segunda-feira, 28 de novembro de 2022

LUCAS DO RIO VERDE - MATO GROSSO

Lucas do Rio Verde é um município brasileiro no interior do estado de Mato Grosso, Região Centro-Oeste do país. Pertence a microrregião de Alto Teles Pires e mesorregião do Norte Mato-grossense, distante 334 km a norte de Cuiabá, capital estadual. Localiza-se a uma latitude 13° 01' 59" sul e a uma longitude 55° 56' 38'' oeste, estando a uma altitude de 398 metros. Sua população foi estimada em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 67.620 habitantes. Destacou-se ficando em segundo lugar entre as 50 cidades pequenas mais desenvolvidas do país, apontado pela Revista Exame no ano de 2016, a mesma revista indica que o município se encaixa na quinta colocação entre as melhores cidades do Brasil para se fazer negócios, feita pela consultoria Urban Systems que pontuou o município em 14,01 pontos, em uma escala que ia até 30.
Origem do nome
A denominação é relacionada ao rio Verde, curso d’água que corta o território municipal, assim chamado pela cor esverdeada devido a sua profundeza, apresenta em homenagem a Francisco Lucas de Barros, um dos pioneiros e um dos únicos desbravadores do médio norte mato-grossense e norte mato-grossense.
Francisco Lucas de Barros era um seringalista, que desbravava as regiões pouco habitadas do centro-oeste brasileiro, tendo a sua origem desconhecida.
Este homem, afeito à rudeza da selva, via na extração do látex sua motivação de vida. Profundo conhecedor da região, teve seu nome perpetuado pela história ao emprestá-lo ao município de Lucas do Rio Verde, que hoje é umas das principais cidades de Mato Grosso e uma das únicas que levam em seu nome a de seu pioneiro. 
História
A colonização foi incentivada pelo regime militar que pretendia ocupar os "vazios demográficos do país". A cidade se originou através de um Projeto de Assentamento do INCRA. Vários colonos do sul do país foram assentados em lotes de 200 ha. Na segunda metade da década de 70.
Lucas do Rio Verde é uma cidade que se desenvolveu muito rápido, pois até o final dos anos 90 não era servida a rede de energia elétrica, possuía apenas motores geradores a óleo para o abastecimento da cidade.
Até o início dos anos 2000, a cidade era predominantemente sulista, mas com a divulgação do prodígio dos monocultores, pessoas de várias regiões do país migraram para a cidade, principalmente depois da chegada de empresas multinacionais.
O dia 5 de agosto de 1982 passou a ser comemorado a data de fundação da agrovila, ainda então pertencente ao município de Diamantino. Em 17 de março de 1986, o núcleo urbano foi elevado à condição de Distrito e no dia 4 de julho de 1988, quando a sua emancipação político-administrativa, já contava com 5.500 habitantes.
Pressionados pelas inúmeras dificuldade daquele período, muitos moradores desistiram de seus senhos e outros perderam terreno para a agricultura extensiva que começava a ocupar a vastidão do cerrado.
Três décadas depois da instalação, com acompanhamento do 9º BEC, às margens do Rio Verde, esta moderna e dinâmica cidade cujo nome rende uma homenagem a Francisco Lucas, antigo seringalista e desbravador da região, em nada lembra aquele vilarejo onde tudo era difícil e precário.
Geografia
O município de Lucas do Rio Verde está localizado na mesorregião do Norte Mato-grossense e microrregião de Alto Teles Pires, no estado de Mato Grosso.
O relevo do município varia de trezentos e oitenta a quatrocentos metros de altitude acima do nível do mar, contendo uma depressão de aproximadamente dez metros ao leste do centro da cidade, onde se encontra uma área de preservação permanente, o Parque dos Buritis e o Lago Ernani José Machado, dividindo a cidade ao meio. A partir de alguns bairros é possível visualizar o panorama da cidade.
O principal rio que corta o município é o rio Verde, que origina o nome da cidade por possuir uma tonalidade esverdeada devido a sua profundidade, tendo a sua nascente a mais de 300 km, no município de Nobres, próximo ao Parque Estadual Águas do Cuiabá. Desemboca no Teles Pires, afluente do Rio Tapajós e por fim no Rio Amazonas. O rio Verde tem diversos fozes dentro do município, o principal é o Córrego Lucas que se estende por três bairros, entre eles o Centro.
O tipo de solo predominante é o latossolos vermelho-amarelo distrófico, que corresponde a aproximadamente oitenta por cento do território, contendo baixo teor de fósforo e pouca quantidade de água disponível às plantas. Possui também a areia quartzosa e solo hidromórfico, esses são os outros dois tipos de solos que podem ser encontrados na região, geralmente próximos a rios e córregos.
A vegetação nativa do município varia entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, típico do médio norte mato-grossense, por conter o bioma amazônico, pertence a Amazônia Legal, uma área criado pelo governo brasileiro como forma de planejar e promover o desenvolvimento social e econômico dos estados da região amazônica, que historicamente compartilham os mesmos desafios econômicos, políticos e sociais.
Clima
O clima de Lucas do Rio Verde é caracterizado como tropical de savana (do tipo Aw na classificação climática de Köppen-Geiger), com temperatura média anual de 27,7 °C e precipitação média de 2 071 milímetros (mm) anuais, concentrados entre os meses de outubro e março, sendo janeiro o mês de maior precipitação (349 mm) e agosto com o menor acumulo (3 mm). O tempo médio de insolação é de aproximadamente 1.500 horas anuais, com umidade relativa do ar de 81%. Na época da estação seca há registros de fumaça de queimadas em plantações de milho e em áreas de preservação permanente na região urbana do município, enquanto no período chuvoso podem ocorrer alagamentos localizados, principalmente nas áreas de depressão geográfica.
Economia
A economia do município está baseada na agricultura e na pecuária.
Educação
Entre as instituições de ensino superior que possuem campus no município estão o Centro Universitário La Salle e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
Esportes
Assim como em grande parte do país, em Lucas do Rio Verde o esporte mais popular é o futebol. O principal clube da cidade é o Luverdense Esporte Clube, que foi fundado em 24 de janeiro de 2004. Manda seus jogos no Estádio Municipal Passo das Emas, fundado em 20 de março de 2004 e que hoje conta com capacidade de até 10.000 pessoas.
Feriados
Além dos feriados nacionais 1º de janeiro (Confraternização Universal), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal) e estadual 20 de novembro (Consciência Negra), Lucas do Rio Verde celebra feriados municipais nos dias 13 de maio (Nossa Senhora do Rosário de Fátima, padroeira) e 5 de agosto (fundação da cidade). Ao contrário do que muitos pensam, o dia do aniversário da emancipação política, 4 de julho, não é considerado como feriado, sendo apenas uma data comemorativa.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

UNIÃO DOS PALMARES - ALAGOAS

União dos Palmares é um município brasileiro localizado no estado de Alagoas. Pertencente à Região Imediata de União dos Palmares e à Região Intermediária de Maceió, localiza-se ao norte da capital do estado, distando desta cerca de 73 quilômetros e faz limite com as cidades de Santana do Mundaú, São José da Laje, Ibateguara, Branquinha e Joaquim Gomes. Sua população foi estimada em 2019 pelo IBGE em 65.611 habitantes, sendo assim uma das dez cidades mais populosas do estado de Alagoas e o primeiro de sua microrregião. Sua área é de aproximadamente 427 km², sendo que 26,251 km² estão em perímetro urbano. Cidade pólo da região da zona da mata alagoana, União dos Palmares é banhada pelo Rio Mundaú. União dos Palmares é considerada uma das principais cidades de Alagoas e é conhecida por ser "A Terra da Liberdade", pois foi nela, mais precisamente na Serra da Barriga, onde foi dado o primeiro grito de liberdade por Zumbi dos Palmares. Cidade rica em história e cultura, foi nela que nasceu o poeta Jorge de Lima, o príncipe dos poetas alagoanos.
História
União dos Palmares é considerado um dos mais antigos municípios do estado de Alagoas. Os primeiros indícios de presença humana datam de finais do Século XVI, quando os negros fugitivos dos engenhos de açúcar dos atuais estados de Alagoas e Pernambuco chegaram à Serra da Barriga, onde instalaram a sede do Quilombo dos Palmares. O Quilombo dos Palmares foi a primeira tentativa de vida livre promovida pelos negros africanos nas Américas, surgindo por volta de 1597 e durando até 1695, ano em que foi morto Zumbi, seu principal líder. O Quilombo tinha uma extensão média de 200 km², englobando terras da zona da mata dos atuais estados de Pernambuco e Alagoas. Inicialmente, quando sede do Quilombo, a localidade chamava-se Macaco. Em meados dos século XVIII, como era comum na época, o português Domingos José de Pino chegou à região após ganhar uma sesmaria de terras, onde, como forma de introduzir a religião católica na localidade, construiu uma capela dedicada a Santa Maria Madalena, virando esta padroeira do pequeno povoado. Daí, o primeiro nome do lugar: Santa Maria Madalena. Já no Império, em 13 de outubro de 1831, em homenagem à Imperatriz Amélia, segunda esposa de Dom Pedro I, mudou-se o nome para Vila Nova da Imperatriz. Nesta mesma época, a vila, então, ganha autonomia administrativa, após desmembrar-se do município de Atalaia. Assim chamou-se até meados do Século XIX. Em 1889, recebe através de Decreto de Lei a condição de cidade e passa a chamar-se União. Essa mudança de nome se deve à união através da linha férrea entre os estados de Alagoas e Pernambuco. Contudo, o nome definitivo da cidade só veio a ser dado em 1944, quando houve o acréscimo de Palmares ao nome da cidade, em homenagem ao Quilombo dos Palmares.
Economia
A economia do município tem as suas bases no binômio agricultura-pecuária, destacando-se, como um dos maiores produtores de cana-de-açúcar de Alagoas. Destaca-se, ainda, como um dos maiores produtores de banana do Estado, possuindo uma fábrica de doces, além de uma indústria de laticínios, de cerâmicas em barro (olaria), piscicultura, suinocultura, avicultura (esta com as instalações mais modernas do país), seguido da pecuária que contribui de maneira relevante para a economia do município. A feira-livre realizada quatro vezes por semana, sendo a de sábado a principal, merece destaque por empregar grande parte da população, além do comércio de confecções, calçados, móveis, etc.
Eventos
Os principais eventos festivos são: a procissão do Mastro (terceiro domingo do mês de janeiro), a festa da padroeira Santa Maria Madalena (23 de janeiro à 02 de fevereiro), a festa do millho - FEMIL, coincidindo com as populares festas juninas (junho), a festa da Consciência Negra (20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares) e a Corrida Palmarina do Jumento Alagoano (último domingo de dezembro).
Turismo
A Serra da Barriga, tombada pelo Iphan e palco principal do famoso Quilombo dos Palmares, hoje declarada Patrimônio Cultural do Mercosul, está a cerca de 6 km da sede do atual município de União dos Palmares e conta o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, implantado em 2007, que consegue em cada detalhe retratar o maior quilombo das Américas, permitindo aos seus visitantes conhecer de perto como foi a luta pela liberdade do povo negro.
Por ser a terra natal de Jorge de Lima, o príncipe dos poetas alagoanos, dedica um museu à sua memória, o Memorial Jorge de Lima, localizado na casa onde ele morou, nas imediações da Praça Basiliano Sarmento.
Outro museu a ser visitado é a Casa de Maria Mariá, instalado na antiga residência da historiadora Maria Mariá de Castro Sarmento, onde é possível encontrar variedades de objetos que refletem a vida na zona da mata alagoana.
Vale salientar, também, a presença da comunidades quilombola de remanescentes Muquém, a 5 km do centro da cidade, onde se pode encontrar artesanato variado produzido pela comunidade quilombola que ali vive até hoje.
Fonte para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

TABATINGA - AMAZONAS

Tabatinga é um município brasileiro no interior do Estado do Amazonas, Região Norte do país. Pertencente à Região Geográfica da mesoregião do Alto Solimões. Em 2021, a população do município era de 71.317 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O município está localizado no oeste do Estado do Amazonas, na tríplice fronteira entre o Brasil, Colômbia e Peru, tendo sido criado em 1983. Apresenta uma conurbação com a cidade colombiana de Letícia.
Etimologia
A palavra Tabatinga é de origem indígena, vindo do tupi, tendo seu significado designado como barro branco ou barro esbranquiçado. Acredita-se que os indígenas referiam—se à região com esse nome por conta do barro branco encontrado abundantemente no fundo dos rios da região. No Tupi Guarani, a palavra quer dizer também casa pequena.
História
Em meados do século XVII, registra-se a existência, junto à foz do Rio Solimões, de uma aldeia fundada pelos jesuítas. Próximo ao local são estabelecidos em 1766 um posto militar e um posto fiscal, tendo em vista tratar-se de região fronteiriça à Colômbia e ao Peru. O responsável pelo estabelecimento do posto militar na região foi Fernando da Costa Ataíde Teives, que formou também um posto de guarda de fronteiras entre domínios do Reino de Portugal e da Espanha, além de outros postos militares. Formou-se então, a partir daí, a povoação de São Francisco Xavier de Tabatinga.
Entre todas as três povoações de fronteira de maior expressão (São Francisco Xavier de Tabatinga, Vila Ipiranga e Vila Bittencourt) apenas a primeira prosperou ativamente. Em 1866, no dia 28 de junho, o marco dos limites entre Brasil e Peru foi fixado perto da povoação. Até então, a região era pertencente ao município de São Paulo de Olivença, sendo pouquíssimos municípios de fato criados até a data. Em 1898, com o desmembramento do território de São Paulo de Olivença e emancipação do distrito de Benjamin Constant, o povoado de Tabatinga passa a pertencer ao recém-criado município, incluindo-se neste como um dos subdistritos do distrito-sede.
Em 4 de junho de 1968, pela Lei Federal 5.449[9], todo o município de Benjamin Constant foi classificado como Área de Segurança Nacional. Por um longo período, Tabatinga foi um subdistrito de Benjamin Constant. A emancipação política de Tabatinga deu-se apenas em 10 de dezembro de 1981, pela Emenda Constitucional do Amazonas nº 12, que passou a determinar o subdistrito de Tabatinga um município autônomo. A instalação do município ocorreu em 1 de janeiro de 1983.
Geografia
A cidade colombiana de Letícia e Tabatinga formam uma única mancha urbana, o que caracteriza um processo de conurbação internacional.
Tabatinga está localizada no meio da maior floresta tropical do planeta, a selva amazônica, à margem esquerda do Rio Solimões fazendo fronteira com a Colômbia. Possui uma área de 3.239,3 km².
Toda a região está coberta por florestas (altas, baixas e pouco densas) e, hidrograficamente, pertence à bacia do rio Amazonas, sendo banhada pelos rios Solimões, Içá, Japurá e vários de seus afluentes, tais como: Hapapóris, Traíra, Puretê, Puruê e Cunha. Há duas grandes ilhas fluviais próximas: Santa Rosa - Peru e Aramaçá - Brasil.
As cidades de Tabatinga e Letícia (Colômbia) são interdependentes, no tocante ao abastecimento das populações. Todavia, o único marco limítrofe é um poste com as duas bandeiras, o que faz com que a população local transite livremente entre os dois países como se as duas cidades fossem uma. O acesso mais frequente à Colômbia é pela Avenida da Amizade que começa no Aeroporto Internacional de Tabatinga e termina dentro de Letícia.
O acesso à cidade se dá por barco ou por avião, inexistindo estradas que unam Tabatinga a Manaus. A viagem fluvial no trecho Tabatinga - Manaus consome cerca de três dias e, no trecho contrário, cerca de sete dias. Por sua localização desfavorável em relação a Manaus, principal mercado consumidor, não há muitas empresas maiores ou fábricas interessadas em investir nessa região, apenas duas fábricas (uma de polpas de frutas e uma de adubo orgânico para exportação) já se manifestaram em criar base na área, porém esperaram formas de viabilizar o escoamento de suas produções.
Composição étnica
A população do município de Tabatinga é altamente miscigenada. É composta por brasileiros, peruanos, colombianos e dentre estes, os indígenas de diversas etnias, cuja maioria é da etnia Magüta Ticuna.
Dentre os brasileiros em Tabatinga, existe a população rotativa, correspondente aos militares das forças armadas, bancários e pessoas que trabalham para órgãos públicos (Promotor, Juiz, delegados e agentes da PF, forças especiais da policia estadual a exemplo de integrantes da Operação Hórus da Secretaria Estadual de Segurança Pública-SSP-AM com PMs da ROCAM e Força Tática, além das Forças Armadas com fuzileiros da Marinha e Força Nacional, etc ) que vão a Tabatinga passar temporadas ou de pessoas de outros órgãos administrativos federais como a Polícia Federal, a Receita Federal, Justiça Federal, Ministério Público Estadual, Procuradoria Geral da República e Receita Federal do Brasil. Mais recentemente, a partir de 2008 e com mais intensidade após o terremoto de 2010, houve a chegada de haitianos que vieram através da fronteira com o Peru.
Economia
O custo de vida é um pouco elevado em virtude da distância com a capital, todavia, a cidade fronteiriça, Letícia, dá suporte mais favorável, haja vista que tal cidade é livre de todo imposto colombiano, recebendo mercadorias vindas pelo canal do Panamá e Bogotá a preços baixos. A população tabatinguense vai à cidade colombiana para fazer compras diversas, onde varia do supermercado aos móveis de casa. Os produtos mais procurados são os eletrodomésticos, móveis e principalmente os perfumes franceses, cujos preços correspondem a 40% do valor dos perfumes em Manaus. Existe um comércio local de vestuários e calçados no centro de Tabatinga, principalmente na rua Marechal Mallet. Há também um grande fluxo de mercadorias peruanas vindas da ilha de Santa Rosa - Peru na região do porto e próxima ao Mercado Público, onde os peruanos instalaram e administram pequenos mercadinhos e quitandas.
A Prefeitura Municipal de Tabatinga é o maior empregador da região com mais de 3.600 (três mil e seiscentos) empregos diretos, juntamente com o Exército Brasileiro que emprega cerca de 900 (novecentos) militares. Depois dele, vêm outros órgãos públicos na lista de maiores empregadores, a exemplo da Polícia Militar. O município também possui agricultores, mas eles não suprem as necessidades dos restaurantes locais, que têm de recorrer aos vizinhos peruanos. Há um lixão a céu aberto, como na maioria dos municípios do Amazonas e do Brasil, com a omissão dos poderes competentes, com isso descumprindo normas brasileiras que dispõem sobre a destinação de resíduos sólidos. Diante dessa situação, algumas pessoas em situação de miséria econômica retiram seu sustento do lixão local. A maioria dessas pessoas não é brasileira, sendo a maior parcela delas de origem peruana. Existem uma grande variedade de hotéis, albergues, condomínios, apartamentos, dos mais variados preços.
Em relação aos bancos, existem três que atendem a população: Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal. Além de três casas lotéricas.
Educação
Há, em Tabatinga, escolas municipais, estaduais e 2 federais (núcleo do Colégio Militar de Manaus e Instituto Federal do Amazonas (IFAM), que oferece ensino médio de forma integrada e subsequente, além de instituições de ensino privadas, que atendem à população nos ensinos fundamental e médio. Quanto ao ensino superior, ela é atendida por um Centro de Estudos Superiores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), pelo núcleo do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e por polos de ensino a distância (EAD) de algumas instituições particulares de ensino superior tais como: Universidade Paulista (UNIP). Há também o acesso por via fluvial ao campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), situada em Benjamin Constant.
Cultura e lazer
Existem vários esportes radicais que são praticados no município: motocross, bicicross, canoagem rústica, le parkour e corridas de orientação.
Há mais variadas boates que tocam os mais variados ritmos e gêneros de música (vallenato, cúmbia, reggaeton, bachata, pagode, forró, dance, MPB e música eletrônica), bem como bares e restaurantes onde é possível tomar vários tipos de bebidas nacionais e colombianas ou peruanas, como a "michelada", ou apreciar as comidas típicas como o cebiche, a arepa e a feijoada.
Nas imediações do quartel do Exército existe um pequeno zoológico onde é possível ver tatu, sucuri, macacos, aves e a onça-pintada. No bairro da Comara, perto do aeroporto internacional, tem-se uma visão privilegiada do rio e das florestas peruanas e é o ponto de acesso às aldeias indígenas de Umariaçu I e de Umariaçu II de etnia Ticuna.
Nos dias de intenso calor todos correm para os vários banhos de igarapés que ficam na estrada Letícia - Tarapacá (Colômbia) e na área rural de Tabatinga. Os clubes com piscinas da cidade também servem de refúgio. Quando está na vazante, aparecem diversas praias do rio Solimões, sendo a principal e mais badalada a praia de Limeira onde há shows e desfile das mais belas mulheres da tríplice fronteira para a escolha da "Garota Limeira".
O rio também propicia pesca abundante nos flutuantes, barcos pequenos ou na margem; sendo uma opção de relaxamento. Além de ser possível observar os botos e um belo por-do-sol.
Durante o ano existem vários eventos importantes. Destacam-se o Reveillon, com a tradicional queima de fogos no rio Amazonas ou rio Solimões; o carnaval, com o desfile das escolas de samba e blocos carnavalescos; as festas juninas ( com os arraiais se estendendo desde meados de maio até novembro), onde há as comidas típicas como canjica, milho assado, pamonha e doces; as comemorações cívicas como os desfiles de 20 de julho (Independência da Colômbia), 5 de setembro (Ascensão do Amazonas) e 7 de setembro (Independência do Brasil); o Festival da Confraternidade (Brasil-Colômbia-Peru); e o Festival das Tribos do Alto Solimões - FESTISOL.
Confraternidade
É um festival que ocorre na cidade vizinha de Leticia e há a representação dos três países que compõem a tríplice fronteira. Um dia é destinado ao Brasil, onde há amostra das danças, comidas típicas e da cultura em geral. Há também o dia da Colômbia, do Peru e o dia final onde ocorre a escolha da rainha geral do festival com a disputa das mulheres que representam seus respectivos países.
FESTISOL
O Festival das Tribos do Alto Solimões é um grande evento cultural que reúne a disputa entre os adeptos da onça pintada e da onça preta no "onçódromo". Esse festival tem similaridade ao festival que ocorre na cidade de Parintins - AM entre os "bois" Caprichoso e Garantido. A onça preta representa a cor azul e a onça pintada representa a cor vermelha. Na arena, ou melhor, no "onçódromo" cada agremiação tenta mostrar o seu melhor quanto a alegorias, coreografias e animação das torcidas para cativar os julgadores dos itens observados. Isso se traduz num belo espetáculo de cores e de ritmo que encanta a todos que participam. É um festival que geralmente ocorre no mês de setembro no período de cinco dias, onde no último dia tem o resultado da onça vencedora e atrações locais, nacionais e internacionais vindas da Colômbia.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

BREU BRANCO - PARÁ

Breu Branco é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à mesorregião do Sudeste Paraense e microrregião de Tucuruí. O município possui uma população estimada de 61.222 mil habitantes, distribuídos em 3.941,911 km² de extensão territorial.
Etimologia
O nome Breu Branco tem origem devido a abundância de uma árvore chamada Faveira, que havia nas proximidades do assentamento original de Breu Branco (atualmente submerso). Desta árvore se extraía um líquido branco que com o passar do tempo adquiria a consistência do breu, tornando se uma resina.
História
O surgimento do atual município de Breu Branco relaciona-se com a construção da hidroelétrica de Tucuruí. Existente como vilarejo desde a década de 1900, ganhou a configuração atual no ano de 1980, quando foram remanejados os habitantes do antigo vilarejo. O assentamento do "Breu Velho" (como é popularmente chamada a antiga vila de Breu Branco) foi submerso pelo lago da hidroelétrica.
O Breu Velho localizava-se entre a antiga vila de Jatobal (também submersa pelo lago) e a cidade de Tucuruí. Era um povoado com aproximadamente 400 casas construídas em terrenos arenosos e no estilo palafita. Seus moradores comercializavam principalmente a Castanha-do-Pará, que abastecia tanto o mercado interno quanto o externo. A produção era escoada principalmente pela Ferrovia Tocantins e logo depois pelo rio Tocantins.
Colonização
A colonização da antiga vila de Breu Branco iniciou-se com a construção da Estrada de Ferro Tocantins (EFT). Esta ferrovia foi construída para transpor os trechos com corredeiras e cachoeiras do rio Tocantins (corredeiras do Itaboca) entre Marabá e Alcobaça (atual Tucuruí), fazendo o transporte de passageiros e cargas de caucho e castanha-do-brasil.
Em 1905 foram iniciadas as obras desta ferrovia, e em 1907 a ferrovia alcançava a área de Breu Velho. Foi montado um canteiro de obras no local. Foi deste canteiro de obras, que servia como acampamento base para as obras de extensão e manutenção da ferrovia, que surgiu a vila de Breu Velho. Com a conclusão do primeiro trecho da ferrovia, e o início das operações desta em 1908, Breu Velho ganha destaque como entreposto logístico. Vários imigrantes maranhenses e goianos dirigiram-se para a vila de trabalhadores da ferrovia (canteiro de obras), e instalaram-se nesta à procura de oportunidades econômicas. Os imigrantes que se dirigiam para a vila, desenvolveram atividades extrativistas (extração de castanha e caucho), de transporte, e de comércio.
Declaração de Marabá (1908)
A recém-formada vila de Breu Velho acabou envolvendo-se nos acontecimentos que levaram a anexação do sudeste do Pará ao estado do Goiás em 1908. Os líderes do vilarejo se uniram aos líderes de Marabá, Conceição do Araguaya e Alcobaça na declaração de emancipação e desligamento formulada em 1808 e protocolada junto ao parlamento goiano. O episódio ocorreu em meio aos conflitos que ocorriam no meio norte brasileiro desde 1907, a segunda revolta de Boa Vista.
O governo goiano reconheceu o documento da "declaração de Marabá", e formalmente anexou a região ao seu estado. Desta forma entre 1908 e 1909 a região permaneceu em litígio, sendo sua posse disputada Grão-Pará e pelo Goiás. O episódio quase desencadeou uma guerra civil na região. A consequência de tais acontecimentos refletiu na organização política da região, que até então era insipiente.
A intenção de Breu Velho para com a proposta de anexação ao Goiás, era a elevação da povoação à categoria de cidade, desligando-se de Baião, que nenhuma assistência fornecia a vila.
Como parte dos acontecimentos, em 1910 os líderes de Breu Velho formularam uma proposta conjunta com os líderes dos principais vilarejos da época (Marabá, Conceição do Araguaya, São João do Araguaya e Alcobaça), de emancipação da região formando uma nova entidade política estadual, o estado do Itacaiúnas. Esta proposta é a precursora do atual projeto do estado do Carajás.
Paralisação da ferrovia
As obras da ferrovia prosseguiram, com Breu Velho servindo como dormitório e posto de referência para os operários. A vila beneficiou-se sobremaneira com isto, e tornou-se um dos principais centros urbanos da região. Desenvolviam-se atividades comerciais, agrícolas e logísticas diversas, para dar suporte às obras da ferrovia.
Em novembro de 1916 a ferrovia alcançou 82 quilômetros de extensão, chegando a praia da Rainha, paralisando suas obras logo depois. A paralisação afetou economicamente a vila, que já em 1920 resumia-se a uma pequena comunidade de pescadores e extratores de castanha.
Da década de 1930 a 1973
Em 1932, com a boom da extração da castanha em Marabá e São João, o governo retoma as obras da ferrovia, fazendo primeiramente a manutenção dos trilhos. Breu Velho praticamente ressurgiu com esta nova etapa de expansão da EFT.
Em 1939 a manutenção e restauração dos trilhos é concluída, iniciando-se logo após a ampliação da ferrovia. Em 1944 a ferrovia é finalmente concluída, alcançando 118 km ligando Alcobaça (Tucuruí) a Jatobal. Breu Velho sediava uma das estações da EFT.
Breu se destacava neste período, pois era ao mesmo tempo uma das estações da EFT e o único porto fluvial entre as estações de Tucuruí e Jatobal. Além de entreposto logístico, Breu também concentrava um importante centro comercial entre as vilas de Mestre Leopoldino e Pucuruí, suprindo de produtos agrícolas e extrativistas toda a região.
O decreto de 1969, que determinava a extinção da EFT, representou um duro golpe à vila de Breu Velho. A ferrovia era o principal meio de ligação da vila com os restante do território nacional, além de ser vital para a vida econômica, política e social da população. Em 1973, o trem de passageiros fez a última viagem pela EFT, encerrando definitivamente as operações da ferrovia. Esta teve boa parte de seu leito extinto ou submerso devido a construção do lago da Usina Hidroelétrica de Tucuruí.
A desativação da EFT mergulhou Breu em uma grande crise econômica. O vilarejo perdeu boa parte de sua população, e sua importância regional praticamente desapareceu.
Desativação do antigo vilarejo
As grandes obras de integração da Amazônia, formuladas desde a década de 1970 foram responsáveis pela configuração atual de Breu Branco. Neste período o sudeste do Pará estava todo envolvido no Projeto Grande Carajás, que dentre outras coisas previa a construção de uma hidroelétrica no rio Tocantins para dar suporte às grandes estruturas minerais que eram montadas na região.
Por volta de 1976, a Rhodia e a Sondotec iniciaram pesquisas de solo em Breu Branco, ao mesmo tempo em que a firma Engevix (empreiteira da Eletronorte) fazia o cadastro patrimonial das famílias da localidade. Breu seria completamente afetada pela construção da hidroelétrica, pois, conforme os estudos técnicos, seu assentamento seria totalmente inundado para dar lugar ao lago da usina.
O governo federal, por intermédio da Eletronorte, ofertou dois sítios para que a população da antiga vila escolhesse onde deveria ser construída a nova vila de Breu Branco. O primeiro sítio situava-se no entroncamento rodoviário da PA-150 com a PA-263, onde atualmente está localizada a cidade de Goianésia. O segundo sítio, escolhido pela maioria dos habitantes de Breu Velho, localizava-se às margens da PA-263, a 12 km da Central Hidroelétrica de Tucuruí, e a 27 km do centro a cidade de Tucuruí.
O processo de transferência das famílias, iniciado em 1980, foi lento e conflituoso. O governo planejava a mudança imediata dos habitantes de Breu Velho, mas os últimos condicionavam a transferência à construção de toda a infraestrutura urbana necessária na nova vila. Em relação aos 21 alqueires de terra prometidos a cada família de Breu Velho, quando a transferência dos moradores foi concluída em 1981, somente 10 alqueires foram disponibilizados.
Década de 1980 – 2010
Após o estabelecimento da nova vila de Breu Branco, muito imigrantes do Goiás, de Minas Gerais, Maranhão, Piauí, e de outras regiões do sudeste, sul e nordeste do Brasil foram atraídos e convidados pelo governo federal para estabelecerem-se na localidade. Terras foram doadas e uma extensa colonização agropecuária teve lugar no entorno de Breu Branco. Em pouco tempo, a vila com pouco mais de 1.000 habitantes cresceu demograficamente, e registrou já no final da década de 1980 mais de 11.000 habitantes estabelecidos.
Em 1985 a Associação Comunitária da nova vila de Breu Branco formou a "Comissão de Emancipação de Breu Branco". Com as conversações iniciadas, em 1987 Breu Branco e as vilas adjacentes formularam um abaixo-assinado e colheram assinaturas. Rapidamente alcançando o número de assinaturas proposto, enviaram a petição para a Assembleia Legislativa estadual.
Ficou definido a realização de um plebiscito acerca da emancipação, que ocorreu no dia 28 de abril de 1991. No escrutínio 92% dos eleitores que compareceram às urnas manifestaram-se a favor da emancipação. O município foi criado oficialmente pela Lei n° 163/91 de 29 de outubro de 1991 com área desmembrada de Tucuruí, Rondon do Pará e Moju.
Nas eleições de 3 de outubro de 1992 a população do município elegeu seu primeiro prefeito, Armenio Barreirinhas, que tomou posse, assim como o primeiro vice-prefeito e a primeira composição do legislativo municipal, em 1° de janeiro de 1993.
Durante as décadas de 1990 e 2000 as atividades econômicas ligadas a agropecuária cresceram vertiginosamente no município. Entretanto, as atividades ligadas à extração e ao beneficiamento de madeira, que foram o grande sustentáculo econômico local durante a década de 1980, praticamente se extinguiram a partir de meados da década de 1990, com o maior rigor da legislação ambiental brasileira, e com a própria exaustão dos recursos vegetais na região.
Em 1988 Breu Branco passou a sediar a única usina de silício da região Norte do Brasil, a Dow Corning Metais. Paralelo a esta unidade fabril, diversas outras empresas instalaram-se em Breu Branco, formando um pequeno parque industrial e agroindustrial no entorno da cidade. Breu Branco sofreu um verdadeiro boom econômico durante estas duas décadas.
Fatos recentes
Em 2011 Breu Branco participou ativamente com todo o sudeste do Pará, da consulta plebiscitária que definiu sobre a divisão do estado do Pará. Desde a sua fundação Breu Branco insere-se como parte da proposta do estado do Carajás, tanto que o município é filiado ao principal organismo de luta pela causa na região, a "AMAT Carajás".
Embora a expressiva votação favorável no plebiscito em Breu Branco, tendo alcançado entre a população local mais de 90% de aprovação pela criação do estado do Carajás, o peso da região de Belém se fez maior, e se sobrepôs ao anseio local. Entretanto, mesmo com a derrota na votação, o município continua, juntamente com a região, a pleitear a separação para criação do estado do Carajás.
Economia
Destacam-se os setores extrativistas mineral (com grande reserva de minério de quartzo que sustenta a Siderúrgica local da "Dow Corning", que é uma gigante americana do "Vale do Silício"), além de grande reserva de areia e seixo que abastece também os municípios vizinhos; e vegetal, sendo que o extrativismo vegetal está em franca decadência por depender de florestas primárias nativas, hoje quase totalmente dizimadas.
A agricultura, a pecuária extensiva, a pesca e o turismo complementam a base econômica do município, que conta também com um comércio diversificado (supermercados, farmácias, lojas de eletrodomésticos, de informática, material de construção, auto peças,vestuário, entre outras). Na área de serviços conta com uma agência do Banco do Brasil, uma agência da Caixa Econômica Federal, uma agência do Banpará e correspondente bancário do Bradesco e da, uma casa lotérica, estabelecimentos de ensino fundamental e médio, e saúde com atendimento de baixa complexidade.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

VACARIA - RIO GRANDE DO SUL

Vacaria é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localizado no Nordeste Rio-grandense, tem uma área de 2.124,58 km² e uma população de 66.218 habitantes (estimativa IBGE para 2019).
A cidade é conhecida como a “Porteira do Rio Grande” e a sede do Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, considerada a maior festa tradicionalista da América Latina.
História
O nome de Vacaria está diretamente ligado à expressão espanhola “vaquería de los pinares” (vacaria dos pinhais), denominação que os jesuítas espanhóis atribuíram aos Campos de Cima da Serra, onde iniciaram a criação de gado que abasteceria as reduções jesuíticas.
Foram os missionários jesuítas que iniciaram a colonização da região, espalhando o gado trazido das Missões, pelas extensões desertas conhecidas como Vaquería de los pinares. Durante mais de um século, disputas com índios caingangues, marcaram a história da região antes que fosse consolidado o Caminho dos Tropeiros, ligando a região do Prata com o Brasil. No século XIX, os campos de Vacaria voltariam a ser palco de grandes batalhas, desta vez entre soldados imperiais e farroupilhas.
Geografia
Vacaria localiza-se no Nordeste do Rio Grande do Sul, na região conhecida como Campos de Cima da Serra, à latitude de 28º 30' 44" sul e à longitude de 50º 56' 02" oeste, estando a uma altitude de 971 metros. A área total do município é de 2105,6 km².
Clima
O clima do município é subtropical (ou temperado), de verões amenos e invernos relativamente frios devido à altitude, com mínimas abaixo de zero nas madrugadas mais gélidas. Ainda durante o inverno, são comuns as geadas e a queda de neve é ocasional. Numa rara nevasca ocorrida na cidade, foi registrado o recorde de acumulação de neve no Brasil, com dois metros de espessura, em 7 de agosto de 1879.
Em outras ocasiões, também houve quedas significativas, embora não podendo ser comparadas com esse evento extremo e raríssimo de 1879; servem de exemplo as nevadas de agosto de 1965, julho de 1975, julho de 1990 e junho e julho de 1994. Em anos mais recentes o fenômeno se registrou em 1999, 2000, setembro de 2006, agosto de 2010, junho e julho de 2011, e, em menor quantidade, em 26 de setembro de 2012. No dia 27 de agosto de 2013, voltou a nevar com intensidade na cidade, com acúmulos superiores a 10 cm na maior parte do município.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1967, 1976 a 1985, 1988 a 1989 e a partir de 2008, a menor temperatura registrada em Vacaria foi de −6,5 °C em 9 de junho de 1967 e a maior atingiu 35,5 °C em 16 de novembro de 1985. Em 12 de junho de 2016, Vacaria registrou −8,9 °C na estação da BASF. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 132,4 milímetros (mm) em 8 de julho de 2020, superando o recorde que era de 123,6 mm em 18 de agosto de 1965. O menor índice de umidade relativa do ar foi de 10% nas tardes dos dias 9 de maio de 2013 e 30 de agosto de 2015. Desde 2008 a maior rajada de vento alcançou 44,8 m/s (161,3 km/h) na manhã de 5 de abril de 2017
Economia
Sua economia baseia-se na pecuária, agricultura, transporte rodoviário, floricultura e fruticultura. Vacaria é a maior produtora de maçãs do estado e segunda maior do país e ainda conta com a introdução de frutas silvestres como amoras, mirtilos, phisalys, morangos e framboesas.
Turismo
Vacaria é sede da histórica Fazenda do Socorro e da Catedral de Pedra de Nossa Senhora da Oliveira. Além das atrações naturais representadas pelos cenários como o Vale do Rio Pelotas e o Parque das Cachoeiras, Vacaria possui outros atrativos culturais, como o Museu Municipal, o Atelier Livre, o Mercado Público, o Centro de Artesanato e a Casa do Povo, única obra do arquiteto Oscar Niemeyer no Rio Grande do Sul.
Rodeio Crioulo Internacional
O Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria é um evento esportivo e cultural que acontece em Vacaria. É considerado a maior festa tradicionalista da América Latina. Realiza-se de dois em dois anos, sempre nos anos pares, entre o final do mês de janeiro e o início do mês de fevereiro, no Parque Nicanor Kramer da Luz, que tem 75 hectares de área total.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

CAMAQUÃ - RIO GRANDE DO SUL

Camaquã é um município do estado do Rio Grande do Sul, é o 30° município mais antigo do estado,situado na região centro-sul. Sua população é de 63.128 habitantes, segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2018.
História
A região onde atualmente localiza-se Camaquã, é conhecida desde os tempos coloniais de 1714. a origem do povoamento remonta a 1763, quando casais açorianos dirigem-se para o sul, fundando fazendas e charqueadas. Sua história no entanto, tem início em 1815, com a criação da Capela Curada de São João Batista, em terreno doado por Joaquim Gonçalves da Silva, pai do Gal. Bento Gonçalves. O povoado se desenvolveu às margens do Arroio Duro
A Vila da Pacheca é a região mais importante da cidade em termos de vestígios históricos. Todas as casas da vila estão na beira do Rio Camaquã que era, para esse povoado, o acesso ao mundo. Ali, está a casa de Manoel da Silva Pacheco, considerado fundador de Camaquã.
Etimologia
Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani, onde "I" significa rio, água e "Cabaquã" quer dizer velocidade, correnteza. O Rio Camaquã cruza a região, sendo a origem do nome do município.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 30º51'04" sul e a uma longitude 51º48'44" oeste, estando a uma altitude de 39 metros. Pertence à Microrregião de Camaquã.
O município de Camaquã está localizado na Serra do Sudeste (Encosta da Serra do Sudeste); faz parte da Região Centro-Sul; localiza-se a 30º51' minutos de latitude Sul e 51º e 48' de longitude Oeste, situando-se à margem esquerda da Laguna dos Patos e à margem esquerda do Rio Camaquã, hoje município de Cristal (ex-distrito de Camaquã), distante 127 km da Capital do Estado - Porto Alegre, e 125 km de Pelotas. No km 362 da BR-116.
Hidrografia
O município conta com as águas do Rio Camaquã, do Arroio Duro e ainda é banhado pela Laguna dos Patos onde se localiza um belo balneário, conhecido pelos camaquenses como Areal ou como IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), pois lá existe uma unidade desativada dessa instituição.
A barragem do Arroio Duro, além de ser grande ponto turístico por sua beleza, constitui também um importante marco para a economia da região, com 170 milhões de metros cúbicos de água acumulada para irrigar a área de 50.000 has de terras férteis.
Em 2008 iniciaram as obras da Barragem do Passo do Maria Ulguim, que além de aumentar a proteção contra enchentes, irá aumentar a capacidade de água acumulada.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

CONCEIÇÃO DO COITÉ - BAHIA

Conceição do Coité é um município brasileiro do estado da Bahia. Localizado na Mesorregião do Nordeste Baiano e na Microrregião de Serrinha. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 67.013 habitantes.
História
Segundo a tradição, o arraial de Coité originou-se de pouso de tropeiros que se deslocavam de Feira de Santana rumo à Jacobina que dividiam a jornada, descansando num local onde havia fonte que, mesmo no período da estiagem, jorrava. A água desta fonte era utilizada pelos tropeiros para consumo próprio e para matar a sede dos animais da tropa.
Assim surgiu o arraial que tomara a denominação Coité, porque os tropeiros pernoitavam sob o abrigo de uma árvore, cujos frutos eram pequenas cabaças que, no idioma primitivo, recebiam o nome de ‘Cuite’ (pequena cuia) a qual, serrada no meio era utilizada pelas donas de casa.
Para que o arraial fosse elevado à categoria de freguesia seria necessária a doação de terras ao Santo padroeiro. Então o Senhor João Benevides, antigo morador da povoação e proprietário de muitas terras, doou uma área onde está edificada a igreja de Nossa Senhora da Conceição, e grande parte do município. Pode-se afirmar, portanto que Conceição do Coité foi fundada pelo senhor João Benevides e família no através da Lei Provincial nº 539, de 9 de maio de 1855. Com a criação da freguesia, o povoado de Coité recebeu o seu primeiro padre, Manoel dos Santos Vieira. Pelo Decreto nº 8.528 de 7 de julho de 1933, o município de Coité tornou-se autônomo, mas só a partir de 1º de março de 1966 tem a sua própria comarca.
Na condição de Arraial, Conceição do Coité teve implantado serviços cartoriais que eram conduzidos, no século XIX, pelo escrivão Raimundo Nonato do Couto, responsável pela lavratura de diversas escrituras de alforrias de negros libertos.
Características gerais
Possui uma área de 1.086,224 km², estando localizada na zona fisiográfica do nordeste, ao leste da Bahia, na microrregião de Serrinha. A sede do município esta a 380m acima do nível do mar. O município de Coité limita-se em Serrinha (ao sul), Retirolândia (ao norte), Araci (ao leste). Riachão do Jacuípe (ao oeste), Ichu (ao sudeste), e Santa Luz (a noroeste).
A maior parte do terreno coiteense é plano, por isso, podemos dizer que seu relevo predominante é planície, sendo seu ponto mais alto o do Morro do Mocambo com 100 m de altura.
A rodovia do sisal, inteiramente asfaltada, facilita os transportes para todos os grandes centros do país. O município também é servido pela estrada de Ferro Leste Brasileiro que passa pelo distrito de Salgadália.
A sede do município de Conceição do Coité é plana, arborizada, possui praças e ruas pavimentadas. Possui rede de esgoto e água encanada. Sua feira semanal ocorre as sextas-feiras, atraindo feirantes de outros municípios. Como principais eventos festivos, a cidade conta com a micareme/micareta, que teve sua origem na Páscoa de 1923, e a festa em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se estende de 29 de novembro a 8 de dezembro, a semana dos evangélicos que tem com feriado municipal dia 23 de setembro. Esses eventos constituem as principais eventos festivos tradicionais da cidade de Conceição do Coité.
Quanto às atividades econômicas, o município se destaca com o cultivo do sisal, sendo o principal explorador da região. Além do sisal, cultiva-se a mandioca o feijão e o milho. Apesar de não ser desenvolvida, na pecuária destaca-se a criação de bovinos, equinos, caprinos, ovinos e aves.
A industrialização também se desenvolve no município, além de beneficiamento da fibra e na fabricação de mantas, fios e cordas de sisal, fabricas de fios e cordas sintéticas, calçados, água sanitária, velas, bebidas, sacos, sacolas, refrigerantes, torrefações de café e confecções, etc. A industrialização contribui de forma significativa para o comércio.
No setor educacional o município conta com escolas de 1º e 2º Graus, publicas e particulares, além da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) que conta com os cursos de Comunicação Social com ênfase em Rádio, História (Licenciatura), Letras Língua Portuguesa e Letras Língua Inglesa (ofertado a partir de 2004), e faculdade particular (FARESI, FTC, EADCOM) e cursos de pós-graduação.
No aspecto religioso, o Cristianismo é a religião predominante, entretanto nas suas variações, encontra-se templos: batistas, assembleianos, avivalistas, congregacional, pentecostal, neopentecostais, espírita, umbandistas, candomblé, ateus e católicos e simpatizantes etc...
Uma das religiões que mais tem crescido no município é a Assembleia de Deus, igreja de cunho protestante, inserida no universo pentecostal. A referida denominação possui cerca de 3.000 (três mil) fiéis, espalhados por todos os povoados. O templo central encontra-se localizado na rua Theognes Antônio Calixto, em frente à Rodoviária e é tido como uma Cartão Postal da cidade, pelo seu projeto arquitetônico arrojado.
No dia 23 de setembro é celebrado o dia da cultura evangélica, evento inserido no calendário oficial do município e que já faz parte da tradição há mais de quinze anos.
Geografia
O município de Conceição do Coité está localizado na Zona Fisiológica do Nordeste, na Microrregião de Serrinha e Mesorregião Nordeste Baiano, entre a bacia do Rio Jacuípe que banha o extremo oeste (povoados de Ipoeirinha, São João e Italmar, separando-o dos municípios de Riachão do Jacuípe e Retirolândia) e entre a bacia dos rios Tocós, Boqueirão e Pau-de-Colher, afluentes do rio Jacuípe, à margem esquerda. O Boqueirão e o Pau-de-Colher são rios de pequenos cursos e nascem no município de Conceição do Coité; o Tocós é de maior curso e tem sua nascente na fazenda Pau-a-Pique, leste do município, chegando a banhar o extremo sul (povoados de Bandiaçu, Aroeira e Juazeirinho), separando-os dos municípios de Serrinha e Ichu, e o extremo leste (distrito de Salgadália), separando-o do município de Araci. Estes rios possuem em seus leitos algumas poças que conservam água em tempo de estiagem, porém meio salobra. O corrimento em seus leitos verifica-se somente em tempos de fortes trovoadas. Apesar de ser banhado por esses rios, o município está incluído totalmente no "Polígono das Secas".
O território do município, antes do desmembramento dos distritos de Valente e Retirolândia, era constituído de uma área de 1.789 km². Após a separação, o município passou a possuir 832 km².
A sede municipal está indicada com as seguintes coordenadas geográficas: 11 31’ Latitude Sul e 39 18’ Longitude W Gr., no rumo 28 19’ no da capital do Estado, da qual dista em reta 177 km.
A sede do município está situada a 380 metros acima do nível do mar. A sede do município dista da capital do estado de 210 km via Serrinha e 215 km via Riachão do Jacuípe.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

CAMPO BOM - RIO GRANDE DO SUL

Campo Bom é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Pertence à Região Metropolitana de Porto Alegre, à Microrregião Porto Alegre e também ao chamado Vale do Rio dos Sinos.
Com apenas 60 km² de área, Campo Bom não possui uma extensão territorial expressiva, mas o potencial empreendedor da cidade é notável. É por isso que o município é conhecido como "O pequeno gigante do Vale". Embora deva seu desenvolvimento ao setor calçadista, a cidade apresenta uma economia diversificada. As indústrias metalúrgica, química e oleira representam variedade produtiva, além da automotiva, que é mais recente. Também é o município onde foi promovida a 1ª feira nacional do calçado (1960), e que deu origem a Fenac, em Novo Hamburgo.
Em 2009 Campo Bom foi a cidade pioneira no Brasil a oferecer serviço gratuito de Internet sem fio para 100% da população, através do W-CampoBom. Em 2010 conquistou o título de terceira melhor cidade do Rio Grande do Sul em desenvolvimento social, a qualidade de vida, a educação e o lazer na cidade são referenciais no estado.
Histórico
A colonização da cidade começou em 1825, com a vinda dos imigrantes alemães. Os lotes foram distribuídos ao longo da Avenida Brasil. Eram de maioria protestantes de denominação luterana. Em 1829 construíram o primeiro templo evangélico do sul do Brasil, provavelmente uma casa de culto em enxaimel, que seria mais tarde substituída pelo prédio até hoje existente (1851).
A vila de Campo Bom foi elevada a distrito de São Leopoldo em 1927. A localidade se desenvolveu e conseguiu a emancipação em 31 de janeiro de 1959.
Etimologia
A origem do nome do município veio dos tropeiros que conduziam o gado dos Campos de Cima da Serra para São Leopoldo e Porto Alegre, passando pela localidade. Os tropeiros descansavam à sombra de árvores enquanto o gado pastava nos campos.
Geografia
Localizada na encosta inferior do nordeste do estado, na latitude 29º40'44" sul e a na longitude 51º03'10" oeste, Campo Bom está a uma altitude de 29 metros acima do nível do mar. Sua população em 2010 era de 60.081 habitantes. Está a 56,8 quilômetros do centro da capital Porto Alegre, por via asfáltica. A estação do Metrô mais próxima é a Estação Novo Hamburgo, do Trensurb. Esta liga as cidades do Vale do Sinos a Porto Alegre e está a 25,9 quilômetros do centro de Campo Bom. A cidade também está a apenas 53,9 quilômetros do Aeroporto Internacional Salgado Filho, principal aeroporto do Sul do País e entrada dos países do Mercosul. É um município que conta com as águas do rio dos Sinos e registra as temperaturas mais altas do estado do Rio Grande do Sul no verão, e até mesmo algumas vezes durante o ano.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), relativos ao ano de 1985 e aos períodos de 1988 a 1998, 2000 e a partir de 2002, a menor temperatura registrada em Campo Bom foi de −1,8 °C, nos dias 14 de julho de 2000, 25 de julho de 2009 e 8 de junho de 2012 e a maior, atingiu 41,9 °C em 16 de novembro de 1985. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 154 milímetros (mm) em 23 de abril de 2011..
Economia
Inicialmente, a agricultura de subsistência era a única atividade econômica. Com o empobrecimento rápido do solo, começaram a aparecer as atafonas e moinhos, como o Moinho Deuner, situado no bairro Rio Branco e, atualmente, em ruínas. Houve um projeto de transformação deste moinho num museu e espaço cultural nos anos 1980, mas foi abortado pelas administrações posteriores.
O aparecimento da indústria calçadista, e também das olarias e casas de comércio, foram responsáveis pelo impulsionamento da economia do local.Na década de 70 impulsionados pela exportação calçadista, o município recebeu vários imigrantes de todo o estado mas principalmente da região Centro Oriental Rio-Grandense e da Região das Minas de Carvão.
Em Campo Bom também se encontra o Parque Tecnológico do Vale do Sinos, chamado de VALETEC. O Parque Tecnológico do Vale do Sinos tem capacidade para abrigar mais de 120 empresas intensivas em conhecimento, centros de pesquisa, organizações voltadas para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico e prestadores de serviços avançados. Inicialmente, o segmento de Campo Bom conta com uma área de 365 quilômetros quadrados. O seu entorno vem acompanhando o crescimento pela expansão e diversificação das empresas já existentes, pela criação de ambientes de inovação para a instalação de novos negócios e pela criação de novas áreas para a instalação das sedes das empresas atraídas para a região.
Esporte
O time de futebol da cidade, chamado Clube 15 de Novembro, tem destaque regional. O prédio sede deste clube caracteriza-se pelas influências germânicas. Atualmente, o 15 de Novembro também conta com departamentos de diversos esportes: tênis, tiro, bolão, arqueirismo, handebol e xadrez, além do departamento de Piscinas.
Turismo
Um dos principais atrativos da cidade é o Largo Irmãos Vetter, que conta com uma torre-mirante e chafarizes com iluminação artística. Ao longo da Avenida Brasil estão distribuídas várias lanchonetes e restaurantes, lugares de encontro dos campo-bonenses.
Foi o primeiro município brasileiro a implantar uma ciclovia. A ciclovia é muito utilizada para prática de corrida e caminhada dos campo bonenses.
Cultura
A cultura da comunidade está ligada à colonização alemã, o gosto pelo canto, danças e tradições trazidos da pátria longínqua, fez com que nascesse as sociedades Concórdia (Atual XV de Novembro), o Clube recreativo e cultural Oriente e a Sociedade e Canto Progresso. Na década de 1970, com o crescimento das indústrias de calçado, houve um grande movimento de migração de outros municípios, trazendo descendentes de outras etnias, perdendo-se um pouco as características da influência alemã.
O apego às tradições gaúchas também se fazem presentes através dos rodeios campeiros realizados pelos CTGs Campo Verde, M'Bororé, Palanques da Tradição e Guapos do Itapuí.
A cidade conta com um teatro e duas salas de cinema com moderna infraestrutura, no Centro de Educação Integrada de Campo Bom (C.E.I), onde também está localizada a estação rodoviária. Uma das salas de cinema leva o nome da atriz Bárbara Paz, que é natural de Campo Bom. No bairro Cohab Sul há ainda uma rua com o nome do pai de Bárbara Paz, a Rua Oripe Paz.
A maioria da população da cidade é formada por descendentes de alemães e italianos, mas existe também uma minoria descendentes de portugueses, espanhóis e poloneses.
Idiomas
Ao lado da língua nacional, o idioma alemão, no município, é considerado um patrimônio cultural imaterial que é protegido oficialmente pelo IPHAN desde 2008. Mesmo assim, seguindo o padrão regional e nacional de desaparecimento de línguas minoritárias (tanto alóctones como autóctones), espera-se uma extinção completa do falar minoritário germânico na região de Campo Bom.
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