terça-feira, 6 de abril de 2021

VILHENA - RONDÔNIA

Vilhena é um município brasileiro do estado de Rondônia. Sua população foi estimada em 102.211 habitantes, segundo dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O município é conhecido como Portal da Amazônia, por estar situado na entrada da região Amazônica Ocidental. Também é conhecida como Cidade Clima da Amazônia, por ter uma temperatura média menor do que outras cidades da Região Norte. Nos tempos de sua colonização, recebeu a alcunha de Eldorado Amazônico, em referência à cidade de Eldorado que, segundo a lenda dos índios, seria feita de ouro maciço.
O nome "Vilhena" foi denominado por Cândido Rondon em homenagem ao engenheiro maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública Álvaro Coutinho de Melo Vilhena. Este, em 1908, foi nomeado pelo Presidente da República Diretor Geral dos Telégrafos.
História
A história da colonização de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia. Começa no século XX, por volta de 1910, quando o tenente-coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu, nos campos do Planalto dos Parecis, um posto telegráfico, ligando várias cidades entre Cuiabá e Porto Velho e fazendo com que surgissem vilas ao redor. Tal região, porém, já havia sido desbravada, há cerca de 200 anos, quando bandeirantes, como Antonio Pires e Paz de Barro, denominaram a área como Chapadão dos Parecis.
A Comissão Rondon realizou a obra de ligação telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio do Rio Madeira, promovendo a ruptura do isolamento do oeste amazônico. Os trabalhos iniciaram no ano de 1907, no governo Afonso Pena, e foram concluídas em 1912 no governo Hermes da Fonseca. As picadas abertas na mata serviriam anos depois para a trilha da BR-029 (atual 364) e proporcionaram o surgimento de povoados que se transformaram em municípios do estado (Vilhena, Pimenta Bueno e Jaru). O ponto Final da linha telegráfica ultrapassou Santo Antônio do Rio Madeira e chegou a Porto Velho, em Rondônia.
Em 1909, o tenente-coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, que atuava como chefe da comissão e construção da linha telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, liderou uma expedição de 42 homens por regiões amazônicas. Em determinado ponto, ergueu um acampamento, visando a realizar estudos sobre o ecossistema e o comportamento dos povos indígenas. Era então desenhado o esboço originário da cidade de Vilhena, no que viria a ser o Estado de Rondônia.
O trabalho de Rondon seria completado alguns meses mais tarde com o estabelecimento de uma estação telegráfica, nas margens do Rio Piracolino. A região da atual cidade de Vilhena distancia-se cerca de cinco quilômetros desse rio.
Concluída a obra da estação telegráfica, Rondon homenageou o antigo engenheiro chefe da Organização da Carta Telegráfica da República, Álvaro Coutinho de Melo Vilhena, falecido havia pouco tempo, batizando-a de Vilhena. Em 1910 a estação começou efetivamente a funcionar, atraindo moradores para a região.
Em 1938, o posto telegráfico de Vilhena tinha como habitantes apenas duas famílias. Abandonadas pela administração de linha telegráfica havia 8 anos, viviam da criação de bodes e cabras. Esse é o testemunho de Claude Lévi-Strauss, que relatou sua passagem pela região em seu livro Tristes Trópicos.
Durante quase 50 anos, foi o Posto Telegráfico da passagem do homem civilizado por esta região e, somente ao final da década de 1950, a sua presença tornou-se mais efetiva. No ano de 1959, o presidente Juscelino Kubitschek iniciou a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais regiões do País. Vilhena é a entrada da Amazônia Ocidental, o que permite receber a denominação "Portal da Amazônia Ocidental", e teve seu povoamento caracterizado por vários fatores:
Fluxo migratório das regiões mais populosas do País (sudeste/sul) á procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento econômico.
-  A existência de um clima saudável, próprio da região do Planalto;
- As riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e
- A construção da verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre): BR-364.
Em 1964, por meio do Ibra (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), e depois do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), ocorreu distribuição de terras da União a colonos dispostos a se fixarem na região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País. Nesta ocasião chegavam as primeiras cabeças de gado (80 reses) e instalavam-se o primeiro posto de gasolina, o primeiro hotel e restaurante, tudo propriedade do pioneiro Ferreira Queiroz.
Após o golpe militar de 1964, chega o 5º BEC (Quinto Batalhão de Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo à sua frente o comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a primeira igreja católica. Vilhena começa a se consolidar com a construção da atual rodovia BR-364. No início de 1960, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a região para inaugurar a rodovia Brasília-Acre e vistoriar as obras da BR-364.
Para tanto, uma pista de pouso teve de ser construída de forma urgente para receber o comitiva presidencial, atraindo número significativo de trabalhadores para a região. A pista passou a ser uma referência para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas amazônicas. Outro impulso vindo na esteira da construção da pista foi a instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno hospital militar.
A produção cafeeira na região começa a tomar impulso antes mesmo da criação do município. Em 1964, o governo federal incentiva um programa de colonização da região Amazônica. Assim, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária iniciam a distribuição de terras federais a colonos, sendo que a extração e o beneficiamento de madeira rapidamente ganham impulso. Em menor grau, atividades agrícolas, como café e cacau, além da pecuária, também passam a ser desenvolvidas.
Muitos trabalhadores que vieram construir a pista de pouso e a rodovia fixaram-se na região e grande número de pessoas foi estimulado a buscar melhor sorte na nova cidade que se formava.
A energia elétrica era fornecida por geradores próprios e o fornecimento de água era feito por caminhões, com tambores abastecidos nas águas dos Igarapés. Próximo ao local, instalou-se, em 1966, a primeira serraria (Berneck), e iniciaram-se as obras da Embratel. Em 1968 instalaram-se a Delegacia de Polícia, a Caerd (Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia) e a Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), atual Eletrobrás.
Em 1 de abril de 1969, Vilhena passou a Distrito de Porto Velho pelo Decreto nº 565, sendo criados o Cartório de Registro Civil e o Juizado de Paz, ocasião em que Vilhena possuía 160 casas. Novas indústrias passaram a ver a localidade com potencial de crescimento e a região começou a figurar como um polo de desenvolvimento industrial e comercial do estado.
Em 4 de outubro de 1973, o Incra criou o Projeto Integrado de Colonização Paulo de Assis Ribeiro em áreas da Gleba Guaporé, a 100 quilômetros da vila de Vilhena, na mesma distância da rodovia BR-364, com sede na localidade de Colorado d'Oeste. Em 1973, o distrito de Vilhena teve seu primeiro administrador, Gilberto Barros Lima (20 de março de 1973 a 21 de junho de 1977), na época, fiscal do IBDF, ficou à disposição do Distrito. Na ocasião, esta localidade já contava com algumas avenidas: Marechal Rondon, Major Amarante e Capitão Castro, e também instalaram-se várias serrarias. Sua população era de aproximadamente 600 habitantes.
Devido ao clima ameno, presença de matéria vegetal na região e à localização estratégica, em Vilhena instalaram-se várias serrarias. O apogeu da madeira deu-se no ano de 1974. Na época a produção agrícola em Vilhena se resume a café conilon. Na região existem pesquisas sobre o desenvolvimento da cultura sendo realizadas pela Emater e pela Embrapa, sendo que esta última possui na cidade um campo experimental. Com a instalação do PIC Paulo de Assis Ribeiro (1974), com núcleo de apoio em Colorado do Oeste, ocorre um impulso populacional em Vilhena. Neste mesmo ano, instalou-se a pioneira seção eleitoral (104) no Distrito de Vilhena.
Foi elevado à categoria de município com a denominação de Vilhena, pela Lei Federal n.º 6.448, de 23 de novembro de 1977, porém instalado apenas em 1982.
Clima
O tipo de clima é o tropical com estação seca, quente e úmido, considerado ameno para os padrões climáticos da região amazônica, com friagens no meio do ano (meados de abril a meados de setembro) que frequentemente abaixam a temperatura para a faixa de 12 °C a 15 °C, sendo que, em situações mais esporádicas, massas polares mais fortes podem fazer a temperatura cair para 10 °C ou menos. O período chuvoso vai de setembro a maio. A temperatura média anual é de aproximadamente 25,8 °C. O índice pluviométrico é superior a 2.000 milímetros (mm) por ano.
Hidrografia
A Chapada dos Parecis, em Vilhena, constitui-se em um dos mais importantes centros dispersores de água do estado, nascendo os rios Iquê, Roosevelt (afluente do rio Aripuanã), Barão do Melgaço, Pimenta Bueno - Apediá, Vermelho, Ávila, Cabixi, Piracolino e Pires de Sá.
Cachoeiras
As principais cachoeiras do município são: Salto Paraíso - Rio Iquê; Cachoeira Noite de Abril - Rio Tenente Marques; Cachoeira Uapuru - Rio Tenente Marques; Cachoeira Aprigio - Rio Tenente Marques; Cachoeira Quebra Cabo - Rio Roosevelt; Cachoeira Simplício - Rio Roosevelt; Cachoeira Centelhos - Rio Roosevelt; Cachoeira Pedro Cai - Rio Roosevelt; Cachoeira Quinze de Novembro - Rio Pimenta Bueno; Cachoeira do Rio Ávila - Rio Ávila (Balneário Vale do Ávila)
Economia
As principais atividades econômicas são a agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. O município conta com 12 (doze) agências bancárias, distribuídas entre 5 (cinco) instituições bancárias e 2 (duas) cooperativas.
Setor primário
Agricultura
Possui vastos campos de produção, principalmente na área agrícola, e também grandes canteiros de horticultura e produtos de viveiro, cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas.
A produção agrícola é bem diversificada, com plantações de milho, feijão, soja, arroz, tomate, dentre outros. Dentre estes produtos, destacam-se o arroz, o milho e a soja, que são comercializados pelos grandes e médios produtores locais, diretamente com as empresas do Centro-Sul do país. O município, atualmente é o maior produtor de milho, soja e tomate de Rondônia, com uma produção de 230.066 e 169.280 e 400 toneladas, respectivamente.
Pecuária
Predominam no setor primário grandes e médios proprietários, que priorizam a criação de gado bovino de corte.
Não é só de bovinos que vive pecuária vilhenense, há uma boa diversificação com a criação de bubalino, caprino, ovino, suíno, equino e a produção de mel de abelha, com destaque ao crescimento vertiginoso da aquicultura. A criação de jatuarana, pirarucu e tambaqui está entre as 50 (cinquenta) maiores do país. Outro destaque está na avicultura, tendo a maior criação de galináceos de Rondônia, além disso mais de um terço da produção de ovos do estado são oriundos de Vilhena.
Setor secundário
Devido a escassez da madeira, o município procurou outras alternativas para conter o desemprego e uma delas foram as hidrelétricas, porém, mesmo com a baixa quantidade de madeira no mercado, a atividade ainda é significativa no setor industrial.
As indústrias de madeira se desenvolveram tanto no setor de exploração como no de construção, e acabaram atraindo indústrias de móveis, que tem interesse pela madeira extraída, como o mogno e cerejeira.
Recentemente, indústrias e fábricas, como o frigorífico Friboi e a fábrica de colchões Portal também foram responsáveis pela absorção da mão de obra excedente.
Setor terciário
A cidade foi contemplada pela Embratur, por quatro anos consecutivos com o Selo de Potencialidade Turística. Suas belezas naturais e pelo fato de possuir uma infraestrutura para recepção de turistas (hotéis, restaurantes, aeroporto, rodoviária e comércio) a cidade recebe muitos turistas do Brasil e de outras partes do mundo. Contudo, tal potencialidade não é aproveitada ao máximo. Diversos locais da cidade que poderiam atrair turistas estão abandonados ou nas mãos de particulares
Educação
Ensino superior
Vilhena se tornou um importante polo educacional de Rondônia possuindo atualmente oito instituições de ensino superior presenciais.
Universidade Federal de Rondônia (UNIR) — [pública]. Cursos: Administração; Ciências Contábeis; Letras/Português; e Pedagogia;
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - (IFRO) — [pública]. Cursos: Matemática; Análise e Desenvolvimento de Sistemas; e Arquitetura e Urbanismo;
- Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena (UNESC) — [particular]; Cursos: Arquitetura e Urbanismo; Biomedicina; Ciências Contábeis; Direito; Educação Física; Enfermagem; Engenharia Agrícola; Engenharia Ambiental; Engenharia da Computação; Farmácia; Fisioterapia; Medicina; e Radiologia;
- Associação Vilhenense de Educação e Cultura (AVEC) — [particular]. Cursos: Administração, Ciências Contábeis; Direito; e Pedagogia;
- Faculdade da Amazônia (FAMA/IESA) — [particular]. Cursos: Agronomia; Psicologia; Serviço Social; e Zootecnia.
- Faculdade Cândido Rondon (FARON) — [particular]. Cursos: Agronomia; Engenharia Civil; Engenharia Florestal; e Medicina Veterinária;
- Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA) — [particular]. Cursos: Direito; Educação física; Enfermagem; Engenharia Civil; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; Fisioterapia e Odontologia.
- Faculdade Santo André (FASA) — [particular]. Cursos: Pedagogia e Direito
No ensino a distância estão em Vilhena as seguintes instituições.:
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) — particular;
- Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR) — particular;
- Centro Universitário Claretiano (CLARETIANO) — particular;
- Faculdade Educacional da Lapa (FAEL) — particular;
- Universidade Paulista (UNIP) — particular;
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - (IFRO) — pública;
Já no ensino técnico estão presentes.
- IFRO - Instituto Federal de Rondônia;
- Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial;
- Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;
Cultura
Nos últimos anos a Cultura em Vilhena está se desenvolvendo com mais rapidez, surpreendendo pela quantidade de interessados em diversas manifestações culturais como teatro, música e escrita. O 1º Festival de Música do Cone Sul realizado nas sete cidades do Sul de Rondônia e organizado por Vilhena foi considerado o maior evento musical do Norte do País, reunindo mais de 500 cantores, músicos e bandas com prêmios significativos para cada etapa local, bem como na final geral. Também o 1º Festival de Calouros do Cone Sul, também comandado por Vilhena, movimentou a população do Cone Sul que desejava mostrar seus talentos e receber por isso.
A Cidade possui também uma Orquestra Sinfônica criada em 2001, que executa diversos concertos clássicos e populares.
Além disso, a criação do Espaço JK, único espaço exclusivamente cultural e particular da cidade, representou significativo avanço para a obtenção de um local adequado e centralizado que se possam realizar discussões, debates, apresentações teatrais, exposições artísticas, shows de bandas locais, divulgação da literatura dos escritores da cidade e etc. Com intuito parecido, a livraria Café & Letras passou a desenvolver diversas ações culturais como o conto de histórias para crianças, promoções em livros e o Som das Sete, evento que reúne o melhor da Música Popular Brasileira em uma noite de descontração ao ar livre.
Há ainda certa movimentação na Prefeitura que prevê a criação de uma fundação de cultura no município, o que ajudaria o município a conseguir recursos a serem investidos, por exemplo, nos oito grupos de teatro que se mostram ativos na cidade. Destes, o Wankabuki, o Canaã e o Tempus são os mais expressivos, todos com projetos de peso em andamento, embora não disponham de espaço adequado para se apresentarem.
No que diz respeito aos locais reservados para apresentações teatrais, a Prefeitura Municipal de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento elaborou um projeto de um centro de convenções que abrigaria um teatro, galerias de arte, oficinas de arte, biblioteca e sala de cinema. O início das obras estão previstas para 2011. Enquanto isso, o Ponto de Cultura Cone Sul Plural desenvolve, em parceria com acadêmicos do curso de Jornalismo da Unir (Universidade Federal de Rondônia), o projeto Hatisu - Ação Griô. A iniciativa pretende recuperar as origens históricas dos colonizadores do Cone Sul, que se estabeleceram em quilombos, vilas de pescadores, aldeias indígenas e acampamentos no Vale do Guaporé. Contudo, essa é apenas uma das muitas ações culturais criadas pelo Ponto de Cultura de Vilhena.
Recentemente também foi criada, no jornal impresso de maior circulação e expressividade do Cone Sul, o Folha do Sul, de Vilhena, a editoria de Cultura, que semanalmente destaca os agentes culturais do município e suas atividades.
A prefeitura promove a Cultura por órgãos culturais como a Academia Vilhenense de Letras (AVL), Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Fundação Cultura de Vilhena, Associação de Músicos de Vilhena, Centro de Treinamento (futura Casa da Cultura) e o Museu Marechal Rondon (atualmente abandonado).
A Academia Vilhenense de Letras (AVL), fundada em dezembro de 2002, é fruto da vontade e perseverança dos poetas Átila Ibáñez, Castro Lima, Dilma Lessa, Antônio Mantelli. As tentativas de implantar uma academia de letras na cidade de Vilhena, ao Sul de Rondônia, ocorreram desde a última década do século XX. O poeta Ibáñez via seu projeto diluir-se nas dificuldades e, principalmente no desinteresse da comunidade literária. E tentava outra vez. E mais outra. Finalmente, com a participação decisiva de Mário Mileo, Newton Pandolpho, Julio Olivar, José Leocádio, Débora Lessa, Jacyr Rosa, Nilson Ferreira, Ivanir Aguiar e Scalercio Pires, surgiu, então, a Academia Vilhenense de Letras. Os patronos são Vinicius de Moraes (Cadeira 01), Ruben Braga (Cadeira 02), Carlos Gomes (Cadeira 03), Orígenes Lessa (Cadeira 04), Lauro Sodré (Cadeira 05), José de Alencar (Cadeira 06), Euzebio de Queiros (Cadeira 07), Manuel de Almeida (Cadeira 08), Pedro Lessa (Cadeira 09), Castro Alves (Cadeira 10), Drummond de Andrade (Cadeira 11), Manuel Bandeira (Cadeira 12) e Cecilia Meireles (Cadeira 13). Em 20 de março de 2004 foi eleita a poeta Núbia Rodrigues, em decorrência da renúncia do Acadêmico Jacyr Rosa. Em 8 de julho de 2006 a AVL teve seu Estatuto alterado para a criação de mais oito Cadeiras, sendo Patronos Vicente de Carvalho (Cadeira 14), Gonçalves Dias (Cadeira 15), Machado de Assis (Cadeira 16), Rachel de Queiroz (Cadeira 17), Álvares de Azevedo (Cadeira 18), Olavo Bilac (Cadeira 19), Guimarães Rosa (Cadeira 20), Fagundes Varela (Cadeira 21). Foram eleitos para as respectivas novas Cadeiras: Ana Claudia Vinter, Clóvis Brasil, Irondina Zoche, Genoli Kopp, Braz Divino, Gerino Alves, Edmar Ferreira e Valmir Flor. Por ocasião da renúncia de Nilson Ferreira foi eleito José Closs.
Visitas urbanas
- Museu Marechal Rondon.
- Parque Marechal Candido Rondon - Museu.
- Expovil - festa voltada à exposição pecuária;
- Festas Gauchescas no Centro de Tradições Gaúchas (CTG);
- Park Shopping Vilhena;
- Park ecológico.
Referência para o texto: Wikipédia .