Gaspar é um município brasileiro do estado de Santa Catarina, região Sul. Localiza-se na região do Vale do Itajaí, entre Blumenau e Itajaí. Sua população em 2019 é de 69.639 habitantes, segundo estimativas do IBGE.
A cidade ganha grande destaque com a rota das águas, devido ao grande número de parques aquáticos. O primeiro parque fundado na região foi o Parque Aquático Cascata Carolina. No verão, a cidade recebe mais de 300.000 turistas, inclusive estrangeiros.
As principais atividades econômicas do município são a indústria, o comércio e a agricultura, destacando-se a rizicultura e a indústria têxtil.
Origem do nome do município
O território do atual município de Gaspar já era assim denominado em relatos escritos e desenhos de mapas antigos, no final do século XVIII (1701-1800), quando exploradores de metais preciosos, denominaram os ribeirões Belchior (Bairro Belchior), Gaspar Grande e Gaspar Mirim (com foz no centro da cidade).
Portugueses exploradores, seguindo a fé católica, costumavam nomear lugares e acidentes geográficos com nomes de santos ou festas religiosas. Daí, a suposição de que os nomes Belchior e Gaspar, tenham relação os festejos natalinos da “Festa dos Reis Magos.”
História
A colonização da região onde hoje é o município iniciou-se com a chegada dos Xoclengues e Caingangues que buscavam um local seguro dos caçadores de índios, os chamados bugreiros. Esses índios foram exterminados durante os séculos XVII e XIX.
Durante esse período houve também a chegada dos novos colonizadores, que se instalaram na Região do Médio Vale do Itajaí, onde havia temor constante pelos ataques dos silvícolas. Existem registros de autores da época como Augusto Zitlow que confirmam as caçadas de indígenas pelos bugreiros, estes financiados pelos colonos, .
Os Vicentistas, homens oriundos da Capitania de São Vicente, que aportaram às margens do Rio Itajaí em busca de ouro, índios e riquezas foram sucedidos pelos açorianos, que segundo relatos, chegaram ao litoral catarinense com o intuito de efetivar a posse da Coroa Portuguesa dessas terras que eram cobiçadas pelos espanhóis.
Com os europeus começou a se formar a base econômica e populacional da cidade. A colonização italiana, muito forte na cultura da cidade, foi propiciada pelo fato de que a Itália estava saturada de mão de obra, assim como a Áustria, Suíça e Alemanha, que sempre acolheram a mão de obra ociosa daquele país. A solução passou a ser a migração para Santa Catarina, a qual já era o destino de milhares de italianos.
Os “negreiros” que eram os agentes de imigração, vendiam uma imagem falsa do que era a América na Europa, ao omitir e deturpar a verdade. A vida nas colônias no Sul do Brasil era árdua e sofrida. Os italianos acharam a terra muito estranha e diferente de sua pátria.
Com o passar dos anos os lotes se valorizaram, o que gerou grande disputa por terras nas proximidades do Rio Itajaí-Açu, tornando poderosos seus proprietários.
Após se estabelecerem, já no século XX, os imigrantes iniciaram o plantio do arroz irrigado, até hoje um dos produtos de maior destaque na economia do município.
Com a chegada dos imigrantes alemães, tiroleses, poloneses e russos, iniciou-se de maneira ampla o cultivo também do feijão, milho, aipim, taiá, batata, abóbora, verduras e amendoim.
Anos mais tarde, em 1880, as freguesias de São Paulo Apóstolo de Blumenau e São Pedro Apóstolo de Gaspar (pertencentes até então ao município de Itajaí) passaram a formar um município, chamado Blumenau. Nessa data, o número de habitantes do então município, com 11 mil quilômetros quadrados, era de 16.308 pessoas. Havia três mil residências, 255 engenhos de açúcar, 152 engenhos de farinha de mandioca, seis descascadores de arroz, 29 moinhos de fubá, fábricas de louças de barro, tecidos, serrarias, olarias, cervejarias, vinho e vinagre, padarias, açougues, entre outros.
Durante os 54 anos que seguiram, Gaspar foi distrito de Blumenau, para qual recolhia tributos, que eram devolvidos na forma de serviços para a comunidade, porém, segundo relatos da época, os mesmos eram de má qualidade e deveras precário.
Em 1870 já haviam sido estabelecidos alguns lotes urbanos na área que hoje é conhecida como o centro do município. O comércio começou a impulsionar o crescimento do distrito, porém apenas em 18 de março de 1934 houve a emancipação, com Leopoldo Schramm se tornando o primeiro prefeito.
Geografia
Gaspar possui uma área de 386,35 km², das quais 40 km² de área urbana e 346,35 km² de área rural.
Localiza-se na latitude 26°55'53" sul, longitude 48°57'32" oeste. A altitude média do município é de 18 metros, seu território é composto por planícies situadas próximas ao rio Itajaí-Açu e serras localizadas nos extremos Norte e Sul.
O ponto mais alto do município é o Morro do Cachorro, situado na divisa com Blumenau e Luis Alves, com 857 metros acima do nível do mar.
Clima
Seu Clima é considerado Subtropical, com verões quentes. Os invernos são frios mas dificilmente chegam a 0 graus. Durante os períodos de outono e primavera os dias podem variar muito entre frios, amenos e quentes. Há poucas ocasiões de temperaturas negativas, mas apenas nos extremos da cidade, que são bairros mais altos.
Economia
Em 2018 alcançou a primeira colocação no Ranking de Exportações – Estado, Jan-Dez/2018, o que representa mais de 30% da exportação do estado e sétimo colocado a nível Brasil com um superávit de mais de 04 bilhões de dólares. Hoje esta entre as 20 principais economias do estado, sendo 15ª colocada em movimentação econômica.
Gaspar se consolida como um polo têxtil, com confecção e manuseio de malhas, porém, nem só as malharias, tinturarias e estamparias sustentam a economia. O setor alimentício traz divisas para nossa economia, a indústria de plásticos é outra atividade que nos últimos anos oferece empregos e modernidade ao nosso parque industrial. O setor da metalurgia dá lugar ao potencial do município perante o mercado competitivo, e que exige criatividade, num segmento dinâmico e diversificado.
O setor turístico, que atrai pessoas do mundo inteiro, tem como fator favorável nossa localização geográfica, com a proximidade do litoral e rodovias federais como a BR 101 e BR 470 de enorme fluxo de veículos de passeio. O Porto de Itajaí e o Aeroporto Internacional de Navegantes também contribuem para a facilidade no acesso.
Vale lembrar dos excelentes equipamentos turísticos de nossa cidade que oferecem oportunidades de descanso, conforto e aventura, assim como a indiscutível culinária. Um turismo de temporada, os Parques Aquáticos; turismo o ano inteiro com um dos maiores hotéis fazenda do país, com atrações diárias, além dos hotéis e pousadas rurais, que ao todo contabilizam mais de 1.300 leitos.
Uma diversa atividade econômica, com prestação de serviços, comércio fortalecido pela variedade de produtos. Produção artesanal de geleias, doces e pães caseiros e cachaça produzida nos alambiques de nosso município.
Na agricultura, nossos produtores de arroz, encantam a paisagem, e agregam a beleza a excelentes resultados, pois a produtividade é uma das melhores de Santa Catarina, gerando entre 150 e 180 sacas de 50 kg por hectare. A produção de peixes de lagoa e pesque-pagues, unem o útil ao agradável na economia de nosso município.
Um conjunto de ações, entre poder público e iniciativa privada, fortalecem a economia de nossa cidade, com o acompanhamento e parcerias das entidades empresarias e de classe, consolidando a busca permanente da qualidade de vida ao cidadão que escolheu Gaspar para viver.
Referência para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura de Gaspar .
A cidade ganha grande destaque com a rota das águas, devido ao grande número de parques aquáticos. O primeiro parque fundado na região foi o Parque Aquático Cascata Carolina. No verão, a cidade recebe mais de 300.000 turistas, inclusive estrangeiros.
As principais atividades econômicas do município são a indústria, o comércio e a agricultura, destacando-se a rizicultura e a indústria têxtil.
Origem do nome do município
O território do atual município de Gaspar já era assim denominado em relatos escritos e desenhos de mapas antigos, no final do século XVIII (1701-1800), quando exploradores de metais preciosos, denominaram os ribeirões Belchior (Bairro Belchior), Gaspar Grande e Gaspar Mirim (com foz no centro da cidade).
Portugueses exploradores, seguindo a fé católica, costumavam nomear lugares e acidentes geográficos com nomes de santos ou festas religiosas. Daí, a suposição de que os nomes Belchior e Gaspar, tenham relação os festejos natalinos da “Festa dos Reis Magos.”
História
A colonização da região onde hoje é o município iniciou-se com a chegada dos Xoclengues e Caingangues que buscavam um local seguro dos caçadores de índios, os chamados bugreiros. Esses índios foram exterminados durante os séculos XVII e XIX.
Durante esse período houve também a chegada dos novos colonizadores, que se instalaram na Região do Médio Vale do Itajaí, onde havia temor constante pelos ataques dos silvícolas. Existem registros de autores da época como Augusto Zitlow que confirmam as caçadas de indígenas pelos bugreiros, estes financiados pelos colonos, .
Os Vicentistas, homens oriundos da Capitania de São Vicente, que aportaram às margens do Rio Itajaí em busca de ouro, índios e riquezas foram sucedidos pelos açorianos, que segundo relatos, chegaram ao litoral catarinense com o intuito de efetivar a posse da Coroa Portuguesa dessas terras que eram cobiçadas pelos espanhóis.
Com os europeus começou a se formar a base econômica e populacional da cidade. A colonização italiana, muito forte na cultura da cidade, foi propiciada pelo fato de que a Itália estava saturada de mão de obra, assim como a Áustria, Suíça e Alemanha, que sempre acolheram a mão de obra ociosa daquele país. A solução passou a ser a migração para Santa Catarina, a qual já era o destino de milhares de italianos.
Os “negreiros” que eram os agentes de imigração, vendiam uma imagem falsa do que era a América na Europa, ao omitir e deturpar a verdade. A vida nas colônias no Sul do Brasil era árdua e sofrida. Os italianos acharam a terra muito estranha e diferente de sua pátria.
Com o passar dos anos os lotes se valorizaram, o que gerou grande disputa por terras nas proximidades do Rio Itajaí-Açu, tornando poderosos seus proprietários.
Após se estabelecerem, já no século XX, os imigrantes iniciaram o plantio do arroz irrigado, até hoje um dos produtos de maior destaque na economia do município.
Com a chegada dos imigrantes alemães, tiroleses, poloneses e russos, iniciou-se de maneira ampla o cultivo também do feijão, milho, aipim, taiá, batata, abóbora, verduras e amendoim.
Anos mais tarde, em 1880, as freguesias de São Paulo Apóstolo de Blumenau e São Pedro Apóstolo de Gaspar (pertencentes até então ao município de Itajaí) passaram a formar um município, chamado Blumenau. Nessa data, o número de habitantes do então município, com 11 mil quilômetros quadrados, era de 16.308 pessoas. Havia três mil residências, 255 engenhos de açúcar, 152 engenhos de farinha de mandioca, seis descascadores de arroz, 29 moinhos de fubá, fábricas de louças de barro, tecidos, serrarias, olarias, cervejarias, vinho e vinagre, padarias, açougues, entre outros.
Durante os 54 anos que seguiram, Gaspar foi distrito de Blumenau, para qual recolhia tributos, que eram devolvidos na forma de serviços para a comunidade, porém, segundo relatos da época, os mesmos eram de má qualidade e deveras precário.
Em 1870 já haviam sido estabelecidos alguns lotes urbanos na área que hoje é conhecida como o centro do município. O comércio começou a impulsionar o crescimento do distrito, porém apenas em 18 de março de 1934 houve a emancipação, com Leopoldo Schramm se tornando o primeiro prefeito.
Geografia
Gaspar possui uma área de 386,35 km², das quais 40 km² de área urbana e 346,35 km² de área rural.
Localiza-se na latitude 26°55'53" sul, longitude 48°57'32" oeste. A altitude média do município é de 18 metros, seu território é composto por planícies situadas próximas ao rio Itajaí-Açu e serras localizadas nos extremos Norte e Sul.
O ponto mais alto do município é o Morro do Cachorro, situado na divisa com Blumenau e Luis Alves, com 857 metros acima do nível do mar.
Clima
Seu Clima é considerado Subtropical, com verões quentes. Os invernos são frios mas dificilmente chegam a 0 graus. Durante os períodos de outono e primavera os dias podem variar muito entre frios, amenos e quentes. Há poucas ocasiões de temperaturas negativas, mas apenas nos extremos da cidade, que são bairros mais altos.
Economia
Em 2018 alcançou a primeira colocação no Ranking de Exportações – Estado, Jan-Dez/2018, o que representa mais de 30% da exportação do estado e sétimo colocado a nível Brasil com um superávit de mais de 04 bilhões de dólares. Hoje esta entre as 20 principais economias do estado, sendo 15ª colocada em movimentação econômica.
Gaspar se consolida como um polo têxtil, com confecção e manuseio de malhas, porém, nem só as malharias, tinturarias e estamparias sustentam a economia. O setor alimentício traz divisas para nossa economia, a indústria de plásticos é outra atividade que nos últimos anos oferece empregos e modernidade ao nosso parque industrial. O setor da metalurgia dá lugar ao potencial do município perante o mercado competitivo, e que exige criatividade, num segmento dinâmico e diversificado.
O setor turístico, que atrai pessoas do mundo inteiro, tem como fator favorável nossa localização geográfica, com a proximidade do litoral e rodovias federais como a BR 101 e BR 470 de enorme fluxo de veículos de passeio. O Porto de Itajaí e o Aeroporto Internacional de Navegantes também contribuem para a facilidade no acesso.
Vale lembrar dos excelentes equipamentos turísticos de nossa cidade que oferecem oportunidades de descanso, conforto e aventura, assim como a indiscutível culinária. Um turismo de temporada, os Parques Aquáticos; turismo o ano inteiro com um dos maiores hotéis fazenda do país, com atrações diárias, além dos hotéis e pousadas rurais, que ao todo contabilizam mais de 1.300 leitos.
Uma diversa atividade econômica, com prestação de serviços, comércio fortalecido pela variedade de produtos. Produção artesanal de geleias, doces e pães caseiros e cachaça produzida nos alambiques de nosso município.
Na agricultura, nossos produtores de arroz, encantam a paisagem, e agregam a beleza a excelentes resultados, pois a produtividade é uma das melhores de Santa Catarina, gerando entre 150 e 180 sacas de 50 kg por hectare. A produção de peixes de lagoa e pesque-pagues, unem o útil ao agradável na economia de nosso município.
Um conjunto de ações, entre poder público e iniciativa privada, fortalecem a economia de nossa cidade, com o acompanhamento e parcerias das entidades empresarias e de classe, consolidando a busca permanente da qualidade de vida ao cidadão que escolheu Gaspar para viver.
Referência para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura de Gaspar .