Monte Mor é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º56'48" sul e a uma longitude 47º18'57" oeste, estando a uma altitude de 560 metros. Sua população aferida no Censo de 2010 era de 48.949 habitantes. Possui uma área de 240,6 km². Monte Mor faz parte da Região Metropolitana de Campinas (RMC) inserida na V Região Administrativa do estado de São Paulo, sub-região 1. A distância da Capital é de cerca de 122 quilômetros, com qual se comunica pela SP-101 até Campinas e desta a São Paulo pela SP–330 (Via Anhanguera) e SP–348 (Rodovia dos Bandeirantes).
História
Muito tempo antes do Brasil ser descoberto pelos Portugueses, a área do Município de Monte Mor já era conhecida e habitada por Índios da tradição Tupi-Guarani. Vestígios desta cultura, como fragmentos de cerâmica e material lítico foram encontrados em escavações sistematicamente realizadas nos sítios Tapajós e Rage Maluf a partir de 1971.
Fatores como a boa qualidade do solo e a água em abundância, através dos rios, ribeirões e córregos, contribuíram para atrair e fixar o homem neste local. Os primeiros a se fixarem, em razão destes fatores, foram os Índios, como mencionamos acima; bem mais tarde os cargueiros, que vindos de Piracicaba, conduziam suas mercadorias agrícolas para serem comercializadas em centros maiores como São Paulo e Santos, encontravam aqui condições adequadas para um pouco de descanso.
Já no final do século XVIII, temos a informação de que o Coronel Modesto Antonio Coelho Neto e o Alferes Luis Teixeira de Tolledo, receberam por sesmarias terras nesta região, estabeleceram-se aqui com suas famílias e escravos com o propósito de cultivá-las.
Em épocas posteriores, famílias vindas de Itu, Porto Feliz, passaram a adquirir, através de compra, suas propriedades, cultivando-as, tendo assim iniciado o desenvolvimento de Monte Mor. O núcleo urbano era pequeno com uma organização social incipiente. Como católicos fervorosos, em 1820 as famílias Ferreira Alves, Bicudo de Aguirre e Aguirre Camargo, doaram terras para a construção e sustentação de uma Capela sob a invocação de Nossa Senhora do Patrocínio. Nesta época o local era denominado Capela Curada de Nossa Senhora do Patrocínio de Capivari de Cima.
Fundação
Por decreto de 16 de agosto de 1832, a antiga Capela Curada foi ereta em freguesia com a denominação de Nossa Senhora do Patrocínio de Água Choca e por lei provincial da Assembleia Legislativa, a Freguesia foi elevada à categoria de Vila de Monte Mor em 24 de março de 1871, data essa que se comemora o aniversário da Cidade.
Até 1878, Monte Mor pertenceu ao Termo de Itu, desta época em diante passou ao termo de Capivari, através de solicitação da Câmara Municipal à Assembleia Provincial.
A instalação de indústrias nos últimos anos, facilitada ainda pelos múltiplos loteamentos de baixo custo, feitos a pagamento de longo prazo, intensificaram a migração de várias regiões para Monte Mor. O crescimento populacional acarretou também no desenvolvimento similar de vários outros aspectos.
Geografia
A maior parte do município de Monte Mor encontra-se inserido na Bacia do rio Capivari. Entretanto uma parcela da área rural do município encontra-se na área de drenagem da bacia do ribeirão dos Toledos, tributário do rio Piracicaba.[6][7]
Segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO/SP), desde novembro de 2015 a menor temperatura registrada em Monte Mor foi de 1°C em 13 de junho de 2016 e a maior atingiu 40,4°C em 8 de outubro de 2020.
Cultura
Museu Elizabeth Aytai
O museu foi fundado em 5 de Novembro de 1988, sendo resultado do trabalho do Dr. Desidério Aytai, antropólogo húngaro radicado no Brasil. A denominação deve ao fato de que foi sua esposa, Elisabeth Aytai, quem encontrou a primeira urna funerária na aldeia tupi, com 800-1000 anos de idade, em Monte Mor.
O museu possui um acervo variado, possuindo desde documentos de valor histórico, tais como o testamento do Barão de Monte Mor, de 1884, quanto objetos pré-históricos locais, encontrados em escavações iniciadas em 1972, no sítio Rage Maluf, entre outros. Um exemplo é uma urna funerária de 800 anos. Apresenta, também, objetos indígenas da região.
O acervo conta, ainda, com materiais relativos à numismática, periódicos e jornais históricos, fotografias, produção artístico local, biblioteca de interesse arqueológico.
O museu está credenciado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como centro da arqueologia da região.
Referência para o texto: Wikipédia .
História
Muito tempo antes do Brasil ser descoberto pelos Portugueses, a área do Município de Monte Mor já era conhecida e habitada por Índios da tradição Tupi-Guarani. Vestígios desta cultura, como fragmentos de cerâmica e material lítico foram encontrados em escavações sistematicamente realizadas nos sítios Tapajós e Rage Maluf a partir de 1971.
Fatores como a boa qualidade do solo e a água em abundância, através dos rios, ribeirões e córregos, contribuíram para atrair e fixar o homem neste local. Os primeiros a se fixarem, em razão destes fatores, foram os Índios, como mencionamos acima; bem mais tarde os cargueiros, que vindos de Piracicaba, conduziam suas mercadorias agrícolas para serem comercializadas em centros maiores como São Paulo e Santos, encontravam aqui condições adequadas para um pouco de descanso.
Já no final do século XVIII, temos a informação de que o Coronel Modesto Antonio Coelho Neto e o Alferes Luis Teixeira de Tolledo, receberam por sesmarias terras nesta região, estabeleceram-se aqui com suas famílias e escravos com o propósito de cultivá-las.
Em épocas posteriores, famílias vindas de Itu, Porto Feliz, passaram a adquirir, através de compra, suas propriedades, cultivando-as, tendo assim iniciado o desenvolvimento de Monte Mor. O núcleo urbano era pequeno com uma organização social incipiente. Como católicos fervorosos, em 1820 as famílias Ferreira Alves, Bicudo de Aguirre e Aguirre Camargo, doaram terras para a construção e sustentação de uma Capela sob a invocação de Nossa Senhora do Patrocínio. Nesta época o local era denominado Capela Curada de Nossa Senhora do Patrocínio de Capivari de Cima.
Fundação
Por decreto de 16 de agosto de 1832, a antiga Capela Curada foi ereta em freguesia com a denominação de Nossa Senhora do Patrocínio de Água Choca e por lei provincial da Assembleia Legislativa, a Freguesia foi elevada à categoria de Vila de Monte Mor em 24 de março de 1871, data essa que se comemora o aniversário da Cidade.
Até 1878, Monte Mor pertenceu ao Termo de Itu, desta época em diante passou ao termo de Capivari, através de solicitação da Câmara Municipal à Assembleia Provincial.
A instalação de indústrias nos últimos anos, facilitada ainda pelos múltiplos loteamentos de baixo custo, feitos a pagamento de longo prazo, intensificaram a migração de várias regiões para Monte Mor. O crescimento populacional acarretou também no desenvolvimento similar de vários outros aspectos.
Geografia
A maior parte do município de Monte Mor encontra-se inserido na Bacia do rio Capivari. Entretanto uma parcela da área rural do município encontra-se na área de drenagem da bacia do ribeirão dos Toledos, tributário do rio Piracicaba.[6][7]
Segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO/SP), desde novembro de 2015 a menor temperatura registrada em Monte Mor foi de 1°C em 13 de junho de 2016 e a maior atingiu 40,4°C em 8 de outubro de 2020.
Cultura
Museu Elizabeth Aytai
O museu foi fundado em 5 de Novembro de 1988, sendo resultado do trabalho do Dr. Desidério Aytai, antropólogo húngaro radicado no Brasil. A denominação deve ao fato de que foi sua esposa, Elisabeth Aytai, quem encontrou a primeira urna funerária na aldeia tupi, com 800-1000 anos de idade, em Monte Mor.
O museu possui um acervo variado, possuindo desde documentos de valor histórico, tais como o testamento do Barão de Monte Mor, de 1884, quanto objetos pré-históricos locais, encontrados em escavações iniciadas em 1972, no sítio Rage Maluf, entre outros. Um exemplo é uma urna funerária de 800 anos. Apresenta, também, objetos indígenas da região.
O acervo conta, ainda, com materiais relativos à numismática, periódicos e jornais históricos, fotografias, produção artístico local, biblioteca de interesse arqueológico.
O museu está credenciado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como centro da arqueologia da região.
Referência para o texto: Wikipédia .