Laranjal do Jari é um município localizado ao sul do Estado do Amapá. Sua população era de 35.114 habitantes, conforme censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É conhecida por Princesa do Rio Jari por ser a maior cidade do rio homônimo. É conhecida também como Beiradão, por ser construída na beira do mesmo rio.
História
A região que hoje corresponde ao Vale do Jari foi habitada, inicialmente, por indígenas oiampis e aparaís e, posteriormente por nordestinos que vieram trabalhar na extração da borracha. Dentre essa leva de trabalhadores destacou-se um cearense chamado coronel José Júlio de Andrade, que teve poder de vida e morte na região, pois, aos 35 anos de idade, se consolidou como o maior latifundiário do mundo, adquirindo cerca de 3,5 milhões de hectares de terras por meios lícitos e, também ilícitos através de expropriação e da influência através da condição de deputado estadual e senador pelo estado do Pará, sendo combatido pela revolta tenentista que o obrigou a vender sua empresa Jari para um grupo de empresários portugueses, em 1948 sendo vendida mais tarde para o milionário norte americano Daniel Ludwig.
A origem do município de Laranjal do Jari remonta à época de colonização do rio Jari, recebendo ainda influências recentes da implantação do Projeto Jari Florestal, em 17 de abril de 1967, idealizado por Daniel Ludwig, que pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea da espécie Gmelina arborea, para a fabricação de celulose (matéria-prima do papel). Também pretendia torna-se o maior produtor mundial de carne bovina, suína e arroz.
Infelizmente o município de Laranjal do Jarí representa um imenso contraste entre a planejada e estruturada cidade de Monte Dourado, construída seguindo o modelo de classe média norte americana de habitação, e Laranjal do Jari constituída à margem esquerda do Rio Jari (Rio da Castanha) sobre palafitas. O primeiro prefeito eleito de Laranjal do Jari foi um comerciante local, nascido em Aparecida (na Paraíba) com o nome de João Queiroga de Souza.
O município foi criado em 17 de dezembro de 1987 e instalado em 1º de janeiro de 1989. Sua população tem crescido muito nos últimos anos, o município passou a integrar cerca de 90% de sua extensão territorial dentro da área de proteção ambiental (APA), onde se encontra o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.
É conhecida por Princesa do Rio Jari por ser a maior cidade do rio homônimo. É conhecida também como Beiradão, por ser construída na beira do mesmo rio.
História
A região que hoje corresponde ao Vale do Jari foi habitada, inicialmente, por indígenas oiampis e aparaís e, posteriormente por nordestinos que vieram trabalhar na extração da borracha. Dentre essa leva de trabalhadores destacou-se um cearense chamado coronel José Júlio de Andrade, que teve poder de vida e morte na região, pois, aos 35 anos de idade, se consolidou como o maior latifundiário do mundo, adquirindo cerca de 3,5 milhões de hectares de terras por meios lícitos e, também ilícitos através de expropriação e da influência através da condição de deputado estadual e senador pelo estado do Pará, sendo combatido pela revolta tenentista que o obrigou a vender sua empresa Jari para um grupo de empresários portugueses, em 1948 sendo vendida mais tarde para o milionário norte americano Daniel Ludwig.
A origem do município de Laranjal do Jari remonta à época de colonização do rio Jari, recebendo ainda influências recentes da implantação do Projeto Jari Florestal, em 17 de abril de 1967, idealizado por Daniel Ludwig, que pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea da espécie Gmelina arborea, para a fabricação de celulose (matéria-prima do papel). Também pretendia torna-se o maior produtor mundial de carne bovina, suína e arroz.
Infelizmente o município de Laranjal do Jarí representa um imenso contraste entre a planejada e estruturada cidade de Monte Dourado, construída seguindo o modelo de classe média norte americana de habitação, e Laranjal do Jari constituída à margem esquerda do Rio Jari (Rio da Castanha) sobre palafitas. O primeiro prefeito eleito de Laranjal do Jari foi um comerciante local, nascido em Aparecida (na Paraíba) com o nome de João Queiroga de Souza.
O município foi criado em 17 de dezembro de 1987 e instalado em 1º de janeiro de 1989. Sua população tem crescido muito nos últimos anos, o município passou a integrar cerca de 90% de sua extensão territorial dentro da área de proteção ambiental (APA), onde se encontra o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.
Geografia
O municipío de Laranjal do Jari está localizado no sul do Amapá, na Região Intermediária de Macapá e Região Imediata de Laranjal do Jari.
Localizada na margem direita do Rio Jari, Laranjal do Jari é o maior município do estado em área, com território pouco maior do que os estados brasileiros de Sergipe ou Alagoas. Também é maior do que diversos países, como Bélgica, Haiti e País de Gales, possuindo 30.782,998 km² no total. A área urbana é de 9,633 km².
Seus limites são Vitória do Jari a sul; Oiapoque, Pedra Branca do Amapari e Mazagão a leste; Almeirim (PA) a sul e oeste, Guiana Francesa ao norte e, a noroeste, possui uma fronteira com o Suriname.
Clima
O clima em Laranjal do Jari é tropical. O clima é classificado como Am, segundo a Köppen e Geiger, e 27.2 °C é a temperatura média em Laranjal do Jari.
Na maioria dos meses do ano, existe uma pluviosidade significativa em Laranjal do Jari. Só existe uma curta época seca e não é muito eficaz. Já a média anual de pluviosidade é 2.244 mm.
Economia
Laranjal do Jari possui o terceiro maior Produto interno bruto (PIB) dentre os municípios do Amapá, sendo superado apenas por municípios da Região Metropolitana de Macapá (a capital estadual e Santana).
Laranjal do Jari possui um total de mais de 1.600 empresas atuantes segundo o Empresômetro e, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED, do Ministério da Economia), esse total é de 700.
Setor primário
No setor primário há a criação dos gados bovino e principalmente bubalino. Há os cultivos de arroz, abacaxi, banana, cupuaçu, feijão, laranja, milho, melancia e mandioca. Nesse setor há um total de 8 empresas de agropecuária, segundo o CAGED.
Setor secundário
No setor secundário, destaca-se a extração e a fabricação de palmitos de açaí. Há ainda a extração da castanha-do-Brasil, voltada à fabricação de óleo comestível, grande parte exportada. Algumas padarias e fábricas de tijolo que além de atender o alto consumo interno e vende boa parte para o Estado do Pará. Também possui algumas movelarias que fabricam produtos de boa qualidade. O Governo do Estado investiu, em 2000, na região do Iratapuru, com obras de reforma e ampliação da fábrica de beneficiamento de castanha-do-pará, administrada pela Cooperativa de Produtores Extrativistas do Rio Iratapuru. Segundo o CAGED totalizam 38 estabelecimentos de setor secundário (sendo 37 industriais e 1 extrativa mineral) atuando na cidade.
Setor terciário
Atualmente há a prestação de serviços como a construção civil. O comércio é também fator importantíssimo para o desenvolvimento da região, além de vários bares, boates e alguns hotéis. Segundo o CAGED, há no total 649 estabelecimentos de setor terciário atuando na cidade, sendo: 403 de comércio (388 varejista e 15 atacadista); 200 de serviços; 39 de construção civil e 7 de serviços industriais de utilidade pública.
Turismo e Lazer
O rio Jari possui diversas cachoeiras, mas a principal é a de Santo Antônio, considerada uma das mais belas do Brasil, muito visitada aos finais de semana.
Eventos Culturais
Destacam-se os festejos em junho, em louvor a Santo Antônio, padroeiro local e ainda o Festival da Castanha-do-Brasil, realizado pelas cooperativas, no mês de julho.
Esportes
Na cidade há o Estádio Municipal João Queiroga (ou Estádio Queirogão), com capacidade para 2 mil lugares. O mandante é o time local Laranjal do Jari Futebol Clube.
Educação
O IFAP - Instituto Federal do Amapá mantém um Campus implantado na cidade, localizado no bairro Cajari.
Há um núcleo da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). E Também existem escolas particulares na cidade nas quais podemos citar: Escola Ana Neri e Centro Educacional Dinâmico
Transporte
Aéreo
O município possui um aeroporto. o Aeroporto de Laranjal do Jari, com pista de 1000mx25m, revestido em cascalho.
Fluvial
Para as localidades vizinhas, as vias de acesso são feitas através dos transportes fluviais. Ao Estado do Pará (por Almeirim) dá-se através de embarcações conhecidas na região por catraias, com uma duração média de um minuto.Quanto à capital do Estado, pode ser feito através de barcos com uma duração média de 16 horas.
Terrestre
Já é possível fazer trajeto por via rodoviária e a principal estrada federal que passa no município é a BR-156, que é parcialmente asfaltada. Na cidade há o Terminal Rodoviário de Laranjal do Jari, com horário direto para a Região Metropolitana de Macapá (á capital estadual e á Santana), Porto Grande e Oiapoque.
O municipío de Laranjal do Jari está localizado no sul do Amapá, na Região Intermediária de Macapá e Região Imediata de Laranjal do Jari.
Localizada na margem direita do Rio Jari, Laranjal do Jari é o maior município do estado em área, com território pouco maior do que os estados brasileiros de Sergipe ou Alagoas. Também é maior do que diversos países, como Bélgica, Haiti e País de Gales, possuindo 30.782,998 km² no total. A área urbana é de 9,633 km².
Seus limites são Vitória do Jari a sul; Oiapoque, Pedra Branca do Amapari e Mazagão a leste; Almeirim (PA) a sul e oeste, Guiana Francesa ao norte e, a noroeste, possui uma fronteira com o Suriname.
Clima
O clima em Laranjal do Jari é tropical. O clima é classificado como Am, segundo a Köppen e Geiger, e 27.2 °C é a temperatura média em Laranjal do Jari.
Na maioria dos meses do ano, existe uma pluviosidade significativa em Laranjal do Jari. Só existe uma curta época seca e não é muito eficaz. Já a média anual de pluviosidade é 2.244 mm.
Economia
Laranjal do Jari possui o terceiro maior Produto interno bruto (PIB) dentre os municípios do Amapá, sendo superado apenas por municípios da Região Metropolitana de Macapá (a capital estadual e Santana).
Laranjal do Jari possui um total de mais de 1.600 empresas atuantes segundo o Empresômetro e, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED, do Ministério da Economia), esse total é de 700.
Setor primário
No setor primário há a criação dos gados bovino e principalmente bubalino. Há os cultivos de arroz, abacaxi, banana, cupuaçu, feijão, laranja, milho, melancia e mandioca. Nesse setor há um total de 8 empresas de agropecuária, segundo o CAGED.
Setor secundário
No setor secundário, destaca-se a extração e a fabricação de palmitos de açaí. Há ainda a extração da castanha-do-Brasil, voltada à fabricação de óleo comestível, grande parte exportada. Algumas padarias e fábricas de tijolo que além de atender o alto consumo interno e vende boa parte para o Estado do Pará. Também possui algumas movelarias que fabricam produtos de boa qualidade. O Governo do Estado investiu, em 2000, na região do Iratapuru, com obras de reforma e ampliação da fábrica de beneficiamento de castanha-do-pará, administrada pela Cooperativa de Produtores Extrativistas do Rio Iratapuru. Segundo o CAGED totalizam 38 estabelecimentos de setor secundário (sendo 37 industriais e 1 extrativa mineral) atuando na cidade.
Setor terciário
Atualmente há a prestação de serviços como a construção civil. O comércio é também fator importantíssimo para o desenvolvimento da região, além de vários bares, boates e alguns hotéis. Segundo o CAGED, há no total 649 estabelecimentos de setor terciário atuando na cidade, sendo: 403 de comércio (388 varejista e 15 atacadista); 200 de serviços; 39 de construção civil e 7 de serviços industriais de utilidade pública.
Turismo e Lazer
O rio Jari possui diversas cachoeiras, mas a principal é a de Santo Antônio, considerada uma das mais belas do Brasil, muito visitada aos finais de semana.
Eventos Culturais
Destacam-se os festejos em junho, em louvor a Santo Antônio, padroeiro local e ainda o Festival da Castanha-do-Brasil, realizado pelas cooperativas, no mês de julho.
Esportes
Na cidade há o Estádio Municipal João Queiroga (ou Estádio Queirogão), com capacidade para 2 mil lugares. O mandante é o time local Laranjal do Jari Futebol Clube.
Educação
O IFAP - Instituto Federal do Amapá mantém um Campus implantado na cidade, localizado no bairro Cajari.
Há um núcleo da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). E Também existem escolas particulares na cidade nas quais podemos citar: Escola Ana Neri e Centro Educacional Dinâmico
Transporte
Aéreo
O município possui um aeroporto. o Aeroporto de Laranjal do Jari, com pista de 1000mx25m, revestido em cascalho.
Fluvial
Para as localidades vizinhas, as vias de acesso são feitas através dos transportes fluviais. Ao Estado do Pará (por Almeirim) dá-se através de embarcações conhecidas na região por catraias, com uma duração média de um minuto.Quanto à capital do Estado, pode ser feito através de barcos com uma duração média de 16 horas.
Terrestre
Já é possível fazer trajeto por via rodoviária e a principal estrada federal que passa no município é a BR-156, que é parcialmente asfaltada. Na cidade há o Terminal Rodoviário de Laranjal do Jari, com horário direto para a Região Metropolitana de Macapá (á capital estadual e á Santana), Porto Grande e Oiapoque.
O transporte urbano é feito por empresas de ônibus atendendo diariamente apenas a dois bairros: Centro e Agreste. Os outros bairros (Malvinas, Santarém e Samaúma) foram excluídos por localizarem-se em terras alagadas. Há um número elevado de táxis que transportam os munícipes através de lotações e estas terminam superando os próprios transportes coletivos oficiais.
Referências para o texto: Wikipédia .
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