Cristalina é um município brasileiro do estado de Goiás localizado na Região Leste do Estado de Goiás, pertence a Região Geográfica Intermediária de Luziânia-Águas Lindas de Goiás e a Região Geográfica Imediata de Luziânia. O município faz parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Sua população estimada em 2022 é de 58.940 habitantes, segundo o IBGE.
História
A história de Cristalina se inicia com a
penetração das Bandeiras. Em busca de ouro e esmeraldas, vieram
descobrir, por acaso nestas paragens na cumeada de uma serra, a
existência do Cristal de Rocha, o que valeu ao acidente geográfico o
topônimo de “Serra dos Cristais”, isto por volta do ano de 1797. Pouca
importância no entanto, lhe deram os Bandeirantes, face ao pequeno valor
do minério naquela época.
John Emanuel Pohl, médico, súdito
austríaco, nascido na atual república tcheca, formado na Universidade de
Praga, veio na comitiva nupcial de Dona Leopoldina, filha do Imperador
da Áustria e passa por Cristalina em dezembro de 1818. Dr. Pohl, ouvindo
falar das riquezas da Serra dos Cristais em Paracatu, para lá seguiu, furtando-se a uma longa volta pelo registro do São Marcos, pelo que
talvez tenha sido seguido e vigiado pelos seus soldados.
A chegada de dois franceses
Já em 1879, dois franceses Etiene Lepesqueur e Leon Laboissére, vindos
da vizinha cidade de Paracatu (Peixe Bom) onde residiam comercializando
ouro, receberam uma quantidade de quartzo, amostra de cristais de rocha
da Serra dos Cristais, que enviaram para a França, tendo ótima aceitação
e foram vendidas obtendo preço altamente compensador.
Despertando-lhes então o interesse pelo negócio, voltaram e
estabeleceram no local um núcleo inicial do povoado, comercializando com
lucros vantajosos que em pouco tempo fizeram apreciável fortuna. Ali,
dada à pureza e qualidade do minério, são transformadas em instrumentos
de ótica e em ricas peças de artesanato por exímios artesãos e vão
enfeitar as salas da sofisticada e nascente burguesia industrial.
Iniciou então, a promessa de grandes lucros.
A febre do Cristal
A dupla de franceses se organizou e partiram em 1880, em direção à
“Serra dos Cristais”, no garimpo denominado de Serra Velha, em busca do
precioso cristal. A notícia se espalhou rápido. Diziam aos quatro cantos
“não é difícil extraí-lo”, o que atraiu dezenas de garimpeiros de
Paracatu, Santa Luzia e outras localidades. Só falavam na extração do
cristal.
Tropas de burros transportavam o cristal para Paracatu e dali para o porto
do Rio de Janeiro, onde eram embarcados para a Europa e distribuídos nos
grandes centros de lapidação, como Idar-Oberstein na Alemanha, Verona
na Itália, Antuérpia na Bélgica e nas indústrias de aparelhos óticos da
França e Alemanha.
Satisfeitos, Etiene e Leon, regressam a Paracatu, no ano de 1882. A
falta de outros compradores ocasionou a debandada dos garimpeiros.
Passado algum tempo, outro francês de nome Emilio Levy para aqui veio,
conduzindo regular quantidade de fazendas e bugigangas que, trocadas por
cristais, trouxeram novo alento aos garimpos com o retorno conseqüente
dos trabalhadores dispersos. As habitações eram simples choças de
pau-a-pique, cobertas de capim ou folhas de buriti.
As primeiras construções e influências de estrangeiros
Emilio Levy construiu a primeira casa de que se sabe, em 1883, localizada
na margem esquerda do Córrego Almocafre, fixando a sede atual. Embora
custasse uma arroba (15 kg) do mineral da melhor qualidade, a vil
quantia de seis mil réis, a riqueza fácil encantava, pois o cristal era,
então, apanhado com fartura na superfície do solo. Essa notícia
repercutiu distante, dando como resultado o afluxo de um grande número
de pessoas, principalmente da cidade mineira de Bagagem (atual Estrela
do Sul/MG), importante centro produtor de diamantes.
Em 1884, de procedências diversas, outras pessoas aqui chegaram,
contribuindo beneficamente para o desenvolvimento da localidade que
nascia. A Missão Cruls passa por Cristalina, em 1892 e chega ao Planalto
Central Brasileiro para demarcar onde seria a Capital da República
(Brasília/DF).
Da Alemanha, em 1895, veio Carlos Mohn, que retornou algumas vezes a
Alemanha. Anos mais tarde, veio a falecer em Artigas, Catalã Grande, no
Uruguai. Em 1897, também da Alemanha, veio Augusto Leyser. Augusto, ao
retornar à Alemanha foi colhido pela Segunda Guerra Mundial. Veio a
falecer, ainda relativamente moço, em conseqüência dos fortes
traumatismos, após o conflito mundial.
No começo do século vieram outros elementos que, construindo uma pequena
colônia alemã, muito concorreram para o progresso da localidade,
merecendo que sejam citados com realce, além daqueles, os nomes: Carlos
Mohn Primo (faleceu em Ipameri/GO), Carlos Rodolfo Mohn (faleceu em
Cristalina), Carlos Leyser (faleceu vindo da Alemanha, quando chegava ao
Rio de Janeiro), Gustavo Leyser (faleceu em Anápolis/GO), Gustavo
Edinger (faleceu na Alemanha), Júlio Leyser (faleceu em Cavalcanti/GO),
Alberto Leyser (faleceu em Ipameri/GO), Eugênio Kern (faleceu em Belo
Horizonte/MG), Hans Leyser, (faleceu em Ipameri/GO), Walter Leyendecker
(faleceu na Alemanha), Fritz Leyendecker (faleceu no Rio de Janeiro),
Alberto Mohn (faleceu na Alemanha, na frente russa), Rikard Poske
(faleceu em Cristalina), Arthur Wachek (faleceu em Goiânia/GO), Gustavo
Walgenbach (faleceu em Uruaçu/GO), Walter Henkel (faleceu em
Cristalina).
O dinheiro circulante era tão vultoso que parecia haver perdido o seu
valor intrínseco. A divulgação dessa situação provocou, também, a
afluência de numerosos indivíduos desclassificados e de todos os tipos,
que conturbando o ambiente, praticavam crimes dos mais horrendos.
De tais facínoras podemos mencionar os nomes de Berlarmino Côrtes, João
Matador, Juca Dente de Ouro, Chapadeiro, Chico Machado, Jacinto, Zé
Mangabeira, Quintino Barnabé e tantos outros, cujas façanhas ecoaram
muito longe, pois essas feras humanas exerciam pelo temor, o domínio
absoluto do povoado.
Reagindo contra esse estado de coisas, em 1901, Marciano Aguiar, Nicolau
Batista de Oliveira, Plácido de Paiva e outros, resolveram pedir ao
governo estadual, que fosse o Arraial de São Sebastião da Serra dos
Cristais, elevado à categoria de Distrito, o que se verificou com o
auxílio eficiente de alguns amigos residentes na cidade de Santa Luzia.
Pela Lei n° 15, de 12 de outubro de 1901 e instalando-se no mesmo ano,
em decorrência do Diploma legal, o Distrito passou a denominar-se São
Sebastião dos Cristais.
Plácido de Paiva ocupou o posto de Juiz Distrital, Nicolau Batista de
Oliveira, o de Subdelegado de Polícia, exercendo Marciano Aguiar as
funções de escrivão dos dois cargos. Dispostos até o sacrifício de suas
próprias vidas, sustentaram lutas temíveis contra os vândalos que
infestavam a terra, daí resultando a morte de muitos companheiros que em
socorro das autoridades constituídas, caíram crivados de balas ou pelos
punhais dos jagunços. Inconformados com o império da desordem, pediam
insistentemente força policial para manutenção da Lei, mas, jamais foi
atendido pelo Estado.
Esse clima tremendo de selvageria cedeu por fim, graças à ação enérgica e
ao destemor dos defensores da sociedade, passando o novo Distrito,
dentro de pouco tempo, a figurar como um dos recantos mais pacatos do
mundo, onde os habitantes se conheciam intimamente, parecendo
pertencerem todos a uma só família no gozo da mais doce harmonia.
Assim, pacífica e mansamente viveu o novo Distrito, até que Marciano
Aguiar, Nicolau Batista de Oliveira, Jovino de Paiva, João José Taveira,
Gustavo Edinger e outros, conseguiram sua elevação à categoria de Vila,
anexada ao Município de Santa Luzia, em 16 de janeiro de 1916. Em julho
do mesmo ano, pela Lei Estadual n° 533, a Vila foi elevada a Município
autônomo, desmembrando-se de Santa Luzia.
A instalação do Município só se deu no dia 15 de janeiro de 1917, com o
comparecimento de grande massa popular, vinda, em parte, da sempre amiga
cidade de Paracatu. Recebeu então, a nova entidade a denominação de São
Sebastião dos Cristais.
Pela Lei Estadual n° 577, de 31 de maio de 1918, o nome de São Sebastião
dos Cristais foi mudado para Cristalina, que é conservado até hoje. No
dia 1° de abril de 1930, pela primeira vez, Cristalina recebeu um
Governador do Estado, sendo visitada pelo Dr. Alfredo Lopes de Morais,
que foi homenageado com um programa de corridas no hipódromo local.
Em agosto do mesmo ano, Cristalina recebeu, em caráter oficial, o
Ministro Plenipontenciário da Alemanha, Dr. Hubert Kipning. A partir
deste ano começaram os Prefeitos a governar a cidade, só que ao invés de
eleitos, eram nomeados. No dia 12 de outubro, doze veículos entre
automóveis e caminhões condutores da Coluna Artur Bernardes, comandada
pelo Coronel Quintino Vargas que, enfileirados, desceram na estrada do
morro do recurso, transpuseram o Alcafre e adentraram em Cristalina,
sendo que os dois dianteiros, conduzindo a oficialidade, rumaram para a
casa comercial de Quintino Vargas, onde a Coluna se aquartelou.
Outros entraram na praça São Sebastião e os demais subindo o largo do
mercado até a extremidade oeste local, completaram a invasão e o cerco
da indefesa de Cristalina, por 75 homens aproximadamente, entre soldados
mineiros, voluntários paracatuenses e diversos capturados também
daquela cidade.
De vida efêmera, desaparece o Jockey Club de Cristalina, em 1931. Neste
ano foi feita a urbanização da parte alta da cidade, pelo Engenheiro
Hans Baumann, auxiliado por Cecílio Ribeiro e Otto Mohn, sendo o
primeiro Prefeito Municipal, o Sr.
Geografia
Cristalina está a 47°36’ de longitude Oeste (W) e a 16°45’ de Sul (S). Localiza-se no Leste Goiano, na região do Entorno do Distrito Federal, no chamado Planalto Central. Possui uma área de 6.340 quilômetros quadrados.
Clima
O clima de Cristalina é considerado tropical com estação seca (tipo Aw segundo Köppen), tendo verões mais suaves que o resto do estado e invernos relativamente amenos, com diminuição de chuvas. É considerado um município frio, se comparada com outros municípios goianos. A estação das chuvas vai outubro a abril e, de maio a setembro, ocorre a estação seca, com pluviometria média anual de 1 400 milímetros (mm). Devido à altitude, venta muito no município.
Segundo dados da estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em operação desde 13 de dezembro de 2007, a menor temperatura registrada em Cristalina foi de 7,4 °C em 7 de julho de 2019, superando os 7,5 °C registrados em 3 de junho de 2009, e a maior atingiu 35,9 °C em 9 de outubro de 2020. O recorde de precipitação em 24 horas é de 129,2 mm em 16 de outubro de 2011.A maior rajada de vento foi registrada na manhã do dia 30 de dezembro de 2017, chegando a 25 m/s (90 km/h). O índice mais baixo de umidade relativa do ar (URA) ocorreu nas tardes dos dias 5 de setembro de 2011, 12 de agosto de 2018 e 19 de setembro de 2019, de apenas 10%.
Relevo
O relevo é de planalto, merecendo destaque a Serra dos Cristais, Serra dos Topázios, Serra da Posse, Serra de São Pedro e o Morro do Padre. A sede do município de Cristalina possui até 1.255 metros de altitude em relação ao nível do mar, sendo que a altitude média do município é de mil metros. Segundo dados auferidos pelo Global Positioning System – GPS que permite coletar com satisfatório índice de precisão dados topográficos e relacionados à altitude de um ponto, as regiões entre os bairros Belvedere e DNER possuem altitudes de até 1.255 metros em relação ao nível do mar. Em geral, a área central de Cristalina está numa cota altimétrica média de 1.236 metros de altitude.
O relevo do município é classificado em: Plano a suavemente ondulado: 70%; Ondulado: 10% e Montanhoso: 20%.
Solo
O solo predominante no município é latossolo vermelho, latossolo roxo além de latossolo vermelho-amarelo e litossolo marrom .
Vegetação
Encontra-se no município dois tipos de vegetação: Campo e Cerrado. As plantas mais comuns são o Pequizeiro, Angico, Jatobá, Aroeira, Sucupira branca, Ypê do cerrado e outras.
Hidrografia
O município é privilegiado, no que diz respeito à hidrografia, apresentando 256 rios, riachos, ribeirões, veredas e nascentes. Todos os ribeirões e córregos nascem na cidade e correm para a periferia do município. Esse potencial hídrico é fundamental ao desenvolvimento da agricultura irrigada, segmento que tem contribuído decisivamente para o impulso econômico do município.
Os principais rios e Cachoeiras são: Rio São Marcos; Rio São Bartolomeu; Cachoeira do Arrojado; Cachoeira dos Borelas; Cachoeira dos Figueredos; Cachoeira dos Topazio e Balneário das Lajes.
Educação
Educação Básica
De acordo com dados do Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Cristalina possuía em 2018 ao todo 46 estabelecimentos de ensino na Educação Básica públicos e privados. Sendo, 34 escolas na zona urbana e 12 na zona rural.
Ensino superior
O Ensino Superior em Cristalina é atendido pelos seguintes agentes: Polo da Fesurv - Faculdade de Rio Verde; Campus da Faculdade Central de Cristalina (FACEC); Polo da Universidade Anhanguera; Campus do Instituto Federal Goiano (IF Goiano); Polo da Universidade Paulista (UNIP); Polo da Universidade Cesumar (Unicesumar); Polo da Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FNSA).
Economia
Cristalina está no clube dos municípios mais ricos do Brasil. Setores como agropecuária, serviços e indústria são os grandes responsáveis por impulsionar a economia do município.
É interessante mencionar que até o final da década de 1970, a extração e comercialização de cristal de rocha era a principal atividade econômica de Cristalina. Quase toda a população dependia desse minério para sobreviver. Posteriormente, a principal atividade econômica do município passou a ser a agricultura. Ainda hoje, Cristalina atrai turistas e artesãos de todo o país, que vêm em busca de matéria-prima (cristal). Com isso são gerados empregos diretos e indiretos, tanto na exploração do minério e sua comercialização como no artesanato com pedras. Essa cadeia produtiva faturou em 2007 mais de R$ 20 milhões, respondendo por uma importante fatia da economia do município.
O município é o maior centro de comercialização de pedras do Brasil, além de ser a maior reserva de cristal de rocha do mundo, sobre a qual a cidade foi construída, motivo pelo qual muitos dizem que a cidade é mística. Para atender a esse segmento, desde 2005, o Ministério da Integração Nacional em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Senai e Instituto Euvaldo Lodi, estão promovendo o Programa de Desenvolvimento Econômico do Arranjo Produtivo Local (APL) do Artesanato Mineral de Cristalina, sendo que os artesãos recebem cursos de capacitação e recursos financeiros, para otimizar a produção e o beneficiamento da pedra, visando à melhoria da qualidade dos produtos comercializados.
Como dito anteriormente, até o final da década de 1970 a mineração de cristal era a principal atividade econômica do município, mas isso começou a mudar quando alguns produtores provenientes da Região Sul do Brasil desbravaram o cerrado cristalinense, fazendo surgir uma nova atividade econômica que em poucos anos seria a base da economia do município: a agricultura.
São mais de 200 mil hectares de produção em sequeiro e mais de 40 mil hectares de produção irrigados com pivôs centrais, tendo o município a maior área irrigada da América Latina, sendo característica de sua agricultura o emprego de alta tecnologia na produção de grãos, visando sempre maior produtividade.
Postos de trabalho
Devido à sua agricultura altamente tecnológica em Cristalina são gerados milhares de empregos ao longo de todo o ano. Inclusive, o município figura entre os maiores gerados de empregos no estado de Goiás e também é destaque no Brasil, conforme dados apurados e divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). IndustrializaçãoApós 30 anos do início da agricultura em massa aportar no município, quatro empresas agroindustriais foram instaladas em Cristalina, gerando mais emprego e renda à população: Bonduelle; Fugini; Incotril e Sorgatto AlimentosTurismoCristalina tem um grande potencial turístico, mas, infelizmente sua infraestrutura para receber os turistas ainda é precária e precisa melhorar, apesar disso, milhares de pessoas de todos os cantos do mundo visitam o município anualmente, principalmente por causa de suas pedras preciosas e seu artesanato mineral, já que o município é um centro de intensa comercialização e lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas. Muitos místicos visitam o município por considerá-la o ponto de equilíbrio do mundo pelo magnetismo de seu solo.Além do encanto dos cristais, Cristalina conta com muitos outros atrativos, tais como turismo ecológico, garimpos seculares e belíssimas joias feitas a partir de cristais, e a possibilidade de o visitante extrair o cristal bruto no solo das jazidas de cristais.A sede da Prefeitura de Cristalina também se tornou atração turística no município, aos finais de tarde várias pessoas visitam o local, entre eles turistas que se maravilham pela beleza do prédio e paisagens da Praça onde a prefeitura está sediada.Principais pontos turísticos- Lojas e lapidações de cristais: O município possui várias lojas que comercializam todos os tipos de artefatos de cristais e até mesmo o cristal bruto. Por trás dessas lojas estão as lapidações de cristal, que fornecem o material acabado, além dos artesãos. As principais lojas de lapidação de cristais estão localizadas no centro da cidade, principalmente nas ruas da Saudade, 21 de Abril e Otaviano de Paiva, na praça José Adamian, na Estação Rodoviária Municipal e no Mercado dos Cristais.- Balneário das Lages: localiza-se a 12 km do centro da cidade, possui praias e piscinas artificiais e uma belíssima queda d´água. Tem restaurante, área de camping, seguranças, banheiros, espaço para shows e apresentações e quiosques.- Pedra Chapéu do Sol: assim denominada por seu formato, é um enorme bloco de Quartzito que pesa mais de 340 toneladas, equilibrada há milhões de anos em uma base de pouco mais de um metro quadrado. É simplesmente impressionante, sendo o único exemplar no mundo por sua grandeza. Localiza-se a 7 km do centro da cidade, no Parque das Pedras, área de preservação da Fazenda Sucupira, onde ainda se podem observar várias inscrições rupestres, sendo o acesso pela GO 309 (estrada vicinal), no sentido do Assentamento das Três Barras.Além desses pontos turísticos, há outros que valem a pena visitar, tais como a Cachoeira do Arrojado, que se localiza a 6 km do centro, e a Reserva Particular Linda Serra do Topázios, que tem uma grande área de cerrado natural e água cristalina, além do observatório astronômico da Universidade de Brasília. Devido a sua altitude e baixa umidade na maior parte do ano, Cristalina tem o céu mais limpo do Brasil, facilitando a observação de fenômenos astronômicos.CulturaAs datas das principais festas são:-
Janeiro: Festa de São Sebastião.-
Maio: Dia do Garimpeiro - 16; Festa do Divino Espírito Santo.-
Junho: Rodeio Crioulo.-
Julho: Festa de São Cristóvão; FECRIS - Feira de Cristais, joias, artesanato e pedras preciosas; Aniversário da cidade - 18.-
Agosto: FAICRIS - Feira do Comercio e Agro Industria de Cristalina; Festa a Nossa Senhora da Abadia; Festa a São Bartolomeu.-
Setembro: Exposição Agropecuária; Semana Farroupilha - 15 a 21.-
Dezembro: Costelão do CTG (Centro de Tradições Gaúchas); Natal; Reveillon.Referência para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura de Crsitalina .