quinta-feira, 30 de março de 2023

SÃO MIGUEL DOS CAMPOS - ALAGOAS

São Miguel dos Campos é um município brasileiro do estado de Alagoas. Sua população é estimada em 61.251 habitantes. Sua economia baseia-se no petróleo, gás natural, agricultura canavieira, pecuária, indústria açucareira e de cimento.
Aspectos socioeconômicos
O município é um polo regional de comércio, já que possui muitas empresas das grandes redes de varejo. Encontra-se quase de tudo em São Miguel, e só se vai a Maceió ou a Arapiraca aquele que realmente necessita adquirir produtos mais sofisticados, enquanto que os básicos são encontrados no comércio local.
A cidade de São Miguel dos Campos situa-se inteiramente sobre a bacia sedimentar de Sergipe-Alagoas. Na área do município existem seis campos produtores de petróleo e gás natural, pertencentes à Petrobras: Anambé, Cidade de São Miguel dos Campos, Fazenda Pau Brasil, Furado, Japuaçu e São Miguel dos Campos.
Emprego e renda
A cidade de São Miguel é referência regional e por isso concentra a maior parte do comércio e indústrias da região. Com suas principais vias pavimentadas a cidade tem garantido o escoamento da produção de açúcar e álcool, produzido pelas usinas de Açúcar e Álcool e destilarias instaladas no município, bem como extrativismo de petróleo e gás natural onde o mesmo é transportado pelos gasodutos para outras regiões fora do município. A tradicional feira da cidade, que acontece às segundas-feiras, atrai milhares de pessoas, não só da cidade, mas de grande parte dos municípios que compõem a região.
Transporte rodoviário
No Terminal Rodoviário de São Miguel é possível comprar bilhetes para diversas cidades da região e também para as principais cidades do nordeste, sudeste, sul e centro oeste. Do terminal chegam e partem diariamente ônibus para boa parte das cidades de Alagoas como: Arapiraca, Penedo, União dos Palmares, Palmeira dos Índios e também para a capital do estado, Maceió.
Educação
Em São Miguel dos Campos encontram-se as seguintes unidades de ensino superior: Universidade Estadual de Alagoas, em seu campus IV e IFAL - Instituto Federal de Alagoas (Campus São Miguel).
Cultura
- Taieira -
A taieira, em Alagoas, é um folguedo típico de São Miguel dos Campos, dança folclórica autenticamente de mulatos, ligados aos reinados dos congos e estruturados na época da escravidão. Foi introduzido em como folclore típico miguelense por Jacinto de Andrade Mendonça e Albertina de Andrade, avós de dona Nair da Rocha Vieira (1913-1992), mais conhecida por Nair da Albertina, que dedicou toda vida toda em prol desta manifestação folclórica.
- Feira de Ponte - A feira da Semana Santa já existia desde o século XIX às margens do Rio São Miguel onde os pescadores ofereciam o pescado que iria ser consumido nos dias religiosos a estes juntavam-se comerciantes que vinham de várias partes do Estado de Alagoas e também de outros estados do nordeste para comercializar as suas mercadorias para o povo da terra. Ainda nos dias de hoje além do peixe e alimentos típicos da semana santa há também a venda de artesanato e bazar onde os artistas e vendedores expõem seus trabalhos e mercadorias ao grande como panelas e utensílios de barro, bugigangas, alumínio, objetos de plásticos, roupas, calçados,louças, vidros e tantos outros artigos espalhados pelas ruas centrais da cidade.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 27 de março de 2023

ITUPEVA - SÃOPAULO

Itupeva é um município do estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 23º09'11" sul e a uma longitude 47º03'28" oeste, estando a uma altitude de 675 metros. Sua população estimada em 2021 foi de 64.330 habitantes. Faz parte da Região metropolitana de Jundiaí. Possui uma área de 200,516 km². No município, está situada a maior parte do complexo turístico Vida Completa SerrAzul, que engloba o parque aquático Wet'n Wild e o parque temático Hopi Hari.
Etimologia
"Itupeva" procede do tupi antigo ytupeba, que significa "cascata aplainada" (ytu, "cascata" + peb, "aplainada" + a, sufixo nominal).
História
A fundação da cidade ocorreu em 21 de março de 1965.
Já no início dos anos 1960, começou o movimento para a emancipação de Itupeva. Distrito pertencente a Jundiaí, não recebia as atenções do poder público quanto aos reclamos da população. A única benfeitoria existente era uma pequena rede de esgotos na rua principal.
Os irmãos José Poli e Luiz Poli (este último, vereador em Jundiaí, representando o distrito de Itupeva), Dorival Raymundo e Xisto Araripe Paraíso lideravam o movimento de emancipação. Constantes idas à Assembleia Legislativa de São Paulo conseguiram, através do deputado Salvador Julianelli, que Itupeva fosse incluída na relação dos distritos que reivindicavam sua autonomia, através de anteprojeto a ser discutido pelos deputados.
Marcado o plebiscito para 3 de outubro de 1963, os eleitores aprovaram a emancipação. 90% disseram "sim" e o governador do estado promulgou Lei nº 8.050 em 31 de Dezembro de 1963, confirmando o desejo dos itupevenses.
A eleição para prefeito foi realizada no dia 31 de outubro de 1964, saindo vencedor Luiz Poli. A posse, porém, com a instalação do município, só veio a ocorrer em 21 de março de 1965.
O golpe de 31 de março de 1964 parou as atividades políticas no Brasil, causando o atraso na posse do prefeito.
A prefeitura nessa época funcionava em dois pequenos cômodos alugados de Conceição Pessini, na Avenida Brasil. Um era o gabinete do prefeito e o outro servia para todos os outros serviços.
Separado de Jundiaí, o município teve que caminhar com suas próprias pernas. A primeira aquisição da prefeitura foi uma motoniveladora para conservar as estradas do município. Até então, esse serviço era executado pelo trator do Juca Tonoli, que o alugava para a prefeitura quando era necessário. Foi a Caixa Econômica Federal que financiou esta compra.
A segunda realização foi a implantação do serviço de água e esgoto, ampliando a pequena rede já existente. O abastecimento de água até então era de responsabilidade dos moradores, pois as casas tinham cisterna (poço) para retirada de água.
Alguns tinham até água encanada, fazendo a retirada com bombas e, com isso, abastecendo as caixas-d'água. 

Hidrografia
A hidrografia de Itupeva é constituída pelo Rio Jundiaí.
Rodovias
A cidade de Itueva é atendida pelas seguintes rodovias: Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300); Rodovia dos Bandeirantes (SP-348); Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324); Rodovia Vice-prefeito Hermenegildo Tonoli (SP-66/300); Estrada Municipal Joaquim Bueno Neto (IVA-118); Estrada Nelson Gulla (IVA-354); Estrada do Poste e Rodovia Akzo Nobei.
Clima
De acordo com o Posto Meteorológico da Estação Experimental de Agronomia de Jundiaí, a insolação em Itupeva em agosto de 2000 foi de 201 h, com umidade relativa do ar de 72%. Já a temperatura, no período 1968 a 2000, teve uma média de 21º C.
Referências para o texto: Wikipédia , Prefeitura da Cidade de Itupeva .

quinta-feira, 23 de março de 2023

VISEU - PARÁ

Viseu é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º11'48" sul e a uma longitude 46º08'24" oeste, estando a uma altitude de 15 metros. A população estimada da cidade é de 61.751 habitantes, em 2020 habitantes.
História
As terras viseuenses foram descobertas por volta de 24 de junho de 1531 pelo navegador Diogo Leite, em 1531, a mando de Martim Afonso de Sousa, que adentrou até a barra dos rios Gurupi e Turiaçu, comandando duas embarcações de nomes Princesa e Rosa, fato corroborado pelos historiadores Francisco Adolfo de Varnhagen (Visconde Porto Seguro) e Maurício Martins Meireles.
Diogo Leite deu seu nome a uma abra, que até hoje é objeto de discussões entre historiadores, que têm dúvidas sobre a localização desta abra: para alguns (como o Visconde de Porto Seguro) ela estaria na foz do rio Gurupi; para outros como Jaime Cortesão D’Avezac, ela seria localizada no rio Turiaçu. Discute-se, portanto, a localização da abra e não a chegada daquele navegador à foz do rio Gurupi ainda em 1531, já que eles são bastante plausíveis ao afirmar que ele de fato chegou às atuais terras do município de Viseu, portanto, 85 antes da fundação da cidade de Belém e 103 anos antes da fundação de Sousa do Caeté (atual Bragança, que foi fundada apenas em 1634).
Situado na zona do Gurupi, foi habitado primitivamente, pelos índios Tupinambás, Tremembés e Apotiangas. No século XIX, migraram para o Gurupi os índios Urubus-Kaapor, considerados uma nação bélica e violenta, tendo sido registrados numerosos conflitos envolvendo estes índios, os negros quilombolas da região e os brancos.
Os franceses começaram a se fixar no Maranhão por volta de 1594 e lá permaneceram até serem expulsos e saírem definitivamente em 3 de novembro de 1615, após serem cercados pelas tropas sob o comando de Alexandre de Moura. Antes, em 1613, o então Governador-Geral Gaspar de Sousa enviou para a região uma expedição sob o comando de Diogo de Campos, que convenceu Jerônimo de Albuquerque a construir um forte no rio Piriá para assim estabelecer alianças com os índios Tremembés.
Após a vitória dos portugueses na região, o Reino começou um verdadeiro processo de ocupação da região para evitar novas invasões. Foi desta forma que através da Carta Régia de 9 de fevereiro de 1622, o rei Felipe III, da Espanha (lembre-se da União Ibérica), doou a Capitania do Gurupi a Gaspar de Sousa, a qual ia do rio Caeté até o rio Turiaçu, tendo 20 léguas de fundo. Conforme os arquivos do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, a Carta Régia de Felipe III de 1622 dava a Gaspar de Sousa o legítimo direito de escolher um local ou sítio da Capitania para que a beneficiasse e a fizesse povoar. No entanto, Gaspar de Sousa morreu sem definir o local ou sítio em que ele preferisse fixar a sua concessão.
Em 1624, um Alvará (de 19 de março de 1624) do rei Felipe III ordenou a Francisco Coelho de Carvalho (então Governador do Maranhão) que ele repartisse as terras do Maranhão aos povoadores e cultivadores que as quisessem.
O primeiro povoado na margem do rio Gurupi, que recebeu o nome de Vera Cruz, só foi definitivamente fundado em abril de 1627, por ordens de Francisco Coelho de Carvalho, sendo composta de índios Apotiangas e moradores que foram levados do Pará e Maranhão. Em 1758, foram fundadas três freguesias no município de Viseu, as quais ficavam onde hoje é a cidade de Viseu, São José do Gurupi e São José do Piriá (fundada em 1751 pelo governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado).
Em 1655, o padre Antônio Vieira fundou no rio Gurupi (mais precisamente na povoação de Vera Cruz) a missão jesuíta de São João Batista, que ficou naquela povoação até 1672, quando foi transferida para o Caeté.
Vera Cruz foi fundada para ser uma cidade de ligação entre Belém e São Luis. Devido ao porto de Vera Cruz ter ficado bastante raso, a povoação acabou sendo abandonada pelos governantes. Esse fato, ajudou na migração das pessoas de Vera Cruz para Sousa do Caeté.
Apesar de suas terras serem conhecidas desde 1531 e tendo recebida a visita de franceses e portugueses em 1613, a cidade de Viseu só foi definitivamente ocupada no século XVIII, tendo em 1758, sido fundada uma freguesia. Em 1781, foi oficializada a fundação da atual cidade de Viseu, conforme o ofício de 27 de janeiro de 1781, do Governador do Pará, José de Nápoles Tello de Menezes ao Ministro e Secretário de Estado, Martinho de Melo e Castro.
Características
A cidade de Viseu conta com 3 agências bancárias: Bradesco, BanPará e Banco do Brasil, além de uma lotérica. Possui 1 agência do INSS. Há 6 bairros na cidade: Centro, Mangueirão, Alto, Prainha, Piçarreira, Cidade Nova. Existe a região chamada APEVI, que algumas pessoas na cidade consideram como bairro mas isso não é oficial. O bairro maior e mais populoso é o Mangueirão, onde se encontra escolas, mercados, posto de saúde, sendo o mesmo bastante residencial. Há uma área de invasão adjacente a este bairro que ainda carece de uma boa infraestrutura.
A cidade conta com hotéis, restaurantes, supermercados, hospitais, feira, igrejas de diversas religiões. Infelizmente, o patrimônio histórico da cidade não é preservado da forma como deveria, sendo muitas construções antigas simplesmente jogadas ao chão sem que o poder público municipal interfira para manter e preservar estas construções históricas que muito contam sobre a história da cidade de Viseu. Os exemplos dessa falta de preservação são a antiga Igreja de São Sebastião, o antigo coreto da praça da Matriz, a antiga prefeitura que foi construída entre as décadas de 1950/1960 e diversos casarões antigos.
A cidade pode ser acessada tanto pelo transporte aéreo, pois há um capo de aviação próximo da comunidade de Caetecoeira, quanto por barcos. Mas o meio mais usado é o rodoviário. Para isso, pode-se usar a PA-102, a BR-308, sendo esta última a principal. Há praças como a praça da Matriz, praça da Prefeitura, praça da escola Mariano Antunes, praça do Hospital das Bem-Aventuranças, praça São Benedito, praça Madre Zariffe.
Também há a Vila Nazaré conhecida como vila do km 74 que faz parte de Viseu. É onde se encontra algumas madeireiras da região. Com duas Escolas, Correio, Posto Médico, CRÁS, ADEPARÁ e a belíssima igreja de São Benedito, um dos fundadores da Vila ainda vivo, o " Sr Alves" Patrono da Família Alves.
Clima
Viseu tem clima equatorial Amazônico. De acordo com a Köppen e Geiger a classificação do clima é Aw. A temperatura média anual em Viseu é 26.5 °C. A pluviosidade média anual de 2119 mm.
Referência para o texto: Wikipedia .

segunda-feira, 20 de março de 2023

MORADA NOVA - CEARÁ

Morada Nova é um município no interior do estado brasileiro do Ceará. Localizado na Mesorregião do Jaguaribe, na Microrregião do Baixo Jaguaribe, no Vale do Jaguaribe.
Etimologia
Sua denominação original era Aldeia Nova, Aldeamento de Nossa Senhora das Montanhas, depois Vila do Espírito Santo de Morada Nova e desde 1925 Morada Nova.
História
O município de Morada Nova localiza-se no território que era habitado pelos índios Paiacu que foram aldeados na Aldeia Nova, a Aldeia de Nossa Senhora da Montanha criada pelo clérigo padre João da Costa em 1699.
Com as entradas-de-dentro, a implantação da pecuária no Ceará, na época da carne seca e charque, surge um núcleo urbano ao redor do Aldeamento de Nossa Senhora das Montanhas e que transformaria-se mais tarde na fazenda Espírito Santo. O município de Morada Nova foi emancipado do território do então município de São Bernardo das Russas em 2 de Agosto de 1876.
Suas origens remontam ao século XVIII, quando nas proximidades do Rio Banabuiú estabeleceram-se os colonizadores Alferes José de Fontes Pereira de Almeida e seu irmão, o Capitão Dionísio de Matos Fontes. Em torno dessa fazenda, denominada por seus proprietários de Morada Nova, formar-se-ia a povoação da qual daria origem ao Município. Evolução Política: A elevação do povoado à categoria de distrito provém da Lei Provincial nº 1.719, de 2 de agosto de 1876, com a denominação de Espírito Santo, condicionando sua instalação à doação, pelos moradores, da casa na qual deveria funcionar a Câmara Municipal. Satisfeita essa exigência, instalou-se o Poder Municipal, tendo como data 17 de janeiro de 1877.
Além do projeto do qual resultaria a elevação do povoado à categoria de vila, houvera tentativa similar, de autoria do Legislativo Provincial, mas propondo a denominação de São Crisólogo, o que não merecera aprovação graças aos protestos do Deputado Joaquim Pauleta Bastos de Oliveira, e inclusão, de sua autoria, do nome Espírito Santo (29/06/1876). A elevação do Distrito à categoria de Município, com a denominação de Morada Nova, provém da Lei Estadual nº 2.336, de 3 de novembro de 1925, tendo sido instalado a 6 de janeiro de 1926. Igreja: As primeiras manifestações de apoio eclesial têm como precedente requerimento formulado pelos fazendeiros Alferes José de Fontes Pereira de Almeida e seu irmão, o Capitão Dionísio de Matos Fontes, requerimento esse endereçado a D. João da Purificação Marques Perdigão, Bispo de Pernambuco, solicitando permissão para edificação de uma capela no reduto, e a ter como padroeiro o Divino Espírito Santo. Concedida a autorização, dever-se-iam iniciar os respectivos trabalhos, porém, à vista de desentendimento por parte dos requerentes irmãos, quanto à localização do templo, prolongaram-se as querelas. Convocados, então, os demais habitantes do reduto, no sentido de opinar a respeito, apresentou-se como vencedor o local preferido pelo Alferes José de Fontes e constante de 25 braças em quadro, conforme escritura datada de 1 de janeiro de 1834, além de segunda doação, constante de 300 braças, que seria feita pelo Capitão Dionísio de Fontes, cujo registro manteria a data de 29 de dezembro do mesmo ano.
Geografia
Hidrografia e recursos hídricos

As principais fontes de água são o Rio Banabuiú, os riachos seco, Santa Rosa, Córrego do Corcunda, Aroeiras, Curral Velho, Barbada, Palhano, Carnaúba, a lagoa da Felipa, os açudes das Flores, Curral Velho e Cipoada.
Relevo e solos
As principais elevações são o Serrote Pedra Branca, do Calado, do Cumbe, do Olho d'Água e das Três Irmãs.
Vegetação
Composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa.
Clima
O clima é do tipo tropical quente semiárido em todo o território, com pluviometria média de 766 milímetros (mm), com chuvas concentradas de fevereiro a maio.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde outubro de 1962 a temperatura mínima absoluta registrada em Morada Nova foi de 14,1 °C em 18 de agosto de 1974 e a maior atingiu 39 °C em 26 de setembro de 1988. O maior acumulado de precipitação (chuva) registrado em 24 horas foi de 150,8 milímetros (mm) em 4 de março de 1980.
Economia
A economia do município de Morada Nova é baseada nos serviços (Setor terciário), seguida pela indústria (Setor secundário), que consequentemente é seguida pela agropecuária (Setor primário).
Na agricultura há o cultivo do milho, da banana, do caju, do algodão, da mandioca, do feijão, do abacaxi e de flores.
Na pecuária há a criação de bovinos, de suínos e de aves.
Há ainda o registro de cooperativas de apicultores na região, com alto índice de exportação do mel da abelha.
Também há registros da ocorrência da mica branca e da ametista em seu território.
No município estão localizadas mais de 45 indústrias.
Cultura
Eventos e turismo

- Festa do padroeiro da cidade, Divino Espírito Santo, que é realizada no dia 21 de maio.
- Festa do vaqueiro, que é realizada pela Associação dos Vaqueiros em seus mais de 72 anos de na cidade de morada nova Ceará a 162 km de fortaleza celebrar a 72 festa do vaqueiro com tradição muitos vaqueiro se emocionar tempo de quando eram jovens e reveem velhos amigos de profissão .
- Turismo, as cidades de Limoeiro do Norte, Morada Nova, Jaguaribe e Jaguaribara, no Vale do Jaguaribe,  fazem parte da rota turística do Ceará.
- A cidade possui um clube profissional chamado Centro Esportivo Morada Nova, que disputa a Terceira Divisão Cearense, e realizam seus jogos no Estádio Pedro Eymard, que é de propriedade da Prefeitura Municipal de Morada Nova.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 16 de março de 2023

CAJAZEIRAS - PARAÍBA

Cajazeiras é um município brasileiro, situado na extremidade ocidental do estado da Paraíba, Região Nordeste do País. Ocupa uma área de aproximadamente 563 km² e sua população, conforme dados do IBGE em 2021, era de 62.576 habitantes, sendo o oitavo município mais populoso da Paraíba.
História
Segundo relatos de documentos antigos, datados do século XVIII, as terras localizadas à margem da Lagoa de São Francisco foram, por meio de uma sesmaria, cedidas aos proprietários Francisco Gomes Brito e José Rodrigues da Fonseca pelo governador da capitania da Paraíba, Luiz Antônio Lemos Brito. Treze anos mais tarde, em 7 de fevereiro de 1767, José Jerônimo de Melo, outro governador da capitania, doou parte dessas terras para o pernambucano Luiz Gomes de Albuquerque, que mais tarde fundou a Fazenda Cajazeiras
Essa fazenda foi doada pelo seu fundador a uma de suas filhas, Ana Francisca de Albuquerque, após o seu casamento com Vital de Souza Rolim, membro de uma família tradicional cearense vinda de Jaguaribe. Com a doação, o local tornou-se uma grande fazenda de gado. Em 1804, próximo ao sítio, foi construída A Casa Grande da Fazenda (uma residência) e o Açude Grande (que servia para abastecer a população local, bem como para a criação de animais).
Da união matrimonial entre Ana e Vital, surgiria o pioneiro da história de Cajazeiras, Inácio de Sousa Rolim, nascido no Sítio Serrote em 22 de agosto de 1800 e ordenado como sacerdote no Palácio Episcopal de Olinda, em Pernambuco, em setembro de 1825. Quase quatro anos depois, em 1829, o padre Rolim funda a "Escolinha de Serraria", que tem ligação direta com a fundação da cidade. Essa pequena escola começou a crescer a partir de 1833, atraindo estudantes locais e de outras regiões. Em 1836, Ana de Albuquerque funda uma capela, dedicada à sua devoção, Nossa Senhora da Piedade, atual Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima. Posteriormente, a Escolinha de Serraria, que havia sido construída em uma casa feita de madeira, mudou-se para uma nova casa, agora feita de alvenaria, onde hoje funciona o Cajazeiras Tênis Clube.
Em 29 de agosto de 1859, através da Lei Provincial n° 5, Cajazeiras torna-se um distrito, pertencente ao município de Sousa. Em 23 de novembro de 1863, a Lei Provincial nº 92, sancionada pelo governador Francisco de Araújo Lima, eleva o distrito à categoria de vila e o desmembra de Sousa, tornando-se um novo município da Paraíba (na época província da Paraíba do Norte). Em 20 de junho de 1864, ocorreu a instalação do governo municipal, que foi assumido pelo vereador e presidente da Câmara, o sacerdote e vigário paroquial José Tomaz de Albuquerque. Finalmente, em 10 de julho de 1876, através da Lei Provincial nº 616, a vila é elevada à condição de cidade. Em 1885, Cajazeiras viu seu território encolher com o desmembramento do distrito de São José de Piranhas, elevado à categoria de município.
Em 6 de fevereiro de 1914, pela bula Maius Catholicae Religionis Incrementum, do Papa Pio X, é criada a Diocese de Cajazeiras, desmembrada da Diocese de Paraíba que, no mesmo instante, tornou-se arquidiocese. A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade tornou-se a catedral da nova diocese.
Nos anos 1920, dois fatos notórios na história de Cajazeiras foram a inauguração do transporte ferroviário, em 1922 e a chegada da energia elétrica em 1923. Já em 31 de janeiro de 1937, ao lado do palácio episcopal, o bispo diocesano Dom João da Mata lança a pedra fundamental para a construção de uma nova catedral, que teria suas obras encerradas somente em 1959, após várias paralisações por falta de recursos. Antes mesmo da conclusão das obras, em 1957, a Sé Episcopal é transferida para a nova catedral, enquanto a igreja primitiva tornou-se sede da recém-criada Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Antes, em 1948, o dia de nascimento do padre Rolim, 22 de agosto, torna-se feriado municipal. Na década seguinte, por leis estaduais, são desmembrados do território cajazeirense os distritos de Cachoeira dos Índios e Bom Jesus, que se tornaram novos municípios. Em 1978, foi criado o distrito de Catolé dos Gonçalves, que nunca fora instalado.
Em 2003, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) delimitou o Centro Histórico de Cajazeiras, homologado pelo Decreto Estadual 25.140, de 28 de junho de 2004, no qual foram tombados doze imóveis, que passaram a integrar o patrimônio histórico e cultural da Paraíba.
Geografia
O relevo de Cajazeiras possui a predominância de superfícies aplainadas com eventuais elevações residuais alongadas, caracterizando a Depressão Sertaneja. Predominam os solos bruno não cálcico e o latossolo (do tipo vermelho amarelo), existindo uma pequena área de vertissolo a nordeste. Esses solos, formados em sua maioria pela desagregação e decomposição das rochas do embasamento cristalino, são cobertos por uma vegetação xerófila, de pequeno porte, a caatinga, cujas espécies perdem suas folhas na estação seca. Cajazeiras possui duas unidades de conservação, ambas criadas por lei municipal, que são a Área de Proteção Ambiental Rosilda Cartaxo (criado em 29 de setembro de 2006) e o Parque Ecológico do Distrito de Engenheiro Ávidos (29 de agosto de 1997).
Hidrografia
Todo o território cajazeirense está inserido na sub-bacia hidrográfica do Rio do Peixe, que por sua vez faz parte da bacia do Rio Piranhas–Açu. Os principais reservatórios são o Açude Engenheiro Ávidos e a Lagoa do Arroz, ambos entre os dez maiores da Paraíba, com capacidades para 293.617.376 m³ e 80.388.537 m³, respectivamente. Outros cursos de água são os açudes Cajazeiras, Descanso e Escurinho e os riachos do Amaro, da Caiçara, do Cipó, das Marimbas, do Meio, dos Mirandas, Papa Mel e Terra Molhada.
Clima
Estando localizado dentro do Polígono das Secas, Cajazeiras possui clima semiárido (do tipo Bsh segundo Köppen), com temperaturas elevadas durante o dia, principalmente nos meses mais secos, e mais amenas no período noturno, com chuvas concentradas em poucos meses. De acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), desde que teve início o monitoramento pluviométrico na cidade, em dezembro de 1910, o maior acumulado de chuva em 24 horas atingiu 174 mm em 30 de março de 2000. O mês mais chuvoso da série histórica é março de 1940, com 713,4 mm.
Economia
Na agricultura, Cajazeiras produz banana (em cacho), goiaba e manga. Na lavoura temporária produz cana de açúcar. Na pecuária, Cajazeiras possui galináceos (galos, frangas, frangos e pintos), bovinos, ovinos, suínos, caprinos, equinos, muares e asininos. Também foram produz ovos de galinha, litros de leite de vacas ordenhadas e mel de abelha.
Cajazeiras conta com um distrito industrial, localizado a três quilômetros da zona urbana, cobrindo 21,39 hectares de área e possuindo treze empreendimentos. As indústrias mais abundantes são a alimentícia, a de construção civil e a têxtil, além das indústrias de couro, fiação, sucata, tinta e tecelagem. No extrativismo vegetal produz lenha e carvão.
No setor terciário, a população ocupada trabalha no setor de serviços e no comércio. 
Educação
Entre as instituições de ensino superior, estão a Faculdade São Francisco da Paraíba (FASP), a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC), a Faculdade Santa Maria (FSM),[86] a Faculdade Evilásio Formiga (FEF), o Instituto Superior de Educação de Cajazeiras (ISEC), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB).
Cultura
Em Cajazeiras há três feriados municipais, que são os dias 29 de junho, dia dos festejos dedicados a São Pedro; 22 de agosto, data de aniversário do padre Rolim e 15 de setembro, dia da padroeira Nossa Senhora da Piedade.
O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural cajazeirense. Em várias partes do município é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, criada de acordo com a cultura e o modo de vida local e feita com matérias-primas, como as tapeçarias, as rendas e o vidro. Alguns grupos, como a Associação das Louceiras do Bairro São José, reúnem diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato.
No teatro, Cajazeiras possui o Teatro Íracles Pires, uma das principais casas de espetáculos da Paraíba. Foi inaugurado em 26 de janeiro de 1985, é vinculado à Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) e sedia eventos como debates, feiras, mostras e oficinas de artes. É nesse teatro realiza-se o Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras, o chamado Cajazeirato, que ocorre desde 2006 nos dias 19, 20 e 21 de novembro de cada ano e é realizado pela Associação Cajazeirense de Teatro em parceria com a prefeitura municipal e outros órgãos. Seu nome é uma homenagem à teatróloga Íracles Pires Ferreira.
Além do festival de teatro, outros eventos realizados no município são o Carnaval, a Mostra de Cultura Cajazeirense, a festa da padroeira Nossa Senhora da Piedade e a festa de emancipação política. Dentre os atrativos turísticos estão a Biblioteca Pública Municipal Doutor Castro Pinto, a antiga Estação Ferroviária, a Estátua do Cristo Redentor, a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, a Igreja de São João Bosco e o Teatro Íracles Pires.
Esporte
O primeiro clube de futebol de Cajazeiras foi o Pitaguares Football Club, fundado em 1923 pelo jovem Antonio de Andrade Carneiro. Cinco anos depois, foi criada a Liga Cajazeirense de Desportos. Em 1938, a seleção cajazeirense obteve a primeira classificação em um campeonato de futebol do sertão da Paraíba. Em 1948, foi inaugurado o Estádio Higino Pires Ferreira e, no mesmo ano, foi fundado o Atlético Cajazeirense de Desportos, que já conquistou os títulos de vice-campeão do Campeonato Paraibano de Futebol de 1994, campeão estadual de 2002 e vice-campeão no ano seguinte. Outro time de futebol existente e sediado no município é o Paraíba Esporte Clube, criado em 7 de julho de 2005 e consagrado campeão da segunda divisão do Campeonato Paraibano de Futebol de 2011. Cajazeiras conta com o Estádio Perpétuo Corrêa Lima, o Perpetão, que foi construído em um terreno doado pela prefeitura ao governo do estado e inaugurado em 27 de janeiro de 1985, sendo considerado como o terceiro maior estádio de futebol do estado da Paraíba.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 13 de março de 2023

PRIMAVERA DO LESTE - MATO GROSSO

Primavera do Leste é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º33'32" sul e a uma longitude 54º17'46" oeste, estando a uma altitude de 636 metros. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2018, era de 61.038 habitantes.
História
Na década de 1960, a cidade chamava-se Bela Vista das Placas. A modificação para o atual nome ocorreu no dia 26 de setembro de 1979, com o apoio do pioneiro Edgard Cosentino, responsável por criar o projeto urbano na região.
Com um vertiginoso crescimento populacional, já no ano de 1981, face ao seu franco desenvolvimento, Primavera do Leste é elevada a categoria de Distrito, pertencente ao Município de Poxoréo, começando assim, a dar os primeiros passos em busca de sua independência política. A partir daí, vislumbrando um futuro promissor, uniram-se às forças representativas e lideranças do Distrito e, em 24 de agosto de 1984, criou-se a Comissão Pró-Emancipação do distrito, composta por vinte e seis abnegados pioneiros que escolheram por unanimidade, Darnes Egydio Cerutti para presidi-la. Como primeira sugestão, a comissão acatou o nome de Primavera D`Oeste, para o novo município pleiteado, nome este rejeitado pela Comissão de Emancipação da Assembleia Legislativa Estadual, pois o mesmo estava incorreto geograficamente em relação a localização no estado. Em vista disto, no dia 27 de junho de 1985 , por maioria simples, definiu-se que o novo Município deveria chamar-se Primavera do Leste, sendo de imediato rejeitadas as demais sugestões como Nova Primavera e Alto Primavera.
Cumpridas todas as demais formalidades legais, burocráticas e políticas que a questão exigia, no plebiscito realizado no dia 21 de abril de 1986, de 1.142 eleitores, compareceram 741 eleitores, sendo que 704 votaram à favor da criação do Município de Primavera do Leste. Em 13 de maio de 1986, o então Governador do Estado de Mato Grosso, Júlio Campos, assinou a Lei Estadual n°. 5.014, que outorgava ao distrito, a categoria de Município de Primavera do Leste.
Economia
A economia local tem ênfase na agricultura e ao comércio.
Educação
Conta com 8 Centros Municipais de Educação Básica e aproximadamente 6 escolas municipais que oferecem a população os chamados "Ensino Fundamental I e II". Quanto a escolas privadas, há três: Instituto Educacional Nova Geração, da rede COC, Escola Mãe da Divina Providência; ensino SAS, e o Centro Educacional Primavera (CEP), conveniado ao Sistema Positivo de Ensino.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 9 de março de 2023

PORTEL - PARÁ

Portel é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º56'08" sul e a uma longitude 50º49'16" oeste, estando a uma altitude de 19 metros. Possui uma área de 25.384,865 km², Densidade demográfica 2,06 hab/km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 63.831 habitantes.
Toponômio
O topônimo de origem portuguesa quer dizer “porto pequeno”. Aos habitantes locais dá-se o nome de “portelenses”. Gentílico: portelense.
História
De acordo com historiadores, as origens de Portel remontam à metade do século XVII, quando o Padre Antônio Vieira fundou no local a aldeia de Arucará, com alguns índios nhengaíbas extraídos da Ilha Grande de Joannes, passando a ser assim administrada pelos padres da Companhia de Jesus.
O atual município de Portel está situado na zona fisiográfica Jacundá-Pacajá. Primitivamente fora uma aldeia de índios, reorganizada pelo Padre Antônio Vieira, juntamente com os selvículas da tribo Nheengaiba. Após a iniciativa, o fundador entregou-a à direção dos Padres da Companhia de Jesus, que lhe deram a denominação de Arucará. Com o advento da Lei Pombalina baixada em 1755, os jesuítas foram expulsos do Brasil e, em 24/01/1758, Aracurá foi elevada à categoria de Vila com o nome de Portel. Durante esse período, a aldeia que já se construira na Freguesia de Nossa Senhora da Luz, fora governada por diretores de índios. Em 1833, a vila foi extinta, ficando o seu território anexado ao do município de Melgaço até 1843, quando readquiriu o predicado, cuja reinstalação ocorreu dois anos depois.
A localização da Aldeia de Arucará, que posteriormente tornou-se vila de Portel, e sua consolidação como povoação próspera, obedece à estratégia geopolítica da Coroa Portuguesa de ocupar as terras amazônicas que deveriam pertencer à Espanha, e assim, garantir sua posse de fato e, posteriormente, de direito.
No ano de 1758, Portel teria sido elevada à categoria de vila pelo então presidente da Capitania do Grão Pará, Mendonça Furtado, que instalou o Senado de sua Câmara Municipal em 24 de janeiro daquele ano.
No ano de 1786, a vila enfrentou a resistência por indígenas mundurucus, ato que ocasionou a morte de alguns moradores lusobrasileiros de Portel.
De acordo com a lei geral de 1828, Portel teve sua primeira eleição municipal no ano seguinte, sendo eleitos oito vereadores, até 1832. Entretanto, em 1833, por decisão do Conselho do Governo da Província, Portel tem cassado o seu título de Vila, passando assim a fazer parte do território de Melgaço. Somente em 1843, Portel voltaria à condição de município autônomo, conforme o Decreto Lei n° 110, datado de 25 de outubro de 1843.
Reinstalado em 08/10/1845. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Pelo decreto estadual nº 6, de 04/11/1930, adquiriu os territórios dos extintos municípios de Bagre e Melgaço. Pelo decreto estadual nº 78, de 27/12/1930, desmembra do município de Portel o distrito de Bagre anexado ao município de Curralinho. Em divisões territoriais datadas de 31/12/1936 e 31/12/1937, o município é constituído de 6 distritos: Portel, Bagre, Bom Sucesso, Jacundá, Oeiras e Santa Helena, sendo que o distrito de Melgaço aparece no município de Breves. Pelo decreto-lei estadual nº 2.972, de 31/03/1938, são extintos os distritos de Bom Sucesso, Jacundá e Santa Helena, sendo seus territórios anexado ao distrito sede do município de Portel. Pelo decreto-lei estadual nº 3.131, de 31/10/1938, desmembra do município de Portel os distritos de Oeiras e Bagre. Para formar o novo município de Oeiras. Sob o mesmo decreto lei acima citado adquiriu o distrito de Melgaço desmembrado do município de Curralinho.
Geografia
Portel localiza-se na Mesorregião do Marajó, Microrregião de Portel. Sua extensão territorial compreende área de 25.384Km², definindo limites com os municípios de Melgaço a norte; Oeiras do Pará a leste; Itupiranga e Porto de Moz a sul e Senador José Porfírio a oeste. Dista da capital do estado (Belém) 326 km, via marítima e 270 km, via aérea.
Ao norte do município, o relevo é característico da Planície Amazônica, ao passo que as regiões central e sul caracterizam-se pelo Planalto da Amazônia Oriental. A vegetação constitui-se por Floresta equatorial Amazônica, verificando-se grande diversidade de espécimes comerciais desejáveis.
Em relação ao solo, verifica-se predominância do latossolo.
Referências para o texto: Wikipédia e Prefeitura de Portel .

segunda-feira, 6 de março de 2023

SÃO GABRIEL - RIO GRANDE DO SUL

São Gabriel é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
Geografia
Demografia

Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 62.187 habitantes.
Clima
O clima é do tipo subtropical úmido predominante em toda região do estado de baixa altitude. As estações são bem definidas com verões quentes e úmidos causando uma sensação térmica desagradável durante boa parte da estação. O outono é marcado pela chegada de um frio moderado que se torna rigoroso algumas semanas antes da entrada oficial. O inverno registra temperaturas baixas com geadas frequentes, acompanhado por um vento forte chamado de minuano, que é de origem polar e também pelo vento pampeiro, um vento frio e violento, que vem do pampa argentino e que aumenta a sensação de frio consideravelmente. A primavera possui finalmente um clima equilibrado e agradável.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 2007 (a partir de 11 de outubro), a menor temperatura registrada em São Gabriel foi de −4,7 °C em 14 de junho de 1967 e a maior atingiu 41,2 °C em 28 de dezembro de 2019. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 156,4 milímetros (mm) em 10 de janeiro de 2019.
Turismo
Estância da Canção Gaúcha
A Estância da Canção Gaúcha é o principal festival de música nativista de São Gabriel e região, no estado do Rio Grande do Sul. Busca revelar cantores da terra e preservar as tradições do Rio Grande do Sul, do pago e do dia-a-dia do antigo gaúcho. É um evento realizado desde 1994, o evento começou como uma prova da Reculuta Municipal, concurso da Coordenadoria Tradicionalista Municipal que define a ordem da Semana Farroupilha em São Gabriel. A partir de 1997, o festival começou a ter dimensões de espetáculo, sendo realizado no Parque de Exposições Assis Brasil e na antiga Cooperativa Mista Agrícola Gabrielense (COMAIG).
Forte Duque de Caxias de São Gabriel
O Forte Duque de Caxias de São Gabriel localizava-se na cidade de São Gabriel, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
A construção deste forte inscreve-se no contexto da repressão imperial à Revolução Farroupilha (1835-1845). Foi erguido a partir de 1842 por determinação de Luís Alves de Lima e Silva, então Barão de Caxias, ao assumir o comando das forças imperiais, com a função de depósito de guerra (SOUZA, 1885:129). GARRIDO (1940) denomina-o Forte Duque de Caxias, atribuindo-lhe planta na forma de um polígono retangular irregular, com 600 metros de frente por 200 de fundo, entre a rua Coronel Soares e a antiga rua da Paz, no centro histórico da cidade. Reconstruído e ampliado em 1857, despenderam-se nessas obras 90.000$000 réis. Foi demolido em 1880, erguendo-se em seu local, posteriormente, um quartel do Exército. (op. cit., p. 151).
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 2 de março de 2023

CARAZINHO RIO GRANDE DO SUL

Carazinho é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Sua população em 2021 foi estimada em 62.413 habitantes.
A distância rodoviária até Porto Alegre, capital administrativa estadual, é de 289 quilômetros.
História
As terras do atual município faziam parte da redução jesuítica de Santa Teresa, Província das Missões, por volta de 1634, então subordinada ao governo espanhol. Em 1637 foi totalmente destruída pelos bandeirantes e posteriormente abandonada. Em 1750, com o Tratado de Madrid, passou a ser território português.
Em 1809, foi delimitada como parte do município de Rio Pardo e, em 1817, de São Luís de Leal Bragança. Em 1827, surgiu a primeira fazenda destinada à pecuária, de propriedade do Alferes Rodrigo Félix Martins, nas proximidades do atual distrito de Pinheiro Machado. Em 1833 passou a fazer parte de São Borja e, finalmente, em 1834, de Cruz Alta.
Em 1872, Possidônio Ribeiro de Sant'Ana Vargas doou terras para a Mitra Diocesana, destinada a construção de uma capela e início da formação do povoado Arraial de Carazinho, em homenagem a Pedro Vargas. O povoado surgiu com a construção da capela do Senhor Bom Jesus de Iguapé, em 1880. Mais tarde chegaram imigrantes alemães, italianos e russos que se dedicaram à lavoura em pequenas propriedades. Em 1896, o 4º Distrito de Passo Fundo, denominado de Jacuizinho, foi dividido em 3 seções, e uma delas passou a se chamar Carazinho. Em 24 de janeiro de 1931, Carazinho foi emancipado e em 1938 elevado à categoria de município.
Economia
A economia local é baseada na agricultura, pecuária e indústria.
Educação
Conta duas universidades: Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e Universidade de Passo Fundo (UPF)
Há unidades de todos os segmentos do Sistema S (SEST SENAT, SENAI e SENAC), onde são ofertados cursos profissionalizantes.
Turismo
- Jockey Clube Carazinhense - entidade voltada o turfe, promove corridas na chamada cancha reta.
- Museu Olívio Otto - em 1957, Antônio Carlos Otto, popularmente conhecido como Negão, morreu em consequência de um desastre de avião. Desejando perpetuar a lembrança do filho, seu pai, Olívio Otto, iniciou uma coleção particular de peças históricas, da qual o primeiro exemplar foi um pedaço de uma das asas do avião acidentado. Com doações da comunidade o acervo cresceu no decorrer dos anos.
Em 1972, a coleção passou para a administração municipal, no então denominado Museu Regional do Planalto, considerado uma referência cultural e histórica do município de Carazinho, atraindo inúmeros visitantes.
Em 1991, Olívio Otto morre, e após mobilização da comunidade, em 1993, a casa passa a se chamar Museu Regional Olívio Otto.
O acervo reúne cerca de 20 mil peças e está catalogado da seguinte maneira: Icnografia (4500 peças), Armaria (539 peças), Arte Sacra (1.041 peças), Museu de Cera (38 peças), Zoologia (por animais taxidermizados, representando a fauna típica da região do Planalto do Rio Grande do Sul, do país e do exterior), mineralogia (1.176 peças), instrumentos musicais (1.340 peças), máquinas, utensílios domésticos, variedades e porcelanas (3.500 peças).
- Parque Municipal João Xavier da Cruz - Localizado às margens da antiga estrada Carazinho-Passo Fundo (Estrada Bela Vista), com 217 hectares. Antes denominado Parque da Cidade, a reserva florestal recebeu a nova denominação, sugerida e aprovada pela Câmara de Vereadores e transformada em lei, em homenagem ao ecologista João Alberto Xavier da Cruz, professor, advogado e historiador, que se destacou como um dos mais ferrenhos defensores do parque.
Devido à frequência de papagaios-charão, Amazona pretrei, que transformaram o local em dormitório, o parque alcançou repercussão nacional, o que atraiu pesquisadores de várias partes do mundo para observar o comportamento da ave. Com a constatação da presença da espécie, considerada espécie em extinção, ambientalistas pressionaram a administração e o parque foi transformado em um Parque Municipal direcionado para utilização sustentável, notadamente educação ambiental e turismo regrado.
Atualmente está em estudo um novo plano de manejo, com trilhas para caminhadas entre as árvores nativas, com o objetivo de atrair turistas, estudantes e pesquisadores.
- Parque de Exposições Vali Albrecht - às margens da BR-386, distante 7 quilômetros da cidade, localiza-se o Parque de Exposições Vali Albrecht, com uma área de 19,8 hectares, 5 pavilhões e espaço para rodeios. Ali se desenvolvem anualmente eventos diversos, destacando-se a EXPOCAR - Exposição Feira de Carazinho, que reúne expositores de segmentos industriais e comerciais.
O parque é também local para o Rodeio Cidade de Carazinho, a Feira do Terneiro e a Feira do Gado Leiteiro, além de diversas outros eventos do setor agropecuário regional.
- Aeroclube de Carazinho - com mais de 60 anos de atividade, além de ser uma escola de formação de pilotos e paraquedistas, realiza voos panorâmicos, viagens de lazer e demonstrações aéreas.
Carazinho conta também com um Aeroclube de Planadores filiado à FBVV - Federação Brasileira de Voo a Vela.
- Monumento ao Gaúcho Bombeador - esculpido por Vasco Prado, foi inspirado na figura de Pedro Vargas, fundador de Carazinho. Na Praça das Bandeiras, na Avenida Flores da Cunha, em frente à Estação Rodoviária.
- Centros de Tradição Gaúcha - Carazinho preza muito a tradição gaúcha, e dispõe dos CTGs: Rincão Serrano, Unidos pela Tradição Rio-Grandense, Alfredo D'Amore, Vento Minuano e Pedro Vargas.
Clima
Carazinho possui clima temperado, com uma temperatura média entre 18 °C e 30 °C, nos meses mais quentes e entre -5 °C e 15 °C nos meses mais frios. Possui as quatro estações bem definidas: verão quente e úmido, outono com temperaturas relativamente baixas com o passar dos dias, inverno frio, tornando-se comum o fenômeno da geada e nevoeiros, mais ocasionalmente a ocorrência de neve, e primavera com temperaturas amenas que se elevam com o passar dos dias.
Referência para o texto: Wikipédia .