Rio Bonito é um município situado na sub-região Leste Fluminense (Grande Niterói) da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Localiza-se a uma latitude 22º42'31" sul e a uma longitude 42º36'35" oeste, estando a uma altitude de 40 metros. Sua população estimada em 2021 era de 60.930 habitantes. Possui uma área de 459,458 km².
História
Conta a história que o "batismo" da localidade com nome de Rio Bonito se deveu ao fato de os "Sete Capitães", ao se dirigirem a Macaé, ficarem impressionados com um belo riacho que atravessava região. Porém, as informações sobre o povoamento de Rio Bonito datam da segunda metade do século XVIII.
Em 1755, o sargento-mor Gregório Pereira Pinto, ou Gregório Pinto da Fonseca, mandou construir em sua fazenda, posteriormente chamada "Bernarda", uma capela em homenagem à "Madre de Deus", figurando como um dos primeiros colonos da região. O entorno do templo religioso não tardou a ser habitado por pessoas. Em 1768, o pequeno povoado era elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d'Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito. Arruinado o templo, outro foi construído a cerca de uma légua do primeiro, mantido sob a proteção da mesma padroeira, passando a freguesia a ser conhecida como "Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito". Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza. O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.
A autonomia administrativa e a escolha de Rio Bonito como terminal de um ramal da Companhia de Ferro-Carril Niteroiense fizeram localidade o verdadeiro entreposto da produção e do comércio da região. O desenvolvimento da vila motivou sua elevação à categoria de cidade em 1890.
Devido à topografia acidentada, foram ocupadas, inicialmente, as áreas planas existentes entre a BR-101 e a Serra do Sambê. As áreas urbanizadas e com maior adensamento estendem-se, principalmente, ao longo e nas adjacências do Rio Bonito e na Estrada de Ferro Leopoldina, com ocupação de encostas na região noroeste da cidade.
Primeiro jornal
Seu primeiro jornal editado foi O Rio Bonito, do major João Hilário de Meneses Drumond, que circulou de 6 de março até 28 de agosto de 1887. Fato curioso é que, em seu último número, reza que "Será inaugurada a casa da Câmara desta villa, em prédio reedificado, devendo na mesma data ser também inaugurado o serviço de iluminação pública pelo sistema belga". Não são conhecidos colecionadores que ainda possuam um exemplar sequer desse jornal.
Atualmente circulam cerca de meia dúzia de jornais no município, a maior parte deles tem circulação regional. Dentre os veículos jornalísticos de maior expressão, destaca-se o jornal Folha da Terra (semanal), o jornal O Tempo em Rio Bonito (mensal) e o Jornal Face, que tem periodicidade quinzenal e pauta diversificada, tratando de assuntos que vão da conservação do meio ambiente à espiritualidade. Outros jornais importantes da cidade foram a Folha Fluminense e a Gazeta de Rio Bonito, que circularam nos anos 1990.
Geografia
Desde dezembro de 2013 pertence à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, assim deixando de ser parte do interior fluminense por lei. Não possui praias, mas possui muitas quedas de água, rios e florestas remanescentes de Mata Atlântica em torno da cidade.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde junho de 1995 a menor temperatura registrada em Rio Bonito foi de 4,9 °C em 18 de julho de 2000, e a maior atingiu 42 °C em 16 de outubro de 2015. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 167,9 milímetros (mm) em 28 de fevereiro de 1998.
Economia
Rio Bonito está se preparando para ser a Capital Pecuária do Estado do Rio. Para isso, o município está apoiando e fomentando o crescimento da pecuária e tem como uma das principais motivações a realização do primeiro Leilão de Gado, que acontece no dia 21 de outubro, no Parque de Exposição da Cidade. Os lances pelos animais poderão ser feitos de forma presencial ou online.
Segundo o secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Teilor Cerqueira, esse evento movimentará a economia, o setor turístico, o setor de serviços, além de hotéis, pousadas e restaurantes, gerando vários empregos diretos e indiretos.
“A intenção dos realizadores é fazer um leilão todo mês no Parque para estimular a pecuária e desenvolver a economia de toda região. Só para transportar o gado, devem ser usados entre 30 e 50 caminhões, além de movimentar restaurantes, mercados, depósito de bebidas, hotéis, materiais de construção, madeireiras, entre outros segmentos”, afirma o secretário.
Outro investimento que vai surgir com esse movimento que poderá impulsionar a economia local é a inauguração de um abatedouro de gado no município, construído na localidade de Lagoa Verde. Teilor explicou que essa é uma obra importante para os produtores da região, que faziam o abate dos animais em Valença, cidade do Sul do Estado localizada a mais de 200 km.
Até abril de 2023 houve registro de 72 novas empresas em Rio Bonito, sendo que 11 atuam pela internet. Neste último mês, 18 novas empresas se instalaram, sendo 3 com atuação pela internet. Este desempenho é igual ao do do mês imediatamente anterior (18). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 237 empresas.
Na região, somam-se 4,9 mil novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano anterior.
Referências para o texto: Wikipédia , Prefeitura de Rio Bonito , Site Caravela .
História
Conta a história que o "batismo" da localidade com nome de Rio Bonito se deveu ao fato de os "Sete Capitães", ao se dirigirem a Macaé, ficarem impressionados com um belo riacho que atravessava região. Porém, as informações sobre o povoamento de Rio Bonito datam da segunda metade do século XVIII.
Em 1755, o sargento-mor Gregório Pereira Pinto, ou Gregório Pinto da Fonseca, mandou construir em sua fazenda, posteriormente chamada "Bernarda", uma capela em homenagem à "Madre de Deus", figurando como um dos primeiros colonos da região. O entorno do templo religioso não tardou a ser habitado por pessoas. Em 1768, o pequeno povoado era elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d'Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito. Arruinado o templo, outro foi construído a cerca de uma légua do primeiro, mantido sob a proteção da mesma padroeira, passando a freguesia a ser conhecida como "Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito". Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza. O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.
A autonomia administrativa e a escolha de Rio Bonito como terminal de um ramal da Companhia de Ferro-Carril Niteroiense fizeram localidade o verdadeiro entreposto da produção e do comércio da região. O desenvolvimento da vila motivou sua elevação à categoria de cidade em 1890.
Devido à topografia acidentada, foram ocupadas, inicialmente, as áreas planas existentes entre a BR-101 e a Serra do Sambê. As áreas urbanizadas e com maior adensamento estendem-se, principalmente, ao longo e nas adjacências do Rio Bonito e na Estrada de Ferro Leopoldina, com ocupação de encostas na região noroeste da cidade.
Primeiro jornal
Seu primeiro jornal editado foi O Rio Bonito, do major João Hilário de Meneses Drumond, que circulou de 6 de março até 28 de agosto de 1887. Fato curioso é que, em seu último número, reza que "Será inaugurada a casa da Câmara desta villa, em prédio reedificado, devendo na mesma data ser também inaugurado o serviço de iluminação pública pelo sistema belga". Não são conhecidos colecionadores que ainda possuam um exemplar sequer desse jornal.
Atualmente circulam cerca de meia dúzia de jornais no município, a maior parte deles tem circulação regional. Dentre os veículos jornalísticos de maior expressão, destaca-se o jornal Folha da Terra (semanal), o jornal O Tempo em Rio Bonito (mensal) e o Jornal Face, que tem periodicidade quinzenal e pauta diversificada, tratando de assuntos que vão da conservação do meio ambiente à espiritualidade. Outros jornais importantes da cidade foram a Folha Fluminense e a Gazeta de Rio Bonito, que circularam nos anos 1990.
Geografia
Desde dezembro de 2013 pertence à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, assim deixando de ser parte do interior fluminense por lei. Não possui praias, mas possui muitas quedas de água, rios e florestas remanescentes de Mata Atlântica em torno da cidade.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde junho de 1995 a menor temperatura registrada em Rio Bonito foi de 4,9 °C em 18 de julho de 2000, e a maior atingiu 42 °C em 16 de outubro de 2015. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 167,9 milímetros (mm) em 28 de fevereiro de 1998.
Economia
Rio Bonito está se preparando para ser a Capital Pecuária do Estado do Rio. Para isso, o município está apoiando e fomentando o crescimento da pecuária e tem como uma das principais motivações a realização do primeiro Leilão de Gado, que acontece no dia 21 de outubro, no Parque de Exposição da Cidade. Os lances pelos animais poderão ser feitos de forma presencial ou online.
Segundo o secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Teilor Cerqueira, esse evento movimentará a economia, o setor turístico, o setor de serviços, além de hotéis, pousadas e restaurantes, gerando vários empregos diretos e indiretos.
“A intenção dos realizadores é fazer um leilão todo mês no Parque para estimular a pecuária e desenvolver a economia de toda região. Só para transportar o gado, devem ser usados entre 30 e 50 caminhões, além de movimentar restaurantes, mercados, depósito de bebidas, hotéis, materiais de construção, madeireiras, entre outros segmentos”, afirma o secretário.
Outro investimento que vai surgir com esse movimento que poderá impulsionar a economia local é a inauguração de um abatedouro de gado no município, construído na localidade de Lagoa Verde. Teilor explicou que essa é uma obra importante para os produtores da região, que faziam o abate dos animais em Valença, cidade do Sul do Estado localizada a mais de 200 km.
Até abril de 2023 houve registro de 72 novas empresas em Rio Bonito, sendo que 11 atuam pela internet. Neste último mês, 18 novas empresas se instalaram, sendo 3 com atuação pela internet. Este desempenho é igual ao do do mês imediatamente anterior (18). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 237 empresas.
Na região, somam-se 4,9 mil novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano anterior.
Referências para o texto: Wikipédia , Prefeitura de Rio Bonito , Site Caravela .