Jacundá é um município brasileiro do estado do Pará. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2018, era de 58.457 habitantes. O município possui suas principais fontes de renda com a extração madeireira, a pecuária e a agricultura. Sua área territorial é de 2.014,859 km² e está a uma altitude de 108 metros em relação ao nível do mar. "Arraia" era o nome do local onde hoje encontra-se o município e, devido a construção da hidrelétrica de Tucuruí, o município que se localizava onde hoje estão as águas represadas do Rio Tocantins, mudou-se para tal localidade às margens da Rodovia Paulo Fontelles. História O município de Jacundá pertence a zona fisiográfica do Itacaiunas e foi emancipado no início da década de 1960. As suas terras pertenceram, primeiramente, ao município de Marabá e depois ao de Itupiranga. O Vilarejo de "Arraia" surgiu em 1915[6], por iniciativa do coronel Francisco Acácio de Figueiredo, integrante do grupo que imigrou com Carlos Leitão de Goiás para o Pará em 1894. Por força do Decreto-Lei Estadual nº 3.131 de 1938, Jacundá foi extinto e integrado ao distrito-sede de Marabá. Entretanto, em 1943, teve parte do seu território transferido para o distrito de Itupiranga. Essa situação permaneceu até 29 de dezembro de 1961, quando o município de Jacundá foi desmembrado daqueles dois municípios pela Lei Estadual nº 2.460, tornando-se uma unidade autônoma. Moradores da antiga Jacundá, então localizada às margens do Rio Tocantins, tinham seus projetos individuais de vida baseados, principalmente, na pesca, criação de gado e agricultura de subsistência, predominando as culturas de arroz, feijão e mandioca. Na década de 70 surgia a Rodovia PA-150 e a barragem de Tucuruí começava a ser projetada. A abertura da rodovia abriu também novas expectativas de vida para os moradores, ao mesmo tempo que atraiu uma legião de imigrantes. Jacundá tem duas fases históricas importantes: a primeira começa no dia 29 de Dezembro de 1961 - data da emancipação - e se estende até 1980. A segunda começa do ano de 1980 e estende-se até os dias atuais. Esta segunda data refere-se à transferência da sede do município (ainda conhecida como Vila Arraia"), que antes era localizada às margens do Rio Tocantins, para as margens da Rodovia Paulo Fontelles (PA-150), em virtude da necessidade de remanejamento da população ribeirinha do rio Tocantins para a formação do grande lago da Hidrelétrica de Tucuruí. Arraia, na condição de sede municipal, passou a denominar-se Jacundá ainda em 1962, formando o único distrito do município. Economia Jacundá é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção. Até maio de 2023 houve registro de 8 novas empresas em Jacundá, sendo que 2 atuam pela internet. Neste último mês, 2 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet. Este desempenho é igual ao do do mês imediatamente anterior (2). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 25 empresas. A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 27% do total de trabalhadores e está concentrada nos supermercados e lojas de variedades e nas lojas de roupas e calçados, que empregam 447 trabalhadores. Ao todo, existem 38 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Jacundá é considerada média. Enquanto a diversidade dos serviços é alta. Cultura O município de Jacundá possui como principal manifestação religiosa a festa em homenagem ao seu padroeiro, São João Batista, comemorado no dia 24 de junho. Outros eventos de caráter popular e religioso ocorrem na cidade, entre eles, festejo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizado em 20 de outubro. Também é realizado no município de Jacundá uma das maiores trilhas motorizadas da Região Norte do Brasil[carece de fontes], a "Trilha TÔ NA PEGA", evento em que centenas de motocicletas, jipes e quadriciclos percorrem as estradas da zona rural, entre trechos de mata e de lamaçais. A Feira da Indústria Comércio e Agropecuária de Jacundá, conhecida como FEICAJ, é uma forte atração cultural, para a qual, durante uma semana, a população volta suas atenções, tendo como atrações espetáculos musicais noturnos, exposição de gado bovino (matrizes e reprodutores selecionados das fazendas da região), além de barracas de artesanato e de itens do comércio local. Também, durante a feira, realizam-se rodeios com grande presença de público. O Carnaval de Rua de Jacundá vem se tornando uma forte atração cultural. As festas de junho também se destacam por reunir várias quadrilhas juninas locais. Referências para o texto: Wikipédia ; Site Caravela .
Ulianópolis é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à mesorregião do Sudeste Paraense e microrregião de Paragominas. Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 06º06'06" sul e longitude 49º35'53" oeste, na região do Rio Capim, as margens da Rodovia BR-010, que liga Belém a Brasília.
População No início do ano de
2010, constava no site do IBGE 36.020 (trinta e seis mil e vinte)
habitantes. Mas, o IBGE atualizado fornece o dado de que o município têm
uma população de aproximadamente 43.341 (quarenta e três mil, trezentos
e quarenta e cinco) habitantes. O município possui, hoje, uma população estimada de 53.881 mil habitantes, distribuídos em 5 088,468 km² de extensão territorial.
História O processo de colonização da área do município de Ulianópolis iniciou-se no ano de 1958, quando os pioneiros montaram seu acampamento sob um pé de Cumarú, próximo a um riacho, que na época pensavam ser o Rio Gurupí (rio que estabelece a divisa entre o Estado do Pará e Maranhão), mais tarde descobriu-se que aquele pequeno curso d'água era apenas um afluente do Gurupí, a partir de então o pequeno riacho recebeu o nome de rio Gurupizinho. Entre os responsáveis pelo acampamento estava o herói da Bélem-Brasília, o Engenheiro Bernardo Sayão. O município leva o nome de uma das famílias que vieram para a Amazônia atraídas pelos grandes projetos implantados na década de 60, que facilitava a aquisição de terras na região. Famílias como a dos Uliana que ocuparam a área onde, hoje, está localizado o município de Ulianópolis e que no passado era chamada de Gurupizinho dos Capixabas. As obras de abertura da rodovia Belém-Brasília trouxeram migrantes de várias partes do País, principalmente, do Espírito Santo e Maranhão. Aos poucos, a região foi ocupada por causa da exploração da madeira, na década de 80. Nesse período, a atividade madeireira era tão forte que 20 serrarias foram instaladas na região. O crescimento já era um fato. Foi então que, em 1988, começou um movimento de emancipação e, quatro anos depois, Ulianópolis tornou-se independente de Paragominas. Formação administrativa Elevada à categoria de município com a denominação de Ulianópolis, pela Lei Estadual nº 5.697, de 13 de dezembro de 1991, desmembrado do município de Paragominas. Sede no antigo distrito de Ulianópolis. Constituído distrito sede, instalado no dia 1 de janeiro de 1993. Economia A base econômica de Ulianópolis deu-se inicialmente pelo extrativismo vegetal, que foi substituído pela agropecuária. O rebanho bovino do município já chegou a contabilizar mais de 100 mil cabeças de gado, com o aproveitamento para o abate, produção de leite e derivados. Na agricultura destacam-se as plantações de milho, arroz, soja, pimenta-do-reino e cana-de-açúcar; a cidade é a única produtora estadual de açúcar e biocombustível. Há também algumas firmas terceirizadas da Suzano Papel e Celulose S/A, como a Enflora e Enflors, atuando no reflorestamento para a extração vegetal. A agricultura familiar é bastante expressiva no município, a produção de mel através de técnicas de apicultura está sendo difundida nas colônias e assentamentos. A indústria tem expressividade no município, destacando-se a produção de açúcar e biocombustível na empresa Pagrisa além de algumas serrarias como SOMA, Jovel, a fábrica de Compensados SOPLAC/Uliana, JK Estofados e outras. Cultura Por ter uma formação em grande parte por imigrantes, Ulianópolis possui poucas manifestações culturais próprias, as mais expressiva são: - Festa do Sagrado Coração de Jesus, que acontece anualmente em junho, com aproximadamente dez dias de festividade, com rezas, missas, novenas e arraial; - Agrofest Milho, é considerada desde 2013 a maior feira aberta ao público do estado do Pará. Sendo realizado desde o ano de 2001, com aproximadamente sete dias de duração (não tem data fixa para sua realização, podendo ser comemorado entre o período de junho ou julho); - Aniversário da Cidade é outro evento de grande movimentação de pessoas, além dos moradores, pessoas de cidades vizinhas participam da comemoração, que geralmente ocorre no período de três a quatro dias corridos; - Desfile Escolar, em setembro, tornou-se popular, onde as escolas expõem suas principais temáticas trabalhadas anualmente, neste evento os pais prestigiam seus filhos e filhas desfilando e apresentando os trabalhos das escolas, assistem também a apresentação das bandas fanfarras que tocam no decorrer do evento. Geografia Ulianópolis está a uma altitude de 130 metros acima do nível do mar.
Clima Ulianópolis possui um clima Tropical úmido de monção, tipo Am (Classificação de Kõppen), temperatura média anual oscilando entre 26° a 27 °C. Temperatura máxima de 33 °C, e mínima de 22° a 23 °C. Sendo que seu período chuvoso vai desde o mês de novembro até abril (100 a 125 dias de chuva), com índice pluviométrico variando de 2.250 a 2.500mm. Referência para o texto: Wikipédia .
Frutal é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se na microrregião de mesmo nome. A cidade é grande produtora de abacaxi, cana, grãos, além de ser um dos polos em educação do estado. Etmologia O nome Frutal é derivado de sua história devido ao tempo de sua fundação, ter riachos cheios de jabuticabas (frutas). Daí a origem de seu nome "Frutal".
Geografia Sua população, segundo a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2015, era de 57.795 habitantes. É considerada uma cidade média pequena. Sua área total é de 2.426,966 km² e a densidade demográfica é de 22,03 hab/km². Hidrografia Compõem a hidrografia de Frutal, o Ribeirão Frutal e a Bacia Hidrográfica do Rio Grande. Clima Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1978, 1980 a 1984 e de 1986 a 2013, a menor temperatura registrada em Frutal foi de −1 °C em 6 de julho de 1942 e a maior atingiu 41,3 °C em 30 de outubro de 2012. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 164 milímetros (mm) em 27 de dezembro de 1982. Curiosidades A espécie de peixe Trichomycterus coelhorum, descoberta no Triângulo Mineiro (bacia do Rio Uberaba), foi batizada em homenagem a frutalenses da família Coelho. Economia A base econômica é a agropecuária e a cana-de-açúcar. Também se destaca na produção de abacaxi (terceira maior produtora do país), grãos (em especial soja e milho) e na pecuária leiteira. Frutal é um município de grande relevância na região que se destaca pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção. No ano de 2023, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 1089 funcionários, onde destacam-se positivamente os biocombustíveis (236), o transporte de carga (221) e a fabricação de bebidas alcoólicas (138). Além disso, houve incremento de 103 novas empresas na cidade. Até maio de 2023 houve registro de 103 novas empresas em Frutal, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 30 novas empresas se instalaram, sendo 2 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (17). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 133 empresas. Na região, somam-se 1,2 mil novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano passado. Destacam-se as cidades de Uberaba, Araxá, Frutal, Iturama e Sacramento, que somaram um total de 1,1 mil novas empresas, o que representa 89,2% do total de empresas abertas na região no período. A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 29% do total de trabalhadores e está concentrada nos supermercados e lojas de variedades e nas lojas de roupas e calçados, que empregam 1,3 mil trabalhadores. Ao todo, existem 65 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Frutal é considerada alta, assim como a dos serviços, que também contempla empresas de vários setores na cidade, tornando a concorrência mais acirrada de um modo geral. Referências para o texto: Wikipédia ; Site Caravela .
São Bento do Una é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Administrativamente é composto pelos distritos sede e Espírito Santo, e pelos povoados de Jurubeba, Pimenta, Queimada Grande, Maniçoba e Gama. História São Bento do Una nasceu espontaneamente, por volta de 1825, originada do que foi uma fazenda chamada Santa Cruz, pertencente a Antônio Alves Soares, fugitivo da grande seca que chegou à região em 1777. Em pouco tempo, com a chegada de mais colonos, toda a região dos vales do Rio Una, Ipojuca e Riachão tornou-se habitada e próspera. Preocupados com o incomum aparecimento de cobras venenosas naquelas inóspitas paragens, os novos habitantes, demonstrando profundo sentimento religioso, invocaram em preces fervorosas a proteção de São Bento, santo reconhecido como protetor das vítimas dos ofídios. E foram tantos os apelos, e tanto se falou em São Bento, que culminou com a mudança de nome do lugar para "Povoado de São Bento". Com a chegada de mais pessoas, inclusive o Padre Francisco José Correia, fez-se erigir um imenso cruzeiro, transformado anos depois, na Capela onde surgiria a Igreja Matriz. A emancipação política ocorrida em 30 de abril de 1860 transformou o próspero Povoado em Vila, desmembrando-se de Garanhuns. Tendo em vista o desenvolvimento da vila, São Bento foi elevado a categoria de cidade através da Lei Estadual 440, de 8 de junho de 1900. Pelo anexo do Decreto-Lei Estadual n. 952, de 31 de dezembro de 1943, quase meio século depois, para evitar que seu nome fosse confundido com outras localidades que possuíam o mesmo nome, foi-lhe acrescentado o "do Una", inspirado no nome do rio homônimo que corta a cidade. Segundo o escritor são-bentense Gilvan Lemos, a ideia de acrescentar a expressão "do Una" ao topônimo São Bento foi do general João Augusto de Siqueira, também filho da cidade. Geografia Localiza-se no Planalto da Borborema, à latitude 08º31'22" sul e à longitude 36º26'40" oeste, com altitude de 614 metros. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 60.567 habitantes. Limites - Norte: Belo Jardim - Sul: Jucati, Jupi e Lajedo - Oeste: Capoeiras, Sanharó e Pesqueira - Leste: Cachoeirinha Hidrografia O município está inserido na bacia do Rio Una. Clima O clima do município é o semiárido. Divisão distrital e povoados A cidade é constituída pelo Distrito-sede, pela Vila do Espírito Santo e pelos Povoados: Pimenta, Jurubeba, Queimada Grande e Gama. Relevo O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema. Vegetação A vegetação é composta por caatinga hiperxerófila e mata atlântica.
Economia
São Bento do Una - PE é uma pequena cidade que se destaca pelo alto
crescimento econômico e por apresentar novas oportunidades de negócios.
Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
Destacam-se positivamente a pecuária (113), as padarias, açougues e fruteiras (19) e o comércio de peças de veículos (12).
Do total de trabalhadores, as três atividades que mais empregam são:
produção de ovos (1906), regulação das saúde, educação, serviços
culturais e outros serviços sociais (718) e criação de frangos para
corte (629). Entre os setores característicos da cidade, também se
destacam as atividades de produção de ovos e criação de aves.
Ao todo, existem 29 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74
possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de São Bento do Una é
considerada média, assim como a dos serviços, que também contempla
empresas de alguns setores na cidade, existindo espaço para novos
negócios. Turismo - Julho: "Corrida da Galinha", competição com premiações em brindes e dinheiro, além de atrações musicais.
- 28 de dezembro a 7 de janeiro: "Festa de Reis", com atrações musicais, parque de diversões e comidas típicas, além das festividades católicas. Cultura É a cidade natal do cantor e compositor Alceu Valença. Esporte A cidade de São Bento do Una já possuiu um clube no Campeonato Pernambucano de Futebol, a Associação Sãobentense de Atletismo. Referência para o texto: Wikipédia; Caravela Dados e estatísticas .
Limoeiro do Norte é um município brasileiro, no estado do Ceará, localizado no Vale do Jaguaribe. É a cidade-sede da Diocese de Limoeiro do Norte e considerada cidade-polo da Região Jaguaribana. O município é conhecido também como a Terra das Bicicletas. Com base na Lei Estadual nº 13.373 de 2023, a cidade é a "Capital Cearense da Bicicleta". Em razão de suas belezas naturais e seu vanguardismo nas áreas religiosas, educacionais e desportivas, o município também ficou conhecido como a "Princesa do Vale". Limoeiro do Norte é a cidade com maior renda per capita e maior densidade demográfica da microrregião do Baixo Jaguaribe, além de ser uma das 25 cidades mais populosas do Estado do Ceará, com quase 60 mil habitantes. Etimologia Existem muitas controvérsias e poucas certezas sobre a origem do nome da cidade. Uma das correntes diz que o topônimo limoeiro é uma alusão as plantações de limoeiros feitas pelos índios Paiacu. Outra tese muito forte é de que se deve ao Sítio Limoeiro da família do Padre Vicente Rodrigues da Silva, que veio de Pernambuco no século XVIII. No início, a denominação original do local era Vila de São João do Jaguaribe porque sua sede ficava no atual município de São João do Jaguaribe. Posteriormente, o distrito de Limoeiro foi elevado à categoria de Vila (Vila do Limoeiro) pela Lei Provincial nº 1.255, de 28 de dezembro de 1868. O nome Limoeiro foi mantido quando a Vila foi transformada em cidade, nos termos da Lei Estadual nº 364, de 30 de agosto de 1897. O interventor Menezes Pimentel, por meio do Decreto-Lei Estadual 1.114, de 30 de dezembro de 1943, impôs que a cidade passasse a se chamar "Limoeiro do Norte" para distingui-la do município de Limoeiro (Pernambuco). História As terras da ilha fluvial formada pelos rios Jaguaribe e Banabuiú e pelas suas respectivas margens eram habitadas por diversas etnias Tapuias, entres elas os Paiacu. Com a definitiva ocupação do território do Ceará na segunda metade do século XVII, chegaram os portugueses e seus descendentes oriundos do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco nesta região ("povoamento Sertão de fora"). Depois de combates que fizeram parte da Guerra dos Bárbaros, a construção da Fortaleza Real de São Francisco Xavier da Ribeira do Jaguaribe e o deslocamentos dos indígenas, nestas terras foram implementadas a pecuária, que foi o impulso decisivo para o estabelecimento e surgimento deste núcleo agropecuário. Nos séculos XVI e XVII, a região possuía localização estratégica durante o desenvolvimento da pecuária nos sertões do Ceará porque servia como importante trecho da "Estrada Geral do Jaguaribe", que ligava o litoral de Aracati e a primeira vila do interior cearense: Icó. Durante o século XVII, com o gado criado nas ribeiras do Rio Jaguaribe, inclusive na região do Limoeiro, o Ceará passa a ter um novo perfil econômico e social, desenvolvendo seu primeiro grande ciclo econômico, que duraria até a Grande Seca de 1777. Assim, povoar a área ribeirinha era uma prioridade para baixar os custos da produção de leite e couro, além de promover melhores estadias aos viajantes (entreposto das boiadas). Naturalmente, muitas famílias buscaram estabelecer fazendas na região ribeirinha com o objetivo de obter algum tipo de prosperidade econômica. O desenvolvimento urbano da cidade deu-se ao redor da Capela de Nossa Senhora da Conceição (atual Catedral), que foi construída a partir de 1845, quando Limoeiro do Norte ainda pertencia a São Bernardo de Russas. Aspectos geográficos e ambientais Relevo e solo Os relevos em Limoeiro do Norte fazem parte da Depressão Sertaneja, da (cuesta) rebaixada da Chapada do Apodi e da planície e terraços fluviais próximos ao Rio Jaguaribe. As principais elevações não ultrapassam os 200 metros de altitude. os solos mais comuns são os solos aluviais, cambissolos, litossolos, planossolos, solódicos, vertissolos e podzólicos vermelho-amarelo. Altitude A cidade de Limoeiro do Norte está em média a uma altitude de 33 metros acima do nível do mar, enquanto em seu bairro Cidade Alta a média de altitude fica entorno dos 49 metros. Na Chapada do Apodi as altitudes chegam aos 140 metros, havendo ainda maiores elevações. Na comunidade do Tomé, localizada na Chapada do Apodi, as elevações ficam a uma média de 138 metros acima do nível do mar. Hidrografia e recursos hídricos As principais fontes de água fazem parte das bacias dos rios Jaguaribe e Banabuiú, sendo um de seus principais afluentes o Rio Quixeré. Existem diversos açudes, dentre eles o do Gado Bravo, da Ingarana, do Barracão e da Santa Fé, e diversas barragens ao longo de seus rios. Média de precipitação pluviométrica em 2021: 536,6 mm. Vegetação A vegetação predominante em Limoeiro do Norte é a de pequeno porte e do tipo caatinga arbustiva densa, com trechos mais arbóreos e espinhosos; na mata ciliar predomina a carnaúba e a oiticica. Os vegetais mais comuns são o pereiro, o jucá, a jurema, o pau-branco, a aroeira, a catingueira e o juazeiro, além de variedades de cactos como o mandacaru, o xiquexique, a palma, entre outros. Clima O clima predominante é o tropical quente semiárido, com temperaturas médias variando de 22 °C a 34 °C; a pluviometria média em 2021 foi aproximadamente de 536 mm, concentrados entre os meses de fevereiro e maio. Economia De janeiro a abril de 2023, foram registradas 1,1 mil admissões formais e 1,3 mil desligamentos, resultando em um saldo negativo de -185 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -208. Na pequena região de Russas - Limoeiro do Norte este é o 14º melhor desempenho em termos absolutos. Considerando a geração de vagas pelo tamanho da população, a cidade é a 14º que mais cresce na pequena região de Russas - Limoeiro do Norte. Destacam-se positivamente as lavouras temporárias (375), a instalação de máquinas e equipamentos (45) e a construção de edifícios (36). Até maio de 2023 houve registro de 46 novas empresas em Limoeiro do Norte, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 11 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (5). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 115 empresas. Na região, somam-se 581 novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano passado. Destacam-se as cidades de Aracati, Russas, Quixadá, Limoeiro do Norte e Quixeramobim, que somaram um total de 284 novas empresas, o que representa 48,9% do total de empresas abertas na região no período. A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 33% do total de trabalhadores e está concentrada nos supermercados e lojas de variedades e nas clínicas médicas, que empregam 1,2 mil trabalhadores. Ao todo, existem 55 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Limoeiro do Norte é considerada alta, assim como a dos serviços, que também contempla empresas de vários setores na cidade, tornando a concorrência mais acirrada de um modo geral. Aspectos culturais e turísticos Principais pontos turísticos - Ecoturismo - Rio Jaguaribe; Rio Banabuiú; Trilha Ecológica no Sítio Morros; Campo Florestal; Barragem das Pedrinhas; Açude no Bixopá; Canal da Integração (Tabuleiro de Russas, no Bixopá). - Turismo Religioso - Catedral e Igreja Matriz; Festa de Santa Luzia (comunidade do Espinho e bairro de Santa Luzia); Festa da Padroeira: Nossa Senhora da Conceição; Patronato São Vicente de Paulo; Seminário Diocesano; Igreja Santo Antônio ; Santuário Nossa Senhora de Fátima . - Locais Históricos - Praça da Coluna da Hora; Gruta de Lampião (Sítio Morros); Museu da Imagem e do Som (Núcleo de Informação Tecnológica - NIT); Cemitério Nossa Senhora do Carmo (Público) e Cemitério Regional Vale da Paz (Privado); Academia Limoeirense de Letras; Casa do Coronel José Estácio; Câmara Municipal de Limoeiro (Antigo Presídio Municipal) . - Atividades de comércio, cultura e lazer - Mercado - Feira Livre (Mercado da Carne, Mercado do Peixe e Hortifrúti); Centro Cultural Márcio Mendonça; Estádio Municipal Bandeirão (José de Oliveira Bandeira); Cinema Francisco Lucena; Clube da AABB; Clube Recreativo Ipu; Bares e restaurantes diversos Atrações culturais e patrimônio cultural A cidade de Limoeiro do Norte possui um centro cultural com teatro (Centro Cultural Márcio Mendonça), um cinema com duas salas de projeção (Cinema Francisco Lucena), uma biblioteca municipal (Dr. João Eduardo Neto) e um museu (Museu da Imagem e do Som no NIT). Há no município de Limoeiro do Norte grupos de danças folclóricas e quadrilhas juninas; há ainda repentistas, além de artesões que trabalham com a cantaria, cerâmica e a palha da carnaúba. Em janeiro, é realizada uma das maiores micaretas de pré-carnaval do sertão nordestino: o Limofolia. Eventos - Encontro Mestres do Mundo: Apresentações culturais de todo o Brasil e até internacionais - em janeiro; - Buchada da Adélia: Bloco de Marchinhas Antigas - em janeiro; - Limofolia: Micareta muito conhecida por trazer artistas famosos, como Claudia Leite, Psirico, Léo Santana, Ivete Sangalo - em janeiro; - Festival de Quadrilhas - em junho; - Expovale: Exposição Agropecuária do Vale do Jaguaribe - em julho; - FENERJ (Feira de Negócios da Região Jaguaribana): tem o objetivo de estimular o empreendedorismo, além de capacitar e canalizar os produtos locais para os principais mercados. Além disso, durante a Feira, acontecem apresentações artístico-culturais - em agosto; - Juriti Rasta: Festa tradicional de Reggae, realizada no Sitio Juriti, sempre no mês de agosto; - Festa do município - dia 30 de agosto; - Mostra Limoeirense de Projetos (MOSLIPRO): Evento científico cujo público-alvo são estudantes e professores das escolas de Ensino Médio e Técnico do município. Tem como objetivo principal a promoção de uma cultura de pesquisa na cidade de Limoeiro do Norte - no IFCE Campus Limoeiro do Norte, sempre no início de setembro; - Desfile das escolas em homenagem ao Dia da Independência - dia 7 de setembro; - Festival Internacional de Trovadores e Repentistas - em setembro; - Corrida do Fogo: Maratona organizada pelo Corpo de Bombeiros da cidade - em novembro; - Festa de São Raimundo - 9 de novembro; - Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição - dia 8 de dezembro; - Vaquejadas; - Garoto & Garota Lauro Rebouças; - Feira de Ciências das Escola Públicas. Esporte Limoeiro do Norte tem como principal esporte o futebol, os times profissionais são o AD Limoeiro e Esporte Limoeiro. Referências para o texto: Wikipédia ; Site Caravela .
Ipirá é um município brasileiro no interior do estado da Bahia. Com área territorial de 3.105 km², sua estimativa populacional em 2017 era de 62.631 habitantes. Localiza-se no Centro Norte Baiano, e em população, ocupa a posição 36 dentre os 417 municípios da Bahia. Etmologia Ipirá, foi o nome escolhido para este local, sendo sua origem do tupi-guarani que significa: I – água e PYRA – peixe. História Da Criaçao Inicialmente denominada de 'Santana do Camisão,' Ipirá desmembrou-se de Feira de Santana e foi automaticamente criada pela Resolução Provincial de número 520 em 20 de abril de 1855, passando a chamar-se IPIRÁ através do decreto 7521 de 20 de julho de 1931, o nome da cidade tem origem Tupi e siginifica 'cabeça de peixe', fazendo relação com o rio que banha parte das terras locais, denominado Rio do Peixe. Das Origens Santana do Camisão, mais conhecido como 'Camisão', ainda hoje, divaga no terreno das especulações. Várias são as hipóteses que explicam a origem do nome Camisão e dentre elas, por apresentarem resquícios de logicidade destacam-se: O Homem Camisão Conta-se que teria um velho desterrado português que era proprietário de um rancho e que por sua hospitalidade para com os que ali passavam e por vestir longas camisolas de algodão, ficou conhecido por todos como o Homem do Camisão, assim originando-se o nome. O Coronel Camisão Outra hipótese é de que o nome Camisão originou-se do Coronel Manoel Maria Camisão, entradista português homenageado pelo Governador Geral do Brasil ao dar seu nome ao aglomerado de ranchos existentes na região. O mesmo é descendente do herói da retirada de Laguna durante a Guerra do Paraguai, tenente Coronel Carlos de Moraes Camisão. Tanto desta como da outra hipótese não existem provas documentais. De acordo com o livro "A Saga do Camisão Rumo a Ipirá", de Dilemar Costa, o primeiro rancheiro da atual Ipirá foi o português Valério Pereira de Azevedo, que recebeu as terras do Rei de Portugal, em meados do século XVII. Conhecido como o "Homem do Camisão", por trajar camisolões semelhantes a chambres, de algodão rústico, derivou de suas roupas o topônimo “Camisão” para o rancho, que se tornaria depois "Fazenda" e em seguida, "Povoado do Camisão". Porém não há nenhuma fonte documental que comprove tais afirmações.
A história registra frequentes embates entre índios e colonizadores, desde Tapuias e Tupis originalmente residentes até índios Paiaiás, estes, relacionados a quilombolas fugitivos da zona canavieira. Eram exterminados a mando dos governadores do Estado, por 'sertanistas'(ou jagunços)pagos por ocasião de invasões e confrontos dos índios pela posse da Fazenda Camisão. Em 1753 foi instituída a ‘Freguesia de Sant’Ana do Camisão’, constituída também pelas localidades Nossa Senhora do Rosário do Orobó e a de Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre. No século seguinte, em 1855, pela Resolução Provincial n° 520, de 20 de abril de 1855, com o topônimo de Santana do Camisão, em homenagem a sua antiga referência, passando à categoria de Vila, por congregar mais outras freguesias como as de Baixa Grande, Mundo Novo, Gavião e Serra Preta. Nessa ocasião foi desmembrada da Comarca de Feira de Santana e integrada à de Cachoeira, perdendo também algumas das suas localidades associadas que foram emancipadas à condição de Freguesia, como Serra Preta, Nosa Senhora do Rosário do Orobó e Monte Alegre. Ipirá foi “Povoado do Camisão”, "Freguesia de Sant’Ana do Camisão", "Vila de Sant'Ana do Camisão" até 20 de julho de 1931 - pelo Decreto n° 7.521, de 20 de julho de 1931, passando a chamar-se Ipirá, nome de origem indígena cujo significado é "Y" (rio) e "Pira" (peixe) - "Rio de Peixe", em referência ao rio piscoso que corta o município. “A ocupação de Ipirá começou no mesmo contexto dos demais municípios situados próximos ao Rio Paraguaçu, pois o mesmo era a principal fonte de ligação entre o recôncavo, a capital e o interior do Estado”. Vegetação A vegetação de Ipirá foi catalogada como pertencente aos seguintes tipos: caatinga, mata, capoeira arbórea aberta ou densa (com palmeiras), floresta estacional decidual e contato caatinga-floresta estacional. Economia Ipirá - BA é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são fatores de atenção. Destacam-se positivamente a construção de edifícios (120), a construção de outras obras de infraestrutura (34) e as farmácias, óticas e perfumarias (14). Até maio de 2023 houve registro de 7 novas empresas em Ipirá, sendo que 2 atuam pela internet. Neste último mês, uma nova empresa se instalou na cidade. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (2). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 11 empresas. Na região, somam-se 790 novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano passado. Destacam-se as cidades de Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Itaberaba, Jacobina e Seabra, que somaram um total de 646 novas empresas, o que representa 81,8% do total de empresas abertas na região no período. Clima O clima de Ipirá varia de 18 a 36 graus Celsius, com média em 26. Seu clima é semiárido, chuvas de fevereiro a abril e pluviosidade de 754 milímetros. Cultura A cultura de Ipirá está baseada na simpatia do povo Ipirense, as belezas que são vistas em cada cantinho da cidade, o amor e a riqueza dos detalhes, estão retratados em cada um destes locais. Separada da cidade de Piratuba por uma ponte sobre o Rio do Peixe, Ipira é uma pequena localidade com pouco mais de 5.000 habitantes. Eventos Expo Ipirá que fomenta o Agro, Artesanato, Negócios & Tradição Referências para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura Municipal ; Caravela .
Dom Eliseu é um município brasileiro situado no nordeste do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 04º17'06" sul e a uma longitude 47º30'18" oeste, estando a uma altitude de 180 metros. Sua população estimada em 2021 é de 61.206 habitantes. Graças a condição de entreposto, Dom Eliseu tem um setor comercial e de serviços relativamente dinâmico. E é um dos municípios mais movimentados da região sudeste paraense. É o segundo município mais populoso da Microrregião de Paragominas, atrás apenas do município homônimo Paragominas. História A ocupação da área territorial de Dom Eliseu iniciou-se na década de 1960. Neste período é aberta a primeira grande rodovia de integração da região, a BR-010, durante do governo JK. Imediatamente após a inauguração desta rodovia, o governador do Pará, Alacid da Silva Nunes, determina a construção de uma rodovia de integração entre o Nordeste do Pará e o Sudeste do Pará, a PA-70 (atual BR-222). Colonização O primeiro colono a se estabelecer na área de Dom Eliseu foi Leopoldo Cunha, em 1961. Este era um dos operários da Delta Engenharia, construtora responsável pela abertura da rodovia PA-70. Apesar da conclusão das obras, Leopoldo Cunha permaneceu e estabeleceu-se no entroncamento das rodovias BR-010 e PA-70. Após alguns meses sua família também mudou-se para o entreposto rodoviário. Com "faro comercial", Cunha abriu um restaurante neste entroncamento. O restaurante tornou-se o ponto demográfico atrator e o primeiro estabelecimento comercial do município. Com incentivos do governo militar, famílias do Piauí, Maranhão, Bahia, Goiás e Minas Gerais deslocaram-se para a localidade, e constituíram-se assim os primeiros colonos. O Estado brasileiro incentivou a formação agropecuária da localidade, dando títulos fundiários a estas famílias. A vila que se formou no entroncamento rodoviário foi denominada inicialmente de km 0 (quilômetro zero), ou Vila do Zero, por se encontrar no exato km 0 da PA-70. Devido ao trágico acidente que vitimou em julho de 1973, o então presidente do senado Filinto Müller, os colonos decidem renomear a vila em homenagem ao político. A vila passou a se chamar Filinto Müller. Contando com um grande depósito vegetal, a floresta amazônica, a região passou a vivenciar a partir de 1970 o ciclo madeireiro. Estabeleceram-se na vila de Filinto Müller as primeiras madeireiras. O primeiro estabelecimento deste tipo foi a Serraria Alves Marques Ltda. A exploração madeireira expandiu-se, e logo várias outras atividades floresceram na localidade, com destaque ao comércio. Em 14 de setembro de 1983, Filinto Müller foi elevado à categoria de distrito do município de Paragominas. Por sugestão do deputado federal Fausto Fernandes, a vila foi novamente renomeada, dando-lhe o nome de Dom Eliseu, em homenagem ao bispo Dom Eliseu Corolli, da diocese de Bragança. Luta pela emancipação Em meados da década de 1980, é criado no distrito a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Dom Eliseu. Esta associação liderou o processo de discussões e propostas que culminaram com a emancipação política de Dom Eliseu. A referida associação conseguiu pressionar a câmara de Paragominas, para que aprovasse a proposta de redivisão territorial. O processo emancipatório foi levado a cabo na Assembleia Legislativa do Pará pelos deputados Maria Nazaré Barbosa e Nicias Ribeiro. Com a aprovação do plebiscito pelo legislativo estadual, foi determinada sua realização. Realizado o plebiscito, apurou-se que houve aproximadamente 70% de aprovação pela emancipação. Dado o resultado favorável, foi aprovada a emancipação municipal em 1 de maio de 1988, através da Lei Estadual nº 5.450. Em 1 de janeiro de 1989 instalou-se o poder executivo municipal, tendo a frente o prefeito Antônio Jesus de Oliveira e o vice-prefeito Antônio Dionísio Lima. Ambos haviam sido eleitos na primeira eleição municipal, em 15 de novembro de 1988, com 65% dos votos válidos. Na mesma ocasião foram eleitos os nove representantes do poder legislativo municipal. Geografia Relevo A estrutura geológica é representada pelos sedimentos Cretácicos, da Formação Itapecuru, com predominância de arenitos vermelhos, caulínicos, argilitos e calcário margoso fossilífero. É, entretanto, a sedimentação Terciária, que constitui a Formação Barreiras, a de maior importância econômica para o Município, pois nela estão contidos expressivos chapadões bauxilíferos, completando sua estruturação com os depósitos inconsolidados do Quartenário Sub-atual e Recente. Como reflexo da estrutura geológica, o relevo apresenta tabuleiros relativamente elevados e aplainados, formas colinosas dissecadas, baixos tabuleiros, terraços e várzeas que, morfoestruturalmente, fazem parte a unidade que se convencionou chamar de Planalto Setentrional Pará-Maranhão. Clima O clima do Município é mesotérmico úmido. A temperatura média anual está em torno de 25º C e as médias das mínimas diárias, em cerca de 20º C .Seu regime pluviométrico fica, geralmente, entre 2.250 mm e 2.500 mm. As chuvas, apesar de regulares, não se distribuem igualmente durante o ano, sendo de janeiro a junho sua maior concentração (cerca de 80%), implicando grandes excedentes hídricos e, consequentemente, grandes escoamentos superficiais e cheias dos rios. A umidade relativa do ar é em torno de 85%. Hidrografia Alguns rios importantes fazem parte da hidrografia do Município. Entre eles, temos o rio Gurupi que serve de limite leste com o Estado do Maranhão. Outro rio que também faz limite a sudeste com o Estado do Maranhão é o rio Itinga, um dos formadores do Gurupi, e que tem afluentes da margem esquerda pertencentes ao Município, como o rio Laranjeira, que é também limite natural, ao sul, com o Maranhão. Outros acidentes hidrográficos importantes são os rios Surubijú, Bananal e Marajoara, que delimitam os municípios de Dom Eliseu e Paragominas. Estes acidentes possuem somente seus afluentes da margem esquerda pertencentes ao Município. Além dos citados, outro rio importante é o rio Sarapeú, afluente do córrego do Mutum, que se localiza na porção oeste do Município e possui direção sul/norte, separando Dom Eliseu de Rondon do Pará. Vegetação A vegetação do Município corresponde ao subtipo Floresta Densa da sub-região dos altos platôs do Pará-Maranhão, Floresta densa de planície aluvial e densa dos terraços. Entretanto, os constantes desmatamentos, aliados a sua condição de frente pioneira, vêm degradando a vegetação original, propiciando o aparecimento de grandes áreas de capoeira. Patrimonio Natural A alteração da cobertura vegetal de Dom Eliseu está incluída na do município de Paragominas (24,32%), do qual fazia parte, quando foi realizado o levantamento em 1988, através de imagens LANDSAT-TM, do ano de 1986. Está localizado em uma região onde a velocidade do desmatamento é preocupante, tendo vários cursos d 'água para preservação, tais como os rios Surubiú, Itinga e Bananal. Topologia Topograficamente, o território desse Município apresenta uma grande variação em seus níveis altimétricos, cuja cota mínima está próxima de 76 metros, situada na porção noroeste do Município, e a máxima em torno de 330 metros, localizada ao sul, proporcionando as médias altimétricas mais elevadas da Microrregião de Paragominas. Economia A primeira atividade econômica de Dom Eliseu foi o comércio, devido a característica de ocupação do povoado (entroncamento de rodovias). Logo após ganhou destaque a atividade madeireira, que encabeçou um vultuoso ciclo econômico, indo da década de 1970, até a década de 1990. Mas dada a característica predatória da própria atividade, esta praticamente desapareceu na década de 1990, devido a exaustão dos recursos vegetais, e a intensa fiscalização dos órgãos de defesa ambiental brasileiros. A agropecuária, crescia como atividade paralela, ganhou projeção após o fechamento das madeireiras. Dom Eliseu é um dos municípios da chamada "Fronteira agrícola Amazônica", maior região produtora commodities agrícolas desta porção do território brasileiro. A commodity agrícola de maior destaque no município é a goiaba. O município também é destaque na produção e beneficiamento de derivados bovinos. Agropecuária e extrativismo Os primeiros cultivos agrícolas na área municipal de Dom Eliseu iniciaram-se na década de 1960. Os colonos extraíam madeira, além de cultivarem arroz, milho e mandioca, principalmente para sustento próprio, sendo o pequeno excedente vendido para as localidades maranhenses próximas. Com o desenvolver da atividade no decorrer da década de 1970, passou-se a cultivar também o feijão, a pimenta-do-reino, o urucu, e a seringa. As culturas de arroz, feijão, milho e mandioca são tradicionais, sendo sua distribuição encontrada em toda a área municipal. A cultura de arroz, introduzida por imigrantes sulistas, tem destaque no município, concentrando uma das maiores produções desta no estado do Pará. A pipericultura (cultivo de pimenta-do-reino) desenvolveu-se na área do município por causa da contaminação pela praga "fusariose da pimenta" das áreas tradicionais de cultivo no nordeste paraense. Os imigrantes japoneses, tradicionais conhecedores das técnicas de cultivo, foram os responsáveis pela inserção desta cultura agrícola no sudeste do Pará (região de Dom Eliseu). A haveicultura (cultivo e extração de seringa), que havia ganhado destaque durante a década de 1990, foi praticamente abandonada durante parte da década de 2000. A cultura agrícola ressurgiu por iniciativa da Embrapa. Após a derrocada da atividade madeireira em Dom Eliseu, ocorrida durante a década de 1990, a pecuária tornou-se um dos "carro chefe" da economia local. É uma atividade muito dinâmica tendo uma influência preponderante sobre as demais atividades do município. A atividade é extensiva e é distribuída por todo o território do município. O rebanho bovino do município é principalmente destinado ao corte. Paralelamente o rebanho bovino do município responde pela oitava maior bacia leiteira do Pará. Boa parte da produção de carne e leite é destinada a abastecer os mercados de São Luís, Marabá e Belém. Há outros rebanhos significativos no município, como o de ovinos, suínos e de caprinos. A avicultura também tem presença no município. O cultivo da goiaba é no entanto, o destaque entre as atividades econômicas do município. Há aproximadamente 6.000 hectares de área plantada de goiaba em Dom Eliseu. A produção média do fruto, é de 140 kg/pé permitindo uma produtividade de 40 t/hectare. Atividades ligadas ao beneficiamento do produto instalaram-se no município, formando uma grande cadeia produtiva. Em 2005 alcançou-se uma produção 25 mil toneladas de doces de goiaba em Dom Eliseu. Indústria, comércio e serviços Até a década de 1990, o parque industrial eliseuense centrava-se quase que exclusivamente nas atividades madeireiras. Havia muitos laminadores, serrarias e fábricas de compensados que funcionavam no município. Com a exaustão dos recursos madeireiros e o maior rigor dos órgãos ambientais na fiscalização, a cadeia industrial da madeira praticamente extinguiu-se. Foi um período difícil para o município, pois viu grande parte de seus estabelecimentos industriais fecharem as portas. Devido ao encolhimento das atividades industriais madeireiras, outros setores, principalmente ligados a agroindústria floresceram na cidade. O capital ocioso que estava ligado as atividades madeireiras migrou, e fez surgir indústrias de beneficiamento de grãos (principalmente de arroz) suprindo a demanda tanto de Dom Eliseu, quanto dos municípios do entorno. O grande destaque no setor agroindustrial são as atividades relacionadas ao cultivo e beneficiamento da goiaba orgânica. Graças a condição de entreposto, Dom Eliseu tem um setor comercial e de serviços relativamente dinâmico. E é um dos municípios mais movimentados da região sudeste paraense. O intenso tráfego de pessoas e veículos beneficia as atividades ligadas ao comércio, que acaba prestando assistência não somente a Dom Eliseu, mas também aos municípios vizinhos. O comercio em Dom Eliseu é muito dinâmico, conta com diversas lojas, supermercados de médio e grande porte, muitas feiras e o Mercado Municipal conta com produtos variados da cultura paraense. Os serviços financeiros e mecânicos também tem destaque graças a localização da sede do município. Dom Eliseu conta com agências bancárias do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Banco do Estado do Pará, Banco da Amazônia, Banco Sicredi, Correios e casa lotérica. No setor público conta com agências do INSS, Ministério Público e Tribunal Regional Eleitoral do Pará. No lazer a cidade conta com diversos restaurantes, bares, clubes, praças públicas, quadras poliesportivas, lanchonetes, balneários e o teatro municipal. A Feira Agropecuária da cidade é uma das maiores da região, no evento há diversas atrações como grandes shows, rodeios, parque de diversões, leilões e atraí pessoas de todas as regiões e movimenta a economia local. Outro grande evento que ocorre no município é a Cavalgada de Dom Eliseu, evento tradicional da cidade. Educação Dom Eliseu detêm a maior nota no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Estado do Pará. Em 2015 os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota média de 5.9 no IDEB. Segundo dados do IBGE,o município possui uma taxa de escolarização de 95,7 % entre as idades de 6 a 14 anos. O Dom Eliseu conta com diversas escolas municipais, estaduais e privadas. O município possui três polos universitários de instituições privadas. Sendo eles o polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Universidade da Amazônia (UNAMA) e da UNOPAR. Cultura A padroeira do Município é Nossa Senhora Aparecida, cuja festividade ocorre no período de 5 a 12 de outubro, com a realização da missa, procissão e arraial. Neste último, realizam leilões, vendas de comidas típicas e bingos. Município Instalado recentemente, Dom Eliseu não apresenta ainda traços próprios da cultura popular; isso se deve ao fato de que sua população é formada por grupos humanos diversificados, oriundos das mais distintas regiões do país. Entretanto, existe um esforço da Prefeitura local, no sentido de estimular as manifestações culturais, com programação estabelecida a partir de 1990. No mês de março, acontece o Festival Regional de Música Popular. Em maio, realiza-se uma extensa programação por conta do aniversário do Município. No mês de junho há diversos concursos. Em julho, acontece a Semana da Cultura, e em agosto, a vaquejada. No mês de Agosto acontece a Exposição Agropecuaria de Dom Eliseu, com grandes shows, rodeio, e etc. A partir de 1990, entrou em funcionamento uma Biblioteca Pública. Referências para o texto: Wikipédia ; Simpede .
Barbalha é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na Região Metropolitana do Cariri, Mesorregião do Sul Cearense, a 504 quilômetros da capital Fortaleza pela BR-122. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística estimou sua população para 2021 em 61.662 habitantes. Passam pela cidade as CEs: 060, 293 e 386. Tem como padroeiro Santo Antônio, o casamenteiro, e apresenta vários prédios e locais históricos, preservando nuances coloniais. É a terra natal do padre Monsenhor Murilo, dos advogados Hermes Carleial e Cláudio Martins, dos médicos Leão Sampaio, Mozart Cardoso de Alencar e Lyrio Callou, do engenheiro Joaquim Francisco de Paula e dos jornalistas Edilmar Norões e José Bernardino Carvalho Leite. Etimologia O topônimo Barbalha é alusivo ao nome de uma moradora de um sítio da região cuja casa servia de albergue para tropeiros de gado, que traziam rebanhos de Pernambuco, para passarem os períodos de estiagem na região da Chapada do Araripe. Por ser proprietária do principal ponto de apoio e hospedagem da região, tornou-se bastante conhecida por sua hospitalidade, o que contribuiu para que a localidade herdasse seu nome. A denominação original da cidade era Freguesia do Santo Antônio de Barbalha. Em 1838 adotou-se o nome Barbalha. História As terras localizadas às margens do Riacho Salamanca eram habitadas pelos índios Kariri, antes da chegada das entradas no interior brasileiro, durante o século XVII. Os integrantes das entradas, militares e religiosos, mantiveram os primeiros contatos com os nativos, estudaram todas as regiões dos Cariri, catequizaram os indígenas e os agruparam em aldeamentos ou missões. Este contato entre exploradores e nativos repercutiu profundamente na formação cultural do lugar, principalmente no que tange à difusão de "entes do imaginário popular", tais como "papafigo, pai-da-mata, rasga-mortalha, almas do outro mundo, lobisomem, o diabo, entre outros". Os resultados destes contatos e descobrimentos desencadearam notícias de que na região existiria ouro em abundância e em seguida desencadeou-se uma corrida para os sertões brasileiros, onde famílias oriundas de Portugal, sonhando com as riquezas de terras inexploradas e com a esperança de encontrar ouro. Queriam enriquecer e aumentar seu prestigio pessoal perante a corte portuguesa. A busca do metal precioso, nas ribanceiras do Rio Salgado, trouxe para a região do Sertão do Cariri, a colonização e com consequência a doação de sesmarias, o que permitiu o surgimento de lugarejos e vilas. Deste contexto surge Barbalha, um núcleo urbano que cresce ao redor da capela de Santo Antônio fundada nas terras de Francisco Magalhães Barreto e Sá, que era parente de Mem de Sá, terceiro Governador-Geral do Brasil. De Francisco Magalhães descende a família Sá Barreto, cujos membros incluem Cid Feijó Sampaio e seu sobrinho-neto Eduardo Campos, governadores de Pernambuco, Leão Sampaio, Deputado Federal, Gregório Pereira Pinto, patriarca de Terra Nova-PE, Luiz Filgueiras Sampaio empresário, Argemiro Sampaio, prefeito de Barbalha e diversas outras personalidades de destaque no cenário regional. A cidade participou de importantes momentos da história nacional. A Revolução Pernambucana de 1817, a no Guerra de Independência do Brasil Maranhão e a Confederação do Equador tiveram a participação do Capitão-mor do Crato, o baiano José Pereira Filgueiras que residia no Sítio São Paulo, neste município, com a participação de Bárbara de Alencar e seus filhos Tristão Alencar Araripe e José Martiniano de Alencar (pai do escritor José de Alencar). Dessas famílias descendem Antônio Correia Sampaio Filgueiras que participou da construção da Igreja do Rosário e Romão Pereira Filgueiras Sampaio prefeito de Salgueiro-PE. Importante para a história do município foi também a Casa Sampaio e a Engenho Tupinambá, da família Sá Barreto Sampaio. A cidade, situada na Chapada do Araripe, servia como um verdadeiro oásis na paisagem árida do Sertão Nordestino e atraiu a instalação de engenhocas de rapadura, de onde baseou sua economia os primeiros séculos de sua história, no século XIX passou a abrigar alguns empreendimentos comerciais e no século XX assumiu a sua vocação no setor de serviços. Em 1926, passaram pela cidade Lampião e seu bando, que estavam a caminho de Juazeiro do Norte para integrar o Batalhão Patriótico. Por esta ocasião conversou com líderes locais e jornalistas. Há registros de que a cidade, ainda em seu estágio embrionário, sofreu um saque empreitado por um grupo composto por, aproximadamente, 2000 jagunços, os quais pilharam os valores que encontraram, e atearam fogo em milhares de contos de réis, causando um impacto na economia local e impedindo o crescimento do lugarzinho, que desfrutava de relativa prosperidade. Houve, ainda, um segundo saque, mas bem depois do primeiro. Desta vez, o fato se deu quando da modificação do traçado da Rede de Viação Cearense (RVC). Todavia, em 1950, a ferrovia, enfim chegou, junto com a eletricidade, vinda de Paulo Afonso, em 1961. Assim, a cidade voltou a crescer. Os padres salvatorianos tem destacada atuação no âmbito cultural e educacional da cidade, além do religioso. Por muitos anos dirigiram o Colégio Santo Antônio e coordenam os festejos de santo padroeiro no mês de junho. Dentre os religiosos dessa congregação estão Padre Agostinho Mascarenhas, Padre Mário, Padre Renato Simoneto, dentre outros. Padre Agostinho foi, além pároco, diretor do referido colégio, conselheiro e líder espiritual animando a vida religiosa quando convidou a Comunidade Católica Shalom para criar um núcleo em Barbalha. A julgar pela quantidade de referências presentes na cidade: Biblioteca Municipal Padre Agostinho, Rua Padre Agostinho Mascarenhas, Residencial Padre Agostinho, dentre outros, padre Agostinho deixou uma marca especial na cidade. O referido religioso está enterrado na Igreja Matriz de Santo Antônio. Formação administrativa Em 30 de agosto de 1838 é criado pela Lei Provincial n° 130 o distrito de Barbalha, subordinado ao município do Crato. Em 17 de agosto de 1846, data de sua emancipação política, o então distrito é desmembrado do Crato e elevado à condição de vila com a denominação de Barbalha, pela Lei Provincial nº 374. Em 30 de agosto de 1876 foi elevada à categoria de cidade pela Lei nº 1.740. Contava apenas com o distrito sede (Barbalha). Pelo ato estadual de 15 de setembro de 1904, é criado o distrito de Cajazeiras e anexado ao município de Barbalha. Tal distrito recebe nova denominação em 30 de Dezembro de 1943 pelo Decreto-Lei Estadual nº 1.114, passando a denominar-se Arajara. Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1950, o município é constituído de dois distritos: Barbalha(sede) e Arajara, permanecendo desta maneira até 1991. Em 23 de abril de 1991, é criado pela Lei Municipal nº 1.147 o distrito de Estrela. Este é anexado ao município de Barbalha e em divisão territorial datada de 1 de junho de 1995, o município é constituído de 3 distritos: Barbalha (sede), Arajara e Estrela, permanecendo assim até o ano de 2005. Pela Lei Municipal nº 1.499, de 28 de fevereiro de 2002, é criado o distrito de Caldas dentro município de Barbalha. Em divisão territorial datada de 2007, o município é constituído de quatro distritos: Barbalha (sede), Arajara, Caldas e Estrela. Na Sede, os principais bairros são: Centro, Bairro do Rosário, Bairro de Fátima, Cirolândia (nome dado em homenagem a Ciro Gomes), Populares, Malvinas, dentre outros. No Distrito Estrela, há alguns sítios: Lagoa, Sítio Estrela, Novo Horizonte, Venha-Ver, Bulandeira etc. Geografia Situado ao lado norte da Chapada do Araripe, o município tem dois tipos principais de solo: latossolo e sedimentar. Mas também encontram-se solos pozólicos, litólicos, e aluviais. Devido ao solo sedimentar, são encontrados, frequentemente, principalmente nos locais mais próximos à encosta da chapada, fósseis de diferentes espécies de plantas, microorganismos e animais. As principais elevações são as serras e serrotes, com destaque para o chapadão da Serra do Araripe. Já a bacia sedimentar se caracteriza por formar aquíferos que alimentam as diversas fontes existentes por toda a área da chapada. Hidrografia e recursos hídricos Barbalha se encontra nos domínios da Sub-bacia Hidrográfica do Rio Salgado. Ademais, podem-se distinguir, em Barbalha, dois grandes domínios hidrogeológicos: rochas sedimentares e depósitos aluvionares. O rio Salamanca, principal curso fluvial do município, surge a partir do escoamento da água das nascentes da Chapada do Araripe. É responsável pela irrigação dos canaviais e demais plantações ao longo do seu leito que deságua no Rio Salgado. O município não conta com açudes e reservatórios de grande volume. As principais fontes de água são as nascentes da serra que suprem as necessidades da cidade e dos sítios, no que diz respeito ao consumo humano, animal e irrigação, e à produção industrial. As principais drenagens que ocorrem no Município são o Rio Salamanca e os riachos Santana, Missão, Macacos e Jardim. Há, no Município, duas empresas que exploram uma fonte de água mineral, cada, engarrafando-a e comercializando-a. Podem ser encontrados em seu território aproximadamente 124 poços tubulares, dos quais 38 são públicos e 86 são de propriedade particular. Os Distritos do Caldas e Arajara são ricos em fontes, riachos e reservatórios de água. Conta com vários geossítios, entre eles o Riacho do Meio com várias fontes naturais. Clima O clima de Barbalha é tropical As na área serrana e semiárido nas áreas mais baixas, com chuvas concentradas entre dezembro e abril e índice pluviométrico de 1.060 milímetros (mm) anuais. A média das temperaturas máximas diárias se encontra entre 30 °C a 35 °C na maior parte do ano. Nos meses de maio a agosto o clima é relativamente mais ameno, principalmente durante a noite e madrugada. Em um ano a insolação ultrapassa 2.900 horas. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de 1973 a 2021 a menor temperatura registrada em Barbalha foi de 12,6 °C, em 11 de agosto de 1976 e a maior atingiu 39,2 °C, em 19 de outubro de 2016. O maior acumulado de precipitação registrado em 24 horas alcançou 200,8 mm, em 13 de abril de 1974, seguido por 186,8 mm, em 23 de abril de 2015 e 163,9 mm, em 15 de janeiro de 1979. O mês de maior precipitação foi março de 2008, com 593,8 mm. Flora e fauna A vegetação é bastante diversificada, apresentando domínios de cerradão, caatinga e cerrado, bem como de várias comunidades vegetais, como a floresta subcaducifólia tropical xeromorfa (cerradão), a floresta subperenifólia tropical plúvio-nebular (mata úmida ou serrana), a floresta subcaducifólia tropical pluvial (mata seca) e a floresta caducifólia espinhosa (caatinga arbórea). Dentro de sua área encontra-se a Floresta Nacional do Araripe. Árvore de cerrado bastante comum é o piquizeiro (piqui), cuja semente do fruto é deveras utilizado na alimentação e, na medicina popular, como anti-inflamatório, fato que, recentemente, vem ganhando estudos científicos, que apontam no sentido de confirmar o conhecimento popular. Note-se que este piqui a que se refere, o Caryocar coriaceum, é diferente do Pequi (Caryocar brasiliense) encontrado em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Outra árvore, que não é natural da região, mas que se adaptou muito bem ao clima e que está bastante presente nas localidades rurais do município, é a mangueira (Mangifera indica). Sua fruta tem valor comercial e sua produção é sazonal. Há diversas variedades, como manga rosa, espada, barbalha e outras Na fauna, são encontradas espécies de animais, como a onça-parda, o lobo-guará e o sagui. Este último, por ter seu habitat natural e recursos diminuídos, vem aparecendo cada vez mais no ambiente urbano, onde encontra alimentação e abrigo. Uma espécie endêmica, encontrada única e exclusivamente na área da Chapada do Araripe, é o soldadinho-do-araripe (Antilophia Bokermanni), pássaro raro, territorialista, frugívoro que, segundo especialistas, só é visto nos municípios de Barbalha, Crato e Missão Velha. Tem cerca e 15 cm de cumprimento e 20 gramas de massa corporal. Sua principal característica é o topete vermelho sobre o bico, presente apenas no macho. Seus principais predadores são o sagui e o gambá. Esta espécie é, oficialmente, a ave símbolo de Barbalha, desde 2009, com o Decreto Municipal n° 24, do mesmo ano. Infelizmente está ameaçada de extinção e é muito comum no comércio ilegal de animais. Por este motivo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) iniciou o Plano Nacional para Conservação do Soldadinho do Araripe, lançando livro com mesmo título.[34] Também há certa valorização pela legislação municipal. Economia A economia do município de Barbalha tem sua base em vários âmbitos da economia produtiva e geradora de renda. Agricultura Tradicional polo agrícola da região do Cariri, é responsável por grande parte da produção de gêneros alimentícios como frutas, verduras, legumes e hortaliças em geral. Possui uma grande área de plantio de cana-de-açúcar, com uma produção média de 22.750 toneladas por ano, fato que lhe confere o título de terra dos verdes canaviais. A cidade detém grande parte dos engenhos de rapadura ativos na região além da usina de açúcar Manoel Costa Filho (atualmente desativada). Também há cultivos experimentais de algodão feitos pela Embrapa. Por conta do grande potencial para o agronegócio a cidade abriga, desde 2012, a Ceasa da região do Cariri. Observa-se discreta produção pecuária representada pela presença de rebanhos de caprinos, suínos e aves. Indústria A produção industrial do município é relevante. Com número crescente de unidades industriais instaladas, a cidade conta com um parque industrial diverso, formado por firmas de beneficiamento de gêneros alimentícios e bebidas; fábricas de médio porte produtoras de calçados, vestuário e cerâmica. Alguns empreendimentos industriais têm importância regional, como a ITAPUÍ S.A. - antiga IBACIP (Indústria Barbalhense de Cimento Portland), concessão da Cimento Nassau; a FARMACE, indústria química e farmacêutica; a indústria metalúrgica Bom Sinal e a IBK, produtora de borracha e derivados. Igualmente importante é fazer menção à fábrica de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chamada Bom Sinal. Dada a fase de crescimento econômico em que o Cariri se encontra, Barbalha acompanha a tendência regional apresentando grande crescimento no setor de construção civil, serviços e, principalmente, turismo visto sua privilegiada situação geográfica ao sopé da Chapada do Araripe. A cidade, que, em 1996, tinha em seu território apenas uma fábrica de calçados, passou, no ano de 2006, a abrigar nove indústrias do mesmo ramo. Isto significa um aumento de 8 indústrias em 10 anos, um percentual de 800%! Outro dado importante é que o número de empregos formais tem aumentado junto com a indústria. Em 1996, havia apenas 1.459 postos de emprego no ramo da indústria, sendo que apenas 77 eram na indústria calçadista. Em 2006 os números mudaram: 1.793 postos de emprego na indústria como um todo e 503, considerando apenas a indústria calçadista. Pode-se dizer, que o chamado "Governo das Mudanças" influenciou neste crescimento, já que partia do pressuposto que o desenvolvimento só seria alcançado pela promoção industrial. A partir desse pensamento, houve a interiorização da indústria. Este foi um movimento bem parecido com o ocorrido na década de 1950. Outro fator é a melhoria da qualidade de vida da população, bem como de alguns indicadores sociais, como a taxa de alfabetização da população e o aumento da média do tempo de estudo, o que qualifica mais a mão de obra e permite serviços mais avançados, e também a diminuição da mortalidade infantil. Comércio e serviços O comércio de Barbalha tem sua principal expressão na feira semanal que ocorre aos sábados, nas proximidades do Mercado Municipal, feira esta, onde se pode encontrar desde frutas e legumes, cereais e outros gêneros alimentícios, até artigos em couro e vestimentas. Diversas barracas e camelôs se espraem pelas ruas, o que de forma colateral, gera grande quantidade de lixo. Quanto ao comércio formal, podem ser citadas como principais pontos os seguintes locais: Rua do Vidéo, Rua Princesa Isabel, Rua Pero Coelho, Neroly Filgueira e Rua Cel. João Coelho (CE-060). Rua do Vidéo Aqui encontra-se academia de musculação, escola, loja de móveis, mercadinho, lojas de roupas, restaurantes e lanchonetes, sendo que devido a estes dois últimos, apresenta grande movimentos aos sábados à noite, já que se pode encontrar música ao vivo e diversão após a semana de trabalho. Rua Princesa Isabel É uma Rua bastante valorizada do ponto de vista comercial, já que, embora apresente diversos estabelecimentos, tais como supermercado, mercadinhos, agência do Banco do Brasil, Hospital, lojas de roupas e artigos diversos, fica próxima do local onde se dá a feira semanal, o que incrementa ainda mais o movimento, além do que fica próxima ao terminal rodoviário e abriga o a Secretaria de Saúde, em cujo prédio localizava-se a antiga sede da Prefeitura Municipal. As demais ruas citadas apresentam desde mercadinhos, funerária, agência da Caixa Econômica Federal, até autoescola. Infraestrutura Educação Processo evolutivo Tida como uma cidade dedicada à instrução dos seus cidadãos, Barbalha possui esta vocação desde tempos remotos. A história educacional de Barbalha tem seu nascedouro em 1889, quando foi fundado o Gabinete de Leitura de Barbalha, sociedade filantrópica que visava oferecer educação de qualidade aos pobres. Foi responsável pelos estudos primários de muitos cearenses de renome. Em 1903 houve a fundação do Colégio Leão XII, por iniciativa do Juiz de Comarca Manoel Soriano de Albuquerque, com padrões de ensino equiparadas às instituições das grandes cidades à época, no intuito de garantir a formação dos filhos dos grandes proprietários de terra. Este homem, a propósito, teve grande participação na formação da estrutura educacional de Barbalha, tanto que além do feito acima mencionado, também inaugurou o Colégio Coração de Maria, instituição dedicada à instrução para moças. Com o intuito de erradicar o analfabetismo, foi fundada em 1917 a Liga Barbalhense Contra o Analfabetismo, seguindo uma tendência social da época. A liga manteve, desde sua fundação, duas escolas que funcionaram até pouco tempo, cedendo suas aulas à rede pública de educação. Em 1945 foi fundado o Centro de Melhoramentos de Barbalha, entidade beneficente, não governamental, com o ideal de pleitear melhorias para a cidade. Sentindo a necessidade da existência de instituições particulares que cuidassem da educação moral e científica da juventude barbalhense, foram fundados os colégios Nossa Senhora de Fátima e o Ginásio Santo Antônio. O Colégio Nossa Senhora de Fátima foi entregue à direção das madres beneditinas e se prestava à educação feminina. Contava com um internato e recebia alunas de várias cidades da região, bem como de outros estados. O Ginásio Santo Antônio, dirigido pelos padres salvatorianos, educava o juventude do sexo masculino e também recebia alunos de várias cidades e estados vizinhos. Com o passar dos anos, o regime de internato nas duas instituições foi extinto, tornando-se, ambas, escolas mistas. Em pleno funcionamento, são tidas como umas das mais tradicionais instituições de ensino particulares da região. Também pode-se mencionar o Colégio Lyrio Callou, originalmente Centro Educacional Lyrio Callou, nascido a partir do Gabinete de Leitura, já mencionado. Passou a ter o nome que hoje ostenta em 15 de abril de 1975. Por conta de sua vocação para as ciências da saúde e por ser cidade polo na prestação de serviços nesta área a cidade abriga, desde 2001, o curso de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) na região do Cariri. A Escola de Artes Reitora Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau foi inaugurada no dia de 29 de novembro de 2008, e passou a funcionar regularmente no Casarão-Hotel. Esta instituição é vinculada à URCA. Todavia, a despeito de seus serviços prestados à sociedade barbalhense e sua enorme contribuição ao cenário cultural desta Cidade, sua sede foi transferida para Juazeiro do Norte em 2011, embora não sem resistência por parte da categoria jornalística barbalhense e de vários cidadãos que não queriam perder este verdadeiro patrimônio. São ofertados, ainda, cursos superiores à distância de duas instituições privadas de ensino. Turismo Com amplo potencial turístico, a cidade se destaca na região por possuir atrativos de diversas naturezas. Esta atividade gera grande renda para o município. Turismo ecológico Por situar-se na encosta da Chapada do Araripe, a cidade conta com uma vasta área de floresta nativa repleta de fontes de água mineral e trilhas ecológicas. Além da área de proteção ambiental da Chapada do Araripe, reservas ecológicas particulares são encontradas em todo o pé da serra na cidade conferindo proteção e preservação ao importante ecossistema da flora e fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção. - Parque ecológico do Riacho do Meio: Abriga um sítio ecológico do Geopark Araripe, onde se encontram fontes e bicas de água mineral e trilhas demarcadas para visitação. Não é necessária autorização prévia para a visitação do local, mas se indica companhia de guia turístico, a despeito da sinalização nas trilhas ser boa, suficiente e estar em bom estado de conservação. - Balneário do Caldas: Situado no distrito de Caldas a mais de 700 metros de altitude, é um local de lazer com piscinas, cascatas, restaurantes e quadras esportivas. A Estância hidromineral possui duas fontes naturais de águas termais. Chalés de veraneio e o Hotel das Fontes completam a estrutura do Balneário. - Arajara Park: Localizado no distrito de Arajara, o parque temático está a 920 metros acima do nível do mar. Piscinas, toboáguas e equipamentos de lazer além de restaurante e bares estão à disposição do turista e da população local. Conta, ainda, com uma reserva particular que possui trilha ecológica aberta à visitação. No passeio é possível observar o Soldadinho do Araripe, ave típica da região, em seu habitat natural. A trilha termina na Gruta do Farias, uma das principais fontes de água mineral da Chapada do Araripe. Foi inaugurado em 21 de abril de 2002 e licenciado pela SEMACE e IBAMA. Quanto ao Arajara Park, houve vozes dissidentes quando na fase de construção, visto seu alto grau de impacto ambiental, causada pela drástica alteração no cenário natural da localidade e pelo fluxo de pessoas e veículos no local . Todavia, segundo a administração do parque, em seu próprio site, a construção do empreendimento foi benéfica, tanto para as pessoas, como para o ambiente natural, já que, antes da obra, havia muitas roças no local, feitas sem as devidas técnicas de plantio e preservação, além de corte de lenha, caça e outros fatores. Ainda segundo tal informação, hoje há diversos projetos de preservação, principalmente da mata ciliar. Turismo histórico Barbalha se destaca na região por possuir um vasto e preservado sítio arquitetônico composto por diversos prédios públicos e particulares, o que atrai estudiosos e interessados no turismo histórico. Contando com cerca de 40 prédios, o casario do Centro Histórico de Barbalha se caracteriza pela arquitetura do período imperial com prédios construídos nos séculos XVIII e XIX. O Centro Histórico de Barbalha se localiza no centro da cidade, numa área que compreende aproximadamente 20 ruas. Seus limites vão desde o entorno do largo do rosário até o largo do Colégio Nossa senhora de Fátima e da Rua do Vidéo à Praça Engenheiro Dória (Estação). Além das históricas Igreja Matriz de Santo Antônio e Igreja de Nossa Senhora do Rosário, prédios como o antigo Casarão Hotel e Palácio 3 de Outubro fazem parte da composição. Turismo rural A zona rural da cidade conta com várias comunidades que vivem basicamente da agricultura, com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar e feitura da rapadura. A visitação aos engenhos e a oportunidade de conhecer e experimentar o doce típico da cidade no momento em que está sendo feito, atrai muitas pessoas aos sítios, principalmente comitivas de romeiros, que vêm de Juazeiro do Norte nas épocas em que a peregrinação religiosa atinge seu pico. É muito comum ônibus lotados visitarem engenhos no Sítio Venha-Ver. Tem destaque o corredor rural que vai do sítio Venha-ver até o distrito de Estrela, onde se concentra a maioria dos engenhos da região. Cultura e folclore Tida como um dos maiores celeiros de cultura popular do interior do Brasil, atrai milhares de turistas todos os anos durante os festejos do padroeiro Santo Antônio. São vários os grupos folclóricos e folguedos juninos compostos por cidadãos das diversas comunidades rurais e dos bairros da cidade. A preocupação de passar as tradições culturais de pai para filho torna a inserção de jovens nos grupos folclóricos uma prática comum do local. Os jovens são ensinados pelos “mestres” que coordenam os grupos. Festa de Santo Antônio O maior festejo popular da cidade acontece no mês de junho e é alusivo ao padroeiro da cidade, Santo Antônio. A festa dura em média 15 dias e é uma das maiores festas juninas do Brasil. Além da realização da tradicional trezena religiosa em homenagem ao santo padroeiro, ocorrem os festejos sociais como a quermesse e shows de grande porte no Parque da Cidade. A festa tem início com o dia do Pau da Bandeira, tradição local com mais de 100 anos de existência. Neste dia, o primeiro da Festa de Santo Antônio, os homens devotos vão às cinco horas da manha em busca do mastro, previamente escolhido e preparado, em um sítio localizado no pé da serra há 6 km de distância do centro da cidade. Acompanhados por uma multidão de pessoas, os homens trazem o Pau da Bandeira nos ombros até a frente da Igreja Matriz de Santo Antônio para hastear a bandeira do padroeiro e simbolizar que a cidade está em festa. Concomitante a isto, pela manhã, acontece o tradicional cortejo folclórico, onde todos os grupos da cidade se apresentam na principal rua do Centro Histórico. Durante todo o dia, até a chegada do Pau da Bandeira, milhares de pessoas se aglomeram pelas ruas do Centro histórico da cidade assistindo a shows típicos nos polos artísticos, desfilando em blocos ou simplesmente esperando o grande momento da festa, a passagem do Pau da Bandeira até a “rua da igreja” para o seu hasteamento. É uma festa que mescla o sagrado e o profano e encontra-se no nebuloso eixo entre ambos os conceitos, o que sempre deu certos cuidados à Igreja Católica, de forma que, no momento em que se hasteia o Pau-da-Bandeira, as portas da Igreja da Matriz encontram-se fechadas. É um detalhe bem simbólico, pois denota a preocupação da referida instituição em segregar ambos os aspectos e definir, ou, ao menos, tentar, no papel, os limites da festa.
Não é errôneo dizer que esta prática, em seu nascedouro, foi fomentada pelo Padre Ibiapina, que durante algum tempo prestou serviços de caridade à população. A partir de então até o dia de Santo Antônio, 13 de Junho, shows e comidas típicas são encontrados na tradicional quermesse que acontece sempre após a missa, na rua da Matriz. Shows de grande porte são oferecidos à população no parque da cidade que conta também com barracas e parques de diversão. No dia 13 de Junho acontece a procissão de Santo Antônio, que reúne milhares de pessoas vindas de todas as comunidades do município, além de cidades vizinhas. O carro andor com a imagem do padroeiro em tamanho natural é acompanhado pelas estatuas dos padroeiros das capelas de todas as comunidades e segue em cortejo pelas principais ruas da cidade. Os Penitentes Ponto importante a se enfatizar no contexto cultural e religioso barbalhense é o Grupo dos Penitentes. Os integrantes desta manifestação religiosa se autoflagelam (mortificação do corpo) como meio de atingir a salvação da alma após a morte. Embora o autoflagelo seja a principal expressão que demarca esta irmandade, as penitências são mais diversificadas, incluindo longas caminhadas ao mesmo tempo em que rezam, mendicância itinerante, privações materiais, etc. Pode-se dizer que esta irmandade é uma forma de exteriorização da religião católica na Região do Cariri, já que, além de Barbalha, também aparecem em Juazeiro, por exemplo. Os Penitentes fazem parte do roteiro explorado pela Organização da Festa de Santo Antônio. O Reisado O Reisado é uma brincadeira, uma espécie de teatro nômade, em que um grupo de brincantes se conta uma narrativa que não tem começo ou fim e não é determinada, pois pode mudar por diversos motivos. Segundo os brincantes: "Uma viagem que vem do começo do mundo". Durante a andança, ocorrem paradas, espécies de pontos de checagem, ocasiões em que contam para aqueles ao redor, interagindo com eles, sobre o que aconteceu na viagem até o momento. Manifestação popular que junta os aspectos lúdico (cômico) e heroico (épico).Os brincantes interpretam reis, rainhas, santos ou guerreiros. Festas locais Cada localidade do Município tem seu padroeiro e a respectiva festa. Comumente também se hasteia um pau da bandeira. No Distrito da Arajara se homenageia a Imaculada Conceição; No Sítio Lagoa, a padroeira é Santa Luzia; No Distrito Estrela, o santo patrono é São João Batista, assim como no Brejão. Embora com as diferenças de dimensão e pequenas peculiaridades de cada localidade, os festejos tem o rito bastante parecido com o do Pau da Bandeira de Santo Antônio. Cine teatro O Cine Teatro Neroly Filgueira abriga diversos acontecimentos culturais, de entretenimento e, por vezes, até políticos.
Canções em homenagem à cidade Devido aos seus inúmeros fascínios, a cidade ganhou homenagens de vários músicos de peso, criando verdadeiros hinos não oficiais. Todavia é na época da Festa de Santo Antônio de Barbalha embalada pela animação popular que duas grandes músicas se destacam; A primeira é a Festa de Santo Antônio, de Luiz Gonzaga, conhecida nacionalmente e a segunda música, Linda Barbalha de Alcymar Monteiro. Ambas extrapolam os limites de simples canções sendo consideradas hinos da identidade cultural da cidade a estufar o peito de seus cidadãos de orgulho. Esportes Os esportes mais praticados em Barbalha são o futebol e o futsal, mormente nas escolas, mas também é comum ver pessoas praticando vôlei ou caminhada (corrida/jogging/cooper) e ciclismo, bem como musculação. Algumas escolas, como o Colégio Nossa Senhora de Fátima, o Colégio Santo Antônio e o Centro Educacional Lyrio Callou promovem, anualmente, jogos de diversas modalidades, que vão desde futsal, natação, carimba (queimada), vôlei, e basquete, até tênis de mesa, e xadrez. Existe no Município um time de futebol disputando o Campeonato Cearense. É o Barbalha Futebol Clube, que tem mandado seus jogos no Estádio Lírio Callou, mais conhecido por Inaldão. Em 2014, o disputou pela primeira vez a copa do Brasil, onde foi eliminado na primeira fase pelo Cuiabá EC. Em 2019, pela primeira vez em sua história chegou a disputar a primeira divisão do Campeonato Cearense, tendo terminado a primeira fase na primeira colocação, que lhe garantiu vaga para copa do Brasil em 2020. Há, também, um campeonato municipal, o Campeonato Barbalhense, que é organizado em 1ª, 2ª e 3ª divisões. São alguns dos clubes participantes: Malvinense, Novo Rosário, Família Coutinho(time de Pikachu e do grande atleta das cabeceiras, negão e família.), Atlético Rosário,Time das almas, Grêmio, Vitória, Perboni, Caldas, Bela Vista, Gama, Buriti, Matonense, Malvinense, Imperial, Cirolândia, Cabeceiras, Santa Cruz e Internacional. Os jogos são realizados no Inaldão. Surgiu, em 2012, na Cidade um time de futebol americano, o Araripe Soldiers, que realiza ações sociais, como o ensino do inglês a jovens carentes, através da prática do esporte, bem como apoio ao IACC (Instituto de Apoio à Criança com Câncer). O time treina no Inaldão. Referência para o texto: Wikipédia .
Ponte Nova é um município brasileiro no estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se na Zona da Mata Mineira e ocupa uma área de 470,643 km², sendo que 13,2 km² estão em perímetro urbano. Sua população foi estimada em 60.003 habitantes em 2021. História e Contemporaneidade História O território do atual município de Ponte Nova era habitado por índios puris e aimorés (estes apelidados de botocudos devido a um adorno corporal que utilizavam) quando se iniciou sua colonização, através da distribuição de sesmarias, a partir da segunda metade do século XVIII. Documentos referentes à Fazenda das Almas apontam para a construção de uma ponte de madeira sobre o Rio Piranga, em 1762. Em terreno da Fazenda do Vau-Açu, doado pelo padre João do Monte Medeiros, foi construída a Capela de São Sebastião e Almas, filial da Freguesia do Senhor Bom Jesus do Monte do Furquim, pertencente à Mariana, em 1770. O povoado que se desenvolveu em torno da capela e às margens do Rio Piranga ficou conhecido, inicialmente, como São Sebastião da Ponte Nova. A paróquia foi criada em 1832 através de uma lei da Regência Trina do Império. Passou à condição de vila, com criação do município emancipado do de Mariana em 1857, sendo elevada à categoria de cidade em 1866. Uma lei promulgada do ano de 1883 mudou sua denominação, que foi reduzida para Ponte Nova. O desenvolvimento local se deve em muito à expansão da lavoura de cana de açúcar, que lhe valeu o título de maior centro açucareiro de Minas Gerais, no decorrer do século XIX e início do XX. Na segunda década do século XIX, as exportações de açúcar, rapadura e aguardente já tinham adquirido importância, sendo a produção transportada através de tropas de burros, principalmente para o mercado de Mariana. Ainda em meados do século XIX, a disseminação do plantio da cana de açúcar na região fez com que a maioria das propriedades rurais contasse com seus próprios engenhos, movidos por tração animal ou através da força d’água, sendo o açúcar mascavo e o de forma exportado para várias regiões da então província de Minas Gerais. O primeiro engenho de ferro fundido chegou a Ponte Nova em 1860, sendo que a primeira usina a vapor, a Usina Ana Florência, construída com máquinas importadas da Inglaterra, foi inaugurada em 1883. Com a instalação de uma estação da Estrada de Ferro Leopoldina Railway, inaugurada em 1886 por Dom Pedro II, a produção açucareira passou a atingir mercados mais distantes. Antes do final do século, ainda foram construídos o Engenho Central do Piranga e a Usina do Vau-Açu, que multiplicaram, ainda mais, a produção ponte-novense, complementada por inúmeros engenhos menores que funcionaram como fábricas de rapadura e aguardente. No século XX, outras quatro indústrias sucroalcooleiras iriam se instalar no município: a Usina da Jatiboca, em 1920, a Usina do Pontal e a Usina São José, em 1935, e a Usina Santa Helena, em 1940. Contemporaneidade Atualmente, Ponte Nova busca novos caminhos de desenvolvimento. A suinocultura, muito desenvolvida na região e uma das mais tecnificadas do país, deu origem ao Frigorífico Industrial do Vale do Piranga (Frivap), empresa de porte médio, implantada no município por um grupo de suinocultores, com apoio do governo do estado de Minas Gerais, da Câmara Municipal e da Prefeitura Municipal de Ponte Nova. O comércio atacadista de armarinhos é outro segmento importante para a geração de emprego e renda, além do setor de serviços, especialmente da saúde, que se destaca com vultosos investimentos na modernização tecnológica dos hospitais particulares Arnaldo Gavazza Filho e Nossa Senhora das Dores, além do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), da sede regional da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas) e do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião do Vale do Piranga (Cisamapi), com sede em Ponte Nova. A cidade pólo regional das diretorias estaduais de ensino e de saúde, além de sediar a Associação dos Municípios do Vale do Piranga (Amapi). No que se refere ao turismo, Ponte Nova passou a pertencer à Associação do Circuito Turístico Montanhas e Fé em fevereiro de 2011, integrante, a partir daí, do Programa de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais e, desde então, tem participado ativamente das atividades do Circuito Turístico. A cidade ainda faz parte da área de influência da Estrada Real e da Rota Imperial, a antiga Estrada São Pedro de Alcântara, caminho que liga Ouro Preto a Vitória/ES e passa por 17 municípios mineiros e 14 capixabas. Formação Administrativa - Distrito criado com a denominação de Ponte Nova pelo Decreto de 14-07-1832, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, subordinado ao município Mariana. - Elevado à categoria de vila com a denominação de Ponte Nova, pela Lei Provincial n.º 827, de 11-07-1857, desmembrado de Mariana. Sede na antiga vila de Ponte Nova. Constituído do distrito sede. Instalado em 26-04-1863. - Pela Lei Provincial n.º 768, de 02-05-1856, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Escalvado e anexado à vila de Ponte Nova. - Pela Lei Provincial n.º 875, de 04-06-1858, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santana de Jequeri e anexado à vila de Ponte Nova. - Pela Lei Provincial n.º 1.817, de 30-09-1871, o distrito de São Miguel do Anta foi transferido do município de Ponte Nova para a nova vila de Santa Rita do Turvo. - Pela Lei Provincial n.º 1.904, de 19-07-1872, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Amparo da Serra e anexado ao município de Ponte Nova. - Elevado à condição de cidade com a denominação de Ponte Nova pela Lei Provincial n.º 1.300, de 30-10-1866. - Pela Lei Provincial n.º 1.308, de 05-11-1886, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Miguel do Anta e anexado à vila de Ponte Nova. - Pela Lei Provincial n.º 3.442, de 28-09-1887, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, foram criados os distritos de Piedade de Ponte Nova e Urucu e anexados ao município de Ponte Nova. - Pelo Decreto Estadual n.º 58, de 07-05-1890, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Grotas e anexado ao município de Ponte Nova. - Pelo Decreto n.º 160, de 08-08-1890, Ponte Nova adquiriu do município Mariana o distrito de Rio Doce. - Pela Lei Estadual n.º 556, de 30-08-1911, é criado o distrito de São José dos Oratórios e anexado ao município de Ponte Nova. - Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 9 distritos: Ponte Nova, Amparo da Serra, Escalvado, Grotas, Piedade da Ponte Nova, Rio Doce, Santana de Jequeri, São José dos Oratórios e Urucu. - Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920 o município é constituído de 9 distritos: Ponte Nova, Amparo da Serra, Grotas, Jequeri, Piedade da Ponte Nova, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santana de Jequeri, São José dos Oratórios e Urucu. - A Lei Estadual n.º 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Ponte Nova os distritos de Grota e Santana do Jequeri, para constituírem o novo município com a denominação de Jequeri. Pela mesma Lei, Ponte Nova adquiriu do município de Mariana o distrito de Barra Longa e, ainda, o distrito de Barra São José dos Oratórios tomou a denominação de Oratórios e o distrito de Urucu passou a chamar-se Urucânia. - Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 8 distritos: Ponte Nova, Amparo da Serra, Barra Longa, Escalvado, Oratórios, Piedade da Ponte Nova, Rio Doce e Urucânia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1936. - O Decreto-Lei Estadual n.º 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Ponte Nova o distrito de Barra Longa, elevado à categoria de município. Pelo mesmo Decreto Estadual o distrito de Rio Doce foi transferido do município de Ponte Nova para o novo município de Dom Silvério. - No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943 o município é constituído de 6 distritos: Ponte Nova, Amparo da Serra, Escalvado, Oratórios, Piedade da Ponte Nova e Urucânia. - Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 1.058, de 31-12-1943, o distrito de Rio Doce Deixa de pertencer ao município de Dom Silvério para ser anexado novamente ao município de Ponte Nova. - No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de 7 distritos: Ponte Nova, Amparo da Serra, Escalvado, Oratórios, Piedade da Ponte Nova, Rio Doce e Urucânia. - A Lei n.º 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Ponte Nova o distrito de Escalvado, elevado à categoria de município com a denominação de Santa Cruz do Escalvado. Pela mesma Lei é criado o distrito de Vau-Açu e anexado ao município de Ponte Nova. - Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído de 7 distritos: Ponte Nova, Amparo da Serra, Oratórios, Piedade da Ponte Nova, Rio Doce, Urucânia e Vau-Açu. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. - A Lei Estadual n.º 2.764, de 30-12-1962, desmembra do município Ponte Nova os distritos de Amparo do Serra, Piedade da Ponte Nova, Rio Doce e Urucânia, elevando-os à categoria de município. - Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído de 3 distritos: Ponte Nova, Oratórios e Vau-Açu. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. - Pela Lei Estadual n.º 8.285, de 08-10-1982, é criado o distrito de Rosário do Pontal e anexado ao município de Ponte Nova. - Em divisão territorial datada de 1-VII-1983 o município é constituído de 4 distritos: Ponte Nova, Oratórios, Rosário do Pontal e Vau-Açu. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. - A Lei Estadual n.º 12.030, de 21-12-1995, desmembra do município de Ponte Nova o distrito de Oratórios, elevado à categoria de município. - Em divisão territorial datada de 2001 o município é constituído de 3 distritos: Ponte Nova, Rosário do Pontal e Vau-Açu. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014. Geografia A sede do município dista por rodovia 180 km da capital Belo Horizonte. A altitude da cidade é de 431 m.
O município integra a bacia do rio Doce, sendo banhado por um de seus principais formadores, o rio Piranga. De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Juiz de Fora e Imediata de Ponte Nova. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Ponte Nova, que por sua vez estava incluída na mesorregião da Zona da Mata. Clima
O clima é do tipo tropical de altitude
com chuvas durante o verão e temperatura média anual em torno de 19 °C,
com variações entre 14 °C (média das mínimas) e 26 °C (média das
máximas). Em Ponte Nova, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 15 °C a 31 °C e raramente é inferior a 12 °C ou superior a 34 °C. A estação quente permanece por 2,4 meses, de 10 de janeiro a 21 de março, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Ponte Nova é fevereiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 22 °C, em média. A estação fresca permanece por 2,9 meses, de 19 de maio a 14 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 27 °C. O mês mais frio do ano em Ponte Nova é julho, com a máxima de 15 °C e mínima de 26 °C, em média. A estação de maior precipitação dura 5,4 meses, de 20 de outubro a 31 de março, com probabilidade acima de 37% de que um determinado dia tenha precipitação. O mês com maior número de dias com precipitação em Ponte Nova é dezembro, com média de 20,9 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação. A estação seca dura 6,6 meses, de 31 de março a 20 de outubro. O mês com menor número de dias com precipitação em Ponte Nova é julho, com média de 1,2 dia com pelo menos 1 milímetro de precipitação. Turismo
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Ponte Nova e realizar atividades de clima quente é do início de maio ao meio de setembro. Economia Até abril de 2023 houve registro de 78 novas empresas em Ponte Nova, sendo que 6 atuam pela internet. Neste último mês, 14 novas empresas se instalaram, sendo 2 com atuação pela internet. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (29). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 166 empresas. Na região, somam-se 1,9 mil novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano passado.
A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 39% do total de trabalhadores e está concentrada nas clínicas médicas e nos supermercados e lojas de variedades, que empregam 2,2 mil trabalhadores. Ao todo, existem 60 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Ponte Nova é considerada alta, assim como a dos serviços, que também contempla empresas de vários setores na cidade, tornando a concorrência mais acirrada de um modo geral. Esporte Fundado em 2011, o Ponte Nova Futebol Clube profissionalizou-se apenas em 2015 para disputar a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Em 2018 o clube firmou uma parceria com o Valadares Esporte Clube para a disputa da Segunda Divisão, mandando seus jogos no Estádio José Mammoud Abbas, o Mamudão, que fica em Governador Valadares. Referências para o texto: Wikipédia ; Prefeitura de Ponte Nova ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .