segunda-feira, 30 de novembro de 2020
ALMIRANTE TAMANDARÉ - PARANÁ
Labels:
Almirante Tamandaré,
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
História do Brasil,
Imagens do Brasil,
Lazer.,
Paraná,
Passeios,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Alm. Tamandaré - Cachoeira, Alm. Tamandaré - PR, Brasil
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
IGARASSU - PERNAMBUCO
Igarassu é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Está situado na Região Metropolitana do Recife, a 27 km da capital pernambucana.
Um dos primeiros núcleos de povoamento do Brasil, a cidade abriga, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o templo católico mais antigo do país: a Igreja dos Santos Cosme e Damião. Seu centro histórico abarca ainda monumentos como o Convento e Igreja de Santo Antônio, que abriga o Museu Pinacoteca de Igarassu, cujo acervo é considerado a mais importante coleção da fase colonial brasileira.
História
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis: os caetés.
Em 1535, o donatário Duarte Coelho desembarcou no local para tomar posse de sua capitania, doada pela Coroa Portuguesa, travando um combate com os índios no local onde hoje está erguida a igreja dos Santos Cosme e Damião. Por ordem de Duarte Coelho, foi instalado um marco de pedra, servindo de ponto divisório entre as capitania de Pernambuco e capitania de Itamaracá, dando início ao processo de colonização europeia da região. Por volta de 1564, foi elevado à categoria de vila. O nome "Igarassu", que deveria ser grafado com cê cedilhado, é de origem tupi e significa "canoa grande", ou seja, "navio", através da junção dos termos ygara (canoa) e usu (grande). O município foi o primeiro núcleo de povoamento português no Brasil.
O município localiza-se no litoral norte da região metropolitana de Recife e possui um dos patrimônios mais invejáveis e expressivos da arquitetura de cunho civil e religioso do Brasil. Lá, se encontra a mais antiga igreja em funcionamento do país (1535): a de São Cosme e Damião, a quem são atribuído vários milagres, sendo notório o de 1685. Na ocasião, quando as cidades de Recife, Olinda, Itamaracá e Goiana foram assoladas pela febre amarela, Igarassu escapou ilesa.
O passado de Igarassu é marcado pela sua participação em lutas libertárias, como a Revolução Praieira, quando as tropas do coronel Manuel Pereira de Morais ficaram instaladas no Convento de Santo Antônio, construído em 1588 pelos franciscanos. Hoje, no local, funciona o Museu Pinacoteca, que guarda um dos acervos mais representativos da pintura colonial brasileira.
Relevo
O relevo predominante no município é o de Tabuleiros Costeiros, relevo que predomina em todo litoral leste do nordeste, tendo altitudes médias que variam entre 50 e 100 metros acima do nível do mar.
Hidrografia
O município de Igarassu encontra-se inserido nos domínios das bacias dos pequenos rios costeiros, são os rios: Igaraçu, Palmeira, Jarapiá, Cumbé, Catucá, Botafogo, Itapicuru, Tabatinga, das Pacas, Paripe, Conga, Bonança, Utinga, Timbó, Monjope e Maniquara.
Reserva ecológica Charles Darwin
A reserva de floresta atlântica está em preservação há mais de 40 anos com intuito de auxiliar as pesquisas acerca das pteridófitas e seus aspectos ecológicos em território pernambucano.
Solo
Os solos do município são representados pelos latossolos e podzólicos nos topos de chapadas e topos residuais.
Geologia
O município está incluído, geologicamente, na província da Borborema, sendo compostos dos seguintes litotipos: Salgadinho e Vertentes, e dos sedimentos das formações Beberibe, Gramame, do Grupo Barreiras e dos depósitos fluvio-lagunares e aluvionares.
Vegetação
A vegetação nativa municipal é a mata atlântica, composta por florestas sub-perenifólias, com partes de floresta sub-caducifólia.
Clima
O município tem o clima tropical, do tipo As´. Os verões são quentes e secos, com temperaturas que nunca ultrapassam os 35 °C. Os invernos são amenos e úmidos, com o aumento de chuvas; a temperatura nunca cai para menos de 15 °C.
Economia
O setor industrial é o mais mais representativo na economia igarassuana. Já os setores de serviços e da agricultura representam têm menor representatividade, embora também importantes.
Shopping
O Shopping Igarassu foi inaugurado em 30 de Outubro de 2018.
Cultura
O município tem uma das mais importantes manifestações religiosas de Pernambuco, a Festa de Santos Cosme e Damião realizada em setembro. Durante o evento são realizados festejos populares como o tradicional desfile cívico municipal, shows artísticos, missas e comidas típicas.
Turismo
Sítio Histórico de Igarassu
O Sítio Histórico de Igarassu tem uma área de aproximadamente meio quilômetro quadrado (396 202 metros quadrados). É um dos conjuntos arquitetônicos civis e religiosos mais antigos e mais bem conservados do Estado de Pernambuco. É o lugar onde encontram-se os monumentos mais importantes da cidade. Há museus e igrejas no seu Centro Histórico, assim como um interessante casario. O conjunto histórico do núcleo da cidade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Merece destaque a Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião, a igreja católica mais antiga do Brasil. Igarassu possui um dos mais antigos institutos históricos e geográficos do Brasil, que é o Instituto Histórico e Geográfico de Igarassu, com 62 anos em atividade. Atualmente presidido pelo professor Valbério Cavalcanti.
Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião
A Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião foi construída mediante ordem do Capitão Afonso Gonçalves no ano de 1535 e é a igreja mais antiga de todo o país. Está localizada no Sítio Histórico de Igarassu, e está dedicada aos padroeiros da cidade. Todos os anos, no dia 27 de setembro, realiza-se nas suas imediações a Festa de Santos Cosme e Damião, considerada uma das festas populares mais antigas do Brasil. No ano de 1951, foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional. A Igreja foi construída a partir da areia da praia e da banha das baleias
Convento do Sagrado Coração de Jesus
O Convento do Sagrado Coração de Jesus está localizado no Sítio Histórico de Igarassu, Largo dos Santos Cosme e Damião, perto da Igreja Matriz. É um convento de estilo barroco que destaca-se pelas cinco belas janelas do andar superior de sua Igreja, em cujo interior encontram-se guardadas quatro belas imagens de tamanho natural.
Museu Histórico de Igarassu
Fundado em 24 de janeiro de 1954 por José Eduardo da Silva Brito - então presidente do Instituto Histórico de Igarassu. Em 1972, não tendo como manter o acervo, o instituto, através de convênio, repassou para a Prefeitura Municipal de Igarassu a administração do museu que, atualmente, ocupa três casas do século XVIII. Tais casas foram adquiridas com recurso próprio do Instituto Histórico de Igarassu. Seu acervo é composto por 250 peças, entre documentos, peças sacras, armas e numismática.
Casa de Câmara e Cadeia
A Casa de Câmara e Cadeia de Igarassu foi construída a meados do século XVIII e foi a de maiores dimensões até a construção no século XIX da Casa de Detenção do Recife. Está localizada no Sítio Histórico, Outeiro do Largo dos Santos Cosme e Damião.
Marco de Pedra
O Marco de Pedra é um monumento formado por uma estrutura quadrangular, sobre a qual está situada uma coluna cilíndrica decorada com o escudo das quinas. Era o ponto que delimitava, nas suas origens, as capitanias de Pernambuco e Itamaracá.
Convento de Santo Antônio
O Convento de Santo Antônio foi construído a finais do século XVI. Foi o terceiro convento construído no Brasil pelos padres franciscanos. Situado à Rua Marechal Hermes da Fonseca, em estilo barroco, no século XVII foi ampliado e transformado na Escola de Noviços e, mais tarde, no ano de 1848, durante a Revolução Praieira, foi utilizado como quartel-general pelas tropas revolucionárias. Destaca-se a cúpula de sua igreja e sua sacristia decorada com belos azulejos. Atualmente, é a sede do Museu Pinacoteca de Igarassu.
Museu Pinacoteca de Igarassu
O Museu Pinacoteca de Igarassu está localizado na Rua Barbosa Lima, no Convento de Santo Antônio. Foi inaugurado no ano de 1957 e no seu interior está uma das mais importantes coleções da América Latina, composta de 24 quadros e painéis dos séculos XVII e XVIII, destacando os que pertencem à Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião, que nos mostram os momentos históricos mais importantes do Estado de Pernambuco.
Capela de Nossa Senhora do Livramento
A Capela de Nossa Senhora do Livramento está situada ao lado da Prefeitura Municipal, Praça da Bandeira. Possui uma só cúpula em estilo barroco, construída no século XVIII pelos habitantes da Vila de Igarassu.
Capela de São Sebastião
A Capela de São Sebastião está localizada no Largo de São Sebastião, Sítio Histórico de Igarassu. Em estilo barroco com influência maneirista, construído no século XVIII é muito parecida com a Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião. Destaca-se sua única torre campanário situada a um dos lados da sua fachada principal.
Refúgio Ecológico Charles Darwin
O Refúgio Charles Darwin é uma instituição particular localizada no município de Igarassu com mais de 40 anos. Tem uma extensão de 60 hectares e está situado no interior de uma reserva de mata atlântica, a 8 quilômetros do Sítio Histórico. Sua principal função é a de realizar um trabalho de educação ambiental e conservação da natureza. No decorrer de todo o ano, é visitado por numerosas escolas e universidades que, acompanhados de monitores especializados, recebem informações sobre a flora e fauna da região e a importância da conservação da Mata Atlântica.
Praias
Praia dos Marcos
É a praia onde desembarcou Duarte Coelho em 1535, onde hoje existe uma réplica do marco divisório entre as capitanias de Pernambuco e Itamaracá. O marco original encontra-se no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco. Localiza-se no Canal de Santa Cruz, entre o continente e a ilha de Itamaracá, é apropriada para esportes náuticos.
Praia do Capitão (Praia de Mangue Seco)
Esta praia é também chamada de Mangue Seco. Possui 1 500 metros de extensão, águas pouco profundas e recuo de cerca de 500 metros na maré baixa.
Praia da Gávoa
Possui uma extensão de cerca de 1 000 metros. O grande recuo da maré permite o acesso à ilhota da Coroa do Avião na maré baixa.
Ilhota da Coroa do Avião
Trata-se de uma ilhota ainda em formação, com áreas de grande deposição de sedimentos e áreas sujeitas à erosão. Possui 20 000 metros quadrados, unindo-se ao continente na baixa-mar.
Esporte
A cidade de Igarassu já possuiu um clube no Campeonato Pernambucano de Futebol, o Barcelona Futebol Clube. Igarassu possui um time no Campeonato Pernambucano de Futsal, A Associação Atlética de Igarassu que foi Vice Campeão Pernambucano de Futsal.
No Futebol Igarassu ficou em 3° lugar na categoria sub17 e em 5° na categoria sub15 pelo Campeonato Pernambucano com sua seleção em 2017, ficando na frente de clubes como Náutico, Cabense, Timbaúba, Vitória das tabocas, América, Pesqueira e Íbis caindo nas semifinais contra o atual Campeão Sport que foi Bicampeão nesse mesmo ano pela categoria sub17 .
Referência para o texto: Wikipédia .
Labels:
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
História do Brasil,
Imagens do BrasilIgarassu,
Lazer.,
Passeios,
Pernambuco,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Igarassu, PE, Brasil
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
SANTANA - AMAPÁ
Santana é um município brasileiro no estado do Amapá, Região Norte do país. Santana tem uma conurbação com o município de Macapá, a capital do estado, formando a Região Metropolitana de Macapá. As duas totalizam quase 630 mil habitantes em 2018
É o segundo município mais populoso do estado, com cerca de 120 mil habitantes, conforme estatísticas de 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É conhecida por Cidade-Porto do Amapá por sediar o principal porto do estado do Amapá.
História
Localizada na desembocadura do Rio Amazonas e na região centro-sul do estado, Santana é o menor município do Amapá em área territorial. A área do município é menor inclusive que a da capital Macapá (cerca de um quarto deste, a qual é conurbana e a distância entre o centro de ambas é de 30 km), possuindo 1.541,22 km².
Seus limites são Macapá (a nordeste), a foz do rio Amazonas (a sudeste) e Mazagão (a sudoeste).
A história do município de Santana teve início do agrupamento populacional na Ilha de Santana, localizada em frente, à margem esquerda do rio Amazonas, em 1753. Os primeiros habitantes eram moradores portugueses e mestiços vindos do Pará, além de indígenas Tucuju vindos de aldeamentos originários do Rio Negro e comandados pelo português Francisco Portilho de Melo. Contrabandista de pedras preciosas e escravos, Portilho (ou Portillo) evadiu-se para esta região fugindo das autoridades fiscais paraenses em razão do comércio clandestino de escravos e metais.
Santana em muitos aspectos aproxima-se do que ocorrera com a cidade de Macapá, no momento em que o Governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão (Capitão-General Francisco Xavier de Mendonça Furtado), fundou a Vila de São José de Macapá no dia 4 de fevereiro de 1758. Prosseguiu viagem para a Capitania de São José do Rio Negro e deparou-se com a Ilha de Santana, situada na margem esquerda do Rio Amazonas, elevando-a à categoria de povoado.
Em 31 de agosto de 1981, Santana é elevada a categoria de Distrito de Macapá, através da Lei nº 153/81-PMM, sendo o distrito instalado oficialmente em 1 de janeiro de 1982, e o pioneiro Francisco Correa Nobre como o primeiro Agente Distrital. Santana foi elevada à categoria de município através do Decreto-lei nº 7.639 de 17 de dezembro de 1987. Através do Decreto (P) nº 0894 de 1 de julho de 1988, o Governador Jorge Nova da Costa nomeia o professor Heitor de Azevedo Picanço, para exercer o cargo de Prefeito Interino, que estruturou a administração pública municipal, criando condições para o futuro prefeito que seria eleito diretamente pelo povo em 15 de novembro de 1988, Rosemiro Rocha Freires.
Vegetação
No município são cinco as vegetações predominantes: cerrado, floresta tropical densa, área alagada, floresta de várzea e tensão ecológica.
Hidrografia
Há no município vários rios e igarapés, e os mais importantes são o rio Amazonas, rio Matapi, rio Maruanum, rio Tributário, rio Piaçacá, rio Vila Nova, igarapé do Lago e igarapé Fortaleza.
Clima
O clima em Santana é tropical. Segundo a Köppen e Geiger a classificação do clima é Am. Santana tem uma temperatura média de 27.1 °C.
Em Santana na maioria dos meses do ano existe uma pluviosidade significativa. Só existe uma curta época seca e não é muito eficaz. A pluviosidade média anual é 2.465 mm.
Esportes
Na cidade há o Estádio Augusto Antunes e o Estádio Vilelão. Há ainda o Ginásio Poliesportivo de Santana.
Economia
O município de Santana, segundo dados do IBGE, tinha em 2016 o Produto Interno Bruto de cerca de R$ 1.809.277.000,00 e o PIB per capita era de R$ 15.891,21. Possui o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) dentre os municípios do Amapá, sendo superado apenas pela capital estadual, estando caracterizada também como a 448ª maior economia do Brasil.
Santana, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), possui no total 1.548 empresas. E segundo o Empresômetro esse número é ainda maior, totaliza mais de 4.800 empresas atuantes.
Setor primário
Nesse setor é comandado pela criação de gados bovino, bubalino e suíno, além da atividade pesqueira e a extração da madeira, além da venda de produtos tipicamente nortistas (madeira e açaí), que contribuem também para o desenvolvimento econômico de Santana. No setor primário do município há um total de 14 empresas segundo o CAGED.
Setor secundário
Santana mantém sob o seu domínio o Distrito Industrial de Santana, cujo parque sofre constante ampliação. Entretanto, funcionam as empresas Flórida e Equador, e também as empresas Reama (que industrializa a Coca-Cola no Estado) e Amcel (responsável pela plantação de pinhos e eucalipto), dentre outras. Segundo o Caged, totalizam 119 estabelecimentos (sendo 116 industriais e 3 extrativos) atuando na cidade.
Setor terciário
O comércio (incluindo a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana - ALCMS) e os serviços contribuem economicamente. Os funcionários do serviço público são os que recebem as maiores remunerações, movimentando o comércio. Segundo o CAGED, há no total 1.407 estabelecimentos de setor terciário atuando na cidade, sendo:
- 824 de comércio (sendo 766 varejista e 58 atacadista)
- 486 de serviços
- 89 de construção civil
- 8 de serviços industriais de utilidade pública
Turismo e Lazer
Como atração turística, o porto de embarque e desembarque de produtos importados e cavacos de pinho, o porto flutuante de embarque do manganês pelotizado.
Na Ilha de Santana, que fica do outro lado da cidade, se encontra o Balneário Recanto da Aldeia, lugar bastante frequentado nos finais de semana.
Cultura
O evento de maior expressividade é o Círio de Nossa Senhora de Nazaré com um público em média de 50 mil pessoas que ocorre no terceiro domingo do mês de outubro justamente para não coincidir com o Círio de Belém e Macapá que ocorre no segundo domingo de outubro.
Um grande evento é a Festividade em honra a Sant' Ana precisamente no dia 27 de julho, além do período junino (Santana na Roça), onde é realizado o Forrozão do Tio Gigante desde 1994 e que são muito animados tendo início em junho e terminam no começo do mês de julho. Os grande grupos juninos são Constelação Junina, Estrela Santanense, Minha Deusa, , Sensação Junina, Fogo na Roça e Minha Flor. Também é festejado o Divino Espírito Santo em 2 de janeiro] e realizados em 29 de junho os festejos em louvor à Mãe de Deus.
Grupos de Dança de Santana contam com vários nomes tais como Companhia de Dança Encanto Norte (que trabalha do regional ao contemporâneo), Companhia de Dança On Dance (que promove a cultura e o lazer com ritmos em geral), Grupo de dança Amigos da Toada Santana (que traz a essência da dança indígena e defende o boi bumbá Garantido), o grupo Xamã e também o Grupo de Dança Step Dance. Há grupos de teatro e vários outros seguimentos culturais o ano inteiro.
Referência para o texto: Wikipédia .
Labels:
Amapá,
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
História do Brasil,
Imagens do Brasil,
Lazer.,
Passeios,
Santana,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Ramal do Igarapé do Lago, Santana - AP, 68925-000, Brasil
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
POÁ - SÃO PAULO
Estância Hidromineral de Poá, ou simplesmente Poá, é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de São Paulo e Alto Tietê. É considerada uma estância hidromineral e turística.
Aspecto geral
Poá é um dos onze municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para o desenvolvimento do turismo regional. Além disto o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de estância hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. O principal setor da economia de Poá é o de serviços, já que a instalação de indústrias poluentes foi dificultada a partir de 1970, ano em que se tornou estância. Em território, é um dos menores municípios do estado de São Paulo (maior apenas que Águas de São Pedro e São Caetano do Sul). A verticalização do centro da cidade é desestimulada, com o intuito de preservar o clima interiorano que a cidade possui, com ruas estreitas e a preservação de vários prédios antigos.
Mesmo não sendo o mais rico da região (considerando-se o PIB), Poá supera seus vizinhos em vários indicadores sociais, sinalizando portanto que o crescimento econômico de Poá é mais igual e sustentável que em outras cidades, e que sua população possui qualidade de vida melhor, se valendo de equipamentos públicos (escolas, parques e unidades de saúde) melhores e potencial de consumo médio e uniforme. Nos últimos anos o município acumulou bons resultados em índices sociais, como o Índice de desenvolvimento humano (IDH), o Índice de desenvolvimento infantil (IDI) e o Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB); neles, Poá supera todos os municípios da região. Em 2007 foi considerada uma das cidades mais seguras da Grande São Paulo, mais precisamente a 5ª, atrás apenas de São Caetano do Sul, Barueri, Caieiras e Mogi das Cruzes.
Por possuir tantas características saudáveis (como respeito à Lei de responsabilidade fiscal, investimentos em projetos sociais e de infraestrutura, criação de projetos sociais para atendimento a idosos, crianças, adolescentes, cursos profissionalizantes, ampliação do número de empresas e de estabelecimentos comerciais que geram emprego e renda, intensificação das campanhas de vacinação e de programas de saúde, ampliação do índice escolar e cultural, alcançando toda a população), Poá foi considerada, em 2008, pela revista Gazeta Mercantil como a 213ª cidade mais dinâmica do Brasil, 79ª entre os 645 municípios paulistas, e 1ª entre os municípios da Região do Alto Tietê.
História
Início
A história de Poá começa em 1621, com a formação de um povoado em terra de missionárias da Ordem dos Carmelitas. Sendo cortada pela Estrada São Paulo – Rio (atual SP-66), Poá, chamada na época de "Apoá", era distrito do município Mogi das Cruzes; um local pouco povoado e ponto de parada de tropeiros e outros viajantes.
Entre os viajantes, o imperador Dom Pedro I. Outros viajantes que passaram por Poá na época, relataram haver "em torno de Mogy – Mogi das Cruzes -, certo surto agricultural e que contudo entorpecera naquele momentos, por falta de braços causada pela partida das milícias paulistas para a Cisplatina e pela fuga de muitos homens de condição humilde, receosos de recrutamento". Este relato foi pelos naturalistas bávaros, Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius, enviados ao Brasil em missão científica pelo Rei da Baviera, Maximiliano II em 1817.
Em 1877, os poucos moradores da região reivindicavam a construção de uma estação de trem entre as estações Lageado (atual Guaianases) e Mogi das Cruzes. Poá, como distrito de Mogi das Cruzes, enviou ofício contendo a solicitação à Câmara do município. Por se próxima a Itaquaquecetuba, Arujá e Santa Isabel, a construção da estação foi aprovada e serviu inicialmente para escoar a produção agrícola da região à Capital. Da mesma forma como em outras cidades, a estação de trem foi fundamental para o crescimento populacional e econômico do município.
Sete dias depois da proclamação da República, o Governo Provisório modificou o nome da linha férrea que passa pela região de "Estrada de Ferro Dom Pedro I" para Estrada de Ferro Central do Brasil. Por meio de um decreto federal, foi autorizado e feito o ajuste de bitola para a incorporação da estrada de ferro "São Paulo - Rio de Janeiro" à EFCB. Assim que foi integrada à Central do Brasil, os trens começaram a fazer parada em Poá e em 11 de abril de 1891 finalmente inaugurada a Estação Poá para transporte de passageiros. A partir daí o povoamento foi mais rápido.
A Linha Variante, conhecida como Variante de Poá da EFCB, foi inaugurada na gestão do presidente Epitácio Pessoa, em 7 de fevereiro de 1926. O ramal ferroviário foi entregue à população, iniciando então o desenvolvimento do bairro de Calmon Viana. Mas o início da operação comercial foi realmente só em maio de 1934. A Estação Poá era o ponto para onde convergiam carregamentos de lenha e produção agrícola de Poá e das cidades vizinhas. A movimentação permitiu então o desenvolvimento comercial do centro da cidade, principalmente nas avenidas de acesso. Atualmente a Estação Poá faz parte da Linha 11 da CPTM assim como a Estação Calmon Viana, que também faz parte da Linha 12, a antiga Variante de Poá.
Processo de emancipação
Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, e a explosão demográfica da Grande São Paulo, a sua típica paisagem rural vai acabando, graças à facilidade de acesso pela linha da Estrada de Ferro Central do Brasil e a existência de terrenos a baixo custo.
Houve um intenso processo de urbanização e a abertura de novas ruas e avenidas. O então Distrito de Poá crescia rapidamente, mas as autoridades de Mogi das Cruzes não faziam novas benfeitorias, nem mesmo meros prolongamentos de calçamentos e substituições de pontes, o que irritava os moradores da época. Por este motivo, no dia 6 de julho de 1947, vários cidadãos foram a então sede da Subprefeitura de Poá com o propósito de pleitear a elevação do distrito a categoria de município. A reunião foi presidida por José Garcia Simões da Rocha, servindo como secretários, Bruno Rossi e Euclides Greenfield, primeiro e segundo respectivamente.Outros nomes que participaram da comissão para emancipação foram Lorehy Novazzi, Farid Domingues e dr.Guido Guida, que residindo na vila de Poá, eram vereadores na câmara de Mogi das Cruzes.
Houve muita resistência da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, a fim de evitar que Poá e Suzano se emancipassem e deixassem de serem distritos de Mogi. Depois muita luta jurídica, processos e plebiscitos, constatou-se que Poá atendia os requisitos mínimos para se emancipar. Finalmente, pela lei estadual nº 233 de 24 de dezembro de 1948 que fixa o Quadro Territorial, Administrativo e Judiciário do Estado, a vigorar no quinquênio 1949-1953, Poá é elevada a categoria de município, constituindo-se de dois distritos: o Distrito da Paz (região noroeste de Poá) e o Distrito de Ferraz de Vasconcelos.
Legalmente, Poá começou a viver sua vida independente de Mogi das Cruzes no dia 1 de janeiro de 1949. Apesar de ter sido instalado naquele 1º de janeiro, somente no dia 26 de março de 1949 é que foi instalada a Câmara Municipal, com a posse dos prefeitos e vereadores que haviam sido eleitos no dia 13 de março. Nesta data, 26 de março, é que se comemora o aniversário do município.
Criação da comarca
A Comarca de Poá foi instalada no dia 12 de agosto de 1967, três anos depois de criada. O secretário de Justiça da época, Anésio de Paula e outras autoridades compareceram a solenidade. A Comarca de Poá desde então tem jurisdição sobre Ferraz de Vasconcelos, mesmo com a emancipação político-administrativa dessa localidade. Antes de ser sede de Comarca, Poá pertenceu respectivamente a Mogi das Cruzes e Suzano.
Os primeiros povoadores
No princípio de sua formação, Poá via-se em constante decadência populacional, assim sendo também com as regiões vizinhas. Suprimiu-se através de decreto em 1832, o Distrito de Itaquaquecetuba, a quem pertencia Poá. Mesmo assim, e diante do despovoamento característico da formação brasileira em geral, Poá voltou a ser distrito de Itaquá através de decreto que a reintegrou em 28 de fevereiro de 1838, ficando assim por mais 80 anos. Por volta de 1891, quando foi inaugurada a Estação de Poá, havia poucos moradores na cidade, entre os quais as famílias de José Boinn, João José de Godoy, Paulo Augusto de Miranda, Antonio Alves, Narciso Lucarini, Jorge Tomé e Armindo Dias Ferreira. Em 1897, o capitão Francisco Inácio, casado com Julia Pita da Silva veio para o povoamento e aqui viu abertas uma poucas ruas: Dom Pedro I, Joaquim Nabuco, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Barão do Rio Branco, Prudente de Moraes, Firmina de Lima, 15 de Novembro, Dario Carneiro, Jair de Godoy e Sete Setembro, No centro da cidade, conforme planta topográfica encontrada, constava que em 1899 havia apenas sete casas residenciais. Três delas situavam-se na atual rua 26 de Março e as quatro restantes na rua Coronel Benedito de Almeida, Avenida Brasil e ao lado da Estação.
Origem do nome
Há duas versões com referência à origem do nome de Poá. Uma delas parte de David Jorge, do Arquivo Histórico do Estado de São Paulo, que a pedido do vereador José Garcia Simões da Rocha efetuou um levantamento sobre o assunto.
David Jorge concluiu que o nome Poá veio do nome Itrapuá, Itapoá e depois Poá. Baseou-se em documentos constantes nos arquivos paróquias de Mogi das Cruzes feitos no ano de 1856. Lá contava o "o registro de uma das terras de Campo Grande no lugar denominado Itrapuá, junto ao córrego do mesmo nome, pertencente a Maria Luiza da Conceição".
O francês citado por Vanderlei dos Santos, Milliet de Saint Adolphe editou em Paris em 1845 o "Dicionário Geográfico e Histórico do Império do Brasil", em 2 volumes pouco depois de visitar as terras desta região. Milliet passou obrigatoriamente por Poá, vindo de Mogi das Cruzes para Itaquaquecetuba em meados de 1840 e a respeito deste local que já se denominava Poá, teceu a seguinte consideração "Lugar de apartamento de caminhos. Encruzilhada da estrada de Mogi das Cruzes para Itaquaquecetuba ou para Guaió".
Mais tarde outro historiador, João Mendes de Almeida, explicou a origem de Poá da seguinte maneira: "Poá é corruptela de "Piâ" - apartamento de caminho. O item som gutural. Os indígenas, para designarem encruzilhadas dizem "pe-a-çai-pá", mas sendo simples desvio ou galhos de caminho aberto a palavra era ïb-apaá-á que abreviada ficava api-á". Logo, de acordo com esta versão, Poá significa "bifurcação de caminhos" função que o lugar exerceu durante os primórdios quando era passagem de viajantes que vinham do Rio de Janeiro, Mogi indo para Itaquá ou Santa Isabel, ou que vinham de Santos indo para a capital São Paulo, Mogi ou Santa Isabel. Isso até a década de 1920 quando então se abriu a nova São Paulo-Rio, a Via Dutra.
Detalhes históricos
- Em fevereiro de 1919 deu-se o início da reforma e limpeza da estrada de ligação entre Poá e Mogi das Cruzes, sendo estes serviços executados por prisioneiros da cadeia pública de Mogi, e guardados por soldados do Estado, com autorização expressa do secretário da segurança Eloy Chaves.
- A primeira Agência Postal da cidade foi inaugurada no ano de 1944, sendo que sua primeira agente Antonieta Maria da Fonseca que foi também a 1ª telefonista de Poá.
- Com a companhia pró-emancipação de Poá, a cidade viu surgir três jornais: "A Voz de Poá", "Tribuna de Poá" e "Gazeta de Poá", sendo que só o primeiro vingou e existiu durante muitos anos. Um dos fundadores é Subhi Alexandre Maluf e mais tarde passou a se chamar "A Voz do Subúrbio", circulando de 1949 a 1958. O primeiro prefeito de Poá, José Lourenço Marques, foi quem teve o primeiro jornal da cidade: Poá Jornal, o qual era feito na Tipografia Suburbana, de sua propriedade.
- O primeiro médico a se instalar em Poá foi Gutemberg Perrone. Seu consultório médico ficava situado num antigo prédio demolido, em cujo terreno está o edifício localizado ao lado da praça dos Expedicionários. Consta que ele era médico da Santa Casa de Guararema, uma das únicas da região depois de Mogi das Cruzes. Nesta época, o 2º médico de Poá, Dr. Guido Guida, estudava medicina no CPOR - Centro Preparatório de Oficiais de Reserva.
- Poá foi uma das cidades que serviram de moradia provisória ao médico alemão Josef Mengele, nazista conhecido como anjo da morte, já que realizava experimentos e causou a morte de milhares. O médico fugiu para são paulo em meados dos anos 70, pois exercia medicina ilegalmente no paraná, estado para onde fugiu também após morar no Paraguai e Argentina. O médico viveu em Poá e Mogi das cruzes, antes de morrer afogado em Bertioga, no ano de 1979.
- A Casa da Francesa ou Casa das Francesas era famosa na cidade. Era propriedade de uma família francesa que possuía uma luxuosa mansão localizada próximo de onde foi construído atualmente o conjunto Alvorada. Pelos registros suas salas foram utilizadas, depois de vazias, para salas de aula.
- O Coreto de Poá era uma atração importante para a cidade. Estava situado onde hoje existe um posto de gasolina, na praça João Pessoa.
Setores da economia
O setor econômico de Poá tem várias atividades:
- Industrial: Depois que recebeu o título de estância hidromineral, ficou proibida a instalação de indústrias poluentes no território do município, isto na década de 1970, e as que já existiam passaram a ter que se adequar a uma legislação ambiental mais rígida, para ajudar a preservar os lençóis freáticos existentes na cidade. Esta mudança resultou na saída de algumas indústrias, mas mesmo assim Poá abriga indústrias de grande porte, dentre as quase 200 instaladas em seu território. Destaque para a fabricante de refratários Ibar (Indústrias Brasileiras de Artigos Refratários) que se instalou em Poá cinco anos antes da emancipação do município, a fabricante de cabos elétricos Inducabos, e a filial brasileira, da multinacional Aunde, que produz tecidos automotivos. Juntas, a Ibar e a Aunde ocupam quase metade da área de Calmon Viana. O bairro que se formou entre as duas indústrias foi denominado Vila Ibar.
- Comercial: As principais ruas de comércio da cidade são a Rua 26 de Março e a Avenida 9 de Julho que ficam no Centro, abrigando a maioria das agências bancárias e "lojas-âncora" da cidade. Existem outros corredores comerciais como a Avenida Lucas Nogueira Garcez e a Avenida Getúlio Vargas, entre outras. A estimativa é que existam cerca de 2.000 instalações comerciais.
- Serviços: É o setor da economia que é mais presente na cidade. Existem várias leis de incentivo fiscal, e entre elas, e a que mais atrai empresas do gênero, é a redução do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), que possui alíquota bem abaixo do que na maioria das cidades. Enquanto a sua vizinha São Paulo (cidade que mais concentra empresa de serviços no Brasil), cobra alíquota de 5% para a maioria das atividades de serviço, em Poá cobra alíquota de 2%. São mais de 20.000 prestadores de serviço, entre os quais se destacam as holding do Banco Safra (a Safra Leasing, instalada no centro) e do Banco Itaú (Itaú Administradora de Consórcios e Banco Itaucard, ambas instaladas na Vila das Acácias - também na região central) e a filial paulista da empresa de telemarketing TMKT.
Há ainda atividade hortifrutigranjeira, na pouca área rural que restou do município depois da disputa de territórios com Suzano nos anos 1950 e 60. O Turismo recomeçou a ser fomentado agora, no início dos anos 2000. Mesmo assim o principal evento feito no município, a Expoá, chega a atrair 350.000 pessoas em sete dias.
Cultura e Turismo
Poá tem uma forte vocação turística, embora este setor da economia ainda não seja a principal atividade do município. O setor começou a ser fomentado atualmente, no início dos anos 2000.
A cidade também conta com diversos espaços culturais, como o Teatro Municipal de Poá (inaugurado em 2016), o Centro Cultural Casa da Estação (que abriga a Biblioteca Municipal desde de 2012), o Pavilhão de Exposições Prefeito José Massa, na Praça de Eventos Lucília Gomes Felippe, o Centro Municipal de Dança e o Centro Municipal de Música. O cenário cultural independente também é forte na cidade, nos quais se destacam o Espaço Cultural Opereta e o Fórum Hip-Hop Poaense. A cidade também possui um Conselho Municipal de Cultura.
Esporte e Lazer
As diversas praças existentes dentro dos bairros e na região central também são opções de lazer. As praças da Bíblia e de Eventos, por exemplo, funcionam como parques, pois contam equipamentos para recreação, como playgrounds, sanitários e segurança interna. Também há vários locais destinados á prática de esportes, que foram construídos a partir da emancipação. O ginásio municipal por exemplo, localizado na Vila Áurea, teve sua construção iniciada em 25 de Janeiro de 1957, pelo governo estadual.
São oferecidos cursos gratuitos de ginástica rítmica, futsal, vôlei de areia, capoeira, boxe, voleibol, basquete, judô, karatê, handbol, entre outros, no próprio ginásio municipal e em núcleos esportivos instalados nos bairros, como os da Vila Júlia, Vila Varela e do Jardim São José.
Esporadicamente são organizadas competições esportivas nos diversos campos existentes na cidade, como nos dos bairros Tereza Palma, Jardim América, Jardim Santa Helena, Vila Julieta, Vila Júlia, no Bosque da Nova Poá, Vila Monteiro e Calmon Viana, em conjunto com as sociedades amigos de bairro. Ocorrem também encontros de capoeiristas, desafio de vôlei de praia, batalha de futsal, streetball, entre outros. A pista de skate criada em 2000, está instalada ao lado do viaduto no Centro, fica aberta ao público e recebe campeonatos anualmente.
Também existe uma série de associações desportivas legalmente registradas em Poá. Três clubes destacam-se pela sua antiga fundação e participação dentro da comunidade: o Esporte Clube XI Paulista, a Associação Atlética Poaense e o Esporte Clube Concórdia Poaense, além de outras associações como o Rotary Club e o Lions Club.
Educação
Há diversas escolas instaladas na cidade, de nível municipal, estadual, particular e administradas por organizações não-governamentais. Dentre elas, destacam-se a unidade do SESI, localizado na Vila Perracine, o Napes – Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – que faz a inclusão em salas normais de aula dos alunos com diversos tipos de deficiência, localizado na Vila Áurea, e a ETEC de Poá - Escola Técnica Estadual de Poá -, que começou suas atividades no segundo semestre do ano de 2009, sendo inaugurada em 5 de Outubro do mesmo ano. Destaca-se ainda a qualidade das escolas municipais, em especial a EMEB Estância Hidromineral de Poá, que atende ao fundamental II e está entre as melhores escolas de São Paulo, segundo o IDEB. A implantação da ETEC foi uma parceria dos governos municipal e estadual, onde foram investidos R$1,5 milhão. São oferecidos cursos técnicos e ensino médio regular. Na época da inauguração, o prédio da ETEC de Poá foi considerado pelo Centro Paula Souza, "um dos melhores da rede".[19] A média de candidatos do ensino médio na ETEC de Poá em 2012 foi de 11,24 candidatos por vaga.
Religião
Poá é uma cidade religiosamente diversa, entretanto com maioria cristã, sendo sua maior parte católica. Há igrejas e templos de diversas religiões, com a predominância das igrejas Católicas e Protestantes que foram sendo construídas ao longo dos anos.
Pelo tempo de existência, destacam-se três templos católicos:
Capela de Santa Cruz
Fundado em 1910, é uns dos primeiros templos religiosos de Poá. Ela foi construída em um terreno da Chácara dos Vianas, mais precisamente onde hoje está a portaria do Abrigo Batuíra, na Rua 26 de Março. Era uma pequena capela de Pau-a-pique dedicada ao culto de Santa Cruz. Antonio Bueno, proprietário de terras na antiguidade, foi seu fiel devoto e zelador. Não consta nenhuma referência em documentos do autor da construção da capela, mas presume-se que seja dona Albina Maria de Jesus, antiga proprietária daquelas terras. A primeira referência em documentos que faz a capela está citada num documental de 8 de julho de 1913, no qual Domingos Peres efetua venda de terreno a Salvador Alcassoto. Diz o seguinte: "Um terreno situado na estação de Poá, desta Comarca de Mogi das Cruzes, fazendo frente para o Largo de Santa Cruz, medindo 13 metros de frente mais ou menos, dividindo pela seguinte maneira: por um lado com Antonio Cardoso do Nascimento, por outro lado com os mesmos vendedores pelos fundos com João Romariz e pela frente com Largo de Santa Cruz, terreno este cercado de arame pela frente".
Igreja Matriz (Capela de Nossa Senhora de Lourdes)
Muito antes da expansão demográfica de Poá se pensou em construir um templo religioso católico. O subdelegado Sebastião Ferreira dos Santos, foi quem doou o terreno para a obra da capela. Algum tempo depois religiosos poaenses se reuniram, juntaram suas economias e angariações e levantaram o templo religioso da comunidade. No dia 27 de junho de 1916, na Matriz de Itaquá, foi passada a provisão anual para celebração da missa em favor da Capela de Nossa Senhora de Lourdes. Naquela época a povoação contava com 9 casas comerciais na vizinhança da estação e poucas residências esparsas, sendo administrada pelo fiscal de Mogi das Cruzes, Benedito José de Faria. Em 14 de novembro de 1917, inaugurou-se a Capela-mor para onde vinham padres redentoristas para administrá-la provenientes de Itaquaquecetuba e Penha de França, em São Paulo. Foi construída com verbas provenientes de quermesses, leilões e tido a colaboração de oleiros, pedreiros, comerciantes e sitiantes. Por volta de 1923 a Capela de Nossa Senhora de Lourdes foi agraciada com uma escadaria de pedra trabalhada, por doação de Benjamin Avelar. Com seu desenvolvimento, em 23 de novembro de 1924, fundou-se o Apostolado da Oração.
- Capela de Santo Antônio
Apesar da existência da Capela de Nossa Senhora de Lourdes, os moradores do lado de baixo da estação ferroviária decidiram fundar um outro templo Católico no povoado: a Capela de Santo Antônio. Consta, que teria sido recebido previsão da celebração de missa no dia 6 de junho de 1923. Reconstruída entre as décadas de 1920 a 1930 passou a denominar-se Capela de Santo Antônio, homenagem ao padroeiro do matrimônio. A reforma que a transformou até o estado atual, além da ajuda de várias famílias religiosas teve a participação de Vicente Guida, que lá introduziu as imagens de Santo Antônio e São Vicente de Paulo.
Poá e Padre Eustáquio
Eustáquio van Lieshout, mais conhecido como Padre Eustáquio, foi o primeiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes de Poá, criada em 11 de fevereiro de 1935. Consta um documento escrito, que reflete suas primeiras impressões do povoado de Poá:
"Da Estação sai uma rua estreitinha, cheia de um casario anacrônico, velhas casas dos tempos de antanho. E a vila se resume nessa rua incolor, despida de qualquer interesse, morta, sem nenhuma vivacidade". "Carros de Bois passam lerdos transportando verduras dos sítios das redondezas. E lá no fim da ruela, numa elevação de terreno dominando toda a paisagem recortada de morros azulados, ergue-se o templo de Poá: Nossa Senhora de Lourdes". Na época, Poá tinha 3 mil habitantes, sendo que a maioria trabalhava na Capital e o restante dedicava-se a agricultura.
Antes da elevação à categoria de Paróquia e da vinda de Padre Eustáquio, a igreja servia de local para piqueniques a turistas e excursionistas paulistanos. Há testemunhos vivos e documentação escrita no Vaticano para a beatificação de Padre Eustáquio em razão de seu trabalho realizado entre os pobres, necessitados e doentes. Sua fama de milagreiro estendeu-se pelo Brasil e pelo mundo, divulgando paralelamente o nome da cidade de Poá.
Desde sua infância, tinha sido um grande devoto de Nossa Senhora de Lourdes, na Holanda e em Romaria - MG, ergueram-lhe uma gruta, imitação da original da França. Por isso que se entusiasmo pela gruta poaense. E pela pregação das devoções a Lourdes e São José, a gruta passou a atrair multidões. O espírito apostólico desse vigário, e sua paternal bondade com o próximo e suas virtudes sacerdotais, com surpresa também para ele, criaram-lhe fama e projetaram-lhe o nome muito para além do estreito círculo de seus paroquianos, mais por meio deles, por toda São Paulo e Brasil afora. Dentro em pouco, circulavam notícias de curas obtidas por meio da água da gruta, de aplicação do "bentinho" de São José e principalmente pelas orações e bênçãos do Padre Eustáquio. Entretanto a água milagrosa era pouca e os interessados muitos; por isso não teve outra solução, a não ser suprir a ausência da água de Lourdes por água que o próprio Padre Eustáquio benzia. Padre Eustáquio viveu em Poá entre 15 de fevereiro de 1935 e 13 de maio de 1941
Clima
O clima da cidade, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 18 °C, sendo o mês mais frio julho (média de 14 °C) e o mais quente fevereiro (média de 21 °C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1475 mm
Referência para o texto: Wikipédia .
Labels:
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
História do Brasil,
Imagens do Brasil,
Lazer.,
Passeios,
Poá,
São Paulo,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Poá - SP, Brasil
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
FORMOSA - GOIÁS
Formosa é um município brasileiro do estado de Goiás. Situa-se a 80 quilômetros de Brasília, e a 282 quilômetros de Goiânia. A população do município de Formosa, segundo censo de 2018 do IBGE, é de 119.506 habitantes.
História
Formosa surgiu em meados do século XVIII, quando Goiás pertencia à capitania de São Paulo.
Por conta da circulação de pessoas nessas terras, em fevereiro de 1736 instalou-se a Estação Fiscal do Registro da Lagoa Feia, por ordem do rei de Portugal, com o propósito de controlar as cobranças fiscais das mercadorias que por ali passavam, principalmente o ouro. Algum tempo depois, outro registro foi instalado a cerca de 90 km de onde fica a atual cidade de Formosa.
Próximo ao registro da Lagoa Feia, o território foi ocupado por moradores do Arraial de Santo Antônio do Itiquira, situado no vale do Paranã, que abandonaram seu povoado, considerado insalubre devido às "febres" que assolavam seus moradores (não se sabe se malária ou outra doença). Com medo da doença, tropeiros e comerciantes que vinham da Bahia e Minas Gerais acampavam na região onde hoje está localizada Formosa, evitando o Arraial de Santo Antônio do Itiquira.
O novo povoado foi batizado de Arraial dos Couros. A origem do nome é controversa. Alguns dizem que o nome é uma homenagem aos viajantes que acampavam no local em barracas de couro que eles traziam para comercializar. Contudo, Luiz Cruls, chefe da Comissão Exploradora do Planalto Central, criada em 1892 pela nascente República do Brasil com o objetivo de demarcar a futura capital federal, indica que o nome antigo de Formosa dava-se possivelmente pela quantidade de couro de animais silvestres comercializada pelos seus habitantes. Viajantes europeus, como Auguste de Saint-Hilarie e Emanuel Pohl, que cruzaram a província de Goiás na primeira metade do século XIX indicam grande comércio de couro pela comarca de Santa Luzia, atual Luziânia, à qual o Arraial de Couros era subordinado.
A criação do município de Formosa deu-se em 1 de agosto de 1843, com o nome de Vila Formosa da Imperatriz. Com o advento da República, passou a ser simplesmente Formosa.
Em 1877 passou por Vila Formosa da Imperatriz Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878). O ilustre visitante, amigo do Imperador D. Pedro II, defendia desde 1849 que a capital do Brasil deveria ser interiorizada. Em 1877 Porto Seguro percorreu o interior das províncias de São Paulo, Goiás e Bahia, trabalho que culminou na idealização da interiorização da capital do Brasil. Ele visitou Formosa e a região entre as Lagoas Feia, Formosa e Mestre D’Armas (Lagoa Bonita), que indicou ser a mais propícia para a transferência da capital. De acordo com Freitas (2012) "foi à visita de Varnhagen que motivou seu amigo D. Pedro II, a elevar a então Vila Formosa da Imperatriz à cidade, foi também a partir desta visita que se cultivou em Formosa a certeza de que um dia a capital do Brasil chegaria à região”.
Contudo, a capital não chegou e até o início do século XX, Formosa guardou as feições de cidade pequena de interior. Durante as décadas de 1920 e 1930, a cidade viveu seu primeiro surto de crescimento urbano. cidade passa a sofrer intervenções mais profundas na paisagem, até então dominada pela natureza. A construção do “jardim centenário” – atual Praça Rui Barbosa (popularmente conhecida como praça do coreto), a urbanização mais extensa da cidade, com abertura e/ou alargamento de ruas e saneamento de brejos marcam esse momento.
A partir da década de 1950, com a efetivação da construção da capital federal, Brasília, há apenas 75 km de Formosa, aprofunda-se a urbanização, com a chegada do asfalto, a ocupação mais extensiva de brejos e outras regiões hidromórficas; explode o crescimento demográfico e tem início a derrubada de casarões e edificações mais simples dos séculos XIX e XX. Contudo, “até mais ou menos a década de 1970, a cidade manteve as suas características de cidade antiga”.
O parcelamento irregular do território, a especulação imobiliária e a grilagem, esta última extensamente denunciada em jornal da época da construção de Brasília, bem como a posterior regularização desses loteamentos por parte do poder público, transformaram a paisagem da cidade de Formosa, que passou por um processo deliberado e consciente de destruição e descaracterização de seu patrimônio material, histórico e ambiental.
A intensa migração, cujo polo de atração era Brasília, contribuiu para a rápida ocupação do território das nascentes da Lagoa Feia. A partir de 1970, inicia-se o êxodo rural, sobretudo a partir da formação de vilas, que passam a ocupar áreas periféricas da cidade. É emblemático o caso da desocupação da área do exército e consequente formação das Vilas Beneditina e Vicentina.
Em 1974, 1.297 proprietários de fazendas, chácaras e sítios, bem como seus familiares, agregados e arrendatários, que ocupavam uma área de 1.040km2 foram obrigados a entregarem ao Exército Brasileiro suas terras, para a criação de uma Área de Segurança Nacional, com vistas à proteção da nova capital federal. Noíde Vieira, em sensível relato sobre a experiência vivida, informa sobre a truculência, o desenraizamento cultural e social, o aumento desordenado da população e inchaço das periferias que sobreveio com essa desocupação.
“Muitas famílias se acotovelavam em minúsculos barracos, erguidos às pressas. Viviam amontoadas, comendo as provisões que trouxeram de suas roças. Alguns ex-donos de terras nem chegaram a receber a indenização e se viram na mais absoluta pobreza e desamparo. […] Não tinham serviço. Só sabiam trabalhar nas roças: plantar, cuidar e colher. […] A miséria se alastrava […]” (VIEIRA, 2006, p. 91).
Parte dessas pessoas ocupou uma grande área periférica da cidade, duas vilas ainda hoje marcadas pela desigualdade social, pela violência e pelo descaso dos poderes públicos: a Vila Vicentina, atual Bairro São Vicente, e a Vila Beneditina, atual Bairro São Benedito.
Geografia
Hidrografia
O município de Formosa é conhecido como "Berço das Águas" por situar-se em tríplice divisora de águas, possuindo nascentes de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul. Na área urbana situam-se as nascentes do córrego Josefa Gomes, formador da Lagoa Feia e do rio Preto, afluente do rio Paracatu, que deságua no rio São Francisco, que por sua vez derrama suas águas no nordeste brasileiro, entre os estados de Sergipe e Alagoas. Ocupando quase todo o território rural do município, bem como pequena área da zona urbana, situam-se nascentes e afluentes do rio Paranã, que participa da bacia hidrográfica Tocantins/Araguaia, cujas águas alcançam o oceano Atlântico em Belém do Pará. Destacam-se dessa bacia hidrográfica o rio Bandeirinha, que abastece a cidade com água potável, e rio Itiquira, que possui o belíssimo Salto do Itiquira, queda d'água de 168 metros de altura, situada em área de preservação. Por fim, tem-se nascentes do ribeirão Pipiripau, que faz parte da bacia hidrográfica Paraná/Prata, que deságua no Atlântico Sul.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1967 e a partir de 1974, a menor temperatura registrada em Formosa foi de 3,9 °C em 18 de julho de 1975 e a maior atingiu 39 °C em 30 de novembro de 1961. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 124,9 milímetros (mm) em 24 de dezembro de 1948
Educação
A cidade de Formosa já foi referência em educação para o nordeste goiano e planalto central, durante a primeira metade do século XX. A instituição de ensino mais antiga da cidade e ainda em funcionamento é o Colégio São José, fundado em 1910. O Grupo Escolar Americano do Brasil, o primeiro da cidade, foi inaugurado em 1934 e posto a funcionar em 1935
Ensino superior
Possui também um campus do Instituto Federal de Goiás (IFG), que oferece cursos superiores de Bacharelado em Engenharia Civil, Licenciaturas em Ciências Biológicas e em Ciências Sociais, além de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Possui um campus da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que oferece os cursos de Licenciatura em Geografia, História, Química, Matemática, Letras e Pedagogia, além de Pós-Graduação lato sensu em Literatura e Mídias Contemporâneas e Pós Graduação lato sensu em Geografia e Análise Ambiental.
Na rede privada, conta com a Unopar Ead, as Faculdades IESGO e CAMBURY, que oferecem vários cursos.
Turismo
Cidade de importante riqueza natural, com grande número de cachoeiras, dentre elas destaca-se a Cachoeira do Itiquira, localizada a 34 quilômetros do centro da cidade, e, dentre as cachoeiras acessíveis (cadeirantes, idosos e demais pessoas com dificuldades de locomoção podem chegar bem próximas da queda), é umas das mais altas da América Latina, com 168 metros de altura de queda livre. Outro ponto muito conhecido é a Lagoa Feia, com seis quilômetros de comprimento e meio de largura e com profundidade entre 4 e 10 metros.
Ainda tem o Lajedo que forma grandes piscinas naturais, a Gruta das Andorinhas com aproximadamente 105 metros de profundidade, Buraco das Araras com aproximadamente 105 metros de profundidade, a Cachoeira do Bisnau e o Rio Bandeirinha o qual forma várias cachoeiras. Possui também o EcoBocaina onde há a Cachoeira dos Reis Magos, Cachoeira da Palmeira e vários mirantes com vista para o Vale do Paranã.
Possui 42 sítios arqueológicos catalogados pelo IPHAN[25], destacando-se o Sitio Arqueologico do Bisnau, situado próximo à BR-020, e o Sítio Arqueológico da Lapa da Pedra, conhecido popularmente como Toca da Onça, situado próximo à estrada que dá acesso ao Salto do Itiquira. Ambos situam-se em propriedades particulares e cobram pelo acesso, sem oferecer estrutura turística de apoio aos visitantes.
Foi incluida em 2011, como uma das 100 cidades brasileiras com apelos e atrativos turísticos no Ministério do Turismo por indicação da CNTur- Confederação Nacional do Turismo.
A cidade de Formosa é reconhecida pelos praticantes de voo a vela como um dos melhores locais do Brasil para se praticar o esporte. Voos cross country são possíveis durante quase todo o ano, sendo que de agosto a outubro é a temporada de voos de longa distância, em geral superiores a 500.000 km.
Unidades de Conservação (UC's)
O município de Formosa possui duas unidades de conservação (UC's), ambas municipais: o Parque Ecológico Mata da Bica e o Parque Municipal do Salto do Itiquira.
Referência para o texto: Wikipédia .
Labels:
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
Formosa,
Goiás,
História do Brasil,
Imagens do Brasil,
Lazer.,
Passeios,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Formosa, GO, Brasil
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
SALTO - SÃO PAULO
Salto é um município brasileiro do estado de São Paulo. O município é cortado pelo rio Tietê. Sua população estimada em 2017 era de 116.191 habitantes.
É uma estância turística do interior do estado de São Paulo, localizada na Região Metropolitana de Sorocaba, na Mesorregião Macro Metropolitana Paulista e na Microrregião de Sorocaba, entre as cidades de Itu e Indaiatuba. Deve seu nome ao Salto do Tietê, uma cachoeira do Tietê localizada à altura da Praça Archimedes Lammoglia.
História
Fundação
Apesar de só ter se desmembrado da cidade de Itu no século XIX, o marco da fundação de Salto é considerado a inauguração da capela do sítio Cachoeira, em 16 de junho de 1698. O proprietário do sítio era o Capitão Antônio Vieira Tavares, um ex-bandeirante (sobrinho do famoso bandeirante Raposo Tavares), que adquiriu as terras na margem direita do rio Tietê, até então habitadas pelos índios guaianases. No local onde se encontrava a capela original foi erguida a atual Igreja Matriz Nossa Senhora do Monte Serrat, construída entre 1928 e 1936.
Durante o século XVIII a área de Salto não era mais do que um agrupamento de sítios. Passou a ser mais relevante a partir do século XIX com a implantação da cultura cafeeira. A cidade de Itu se tornou um importante centro produtor e um núcleo de concentração de renda. Os barões do café começavam a se tornar uma força política à parte do Império. A área de Salto foi visitada pelo Imperador Dom Pedro II por duas vezes, em 1846 e 1875. O Conde D'Eu visitou a cidade em 1874.
Urbanização
A real urbanização de Salto só começou em 1856 quando, após a realização do primeiro levantamento topográfico, estipulou-se um plano de arruamento. Ao fim do arruamento, em 1857, Salto contava com não mais que sete estabelecimentos comerciais e uma única indústria (uma fábrica de velas).
Durante a década de 1870 Salto se torna um pequeno polo tecelão, com a instalação de várias indústrias têxteis, o que originou o apelido da cidade na época: "Pequena Manchester Paulista". A década também marcou a implantação da antiga estrada de ferro (1873), que cortava o atual bairro Estação. Em 1889 Salto é emancipada. A elite cafeeira ituana estava forte como nunca e teve um papel central na derrocada do Império e implantação do regime republicano.
A urbanização da cidade se deu de forma lenta. Essa característica se mantém até hoje, exceto pelos dois grandes momentos de migração. A iluminação pública, por exemplo, só foi implantada em 1890 quando lampiões foram instalados nas ruas. A rede elétrica só veio os substituir em 1907 - mesmo ano em que o serviço telefônico foi inaugurado.
Século XX
Na época, devido ao sistema de hierarquia que ainda se usava, Salto teve que ser primeiro considerada uma freguesia. Após o desmembramento foi considerada um município, mas não uma cidade. Só alcançou essa categoria em 1907.
A respeito da emancipação, Salto só deixou de se chamar "Salto de Itu" em 29 de dezembro de 1917 quando uma lei estadual mudou oficialmente seu nome para Salto. No começo do século XX houve o primeiro grande movimento migratório em direção à cidade, constituído de colonos italianos que vieram trabalhar na colheita do café. A imigração italiana foi massiva durante os anos que se seguiram e as famílias de colonos formavam a maior parte da população, deixando marcas na cultura de Salto até os dias atuais.
A instalação da Brasital S/A, em 1º de novembro de 1919, pode ser considerada momento emblemático da industrialização de Salto. A fábrica ocupava um grande terreno próximo à queda d'água no rio Tietê e à Igreja Matriz (ou seja, nos arredores do marco zero da cidade), e onde haviam se instalado, no último quarto do século XIX, as tecelagens pioneiras - as de José Galvão (1875) e Barros Júnior (1882) que, incorporadas sucessivamente por José Weisshon (1898-1904) e pela Sociedade Ítalo-Americana (1904-1919), passam para a mão de acionistas italianos e brasileiros sob o nome Brasital (junção das iniciais de Brasil e Itália). Além dos galpões de tecelagem, a Brasital era proprietária de várias casas situadas num terreno anexo e outro em uma área limite do perímetro urbano na década de 1920. Essas residências eram habitadas pelos operários da indústria, na maior parte imigrantes italianos. As casas estavam dispostas formando um quadrilátero, com quatro quarteirões, nos quais existiam grandes quintais comunitários no centro.
As ruas só começaram a ser calçadas em 1931. Esse primeiro calçamento só abrangeu as ruas principais. Os últimos ladrilhos desse calçamento pioneiro foram removidos no final de 2010, com a uniformização do calçamento da Rua 9 de Julho. Ladrilhos da mesma tipologia ainda podem ser encontrados no bairro da Barra.
A Igreja Matriz foi destruída por um incêndio em 1935. Na época era feita sobretudo de madeira que supõe-se se inflamou por um descuido com as várias velas que havia em seu interior. Foi substituída pela atual Nossa Senhora do Monte Serrat, de alvenaria. Foi a única paróquia da cidade até 1966, quando a paróquia São Benedito foi instalada sob os cuidados do cônego Gastão Oliboni, da Ordem Presmonstratense.
A estação ferroviária de Salto, da linha tronco original da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro, foi desativada em 1985 quando foi substituída pelo trecho saltense da Variante Boa Vista-Guaianã.
Durante a década de 1940, soldados saltenses foram enviados à Segunda Guerra Mundial. Mais tarde houve uma polêmica se deveria ou não dar a alguma rua o nome de algum dos soldados, mas a maioria dos pracinhas não podia ser homenageada de tal forma por ainda estar viva. Optou-se por batizar-se uma via como "rua dos Expedicionários Saltenses". Alguns ítalo-saltenses entretanto se filiaram ao Círculo Fascista de Itu que apoiava, ainda que apenas verbalmente, Benito Mussolini.
Na década de 1950 indústrias de grande porte se instalam na cidade, e desde a década de 1970 Salto passa a receber intenso fluxo migratório de outros estados - em especial das regiões Nordeste e Sul, com destaque para o estado do Paraná
Economia
Durante muito tempo, a cidade de Salto foi basicamente industrial. Desde meados da década de 1990, o setor industrial vem perdendo espaço para os setores comercial e de serviços. A agricultura não é muito expressiva, com pequenas lavouras de café, feijão, uva e hortaliças em geral.
Salto sedia uma das empresas Eucatex (a maior empresa da cidade), propriedade do ex-governador Paulo Maluf. O grupo possui duas fábricas na cidade; a Eucatex Madeira (que processa madeira em compensados) e a Eucatex Química (tintas). Havia também uma Eucatex Têxtil, que faliu. O pedido de concordata feito pela Eucatex Madeira em 2005 deixou a cidade apreensiva, visto ela ser fonte uma porcentagem considerável de empregos para a cidade. Muitos, inclusive o governo local, consideraram o pedido uma manobra da indústria para se omitir de compromissos fiscais.
As cédulas da moeda nacional (assim como moedas correntes de outros países latino-americanos) são produzidas na cidade, na Indústria de Papel de Salto. A Papel, como é conhecida, é um empreendimento da multinacional Italiana Fedrigoni. Os lucros da empresa foram comprometidos em 2000 com o lançamento das cédulas comemorativas de dez reais. As cédulas plásticas que celebram os 500 anos do descobrimento do Brasil são feitas de plástico e foram fabricadas na Austrália, por uma empresa e que é parte estatal. A encomenda de cédulas importadas gerou protesto dos trabalhadores da Papel contra o Governo Federal. Em 2005 o governo australiano ainda insistia junto ao brasileiro para uma encomenda de novas cédulas plásticas. Em contrapartida a empresa australiana instalaria no país uma fábrica de polímero, embora a fabricação das cédulas continuasse na Austrália. Se o governo não mostrasse interesse (o que não foi feito até agora) a fábrica seria instalada no México.
O comércio varejista não possui grande destaque, com muitos moradores inclusive optando por comprar fora da cidade. Cinco grandes cadeias varejistas possuem lojas em Salto - Casas Bahia, Magazine Luiza, Carrefour, São Roque, Sonda, McDonald's, Casas Pernambucanas e Lojas Cem. As Lojas Cem possuem sua matriz na cidade, onde há também o seu grande depósito de mercadorias, responsável por suprir todas as lojas da rede. Em 2012, a rede inaugurou na cidade a sua 200ª loja.
A cidade é pobre em minérios, com a extração mineral praticamente se resumindo ao granito e derivados do sódio. A despeito disso está instalada no município uma multinacional austríaca de processamento de alumínio.
Turismo
O Memorial do Rio Tietê, um completo museu sobre o rio, ocupa o prédio onde até o início dos anos 70 funcionava o Restaurante do Salto. Em uma ampla parede de vidro com dezoito metros de extensão, o mapa do Tietê é reproduzido, da nascente à foz. Além disso, os vidros permitem uma visão privilegiada da cachoeira e da mata ciliar ao entorno. Durante a visita, painéis, monitores de computador e vídeos permitem que se faça uma viagem didática e envolvente pelo universo do rio. Há ainda um pequeno auditório no qual é possível assistir a um documentário de 30 minutos sobre o Tietê. Ao lado do memorial, foi construído um charmoso café com deck voltado para a cachoeira e, acima, o amplo Mirante foi recuperado. Ao sair do memorial, o visitante pode cruzar os 75 metros da centenária Ponte Pênsil, que também foi revitalizada. Construída em 1913 para recuperar o acesso dos pescadores ao rio, ela balança sobre a margem direita do Tietê. Do outro lado da ponte há um novo atrativo: O Caminho das Esculturas. Ali, é possível apreciar seis obras do escultor Murilo Sá de Toledo, em tamanho natural. As esculturas representam os personagens que ao longo dos séculos contemplaram o rio e a cachoeira. São eles: o índio, o bandeirante, o padre José de Anchieta, o viajante, pescador e operária. Ao longo do caminho, em meio aos jardins, painéis oferecem informações sobre cada um desses tipos humanos, o que possibilita uma aula de história ao ar livre. Deste ponto, o visitante também pode avistar imponentes prédios que abrigaram as primeiras tecelagens de São Paulo, onde hoje funciona um centro universitário.
Com cerca de 214.000 metros quadrados, dos quais 75.100 são ocupados por um lago natural, o Parque está localizado também às margens do Rio Tietê, com entrada próxima ao entroncamento da Rodovia do Açúcar com a Rodovia Santos Dumont. O Parque do Lago tem como características principais a prática de esportes ao ar livre, lazer e preservação da flora e fauna típicas. Conta ainda com pista de Cooper, ciclovia, pista de aeromodelismo, quadras, play-ground, além de estacionamento e lanchonete.
Lavras foi a segunda Usina Hidrelétrica construída no leito do Rio Tietê (1904-1906). Inserida no processo de modernização do Estado de São Paulo, Lavras oferece uma leitura da época em que foi construída. A racionalidade e a simplicidade determinaram a utilização do granito róseo. Apesar da estética não intencional, o resultado configurou-se num belíssimo patrimônio. Cerca de 40 anos depois de desativada a Usina, toda a área foi revitalizada através da implantação do Parque, que inclui o conjunto de edificações e uma extensa área verde dedicada ao lazer e à educação ambiental. Destaques para o Relógio Solar e Jardim das Bromélias. O Parque de Lavras, com cerca de 140 mil metros quadrados de área, compõe um dos núcleos externos do Museu da Cidade de Salto, devolvendo à cidade um memorável resgate histórico e paisagístico, além de proporcionar lazer, reflexão acerca da preservação do meio ambiente e o apelo à recuperação da vida do Rio Tietê. No interior do Museu encontra-se a “criatura”, obra das artistas plásticas saltenses Iriana Scalet Roque e Sueli Bernadochi, elaborada com lixo retirado do Tietê e que tem a intenção de fixar, em especial nas crianças, que a questão da poluição das águas é algo que se relaciona com a própria sobrevivência humana neste planeta.
A Rocha Moutonnée é um granito róseo de idade estimada, cientificamente, em 500 milhões de anos. O nome Moutonnée é internacionalmente atribuído ao tipo de rocha que possui formato arredondado, lembrando um carneiro deitado (mouton no francês, significa carneiro; moutonnée: acarneirada). As arranhaduras e estrias, produzidas durante a glaciação na era paleozoica (há 270 milhões de anos), são visíveis em sua superfície, comprovando este fenômeno da natureza e preservando seu valor geo-histórico. O Parque Rocha Moutonnée, com 43.338 metros quadrados de área, é o primeiro parque ecológico e geo-histórico do continente, e conta com completa estrutura para o estudo e para o lazer. Foi tombado em 1990 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico do Estado de São Paulo). Conta desde Janeiro de 2013, com nove réplicas de dinossauros eletrônicos em tamanhos naturais trazidos da China e colocados em pontos estratégicos do parque para que se identifiquem ao passado junto com o granito histórico.
Educação
Em 1998, Salto ganhou sua primeira faculdade através do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP). A Faculdade Cidade de Salto foi instalada em comemoração aos 300 anos de fundação da cidade, no prédio da antiga Vinícola Milioni.
Atualmente a cidade conta com um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), instituição federal que oferece cursos técnicos e o curso superior de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Também conta com dois campos do Serviço de Ensino Nacional de Aprendizagem Nacional (SENAI), com alguns cursos técnicos como automação industrial e informática.{{carece de fontes|data=março de 2010}
Em 2001, o CEUNSP adquiriu as instalações da antiga Brasital e inaugurou, no mesmo ano, seu quinto campus universitário. Com cerca de 140.000 m², esse novo campus elevou a cidade ao status de Cidade Universitária, recebendo mais de 12.000 alunos.
Cultura e entretenimento
Um espaço de quatro quarteirões entre a rua José Galvão e a rua Monsenhor Couto reúne quatro pontos de importância cultural e histórica para a cidade de Salto: A Biblioteca Municipal, O Anfiteatro Maestro Gaó, o Museu da Cidade e o Antigo Teatro Municipal Giuseppe Verdi.
O Museu da Cidade de Salto foi instalado na antiga sede da Sociedade Italiana. A maioria das peças expostas trata do início da industrialização e da colônia italiana. Há ainda duas igaçabas (urnas funerárias indígenas) e pontas de flechas, que referenciam a presença indígena no atual território da cidade. O Museu conta ainda com uma biblioteca de livros raros e um arquivo de documentos históricos que podem ser consultados mediante agendamento prévio.
O Anfiteatro Maestro Gaó é a sede do Conservatório Municipal e oferece aulas gratuitas de música, dança e interpretação.
O Antigo Teatro Municipal Giuseppe Verdi já estava fechado há mais desde 2003. Suas atividades de teatro foram transferidas para o Anfiteatro e a exibição de filmes cessou mesmo antes de um novo cinema ser instalado no shopping da cidade. Havia um plano de se reconstruir todo o Teatro, mas foi cancelado em 29 de dezembro de 2005. A prefeitura defendeu a decisão alegando que o custo da obra seria muito alto. O Secretário da Cultura e Turismo anunciou que haveria uma reforma menor e que possivelmente um novo prédio seria construído para abrigar o Teatro Municipal.
Em 2009, foi inaugurado o CEC - Centro de Educação e Cultura - Tributo a Anselmo Duarte, um grandioso prédio, onde se encontra a Sala Palma de Ouro, teatro com capacidade para quase 500 pessoas, com estrutura para receber atrações de nível mundial.
O principal local de concentração pública é a Praça XV de Novembro, um ponto de encontro sobretudo para adolescentes e que sedia alguns eventos públicos (como parte da comemoração de carnaval). Depois de vários incidentes de violência no local, o Governo Municipal adotou uma lei seca proibindo o comércio de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos que cercam a Praça XV depois das 21:00 horas. A medida desagradou parte da população, mas, segundo a Guarda Municipal, as ocorrências diminuíram significativamente durante esse período. A lei seca já foi revogada.
A Praça Archimedes Lammoglia não tem um trânsito grande de pessoas usualmente, mas é palco de eventos relevantes como a encenação anual da Paixão de Cristo na época da sexta-feira santa, e da Festa da Padroeira que também serve de comemoração para o aniversário da cidade. No centro da Praça há uma concha acústica para que a mesma possa ser usada como teatro ao ar livre. Próximo à praça fica a Galeria Municipal de Exposições, que recebe eventos ocasionalmente (em 2005 hospedou o primeiro Encontro Saltense de RPG).
É realizada anualmente a Festa Ítalo-Saltense, que teve sua 14ª edição realizada em 2010. A celebração conta com apresentações musicais e venda de comidas típicas. É uma festa beneficente com entrada paga, exceto no dia da abertura que tem sempre entrada franca. Desde 2003 paira a hipótese da festa deixar de ser comemorada. Nesse ano os prédios da Brasital, primeira sede da festa, foram vendidos para a universidade Nossa Senhora do Patrocínio, e a Ítalo foi realizada pela última vez no local. No ano seguinte, a Ítalo realizou-se no Centro Esportivo João Guarda, e em 2005 no prédio da antiga Concessionária Tresele (no Jardim das Nações) já sem tantas atrações quanto nos anos anteriores, atualmente a Festa é comemorada na Associação Atlética Saltense.
A cidade também conta com uma reserva geológica que atrai pesquisadores de todo o pais, o Parque Rocha Moutonnée. A Rocha Moutonné é um bloco de granito com mais de 270 milhões de anos, da Era Paleozoica, época na qual, presume-se, a região leste e sudeste do Estado de São Paulo estava sob clima glacial, onde eram comum várias geleiras. O nome Moutonée deriva da palavra francesa "mouton" que significa carneiro, devido ao formato que a rocha assume depois que é desgastada pela passagem da geleira sobre ela. Este formato lembra um carneiro deitado na paisagem.
Existem dois clubes noturnos em atividade regular na cidade: a A. A. Saltense e o Guarani F.C. Os dois são também clubes de prática esportiva. Um terceiro clube, o Clube Patrocínio, realiza esporadicamente shows de rock (geralmente heavy metal ou alguma de suas vertentes). É um clube ligado à comunidade negra da cidade. Em tempos passados o clube funcionava regularmente, abrindo todos os fins de semana. Outro Clube, o Ideal, era bastante frequentado na década de 1980, mas decaiu durante a década de 1990, quando faliu. Sempre foi um clube que reunia a pretensa elite local. Chegou a reabrir no ano 2000 com o nome de Zeus, mas voltou a fechar pouco mais de um ano depois. O clube dos Trabalhadores também foi outro, que por decisão judicial teve seu prédio desocupado em 2009, dando espaço para a futura Biblioteca Municipal.
Referência para o texto: Wikipédia .
Labels:
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
História do Brasil,
Imagens do Brasil,
Lazer.,
Passeios,
Salto,
São Paulo,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Salto - Ajudante, Salto - SP, Brasil
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
VOTORANTIM - SÃO PAULO
Votorantim é um município no interior do estado de São Paulo, no Brasil. A cidade localiza-se na Região Metropolitana de Sorocaba e também pertence à Mesorregião Macro Metropolitana Paulista e à Microrregião de Sorocaba. Localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 108 km. Sua população segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2019 era de 122.480 habitantes, sendo, então, o 68º município mais populoso do estado de São Paulo, além de ser a quarta mais populosa cidade da Região Metropolitana de Sorocaba, atrás apenas de Sorocaba, Itu e Itapetininga. Ocupa uma área de 183,998 km².
O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,767, considerado como elevado.
A Lei Estadual nº 8 092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrou, do município de Sorocaba, o distrito de Votorantim, elevando-o à categoria de município. É o maior produtor de cimento do Brasil. Conta ainda com localização geográfica privilegiada, já que está conurbada com Sorocaba e, portanto, próxima à sua malha rodoviária, ligada a grandes centros nacionais e regionais, como São Paulo e Campinas.
História
De ocupação inicial indígena como todo o restante do território brasileiro, o território do atual município começou a ser explorado e povoado por portugueses e seus descendentes em meados do século XVII, quando Pascoal Moreira Cabral, parente do fundador de Sorocaba Baltasar Fernandes, instalou-se na localidade conhecida como Itapeva, hoje sede da Fazenda de São Francisco. Aí, iniciou a plantação de cana-de-açúcar e produção de açúcar com mão de obra escrava indígena.
A maior atração do vilarejo formado era a cachoeira Votorantim, nome de língua geral meridional que significa "morro pontudo" (votura, "morro" + tĩ, "pontudo").
Em 1892, se iniciou a indústria na cidade, com a fundação da Fábrica de Chitas. O desenvolvimento industrial incentivou a imigração italiana na cidade.
Em 1914, foi construída a usina hidrelétrica de Itupararanga, aproveitando a topografia do município e seu potencial hidrelétrico. Outras usinas no rio Grande vieram na sequência, como Light, Santa Helena, Votocel e Cachoeira da Chave.
Em 1 de dezembro de 1963, foi realizado o plebiscito que decidiu pela emancipação de Votorantim em relação ao município de Sorocaba.
Datas históricas
- Elevação a distrito: 18 de agosto de 1911.
- Instalação do distrito: 25 de fevereiro de 1912.
- Plebiscito, emancipação política do município: 1 de dezembro de 1963.
- Instalação do município: 27 de março de 1965.
- Aniversário do município: comemorado em 8 de dezembro..
- Fundação do primeiro clube de futebol do interior paulista: 1 de janeiro de 1900 - Sport Club Savoia/Votorantim.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 23º32'48" sul e a uma longitude 47º26'16" oeste, estando a uma altitude de 570 metros. Sua população estimada em 2005 era de 105.446 habitantes. Votorantim situa-se a sudoeste do Estado. Dista cem quilômetros da capital. Ocupa uma área de 177 km², sendo 30 km² de área urbana e 147 km² de área rural.
Sua topografia é acidentada com relevo montanhoso, dotado de aclives, declives e vales. A altitude média circunda em torno de 557 metros. O município possui clima temperado tropical e a temperatura média anual é de 20 graus Celsius. Faz divisa com os municípios: Sorocaba, Piedade, Ibiúna, Salto de Pirapora e Alumínio. O principal rio que banha o município é o Rio Sorocaba, sendo seus principais afluentes o Cubatão e o Ipaneminha. O município também engloba parte do Reservatório de Itupararanga, que também é uma área de proteção ambiental.
A Represa de Itupararanga
Abastecendo Votorantim, Sorocaba e região, Itupararanga é uma grande represa situada em grande parte no município de Votorantim, também muito desfrutada de seus recursos para fins de lazer. Trata-se do mais importante manancial de água de excelente qualidade para a Região de Sorocaba. Hoje, está compreendida na Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga.
A represa atende a fábrica da CBA Companhia Brasileira de Alumínio como usina hidrelétrica para geração de energia, correspondendo a cerca de 2% do consumo total da fábrica.
Geologia
A maior parte do município de Votorantim situa-se sobre rochas cristalinas de idade Neoproterozoica, principalmente rochas ígneas/magmáticas granitos (Maciço de Sorocaba e Maciço de São Francisco. Sobre o primeiro, situa-se a maior parte da área urbana do município. Ambos os maciços são atravessados pelo Rio Sorocaba). Esses corpos graníticos são responsáveis pelo movimentado relevo da região, devido sua resistência à erosão.
Rochas metamórficas de idade Neoproterozoico (filitos, metarenitos, metacalcários e quartzitos) constituem parte dos metassedimentos marinhos do Grupo São Roque, cuja direção estrutural é ENE-WSW. Rochas sedimentares de idade permocarbonífera do Grupo Itararé (Bacia do Paraná) ocorrem em restritas áreas na porção noroeste do município.
Entre os recursos minerais, destaca-se a exploração de calcário para cimento, em Santa Helena, onde situa-se a maior mina subterrânea de calcário da América Latina.
Rodovias
Votorantim encontra-se em um dos principais eixos industriais do estado, próximo a vias de acesso como as rodovias Castelo Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270) e Santos Dumont (SP-75). O município é cortado pela rodovia Raimundo Antunes Soares (SP-79), que liga o município ao litoral sul do estado, e pela rodovia João Leme dos Santos (SP-264) até Salto de Pirapora, alternando o nome a partir daí.
Economia
O setor industrial é a sua mais expressiva fonte de renda (tecidos, papel, papelão, celulose, cal, embalagem, equipamentos variados, inclusive eletrônicos e, de modo especial, o cimento Votoran).
Votorantim vive ainda do cultivo de variados produtos agrícolas, sobretudo hortifrutigranjeiros. Possui, ainda, gado de corte e leiteiro, aves e outros animais. O seu comércio apresenta-se expressivamente ativo e variado, atendendo satisfatoriamente as necessidades da população.
A capital do cimento
Votorantim é considerada nos dias atuais como a capital do cimento, pois grande parte (quase toda) de sua economia vem diretamente da venda de cimento para muitos estados do Brasil.
Aqui vale um adendo: Realmente, o município já foi considerado a "Capital do Cimento", pois, no estado, era o que mais contribuía para a extração e beneficiamento desse produto até o século XX. Porém, com a exploração atingindo profundidades cada vez maiores, e, com isso, encarecendo a produção, o Grupo Votorantim decidiu transferir os trabalhos para outra área, no município de Salto de Pirapora, vizinho ao município de Votorantim, instalando a Fábrica de Cimento Santa Rita.
Hoje, Votorantim se destaca também em seu forte comércio local no centro da cidade e próximo ao centro. O shopping Iguatemi está instalado no município de Votorantim.
Turismo
- Barragem Santa Helena. Situada na Vila Olímpia, a barragem capta o represamento das águas da Prainha e da Usina da Light. É responsável pela produção de energia para consumo industrial.
- Cachoeira da Chave, local onde se originou o nome do município. Localiza-se no bairro da Chave.
- Cascata Votocel, conjunto de pequenos saltos de água situado no rio Sorocaba, entre a Cachoeira da Chave e a Represa do Votocel.
- Creche Castelo dos Sonhos. A creche da entidade AVAM está sediada em um dos prédios mais antigos do município. De arquitetura no estilo inglês, foi construído pelo Grupo Votorantim no final do século XIX e servia de creche, onde as operárias deixavam seus filhos antes do início de cada jornada de trabalho.
- Prainha Santa Helena. O local está situado na Vila Santa Helena, sob administração da fábrica de cimento. Conta com diversos atrativos para lazer e entretenimento.
- Parque Ecológico do Matão, um parque com 70 mil metros quadrados que reúne um total de duzentos animais, na rua Ângelo Delapassi s/nº - Parque Bela Vista.
- Represa de Itupararanga. A barragem da represa e alguns clubes náuticos são muitos visitados nos finais de semana. A represa está situada no entorno de Votorantim e de outros municípios da região.
- Cachoeira São Francisco. Localizada na Vila da Light, a cachoeira é pouco visitada, sendo opção de lazer em especial para as famílias do bairro operário.
- Igreja Santa Helena. Uma das igrejas mais antigas do município, foi construída para atender fiéis das vilas operárias no entorno da fábrica Votoran. O prédio foi construído em substituição à igreja de Baltar, que fora demolida para dar lugar à extração de cimento. A igreja de Santa Helena leva o nome da filha do comendador Pereira Ignácio, Helena, e, então, mulher de José Ermírio de Moraes.
- Praça de Eventos "Lecy de Campos", Avenida 31 de Março, s/nº Centro (entrada do município). Capacidade para 45 mil pessoas (estimativa da Polícia Militar do Estado de São Paulo) para sediar grandes festas populares, como Praçambar e a Festa Junina, sendo, essa última, uma das maiores festas juninas do interior paulista.
- Fazenda Santo Antônio. Localizada na Vila Nova, fornece leite diariamente. É um verdadeiro pedaço rural no município.
Referência para o texto: Wikipédia .
Labels:
Brasil,
Cidades brasileiras,
Cultura brasileira,
Diversão,
Economia do Brasil,
Ecoturismo,
Excursões,
História do Brasil,
Imagens do BRasilVotorantim,
Lazer.,
Passeios,
São Paulo,
Turismo,
Viagens
Location: Rio de Janeiro, Brasil
Votorantim, SP, Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)