 3 salas 3D e 2D e som Digital, com assentos reclináveis confortáveis. Este cinema estabelece a nova referência para os complexos de cinemas de alta tecnologia no Brasil. Introduzindo um ambiente sofisticado de entretenimento e diversão, servindo uma variedade de produtos e praça de alimentação.
Eventos e datas comemorativas
- ExpoAçailândia - Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Açailândia, realizada no mês de junho no Parque de Exposição José Egídio Quintal Filho. pelo Sindicato dos produtores Rurais de Açailândia. O evento, de caráter regional e nacional, visa mostrar as potencialidades para investimentos do município e buscar novas tecnologias e investimentos voltados para o desenvolvimento do Agronegócio da Região de Açailândia. É um dos maiores eventos da cidade atualmente[carece de fontes].
- Açaí-Folia - A Micareta é um dos maiores atrativos da cidade[carece de fontes], realizada em virtude da festa de aniversário do município, sempre no mês de junho. É o maior carnaval fora de época da região e um dos maiores do estado[carece de fontes], atraindo turistas de todas as regiões do estado e de outros estados, aumentando a renda do município no período.
- 4 de outubro - Padroeiro da cidade (São Francisco de Assis).
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

OURINHOS - SÃO PAULO

Ourinhos é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Sua população foi estimada, em 2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 115.813 habitantes.
O município foi emancipado de Salto Grande na década de 1910 e seu nome é uma referência ao antigo município de Ourinho, hoje Jacarezinho, no estado do Paraná. Atualmente é formada pela cidade de Ourinhos, sendo a sede seu único distrito, subdividida ainda em cerca de 120 bairros.
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. A cidade se destaca também em seus eventos organizados muitas vezes pela prefeitura de Ourinhos juntamente ou não com empresas locais. Um dos principais é a Feira Agropecuária e Industrial de Ourinhos, que é realizada anualmente no mês de junho e é considerada como um dos maiores eventos do ramo no país.
História
Antes da emancipação
Até o final do século XIX, a região do atual município de Ourinhos não passava de mata virgem, habitada pelos índios caingangues. Nessa época, as monoculturas de café e algodão atingiram os sertões junto ao Rio Paranapanema, acompanhadas do início da imigração italiana, que, rapidamente, povoou a região. Isso levou Jacinto Ferreira e Sá, vindo de Santa Cruz do Rio Pardo, a adquirir, de Escolástica Melchert da Fonseca, uma gigantesca propriedade de terras, tendo loteado a parte central e doado terras para construção de um grupo escolar, sede de administração e um templo metodista.
Em 1906, deu-se o início do povoado com reduzido número de casas. No ano de 1908, foi criado o Posto da Estrada de Ferro, que foi, quatro anos mais tarde, transformado em uma estação ferroviária pertencente à Estrada de Ferro Sorocabana - a parada servia de baldeação aos passageiros que possuíam como destino o patrimônio vizinho de Ourinhos (atual Jacarezinho, Paraná. Dessa época em diante, a futura cidade teve um desenvolvimento condicionado à exuberância de suas terras e pela sua condição geográfica considerada excelente, já que era uma localidade estratégica do ponto de vista econômico por sua ligação com o norte do Paraná e por estar localizada entre Assis e Avaré, cidades importantes do Vale do Paranapanema. O pequeno povoado torna-se Distrito da Paz subordinado a Salto Grande de Paranapanema, em 1915. Três anos depois foi elevado à categoria de município, em 13 de dezembro de 1918, cuja instalação se deu a 20 de março de 1919.
Formação administrativa e etimologia
Foi elevado a distrito com a denominação de Ourinhos, por Lei Estadual nº 1.484, de 13 de dezembro de 1915, pertencendo ao município de Salto Grande. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Ourinhos, por Lei 1.618, de 13 de dezembro de 1918, desmembrado de Salto Grande. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação ocorreu-se no dia 20 de março de 1919. Pelo Decreto-lei Estadual nº 9.073, de 31 de março de 1938, o Município de Ourinhos pertencia ao termo judiciário de Salto Grande, da comarca de Salto Grande. No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9.775, de 30 de novembro daquele ano, passou a constituir o único termo judiciário da comarca de Ourinhos.
A denominação "Ourinhos" sempre prevaleceu mesmo antes de sua emancipação política. Um mapa de 1908 mostra uma cidade com o nome Ourinho (no singular), no Paraná, no lugar da atual Jacarezinho. Na realidade, a Ourinho paranaense foi também Nova Alcântara por escolha do seu fundador, o mineiro Antônio Alcântara da Fonseca, que se fixou naquelas terras em 1888. A lei estadual 352, de 2 de abril de 1900, estabeleceu que Nova Alcântara (ou Ourinho) e o distrito policial de Jacarezinho fossem levados a termo (criação do judiciário) de Jacarezinho, nomeado juiz e adjunto de promotor. A Lei 525, de 9 de março de 1904, criou a comarca de Jacarezinho. Deixava de existir a Ourinho paranaense, ainda que os mapas seguissem por algum tempo a antiga denominação. Os trilhos da Sorocabana oficializaram por sua vez a Ourinhos paulista, que herdou o nome por tradição oral, ou seja, Ourinhos (atual) já era conhecida pelo nome por questões regionais, pois Ourinho, como dito, era muitas vezes referenciada como Nova Alcântara, ocasionando confusão entre os habitantes da época, que muitas vezes se referiam à Ourinhos mesmo antes de se chamar Ourinhos oficialmente, e assim, como várias cidades do Brasil, Ourinhos já era uma cidade mesmo antes de sua emancipação política oficial.
Depois da emancipação
Com a retomada da Estrada de Ferro e do desmatamento, as terras férteis propiciaram o cultivo do café para exportação, dando na época bastante lucro aos proprietários. Ao mesmo tempo, chegavam os comerciantes e profissionais de diversas localidades que ajudaram no crescimento e desenvolvimento do município. Também na mesma época, foram atraídos para Ourinhos os colonos japoneses, italianos e outros, cujo objetivo principal era o cultivo das terras ao longo da Estrada de Ferro. Uma outra construção de estrada de ferro, a Estrada de Ferro São Paulo-Paraná, em 1922, que ligaria os Estados de São Paulo e Paraná tornou Ourinhos um importante entroncamento e polo econômico.
O desenvolvimento urbano da cidade exigiu uma melhora na infraestrutura urbana de Ourinhos. Na década de 1910 foi publicado o primeiro jornal. A Superintendência de Água e Esgotos de Ourinhos foi criada pela Lei nº 808 de 13 de abril de 1967, na gestão do prefeito Domingos Camerlingo Caló.
Geografia
O município de Ourinhos está localizado dentro da bacia hidrográfica do rio Paraná, a uma altitude média de 492 metros, tendo em seu território várias sub-bacias de pequenos e médios córregos com papéis importantes em sua configuração. Seus principais rios são o Paranapanema, Pardo e Turvo, sendo que todos os três cortam Ourinhos praticamente dentro do perímetro urbano da cidade. Conta com topografia levemente acidentada, sendo predominantemente regular.
Clima
De acordo com estudo da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Ourinhos possui clima tropical chuvoso com inverno seco (tipo Am na classificação climática de Köppen-Geiger), com temperatura média superior a 18 °C no mês mais frio e precipitação inferior a 60 milímetros (mm) no mês mais seco. Nos meses de verão são frequentes chuvas convectivas, que ajudam a atenuar grandes contrastes térmicos e higrométricos em relação aos dias sem a ocorrência de precipitação. O índice pluviométrico é aproximadamente 1 360 mm anuais, havendo uma considerável diminuição no inverno.
Economia
Setor secundário
A indústria atualmente é o segundo setor mais relevante para a economia ourinhense. Grande parte da renda oriunda do setor secundário é original do distrito industrial de Ourinhos. Recentemente a prefeitura, juntamente com as secretarias do Desenvolvimento Urbano e do Desenvolvimento Econômico, fez reformas de infraestrutura no distrito industrial, que está localizado na Vila São Luiz. É composto em geral por micro, pequenas e médias empresas
Educação
A prefeitura, juntamente com sua Secretaria de Educação em parceria com diversas entidades públicas e privadas, promove várias atividades e programas para melhorar a qualidade do ensino, como o de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA/CENP); Pró Letramento em Matemática (MEC/UNDIME); Centro de Referência do Ensino Fundamental (CREF)/Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP); Ler e Escrever (CENP); Programa Nacional de Educação Fiscal; Formação Continuada do Expoente (Sistema de Ensino Apostilado); Capacitação para Gestores Escolares à Distância – PROGESTÃO (UNDIME e CONSED, com cooperação da Fundação Roberto Marinho); Curso de Formação de Gestores e Educadores, Educação Inclusiva: direito à diversidade (MEC/SME de Ourinhos); Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) em parceria com a Polícia Militar do Estado de São Paulo; Curso de Aperfeiçoamento: Atendimento Educacional Especializado em parceria com o MEC/Universidade Federal do Ceará (UFCe); Programa Escola de Gestores, Programa de Pós-graduação em Gestão Escolar, em parceria com o MEC/Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e Capacitação em Robótica Educacional (LEGO Education).[66] Hoje a educação de Ourinhos é considerada como destaque.
Cultura e lazer
Artes e artesanato
Na área das artes cênicas da cidade, destacam-se diversas construções dedicadas à cultura municipal, como o Teatro Municipal Miguel Cury, o Museu Municipal Histórico e Pedagógico, o Núcleo de Arte Popular e o Ponto de Cultura 'Para Ler o Mundo', pertencente à Biblioteca Municipal Tristão de Athayde. Anualmente é realizada a Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas, que propõe atividades em que a literatura e o teatro se complementem. Foi realizado por 12 anos, de 1991 a 2003, mas a proposta do evento foi retomada em 2009.
O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural ourinhense. Em várias partes do município, é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Esta diversidade torna o artesanato ourinhense rico e criativo. A Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO) reúne diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. São produzidos especialmente colchas e caminhos de mesa de crochê, flores produzidas com folha de milho seca, peças produzidas com teares, dentre outras. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato.
Eventos
Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Ourinhos, juntamente ou não com empresas locais, investe no segmento de festas e eventos. Essas festas, muitas vezes atraem pessoas de outras cidades, exigindo uma melhor infraestrutura no município e estimulando a profissionalização do setor, o que é benéfico não só aos turistas, mas também a toda população da cidade. As atividades ocorrem durante o ano inteiro.
A Feira Agropecuária e Industrial de Ourinhos é um dos principais eventos que ocorrem no município. Realizada desde o ano de 1967 entre os meses de maio ou junho atrai visitantes da região. Também é conhecida por ser uma das maiores feiras do país, com entrada franca. Atualmente sedia-se no Recinto Olavo Ferreira de Sá. Em anos mais recentes, cada feira recebeu uma média de 260 expositores da área do comércio e indústria e 350 da pecuária, sendo que este último conta com a participação de mais de 1600 animais. Nos onze dias de programação, os shows artísticos, que podem ser assistidos gratuitamente, atraem milhares de pessoas ao parque.
Outro importante evento é o festival de música que ocorre anualmente na cidade durante o mês de julho e já é consagrado por contar com a participação de músicos de todo o país, alavancando o nome da cidade em âmbito nacional e internacional também. O evento se dá em caráter de oficinas, que ministradas por músicos de renome, contribuem para o desenvolvimento da cultura na cidade, músicos como Toninho Horta, Nélson Ayres, entre outros, já participaram do evento como músicos convidados ou professores das respectivas oficinas.
Esportes
Assim como na maioria das cidades do país o esporte mais conhecido e praticado no município é o futebol. O esporte é praticado na cidade desde 1908, no início da construção da pequena estação ferroviária em terras de dona Escolástica, quando os trabalhadores, em suas horas de folga, praticavam ou jogavam partidas de futebol na área que hoje é conhecida como Praça Melo Peixoto. No dia 5 de junho de 1919 um grupo de moradores fundou o Clube Atlético Ourinhense. No dia 27 de junho de 1920 a classe dos trabalhadores fundou o já extinto Esporte Clube Operário. Com a instalação da Prefeitura, os seus funcionários também fundaram outro clube de futebol, o Municipal A.C. Outro clube também surgiu na década de 1920, o Aurora F.C., com seu campo localizado em meio aos cafezais da então fazenda dos Sá. Em 1932 o Aurora deixou de existir e o seu campo seria adquirido pelo Operário que também mantinha já nessa época um centro recreativo.
Ourinhos também se destaca nacionalmente no basquete feminino, tendo uma das melhores equipes do mundo. O início deu-se em 1995, com apoio da prefeitura municipal. Posteriormente, o time recebeu incentivo e patrocínio de empresas privadas locais e de outros colaboradores. De 1995 até agosto de 2009, o time sagrou-se pentacampeão nacional (2004, 2005, 2006, 2007 e 2008), hexacampeão paulista (2000, 2002, 2004, 2005, 2006 e 2007) e campeão sul-americano de clubes (2008) na modalidade, dentre outros títulos. O município é conhecido como "A Capital Nacional do Basquete Feminino" e base da seleção de basquete.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

SÃO LOURENÇO DA MATA - PERNAMBUCO

São Lourenço da Mata é um município brasileiro do estado de Pernambuco localizado na região metropolitana do Recife.
História
São Lourenço da Mata é uma dos assentamentos urbanos mais antigos do Brasil.
Existem registros da presença de índios tupinambás no local, datados de 1554. Este grupo indígena ocupava vastas extensões de terra ao longo dos rios Capibaribe e Beberibe e ofereceu grande resistência à colonização portuguesa. No ano de 1554 foram derrotados pelos filhos de Duarte Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco[carece de fontes]. A partir daí foi possível aos portugueses penetrar na mata rica em pau-brasil e estabelecer um entreposto na região. O nome de Lourenço provém do primeiro morador da região[carece de fontes]. O pau-brasil era conduzido em carros de boi até o Rio Capibaribe e seguia por via fluvial até o Paço do Fidalgo, hoje Santana (Recife).
Os primeiros povoadores erigiram uma capela no alto de uma colina em homenagem a São Lourenço, datada de 1621, onde hoje está a Igreja Matriz, que conserva traços da primitiva capela.
A extração de pau-brasil facilitou a ocupação da região e, ao final do século XVI surgiram os primeiros engenhos. Registros indicam sete fábricas em 1630.
A invasão holandesa em Pernambuco chegou a São Lourenço em 1635. Após alguma resistência, a cidade foi evacuada. Foi palco de intensa guerrilha. Após a expulsão dos holandeses, retomou a atividade açucareira.
O distrito foi criado por alvará em 13 de outubro de 1775, subordinado parte ao município de Recife e outra parte a Paudalho.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Lourenço da Mata, pela lei provincial nº 1.805, de 13 de Junho de 1884. O município foi instalado em 10 de Janeiro de 1890.
O município recebeu o título de capital do Pau-Brasil por causa da reserva ecológica de Tapacurá, remanescente de Mata Atlântica, onde se encontram mais de 100 mil árvores de Pau-Brasil.
Criado por Clodoaldo Gomes de Araújo, no ano de 1967, o brasão do município é composto por diversos elementos que fazem parte da própria história da cidade. O escudo é o elemento de fundo típico de diversos brasões e remete a uma arma de defesa de guerra, elemento bastante utilizado nas lutas durante a idade medieval. O canhão iluminado pelos raios do sol, no centro do brasão, faz alusão a restauração pernambucana, fato histórico do Estado de Pernambuco, e que São Lourenço da Mata esteve inserido. Durante a invasão holandesa em Pernambuco (1630-1654), parte do território de São Lourenço da Mata foi invadido, e o canhão representa a batalha vencida contra os holandeses. O feixe de cana-de-açúcar remete a vegetação típica do município, que durante muitos anos teve nas produções dos engenhos de cana-de-açúcar uma de suas maiores fontes de renda. Assim como o feixe de cana, os ramos de pau-brasil também simbolizam a vegetação típica e abundante da região, e que apesar da exploração exacerbada durante o período de colonização, diversos pés de pau-brasil ainda sobrevivem no município.
Emancipação política
Até 1775, São Lourenço da Mata era apenas um distrito subordinado aos municípios de Recife e Paudalho. A emancipação da área veio junto com a denominação São Lourenço da Mata apenas em 13 de junho de 1884, quando o distrito foi elevado à categoria de vila e desmembrado de Recife e Paudalho pela lei provincial nº 1.805. Em 10 de janeiro de 1890 foi instalada a vila, formada pelos distritos de São Lourenço da Mata e São Lourenço do Sul.
A Lei nº 1.805 teve execução no regime republicano e de acordo com o decreto de 9 de janeiro de 1892 foi eleito em 21 de fevereiro e tomou posse em 25 de março do mesmo ano, o primeiro governo do município, formado pelo prefeito Temolião Duarte de Albuquerque Maranhão. Devido as instabilidades dos primeiros tempos da República, o primeiro governo foi dissolvido e já em 8 de novembro de 1892, o Dr. Francisco de Paulo Corrêa de Araújo assumiu a segunda administração municipal, passados apenas oito meses da primeira gestão.
Em 1º de julho de 1909 a vila foi elevada a condição de cidade e sede municipal, novamente com a denominação de São Lourenço da Mata, que desde 1854 teve anexado o distrito de Nossa Senhora da Luz, e ao de Camaragibe em 1908. Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 09 de dezembro de 1938, o município de São Lourenço da Mata passou a denominar-se São Lourenço, voltando a antiga denominação apenas em 1943, pelo decreto-lei estadual nº 952. Em 1963, o distrito de Camaragibe foi elevado à categoria de município e desmembrado de São Lourenço da Mata. Já em 1964, foi extinto e anexado novamente a cidade, sendo desmembrado definitivamente apenas em 1982.
Hidrografia
O município situa-se na bacia do rio Capibaribe, tendo como seus principais tributários os rios Capibaribe, Aratangi, Goitá, Tapacurá, Muribara, Macaco, Maninimbu, Tejipió, Pirãozinho e Várzea do Una. Além das barragens de Tapacurá e Goitá. Os principais regimes de água são perenes.
Relevo
O relevo do município faz parte da unidade das Superfícies Retrabalhadas, caracterizado pelo "mar de morros" que antecedem o Planalto da Borborema.
Vegetação
A mata atlântica é a vegetação original do município. O pau-brasil extraído da cidade foi o responsável por colocar Pernambuco como um dos principais exportadores do tipo da madeira para a Europa. Graças à boa qualidade das madeiras, o processo de desmatamento foi intensificado.
Geologia
São Lourenço da Mata está incluído geologicamente na Província da Borborema, sendo composta pelos litotipos dos complexos Salgadinho, Belém do São Francisco e Vertentes e da Suíte Calcialcalina de Médio a Alto Potássio Itaporanga e do Grupo Barreiras.
Clima
O clima do município é o clima tropical do tipo As´, com chuvas de outono-inverno. Possui verões quentes e secos, com máximas que alcançam os 35°C. Os invernos são chuvosos e amenos, com início de alguns dias sob forte nevoeiro; as mínimas raramente descem para menos de 15°C. O município registra em média 1 575 mm de precipitação anualmente. A temperatura média é de 25 °C.
Economia
O setor de serviços é o mais representativo na economia são-lourencense, equivalente a mais de 60% do produto interno. O setor industrial é o segundo mais representativo na economia, e é o que vem apresentando maior crescimento nos últimos anos, juntamente com a prestação de serviços. O setor primário representa menos de 10% da economia, que tem a cana-de-açúcar como o principal produto da atividade.
Turismo
O patrimônio histórico de São Lourenço da Mata é bastante rico, com usinas, igrejas e engenhos dos tempos coloniais, como a Igreja Matriz de São Lourenço, as usinas Capibaribe e Tiúma, vários engenhos de cana-de-açúcar, Bosque Pau-Brasil, Matriz da Luz (a 2° Igreja Católica mais antiga do Brasil), Barragem de Tapacurá.
- Copa do Mundo FIFA 2014 - São Lourenço da Mata conta com a Arena Pernambuco um dos estádios mais modernos do Brasil que foi construído para a Copa do Mundo de 2014.
- Rua do Rosário - De acordo com os relatos históricos, a rua recebe esse nome porque há alguns anos abrigava uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, que foi demolida em 1927. Além da relação com a antiga Igreja, os moradores costumam dizer que o formato da rua lembra um rosário. Atualmente a rua é uma das mais tradicionais da cidade e costuma ser o ponto de encontro da juventude nos finais de semana.
- Mercado Público - Inaugurado em 1906, o mercado público preserva traços arquitetônicos originais, e abriga comerciantes de diversos ramos. Lá encontra-se de tudo, das tradicionais ervas para chás e cereais, até artigos para festas e opções para presentes.
- Estação Ecológica de Tapacurá - A Estação Ecológica do Tapacurá ocupa uma área de 776 hectares. Sua finalidade é a pesquisa em botânica, zoologia e ecologia. Busca desenvolver hábitos de conservação de recursos florestais e da fauna da Mata Atlântica. Para tanto, produz de mudas de espécies frutíferas e florestais típicas da Mata Atlântica, como o pau-brasil, pau-de-jangada e ipê, dando apoio a empresas de reflorestamento e silvicultura. Pertence à Universidade Federal Rural de Pernambuco e parques aquáticos.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

UBÁ - MINAS GERAIS

Ubá é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É considerado o principal polo moveleiro do estado. Além dos móveis, o município é reconhecido nacionalmente pela espécie de manga que leva o seu nome.
Ubá é o centro econômico da sua microrregião e de microrregiões próximas, atuando como centro sub-regional de nível A. No passado, foi um grande produtor e distribuidor de fumo, planta esta que ornamenta a bandeira do município. Hoje, concentra médias e grandes indústrias, principalmente de móveis e confecções, um comércio abundante e variado, além de apresentar um forte crescimento na prestação de serviços. É um dos municípios que mais crescem no interior do estado, sendo, assim, um dos que mais criam empresas e geram empregos.
A cidade também é um centro cultural e educacional regional, devido à presença de várias instituições culturais e de ensino.
Etimologia
Não há consenso sobre a origem do nome da cidade. Existem duas hipóteses comumente aventadas: 1) derivaria do tupi antigo ubá, que significa "canoa de uma só peça escavada em tronco de árvore"; 2) derivaria de uma gramínea de folha estreita, longilínea e flexível (Gynerium sagittatum), comumente chamada de "ubá". Essa gramínea, hoje em extinção, existia em abundância em toda extensão das margens da ribeira que corta a cidade e era utilizada na confecção de cestos, gaiolas e outros objetos similares.
História
A colonização da bacia do Rio Pomba
No final do século XVII, Capuchinhos Franceses ocupavam nove missões indígenas nos distritos dos índios Coroados, Coropós e Puris, dispostas desde a Serra do Geraldo até o Porto dos Diamantes. Os Capuchinhos, porém, foram expulsos do Brasil em 1617.
Versões diversas dizem que os jesuítas, a partir daquela data, tomaram, para si, tais missões e prosseguiram, com métodos mais brandos e suaves, à catequização dos silvícolas.
As várias tentativas dos portugueses em colonizar a região, habitada pelos Coroados, Coropós, Puris e Botocudos, terminavam sempre em sangrentas batalhas entre os verdadeiros donos da terra e os invasores brancos. Nos confrontos, utilizando flechas e machados contra armas de fogo, os índios eram gradativamente massacrados ou tornados prisioneiros para o trabalho escravo, principalmente em se tratando de jovens e mulheres.
As fortes pressões internacionais contra o genocídio convenceram o rei de Portugal a determinar que o governador Luís Diogo Lobo da Silva organizasse uma expedição na tentativa da aproximação amistosa com os índios. Dessa tarefa difícil, participaria aquele que conhecia as trilhas das matas, os costumes indígenas, e tinha familiaridade com eles: capitão Francisco Pires de Farinho, que seria um guia especial com função de comando. O desafio maior, porém, caberia a um vigário formado no Seminário de Mariana em 1757, padre Manoel de Jesus Maria, filho de um português com uma escrava índia: sua função seria catequizar os silvícolas.
A expedição de aldeamento chegou às margens do Rio Pomba em 25 de dezembro de 1767 e fixou-se no local onde seria erguida a igreja dedicada ao mártir São Manoel. Entre os anos de 1780 a 1790, padre Manoel chegou ao Ribeirão Ubá, onde viviam os índios Coroados, que usavam uma espécie de gramínea, a cana U-Uva, para fazer suas flechas. Por evolução linguística, U-Uva tornou-se Ubá. Nestas imediações, padre Manoel construiu uma capela que, mais tarde, depois de reconstruída por Antônio Januário Carneiro, recebeu o nome de São Januário, porque era o santo do dia do seu nascimento, acontecido em 19 de setembro de 1879.
O povoado surgiu na antiga Rua de Trás, hoje denominada Rua Santa Cruz, em 3 de novembro de 1815; em 7 de setembro de 1841, recebeu a denominação de "Capela de São Januário de Ubá". A Lei Provincial nº 854, de 17 de junho de 1853, tornou-a "Vila de São Januário de Ubá". A Lei nº 806, de 3 de julho de 1857, deu-lhe a categoria de cidade, com a atual denominação: UBÁ.
A Comarca de Ubá foi criada pela Lei Provincial nº 11, de novembro de 1892. Instalada em 23 de março de 1892.
Capela de São Januário
Antônio Januário Carneiro nasceu em Presidente Bernardes. Seguindo os impulsos de sua época, dedicou-se ao comércio. Comprando e vendendo produtos agrícolas da região, conseguiu estabelecer-se como abastado proprietário rural, sendo sua a iniciativa de doar terras para fundar o povoado que seria, mais tarde, a cidade de Ubá. Em sua Fazenda Boa Vista, hoje Fazenda Boa Esperança, Antônio Januário montou toda a infraestrutura necessária à construção da capela de São Januário, trazendo operários especializados de Presidente Bernardes e Piranga. Antes da construção da Capela, os operários construíram suas próprias casas próximas ao local onde a igreja seria erguida. Essas casas foram construídas onde hoje está situada a Rua Santa Cruz, antigamente chamada de Rua de Trás, por estar localizada atrás da igreja. Antônio Januário Carneiro morreu antes de terminar a construção da igreja, que foi terminada tempos depois por seu filho, Antônio Januário Carneiro Filho.
Geografia
Ubá teve seu crescimento dentro de um vale e possui apenas 5% da sua área plana, sendo 55% ondulada e 40% montanhosa. A altitude varia entre 295 metros (Foz Córrego São Pedro) e 875 metros (Serra do Sacramento). A maior parte do município encontra-se inserida na bacia do rio Paraíba do Sul e uma pequena porção na bacia do Rio Doce. A sede municipal dista, por rodovia, 291 quilômetros da capital Belo Horizonte. A cidade se localiza praticamente no centro da zona da mata mineira.
A cidade possui três distritos: Diamante de Ubá, Ubari e Miragaia, que pouco contribuem para a sua população total. Cerca de 95% da população se concentra na zona urbana e apenas 5% na zona rural.
O clima tropical de Ubá apresenta chuvas durante o verão e temperaturas médias anuais entre 18,2 °C e 31 °C. É considerada a cidade mais quente da Zona da Mata Mineira.
Economia e infraestrutura
Ubá é a segunda principal cidade da zona da mata mineira, assim como o segundo centro industrial e comercial, atrás de Juiz de Fora. A cidade possui pouco mais de 1.000 estabelecimentos industriais de grande, médio e pequeno porte. Boa parte do produto interno bruto é representado pelo setor de serviços, mas a indústria desempenha o papel mais importante na economia do município, principalmente na fabricação de móveis e nas indústrias de vestuário e calçados.
A cidade é o maior polo moveleiro do estado de Minas Gerais e o terceiro do país, além de se firmar também como polo regional de confecção. A cidade sedia uma das principais feiras de móveis do país, a FEMUR (Feira de Móveis de Minas Gerais), e o Arranjo Produtivo Local (APL) do segmento moveleiro é referência nacional em organização e desenvolvimento.
Possui, ainda, APL's nos setores de confecções, no setor turístico e de fruticultura. Na agropecuária, destacam-se a produção de cana-de-açúcar e a criação de galináceos.
A cidade conta com um importante centro comercial e prestador de serviços que não se restringe somente à sua microrregião, o que o faz atuar também nas microrregiões limítrofes de Viçosa e Cataguases. Atualmente, se destacam, a nível comercial na cidade, as lojas de móveis, de eletroeletrônicos, de vestuários, de calçados, armarinhos e papelarias.
No setor de serviços, a cidade possui uma grande oferta de lanchonetes, bares e restaurantes, havendo ultimamente uma expansão dos serviços hoteleiros. A característica principal do comércio e prestação de serviços local é não se limitar apenas à região central da cidade, mas estar presente por quase toda a sua totalidade urbana.
A cidade possui um importante papel na segurança pública na Zona da Mata, pelo fato de sediar o 21º Batalhão da Polícia Militar, intitulado "Sentinela da Zona da Mata". O batalhão é responsável pela segurança dos municípios situados nas microrregiões de Ubá e Viçosa e integra a 4ª Região Militar (RM), com sede em Juiz de Fora. Pela existência do batalhão, a cidade possui também a companhia da Polícia Ambiental e sedia a 2ª Companhia da Polícia Rodoviária, além de sediar a 3ª Companhia de Bombeiro Militar. A cidade sedia, também, a 2º Delegacia Regional de Segurança Pública, onde funcionam, em anexo, as Delegacias de Plantão e Atendimento à Mulher. A cidade conta também com um presídio e um Instituto Médico Legal (IML).
Por estar localizada no centro da Zona da Mata Mineira, a cidade era chamada de "cidade dos viajantes", pois estes se reuniam na cidade e dela partiam para as outras cidades da região. Em decorrência deste fato, a cidade acabou por concentrar órgãos públicos estaduais e federais, representando, assim, tanto a sua microrregião, assim como as microrregiões de Viçosa, Cataguases e Muriaé. Dentre vários órgãos públicos sediados na cidade, merece destaque o escritório regional do IEF (Instituto Estadual de Florestas) e da SUPRAM Zona da Mata, assim como outros órgãos interligados e de apoio, como o COPAM (Conselho Estadual de Política Ambiental); o SEMAD (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável); e o IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas). A cidade é sede também da 5ª Coordenadoria Regional do DER.
A cidade conta com quatro hospitais em funcionamento e um hospital onde funciona atualmente o núcleo regional de voluntários de combate ao câncer, além de uma policlínica regional. Conta também com dezenas de clínicas médicas, odontológicas entre outras.
Até a década de 1990, Ubá possuía um entroncamento ferroviário ativo entre a Linha de Caratinga e a Linha do Centro, ambas da Estrada de Ferro Leopoldina. Esse entroncamento ocorria em sua zona rural, na Estação Ferroviária de Ligação, onde possibilitava baldeações entre ambas pelos passageiros, dentre os quais, seguiam até a Estação Ferroviária de Ubá, no Centro da cidade.
As duas ferrovias possuíam grande importância para a região, pois era realizado o escoamento do café, da produção agrícola e frutífera e da pecuária local, além de minérios do Vale do Rio Doce e do transporte de passageiros até a região. A Linha de Caratinga ligava Ubá às cidades de Ponte Nova e Caratinga e ao município fluminense de Três Rios, enquanto que a Linha do Centro, de onde era ponto terminal, ligava o município à Além Paraíba. Ambas também recebiam composições de passageiros vindas do Rio de Janeiro, vindo daí o famoso apelido de "cidade dos viajantes". 
Nos anos 80, houve uma diminuição das atividades de ambas as linhas, já sob o comando da RFFSA, onde a Linha de Caratinga foi parcialmente desativada, tendo apenas o trecho entre Ubá e Caratinga em atividade. A Linha do Centro, por sua vez, permanecia ativa mas com pouco movimento em grande parte de seus trechos, tendo o transporte de passageiros até Ubá sido encerrado tempos antes.
Pela Linha de Caratinga, o transporte de passageiros se limitava ao trecho entre Ubá e São Geraldo, por onde passava pela cidade de Visconde do Rio Branco, em meio as belezas das serras da Zona da Mata Mineira. O trem de passageiros da linha, realizou suas últimas viagens no dia 22 de setembro de 1994, sendo em seguida desativado. Naquele mesmo ano, a linha em sua grande parte seria erradicada, sobrando apenas o trecho entre Ubá e Viçosa para o transporte de cargas.
Em 1996, ambas as linhas seriam concedidas à Ferrovia Centro Atlântica para o movimento de trens cargueiros. Porém devido ao desinteresse da concessionária pela Linha de Caratinga ao longo dos anos, a Prefeitura de Ubá retirou os trilhos da mesma do centro urbano da cidade, onde possuía um grande pátio ferroviário, contra as ordens da RFFSA e do Ministério Público Federal no início dos anos 2000. O antigo pátio de Ubá deu lugar a uma avenida asfaltada e a antiga estação ferroviária passou a abrigar um terminal de ônibus urbanos.
Devolvida pela concessionária ao DNIT em 2013, a Linha de Caratinga ainda se mantém intacta a partir do bairro de Ligação, onde as autoridades locais pretendem reativá-la para fins turísticos futuramente. Já os trilhos da Linha do Centro permanecem apenas até a localidade de Diamante, que mantém sua estação ferroviária preservada.
Polo moveleiro
O polo moveleiro de Ubá, juntamente com outras oito cidades vizinhas (Divinésia, Guiricema, Guidoval, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco ), é considerado o principal de Minas Gerais. O polo formado, em sua maioria, por micro e pequenas indústrias faz do setor a principal atividade econômica da região e o mais importante arrecadador de impostos. Cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos são gerados em aproximadamente 400 empresas que fazem parte do polo, porém o número de empresas do setor somente na cidade é superior a 500 empresas.
As indústrias moveleiras tiveram seu começo no início do século XX. O polo moveleiro começou com pequenas marcenarias que tiveram a iniciativa de fabricar móveis para suprir as necessidades do lar. Após a Segunda Guerra Mundial, João Rosignoli, instalou sua marcenaria no Lavapés. A primeira fábrica a operar em Ubá foi a dos Irmãos Trevizano, que progrediu e afamou-se na fabricação de móveis no rebuscado estilo chippendale. A primeira fábrica a produzir em série foi a de José Francisco Parma, que fabricava armários, guarda-roupas, sofás e esquadrias.
A madeira utilizada na fabricação de alguns móveis era extraída dos caixotes que vinham embalando mercadorias para o Armarinho Santo Antônio. Após José Francisco Parma abrir a primeira fábrica, a segunda foi a de Edgar e Edwar Cruz, que se juntaram com Luizinho Parma e criaram a firma Parma e Cruz. A terceira fábrica foi a de Maurício Singulane. José Francisco Parma incentivou seus amigos e parentes a também fabricarem móveis e associou-se a Agostinho Sales Amato e Louro Parma, surgindo, desta união, a firma J. Parma e Cia.
Em 1962, Otoci Vilela Eiras comprou, no Rio de Janeiro, um armário de aço. Ao chegar com o ele em sua residência, ficou perplexo com a utilização do aço em móveis. Desmontou-o e tornou a soldá-lo, surgindo, assim, a primeira fábrica de móveis de aço de Ubá. Em 1964, Carlos Costa Coelho vendeu-a para Lincoln Rodrigues Costa, que, na época, fabricava macarrão, passando então a fabricar móveis de aço e surgindo, assim, a Itatiaia Móveis de Aço S.A.
Em 1967, o jovem João Batista Flores convidou seu amigo Clóvis Serrano de Oliveira e montaram a Indústria de Móveis Apolo. A partir daí, as fábricas foram crescendo, realizando a grande visão de seu idealizador José Francisco Parma.
Manga Ubá
Em meio à grande variedade de mangas existentes, uma delas é conhecida como Manga Ubá. Da família das Anacardiaceae, a espécie Mangifera indica L. cresce em abundância dentro da cidade e nos arredores, estando presente nos quintais das casas e na margem das rodovias. A Manga Ubá é dos mais antigos e espontâneos ícones da cidade. O fruto identifica Ubá como também a cidade identifica a manga.
Em 13 de dezembro de 2003, por meio do decreto número 4 258, o fruto foi oficialmente declarado "Patrimônio Natural de Ubá" e a "Mangada de Manga Ubá", registrada como "Patrimônio Imaterial do Município".
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

EUNÁPOLIS - BAHIA

Eunápolis é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 114.396 habitantes, sendo então a 16ª cidade mais populosa do estado.
Contexto histórico
Iniciada a partir da finalização da construção do ramal de acesso (hoje BR-367), da cidade de Porto Seguro à picada de locação da BA-2, depois BR-5 e atual BR-101, quando os garimpeiros, como eram chamados os profissionais que construíam estradas usando pás picaretas e galeotas, construíram choupanas para abrigarem-se, esperando pela chegada das empreiteiras que iriam dar continuidade à construção da estrada principal, naquele momento interrompida. Conhecido inicialmente como km 64, que era a distancia de Porto Seguro ao entroncamento da futura BA-2, foi também chamado de Nova Floresta e Ibiapina. O vilarejo cresceu bastante, chegando a ser conhecido, já com o topônimo de Eunápolis, como o "Maior Povoado do Mundo". O nome da cidade é uma homenagem ao engenheiro Eunápio Peltier de Queiróz, secretário estadual de Viação e Obras públicas da época (1954), responsável pela aquisição de 100 hectares de terras compradas de Ivan de Almeida Moura, doando-as para a formação do povoado, cujo perímetro situava-se sobre os municípios de Porto Seguro (20%) e Santa Cruz Cabrália (80%), tendo sido seu território criado nas mesmas proporções quando da sua emancipação, por força da Lei Estadual de 12 de maio de 1988. A sede ganhou status de cidade, através da lei que criou o município.
Maior povoado do mundo
A criatividade de sua gente e a vontade de ver sua terra crescer transformaram a frase num slogan que todos passaram a pronunciar com orgulho. O povoado era notícia em revistas, jornais e TVs do estado e até do país, como o povoado que mais crescia, bem como por sua violência e as invasões de terra. Tudo era grande, inclusive a estimativa da população que alguns calculavam entre 150 e 200 mil, mas que na verdade não passava de 50 a 60 mil habitantes. Mesmo assim, era maior que a soma da população dos dois municípios aos quais pertencia. Sua importância econômica era tão grande na microrregião, que alguns prefeitos das cidades circunvizinhas moravam em Eunápolis, onde havia uma 2ª prefeitura, a de Santa Cruz Cabrália, além da de Porto Seguro.
Emancipação
Havia nesse tempo conflitos políticos/administrativos, criando rivalidades entre a população, que se aproveitava para sonegar impostos. A divisão e a rivalidade atrapalharam bastante o processo de emancipação, pois Eunápolis era governada por dois administradores, um de Porto Seguro e outro de Santa Cruz Cabrália. Já em 1962, Moisés Reis, através de um projeto apresentado a Câmara Municipal de Porto Seguro, onde era vereador, sugeriu a emancipação do povoado.
Em 1985 a população consultada através de um plebiscito sobre a emancipação, votou contra, pois não concordava com os limites sugeridos em um projeto apresentado na Assembleia Legislativa, impedindo a sua realização. Só em 7 de fevereiro de 1988 um outro plebiscito deu a legitimidade proposta pela comissão de emancipação e pelo então deputado estadual José Ramos Neto.
O projeto de lei que propôs e garantiu a emancipação foi o de nº 5.284/81, de autoria do deputado Carlos Araújo.
O plebiscito se tornou uma grande festa cívica, mobilizando todo o povoado, que ficou dividido. Alguns achavam que Eunápolis pararia de crescer e outros achavam que iria crescer mais rapidamente. Neste embate ficaram faltando votos para confirmar a emancipação, foi quando muitos eleitores favoráveis ao SIM, passaram a votar várias vezes, garantindo assim a aprovação da emancipação. Em 12 de maio de 1988, o então governador do estado, Valdir Pires, assinou o decreto nº 4770 que emancipou oficialmente o povoado, confirmando a vitória da emancipação no plebiscito. Eunápolis passou então a ser uma cidade independente.
Educação
Eunápolis conta com 11 centros universitários: Universidade Cruzeiro do Sul, Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Unesulbahia (Unesulbahia/FTC), UNOPAR Virtual e presencial, Claretiano – Rede de Educação, Grupo Uninter, Ulbra, UNIME, FAES (Faculdade Espirito Santo), Faculdade Pitágoras, além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

PASSOS - MINAS GERAIS

Passos é um município brasileiro localizado no interior do estado de Minas Gerais, na Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas. Com uma população estimada de 114.458 habitantes em agosto de 2017, distribuídos em uma área total de 1.339 km², é o quarto município mais populoso de sua mesorregião e o 26º do estado. Situa-se a 745 metros acima do nível do mar e possui clima Tropical de Altitude.
A formação de Passos inicia-se em meados do século XVIII, com as primeiras fazendas sendo implantadas entre 1780 e 1830, sendo que a Vila propriamente dita, inicia-se em 1848, sendo elevada à categoria de cidade no ano de 1858. O aniversário da cidade é comemorado no dia 14 de maio, portanto, possui hoje 161 anos.
A cidade se destaca como polo regional, possuindo uma economia baseada principalmente na agropecuária e no agronegócio, em pequenas indústrias de confecções e móveis, além de um forte setor de serviços. Nos transportes, a cidade é servida principalmente pelas rodovias MG-050 e pela BR-146.
História
Por volta de 1780, tendo morrido o pai, o jovem Padre José de Freitas e Silva fixou-se em Jacuí e implantou a Fazenda Bonsucesso, ao pé do morro de São Francisco, onde instalou a mãe viúva e outros familiares. Dona Faustina Maria das Neves, daí para frente, dirigiu os destinos da fazenda, de cuja colônia, junto às faisqueiras do Bonsucesso, se originou a cidade de Passos.
À primeira e diminuta capelinha de Santo Antônio (edificada pelos paulistas) seguiu-se outra, na atual praça da Matriz, maior e em condições de ser curada, com a invocação do Senhor dos Passos (edificada pelos mineiros). Prevaleceu a segunda, sendo modificado o traçado urbano anterior.
A capela do Senhor dos Passos, iniciada em 1829 por iniciativa de Domingos Barbosa Passos, tornou-se o centro do arraial (1835), da Paróquia (1840), da vila (1848) e da cidade (1858).
Geografia
Topografia
Paisagens planas, sendo ligeiramente onduladas em determinados locais, com áreas bem adequadas a agricultura e pecuária. Os pontos mais elevados situam-se a 1.224m, no morro Bom Descanso e a 1.125m no morro Garrafão.
Tipo de solo
Possui solos originados a partir de rochas gnaissicas e xistosas, cuja análise mineralógica demonstra grande riqueza em minerais secundários, como caulinita, ilita e óxidos de Fe e Al, em geral de baixa a média fertilidade. Em algumas situações, entretanto, apresenta solos de alta fertilidade derivados de rochas máficas.
Recursos hídricos
O Município é rico em recursos hídricos, estando situado na bacia de Rio Grande, Rio São João, Ribeirão Conquista e Ribeirão Bocaina, maior manancial de abastecimento de água à população de Passos.
Clima
O clima de Passos é Tropical de Altitude, com temperatura média anual superior a 18°C e inverno seco. Segundo dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) no município, em operação desde julho de 2006, a menor temperatura registrada em Passos foi de 0,4 °C em 7 de julho de 2019 e a maior atingiu 39,3 °C em 7 de outubro de 2020
Educação
No Ensino superior e técnico Passos conta com: Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Passos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Faculdade de Medicina Atenas, Instituto Educacional Máris Célis, Escola Técnica de Passos (ETEP), Cefan, entre outros.
Clubes de Serviço de Sociedades
Rotary
Passos conta com dois Rotary Club's: Rotary Club de Passos e Rotary Club de Passos Rio-Grande.
Rotaract
Passos conta com dois Rotaract Club´s: Rotaract Club de Passos e Rotaract Club de Passos Rio-Grande
Interact
Passos conta com um Interact Club: Interact Club de Passos.
Maçonaria
Passos possui cinco lojas maçônicas regulares sendo elas: Augusta, Respeitável e Grande Benfeitora Loja Simbólica "Deus, Universo e Virtude", filiada ao GOB/MG; Augusta e Respeitável Loja Simbólica "Professor Armando Righetto", anteriormente denominada "Leodolpho Evangelista da Rocha", filiada ao GOB/MG; Augusta e Respeitável Loja Maçônica "Deus, Justiça e Fraternidade", filiada à Grande Loja Maçônica de Minas Gerais; Augusta e Respeitável Loja Simbólica "Marcos Joelle", filiada ao GOMG/COMAB. e Augusta e Respeitável Loja Simbólica "Fraternidade Passense", filiada à Grande Loja Maçônica de Minas Gerais.
A cidade possui, também, o Capítulo "Jovens Unidos DeMolays de Passos", 461, da Ordem DeMolay, filiado ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, e patrocinado pelas lojas maçônicas "Professor Armando Righeto", "Deus, Universo e Virtude", "Marcos Joelle" e "Deus, Justiça e Fraternidade".
Economia
Destaque para a agroindústria (açúcar, álcool, fermento, laticínios,); agropecuária (cana, café, milho, gado de corte e de leite, avicultura de corte e de postura, suinocultura); indústria confeccionista e de serviços. Atualmente a cidade está se destacando na indústria moveleira. A indústria mobiliária (móveis rústicos e finos) vem se destacando e ganhando expressão nacional pela sua qualidade de acabamento, design diferenciado e durabilidade. Comércio forte, infraestrutura de serviços institucionais e privados, aliados à tradicional hospitalidade mineira fazem do turismo de compras em Passos realmente um diferencial para quem visita a cidade.
Cultura, lazer e turismo
- Bibliotecas e museus - Palácio da Cultura; Estação Cultura; Biblioteca Municipal de Passos (Casa da Cultura).
- Igrejas e capelas - Capela Nossa Senhora da Penha; Capela do Perpétuo Socorro; Capela de Nossa Senhora do Rosário; Capela de Santo Antônio; Capela de São Francisco; Capela de São José (Carmelo São José); Capela de São José Operário (Vila Rica); Capela do Educandário Senhor Bom Jesus dos Passos; Santuário de Nossa Senhora da Penha; Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Passos; Igreja Nossa Senhora Aparecida; Igreja Nossa Senhora de Fátima; Igreja Nossa Senhora das Graças; Igreja Sagrada Família; Igreja Santa Rita; Igreja de Santos Reis; Igreja São Judas Tadeu; Igreja São Luís Maria de Montfort e Igreja de São Benedito
- Clubes e Parques - Clube Passense de Natação (CPN); Cire (UEMG - Unidade Passos) (antigo Passos Country Clube); Passos Clube; Clube dos Médicos; Clube dos Funcionários da Santa Casa; Crasem (Centro Recreativo dos Servidores Municipais); Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e SESI.
- Parques e Praças - Parque de Exposições Adolfo Coelho Lemos; Parque Municipal Dr. Emílio Piantino; Praça Monsenhor Messias Bragança (Praça da Matriz); Praça Geraldo Silva Maia (Praça do Rosário); Praça Cônego José Timóteo (São Benedito); Praça Trindade (Santuário da Penha).
- Outros - Porto de Passos; Educandário de Passos; Carmelo São José; Praça de Esportes Barú de Pádua; Estádio Municipal Starling Soares; Ginásios municipais Barú de Pádua e Elzo Calixto Mattar; Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Passos; Capp (Centro de Assistência Pró-menor de Passos); Gapop-R (Grupo de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Passos e Região).
Referência para o texto: Wikipédia .