Parobé é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, situada na Região Metropolitana de Porto Alegre e localiza-se a 70 quilômetros da capital estadual. De acordo com dados do IBGE para o ano de 2019, a população de Parobé era de 58.272 habitantes.
História
Situada na confluência dos rios dos Sinos e Paranhana, mais precisamente em sua margem direita, Parobé surgiu na segunda metade do século XIX do desmembramento da Fazenda de José Martins.
Sua grande propriedade com, aproximadamente, três léguas quadradas, era denominada de Nossa Senhora da Conceição do Funil, devido ao arroio que a atravessava e em cuja margem Martins construiu um belo sobrado.
Ali viveu desde meados do século XIX, entre 1830 até sua morte em 1866. Mas bem antes iniciou-se um processo de divisões sucessivas das terras entre seus descendentes. Alguns lotes ou colônias de terras como eram conhecidas, foram vendidas aos colonos alemães que chegaram em 1846 com Tristão Monteiro.
No final do século XIX havia por aqui uma série de pequenas e médias propriedades rurais atravessadas pela antiga estrada da serra e a estrada para Taquara, mas as principais vias de escoamento da produção continuavam sendo os rios, principalmente o Sinos.
Essa situação começou a mudar com a construção da estrada de ferro da antiga VFRGS, trecho de Novo Hamburgo a Taquara. Em volta da estação dos trens estruturou-se uma povoação. Esta, por falta de uma referência mais expressiva tomou por empréstimo o nome dado à estação, numa homenagem ao Engenheiro João Pereira Parobé, secretário de obras do Estado e responsável pela obra. A partir de sua inauguração, no dia 15 de agosto de 1903 a povoação cresceu rapidamente. Já em 1906, instalou-se o Cartório e Registro Civil e, em 1908, foi elevada a categoria de 3º distrito de Taquara.
Em 1908, Parobé foi elevada, oficialmente, à categoria de 3º Distrito de Taquara. Recebeu seu nome em homenagem ao então secretário de Obras do Estado, engenheiro João José Pereira Parobé, que foi o responsável pela construção da estrada de férrea levando seu nome em 1903, que passava no município.
História
Situada na confluência dos rios dos Sinos e Paranhana, mais precisamente em sua margem direita, Parobé surgiu na segunda metade do século XIX do desmembramento da Fazenda de José Martins.
Sua grande propriedade com, aproximadamente, três léguas quadradas, era denominada de Nossa Senhora da Conceição do Funil, devido ao arroio que a atravessava e em cuja margem Martins construiu um belo sobrado.
Ali viveu desde meados do século XIX, entre 1830 até sua morte em 1866. Mas bem antes iniciou-se um processo de divisões sucessivas das terras entre seus descendentes. Alguns lotes ou colônias de terras como eram conhecidas, foram vendidas aos colonos alemães que chegaram em 1846 com Tristão Monteiro.
No final do século XIX havia por aqui uma série de pequenas e médias propriedades rurais atravessadas pela antiga estrada da serra e a estrada para Taquara, mas as principais vias de escoamento da produção continuavam sendo os rios, principalmente o Sinos.
Essa situação começou a mudar com a construção da estrada de ferro da antiga VFRGS, trecho de Novo Hamburgo a Taquara. Em volta da estação dos trens estruturou-se uma povoação. Esta, por falta de uma referência mais expressiva tomou por empréstimo o nome dado à estação, numa homenagem ao Engenheiro João Pereira Parobé, secretário de obras do Estado e responsável pela obra. A partir de sua inauguração, no dia 15 de agosto de 1903 a povoação cresceu rapidamente. Já em 1906, instalou-se o Cartório e Registro Civil e, em 1908, foi elevada a categoria de 3º distrito de Taquara.
Em 1908, Parobé foi elevada, oficialmente, à categoria de 3º Distrito de Taquara. Recebeu seu nome em homenagem ao então secretário de Obras do Estado, engenheiro João José Pereira Parobé, que foi o responsável pela construção da estrada de férrea levando seu nome em 1903, que passava no município.
No dia 25 de novembro de 1981, a Assembleia legislativa aprovou o pedido de emancipação, marcando o
Plebiscito para o dia 28 de março de 1982. Nesse dia, 91% dos votantes
aprovou e no dia 1º de maio o então Governador Amaral de Souza sancionou
a Lei nº 7646, criando o novo município de Parobé.
A economia baseava-se na produção agrícola, principalmente, a mandioca. Na vila, alguma produção artesanal realizada por carpinteiros, ferreiros, funileiros, sapateiros, uma pequena hospedaria e armazém de secos e molhados abasteciam a população. De mais significativo, havia uma serraria e moinho de grãos, algumas atafonas e a casa atacadista do Sr. Albino Schaefer, que comprava e exportava a maior parte da produção agrícola local.
A sucessiva divisão das propriedades rurais transformou-as em minifúndios, tanto que já não apresentavam condições de sobrevivência para as novas gerações. Alguns jovens migraram em busca de trabalho para cidades como Porto Alegre e, principalmente, Novo Hamburgo.
Outros, com maior espírito empreendedor e algum capital, começaram aqui mesmo a montar as primeiras fábricas, especialmente, de calçados. Abriu-se, então, na década de 40, uma nova fase de crescimento para a vila que, de certa forma, permanece até hoje.
Inicialmente essas fábricas apresentavam trabalho para os moradores da povoação, mas logo começaram a atrair os habitantes da zona rural e de municípios próximos, como Rolante, Santo Antonio, São Francisco de Paula.
Já, num segundo momento, na década de 70, o início das exportações de calçados fez com que as empresas crescessem, aumentando o número de empregos. Uma nova onda de migração trouxe para cá pessoas vindas de municípios mais distantes e, até de outros estados. A população cresceu muito rapidamente fazendo aflorar um sem número de problemas: carência de moradias, escolas, hospital, bancos, telefones, rede de água, pavimentação de ruas etc. Taquara já não tinha condições de atender as necessidades do seu distrito.
O descontentamento tomava conta da população. Formou-se então em 1980, uma comissão emancipacionista, para tornar Parobé um município independente de Taquara. Em consequência, no dia 25 de novembro de 1981, a Assembleia legislativa aprovou o pedido de emancipação, marcando o Plebiscito para o dia 28 de março de 1982. Nesse dia, 91% dos votantes aprovou e no dia 1º de maio o então Governador Amaral de Souza sancionou a Lei nº 7.646, criando o novo município de Parobé.
Economia
Muito antes de sua emancipação, na década de 1900 e 1910, a produção agrícola, mais especificamente a mandioca era a principal economia da vila, além disso, carpinteiros, ferreiros e sapateiros davam seu jeito de lucrar na produção artesanal. Hospedarias e armazéns abasteciam o povo que ali habitava, havendo apenas uma serraria e um moinho de grãos.
A transformação e divisão de terras, transformou a vila em minifúndios, não tendo condições de sobrevivência para as próximas gerações, desde então jovens começaram a migrar e trabalhar em cidades como Porto Alegre e Novo Hamburgo e outros, com mais poder econômico começavam então a instalar suas primeiras empresas calçadistas na vila, desde então, o crescimento no setor calçadista permanece até hoje.
O início das exportações levou ao grande crescimento de empresas e principalmente de empregos na década de 1970, a migração passou a ser significativa de pessoas de municípios distantes e até mesmo de outros estados, esse forte, rápido e contínuo crescimento fez com que Taquara não tivesse mais condições de atender as necessidades da população, já que não tinha escolas, hospitais, bancos, pavimentação de ruas e rede de água no distrito, levando assim a emancipação.
Distrito Industrial
Em abril do ano de 2014, foi implantado o Distrito Industrial da cidade, localizado em "Santa Cristina do Pinhal".
Clima
Em Parobé, o verão é longo, quente e abafado; o inverno é curto e ameno. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 31 °C e raramente é inferior a 4 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Parobé e realizar atividades de clima quente são do início de março ao meio de maio e do meio de setembro ao meio de dezembro.
A estação quente permanece por 4,0 meses, de 23 de novembro a 22 de março, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Parobé é janeiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 21 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,9 meses, de 19 de maio a 14 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 22 °C. O mês mais frio do ano em Parobé é julho, com a máxima de 11 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação de maior precipitação dura 4,5 meses, de 26 de outubro a 11 de março, com probabilidade acima de 40% de que um determinado dia tenha precipitação. O mês com maior número de dias com precipitação em Parobé é fevereiro, com média de 13,8 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação.
A estação seca dura 7,5 meses, de 11 de março a 26 de outubro. O mês com menor número de dias com precipitação em Parobé é maio, com média de 9,2 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; IBGE .
A sucessiva divisão das propriedades rurais transformou-as em minifúndios, tanto que já não apresentavam condições de sobrevivência para as novas gerações. Alguns jovens migraram em busca de trabalho para cidades como Porto Alegre e, principalmente, Novo Hamburgo.
Outros, com maior espírito empreendedor e algum capital, começaram aqui mesmo a montar as primeiras fábricas, especialmente, de calçados. Abriu-se, então, na década de 40, uma nova fase de crescimento para a vila que, de certa forma, permanece até hoje.
Inicialmente essas fábricas apresentavam trabalho para os moradores da povoação, mas logo começaram a atrair os habitantes da zona rural e de municípios próximos, como Rolante, Santo Antonio, São Francisco de Paula.
Já, num segundo momento, na década de 70, o início das exportações de calçados fez com que as empresas crescessem, aumentando o número de empregos. Uma nova onda de migração trouxe para cá pessoas vindas de municípios mais distantes e, até de outros estados. A população cresceu muito rapidamente fazendo aflorar um sem número de problemas: carência de moradias, escolas, hospital, bancos, telefones, rede de água, pavimentação de ruas etc. Taquara já não tinha condições de atender as necessidades do seu distrito.
O descontentamento tomava conta da população. Formou-se então em 1980, uma comissão emancipacionista, para tornar Parobé um município independente de Taquara. Em consequência, no dia 25 de novembro de 1981, a Assembleia legislativa aprovou o pedido de emancipação, marcando o Plebiscito para o dia 28 de março de 1982. Nesse dia, 91% dos votantes aprovou e no dia 1º de maio o então Governador Amaral de Souza sancionou a Lei nº 7.646, criando o novo município de Parobé.
Economia
Muito antes de sua emancipação, na década de 1900 e 1910, a produção agrícola, mais especificamente a mandioca era a principal economia da vila, além disso, carpinteiros, ferreiros e sapateiros davam seu jeito de lucrar na produção artesanal. Hospedarias e armazéns abasteciam o povo que ali habitava, havendo apenas uma serraria e um moinho de grãos.
A transformação e divisão de terras, transformou a vila em minifúndios, não tendo condições de sobrevivência para as próximas gerações, desde então jovens começaram a migrar e trabalhar em cidades como Porto Alegre e Novo Hamburgo e outros, com mais poder econômico começavam então a instalar suas primeiras empresas calçadistas na vila, desde então, o crescimento no setor calçadista permanece até hoje.
O início das exportações levou ao grande crescimento de empresas e principalmente de empregos na década de 1970, a migração passou a ser significativa de pessoas de municípios distantes e até mesmo de outros estados, esse forte, rápido e contínuo crescimento fez com que Taquara não tivesse mais condições de atender as necessidades da população, já que não tinha escolas, hospitais, bancos, pavimentação de ruas e rede de água no distrito, levando assim a emancipação.
Distrito Industrial
Em abril do ano de 2014, foi implantado o Distrito Industrial da cidade, localizado em "Santa Cristina do Pinhal".
Clima
Em Parobé, o verão é longo, quente e abafado; o inverno é curto e ameno. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 31 °C e raramente é inferior a 4 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Parobé e realizar atividades de clima quente são do início de março ao meio de maio e do meio de setembro ao meio de dezembro.
A estação quente permanece por 4,0 meses, de 23 de novembro a 22 de março, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Parobé é janeiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 21 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,9 meses, de 19 de maio a 14 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 22 °C. O mês mais frio do ano em Parobé é julho, com a máxima de 11 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação de maior precipitação dura 4,5 meses, de 26 de outubro a 11 de março, com probabilidade acima de 40% de que um determinado dia tenha precipitação. O mês com maior número de dias com precipitação em Parobé é fevereiro, com média de 13,8 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação.
A estação seca dura 7,5 meses, de 11 de março a 26 de outubro. O mês com menor número de dias com precipitação em Parobé é maio, com média de 9,2 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; IBGE .