Patos de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
Topônimo
O nome Patos é uma referência à grande quantidade destas aves que habitavam as várias lagoas da região. A primeira fazenda instalada no local, Os Patos, em meados do século XIX, já fazia esta referência.
Em 1828, o povoado construído ao redor da igreja foi batizado de Santo Antônio da Beira do Rio Paranaíba, nome que mudou para Santo Antônio dos Patos da Beira do Rio Paranaíba em 1842, quando a cidade se tornou um distrito de Patrocínio.
Em 1866, a vila se tornou independente, a referência às aves continuou, sendo batizada de Santo Antônio dos Patos, nome que foi simplificado apenas para Patos em 1892, quando foi elevada à condição de município.
Em 1944, o governo do estado de Minas Gerais mudou o nome da cidade para Guaratinga, provocando insatisfação na população. Atendendo aos apelos populares, em 3 de junho de 1945, o município é finalmente batizado de Patos de Minas, para distingui-lo de Patos, no estado da Paraíba, mais antigo.
História
Pré-história
Segundo estudos arqueológicos realizados na região central do Brasil, os primeiros seres humanos a ocuparem a região onde hoje é o município de Patos de Minas foram os índios da tradição Aratu/Sapucaí, que ocuparam grande parte de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Numerosos e organizados em grandes vilas, os Aratu/Sapucaí acumularam bastantes recursos. Por essa razão, suas terras eram ambicionadas por outros grupos. Contudo, sua grande habilidade militar impediu a penetração de outros grupos. Suas aldeias tinham a capacidade de se fixar por bastante tempo e, quando necessário, mudar de lugar.
Uma urna funerária desse povo, fabricada de cerâmica, foi encontrada em 1999 na Fazenda de Contendas, distrito de Santana de Patos. Datada de 3 mil anos antes do presente, (ou seja, cerca de 1000 a.C.), ela é o registro mais antigo da presença humana na região, estando exposta no Museu da Cidade de Patos de Minas.
Século XVII
Duas histórias dão conta do início da povoação pelo homem branco na localidade hoje chamada Patos de Minas. Em uma delas, a povoação teria acontecido por conta de uma grande lagoa, existente até hoje na cidade, localizada a 3 km do Rio Paranaíba. Essa lagoa, fartamente povoada por patos serviria de abrigo a tropeiros que desbravavam o interior do país no século XVIII. Com o passar do tempo, alguns começaram a construir ranchos, e, posteriormente, pequenas casas, iniciando a ocupação definitiva do espaço.
Na região, passava a Picada dos Aragões, uma variante da Picada de Goiás, que partia de Guarda dos Ferreiros. Uma bandeira comandada por Lourenço Castanho Taques, em 1670, é a primeira cuja passagem no município se tem notícia. O grupo passou pelas regiões de mineração de Paracatu rumo ao município de Buritis.
A outra versão para a fundação da cidade é de que negros fugidos das regiões de mineração de Paracatu e Goiás teriam estabelecido quilombos na região, e que, frequentemente, entravam em confronto com capitães do mato que os tentavam capturar.
Século XVIII
Por ser constante abrigo de escravos fugidos, D. Maria I, a então soberana de Portugal (o Brasil era uma colônia portuguesa), doou parte das terras, então devolutas, a Manoel Afonso Pereira, em sesmaria datada de 29 de maio de 1770.
Século XIX
No século XIX, a região abrigava uma fazenda denominada Os Patos, de propriedade do casal Antônio da Silva Guerra e Luíza Corrêa de Andrade. Uma escritura particular datada de 19 de julho de 1826 transfere parte da fazenda para a construção de uma igreja dedicada a Santo Antônio e uma vila ao seu redor.
O padre José de Brito Freire e Vasconcelos mudou-se para o lugar, tornando-se o primeiro vigário local, entre 1831 a 1839, ano em que foi construída a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. Atualmente demolida, localizava-se onde se encontra hoje o Memorial do Centenário de Patos de Minas, na Praça Dom Eduardo. Sediou a primeira paróquia, criada através da Lei Provincial nº 472 de 31 de maio de 1850. Com a paróquia, a região, pertencente a Patrocínio, adquiriu direitos, como o de uma sessão eleitoral e de eleger um representante junto a Câmara Municipal de Patrocínio.
Oito anos antes, a Vila de Patrocínio foi elevada à condição de município, tornando a localidade de Santo Antônio dos Patos da Beira do Rio Paranaíba um distrito do novo município.
Em 1856, os moradores da vila realizaram um abaixo-assinado pedindo ao Governo de Minas a emancipação política da cidade. A vila, contudo, só se tornou independente do município de Patrocínio através da Lei Provincial nº 1.291, de 30 de outubro de 1866, denominando-se Vila de Santo Antônio dos Patos. A lei foi assinada pelo então vice-governador em exercício Cônego Joaquim José de Santana.
Não era interesse, contudo, de Patrocínio, a emancipação de seu distrito. Assim, a instalação só aconteceu quase dois anos depois, em 29 de fevereiro de 1868, após a posse da primeira Câmara Municipal, eleita em 8 de dezembro de 1867. A instalação marcaria a desvinculação definitiva de Patrocínio.
Em 1874, a Vila de Santo Antônio dos Patos era formada basicamente pelos largos da Matriz (atual Praça dom Eduardo), do Rosário (na altura de onde é a Rádio Clube de Patos, que dispunha de uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário), do Caixeta (próximo à Cadeia), Municipal (atual praça Juquinha Caixeta) e Antônio Dias; pelas ruas Teófilo Otoni, 7 de setembro, da Cruz (hoje Santa Cruz), da Lagoa (hoje João da Rocha Filgueira), Tiradentes (a mais antiga rua da cidade), Independência, General Osório, 1 de Março (atual Tenente Bino) e 7 de Abril (atual Afonso Pena), além de diversos becos, todos inexistentes na configuração urbanística atual, entre eles o Beco do Fogo, que deu origem à Rua Major Gote, atualmente a principal da cidade.
A Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a elevação à categoria de vila, que incluía terras do que anteriormente eram os municípios de Patrocínio, Paracatu e São Francisco das Chagas de Campo Grande (atual Rio Paranaíba).
De acordo com a Lei Estadual nº 23, de 24 de maio de 1892, a vila independente foi elevada à condição de município, tendo seu nome simplificado como Cidade de Patos. A lei, de autoria do representante patense na Assembleia Provincial Olegário Maciel, foi assinada pelo então presidente do estado Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira.
Século XX
O primeiro ciclo de desenvolvimento do município aconteceu na década de 1930 do século XX, quando um morador da cidade, Olegário Maciel, tornou-se presidente do estado de Minas Gerais, então denominação dos governadores de estado. Neste período, foi construída a Escola Normal Oficial de Patos de Minas (hoje, Escola Estadual Professor Antônio Dias Maciel), o Hospital Regional Antônio Dias Maciel, o Fórum "Olympio Borges" e o grupo escolar (hoje Escola Estadual) Marcolino de Barros, estruturas que ampliaram a influência da cidade na região.
O primeiro registro topográfico da cidade foi realizado por volta de 1935. Nele a maioria das ruas atuais do Centro já existia, porém com outras denominações. As duas principais, Avenida Getúlio Vargas e Rua Major Gote, eram denominadas Avenida Municipal e Rua Desembargador Frederico, respectivamente. O bairro Lagoa Grande era então denominado Bairro da Chapada.
Nos anos 1950, com o forte desenvolvimento da agricultura, aconteceu o segundo ciclo de desenvolvimento da região, com forte crescimento populacional, fruto do surto migratório para o município. No contexto da Revolução Verde, o agrônomo Antônio Secundino de São José instalou na cidade a base para o uso das primeiras sementes de milho híbrido do país, que possibilitaram, pela primeira vez, o desenvolvimento da produção em larga escala.
A cultura do milho tornou a cidade nacionalmente conhecida e levou à criação da Festa do Milho, até hoje principal atividade cultural da região. O decreto 56.286, de 17 de maio de 1965, transformou a comemoração local em Festa Nacional do Milho, incluindo-a no calendário oficial do Brasil, além de transformar o dia 24 de maio, aniversário da cidade, em Dia Nacional do Milho. A Lei 13.101, de 27 de janeiro de 2015, reedita e atualiza o decreto de 1965
Os anos 1960 marcaram a estagnação econômica do município, em grande medida, pela fundação da nova capital do país, Brasília, para onde grande parte da população patense se mudou, e onde ainda hoje existe uma grande colônia de pessoas originárias de Patos de Minas. Apesar disso, algumas importantes melhorias no município foram feitas nesta época, como a criação da subsidiária da Cemig, fundação da Escola Estadual Professor Zama Maciel e do primeiro curso superior da cidade, na Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam).
Nos anos 1970, foi descoberta, na comunidade de Serrinha, a maior jazida de fosfato sedimentar das Américas, o que deu novo impulso à economia local. Na ocasião a cidade recebeu, pela primeira vez, um presidente da república, o General Ernesto Geisel, em 1974.
No mesmo período, a cidade recebeu a Colônia Gaúcha, grupo de agricultores provenientes do Rio Grande do Sul que promoveram a colonização agrícola das terras do cerrado.
Nos anos 1990, foi iniciada a industrialização do município, com a criação da filial da CICA, maior processadora de tomates da América Latina. A empresa chegou a responder sozinha por 30% do ICMS arrecadado na cidade, permanecendo em Patos de Minas por cerca de dez anos, quando mudou-se para o estado de Goiás. Também instalou-se, na mesma época em Patos, uma fábrica da Coca-Cola, hoje também desativada.
Século XXI
O século XXI vem sendo marcado pela retomada do processo de industrialização de Patos de Minas. Em 1999, instalou-se na cidade uma fábrica da Cemil, produtora de derivados de leite. Em 2003, foi fundado na cidade o Suinco, segundo maior frigorífico suíno de Minas Gerais, e em 2013, a Predilecta assumiu a antiga fábrica desativada da CICA, produzindo tomate, milho, batata e ervilha em conserva.
Em 2010, começaram os trabalhos de exploração de gás natural no município, o que dará novo fôlego à mineração local. A expectativa é que, a partir de 2016, a cidade esteja produzindo gás comercialmente
Geografia
Relevo
O município está situado no Planalto Central, portanto seu relevo é caracterizado por grandes extensões altas e planas entrecortadas por serras e vales. A topografia do terreno está dividida em 5% de área plana, 90% ondulada e 5% de área montanhosa. O ponto mais alto de Patos de Minas está localizado na Serra do Pântano, na divisa com Coromandel. O mais baixo, a 750 metros, na foz do Rio Paranaíba, no extremo noroeste. A altitude média do município é de 900 metros. A altitude no ponto central da cidade é de 833,84 metros.
O conjunto de serras mais importantes do município é o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas das bacias hidrográficas do São Francisco e do Paraná. Na região ele assume a denominação de Mata da Corda, onde se destacam as serras dos Magalhães, Grande, de Santa Maria e do Leal.
Além destas, também estão entre as mais importantes do município as serras do Baú, do Barbosa, da Paciência, do Mamão e do Pião.
Lagoas
A Lagoa dos Patos, de onde se originou o nome da cidade, está totalmente ocupada pelo solo urbano do centro da cidade. Sua antiga localização hoje é ocupada pelo pentágono formado pelas ruas Major Jerônimo, João da Rocha Filgueira, Padre Caldeira, Teófilo Otoni e pela Avenida Paracatu. Com seus limites reduzidos por conta de ações de aterramento e urbanização persistem na zona urbana a Lagoa Grande e a Lagoinha. Nas proximidades da cidade, se encontram a Lagoa Fria e a Lagoa do Patão.
Clima
O clima da cidade é o tropical de altitude, com temperatura média anual é de 21,5 °C. Média máxima anual de 28 °C e média mínima anual é de 16,5 °C. O período onde são registradas as mais altas temperaturas é compreendido entre setembro e março. Por outro lado, entre maio e agosto são registradas as menores médias térmicas. O índice pluviométrico é superior a 1.400 milímetros (mm). O período de maior pluviosidade ocorre entre outubro e abril. Os ventos são, em geral, fracos, e sua maior força ocorre em agosto.
Economia
Agricultura
O solo rico em tufito (cinerito ou tufo vulcânico), um tipo de cinza expelida por vulcões que posteriormente, passou por processo de cimentação, torna o solo da região de Mata da Corda, que cobre boa parte do município, altamente fértil favoreceu a agricultura como uma das atividades econômicas mais tradicionais do município de Patos de Minas. Nas regiões de cerrado, onde o cultivo exige tecnologias de correção de solo o uso agrícola é mais recente, a partir dos anos 1970, em fazenda empresariais.
Outra característica marcante da agricultura patense é a quase ausência de latifúndios. Predominam as pequenas propriedades rurais familiares que, frequentemente, comercializam parte de sua produção (em especial de hortifrutigranjeiros) diretamente para o consumidor final, em feiras e na CEASA Regional de Patos de Minas. A mais importante é a Feira do Produtor Rural do bairro Lagoa Grande.
Além disso a cidade dispõe de um Centro Integrado de Abastecimento (Ceasa Regional) onde os gêneros alimentícios são comercializados com municípios da região e/ou exportados para o exterior. Mantida pela Prefeitura, a Ceasa Regional atende principalmente 25 municípios do Alto Paranaíba e do Noroeste de Minas com a comercialização de, em média, 1.280 toneladas de gêneros alimentícios por mês.
A agricultura é a mais tradicional atividade econômica do município e remonta ao início da ocupação do território onde hoje está Patos de Minas: a fazenda Os Patos, em meados do século XIX. A partir da década de 1930, especialmente durante o período da Segunda Guerra Mundial a cidade ficou conhecida como "Terra do Trigo e do Diamante". Com a dificuldade de se obter o produto no mercado internacional por conta do conflito armado e com o solo altamente rico da região, foi iniciado no município pelo produtor Moacyr Viana de Novais a plantio do cereal.
No auge da produção foi fundado na cidade a Companhia Moinhos Minas Gerais S/A, primeiro moinho de trigo do estado. No mesmo período, em 1940, o Ministério da Agricultura criou na cidade o Posto de Multiplicação de Sementes de Trigo (hoje Fazenda Experimental de Sertãozinho, pertencente a Epamig), uma propriedade de 795 hectares de apoio a produção trigueira.
Contudo, com o fim do conflito, em 1945, os preços internacionais do cereal caíram e os incentivos estatais cessaram, o que levou ao colapso da cultura, que se tornou inviável economicamente. Na tentativa de reverter esse quadro o governo federal instalou na região, em 1946, a Colônia Agrícola de Patos de Minas: uma área de 1.200 hectares divida em lotes de 30 hectares e repassadas a colonos, no caso, italianos. Os desconhecimento de técnicas agrícolas tropicais e de manejo da cultura do trigo por parte dos colonos impediu o sucesso do projeto, que marcou o fim definitivo da cultura do trigo no município (atualmente há apenas 80 hectares plantados). Da Colônia Agrícola resta apenas o nome dado à região.
A recuperação do setor primário veio nos anos 1950 quando Antônio Secundino de São José fundou na cidade a Agroceres e iniciou a produção de milho, produto que, até então, nunca havia sido produzido comercialmente em regiões tropicais. Foi preciso desenvolver um novo tipo de semente, híbrida, e convencer os agricultores a apostarem na nova, e arriscada, cultura.
A cultura fez tanto sucesso que logo se espalhou por outras regiões do país e fez do Brasil o principal plantador de milho do mundo. Na cidade, se tornou a principal referência cultural com a criação, em 1958, da Festa Nacional do Milho, e com a elevação da cidade, através de decreto presidencial, á categoria de Capital Nacional do Milho. O aniversário da cidade (24 de maio) foi declarado Dia Nacional do Milho.
A partir dos anos 1970 com a chegada da Colônia Gaúcha, grupo de agricultores, principalmente de descendência alemã, provenientes do Rio Grande do Sul, as terras de cerrado, então pouco exploradas para a agricultura, diversificaram a economia agrícola do município. Atualmente os principais produtos agrícolas do município são: milho, feijão, mandioca, soja e café.
No caso do café o município faz parte da região com denominação de origem do Café do Cerrado, que também fazem parte outros 54 municípios da região que detém a exclusividade na produção da bebida.
Em menor espaço há ainda lavouras de cana-de-açúcar (911 hectares), tomate (379 hectares), sorgo (250 hectares), e batata-doce (150 hectares).
Pecuária
Ao lado da agricultura, a pecuária também tem relevância cultural e histórica no município. Destacam-se atualmente a bonivocultura (especialmente a leiteira), a suinocultura e a avicultura (de galináceos).
No rebanho bovino destaca-se o leiteiro. Patos de Minas é o segundo maior produtor de leite do país, produzindo cerca de 155.023 mil litros de leite por ano (o primeiro colocado era o município de paranaense de Castro, com 230.700 mil litros). De acordo com os dados do IBGE, 60.215 vacas são ordenhadas no município, gerando R$ 164,3 milhões em leite.
Já o rebanho galináceo é composto por 326,1 mil animais, dos quais, são 108.546 são galinhas que, juntas, produzem 879 mil dúzias de ovos, gerando R$ 2,55 milhões.
Na produção suína Patos de Minas é destaque nacional por deter 70% da tecnologia nacional em melhoramento suíno. A produção, voltada para a exportação, abastece mercados como da Europa, Hong Kong, Filipinas e Rússia. Do rebanho de 189,5 mil cabeças, cerca de 19 mil são matrizes.
Silvicultura
A silvicultura no município de Patos de Minas está ligada ao cultivo de eucalipto. A cidade produz anualmente, segundo dados do IBGE, 2.905 toneladas de carvão vegetal de eucalipto (que somam um montante de R$ 1,3 milhões), 54.259 metros cúbicos de lenha de eucalipto (que somam um montante de R$ 1,62 milhões) e 31.000 metros cúbicos de madeira de tora de eucalipto para outras finalidades (que somam um montante de R$ 2 milhões).
Indústria
A atividade industrial da cidade está diretamente ligada à agroindústria, destacando a indústria de leite e derivados, sementes e adubos defensivos agrícolas, carne suína e derivados, alimentos enlatados e suplementos para ração.
Atividades do setor secundário correspondem a 20% do PIB de Patos de Minas.
Turismo
O principal atrativo turístico da cidade é a Festa Nacional do Milho, conjunto de festejos que acontecem na última semana de maio e primeira semana de junho e que atraem anualmente para a cidade 300 mil turistas, para atividades como shows, bailes, desfiles, festivais gastronômicos, feiras de gado e de máquinas agrícolas.
A cidade também faz parte do Circuito Turístico Tropeiros de Minas, ligada ao turismo rural, hotéis fazenda e gastronomia típica do interior mineiro.
Mineração
A cidade, viveu nos anos 1970 e 1980 forte expansão graças a descoberta da maior jazida de fosfato sedimentar das Américas. Após o fim da exploração do mineral, a atividade foi extinta, nos anos 1990.
Em 2012 começaram as obras para a extração de gás natural da cidade. A expectativa é que o mineral esteja sendo explorado de maneira comercial em 2014.
Educação
Quatro instituições de ensino superior dispõem de campus na cidade de Patos de Minas. A instituição mais antiga pertence a Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam). Em funcionamento desde os anos 1970, o hoje denominado Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam) oferece 29 cursos de graduação (Administração, Agronegócio, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Farmácia, Fisioterapia, Gestão Comercial, História, Jornalismo, Letras, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Sistemas de Informação e Zootecnia) e possui Índice Geral de Cursos 3.
A segunda instituição de ensino superior mais antiga da cidade é a Faculdade Patos de Minas (FPM), privada, foi instalada em 2004. Atualmente oferece 17 cursos superiores de graduação (Administração, Biologia, Biomedicina, Ciências Contábeis, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Matemática, Medicina Veterinária, Odontologia, Pedagogia e Psicologia), e possui um Índice Geral de Cursos 3.
No contexto de expansão das instituições de ensino superior através do REUNI, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instalou-se em 2010 na cidade. Com Índice Geral de Cursos 4, a instituição oferece em Patos de Minas três cursos: Biotecnologia, Engenharia de Alimentos e Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações.
A mais recente instituição de ensino superior a iniciar suas atividade em Patos de Minas foi a Faculdade do Noroeste de Minas (Finom). Privada, foi instalada na cidade em 2011 e oferece atualmente três cursos: Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica. A instituição ainda não foi avaliada segundo o Índice Geral de Cursos.
Profissional
O município dispõe de um campus do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), que oferece os cursos técnicos em Logística e em Eletrotécnica, além de unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que oferecem alguns cursos técnicos e os profissionalizantes.
Esportes
O futebol é o principal esporte da cidade, com o basquete vindo em segundo lugar. A União Recreativa dos Trabalhadores e Esporte Clube Mamoré são as duas equipes de futebol profissional da cidade, figurando entre os grandes da elite mineira. No futebol amador se destacam o Paranaíba; o Clube Atlético Olaria, do Bairro Rosário e o Vila Esporte Clube, do Bairro Vila Garcia. As escolinhas de futebol mais importantes da cidade são essas, juntamente com a do PTC e do Caiçaras Country Club, principais clubes recreativos da cidade.
O desporto em todas as suas esferas é coordenado pela Liga Patense de Desportos (LPD). Também merecem destaque a importância que vem ganhando alguns esportes como o mountain bike e o motocross. As instituições de ensino também realizam um trabalho com os estudantes e todos os anos são realizados os JOJU - Jogos da Juventude. Em 2006 a cidade sediou as finais do JIMI - Jogos do Interior de Minas e os JUEMG - Jogos Universitários do Estado de Minas Gerais, que foram realizados no Unipam.
Referência para o texto: Wikipédia .