Caratinga é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e pertence ao colar metropolitano do Vale do Aço, estando situado a cerca de 310 km a leste da capital do estado. Ocupa uma área de 1.258,479 km², sendo que 15,9 km² estão em área urbana, e sua população em 2020 era de 92.603 habitantes.
Topônimo
Teria sido Domingos Lana que deu a denominação "Caratinga" às formações rochosas que cercam a atual cidade, devido à grande quantidade do cará, tubérculo comestível que também é conhecido como caratinga. É um termo originário do termo tupi aka'ratin'ga, que significa "cará branco". Seguindo o curso do rio Caratinga, a expedição seguiu rumo a Cuité, próximo a Conselheiro Pena.
História
Exploração e colonização da região
A área do atual município de Caratinga não reportou uma significativa colonização até meados do século XIX, exceto dos representantes dos índios bugres, da tribo dos aimorés. Ocasionalmente os botocudos adentravam o curso do rio Caratinga a partir de sua foz no rio Doce, à procura de alimentos ou forçados pelo tempo. O desbravamento teve início em expedições como a de Spinosa em 1553, rumando o rio São Francisco, e Sebastião Fernandes Tourinho, que teria adentrado o curso do rio Caratinga em 1573.
No início do século XVIII, ainda no período colonial, alguns sertanejos partindo da capitania do Espírito Santo se arriscaram a penetrar o interior atrás principalmente de ouro. Pode-se destacar Pedro Bueno Cacunda, que no ano de 1733, juntamente com companheiros subindo o rio Doce e seus afluentes acima, explorou a região onde fica grande parte do município de Caratinga entre os rios Itapeba (posteriormente denominado rio Cuiethé, e hoje conhecido por rio Caratinga) e rio Mayguassu (rio Manhuaçu), à procura principalmente de ouro em córregos e ribeirões. No final do século XVIII, foi aberta a Estrada do Degredo, que cruzava o atual território municipal, ligando a Estrada Real em Ouro Preto ao presídio de Cuité, atual Conselheiro Pena, como um atalho alternativo ao trajeto do rio Doce.
No século XIX, Domingos Fernandes Lana, natural de Araponga, esteve na região à procura da poaia, uma planta medicinal de considerável valor comercial. Acompanhado de amigos, serviçais, escravos e índios catequizados, chegou à localidade por volta de 1841, quando percorria o curso do rio Caratinga.
As terras férteis e a passividade dos indígenas locais foram atrativos para que João Caetano do Nascimento, amigo de Domingos Fernandes Lana, viesse em busca da localidade com seus filhos mais velhos e os companheiros João da Cunha, João José e João Antonio de Oliveira, que também trouxeram familiares e serviçais. Após chegarem à localidade, comemoraram o dia de São João com uma grande fogueira em 23 de junho de 1848, dedicando as terras e a fundação da cidade em homenagem ao padroeiro. João Caetano posteriormente fixou-se na região conhecida atualmente como Serra da Jacutinga e tomou posse das terras na condição de grandes sesmarias. Deu início à derrubada da vegetação e à preparação das terras para cultivo de cereais, frutas e legumes, além da criação de pequenos animais e aves, incentivando parentes e amigos a darem procedimento à exploração e ao povoamento. Ainda em junho de 1848, houve a criação da paróquia, subordinada à comarca de Mariana.
Emancipação e configuração administrativa
O desenvolvimento da localidade ocorreu, inicialmente, de forma irregular. Em 1867, teve início a construção da Igreja São João, que ainda existe e é tombada como patrimônio cultural.
As terras férteis e o fato de ser o único núcleo urbano da margem direita do rio Caratinga mantiveram o incentivo ao crescimento populacional, atraindo levas de forasteiros que vinham de regiões a sul e desejavam alcançar o rio Doce. Dessa forma estabeleceu-se como importante centro regional, impulsionando a emancipação pelo decreto estadual nº 16, assinado pelo governador José Cesário de Faria Alvim em 6 de fevereiro de 1890, com a denominação de Caratinga.
A instalação do município ocorreu em 12 de maio de 1890 e confirmada pela lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891.
Consolidação urbana e história recente
O desenvolvimento da cultura do café foi impulsionado na década de 1950, com a instalação de um escritório do Instituto Brasileiro do Café, tornando o município um polo da cafeicultura. Em contrapartida, entre as décadas de 50 e 60 foi notável a migração da população caratinguense para as cidades do Vale do Aço em busca de oportunidades de desenvolvimento, tendo em vista a efervescência daquela região em função dos complexos industriais da Acesita (em Timóteo) e Usiminas (Ipatinga). Mesmo assim, expansões da zona urbana foram necessárias na década de 1970, sendo realizadas pelo então prefeito Moacyr de Mattos, em direção ao atual bairro Limoeiro, e na década de 1990, por Dário da Anunciação Grossi, em direção à unidade II do Centro Universitário de Caratinga. O crescimento urbano, no entanto, ocorre de forma desordenada e em direção aos morros e montanhas que cercam a cidade, com a presença de ocupações e cortes irregulares de terra e o surgimento de favelas.
Paralelamente à sede original da cidade, uma nova zona de desenvolvimento se estabeleceu em outro trecho do território municipal, próximo à divisa com Ipatinga. Com a diminuição da disponibilidade de áreas para expansão urbana nos municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço e o fácil acesso a esta por meio da BR-458, os investidores passaram a utilizar áreas do município de Caratinga para a criação de loteamentos e ocupações relativamente recentes. Com isso, no decorrer das décadas de 1980 e 1990, o município passou a ser englobado pelo aglomerado urbano do Vale do Aço, processo que também ocorreu com os municípios de Belo Oriente e Santana do Paraíso. Em janeiro de 2012, Caratinga foi oficialmente incorporada ao colar metropolitano do Vale do Aço, mediante a Lei Complementar 122.
Relevo e hidrografia
De forma geral, o relevo predominante na região do município é de mares de morros e montanhas, caracterizado por ondulações topográficas alternadas por formações rochosas pontuais e propensão a processos erosivos e de escorregamentos. A altitude máxima encontra-se a 1.516 metros acima do nível do mar, na Serra do Rio Preto.
O solo local apresenta predomínio de rochas de complexos graníticos e gnáissicos, intercaladas por minerais máficos, que possibilitam a ocorrência dos latossolos vermelho-amarelo com presença de óxido de ferro. Essa classe de solo é favorável à cafeicultura da região.
Clima
O clima caratinguense varia entre tropical mesotérmico brando semiúmido e tropical sub-quente semiúmido (tipo Aw segundo Köppen), apresentando clima quente semiúmido nas extremidades próximas ao rio Doce. A temperatura média compensada anual é de 22 °C e a pluviosidade média de 1.200 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e abril. A estação chuvosa compreende os meses mais quentes, enquanto que a estação seca abrange os meses mornos. Outono e primavera, por sua vez, são estações de transição. A passagem entre os períodos seco e chuvoso é marcada por tempestades, sobretudo entre o fim do inverno e a primavera.
As precipitações caem principalmente sob a forma de chuva e, esporadicamente, de granizo, provocando danos materiais tanto na cidade quanto na zona rural. As chuvas podem ainda vir acompanhadas de descargas elétricas e fortes rajadas de vento. De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE) em 2018, o município apresenta uma densidade de descargas de 1,395 raio por km²/ano, estando na 642ª posição a nível estadual e na 4 241ª a nível nacional.
Ecologia e meio ambiente
A vegetação nativa do município pertence ao domínio florestal atlântico (Mata Atlântica), cujas reservas remanescentes ocupavam 11156 hectares em 2011, ou 8,9% da área total municipal. Boa parte da vegetação nativa, no entanto, foi suprimida para ceder espaço a pastagens e à agropecuária, que ainda representa uma pressão antrópica sobre as áreas de conservação da região. A monocultura de reflorestamento com eucalipto também é desenvolvida em alguns trechos do município, tendo como finalidade a produção de matéria-prima para a fábrica de celulose da Cenibra, localizada em Belo Oriente. Caratinga conta com duas áreas de proteção ambiental (APA), que são a APA Lagoas de Caratinga e a APA Pedra Itaúna. Boa parte da APA Lagoas de Caratinga, no entanto, é utilizada pela Cenibra para o cultivo do eucalipto, enquanto que a APA Pedra Itaúna, situada próxima ao perímetro urbano, apresenta-se degradada por incêndios ocasionais que atingem a unidade de conservação. O Parque Municipal de Caratinga é outra área destinada à preservação e conta com 402 hectares, mas também apresenta degradação.
O município possui duas reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), que são a RPPN Estadual Lagoa Silvana e a RPPN Federal Feliciano Miguel Abdala. A primeira encontra-se na região da Lagoa Silvana, em área remanescente ao Parque Estadual do Rio Doce de propriedade da Usiminas, tendo sido criada em 2000 e oficializada em 2012. A Reserva Feliciano Miguel Abdala, por sua vez, foi criada em uma área comprada por Feliciano Miguel Abdala em 1942 e destinada por ele à preservação da fauna e flora local original, mas em especial do muriqui-do-norte (também conhecido como mono-carvoeiro), conhecido por ser um dos maiores primatas das Américas. Em 2015, restavam cerca de mil representantes da espécie no Brasil, sendo a maior concentração deles em Caratinga, onde eram encontrados 361 indivíduos. Com 957 hectares, dos quais 80% de matas conservadas, a reserva foi reconhecida como RPPN em 2001 e é utilizada para estudos de cientistas de diversos países, disponibilizando infraestrutura para estudos na Estação Biológica de Caratinga (EBC).
Os remanescentes conservados apresentam uma notável biodiversidade, podendo ser notados, além dos primatas, representantes de gato-do-mato-grande, gato-mourisco, quati, cutia, irara, preguiça-de-dedinhos, mão-pelada, furão, esquilo-brasileiro, capivara e veado-mateiro. Quanto às aves, são relativamente comuns o jacuguaçu e o macuco, além de diversas espécies de gaviões.
Economia
Agropecuária
Na lavoura temporária, são produzidos principalmente a cana-de-açúcar (11.500 toneladas produzidas e 230 hectares cultivados), o milho (4.575 toneladas produzidas e 1.530 hectares cultivados) e a mandioca (4.200 toneladas e 335 hectares), além do arroz, batata, feijão e tomate. Já na lavoura permanente, destacam-se o café (6.863 toneladas produzidas e 6.355 hectares cultivados), a laranja (3.690 toneladas produzidas e 205 hectares cultivados) e a banana (1.634 toneladas e 86 hectares), além do abacate, coco, látex, limão, maracujá e tangerina.
Caratinga é um importante produtor de café de montanha, apesar da atividade ter apresentado ligeiro declínio em função do aumento de gastos. No período da safra, que ocorre de abril a setembro, o comércio local registra um aumento no movimento. Também cabe ser ressaltada a importância dos hortifrutigranjeiros, cuja produção atinge em média 3 000 toneladas ao mês. A cidade possui uma Central de Abastecimento (CEASA), onde é comercializada a produção hortifrutigranjeira local e atende a cerca de 50 municípios da região, porém 51% do que é comercializado na CEASA de Caratinga é produzido no próprio município.
Indústria e prestação de serviços
A indústria, em 2018, era o segundo setor mais relevante para a economia do município. Dentre outros ramos, fazem-se presentes em Caratinga a indústria têxtil, manipulação de minerais não-metálicos, fabricação de produtos químicos, fabricação de artigos de borracha e plástico, fabricação de móveis e artefatos mobilísticos, a produção de alimentos e bebidas e a indústria metalmecânica. O município conta com um distrito industrial, que foi criado em 1996, inicialmente com 78 lotes e uma área de 120.144 km².
As áreas próximas da Região Metropolitana do Vale do Aço apresentaram investimentos em estabelecimentos industriais a partir da década de 1980, dados o esgotamento imobiliário da região metropolitana e o fácil acesso a esta por meio da BR-458.Também é relevante a extração de eucalipto destinado a abastecer a usina de celulose da Cenibra, situada em Belo Oriente. Em 2015, de acordo com o IBGE, foram extraídos 69.915 metros cúbicos de madeira em tora, sendo 98,6% desse total destinado à produção de papel e celulose.
O centro de Caratinga é um dos principais núcleos comerciais da cidade, sendo considerável a presença de micro e pequenas empresas com sede no próprio município e que contam com uma boa estrutura física. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caratinga contava com 458 associados em abril de 2016.
Educação
Existem campi de instituições de ensino superior privadas, a exemplo do Centro Universitário de Caratinga (UNEC) e das Faculdades Doctum de Caratinga, que atraem estudantes de cidades vizinhas.
Cultura
Em janeiro de 2018, estavam tombados como patrimônio cultural municipal os seguintes bens materiais: a antiga Estação Ferroviária de Caratinga; o Casarão do Deputado Agenor Ludgero Alves, conhecido como Casarão das Artes; a Igreja São João, primeira igreja paroquial; a Praça Cesário Alvim; a Catedral de São João Batista; o Palácio Episcopal; o Cine Brasil; a Escola Estadual Princesa Isabel; o Coreto Ronaldinho Calazans, na Praça Cesário Alvim; a Pedra Itaúna; o Fórum Desembargador Faria e Sousa, antigo fórum da Comarca de Caratinga; a Cachoeira Bom Será; e o Vitral das Carmelitas, no Instituto Hélio Amaral. Os bens imateriais tombados eram: a Banda Musical Santa Cecília e o Coral São João Batista.
Manifestações e espaços culturais
A cidade conta com equipes artísticas de manifestações culturais populares, dança e capoeira, cineclube, bandas musicais, coral e associação literária, de acordo com o IBGE em 2012. A Academia Caratinguense de Letras, criada em 18 de novembro de 1983, reúne os nomes que se destacam na área da cultura e letras do município. O chamado projeto Cineclube, por sua vez, envolve a exibição de filmes alternativos nas escolas ou em espaços públicos para a comunidade em geral tanto na cidade quanto nos distritos, por meio do chamado cinema itinerante, com apoio do governo municipal. Ocasionalmente atrações musicais, teatrais ou de dança são organizadas e custeadas pela prefeitura em festivais ou eventos de cunho cultural ou artístico.
A Festa da Folia de Reis, as festas juninas e as comemorações do aniversário da cidade, celebrado em junho com cerimônias cívicas, competições esportivas e espetáculos musicais, são outros exemplos de manifestações culturais populares que podem ser encontradas no município. Cabe ressaltar a existência passada do carnaval de Caratinga, que contou com desfiles de blocos carnavalescos e escolas de samba da cidade até sua extinção na década de 80. O artesanato também é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural caratinguense, sendo que, segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas são o bordado e a manutenção da culinária típica.
Dentre os espaços culturais destinados à manutenção e à preservação das manifestações populares, destaca-se a existência de bibliotecas mantidas pelo poder público municipal, museus, estádios, ginásios poliesportivos, clubes, associações recreativas e arquivo público municipal, segundo o IBGE em 2012. A Casa Ziraldo de Cultura, inaugurada em novembro de 2009, constitui um acervo do cartunista Ziraldo, nascido na cidade, abrigando também exposições, apresentações artísticas e outras atividades culturais. O Instituto Hélio Amaral, instituição sem fins lucrativos fundada em 2004 e instituída como bem de utilidade pública em 2007, administra um museu que organiza exposições abertas à comunidade e ocasionalmente recebe parcerias da prefeitura, que promove visitas com as escolas da rede municipal. O Casarão das Artes, cuja edificação é datada de 1893, também é palco de exposições, atividades artísticas, culturais e acadêmicas, palestras e apresentações musicais e teatrais, abrigando um acervo do jornalista, dramaturgo, desenhista e escritor Millôr Fernandes.
Marcos e atrativos
Caratinga faz parte do Circuito Turístico Rota do Muriqui, que foi oficializado em 2009 pela Secretaria de Estado de Turismo com o objetivo de estimular o turismo nas cidades integrantes. Dentre os principais atrativos naturais cabe ressaltar a RPPN Feliciano Miguel Abdalla, que constitui um dos principais remanescentes de Mata Atlântica de Minas Gerais e abriga o muriqui-do-norte, conhecido por ser um dos maiores primatas das Américas. A reserva é utilizada para estudos de cientistas de diversos países, mas também é aberta para o ecoturismo. Fazendas e propriedades rurais, algumas de origem centenária, propiciam o turismo rural. O município conta com diversas cachoeiras propícias a banhos em seu território, além das lagoas, das quais se destacam da Silvana e do Piau. A Lagoa Silvana abrange uma área de recreação localizada próxima a Ipatinga, que oferece trilhas, praias, restaurantes e área de camping.
Próxima à zona urbana, está localizada a Pedra Itaúna, que concede valor paisagístico à cidade e é utilizada para a prática de esportes radicais. Outros marcos presentes no perímetro urbano são: a Praça Cesário Alvim, cujas obras tiveram início no século XIX e foram complementadas pela construção da Catedral de São João Batista, ao seu lado, por volta de 1930, e de seu coreto planejado por Oscar Niemeyer em 1980; o Santuário de Adoração Perpétua, utilizado para preces e adorações de fiéis Católicos; o Palácio Episcopal, que serve como residência dos Bispos da Diocese de Caratinga e foi inaugurado em 28 de abril de 1944; e a Escola Estadual Princesa Isabel, que foi fundada em 24 de agosto de 1909 e cujo prédio preserva suas características originais.
Esportes
Caratinga disponibiliza uma série de espaços e equipamentos destinados às práticas esportivas. A prefeitura investe na formação profissional de atletas concedendo subsídios em participações individuais e coletivas em torneios regionais de diversas modalidades esportivas, das quais cabem ser ressaltadas o atletismo de pista, ciclismo, jiu-jitsu, taekwondo e tiro esportivo, que tiveram atletas que conquistaram resultados expressivos em competições de âmbito nacional e mesmo internacional. Nas escolas do município são desenvolvidos os jogos estudantis, que são competições esportivas entre as instituições de ensino, e há grupos de prática de atividade física para a população idosa, além de hipertensos e diabéticos. A Pedra Itaúna, por sua vez, apresenta condições adequadas para saltos de voo livre.
Dentre os clubes de futebol, cabe ser ressaltado o Esporte Clube Caratinga, que foi fundado pelo ex-prefeito Euclides Etiene Arreguy em 1917 e prevalece como um dos mais tradicionais da cidade. Também há o América Futebol Clube, que foi oficializado em 1959 e em seu auge obteve êxito nos campeonatos amadores locais na década de 1980. O Estádio Doutor Euclides Etienne Arreguy, também chamado de Doutor Maninho, é considerado a "casa" do Esporte Clube Caratinga e possui capacidade de aproximadamente 7 mil pessoas.
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