Senhor do Bonfim é um município brasileiro localizado no centro norte da Bahia. Localizado a 375 quilômetros da capital Salvador, sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 79.015 habitantes.
História
A história da formação de Senhor do Bonfim está diretamente relacionada à busca de ouro e pedras preciosas e à introdução da criação de gado no sertão baiano. Em fins do século XVI, portugueses pertencentes à Casa da Torre, organizavam expedições com destino ao rio São Francisco e às minas de ouro de Jacobina, iniciando a ocupação do interior da província e a formação de vias de comunicação com o litoral.
História
A história da formação de Senhor do Bonfim está diretamente relacionada à busca de ouro e pedras preciosas e à introdução da criação de gado no sertão baiano. Em fins do século XVI, portugueses pertencentes à Casa da Torre, organizavam expedições com destino ao rio São Francisco e às minas de ouro de Jacobina, iniciando a ocupação do interior da província e a formação de vias de comunicação com o litoral.
Situado em zona de passagem dessas expedições, estabeleceu-se no território do atual município uma rancharia de tropeiros no século XVII, servindo de pouso para vaqueiros, bandeirantes e desbravadores que transitavam naquela região. Na mesma época, dentro da estratégia de catequese das populações indígenas, foi criado o arraial da Missão do Sahy a partir de 1697, dirigido pela Ordem dos Frades Menores ou Ordem dos Padres Franciscanos. No Arraial, estabelecido nas proximidades de uma aldeia pataxó, foram construídos convento e igreja sob invocação de Nossa Senhora das Neves. Em 1720, o arraial do Sahy passou à categoria de Vila, sediando a comarca de Jacobina até 1724, quando a sede foi transferida para a Vila de mesmo nome.
Com o crescimento da atividade pecuária, a expansão das pastagens e o consequente avanço da ocupação do sertão baiano, formou-se uma povoação ao redor da antiga rancharia, às margens da estrada das Boiadas Em 1750, o núcleo contava com várias edificações e com população estabelecida, recebendo a denominação de arraial de Senhor do Bonfim da Tapera.
O Arraial, além de rota para a penetração no território, destacava-se como importante núcleo, desenvolvendo-se com base em atividades ligadas à criação de gado. As riquezas minerais da Região, além da localização privilegiada do Arraial, atraiam grande número de tropeiros, aventureiros e peões vindos de outras partes da Bahia e do Nordeste, dificultando o controle e a ordem na localidade. O município criado em 1776 por força de Carta Régia, para solucionar os constantes problemas que surgiam em 1799 com a população local que chegava a 600 pessoas, requereu ao governo da Província a criação da Vila, solicitação que foi atendida no mesmo ano com a instalação da Vila Nova da Rainha em primeiro de outubro.
Em 1885 a vila foi elevada à categoria de cidade, passando a chamar-se Senhor do Bonfim.
Geografia
A cidade está localizada no sopé sul da Serra do Gado Bravo, extensão da Chapada Diamantina, na Cordilheira do Espinhaço. Sua altitude, na região central da cidade, é de 453 metros acima do nível do mar, mas possui locais na extensão do município com altitude superior a 600 metros. Por ter localização privilegiada, é sempre verde em todos os meses do ano, sempre abastecida de frutas e verduras da região denominada "Grota", nos vales da cordilheira.
Nos seus domínios encontram-se várias nascentes de rios, todos pertencentes à bacia do Rio Itapicuru. Existem vários açudes no município, como o Açude do Sohen, Açude do Quiçé, Açude da Boa Vista, que ajudam a minorar a falta d'água nos tempos de seca. Esses açudes represam riachos também pertencentes à bacia do rio Itapicuru.
Na área do município é possível observar vários tipos de vegetação, desde a densa mata serrana, remanescente da Mata Atlântica, até a caatinga, sendo um observatório perfeito para quem pretende contemplar ou estudar os aspectos da cobertura vegetal do Nordeste brasileiro.
Clima
Com o crescimento da atividade pecuária, a expansão das pastagens e o consequente avanço da ocupação do sertão baiano, formou-se uma povoação ao redor da antiga rancharia, às margens da estrada das Boiadas Em 1750, o núcleo contava com várias edificações e com população estabelecida, recebendo a denominação de arraial de Senhor do Bonfim da Tapera.
O Arraial, além de rota para a penetração no território, destacava-se como importante núcleo, desenvolvendo-se com base em atividades ligadas à criação de gado. As riquezas minerais da Região, além da localização privilegiada do Arraial, atraiam grande número de tropeiros, aventureiros e peões vindos de outras partes da Bahia e do Nordeste, dificultando o controle e a ordem na localidade. O município criado em 1776 por força de Carta Régia, para solucionar os constantes problemas que surgiam em 1799 com a população local que chegava a 600 pessoas, requereu ao governo da Província a criação da Vila, solicitação que foi atendida no mesmo ano com a instalação da Vila Nova da Rainha em primeiro de outubro.
Em 1885 a vila foi elevada à categoria de cidade, passando a chamar-se Senhor do Bonfim.
Geografia
A cidade está localizada no sopé sul da Serra do Gado Bravo, extensão da Chapada Diamantina, na Cordilheira do Espinhaço. Sua altitude, na região central da cidade, é de 453 metros acima do nível do mar, mas possui locais na extensão do município com altitude superior a 600 metros. Por ter localização privilegiada, é sempre verde em todos os meses do ano, sempre abastecida de frutas e verduras da região denominada "Grota", nos vales da cordilheira.
Nos seus domínios encontram-se várias nascentes de rios, todos pertencentes à bacia do Rio Itapicuru. Existem vários açudes no município, como o Açude do Sohen, Açude do Quiçé, Açude da Boa Vista, que ajudam a minorar a falta d'água nos tempos de seca. Esses açudes represam riachos também pertencentes à bacia do rio Itapicuru.
Na área do município é possível observar vários tipos de vegetação, desde a densa mata serrana, remanescente da Mata Atlântica, até a caatinga, sendo um observatório perfeito para quem pretende contemplar ou estudar os aspectos da cobertura vegetal do Nordeste brasileiro.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1977 a 2011, a menor temperatura registrada em Senhor do Bonfim foi de 13,8 °C em 9 de junho de 1997, e a maior atingiu 38,2 °C em 3 de outubro de 1997. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 110,2 milímetros (mm) em 7 de fevereiro de 1991.
Economia
A região que Senhor do Bonfim centraliza é uma rica província mineral, destacando-se a grande produção de cobre (Mina da Caraíba), Cromo (Mina de Pedrinhas e Ferbasa), ouro, vanádio, magnesita, ferro, manganês, calcita, granito, ametista (Mina da Cabeluda), esmeralda (Minas da Carnaíba e Socotó) e níquel.
Possui também uma intensa atividade agropecuária, com produção considerável de milho e feijão bem como de gado de corte. Destaca-se também na pecuária leiteira. Possui dois matadouros para abate do gado bovino, caprino e ovino e começa a destacar-se também na produção de suínos.
Merece destaque a agricultura familiar que serve de sustento para uma parcela considerável da população e é geralmente comercializada na feira livre, pelos próprios produtores.
Infraestrutura
Educação
Em 1986, foi inaugurada a então Faculdade de Educação de Senhor do Bonfim, hoje Departamento de Educação do Campus VII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), considerada pioneira e uma das mais tradicionais instituições do ensino superior público na Bahia e que oferece cursos de graduação, licenciaturas e bacharelados em diversas áreas, como também Cursos de Especialização lato sensu e Mestrado.
A cidade abriga um campus do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Baiano (IFBaiano, antiga Escola Agrotécnica), que oferece Cursos técnicos de nível médio e pós-médio, cursos do PRONATEC, Graduação, Ensino à Distância e Pós-graduação.
A Universidade Aberta do Brasil (UAB), articulada com a Universidade São Carlos também está presente em Senhor do Bonfim.
Em 2011 a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), inaugurou um campus na cidade, que possui ainda uma ampla gama de instituições privadas de nível superior, tornando o município um polo de referência educacional na região.
Cultura
Senhor do Bonfim é considerada a Capital Baiana do Forró. Sua Festa de São João, que é o maior evento junino da Bahia e está entre os maiores do Brasil, é muito conhecida pela guerra de espadas (proibida desde 2017 por decisão do TJ-BA com fulcro no art. 16 do Estatuto do Desarmamento) e pela tradição cultural de seu povo de acender fogueiras em frente às suas residências. As noites juninas são animadas por inúmeros grupos de forró e desfiles de 'quadrilhas', que seguindo a tradição portuguesa consiste em pares que executam várias evoluções de passos de dança, sempre ao ritmo do forró pé de serra.
A festa em Senhor do Bonfim transcorre durante todo o mês de junho e envolve toda a área urbana. Várias ruas são decoradas com motivos juninos e nordestinos, tendo como homenageada a figura de Luiz Gonzaga. Durante os festejos desta época, a cidade de Senhor do Bonfim recebe cerca de 80 mil visitantes. Nesses dias é possível conhecer e desfrutar uma enorme variedade de pratos da culinária nordestina, como o bode assado, a buchada, o sarapatel, o feijão de torresmo, a legítima carne do sol do sertão, o feijão verde, o andu, a canjica, a pamonha, os mingaus variados, o baião de dois, dentre outros. A variedade de bebidas típicas dos festejos como os licores caseiros é abundante, e é essencial provar desde os mais tradicionais, como o de jenipapo, maracujá, laranja e gengibre como os mais modernos, de uvas passas.
As serras são especiais para a prática do motocross e trilhas, adequadas para hiking. Para os amantes da vela, a 40 quilômetros de distância, as represas de Ponto Novo e Pindobaçu, são ótimas para a prática desse esporte, sendo que na primeira existe uma etapa da Copa de Vela da Bahia. Nesses dois lagos pratica-se também pesca esportiva.
No Monte Tabor, localizado no distrito de Missão do Sahy, ainda podem ser encontradas ruínas das edificações realizadas pelos padres franciscanos, principalmente de uma capela no topo da elevação.
A cidade também realiza anualmente, no mês de julho, a procissão de São Cristóvão, considerado o santo padroeiro dos motoristas.
Referência para o texto: Wikipédia .
Economia
A região que Senhor do Bonfim centraliza é uma rica província mineral, destacando-se a grande produção de cobre (Mina da Caraíba), Cromo (Mina de Pedrinhas e Ferbasa), ouro, vanádio, magnesita, ferro, manganês, calcita, granito, ametista (Mina da Cabeluda), esmeralda (Minas da Carnaíba e Socotó) e níquel.
Possui também uma intensa atividade agropecuária, com produção considerável de milho e feijão bem como de gado de corte. Destaca-se também na pecuária leiteira. Possui dois matadouros para abate do gado bovino, caprino e ovino e começa a destacar-se também na produção de suínos.
Merece destaque a agricultura familiar que serve de sustento para uma parcela considerável da população e é geralmente comercializada na feira livre, pelos próprios produtores.
Infraestrutura
Educação
Em 1986, foi inaugurada a então Faculdade de Educação de Senhor do Bonfim, hoje Departamento de Educação do Campus VII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), considerada pioneira e uma das mais tradicionais instituições do ensino superior público na Bahia e que oferece cursos de graduação, licenciaturas e bacharelados em diversas áreas, como também Cursos de Especialização lato sensu e Mestrado.
A cidade abriga um campus do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Baiano (IFBaiano, antiga Escola Agrotécnica), que oferece Cursos técnicos de nível médio e pós-médio, cursos do PRONATEC, Graduação, Ensino à Distância e Pós-graduação.
A Universidade Aberta do Brasil (UAB), articulada com a Universidade São Carlos também está presente em Senhor do Bonfim.
Em 2011 a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), inaugurou um campus na cidade, que possui ainda uma ampla gama de instituições privadas de nível superior, tornando o município um polo de referência educacional na região.
Cultura
Senhor do Bonfim é considerada a Capital Baiana do Forró. Sua Festa de São João, que é o maior evento junino da Bahia e está entre os maiores do Brasil, é muito conhecida pela guerra de espadas (proibida desde 2017 por decisão do TJ-BA com fulcro no art. 16 do Estatuto do Desarmamento) e pela tradição cultural de seu povo de acender fogueiras em frente às suas residências. As noites juninas são animadas por inúmeros grupos de forró e desfiles de 'quadrilhas', que seguindo a tradição portuguesa consiste em pares que executam várias evoluções de passos de dança, sempre ao ritmo do forró pé de serra.
A festa em Senhor do Bonfim transcorre durante todo o mês de junho e envolve toda a área urbana. Várias ruas são decoradas com motivos juninos e nordestinos, tendo como homenageada a figura de Luiz Gonzaga. Durante os festejos desta época, a cidade de Senhor do Bonfim recebe cerca de 80 mil visitantes. Nesses dias é possível conhecer e desfrutar uma enorme variedade de pratos da culinária nordestina, como o bode assado, a buchada, o sarapatel, o feijão de torresmo, a legítima carne do sol do sertão, o feijão verde, o andu, a canjica, a pamonha, os mingaus variados, o baião de dois, dentre outros. A variedade de bebidas típicas dos festejos como os licores caseiros é abundante, e é essencial provar desde os mais tradicionais, como o de jenipapo, maracujá, laranja e gengibre como os mais modernos, de uvas passas.
As serras são especiais para a prática do motocross e trilhas, adequadas para hiking. Para os amantes da vela, a 40 quilômetros de distância, as represas de Ponto Novo e Pindobaçu, são ótimas para a prática desse esporte, sendo que na primeira existe uma etapa da Copa de Vela da Bahia. Nesses dois lagos pratica-se também pesca esportiva.
No Monte Tabor, localizado no distrito de Missão do Sahy, ainda podem ser encontradas ruínas das edificações realizadas pelos padres franciscanos, principalmente de uma capela no topo da elevação.
A cidade também realiza anualmente, no mês de julho, a procissão de São Cristóvão, considerado o santo padroeiro dos motoristas.
Referência para o texto: Wikipédia .