Escada é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Distante a 60 km da capital pernambucana, Recife, é o município mais populoso de sua microrregião e um dos principais da Microrregião da Mata Meridional Pernambucana. Conhecida como "Princesa dos Canaviais", apelido que remete ao passado dos grandes engenhos de cana de cana-de-açúcar instalados na região. Além da rica história e da beleza arquitetônica dos velhos engenhos, Escada tem atrativos naturais como quedas d`água, nascentes de riachos, bicas, corredeiras e alguns resquícios da Mata Atlântica brasileira.
Sua população, segundo estimativas do IBGE em 2021, era de 69.701 habitantes. Seu território tem uma extensão de 347.197 quilômetros quadrados e é cortado pelo Rio Ipojuca, pela BR 101, uma das mais importes do país, e, futuramente, também pela Transnordestina. Outrossim, possui uma localização estratégica por estar a apenas 40 Km do Porto de Suape e outras cidades importantes.
Etimologia
O nome "Escada" provém da capela erguida por missionários da Congregação do Oratório, vinda de Portugal para a catequese dos indígenas. Como a capela estava localizada no alto do terreno, foi construída uma escada para dar acesso a um "nicho" em louvor a Nossa Senhora da Apresentação, que ficou conhecida como Nossa Senhora da Escada.
História
O povoamento da região, que viria a ser futuramente o município de Escada, partiu de uma aldeia de indígenas das tribos Potiguaras, Tabujarés e Mariquitos.
eoriza-se que, durante as Invasões Holandesas no século XVII, essa população nativa fugiu para o interior do estado, incluindo o território escadense. Não se sabe ao certo a data de sua fundação, porém é por volta de 1680 que os padres da Congregação do Oratório, que habitavam o Convento da Madre de Deus, receberam a missão de catequizar os indígenas. Assim, em 1685 o território foi intitulado de Aldeia de Nossa Senhora da Escada de Ipojuca.
Os padres da Madre de Deus tinham a incumbência de fornecer a direção espiritual e moral para nativos, que logo foram levados a erguer um oratório no alto da colina ao redor da qual estendia-se o aldeamento. Todavia, em decorrência do relevo acentuado, foi necessária a construção de uma escada em degraus, cavada na argila. Dessa forma, pelo apelo monumental que a escada possuía, decorre a possível origem da nomenclatura de Nossa Senhora da Escada, dada à Padroeira do Oratório, e do município.
Por vários documentos escritos e segundo relata o historiador Sebastião Galvão, verifica-se que em 1757 já era povoação e que fazia parte da freguesia de Ipojuca. Sua população crescia de forma acelerada de dia após dia - não apenas de índios, mas também de colonos que eram atraídos pelas terras férteis. Extinto o aldeamento em 1773, os índios foram mandados, por ordem do Governador João da Costa Souto Maior, para a então colônia de Riacho de Matos.
Em virtude da Carta Régia de 27 de abril de 1786, teve Escada o procedimento de freguesia, sendo o seu território desmembrado da paróquia de Ipojuca a que pertencia. O distrito de Escada foi criado pela Carta Régia de 27 de abril de 1786 e por Lei Municipal em 6 de março de 1893. A Lei Provincial nº 326, de 19 de abril de 1854, criou o município de Escada, com território desmembrado do município do Cabo de Santo Agostinho. A sede municipal foi elevada à cidade pela Lei Provincial nº 1.093, de 24 de maio de 1873.
Geografia
Relevo e solo
Segundo estudos realizados pelo professor Jurandyr Ross, divulgados em 1995, através de dados obtidos pelo sistema de radares do projeto Radambrasil, do Ministério de Minas e Energia, o relevo escadense está na classificação de Planícies e tabuleiros litorâneos. Na cadeia de estruturas geológicas da Terra, o município encontra-se em uma região de bacia sedimentar - formações rochosas decorrentes da estratificação de sedimentos. Ademais, o solo é caracterizado como sendo Argissolo, ou seja, apresenta baixa atividade de argila e taxas de acidez elevadas. Por tratar-se de uma área de planície, o terreno como um todo não apresenta picos muito elevados; o ponto mais alto é o da Pedra Americana, localizado a mais de 400 metros acima do nível do mar, de onde é possível ter uma vista panorâmica da paisagem.
Clima
Característico da sua região, a Zona da Mata, o clima escadense possui elevadas taxas de pluviosidade e precipitação entre os meses de março e agosto, sendo classificado como tropical húmido. Não há variação extrema da temperatura e o verão costuma ser quente e seco, com poucas nuvens. Segundo o site Weather Spark, levando em conta o índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Escada e realizar atividades de clima quente é do fim de julho ao fim de outubro.
Hidrografia
Escada possui o em seu território os rios Jaguaribe e Sapucaji, afluentes do Rio Ipojuca. No âmbito nacional, o território escadense está inserido na região hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental. No âmbito estadual, também faz parte das bacias hidrográficas Ipojuca e Sirinhaém. O Rio Ipojuca, que corta a cidade em dois grandes blocos, tornou-se um ícone para cidade, principalmente por causa da Ponte Atalaia.
Economia
Dados da Agência Condepe/Fidem confirmam o setor industrial como a principal atividade econômica dessa cidade, representando 37% do PIB, seguido pelos setores de agropecuária e serviços. O Distrito Industrial João Gouveia da Silva conta com várias empresas como a Tigre e a GhelPlus, estando em constante expansão, recebendo outras grandes empresas como a Umaflex. Outrossim, em 2017 o IBGE criou uma nova forma de organizar os municípios e regiões brasileiras em regiões geográficas intermediárias e imediatas. Dentro desse arranjo Escada ficou localizada na Região Geográfica Intermediária do Recife, a maior do Norte-Nordeste, contendo uma população de 5.713.883 habitantes e um PIB nominal de 135,014 bilhões de reais em 2018. Em 11 de setembro de 2018 houve uma atualização para o incremento da Região Geográfica Imediata de Escada-Ribeirão. Assim, é possível vislumbrar a localização privilegiada da cidade, levando em conta a sua região e seus acessos.
Turismo
Construções Históricas
Casarões, engenhos e usinas
Escada conta com dezenas de construções históricas e as casas-grandes dos engenhos chamam a atenção por sua imponência, o que leva a cidade a carregar o apelido de "terra dos barões". Entretanto, as surpresas não se limitam apenas a estética, levando em conta os ric moradores desses locais: a elite pernambucana. Diversas personalidades nacionais e internacionais importantes viveram, hospedaram-se ou até nasceram nesses engenhos. Dentre dos vários casarões do século XIX, merecem destaque a casa grande do Engenho Limoeiro Velho (local em que foi gravado o filme Riacho do Sangue), a Casa-Grande de Jundiá (local onde nasceu e viveu o pintor escadense Cícero Dias) Casa Grande de Canto Escuro, Casa-Grande de Sapucaji, Casarão de Frexeiras e Engenho Conceição de Cima.
Igrejas e capelas
As igrejas e capelas da igreja católica em Escada também possuem imenso valor histórico e arquitetônico. Datada do ano de 1874, a Igreja Matriz é o cartão postal da cidade, é principal ícone e surpreende por sua beleza, tanto que em 27 de dezembro de 2021 a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Escada foi elevada pela Arquidiocese de Olinda e Recife à condição de Santuário. Outrossim, no distrito de Massauassu é possível encontrar a belíssima Capela Nossa Senhora do Carmo, além de tantas outras nos engenhos.
Trilhas, banhos e cachoeiras
Por estar em uma área de Mata Atlântica, o município ainda preserva alguns tesouros naturais. É possível conectar-se com a natureza fazendo trilhas ecológicas e caminhadas na zona rural. Ainda vale ressaltar as lindas cachoeiras, muitas apropriadas para o banho, que são encontras nas matas. Também há diversos banhos e piscinas que estão a disposição para o lazer dos visitantes.
Festas e eventos
Durante todo ano são realizados vários eventos e festividades na cidade. Em fevereiro o período de carnaval é bem agitado e blocos tradicionais saem para as ruas, é considerado o maior carnaval da Mata Sul de Pernambuco. Em maio comemora-se a data de Emancipação Política do município, contando com shows de grandes artistas. Em junho as festas juninas são festejadas pela população. Em novembro a festa de Nossa Senhora da Escada é comemorada pela Igreja Católica, onde há a montagem de um parque de diversões no centro da cidade. Também tem congressos realizados pelas igrejas evangélicas e cavalgadas
Museus
Espaço Cultural Museu Cícero Dias e o Museu do Turismo Rural de Escada
Referência para o texto: Wikipédia .
Sua população, segundo estimativas do IBGE em 2021, era de 69.701 habitantes. Seu território tem uma extensão de 347.197 quilômetros quadrados e é cortado pelo Rio Ipojuca, pela BR 101, uma das mais importes do país, e, futuramente, também pela Transnordestina. Outrossim, possui uma localização estratégica por estar a apenas 40 Km do Porto de Suape e outras cidades importantes.
Etimologia
O nome "Escada" provém da capela erguida por missionários da Congregação do Oratório, vinda de Portugal para a catequese dos indígenas. Como a capela estava localizada no alto do terreno, foi construída uma escada para dar acesso a um "nicho" em louvor a Nossa Senhora da Apresentação, que ficou conhecida como Nossa Senhora da Escada.
História
O povoamento da região, que viria a ser futuramente o município de Escada, partiu de uma aldeia de indígenas das tribos Potiguaras, Tabujarés e Mariquitos.
eoriza-se que, durante as Invasões Holandesas no século XVII, essa população nativa fugiu para o interior do estado, incluindo o território escadense. Não se sabe ao certo a data de sua fundação, porém é por volta de 1680 que os padres da Congregação do Oratório, que habitavam o Convento da Madre de Deus, receberam a missão de catequizar os indígenas. Assim, em 1685 o território foi intitulado de Aldeia de Nossa Senhora da Escada de Ipojuca.
Os padres da Madre de Deus tinham a incumbência de fornecer a direção espiritual e moral para nativos, que logo foram levados a erguer um oratório no alto da colina ao redor da qual estendia-se o aldeamento. Todavia, em decorrência do relevo acentuado, foi necessária a construção de uma escada em degraus, cavada na argila. Dessa forma, pelo apelo monumental que a escada possuía, decorre a possível origem da nomenclatura de Nossa Senhora da Escada, dada à Padroeira do Oratório, e do município.
Por vários documentos escritos e segundo relata o historiador Sebastião Galvão, verifica-se que em 1757 já era povoação e que fazia parte da freguesia de Ipojuca. Sua população crescia de forma acelerada de dia após dia - não apenas de índios, mas também de colonos que eram atraídos pelas terras férteis. Extinto o aldeamento em 1773, os índios foram mandados, por ordem do Governador João da Costa Souto Maior, para a então colônia de Riacho de Matos.
Em virtude da Carta Régia de 27 de abril de 1786, teve Escada o procedimento de freguesia, sendo o seu território desmembrado da paróquia de Ipojuca a que pertencia. O distrito de Escada foi criado pela Carta Régia de 27 de abril de 1786 e por Lei Municipal em 6 de março de 1893. A Lei Provincial nº 326, de 19 de abril de 1854, criou o município de Escada, com território desmembrado do município do Cabo de Santo Agostinho. A sede municipal foi elevada à cidade pela Lei Provincial nº 1.093, de 24 de maio de 1873.
Geografia
Relevo e solo
Segundo estudos realizados pelo professor Jurandyr Ross, divulgados em 1995, através de dados obtidos pelo sistema de radares do projeto Radambrasil, do Ministério de Minas e Energia, o relevo escadense está na classificação de Planícies e tabuleiros litorâneos. Na cadeia de estruturas geológicas da Terra, o município encontra-se em uma região de bacia sedimentar - formações rochosas decorrentes da estratificação de sedimentos. Ademais, o solo é caracterizado como sendo Argissolo, ou seja, apresenta baixa atividade de argila e taxas de acidez elevadas. Por tratar-se de uma área de planície, o terreno como um todo não apresenta picos muito elevados; o ponto mais alto é o da Pedra Americana, localizado a mais de 400 metros acima do nível do mar, de onde é possível ter uma vista panorâmica da paisagem.
Clima
Característico da sua região, a Zona da Mata, o clima escadense possui elevadas taxas de pluviosidade e precipitação entre os meses de março e agosto, sendo classificado como tropical húmido. Não há variação extrema da temperatura e o verão costuma ser quente e seco, com poucas nuvens. Segundo o site Weather Spark, levando em conta o índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Escada e realizar atividades de clima quente é do fim de julho ao fim de outubro.
Hidrografia
Escada possui o em seu território os rios Jaguaribe e Sapucaji, afluentes do Rio Ipojuca. No âmbito nacional, o território escadense está inserido na região hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental. No âmbito estadual, também faz parte das bacias hidrográficas Ipojuca e Sirinhaém. O Rio Ipojuca, que corta a cidade em dois grandes blocos, tornou-se um ícone para cidade, principalmente por causa da Ponte Atalaia.
Economia
Dados da Agência Condepe/Fidem confirmam o setor industrial como a principal atividade econômica dessa cidade, representando 37% do PIB, seguido pelos setores de agropecuária e serviços. O Distrito Industrial João Gouveia da Silva conta com várias empresas como a Tigre e a GhelPlus, estando em constante expansão, recebendo outras grandes empresas como a Umaflex. Outrossim, em 2017 o IBGE criou uma nova forma de organizar os municípios e regiões brasileiras em regiões geográficas intermediárias e imediatas. Dentro desse arranjo Escada ficou localizada na Região Geográfica Intermediária do Recife, a maior do Norte-Nordeste, contendo uma população de 5.713.883 habitantes e um PIB nominal de 135,014 bilhões de reais em 2018. Em 11 de setembro de 2018 houve uma atualização para o incremento da Região Geográfica Imediata de Escada-Ribeirão. Assim, é possível vislumbrar a localização privilegiada da cidade, levando em conta a sua região e seus acessos.
Turismo
Construções Históricas
Casarões, engenhos e usinas
Escada conta com dezenas de construções históricas e as casas-grandes dos engenhos chamam a atenção por sua imponência, o que leva a cidade a carregar o apelido de "terra dos barões". Entretanto, as surpresas não se limitam apenas a estética, levando em conta os ric moradores desses locais: a elite pernambucana. Diversas personalidades nacionais e internacionais importantes viveram, hospedaram-se ou até nasceram nesses engenhos. Dentre dos vários casarões do século XIX, merecem destaque a casa grande do Engenho Limoeiro Velho (local em que foi gravado o filme Riacho do Sangue), a Casa-Grande de Jundiá (local onde nasceu e viveu o pintor escadense Cícero Dias) Casa Grande de Canto Escuro, Casa-Grande de Sapucaji, Casarão de Frexeiras e Engenho Conceição de Cima.
Igrejas e capelas
As igrejas e capelas da igreja católica em Escada também possuem imenso valor histórico e arquitetônico. Datada do ano de 1874, a Igreja Matriz é o cartão postal da cidade, é principal ícone e surpreende por sua beleza, tanto que em 27 de dezembro de 2021 a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Escada foi elevada pela Arquidiocese de Olinda e Recife à condição de Santuário. Outrossim, no distrito de Massauassu é possível encontrar a belíssima Capela Nossa Senhora do Carmo, além de tantas outras nos engenhos.
Trilhas, banhos e cachoeiras
Por estar em uma área de Mata Atlântica, o município ainda preserva alguns tesouros naturais. É possível conectar-se com a natureza fazendo trilhas ecológicas e caminhadas na zona rural. Ainda vale ressaltar as lindas cachoeiras, muitas apropriadas para o banho, que são encontras nas matas. Também há diversos banhos e piscinas que estão a disposição para o lazer dos visitantes.
Festas e eventos
Durante todo ano são realizados vários eventos e festividades na cidade. Em fevereiro o período de carnaval é bem agitado e blocos tradicionais saem para as ruas, é considerado o maior carnaval da Mata Sul de Pernambuco. Em maio comemora-se a data de Emancipação Política do município, contando com shows de grandes artistas. Em junho as festas juninas são festejadas pela população. Em novembro a festa de Nossa Senhora da Escada é comemorada pela Igreja Católica, onde há a montagem de um parque de diversões no centro da cidade. Também tem congressos realizados pelas igrejas evangélicas e cavalgadas
Museus
Espaço Cultural Museu Cícero Dias e o Museu do Turismo Rural de Escada
Referência para o texto: Wikipédia .