sexta-feira, 28 de maio de 2021

MOGI MIRIM - SÃO PAULO

Mogi Mirim é um município da região leste de São Paulo, no Brasil. O município é formado pela sede e pelo distrito de Martim Francisco.
Etimologia
"Mogi Mirim" se originou do tupi antigo moî'ymirim, que significa "pequeno rio das cobras" (moîa, mboîa, "cobra" + 'y, "rio" + mirim, "pequeno"), referindo-se ao Rio Mojimirim. Nos termos da nova reforma ortográfica, a grafia correta do município seria Mojimirim, pois prescreve-se o uso da letra J para palavras de origem tupi-guarani. Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.
Ademais, deve-se escrever junto porque, embora a sílaba "ji" seja tônica, não é acentuada graficamente. E somente quando acentuadas graficamente é que devem receber a hifenização. Exemplo: Ceará-mirim. Caso não seja acentuada graficamente (ainda que a sílaba seja tônica), não se deve colocar o hífen. Exemplos: Mojimirim, Mojiguaçu. Nas formações por sufixação, apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu etc.
Contudo, mesmo que em desacordo com as normas ortográficas vigentes no país desde 1943 e desde o Acordo Ortográfico de 1990, ocorreu o advento da lei municipal nº 4.974/10, e o Poder Legislativo municipal mudou a grafia oficial para "Mogi Mirim".
História
O povoado da região, que era habitada por índios caiapós, iniciou-se por volta de 1720, com a passagem de bandeirantes paulistas que se dirigiam ao estado de Goiás em busca de ouro, através do antigo caminho de Goyaz. O arraial de Mojimirim já possuía bom número de habitantes em 29 de julho de 1747, quando começaram a ser cavados os alicerces da primitiva igreja Matriz de São José. A freguesia foi criada em 1751, desmembrada da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campo, atual Mogi Guaçu. A elevação da freguesia de São José de Mogi Mirim a vila se deu em 22 de outubro de 1769, após cisão do município de Jundiaí. A vila de São José de Mogi Mirim passou a abranger um enorme território, com limites no rio Atibaia e no rio Grande, este na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Com o passar do tempo, foram se formando arraiais e povoados como Franca, Casa Branca, Rio Claro, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra Negra, Pinhal e inúmeros outros.
Pela lei número dezessete, de 3 de abril de 1849, o presidente da província de São Paulo, padre Vicente Pires da Mota, elevou a vila de Mogi Mirim à categoria de cidade. Por lei provincial de 17 de julho de 1852, Mogi Mirim passou a ser sede de comarca.
Em 1886, os fazendeiros de Mogi Mirim começaram a angariar o trabalho de imigrantes estrangeiros, principalmente italianos, espanhóis e, posteriormente, sírio-libaneses e japoneses), que tiveram importante participação nas plantações de café e de algodão e nas ferrovias da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.
Ferrovias
História da linha
Uma grande parte da história de Mogi Mirim está em sua ferrovia, que teve sua inauguração (ainda sem trilhos) na data de 27 de agosto de 1875, por Dom Pedro II e que foi terminada em 1886, na altura da estação de Entroncamento. Desde então, foram feitas várias reformas, tornando o leito da linha atual muito diferente do original em praticamente toda a sua extensão. Suas modificações mais significativas foram feitas nos anos de 1926, 1929, 1951, 1969, 1964, 1972, 1973 e 1979, sendo que colocaram-se novas versões nos trechos reformados. A partir de 1971, a linha integrou-se à Ferrovia Paulista SA (FEPASA). Atualmente, a ferrovia existente no município está sob concessão da Rede Ferroviária Federal.
Estação
Inaugurada em 1875, a Estação Ferroviária de Mogi Mirim foi uma das primeiras da extinta Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Fica próxima à área central da cidade e foi desativada em 1979, quando as companhias paulistas já haviam sido reunidas na Fepasa. A desativação se deu em consequência da remoção das linhas férreas do centro da cidade para ponto localizado na zona leste, no contexto da redefinição do trecho de Guedes a Mato Seco. Dessa estação, saía o Ramal de Itapira, que chegava até Jacutinga. Fora do centro urbano, foi construída uma nova estação ferroviária na variante pela Fepasa, para atendimento de passageiros.
O novo terminal funcionou primeiramente como um vagão adaptado em uma plataforma e posteriormente como uma estação definitiva, que operou entre 1988 e 1997, quando os trens de passageiros foram desativados na variante. Alguns anos depois, a nova e pequena estação da cidade foi demolida.
A antiga estação foi incorporada ao patrimônio da prefeitura na ocasião da construção do trecho inicial da avenida Adib Chaib. Foi reformada e modernizada em 2007, sendo, atualmente, sede de alguns órgãos públicos municipais.
A estação já serviu como terminal de ônibus urbanos, como sede da guarda Municipal e como sede do departamento de educação, entre outras finalidades. Em agosto de 2006, iniciou-se a restauração da antiga estação, para transformá-la em uma unidade de educação, obedecendo ao projeto do arquiteto Eduardo Lima, que alterou algumas características originais da estação ferroviária. As obras exigiram investimentos municipais de 843.000 reais, inclusos os custos de equipamentos e mobiliário.[carece de fontes] Atualmente, fica ao lado do espaço Cidadão.
Economia
Setor industrial
Mogi Mirim possui dois distritos industriais: José Marangoni, localizado à margem da rodovia SP-147, em local antigamente conhecido como Parque da Empresa e Luiz Torrani, localizado às margens da rodovia SP-340.
O setor é diversificado, com indústrias de vários ramos, a saber:
- Metalurgia e autopeças: Lindsay, Fundição Regali Brasil, Eaton, Sabó, Tenneco, Metal 2, Allevard Molas, Forusi Metais Sanitários, Cortag, DAB Automotiva, Enaplic, Layr Fornos, Baumer.
- Elétrica: Super Watts, Eletrofer, Isotrafo, Fermogi, Balestro, Marangoni, .
- Alimentos e bebidas: Mars, AmBev.
- Calçados: Alpargatas.
- Papeleiro: Sulamericana.
- Pneus e Borracha: Grupo Morecap, Moregreen Pisos Ecológicos.
Setor agrícola
O setor agrícola também é importante, em razão de grandes plantações de mandioca e de laranja.
Setor de serviços
O setor de serviços conta com sedes de empresas tais como:
- Barros Auto Peças - distribuidora de autopeças.
- Grupo Santa Cruz - conglomerado empresarial de transportes composto pela Viação Santa Cruz, Expresso Cristália, Nasser e Transul.
- Renovias - concessionária do grupo CCR.
- Cemirim - empresa de distribuição de energia.
- Itaú CTMM - Data Center do Itaú Unibanco.
O setor comercial é bem estruturado, possuindo em seu comércio grandes redes de lojas e bancos.
Educação
- Educação Básica: Escola Técnica Pedro Ferreira Alves; CEL - Centro de Estudo de Línguas (Escola Estadual Monsenhor Nora).
- Educação Superior: Fatec Mogi Mirim "Arthur de Azevedo"; Faculdade Santa Lúcia (Associação Educacional e Assistencial Santa Lúcia.
Cultura
Há dois museus: Museu Histórico e Pedagógico Doutor João Teodoro Xavier e Centro de Memória.
A cidade conta com dois centro culturais: Centro Cultural Professor Lauro Monteiro de Carvalho e Silva e Casa da Cultura de Martim Francisco
Bibliotecas: Biblioteca Pública Municipal Guilherme de Almeida; Biblioteca Pública de Mogi Mirim.
Grupos de teatro atuantes: Cia Imagem Pública; Vidraça Cia de Teatro; Cia Usina de Teatro e Cia de Teatro Vias de Ato.
Grupos de Dança atuantes: Grupo The Kings Dance (desde 1999) e Companhia de Dança Força G.
Turismo
Pontos de interesse turístico: Igreja Matriz São José; Praça Rui Barbosa; Jardim Velho
Estação Educação - antiga estação ferroviária (totalmente reformada); Voçoroca (área de erosão); Cachoeira de Cima (barragem); Pedreira de Grava; Complexo do Lavapés e Zoológico Municipal de Mogi Mirim "Luiz Gonzaga Amoêdo Campos".
Gastronomia
Polo Gastronômico de Mogi Mirim, com uma variedade de bares e restaurantes.
Esportes
O Mogi Mirim Esporte Clube atua na 4ª divisão do Campeonato Paulista de Futebol.
O Estádio Vail Chaves tem capacidade para 19.900 torcedores.
Referência para o texto: Wikipédia .

terça-feira, 25 de maio de 2021

ITAÚNA - MINAS GERAIS

Itaúna é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Está localizado no Quadrilátero Ferrífero, no Colar Metropolitano da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 76 km da capital. Limita-se ao sul com Itatiaiuçu (Região Metropolitana de Belo Horizonte), ao leste com Mateus Leme (Grande Belo Horizonte), ao oeste com Carmo do Cajuru, ao norte com Pará de Minas e, ao noroeste, com Igaratinga. Itaúna tem uma população de 93.847 habitantes, conforme estimativa do IBGE de julho de 2020, e uma área de 495,875 quilômetros quadrados.
Topônimo
"Itaúna" é um topônimo de origem tupi que significa "pedra negra", através da junção dos termos itá ("pedra") e una ("negro").
História
Até emancipar-se politicamente, Itaúna pertenceu administrativamente aos municípios: Sabará: 1711, Pitangui: 1715, Pará de Minas: 1848, Pitangui: 1850, Pará de Minas: 1858, Pitangui: 1872, Pará de Minas: 1874 e Itaúna: 1901.
O Município foi instalado em 2 de janeiro de 1902 e sua criação deu-se pela Lei Estadual número 319, sancionada pelo Governador Silviano Brandão em 16 de setembro de 1901. Os distritos que compunham o território de Itaúna quando de sua criação foram os de Santana do São João Acima (sede do município e correspondente ao que ficou reduzido o território atual), Carmo do Cajuru e o povoado dos Tinocos, desmembrados de Pará de Minas; os de Itatiaiuçu e Conquista (hoje Itaguara), desmembrados do município de Bonfim. A maior contribuição para a historiografia da cidade é do historiador João Dornas Filho, itaunense nascido em 7 de agosto de 1902. Sua obra mais conhecida de seus conterrâneos é, evidentemente, a que tem por tema sua cidade natal: "Itaúna - Contribuição para a História do Município", publicada em 1936. De acordo com João Dornas Filho, o primeiro morador do município foi Antônio Gonçalves da Guia, do que discordou o engenheiro e empresário itaunense, já falecido, Osmário Soares Nogueira, também estudioso da história da região, para quem o habitante pioneiro foi Manuel Pinto.
A polêmica sobre o primeiro povoador da região não se encerra nesses dois nomes. Guaracy de Castro Nogueira, historiador e genealogista itaunense, ex-reitor da Universidade de Itaúna, sustenta que o pioneiro na região foi o Sargento-mor Gabriel da Silva Pereira, cujo penta neto, Osmando Pereira da Silva, veio a ser prefeito da cidade.
Sobre os primórdios do município, assim narra João Dornas na obra citada: "O que se conhece da história do Município de Itaúna está entrelaçado com a história de Pitangui, Bonfim e Pará de Minas, pois o arraial de Santana de São João Acima pertenceu, por muitos anos, a esses municípios".
Continua o historiador na obra editada em 1936: "Lugar de escassa tradição na história do nosso Estado na época em que as minas de Vila Rica, Ribeirão do Carmo e Sabarabuçu enchiam a imaginação e os alforges dos intrépidos paulistas, Santana dormitava sossegadamente, lavrando a terra e criando o gado nas margens do pobre e escachoante S. João, que ainda hoje carreia nas suas águas o nosso minguado aluvião aurífero para as venturosas paragens do Pitangui...". Ainda comentando o que chamou de descobrimento do município: "Naquele tempo em que a descoberta do ouro era a preocupação dominante dos paulistas, lugar que o não escondesse nas suas entranhas não merecia a atenção do bandeirante. E esse era o caso de Santana, que humilde e ignorada, plantava e criava para o sustento dos mineradores vorazes" Um fato importante a ser salientado é a grande riqueza que sempre pairou entre Itaúna e Itatiaiuçu terras de grandes fazendeiros que levaram suas famílias a formarem o povoado de Itatiaiuçu e Itaúna, em Itaúna o Bairro de Nossa Senhora de Lourdes bem como a região do bairro Padre Eustáquio é formada em sua maioria por descendentes destes grandes fazendeiros que tinham inclusive amizade com a família real.
Relevo
O relevo do município é 40% montanhoso, 40 % ondulado e 20% plano. O ponto de altitude máxima em itaúna situa-se na Serra Azul, com 1.330 metros de altitude, no limite com o município de Itatiaiuçu. Já o ponto de altitude mínima é a Fazenda Córrego do Sítio, com 727 metros de altitude.
Hidrografia
A cidade é cortada pelo Rio São João, afluente do Rio Pará, que, por sua vez, é afluente do Rio São Francisco. São afluentes do Rio São João: o Córrego do Soldado, o Ribeirão dos Capotos, o Ribeirão Calambau, o Ribeirão dos Coelhos, o Ribeirão Joanica e o Ribeirão Bagaço.
Há duas represas no território: do Benfica e dos Britos. O município faz parte das bacias hidrográficas: Bacia do Rio Pará (afluente do Rio São Francisco) e Bacia do Rio Paraopeba (afluente do Rio São Francisco).
O rio tem grande importância na cidade, e recentemente, a prefeitura de Itaúna vem realizando projetos de limpeza e conservação do rio.
A localidade rural de Freitas, próxima a Itatiaiuçu é o local da nascente do Ribeirão Serra Azul, que é conhecido na região pelo nome de Ribeirão dos Freitas. O ribeirão é represado no município de Juatuba para formação do reservatório Serra Azul. O empreendimento, denominado Sistema Serra Azul, pertence à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). A represa é a terceira maior do Sistema Integrado do Paraopeba. Nesse sistema as populações da Região Metropolitana de Belo Horizonte são atendidas conjuntamente pelos sistemas de abastecimento do rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores.
Clima
Pela classificação de Köppen, o clima de Itaúna é do tipo Cwa: Tropical de Altitude com verões quentes. Temperatura média de 21,8 °C; Temperatura mínima anual: 13,2 °C; Temperatura máxima anual: 32,2 °C; Temperatura mínima absoluta: 7 °C; Temperatura máxima absoluta: 35 °C; Índice pluviométrico anual: 1.419 mm.
Educação
Itaúna recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 1975, o título de Cidade Educativa do Mundo, pela alta qualidade do ensino municipal e envolvimento da sociedade civil para a melhora dos índices de educação. Itaúna é a sede da Universidade de Itaúna com campi em Itaúna e Almenara. Aproximadamente 8 000 alunos estudam diversos cursos de graduação e de pós-graduação.
A cidade possui ainda uma unidade do SENAI/CETEF. Respeitada instituição de cursos técnicos, de aprendizagem, de qualificação e de aperfeiçoamento profissional, já recebeu diversos prêmios em nível nacional.
Saúde
O Hospital Manoel Gonçalves (Bairro São Judas Tadeu) é mantido por uma entidade e também possui parceria com a Prefeitura Municipal no funcionamento do Pronto-Socorro 24 horas. O hospital possui cerca de 150 leitos. O município mantém também a Policlínica Municipal Doutor Ovídio Nogueira Machado (São Geraldo) habilitada em exames especializados pelo SUS. Existem postos de saúde em diversos bairros. Na área de psicologia a Prefeitura mantém o CAPS-NAPS (Hospital Dia - Núcleo de atendimento psicossocial) e o CAPS-AD (Álcool e drogas).
Rodovias
Cortam o município duas rodovias estaduais: MG-050 (Rodovia Newton Penido) e MG-431 (Rodovia Nilo Penido).
Ferrovias
Itaúna é cortada pela Linha Garças a Belo Horizonte da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, que possui três estações no município (Centro (museu), Leonane e Santanense) e o liga à cidade de Iguatama e à capital mineira, Belo Horizonte. A ferrovia se encontra atualmente concedida à Ferrovia Centro Atlântica para o transporte de cargas. 
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 21 de maio de 2021

PARÁ DE MINAS - MINAS GERAIS

Pará de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Pertence ao colar metropolitano de Belo Horizonte e localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 90 km. Ocupa uma área de 551,247 km², sendo que 9,9 km² estão em perímetro urbano, e sua população em 2018 era de 93.101 habitantes.
História
Origens e pioneirismo
Até a chegada dos primeiros exploradores de origem europeia, a maior parte do território do atual estado de Minas Gerais era habitado por índios falantes de línguas do tronco macro-jê. A área do atual município de Pará de Minas teria sido visitada por volta de 1555, por bandeiras oriundas da Bahia, no entanto somente ao final do século XVII é que a exploração do local tem início de fato, por bandeirantes paulistas que exploravam o interior mineiro à procura de ouro e índios para serem escravizados. Dentre as bandeiras que estiveram presentes na localidade, destacaram-se as de Fernão Dias Pais e Borba Gato, que vieram abrindo caminho pelo Rio Pará.
A descoberta de ouro em Pitangui fez com que uma estrada fosse aberta ligando as minas ao território paulista. Às margens do Ribeirão Paciência, foi organizado um ponto de repouso para os viajantes, no entanto a fertilidade das terras fez alguns se afixarem e darem início a um pequeno povoamento. Em 1710, Borba Gato recebeu de Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, governador da então Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, boa parte das terras, onde foram instaladas sesmarias. Manuel Batista, apelidado de Pato Fofo, foi o responsável por erguer uma capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade, instituída a 2 de julho de 1772. Por causa de seu apelido, o lugar passou a se chamar Arraial do Patafofo.
A importância econômica da localidade resumia-se inicialmente ao comércio de abastecimento de bandeiras que se dirigiam às minas de Pitangui e o surgimento do arraial esteve diretamente ligado ao mercado consumidor para os produtos agropecuários provenientes da cidade vizinha. Até o início do século XIX, o vilarejo era composto basicamente por fazendas de mercadorias, com grande parte da estrutura econômica baseada na produção de derivados da cana-de-açúcar, e se observa o estabelecimento e pequenas indústrias relacionadas ao setor têxtil. Em 1826, registrava-se um total de cerca de 1.646 residentes, ocasião em que é implantada a pecuária. Em 1860, um inventário apontava um total de 165 propriedades cadastradas, dentre as quais 36,94% registravam cultivo de gado bovino e em 36,39% havia criação de cavalos. Em janeiro de 1885, tem-se a inauguração do primeiro grande estabelecimento de saúde, o Hospital Nossa Senhora da Conceição do Pará, e em 1893, entrou em funcionamento o primeiro sistema de iluminação noturna, inicialmente à base de luz e lampião.
Configuração administrativa
Pela lei provincial nº 312, de 8 de abril de 1846, é criado o distrito denominado Arraial do Patafufo, subordinado ao município de Pitangui, a partir da instalação da paróquia. Pela lei provincial nº 386, de 9 de outubro de 1848, é criada a vila, que foi extinta por duas ocasiões. Na primeira, pela lei provincial nº 472, de 31 de maio de 1850, deixou de existir e foi recriada pela lei provincial nº 882, de 8 de junho de 1858, instalando-se em 20 de setembro de 1859 com a denominação de Vila do Pará e a Paróquia de Nossa Senhora da Piedade do Pará, conforme a lei mencionada. Pela lei provincial nº 1889, de 15 de julho de 1872, a vila foi novamente extinta e anexada a Pitangui sob a condição de distrito, sendo recriada pela lei provincial nº 2.081, de 23 de dezembro de 1874, e reinstalada em 25 de março de 1875.
A denominação recebida pelo último decreto, Pará, significa rio volumoso e caudal, sendo alterada para Pará de Minas pela lei estadual nº 806, de 22 de setembro de 1921, a fim de se distinguir do estado do Pará. Pela lei provincial nº 2.416, de 5 de novembro de 1877, a vila é elevada à categoria de cidade e pela lei provincial nº 3.141, de 18 de outubro de 1883, foram criados os distritos de Santo Antônio do Rio São João Acima e São Joaquim de Bicas. Nas décadas seguintes, tem-se a configuração dos distritos de Mateus Leme, São Gonçalo do Pará e São José da Varginha (lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891) e Florestal (pela lei estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911). Santo Antônio do Rio São João Acima passa a denominar-se Igaratinga pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, e São Joaquim de Bicas é rebatizado de Igarapé pela lei estadual nº 1.002, de 30 de julho de 1931.
Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, Mateus Leme e Igarapé, são desmembrados para constituir o novo município de Mateus Leme e pela lei nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, é criado o distrito de Carioca com terras desmembradas de Igaratinga. Pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, são criados os distritos de Ascensão e Córrego de Barro, ao mesmo tempo que Florestal, Igaratinga e São José da Varginha são elevados à categoria de municípios, e pela lei estadual nº 8.285, de 8 de outubro de 1982, tem-se a criação do distrito de Torneiros. A lei nº 4.416, de 16 de setembro de 2004, cria o distrito de Tavares de Minas. Restam atualmente os distritos de Ascensão, Carioca, Córrego do Barro, Tavares de Minas e Torneiros, além do Distrito-Sede.
Século XX e história recente
A igreja ao redor da qual surgiu o povoamento foi demolida em 1953. Uma segunda Igreja Matriz havia sido inaugurada em 1º de janeiro de 1901, no entanto foi demolida em 21 de abril de 1971 para ceder espaço à expansão da Praça Padre José Pereira Coelho, popularmente conhecida como Praça da Matriz, e em 9 de abril de 1972, uma nova igreja foi inaugurada, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade. Em 1908, observa-se a inauguração da Companhia Nacional Paraense, que foi a primeira grande indústria têxtil do município e já se mantinha através de energia elétrica. Ainda no começo do século XX, tem-se a chegada da Estrada de Ferro Paracatu e a inauguração da estação ferroviária da cidade, em 1912. Entre as décadas de 1910 e 20, também foram consolidados o Grupo Escolar Torquato de Almeida — que foi a única escola da localidade até 1945 -, a Casa da Cultura e um novo prédio para o Hospital Nossa Senhora da Conceição do Pará, dentre outros bens ligados à infraestrutura urbana, cabendo ressaltar a implantação da primeira rede de distribuição elétrica em 1917 e o serviço de coleta de lixo em 1924.
O setor da agroindústria ganha impulso em 1927, após a inauguração da primeira fábrica de manteiga, gelo e pasteurização, sendo fortalecida com a Usina Inconfidência de Pará de Minas, em 1937, que mais tarde teve sua administração transferida para a Companhia Agrícola de Minas Gerais (CAMIG). Em 1949, o município observa a realização da primeira Exposição Agroindustrial Regional de Pará de Minas e em 1951, é fundada a Companhia Fiação e Tecelagem de Pará de Minas, registrando um total de 28.432 habitantes em 1955. Em 1959, observa-se a instalação da Siderúrgica Alterosa, da Usina Siderúrgica Paraense (Usipa) e da Companhia Telefônica de Pará de Minas, que foram algumas das pioneiras dos setores extrativo e siderúrgico na cidade.
De Pará de Minas, originaram-se cerca de 85% do valor da produção extrativa mineral, 61% da produção industrial e 52% de prestação de serviços oriundos do centro-oeste mineiro em 1980. Em 1988, foi desativada a linha férrea que atendia à cidade, menosprezada pela disponibilidade de rodovias. A agricultura perde espaço na participação na economia municipal, passando a estar estreitamente ligada ao setor agroindustrial, que ao começo do século XXI, juntamente com a indústria têxtil, representava cerca de 70% da arrecadação municipal. Também se observa a introdução da avicultura em Pará de Minas, sendo o maior produtor no ramo dentre os municípios de sua microrregião, e melhorias ligadas à infraestrutura e meio ambiente, como a construção da estação de tratamento de esgoto, concluída em 2007.
Relevo, geomorfologia e hidrografia
O relevo do município de Pará de Minas é predominantemente sinuoso. Aproximadamente 60% do território paraminense é coberto por áreas onduladas, enquanto em cerca de 20% há o predomínio de terrenos montanhosos e os 20% restantes são lugares planos. A altitude máxima está situada na Serra da Piteira, que chega aos 1.196 metros, enquanto que a altitude mínima está na foz do Ribeirão Paciência, com 772 metros, e o ponto central da cidade está a 791,93 metros. O solo é rico em agalmatolito, quartzito e sílex, com predomínio de rochas gnáissicas. Às margens dos rios, o relevo se mostra mais fortemente rejuvenescido, tendo presença de altas escarpas gnáissicas e pontões de rochas.
Ao longo da rede de drenagem, é marcante o padrão retangular e os cursos da água profundamente encaixados, características visíveis em fotografias aéreas. Os depósitos aluvionares são acentuadamente reposicionados e mais elevados em relação ao nível dos cursos hidrográficos. A maior parte do relevo montanhoso, por sua vez, está estruturado sobre quartzitos e hidrotermalitos resistentes ao intemperismo e corresponde às serras do Andaime e da Piteira. Nos topos aplainados das serras, nota-se um desenvolvimento de carapaças lateríticas consolidadas, de idade miocênica-pliocênica.
O território é banhado por vários pequenos rios e córregos, sendo os principais o Ribeirão Paciência, o Ribeirão Olhos d'água e o Córrego Água Limpa, os quais fazem parte da Bacia do São Francisco e da sub-bacia do Rio Pará. Conforme já citado, a cidade se formou e se estabeleceu às margens do Ribeirão Paciência, após a locação de um ponto de descanso de bandeirantes que seguiam em direção a Pitangui, e hoje o curso serve como manancial de abastecimento à cidade. Em alguns trechos do ribeirão há despejo de lixo e entulho, assoreamento e poluição hídrica com esgotos domésticos, apesar de boa parte de seu caminho em trecho urbano ser canalizada. No entanto, a cidade está situada em uma região de pobreza hídrica, o que faz com que ocorram regimes de racionamento de água durante longos períodos de estiagem.
Clima
O clima paraminense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical sub-quente semiúmido (tipo Cwa segundo Köppen), tendo temperatura média anual de 21,8 °C com invernos secos e amenos e verões chuvosos e com temperaturas elevadas. O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 24,0 °C, sendo a média máxima de 29,8 °C e a mínima de 18,3 °C. E o mês mais frio, junho, de 18,5 °C, sendo 26,2 °C e 10,8 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.
A precipitação média anual é de 1.374,9 mm, sendo agosto o mês mais seco, quando ocorrem apenas 10,4 mm. Em dezembro, o mês mais chuvoso, a média fica em 293,8 mm.
Ecologia e meio ambiente
A vegetação nativa pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica) em transição com o cerrado. Em 2011, as reservas remanescentes de Mata Atlântica ocupavam 3 662 hectares, ou 9,5% da área total municipal, e em 2009, o cerrado ocupava 6.879,13 hectares (12,52% da área paraminense), o reflorestamento com plantios de eucalipto ocupava 262,63 hectares (0,48%), 312,89 hectares (0,57%) eram cobertos por campos, 162,99 hectares (0,3%) eram cobertos por cursos hídricos e 2.197,69 hectares (4,0%) eram áreas urbanizadas. No que se refere à ocupação do território municipal, cerca de 4.354 hectares de Pará de Minas são utilizados em cultivos de lavouras e outros 366 hectares são ocupados por pastagens destinadas principalmente à pecuária.
Problema recorrente em todo o município, as queimadas, que ocorrem sobretudo durante os meses em que o clima seco propicia a propagação de fogo pela vegetação, prejudica a qualidade do ar, já debilitada em função da poluição oriunda das indústrias da região, e do solo. No período chuvoso, as enchentes provocam grandes estragos nas áreas mais baixas e populosas da cidade e desabamentos de residências. As causas destes problemas muitas vezes são as construções de residências em encostas de morros e áreas de risco, além do lixo e do esgoto despejado nos córregos e ribeirões, sendo que a cidade é uma das que mais contribuem para a poluição despejada na Bacia do Rio Pará, segundo o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).
Em meio às áreas reflorestadas e desmatadas, ainda são encontradas algumas diversidades em ilhas não devastadas, como a área de preservação ecológica (EPE) existente entre Pará de Minas e Florestal. A Serra de Santa Cruz está situada próxima ao perímetro urbano e o monumento do Cristo Redentor, implantado em 1963, marca a instalação do patrimônio ambiental. Na cidade, ocasionalmente são realizados projetos de arborização nas principais praças, ruas e avenidas, a fim de amenizar os impactos da poluição ambiental
Religião
A maioria dos paraminenses se declara católica, apesar de que hoje é possível encontrar na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo e do espiritismo, entre outras. Também são consideráveis as comunidades judaica, mórmon, e das religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Pará de Minas está composta por: 70.526 católicos (83,74%), 9.004 evangélicos (10,69%), 1.759 pessoas sem religião (2,09%), 757 espíritas (0,9%), 47 budistas (0,06%) e os 2,52% restantes estão divididos entre outras religiões.
Igreja Católica Apostólica Romana
O Catolicismo se faz presente em Pará de Minas desde o estabelecimento dos primeiros habitantes, tanto é que a construção da Capela Nossa Senhora da Piedade no começo do século XVIII, a mando de Manuel Batista, também conhecido como Pato Fofo, marca o estabelecimento do arraial que foi consolidado em distrito ao ser criada a Paróquia, em 8 de abril de 1846. Segundo divisão vigente feita pela Igreja Católica, o município está situado na Diocese de Divinópolis, que foi criada em 11 de julho de 1958 e em maio de 2014 contava com 53 paróquias distribuídas em 25 cidades, das quais seis situavam-se em Pará de Minas: Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora Auxiliadora, Santo Antônio, São Francisco de Assis, Nossa Senhora da Imaculada Conceição e São Pedro.
As paróquias de Pará de Minas, por sua vez, estão subordinadas à Forania de Nossa Senhora da Piedade, que também compreende aos municípios de Florestal, Igaratinga e São José da Varginha. A Capela Nossa Senhora da Piedade foi substituída pela Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade em 1901, no entanto a mesma foi demolida 20 anos mais tarde e substituída por um novo templo em 1972. Desde então, a atual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade configura-se como um dos principais marcos arquitetônicos da cidade.
Igrejas protestantes
A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Congregação Cristã do Brasil, a Igreja Cristã Maranata, Igreja do Evangelho Quadrangular, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana, as igrejas batistas, a Igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Catedral da Bênção, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Pentecostal Deus é Amor, a Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, entre outras. Dentre os ramos protestantes, 5,61% da população seguia igrejas evangélicas de origem pentecostal, 1,76% das evangélicas de missão e 3,33% evangélicas não determinadas.
Ainda existem cristãos de várias outras denominações reformadas, tais como as Testemunhas de Jeová (que representam 1,20% dos habitantes) e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon (0,02% da população)
Economia
Setor primário
Pará de Minas é considerada como um pólo regional em relação à agricultura, suinocultura e avicultura e ocasionalmente, o Parque de Exposições Francisco Olivé Diniz recebe eventos de âmbito local ou mesmo estadual que visam a divulgar a produção, sendo o maior deles a Fest Frango (Feira Estadual do Frango e do Suíno). A pecuária está presente desde o século XIX e foi fortalecida no decorrer do século XX com o surgimento das primeiras agroindústrias e de cooperativas. Após a década de 70, foi introduzida a avicultura e na década de 90, tem-se a chegada da suinocultura, tendo ambas ganhado impulso ao começo da década de 2000.
Na lavoura temporária, são produzidos principalmente a cana-de-açúcar (6.400 toneladas produzidas e 80 hectares cultivados), o tomate (3.290 toneladas e 47 hectares) e a mandioca (2.175 toneladas e 145 hectares), além do alho, amendoim, arroz, batata doce, feijão e milho. Já na lavoura permanente, destacam-se a banana (360 toneladas produzidas e 24 hectares cultivados), a laranja (187 toneladas produzidas e 45 hectares cultivados) e o látex (160 toneladas e 80 hectares), além do café e do maracujá em menores escalas. A cafeicultura foi implantada na década de 1970 pelo francês George Collin, que plantou e colheu sucessivas safras da rubiácea, no entanto boa parte de suas propriedades deram lugar a um seringal. Na década de 1910, também houve uma tentativa de transformar o município em um grande produtor de látex, no entanto a cultura não foi muito bem sucedida. A cana-de-açúcar, o milho e o arroz estão presentes desde o século XIX, associados à agricultura de subsistência, mas o algodão foi a primeira cultura a ser desenvolvida em grande escala, visando a atender à demanda das indústrias têxteis. A decadência das fábricas de tecido, substituídas pelas agroindústrias, e o surgimento das linhas de poliéster, derivado do petróleo, levou ao fim do ciclo do algodão na cidade.
Setor secundário
A maior parte da produção industrial da cidade está associada ao agronegócio e às agroindústrias, cujo setor está presente desde o começo do século XX, inicialmente associado à pecuária, e mais tarde ganhou impulso com a introdução da suinocultura e avicultura. O primeiro ramo industrial a se destacar em Pará de Minas, no entanto, foi a indústria têxtil, cujo aparecimento ocorreu na década de 1900 e que foi a principal fonte de renda municipal até o fortalecimento das agroindústrias. Na década de 50, também foram introduzidas as indústrias do ferro-gusa e de fundição e das cerâmicas, que tiveram auge na década de 80. Cabe ser ressaltada a Siderúrgica Alterosa, que é uma das maiores produtoras de gusa do Brasil e mantém suas duas unidades industriais no município. A Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (COGRAN), criada em 1980, englobava em março de 2014 um total de 240 cooperados que produziam em média cerca de 3 milhões de aves ao mês apenas em Pará de Minas; alcançando 12 milhões de aves se levar em consideração os municípios vizinhos.
Uma considerável parte da produção do setor secundário paraminense é oriunda dos dois distritos industriais da cidade. Um deles possui área total de 247.379,00 m² e está subdividido em 70 áreas, onde estão instaladas e em funcionamento cerca de 45 empresas. O segundo conta com área de 62.657,00 m² e é subdividido em 12 lotes, encontrando-se localizado às margens da BR-262 e abrigando um do complexo da Itambé Laticínios. Em 2012, de acordo com o IBGE, também foram extraídos 8.517 m³ de madeira em lenha e segundo estatísticas do ano de 2010, 0,47% dos trabalhadores de Pará de Minas estavam ocupados no setor industrial extrativo e 20,43% na indústria de transformação.
Setor terciário
Boa parte do setor é originado do comércio, sendo possível encontrar, dentre outros setores, confecções, sapatarias, supermercados, padarias, açougues, farmácias, floricultura, mobiliadoras, eletrônicas e bancos. O Centro Comercial São Francisco é um dos principais centros de comércio popular da região e o maior fora da região central da cidade, estando situado no bairro São Francisco e tendo sido inaugurado em 17 de setembro de 2005.
O centro da cidade concentra um dos principais núcleos comerciais da região. Além de grandes lojas, como a Hering Store, Ricardo Eletro e Lojas Americanas, possui pequenas e médias empresas com sede no próprio município ou na região. Assim como no resto do país o maior período de vendas é o Natal,[86] sendo que a Associação Empresarial de Pará de Minas (ASCIPAM) representa a classe industrial e comercial de Pará de Minas. De acordo com o IBGE, no ano de 2012 também havia a atuação de seis agências de instituições financeiras em Pará de Minas.
Educação
A Secretaria Municipal de Educação tem como objetivo coordenar e assessorar administrativa e pedagogicamente o sistema escolar de Pará de Minas. São exemplos de programas associados à Secretaria com foco voltado à população a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que é a rede de ensino gratuita e voltada para adultos que não concluíram o ensino fundamental, e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), onde alunos que têm deficiência física são conduzidos por professores especializados. Em relação ao ensino superior, a cidade possui campi da Faculdade de Pará de Minas (FAPAM) e da Universidade Vale do Rio Verde (UninCor).
Cultura
Subordinada à Secretaria Municipal de Cultura e Educação, atuam seus órgãos operacionais, dentre os quais cabem ser ressaltados a Biblioteca Pública Professor Melo Cançado, Escola Municipal de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria (Sica), Escola Municipal de Música Geraldo Martins, o Arquivo Público Municipal Mário Luiz Silva e o Museu Histórico, Documental, Fotográfico e do Som de Pará de Minas (MUSPAM). A Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo foi desmembrada da secretaria de cultura em 1º de abril de 2013, sendo encarregada de seus respectivos setores.
Artes cênicas e artesanato
Em 2002, o Governo Federal anunciou recursos para custear a construção de um teatro na cidade, que até então não possuía. O Teatro Municipal Geraldina Campos de Almeida foi inaugurado em 3 de dezembro de 2012, tendo uma ampla tecnologia de iluminação, dependências para deficientes físicos e contando com capacidade para 213 lugares, localizando-se atrás da Casa da Cultura. Esta, foi fundada na década de 1910 e até setembro de 2015 receberá investimentos na reforma do local e no acesso do Teatro Municipal.
O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural paraminense, sendo que, segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas são o bordado e trabalhos produzidos com argila e fibras vegetais. A Escola Municipal de Artes e Ofícios (SICA) também é palco de exposições e ocasionalmente oferece à população, a partir dos 4 anos de idade, cursos e oficinas relacionados tanto às artes plásticas quanto cênicas e expressivas. A Escola Municipal de Música Geraldo Martins, também conhecida por Escola Geraldinho do Cavaquinho, como o próprio nome sugere, oferta formação musical e por vezes suas apresentações são abertas ao público. Ambas são mantidas em parceria direta com a Secretaria Municipal de Cultura e Educação. O acervo literário da Biblioteca Pública Municipal Professor Melo Cançado é o maior da cidade, tendo recebido 550 novos livros e materiais áudio-visuais em março de 2014.
O Centro Literário Pedro Nestor foi construído no começo do século XX, sendo palco de realizações artísticas e literárias, como shows, palestras, conferências e bailes, no entanto foi desativado na década de 80. O Museu Histórico, Documental, Fotográfico e do Som de Pará de Minas (MUSPAM), por sua vez, foi fundado em 10 de fevereiro de 1984 e reinaugurado em 10 de novembro de 1988 e em 28 de março de 2014. Seu prédio é uma das edificações mais antigas da cidade, construído para residência de Manuel Baptista, o Patafufo, um dos fundadores da cidade. Trata-se da primeira e principal entidade de memória paraminense e seu acervo é constituído, em grande parte, por doações de fotos e documentações particulares ou cedidos pela própria prefeitura e paróquias católicas locais.
Lazer, turismo e eventos
A antiga estação ferroviária, desativada na década de 1980, abriga desde 1998 o Cine-Pub, até 2006 chamado de Cine Café. O local abriga uma galeria de arte e a extensão de um barzinho, que traz shows ao vivo. Em fevereiro de 2013, foi interditado devido à falta de prevenção de incêndios e ao fim da licitação com a Cinematográfica União, que o administrava desde 2006, sendo repassado para empresários da cidade e reaberto em março de 2014. O Cine Café está situado na Praça Torquato de Almeida, que configura-se, segundo a prefeitura, como um polo cultural da cidade e tem capacidade de receber eventos de vários portes.
A região do centro da cidade concentra uma considerável quantidade de bares e restaurantes que agitam a vida noturna paraminense. O investimento em festas e eventos vem sendo incentivado pela prefeitura de Pará de Minas e por vezes é realizado pela mesma em parceria com empresas locais, estimulando o desenvolvimento socioeconômico local. Essas festas, muitas vezes, atraem pessoas de outras cidades, exigindo uma melhor infraestrutura no município e estimulando a profissionalização do setor e a circulação monetária, o que é benéfico não apenas aos turistas, mas também a toda população da cidade.
Além dos projetos e realizações com foco ao setor das artes cênicas, citados anteriormente, cabem ser ressaltados o carnaval da cidade, o Pará Folia, com bailes ao som de marchinhas de carnaval, desfiles com os blocos carnavalescos do município, espetáculos musicais com trios elétricos e o Pará Folia Kids (para crianças); a Cavalgada de Pará de Minas, com o desfile de cavaleiros e amazonas de vários municípios mineiros pelas principais ruas da cidade, em direção ao Parque de Exposições Francisco Olivé Diniz, seguido de shows country; o Encontro de Bandas, onde se reúnem bandas musicais que se exibiam em retretas, tocatas, procissões e desfiles cívicos de dentro ou de fora do município; as festas festas juninas, realizadas nos clubes, comunidades católicas e escolas, com apresentações de quadrilha, espetáculos musicais e barraquinhas com comidas típicas; a Fest Frango (Feira Estadual do Frango e do Suíno), evento de âmbito estadual que visa a divulgar a produção da avicultura e suinocultura, com dias seguidos de exposições, palestras aos pecuaristas e shows; e as comemorações do reveillon, na virada do ano. O Circuito Turístico Verde - Trilha dos Bandeirantes, o qual Pará de Minas integra juntamente a outros municípios da região, foi criado em 23 de março de 1999 e objetiva ações culturais e o turismo nessas localidades, sendo reconhecido oficialmente pelo governo mineiro em 20 de junho de 2005.
Dentre os pontos turísticos da cidade, estão: a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, que foi inaugurada em 1º de fevereiro de 1959, decorada sob arte do mestre de ofícios João Viegas e situada ao lado de uma fonte de água natural; a Casa Maria Capanema, construída no século XIX, às margens do caminho de Pitangui, tendo preservada sua arquitetura original; o Cristo Redentor, acessível pela escadaria de 608 degraus e quatorze patamares, tendo sido construído entre 1958 e 1963, idealizado por Joaquim Xavier Villaça, inspirado em uma réplica do Cristo Redentor carioca; a Serra de Santa Cruz, em meio a qual está situado o Cristo, sendo a principal reserva ecológica do município; e o Parque do Bariri, área verde situada em meio ao centro da cidade, propício a descansos, caminhadas e passeios. A Igreja Nossa Senhora das Graças, construída de 1947 a 1958, destaca-se por sua arquitetura nos estilos neogótico e art déco, sendo o templo religioso mais antigo de Pará de Minas.
Esportes
A cidade conta com equipes de diversas modalidades esportivas, que por vezes se destacam ao conquistarem títulos regionais, estaduais ou mesmo nacionais, tais como basquetebol, handebol, voleibol e futebol de salão. Também é comum, principalmente entre a população jovem, a prática de esportes radicais, como skate, BMX e atletismo. O Parque Bariri conta com pista de caminhada, pista de skatismo e quadras poliesportivas usadas para prática de basquete, vôlei, vôlei de areia, futsal, peteca, queimada, lutas e ginástica. O Estádio Ovídio de Abreu é o principal estádio de futebol de Pará de Minas, contando com capacidade de cerca de 1.500 pessoas.
O time de futebol mais bem sucedido da cidade é o Paraense Esporte Clube, que foi fundado em 15 de maio de 1936 e disputou diversas edições do Campeonato Mineiro, tanto em sua divisão principal quanto em suas categorias de base. O futebol se faz presente em Pará de Minas desde o começo do século XX, quando eram utilizadas bolas de meia pelas ruas da cidade, e, mais tarde, operários encarregados da locação da Estrada de Ferro Paracatu trouxeram consigo bolas de couro para o lazer. O Mello Sobrinho Foot-Ball Club foi o primeiro time da cidade, fundado em 1923 e extinto pouco tempo depois, sendo sucedido pelo Americano Futebol Clube, que existiu entre 1924 e 1931 e abriu incentivo para a posterior fundação de outras equipes, o que ocorreu de forma acentuada entre as décadas de 40 e 60. Em 1976, foi criada a Liga Desportiva de Pará de Minas, que organiza os campeonatos e eventos futebolísticos na cidade e na região, sendo realizado desde 1977 o Campeonato Paraminense de Futebol Amador.
Referência para o texto: Wikipédia .

terça-feira, 18 de maio de 2021

CAÇAPAVA - SÃO PAULO

Caçapava é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado em uma região estratégica, entre São José dos Campos e Taubaté. Sua população estimada para 1.º de julho de 2020 era de 95.018 habitantes.
Toponômio
O nome do município origina-se da língua tupi e significa clareira ou "passagem na mata", de ka'a, "mata" e asapaba, "passagem". Provavelmente, o nome foi dado devido à grande fenda natural que existe na serra do Mar nessa região e que é responsável pelos densos nevoeiros vindos do oceano Atlântico no período de inverno.
História
Caçapava surgiu através de dois diferentes núcleos. O núcleo mais antigo, que hoje é o bairro de Vila Velha de Caçapava, era um vilarejo que cresceu em torno da capela Nossa Senhora d'Ajuda, construída em 1705 nas terras de uma fazenda pertencente a Jorge Dias Velho e local de pouso do caminho Real que ligava os municípios de São Paulo e Taubaté.
Caçapava Velha (como ficou conhecida a vila hoje em dia) foi elevada ao status de freguesia em 18 de março de 1813 com o nome freguesia de Cassapaba. A Caçapava de hoje surgiu em 1842, ano em que foi construída uma capela dedicada a São João Batista. O povoado foi fundado pelo capitão João Ramos da Silva e tornou-se sede da freguesia. Em 3 de maio de 1850, foi elevado à categoria de vila, tornando-se município em 14 de abril de 1855.
Depois do café no final do século XIX, seguiu-se um período de estagnação econômica. A recuperação só ocorreu em meados do século XX com o cultivo do arroz e a introdução da pecuária de leite e acelerou-se na década de 1970 com a expansão das atividades industriais no municípios. Os moradores que lá nasceram também são conhecidos como ´'Taiadas`'.
Geografia
Caçapava fica no Vale do Paraíba, entre as Serras do Mar e Mantiqueira. Os municípios limítrofes são Taubaté a nordeste, Redenção da Serra a sudeste, Jambeiro a sul, São José dos Campos a sudoeste e Monteiro Lobato a noroeste.
Hidrografia
Banhado pelo rio Paraíba do Sul à altura do bairro Vila Menino Jesus, é definido neste trecho por um conjunto de cavas de areia regularizadas com distância maior de cinquenta metros da margem, não possui cavas que fazem dragagem no leito do rio, porém possui inúmeros sinais de poluição e assoreamento como algas e trechos onde o rio consegue transbordar suas águas à área urbana. Além de outros rios que correm pela cidade.
Meio Ambiente
Como fica localizada na região da mata atlântica possuí várias características da região. Nas localidades próximo as serras do Mar e Mantiqueira, é possível observar vários animais de pequeno porte, como o sagui (macaco), gambás, esquilos, e até mesmo cobras. Mais profundo as florestas serranas é ainda possível encontrar um animal muito temido, a onça parda. Várias árvores crescem bem nas áreas de serra, como o eucalipto, a araucária e o pinheiro.
Clima
O clima de Caçapava é o tropical de altitude com invernos secos (Cwa na classificação de Köppen) com temperatura média anual de 18,5 °C, tendo a média das máximas de 25,9 °C e a média das mínimas de 12,1 °C. A precipitação pluviométrica média anual é de 1306.9 mm. O mês mais quente é fevereiro, com média das máximas de 28,1 °C e o mês mais frio é julho, com média das mínimas de 09,6 °C. O mês mais chuvoso é janeiro, com precipitação média de 216,9mm e os meses menos chuvosos são julho e agosto com 32,9 e 35,3mm, respectivamente.
Economia
Caçapava, assim como os demais municípios do Vale do Paraíba que margeiam a Rodovia Presidente Dutra, se beneficiou da expansão industrial do estado de São Paulo, tendo um parque industrial bastante razoável. As atividades de comércio e serviços são ainda bastante tímidas, apesar da criação de corredores comerciais em 1995. Caçapava dispõe também de atividade agrícola e pecuária leiteira, sendo esta, associada a atividade industrial, a base econômica do município. (segundo dados colhidos em 1998)
Agricultura e pecuária
Esta atividade ainda é de notável importância no dia-a-dia do município. O principal produto é o leite, sendo uma das maiores da bacia leiteira do Vale do Paraíba. Cerca de 75% do rebanho é destinado à produção leiteira, que em sua maioria é destinado às usinas de beneficiamento da região, apesar de já haver uma iniciativa de se fazer o beneficiamento por alguns produtores. Das atividades agrícolas, destaca-se o cultivo de arroz em várzeas drenadas e sistematizadas, seguido de cultura de cana-de-açúcar, batata, feijão e milho.
Indústrias
Este é o setor de maior importância da economia do município. Desenvolveu-se muito durante o fim dos anos 60, toda a década de 70 e nos primeiros anos da década de 80, seguindo o ritmo crescente da economia nacional. Houve durante o fim dos anos 80 e início dos anos 90 uma estagnação, e até mesmo um decréscimo, quando indústrias encerraram suas atividades como a Imbrac, a Brasinca e a Antártica, bem como a crise da Mafersa. A partir do ano de 1996 novo aquecimento surgiu com a instalação de novas indústrias.
No município estão instaladas as seguintes indústrias: Metal G Brasil Ltda.; Impregna do Brasil Ltda.; Cabletech Cabos Ltda.; Caçapava Comércio e Montagem (CPV Montagens Industriais); Cebrace Cia. Bras. de Cristais Ltda.; Empório Havaiano Calçados; Grauna Aerospace; Hubner Sanfonas Industriais Ltda.; Irmãos Quirino & Cia.; Intertrim; Lear Corporation; Midiografia ACM e Comunicação Visual; Publivale / Yak Placas do Brasil; Nestlé Ltda.; IPA (Indústria de Produtos Automotivos) (antiga Ti Group); Tonolli do Brasil Ind. e Com. Ltda.; Trimtec Ltda; Viapol ind. de materiais de impermeabilização e asfalto; White Martins Gases Industriais; MWL Brasil Rodas e Eixos (antiga MAFERSA); Yushiro do Brasil Indústria Química Ltda.; Rosenberger Domex Telecomunicações Ltda.
Comércio e serviços
Apesar de possuir um parque industrial razoável, as atividades de comércio e serviços em Caçapava, podem ser considerados como incipientes tendo como justificativa para tal, a proximidade com municípios como São José dos Campos e Taubaté, que são atrativos maiores a instalação de Shoppings Centers e Hipermercados, bem como maior variedade de serviços.
Pontos turísticos
A cidade possui os seguintes pontos turísticos: Fazenda Modelo de Extração Mecânica de Leite; Fundação Nacional do Tropeirismo; Haras da Moçota; Museu de Armas e Troféus da Força Expedicionária Brasileira; Museu Histórico e Pedagógico; Museu Ipiranga; Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas (Museu Roberto Lee); Represa de Caçapava; Vila Caçapava Velha; Mirante do Pedra Branca (estrada Boa Vista); Parque da Moçota (Vila Menino Jesus); Cachoeira Pedra Branca; Praça da Bandeira (centro); Igreja Matriz da cidade; Avenida Brasil
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 14 de maio de 2021

ITAPEVA - SÃO PAULO

Itapeva é um município brasileiro do sudoeste paulista, da microrregião de Itapeva e sede da 16ª Região Administrativa no estado de São Paulo. Está entre as 50 maiores cidades do interior e é a maior entre as cidades do vale do Ribeira e do Paranapanema. Localiza-se à latitude 23º58'56" sul e à longitude 48º52'32" oeste, estando à altitude de 684 metros. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 94.354 habitantes. O município é formado pela sede e pelos distritos de Alto da Brancal, Areia Branca e Guarizinho.
A cidade é um entreposto comercial e de escoamento da produção agrícola de todo o extremo sul de São Paulo, além de ser a maior cidade desta região. Na hierarquia urbana nacional foi classificada pelo IBGE como um centro sub-regional de nível B (são aquelas cidades que possuem influencia sobre municípios próximos). A partir de 2008 Itapeva sofreu um boom imobiliário com a construção de 4 novos bairros residenciais, onde juntos somam mais de 2 mil residências para pessoas de baixa renda do governo estadual, além de ser a escolha de empresas privadas para a construção de alguns condomínios para a classe media.
A mesma preserva a qualidade de vida do interior, uma cidade pacata e que oferece aos moradores boas opções de lazer como praças e parques, seu comércio é diversificado atraindo consumidores das cidades menores ao seu redor, além de ser um polo educacional e na área da saúde. A paisagem urbana do município vem sofrendo ao longo dos anos uma mudança significativa no seu tamanho, segundo o último censo do IBGE em 2010, a cidade obteve um crescimento populacional de aproximadamente 6 mil pessoas, porem sua área urbana cresceu quase 15 mil habitantes, reflexo do êxodo rural que as cidades brasileiras vem sofrendo nos últimos anos.
Em 2015 a cidade entrou na lista das 100 melhores cidades brasileiras com até 100 mil pessoas, para se investir em infraestrutura.
História
No século XVIII a coroa portuguesa ordenou que fossem instaladas na colônia do Brasil inúmeras vilas para que todo o território que Portugal considerava como seu, fosse devidamente ocupado e colonizado, pois a Espanha reivindicava territórios firmados no tratado de Tordesilhas. Neste contexto foi criado a vila de Faxina desmembrado da então vila de Sorocaba no dia 20 de Setembro de 1769, na ocasião estava presente Antonio Furquim Pedroso enviado pela comarca de São Paulo para a criação da nova vila, onde hoje se localiza o bairro de vila velha atual município de Taquarivaí.
Ataques indígenas eram comuns nesta época em todo o Estado de São Paulo, por esse motivo a vila foi alvo inúmeras vezes por se tratar de um território plano e de fácil ocupação, oque fez com que a mesma fosse transferida por volta do ano de 1785 para a atual localização, onde os habitantes acreditavam se tratar de um local mais seguro por ser cercado de inúmeros morros, inibindo o ataque das tribos indígenas locais, sendo um dos primeiros atos feitos na atual localidade foi a construção da catedral de Sant' Anna em taipa de pilão por 40 escravos, e que na época também servia como cemitério para os católicos, hoje é a construção mais antiga da cidade tombada como patrimônio histórico e como símbolo que representa o marco zero do município. Neste período predominava na região a agricultura de subsistência, aos poucos novas famílias foram se instalando na então vila de Faxina, o que promoveu o crescimento continuo da sua região urbana e expansão das atividades econômicas, concretizando assim a formação do atual município de Itapeva.
No século XIX, se destacavam as produções de algodão e batata e com a criação da feira de muares em Sorocaba a vila passou a fazer parte da rota do tropeirismo, pois esse era praticamente o único caminho que ligava São Paulo ao sul do império, que se estendia desde Viamão no Rio Grande do Sul até Sorocaba, já nesta época a vila de Faxina se destacava como um polo regional já que faziam parte de seu território freguesias (bairros), que só mais tarde seriam desmembrados. Em 1827 o pintor francês Jean Baptiste Debret que andava pelo interior do Brasil, representou Itapeva com pouco mais de 32 casas todas de madeira.
No dia 28 de junho de 1861 após 94 anos de sua criação o governo elevou a vila de Faxina à categoria de cidade oficializado pela lei provincial nº 13, e houve a primeira mudança no nome sendo assim chamada pela primeira vez de Itapeva da Faxina, Itapeva que seria uma referência a língua Tupi que significa Pedra Achatada. No dia 6 de abril de 1872 foi criada pelo então governo provincial a comarca de Itapeva da Faxina, desmembrando se da comarca de Botucatu a qual fazia parte desde 1866.
Em 1910 houve a segunda modificação no nome da cidade retornando ao nome Faxina, este que perdurou até 1938 quando a então localidade foi denominada de Itapeva. O desenvolvimento e a consolidação do município como um polo regional do sudoeste paulista teve início no fim do século XVIII e início do XX, como a construção da Santa casa de Misericórdia de Itapeva em 1899, em 1900 foi inaugurada o primeiro grupo escolar Acácio Piedade em um prédio alugado pelo então coronel Acácio Piedade, onde hoje funciona a atual escola Dom Silvio Maria Dario, somente em 1913 é que o prédio da escola atual foi construído em um projeto que serviu de exemplo pela eficiência para várias cidades da região como Itararé, Capão Bonito, Itaberá, Buri e Ribeirão Branco. Em 1909 foi inaugurada a estação da estrada de ferro sorocabana em Itapeva que a ligava até o município de São Paulo, com duas viagens por dia até a capital, essa que durava apenas 10 horas ante aos 5 dias que durava uma viagem a cavalo até a mesma localidade. A rodovia até São Paulo só foi asfaltada na década de 70, o que diminuiu ainda mais a viagem até a capital em apenas 4 horas.
Nas décadas de 30 e 40 Itapeva se tornou a capital da triticultura, também é nesta época em que o município começa a perder suas características rurais e se torna uma cidade comercial, sua principal fonte econômica atualmente, e é nesta mesma época em que os primeiros imigrantes começam a chegar na cidade, como os japoneses, árabes , italianos e alemães. Assim por influencia estrangeira tem início na cidade as primeiras atividades industriais. Já na década de 60 são descobertas reservas de minério oque faz com a cidade se torne a capital dos minérios e é criada a primeira escola técnica especializada em minérios no estado, conhecida hoje como escola de minas , em 70 iniciam se as atividades de reflorestamento e em 80 é a intensa produção de feijão que se destaca. Nas década de 90 e 2000 a cidade se torna uma das maiores produtoras de milho, soja e tomate do estado de São Paulo, em 2013 se destacou com o 3º maior PIB Agrícola do estado. Em 2014 a cidade se consolida mais uma vez como polo regional do desenvolvimento com a criação da 16ª Região administrativa do estado com sede no município, a lei é assinada pelo então governador Geraldo Alckmin, abrangendo 32 cidades com população superior a 500 mil habitantes e um PIB estimado em mais de 4 bilhões de reais, dados do IBGE 2013.
Geografia
Itapeva perdeu território desde a sua fundação, a última vez em que houve desmembramento foi em 1991 quando por lei os distritos de Campina dos Veados (Nova Campina) e Taquarivaí se emanciparam, nesta ocasião o município perdeu pouco mais de 600 km². Atualmente possui uma área de 1.826,7 km², sendo o 2º maior município do estado em área, depois de Iguape. O município é dividido em três distritos somando uma população de pouco mais de 13 mil pessoas segundo censo do IBGE 2010, e que formam toda a população rural, são eles: Alto da Brancal, Areia Branca e Guarizinho.
O relevo acidentado faz com que a cidade tenha grandes montanhas em sua zona urbana. Itapeva está em uma área próxima à Mata Atlântica e do Cerrado no estado de São Paulo, a vegetação mais comum encontrada no município até a década de 70 eram as de araucárias que se estendiam desde o norte do Paraná até o sul de São Paulo, mas por intermédio das empresas de papel, os pinus de eucalipto tomaram conta da vegetação rural do município, sendo Itapeva uma das maiores produtoras de pinus das Américas. A cidade também faz parte do circuito turístico paulista por possuir uma infinidade de cânions como os de Itangua.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1969 a 1993 e a partir de 2006, a menor temperatura registrada em Itapeva foi de −2,1 °C em 2 de junho de 1978 e a maior atingiu 37,5 °C em 6 de outubro de 2020. O maior acumulado de precipitação em 24 horas alcançou 135,7 milímetros (mm) em 11 de dezembro de 1970. 
Hidrografia
Fazem parte da hidrografia de Itapeva os seguintes rios: Rio Apiaí-Guaçu; Rio Taquari; Rio Pirituba; Rio Taquari-Mirim; Rio Taquari-Guaçu e Rio Apiaí-Mirin.
Economia
Itapeva é o segundo maior produtor estadual de tomate (sua principal cultura), mas têm grande expressividade as lavouras de feijão, milho e trigo (esta, com 32% da produção estadual).
Ensino superior
A rede de ensino superior de Itapeva conta com as seguintes instituições: Faculdade Anhanguera; Faculdade Metodista do Sul Paulista; Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva (FAIT); Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus Itapeva; UNIGRAN NET; FATEC Internacional; FACINTER; Universidade Paulista (UNIP); Universidade Metodista do Estado de São Paulo; Universidade Norte do Paraná (Unopar) e Centro Universitário Internacional Uninter
Referência para o texto: Wikipédia .

terça-feira, 11 de maio de 2021

CÁCERES - MATO GROSSO

Cáceres é um município do estado brasileiro de Mato Grosso. Localizado na mesorregião Centro-Sul do estado e na microrregião do Alto Pantanal. Tem uma população estimada em 94.861 habitantes, segundo dados do IBGE em 2020.
O município faz fronteira com a Bolívia e é a principal cidade mato-grossense abrangida pelo Pantanal.
História
A vila de São Luís de Cáceres foi fundada em 6 de outubro de 1778 pelo tenente de Dragões Antônio Pinto Rego e Carvalho, por determinação do quarto governador e capitão-general da capitania de Mato Grosso, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres.
Cáceres, com o nome de Vila-Maria do Paraguai, em homenagem à rainha reinante de Portugal. No início, o povoado de Cáceres não passava de uma aldeia, centrada em torno da igrejinha de São Luís de França (Luís IX de França). A Fazenda Jacobina destacava-se na primeira metade do século XIX por ser a maior da província de Mato Grosso em termos de área e produção. Foi lá que Sabino Vieira, chefe da Sabinada, a malograda Conjuração baiana, refugiou-se e veio a morrer em 1846.
  • O historiador Natalino Ferreira Mendes conta em seus livros que, em meados do século passado, Vila-Maria do Paraguai experimentou algum progresso, graças ao advento do ciclo da indústria extrativa, que tinha seus principais produtos no Gado, na Borracha e na Ipecacuanha, o Ouro negro da floresta, e à abertura da navegação fluvial.
As razões para a fundação do povoado foram a necessidade de defesa e incremento da fronteira sudoeste de Mato Grosso; a comunicação entre Vila Bela da Santíssima Trindade e Cuiabá e, pelo Rio Paraguai, com a capitania de São Paulo; e a fertilidade do solo no local, com abundantes recursos hídricos
Em 1860, Vila-Maria do Paraguai já contava com sua Câmara Municipal, mas só em 1874 foi elevada à categoria de cidade, com o nome de São Luiz de Cáceres, em homenagem ao padroeiro e ao fundador da cidade. Em 1938, o município passou a se chamar apenas Cáceres. Em fevereiro de 1883, foi assentado na Praça da Matriz, atual Barão do Rio Branco, o Marco do Jauru, comemorativo do Tratado de Madrid, de 1750. Junto com a Catedral de São Luís — cuja construção teve início em 1919, mas só foi concluída em 1965 —, os dois monumentos estão até hoje entre os principais atrativos turísticos da cidade.
A navegação pelo Rio Paraguai desenvolveu o comércio com Corumbá, Cuiabá e outras praças, e o incremento das atividades agropecuárias e extrativistas fez surgir os estabelecimentos industriais representados pelas usinas de açúcar e as charqueadas de Descalvados e Barranco Vermelho, de grande expressão em suas épocas
Em 1914, São Luís de Cáceres recebeu a visita do ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, que participava da Expedição Roosevelt-Rondon. Conta-se que ele ficou encantado com o comércio local, cujo carro-chefe era a loja "Ao Anjo da Ventura", de propriedade da firma José Dulce & Cia, que também era dona do vapor Etrúria. As lanchas que deixavam Cáceres com destino a Corumbá levavam poaia (ou ipecacuanha), borracha e produtos como charque e couro de animais e voltavam carregadas de mercadorias finas, como sedas, cristais e louças vindas da Europa.
No início de 1927, Cáceres viveu dois acontecimentos marcantes: a passagem da Coluna Prestes por seus arredores, que provocou a fuga de muitos moradores, e o pouso do hidroavião italiano Santa Maria, o primeiro a sobrevoar Mato Grosso.
A partir de 1950, as mudanças passaram a ser mais rápidas. No início dos anos 1960, foi construída a ponte Marechal Rondon, sobre o Rio Paraguai, que facilitou a expansão em direção ao noroeste do Estado. A chegada de uma nova leva migratória, causada pelo desenvolvimento agrícola que projetou polo de produção no Estado e no pais, mudou o perfil de Cáceres, cuja ligação com a capital, Cuiabá, foi se intensificando à medida que melhoravam as condições da estrada ligando as duas cidades. É nesse período que ocorre a emancipação dos novos núcleos sócios-econômicos.
Assim, emanciparam-se de Cáceres: o distrito de Mirassol d'Oeste, Salto do Céu, Jauru, Porto Esperidião, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Reserva do Cabaçal, Figueirópolis d'Oeste, Porto Estrela, Lambari d'Oeste e Rio Branco.
Patrimônio histórico
Como cidade fundada no século XVIII, Cáceres possui inúmeros prédios e elementos arquitetônicos de alta relevância. A cidade teve parte do perímetro do centro do município tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2010. Além do Centro Histórico, foram tombadas fazendas, usinas, e sítios arqueológicos. Cáceres destaca-se, especialmente, por retratar em sua arquitetura diferentes fases vividas desde a colonização da América Portuguesa até os dias atuais, tendo desde edificações em perfeito estado de conservação, até prédios em estado avançado de degradação, seja por ação humana ou do tempo.
Tipologia colonial
A Tipologia Colonial foi introduzida na América Portuguesa no período que vai de 1530 até 1830, importando e adaptando as correntes de estilo presentes na Europa à realidade de materiais, mão de obra e técnicas locais, utilizando taipa e adobe, sem grandes atributos decorativos, e apresentando batentes de portas e janelas de madeira larga, tendo função estrutural.
Estilo neoclássico
Introduzido principalmente pela missão artística trazida por D. João VI em 1816, destacou-se como o estilo próprio do período monárquico brasileiro, porém sendo introduzido em Cáceres apenas no final do século XIX. Tem como principais características o pé-direito alto, colunas e frisos inspirados na Grécia e Roma antigas, portas e janelas com bandeira em arco, frontões, platibanda ocultando o telhado, e cimalhas. Este estilo destacou-se nas casas da elite local e nas casas comerciais locais.
Inspiração neogótica
Popularizou-se no Brasil por volta de 1880, próximo ao final do reinado de D. Pedro II e procurava reviver as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes naquele período. Caracteriza-se pelo verticalismo dos edifícios, em substituição ao horizontalismo romântico, paredes mais leves e finas, janelas predominantes, torres ornadas por rosáceas, arco de volta quebrada, torres sineiras em forma de pirâmide, e abóbodas de arcos cruzados e ogivas. Em Cáceres, destaca-se a Catedral São Luiz enquanto exemplo deste estilo, numa tentativa de construir uma réplica da Notre Dame de Paris.
Estilo eclético
Estilo do final do século XIX e primeiras décadas do século XX, trata-se de uma combinação de elementos de vários estilos arquitetônicos, que poderiam ser clássico, medieval, renascentista, barroca ou neoclássica, se caracterizando pelo excesso decorativo nas edificações. De modo geral, destacam-se a simetria, a busca pela grandiosidade, riqueza decorativa, janelas de três folhas, recuo entre a casa e a calçada, com jardim interno, inspirado nos palacetes da monarquia.
Estilo Art Decó
Introduzido em Cáceres em meados do século XX, caracteriza-se pelo uso decorativo de linhas retas e horizontais, inclusive em zigue-zague, configurando zigurates, sendo um estilo bastante simplificado em aspectos decorativos, apresentando formas geométricas, filetes nas platibandas e a curva em evidência.
Geografia
Apesar de ser considerada uma típica cidade pantaneira, Cáceres está situada dentro da Amazônia Legal, que compreende, além de todo o estado de Mato Grosso, mais 8 estados brasileiros (o Pantanal Norte, onde fica Cáceres, é chamado também de Pantanal Amazônico por estar totalmente inserido na Amazônia Legal). O município se divide em quatro distritos: Cáceres/Sede, Santo Antonio do Caramujo, Horizonte D´Oeste e Vila Aparecida. (redação dada pela Lei Orgânica de Cáceres, Título I)
Clima
O clima é tropical semiúmido, apresentando temperatura média anual de 26 °C. Possui duas estações bem definidas, uma chuvosa, entre outubro e abril, e outra seca, de maio a setembro. As temperaturas médias diminuem entre maio e julho. No inverno, as massas polares atingem com maior frequência a cidade, causando o fenômeno da friagem, fazendo a temperatura cair bruscamente. Casos de geadas são bastante raros.
O verão é quente e úmido, onde chove com frequência, não sendo raro registros de chuvas torrenciais e invernadas. Apesar de o verão ser quente, é entre agosto e outubro (no auge da estiagem) que se registram os valores mais elevados de temperatura, sendo frequentes temperaturas acima dos 37 °C e em alguns dias acima dos 40 °C. No final desta estação, o ar se torna muito seco, com umidade às vezes chegando próximo à casa dos 10%, e é neste período que as queimadas se alastram.
Economia
Agropecuária
A pecuária é a principal atividade econômica da cidade, que possui um dos maiores rebanhos de gado do Brasil.
Cáceres possui o único frigorífico de jacaré da América Latina, a COOCRIJAPAN, idealizada e fundada por Huberto Cezar de Moraes Machado. A estrutura conta com 3 criatórios comerciais, um frigorífico e um curtume.
Com o apoio do Sebrae em Mato Grosso por meio do Projeto Animais Silvestres, objetivos vêm sendo obtidos para o desenvolvimento dessa atividade. O projeto iniciado em 2006, além de fomentar a atividade, tem capacitado os produtores, implementando novas tecnologias e principalmente a preservação do meio ambiente.
Cáceres possui ainda indústrias de couro (abate diário de cinco mil cabeças de gado bovino em cinco frigoríficos, quinze laticínios e três curtumes), cana-de-açúcar (duas usinas com produção de oitenta e cinco milhões de litros de álcool), madeira (vinte e três mil hectares com plantação de teca e extração de borracha) e mineral (calcário e brita).
ZPE-MT (Zona de Processamento e Exportação)
A ZPE de Cáceres é vista como uma das mais importantes do país, e consequentemente de Mato Grosso. As Zonas de Processamento de Exportação são consideradas áreas de livre comércio destinadas à instalação de empresas industriais voltadas à produção de bens cujos produtos são comercializados exclusivamente no mercado externo; 20% da produção da área pode ser comercializada no mercado interno, e esses produtos passam por encargos e taxas tributárias como qualquer outro importado para o Brasil.
Com a implantação da ZPE no município, empresas poderão instalar-se isentas de qualquer tipo de imposto convencional às indústrias. A área doada destinada à ZPE possui 247 hectares no distrito industrial, e já conta com a instalação de empresas no ramo de: couro, cana-de-açúcar, madeira e mineral.
Segundo o Sebrae, são esperados cerca de 10 500 postos de trabalho diretos e indiretos com a implantação da ZPE.
A ZPE de Cáceres, além de proporcionar a atração de investimentos estrangeiros (e andinos), irá atender o critério de desenvolvimento regional.
Turismo
Cáceres se destaca no turismo histórico e esportivo. Encontra-se situada numa das regiões mais privilegiadas do pantanal mato-grossense, visto que ostenta uma das maiores potencialidades turísticas do estado, ou seja, a grandiosidade e a beleza do Rio Paraguai e seus afluentes. Se desenvolve em torno da pesca esportiva sendo sede de um evento mundial: o Festival Internacional de Pesca Esportiva (FIPe), registrado no Guinness Book como o maior campeonato de pesca do mundo em
A ZPE de Cáceres, além de proporcionar a atração de investimentos estrangeiros (e andinos), irá atender o critério de desenvolvimento regional.
Infraestrutura
Nos últimos anos, Cáceres vem estruturando-se como importante porto fluvial mato-grossense, incorporando-se à política de Integração Latino-Americana, buscando a implantação do sistema de transporte intermodal, e a ligação por rodovia com a Bolívia, terminando no Oceano Pacífico, no Chile. A hidrovia Paraguai-Paraná, em Các águas fluviais.
Turismo
Cáceres se destaca no turismo histórico e esportivo. Encontra-se situada numa das regiões mais privilegiadas do pantanal mato-grossense, visto que ostenta uma das maiores potencialidades turísticas do estado, ou seja, a grandiosidade e a beleza do Rio Paraguai e seus afluentes. Se desenvolve em torno da pesca esportiva sendo sede de um evento mundial: o Festival Internacional de Pesca Esportiva (FIPe), registrado no Guinness Book como o maior campeonato de pesca do mundo em águas fluviais.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 7 de maio de 2021

VOTUPORANGA - SÃO PAULO

Votuporanga é um município brasileiro do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. O município é formado pela sede e pelo distrito de Simonsen.
Possui uma população de 95.338 habitantes, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020.
Topônimo
O nome do município foi escolhido por Sebastião Almeida Oliveira, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a pedido de Germano Robato, um dos primeiros compradores dos lotes que formaram a cidade. O nome, de origem tupi-guarani, significaria "bons ventos", "bons ares" ou "brisas suaves". Porém o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro discorda de tal etimologia, e propõe que "Votuporanga" é um termo da língua geral meridional que significa "morro bonito", através da junção dos termos votura ("morro") e poranga ("bonito").
História
No final do século XIX, a cultura do café chegou ao oeste da província de São Paulo, exterminando os seus habitantes originais, os caingangues. A área atual do município, de início, pertencia à Fazenda Marinheiro de Cima, de propriedade de Francisco Schmidt. Após sua morte, os herdeiros, endividados, entregaram as terras à empresa Theodor Wille & Cia Ltda. A propriedade foi, então, dividida em glebas e os terrenos vendidos a preços baixos. Pouco a pouco, formou-se o povoado, até então pertencente ao distrito de Vila Monteiro, atual Álvares Florence, e à comarca e município de Monte Aprazível.
O nome escolhido, Votuporanga, foi uma indicação de Sebastião Almeida de Oliveira, tabelião de Tanabi. No dia 8 de agosto de 1937, a cidade foi fundada. Nessa mesma data, foi celebrada uma missa pelo padre Isidoro Cordeiro Paranhos. Em 1945, a vila tornou-se distrito, município e sede da comarca, em decreto único.
O primeiro prefeito foi Francisco Villar Horta. No mesmo ano, veio o desenvolvimento com a Estrada de Ferro Araraquara. Também foram construídas, posteriormente, a Santa Casa de Misericórdia e a contemporânea Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Já na década de 1970, a Rodovia Euclides da Cunha, SP-320, que liga Votuporanga à capital do Estado, foi pavimentada. Houve, ainda, a criação da fundação educacional da cidade (atual Centro Universitário de Votuporanga). Na década de 1980, a cidade tomou impulso industrial, através do setor moveleiro, de implementos rodoviários e metalurgia.
Economia
A cidade tem uma relevante indústria moveleira, sendo considerada um polo sul do setor.  Votuporanga possui cerca de 210 indústrias de móveis e uma das maiores produtoras de implementos rodoviários do Brasil.
Hoje a cidade conta com agências bancarias Itaú Unibanco, Banco Santander (Brasil), Bradesco,Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Sistema de Crédito Cooperativo, Sicoob e vários Banco 24 Horas espalhados pela cidade.
A cidade também conta com um porto de grãos pertencente a Cofco International, atendendo a toda região.
Geografia
Aspectos físicos
Votuporanga está localizada na região noroeste do Estado de São Paulo, distante cerca de 539 km da cidade de São Paulo. Possui uma área de 424,1 km² e altitude média de 525 metros.
O relevo é pouco acidentado, constituído por solos da Formação Adamantina, Bacia do Paraná, de origem basáltica, bastante rico também em areias quartzosas.
Hidrografia
Os componentes principais da rede hidrográfica são o Rio São José dos Dourados e os Córregos do Marinheirinho, Boa Vista, Paineiras e Queixada.
A Estrada de Ferro Araraquara encontra-se sobre o "espigão divisor de águas", entre as Bacias Hidrográficas do Rio São José dos Dourados e do complexo Turvo-Grande.
Clima
O clima de Votuporanga é o tropical com inverno seco (Aw na classificação de Köppen) com temperatura média compensada anual em torno dos 24 °C, tendo a média das máximas de 30 °C e a das mínimas 19 °C. O índice pluviométrico é de 1.345 milímetros (mm) anuais, concentrados nos meses de primavera e verão. A insolação atmosférica chega a 2.600 horas anuais. A umidade do ar é relativamente elevada nos meses de verão, enquanto no inverno os valores despencam, podendo em algumas dias ficar abaixo dos 20%.
Educação
No ensino superior, a cidade possui o Centro Universitário de Votuporanga (UNIFEV), que conta com cursos como Medicina, Engenharia(s) e Direito. Possui também a Faculdade Futura, a Faculdade de Teologia e Ciências e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), com os cursos superiores de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Física,e cursos técnicos: Técnico em Edificações, Técnico em Mecânica e Técnico em Eletrotécnica.
Sistema S
Votuporanga possui quatro unidades do Sistema S, que aglomeram aprendizado e administração dos setores comercial e industrial: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Serviço Social da Indústria.
Cultura e Lazer
São os seguintes os Clubes sociais (todos pagos), na cidade: Clube dos 40; A.A.B.B (Associação Atlética Banco do Brasil); Votuporanga Clube; Assary Clube de Campo; Tênis Clube de Votuporanga.
Dentre os Clubes de Serviços, podem ser mencionados: Rotary Club de Votuporanga; Rotary Nova Geração de Votuporanga; Rotary Novo Milênio de Votuporanga; Rotary Oito de Agosto de Votuporanga; Rotaract Club de Votuporanga; Interact Club de Votuporanga; Rotary Kids; Lions Club de Votuporanga; Lions Brisas Suaves de Votuporanga; Lions Clube Votuporanga Grandes Lagos; Loja Maçônica Pitágoras; Loja Maçônica José Ferreira Vieira; Loja Maçônica União Universal 50; Loja Maçônica Votuporanga; Loja Maçônica Brisas Suaves; Loja Maçônica Paz e Fraternidade; Capítulo Asas da Liberdade da Ordem Demolay; Assembleia Voo da Liberdade da Ordem Internacional do Arco-Íris para Garotas; Unifev; Grupo Espirita Maria de Nazaré
Esporte
O Clube Atlético Votuporanguense é um clube de futebol profissional que disputa o Campeonato Paulista Série A2. Possui, também, o IVE (Instituto Votuporanguense de Esportes).
Turismo
Feiras
Feira Livre - Toda quinta-feira, das 15h às 22 horas, na praça São Bento. O evento é um referencial no turismo da região, que oferece, aos seus visitantes, uma grande variedade de produtos, serviços e lazer. Verduras, frutas e legumes fresquinhos, doces e salgados da cozinha brasileira, fazendo, assim, da sua praça de alimentação, uma grande atração, dentre outras atrações, como a feira de Santa Lúzia.
Feira de Artesanato - O turista que visita Votuporanga não pode deixar de conhecer as produções artesanais da Cidade que ficam expostas todo início do mês, do dia 1º ao dia 11, das 9h até 22h na Praça Matriz, pela Avoart (Associação Votuporanguense de Artesãos) 
Carnaval
Bloco Oba! - O Bloco Oba nasceu em 2007 com a junção de antigos blocos carnavalescos da cidade. O resultado desta parceria foi o início de um carnaval inovador, considerado o segundo melhor Carnaval do país, segundo pesquisa realizada pelo site da MTV em 2011. Atualmente, os fundadores da festa são empresários de diferentes ramos comerciais de Votuporanga, e mesmo organizadores do Carnavotu.
O evento conta com o apoio das autoridades e da população local. Segurança e conforto também são marcas do Carnaval do Bloco Oba!. Conhecido e amado dentro e fora do país, o Bloco Oba! hoje é considerado um festival, rico em ritmos e estilos, diverso na origem de seus participantes, que vêm dos quatro cantos do Brasil e até de outros países. Em 2015, depois de 7 anos sendo realizado na avenida Ângelo Bimbato, o festival foi transferido para as margens da Vicinal Ângelo Comar, denominado como "Mundo Oba!". São cinco dias de festa, com mais de 10 horas seguidas por dia e shows no palco e também no trio elétrico. Em 2021, o festival completa 15 anos.
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terça-feira, 4 de maio de 2021

CAMPO MOURÃO - PARANÁ

Campo Mourão é um município brasileiro do estado do Paraná situado entre Cianorte, Goioerê, Cascavel e Maringá. Sua população, conforme estimativas do IBGE de agosto de 2019, era de 94 859 habitantes.
O município é predominantemente agrícola, tem no plantio de soja e milho seus principais produtos agrícolas, sendo sede da maior cooperativa do Brasil e a terceira maior do mundo; a Coamo, e outras empresas de grande porte.
História
A região dos "Campos" bordejados pelas matas Atlântica e das Araucárias, sede da Nação Guarani, começou a ser visitada pelos jesuítas espanhóis entre 1524 e 1541 e pelos bandeirantes paulistas a partir de 1628. A região pertenceu à antiga possessão espanhola chamada Província do Guairá, com capital em Assunção, hoje Paraguai.
Em 1765 começou a ser vasculhada por milícias do governo da capitania de São Paulo, que denominaram o vale descampado entre os rios Ivaí e Piquiri, de "Campos do Mourão", em homenagem ao governador da capitania de São Paulo, Dom Luís António de Sousa Botelho e Mourão (mais conhecido como Morgado de Mateus).
Na década de 1890 o pasto natural e o cerrado nativo dos "Campos do Mourão" serviam de ponto de descanso dos tropeiros que pela região passavam, tocando boiadas para negociar no Mato Grosso do Sul. Em 1903 chegou e fixou-se nos "Campos do Mourão" a família do paulista José Luiz Pereira, seguida dos Teodoro, Custódio, Oliveira, Mendonça, Mendes e dos guarapuavanos Guilherme de Paula Xavier, João Bento, Norberto Marcondes, Jorge Walter (O Russo) entre outros pioneiros.
Até 1943, Campo do Mourão pertencia ao município de Guarapuava e a partir desse ano passou a ser distrito do município de Pitanga. Em 10 de outubro de 1947 foi elevado a categoria de município, emancipado política e economicamente pela Lei 02/47 e sancionada pelo governador Moysés Lupion, tendo como seu primeiro prefeito, nomeado em 18 de outubro de 1947, José Antônio dos Santos e depois Pedro Viriato de Souza Filho, primeiro prefeito eleito.
Até a década de 1960 o município de Campo Mourão compreendia toda a Microrregião 12 e os municípios que hoje a integram eram seus distritos administrativos. Na década de 1980, foram desmembrados dois dos seus últimos distritos administrativos: Luiziana e Farol do Oeste, ficando sobre sua tutela apenas o distrito de Piquirivaí.
Geografia
Solo
O solo predominante é o latossolo roxo, de textura argilosa, profundo, de baixa fertilidade natural, porém, de grande aptidão para sustentar intensa atividade agrícola.
Hidrografia
O Município pertence à bacia hidrográfica do Rio Paraná, sendo seu rio mais importante o Rio Mourão, que atravessa o Município de sul a norte. A vazão deste rio, associada à topografia de seu vale, oferece o maior potencial hidrodinâmico do Município, explorado com a construção da Usina Mourão.
Outros rios importantes: Rio km 119 e Rio do Campo. Um dos principais rios é a Andorinha, um rio que fica próximo ao Conjunto Tropical 2.
Clima
O clima de Campo Mourão, é classificado como Cfa: Clima subtropical úmido mesotérmico, com verões frescos e geadas frequentes com cinco a cada ano, com tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. O índices pluviométrico médio observado no período 1961-1990 é de aproximadamente 1650 milímetros (mm) por ano. Os ventos predominantes na região são os de quadrante nordeste, e no inverno os ventos sopram de sul e sudoeste.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 2016, a menor temperatura registrada em Campo Mourão foi de -7,1 °C em 18 de julho de 1975, e a maior atingiu 39,2 °C em 17 de novembro de 1985. O maior acumulado de precipitação em 24 horas chegou a 191,9 mm em 7 de junho de 2014.
Educação
Há no município quatro instituições de ensino superior, sendo dois campus de instituições públicas, uma estadual, a Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), e uma federal, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Também estão instaladas no município duas instituições privadas de ensino superior, o Centro Universitário Integrado e a Faculdade União de Campo Mourão (UNICAMPO).
O município também conta com cursos técnicos do SENAC-PR, SENAI-PR, e uma extensão do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), sendo uma instituição de ensino superior à distância.
Cultura
- Estação da Luz - Uma das mais modernas instalações culturais do município, localiza-se na praça Getúlio Vargas, área central de Campo Mourão. Atualmente abriga o acervo da Biblioteca Pública Municipal Professor Egydio Martello e é a sede da Academia Mourãoense de Letras. Oferece espaço para cursos e exposições de arte, abertos gratuitamente.
- Teatro Municipal - Com capacidade para 470 lugares é realizado anualmente a temporada de teatro, além de projetos para jovens, adultos e crianças. O Teatro de Campo Mourão tem 1.500 metros de área construída, foyer para 100 pessoas, palco de 13 por 11 metros, camarins, cenotécnica e sistema moderno de som e luz.
- Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira - Abriga a memória e a história de Campo Mourão, com relatos, fotos e depoimentos de familiares que através de testemunhos, reconstituíram todos os aspectos que influenciaram na sua evolução histórica.
- Fetacam (Festival de Teatro de Campo Mourão) - O FETACAM é um festival de teatro que se destaca no estado. Acontece geralmente no mês de Outubro no Teatro Municipal e em espaços alternativos e reúne diversas peças, com grupos participantes de todo o Brasil!
Turismo
Os principais pontos turísticos de Campo Mourão são:
- Catedral São José - A Catedral São José de Campo Mourão é baseada no mesmo desenho que o da Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria de São Bento do Sul.
- Estação Ecológica do Cerrado - Em 1,3 hectares de área de preservação estão espécies remanescentes do Quaternário Antigo, sendo o Cerrado mais meridional do planeta. É considerada uma relíquia por estudiosos, e recebe cientistas de todo o mundo.
- Parque do Lago - O Parque Municipal Joaquim Teodoro de Oliveira possui pista de cooper que adentra a mata, cancha de areia, estufas, orquidário, jardim francês e um lago com diversas espécies de peixes.
- Parque Estadual Lago Azul - Possui uma biodiversidade exuberante, um lago com setenta milhões de metros cúbicos de água aberto às práticas de esportes náuticos, como jet-ski, esqui aquático, passeios de lancha, canoagem e pesca amadora. Além disso, possui uma grande área florestal com casas de veraneio.
O Centro de Educação Ambiental tem sede nesta área, onde realiza palestras e acompanha os visitantes pelas diversas trilhas.
Gastronomia
- Carneiro no buraco - O carneiro no buraco é o prato típico de Campo Mourão. A iguaria foi criada por três pioneiros da cidade, no início da década de 1960, depois de assistirem a um filme em que vaqueiros preparavam alimentos sobre brasas, dentro de um buraco cavado no chão. Ênio Queiroz, Joaquim Teodoro de Oliveira e Saul Ferreira Caldas, todos já falecidos, foram os pioneiros no desenvolvimento da iguaria. No início o prato era servido esporadicamente apenas em festas de amigos, na década de 1980 passou a ser servido também quando autoridades visitavam o município.
Um movimento encabeçado pela confraria da Boca Maldita local levou a oficialização da iguaria como prato típico em 1990 e a primeira Festa do Carneiro no Buraco foi realizada já no ano seguinte. O evento acontece sempre no segundo final de semana de julho. A Festa Nacional do Carneiro no Buraco acabou transformando o prato típico em verdadeiro símbolo de Campo Mourão sendo uma festa extremamente importante, cerca de 150 mil pessoas prestigiam anualmente o evento, divulgando o Município em todo Brasil e em outros países.
Esportes e lazer
O município possui um representante no Campeonato Paranaense de Futsal, Chave Ouro que é Campo Mourão Futsal/Fecam.
No futebol, o Sport Club Campo Mourão, carinhosamente chamado de "Leão do Vale" pelo seu torcedor e a Associação Desportiva Atlética do Paraná (ADAP), que chegou a ser vice-campeã paranaense em 2006, representaram a cidade nas competições da Federação Paranaense de Futebol. No passado jogaram o Campeonato Paranaense de Futebol a Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense e o Cruzeiro.
Em 2006, o município ficou em oitavo lugar nos JOJUPs, em Goioerê, e em quarto lugar nos JAPs, que foram sediados em Maringá. Em 2007, nos Jogos da Juventude do Paraná, o município terminou em oitavo lugar entre todos os municípios participantes, com destaque para a equipe de futsal feminino, que ganhou o título. Os Jogos Abertos do Paraná, por sua vez, foram disputados em Toledo, no oeste do Estado, em sua 50º edição, com o município ficando na sexta colocação geral.
Campo Mourão se destaca também no handebol, quando em 2010, foi representado pelo colégio Marechal Rondon nos jogos escolares, eliminando bons times, como por exemplo Londrina, e perdendo apenas a final para Maringá, ficando em segundo lugar, e tendo 3 atletas na lista da seleção paranaense: Luiz Miguel, Thiago Alves e Yago Reis, e 1 atleta na lista da seleção brasileira: Thiago Alves. Também em 2010 participou do campeonato cadete de clubes do Paraná, ficando em quinto lugar.
O basquetebol do Campo Mourão Basquete conquistou o Campeonato Paranaense de Basquete de 2009, 2010, 2012, 2013 e 2014, a Copa Brasil Sul de 2011 e 2013 e o segundo lugar da Liga Ouro 2016, assim, garantiu a sua entrada no NBB 2016/17.
A cidade ainda conta com o Kartódromo Horácio Amaral de Campo Mourão, projetado pelo piloto Beto Monteiro de Londrina.
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