Desde dezembro de 2013 faz parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, assim deixando de ser parte do interior fluminense por Lei. É atravessado pelo Rio Macacu, o maior rio que deságua na Baía de Guanabara, tanto em extensão quanto em volume d'água. Sua economia baseia-se na agricultura (principalmente coco, goiaba, inhame, aipim, milho) e na pecuária bovina. Cachoeiras é uma cidade dividida: a região sul tem características de baixada, e a parte norte, de serra. Na divisão do estado em regiões turísticas, o município faz parte da região da Serra Verde Imperial.
Atualmente, o município tem se tornado uma atração para os praticantes do trekking, do montanhismo, do rapel e de outras modalidades de esportes radicais e de ecoturismo, sendo que parte do seu território encontra-se situado nos limites do Parque Estadual dos Três Picos, respondendo Cachoeiras de Macacu por 66% da área da unidade de conservação.
Outras importantes unidades de conservação criadas em Cachoeiras de Macacu foram a Reserva Ecológica de Guapiaçu, em terras particulares, e a área de proteção ambiental do Rio Macacu.
Além do Pico da Caledônia, com 2.219 metros de altitude, que também pode ser visto de Cachoeiras de Macacu e Nova Friburgo, Cachoeiras dispõe de várias belezas naturais, como a Pedra do Faraó, a Pedra do Oratório, a Pedra da Mariquita, Mulher de Pedra, e a Pedra do Colégio, o símbolo da cidade. Encontra-se dezenas de quedas d'água de extraordinária beleza, como o Tenebroso, Sete Quedas, Barba, Samambaia, Chapadão e Furna da Onça.
Cachoeiras de Macacu era dividida em três distritos: Cachoeiras de Macacu, distrito que abrigava a sede municipal; Japuíba, onde se situavam, ao longo da rodovia RJ-116, sendo Papucaia e Japuíba, os dois principais núcleos urbanos do município (à exceção da sede); e Subaio, distrito rural cortado pela rodovia RJ-122 (Fonte IBGE). Porém, em 2015, a Lei Complementar 0039/2015 transformou a cidade em município de distrito único, cujo todo território passou a denominar-se distrito-sede.
Embora o município de Cachoeiras de Macacu esteja incluído no recorte territorial legal da RMRJ desde 2013, ele não é alcançado pelos eixos de expansão urbana da metrópole, não é ligado diretamente ao núcleo metropolitano por linhas urbanas de transporte público, e tem sua sede localizada a uma distância muito grande (cerca de 100 km) da Zona Central da capital, o que dificulta ou mesmo impossibilita o fluxo pendular diário da população a trabalho entre o município de Cachoeiras e o núcleo. Essas e outras características demonstram que Cachoeiras de Macacu não possui um vínculo significativo com o núcleo da metrópole e com a área metropolitana como um todo, e, portanto, não faz parte da aglomeração metropolitana do Rio de Janeiro na prática.
Topônimo
O nome do município é uma referência ao macacu, uma árvore da qual se extraía tinta.
História
O povoamento da região iniciou-se no século XVI, com a ocupação das margens do Rio Macacu. A freguesia de Santo Antônio de Casseribu foi criada em 1647 e passou à categoria de vila e concelho em 1697, passando a chamar-se Santo Antônio de Sá. O território no qual se encontra Cachoeiras de Macacu, já foi habitada por índios Coroados e Puris.
Em 1868, a sede do município passou para a Vila de Sant'ana e, em 1877, passou a chamar-se Sant'ana de Macacu, com a transferência da antiga sede municipal para o município de Itaboraí, em Porto das Caixas. Em 1898, Sant'ana passou a designar-se Sant'ana de Japuíba.
A cidade recebeu várias famílias suíças e alemãs, antes de se deslocarem para Nova Friburgo, mas isso é um fato desconhecido.
Em 1923, a capital do município mudou de lugar mais uma vez: agora, para a Vila de Cachoeiras de Macacu território desmembrado do município de Nova Friburgo juntamente com Guapiaçu para reorganização dos municípios. Em 1929, o município passou a designar-se Cachoeiras de Macacu e a sua sede foi elevada à categoria de cidade.
Apesar de a cidade ter sido reconhecida em 1929, os primeiros registros de ocupação do território que hoje compõe o município de Cachoeiras de Macacu datam no final do século XVI, por volta do ano 1567, logo após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara.
Num pequeno núcleo agrícola instalado ao redor da antiga Capela de Santo Antônio, denominado Santo Antônio de Casseribu, aproveitando a fertilidade natural dos solos, desenvolveram-se cultivos de mandioca, milho, cana-de-açúcar, arroz e feijão. Este núcleo inicial foi elevado a vila em 15 de maio de 1879, com o nome de Santo Antônio de Sá, criando-se, ao mesmo tempo, o município do mesmo nome. Entre 1831 e 1835, por conta de uma febre endêmica conhecida como Febre de Macacu, provavelmente malária e febre amarela, houve grande perda de vidas e um significativo processo de êxodo rural, tendo se desorganizado as atividades produtivas de Santo Antônio de Sá, ocorrendo, então, os desmembramentos dos territórios municipais, gerando uma séria crise.
Até 1930, além das lavouras de subsistência, Cachoeiras de Macacu dependia diretamente das atividades da oficina da Estrada de Ferro Leopoldina, que se aproveitava da localização estratégica do município, usando-o como local de transbordo para a subida da serra, que deveu-se a um estudo da companhia inglesa que levou a fixar tanto a oficina quanto a estação onde está hoje situada a rodoviária da cidade (Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu).
Essa função a cidade iria perder no período pós-guerra, quando o ramal ferroviário de Cantagalo foi injustificadamente desativado nos anos 1960, gerando uma séria decadência social, cultural e econômica que se reflete ainda hoje, também acumulada aos fatos políticos gerados pelo Regime Militar, que pressionou lavradores e funcionários da Leopoldina.
Pelo trecho inicial do ramal, os últimos trens de passageiros parariam pela última vez na Estação Ferroviária de Cachoeiras de Macacu no ano de 1969, enquanto que os últimos trens cargueiros encerrariam suas atividades locais em 1973. No ano seguinte, após a desativação do trecho, os trilhos foram retirados da cidade e a sua estação ferroviária foi posteriormente demolida, juntamente com as instalações desativadas da oficina da Leopoldina.
Uma mudança significativa ocorreu no município no início da década de 1940, a partir de experiências de distribuição de terras para assentamento de colonos deslocados das áreas de citricultura da Baixada Fluminense. Estes formaram as colônias agrícolas de Japuíba e Papucaia, sendo importante acrescentar que, na primeira metade do século XX, chegaram em Papucaia e na Fazenda Funchal (nomeado desta forma para não confundir com a cidade de Funchal, de Portugal), os imigrantes japoneses que se dedicam à agricultura até hoje, principalmente à atividade de fruticultura.
Firmando-se na atividade agropecuária, o município de Cachoeiras de Macacu, hoje já começa a sofrer os efeitos do avanço das grandes cidades ao seu redor, na medida em que suas terras passaram a ser procuradas como área de sítios de lazer. Se observa já a expansão de loteamentos nos limites com Itaboraí. Comporta, ainda, próximo ao seus limites com o Município de Guapimirim, um assentamento agrícola de grande importância chamado São José da Boa Morte, com uma extensão de quase duzentos km² e que recebeu este nome por causa de uma igreja construída na época colonial. Hoje, a igreja está em ruínas e é um dos principais pontos turísticos da região.
Geografia
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária do Rio de Janeiro e Imediata de Rio Bonito. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Macacu-Caceribu, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.
Atualmente, o município tem se tornado uma atração para os praticantes do trekking, do montanhismo, do rapel e de outras modalidades de esportes radicais e de ecoturismo, sendo que parte do seu território encontra-se situado nos limites do Parque Estadual dos Três Picos, respondendo Cachoeiras de Macacu por 66% da área da unidade de conservação.
Outras importantes unidades de conservação criadas em Cachoeiras de Macacu foram a Reserva Ecológica de Guapiaçu, em terras particulares, e a área de proteção ambiental do Rio Macacu.
Além do Pico da Caledônia, com 2.219 metros de altitude, que também pode ser visto de Cachoeiras de Macacu e Nova Friburgo, Cachoeiras dispõe de várias belezas naturais, como a Pedra do Faraó, a Pedra do Oratório, a Pedra da Mariquita, Mulher de Pedra, e a Pedra do Colégio, o símbolo da cidade. Encontra-se dezenas de quedas d'água de extraordinária beleza, como o Tenebroso, Sete Quedas, Barba, Samambaia, Chapadão e Furna da Onça.
Cachoeiras de Macacu era dividida em três distritos: Cachoeiras de Macacu, distrito que abrigava a sede municipal; Japuíba, onde se situavam, ao longo da rodovia RJ-116, sendo Papucaia e Japuíba, os dois principais núcleos urbanos do município (à exceção da sede); e Subaio, distrito rural cortado pela rodovia RJ-122 (Fonte IBGE). Porém, em 2015, a Lei Complementar 0039/2015 transformou a cidade em município de distrito único, cujo todo território passou a denominar-se distrito-sede.
Embora o município de Cachoeiras de Macacu esteja incluído no recorte territorial legal da RMRJ desde 2013, ele não é alcançado pelos eixos de expansão urbana da metrópole, não é ligado diretamente ao núcleo metropolitano por linhas urbanas de transporte público, e tem sua sede localizada a uma distância muito grande (cerca de 100 km) da Zona Central da capital, o que dificulta ou mesmo impossibilita o fluxo pendular diário da população a trabalho entre o município de Cachoeiras e o núcleo. Essas e outras características demonstram que Cachoeiras de Macacu não possui um vínculo significativo com o núcleo da metrópole e com a área metropolitana como um todo, e, portanto, não faz parte da aglomeração metropolitana do Rio de Janeiro na prática.
Topônimo
O nome do município é uma referência ao macacu, uma árvore da qual se extraía tinta.
História
O povoamento da região iniciou-se no século XVI, com a ocupação das margens do Rio Macacu. A freguesia de Santo Antônio de Casseribu foi criada em 1647 e passou à categoria de vila e concelho em 1697, passando a chamar-se Santo Antônio de Sá. O território no qual se encontra Cachoeiras de Macacu, já foi habitada por índios Coroados e Puris.
Em 1868, a sede do município passou para a Vila de Sant'ana e, em 1877, passou a chamar-se Sant'ana de Macacu, com a transferência da antiga sede municipal para o município de Itaboraí, em Porto das Caixas. Em 1898, Sant'ana passou a designar-se Sant'ana de Japuíba.
A cidade recebeu várias famílias suíças e alemãs, antes de se deslocarem para Nova Friburgo, mas isso é um fato desconhecido.
Em 1923, a capital do município mudou de lugar mais uma vez: agora, para a Vila de Cachoeiras de Macacu território desmembrado do município de Nova Friburgo juntamente com Guapiaçu para reorganização dos municípios. Em 1929, o município passou a designar-se Cachoeiras de Macacu e a sua sede foi elevada à categoria de cidade.
Apesar de a cidade ter sido reconhecida em 1929, os primeiros registros de ocupação do território que hoje compõe o município de Cachoeiras de Macacu datam no final do século XVI, por volta do ano 1567, logo após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara.
Num pequeno núcleo agrícola instalado ao redor da antiga Capela de Santo Antônio, denominado Santo Antônio de Casseribu, aproveitando a fertilidade natural dos solos, desenvolveram-se cultivos de mandioca, milho, cana-de-açúcar, arroz e feijão. Este núcleo inicial foi elevado a vila em 15 de maio de 1879, com o nome de Santo Antônio de Sá, criando-se, ao mesmo tempo, o município do mesmo nome. Entre 1831 e 1835, por conta de uma febre endêmica conhecida como Febre de Macacu, provavelmente malária e febre amarela, houve grande perda de vidas e um significativo processo de êxodo rural, tendo se desorganizado as atividades produtivas de Santo Antônio de Sá, ocorrendo, então, os desmembramentos dos territórios municipais, gerando uma séria crise.
Até 1930, além das lavouras de subsistência, Cachoeiras de Macacu dependia diretamente das atividades da oficina da Estrada de Ferro Leopoldina, que se aproveitava da localização estratégica do município, usando-o como local de transbordo para a subida da serra, que deveu-se a um estudo da companhia inglesa que levou a fixar tanto a oficina quanto a estação onde está hoje situada a rodoviária da cidade (Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu).
Essa função a cidade iria perder no período pós-guerra, quando o ramal ferroviário de Cantagalo foi injustificadamente desativado nos anos 1960, gerando uma séria decadência social, cultural e econômica que se reflete ainda hoje, também acumulada aos fatos políticos gerados pelo Regime Militar, que pressionou lavradores e funcionários da Leopoldina.
Pelo trecho inicial do ramal, os últimos trens de passageiros parariam pela última vez na Estação Ferroviária de Cachoeiras de Macacu no ano de 1969, enquanto que os últimos trens cargueiros encerrariam suas atividades locais em 1973. No ano seguinte, após a desativação do trecho, os trilhos foram retirados da cidade e a sua estação ferroviária foi posteriormente demolida, juntamente com as instalações desativadas da oficina da Leopoldina.
Uma mudança significativa ocorreu no município no início da década de 1940, a partir de experiências de distribuição de terras para assentamento de colonos deslocados das áreas de citricultura da Baixada Fluminense. Estes formaram as colônias agrícolas de Japuíba e Papucaia, sendo importante acrescentar que, na primeira metade do século XX, chegaram em Papucaia e na Fazenda Funchal (nomeado desta forma para não confundir com a cidade de Funchal, de Portugal), os imigrantes japoneses que se dedicam à agricultura até hoje, principalmente à atividade de fruticultura.
Firmando-se na atividade agropecuária, o município de Cachoeiras de Macacu, hoje já começa a sofrer os efeitos do avanço das grandes cidades ao seu redor, na medida em que suas terras passaram a ser procuradas como área de sítios de lazer. Se observa já a expansão de loteamentos nos limites com Itaboraí. Comporta, ainda, próximo ao seus limites com o Município de Guapimirim, um assentamento agrícola de grande importância chamado São José da Boa Morte, com uma extensão de quase duzentos km² e que recebeu este nome por causa de uma igreja construída na época colonial. Hoje, a igreja está em ruínas e é um dos principais pontos turísticos da região.
Geografia
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária do Rio de Janeiro e Imediata de Rio Bonito. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Macacu-Caceribu, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.
Referência para o texto: Wikipédia .