quinta-feira, 21 de abril de 2022

NOVO REPARTIMENTO - PARÁ

Novo Repartimento é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 04º19'50" sul e a uma longitude 49º47'47" oeste, estando a uma altitude de 200 metros. Sua população estimada em 2020 era de 77.214 habitantes. Possui uma área de 15464,19 km².
Nas épocas mais secas do ano (outono e inverno), é muito comum registrarem-se valores críticos de umidade relativa do ar, com índices que podem ficar abaixo de 10%, muito longe do ideal de 60% recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
História
A origem do município de Novo Repartimento está relacionada à tribo indígena Parakanã, à construção da Rodovia Transamazônica e à construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O nome Repartimento, segundo os historiadores, teve origem com os índios Parakanãs, os quais denominaram de Repartimento um rio que fazia a divisão de suas terras.
A vila de Repartimento foi a denominação dada ao local onde fixou-se a povoação oriunda do acampamento da empresa que construiu a Rodovia Transamazônica. O município surgiu a partir da mudança obrigatória da vila de Repartimento Velho, em decorrência da inundação daquela área pelas águas da represa da barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O município foi criado pela Lei 5.702, de 13 de dezembro de 1991. Foi desmembrado dos municípios de Tucuruí, Jacundá e Pacajá.
Saúde
O município conta com um hospital municipal, localizado na sede, além de unidades de saúde nos bairros que a compõem, e oito postos na zona rural: Vila Maracajá, Divinópolis, Paracanã, Projeto Tuerê, Vila S. Vicente, Vila Belo Monte, Gleba Baiano e Pacajazinho. O município conta ainda com um posto da Fundação de Saúde.
Educação
O município possui 150 escolas, distribuídas na zona rural e na sede municipal. Novo Repartimento também possui sete creches conveniadas com o Ministério da Educação.
Economia
Cerca de 90% da população vivia no meio rural, em projetos criados pelo INCRA, e estão ligados direta ou indiretamente à atividade agrícola. A pecuária tinha pequena participação no contexto econômico, sendo praticada por médios e grandes produtores. No extrativismo vegetal, os produtos que mais se destacavam eram a madeira e a castanha do Pará.
Este contexto prevaleceu até a década de 90, a partir deste período a população urbana se igualou a rural oriundo da formação de novas vilas, chegada de novas pessoas e principalmente através do êxodo rural. As principais fonte econômicas são o funcionalismo público, comércio, extração do cacau com incentivo de um projeto do governo do estado a CEPLAC - Comissão do Plano da Lavoura Cacaueira e pecuária.
Referência para o texto: Wikipédia .