Três Pontas é um município brasileiro localizado na região sul de Minas Gerais. Com uma área de 689 quilômetros quadrados, o município possui cerca de Três Pontas é um município brasileiro localizado na região sul de Minas Gerais. É uma cidade com praticamente todas as ruas da zona urbana asfaltadas e serviços de água e esgoto para quase toda população. Com uma área de 689 quilômetros quadrados, o município possui cerca de 55,259 habitantes, de acordo com o Censo de 2022. A MG-167 é a única rodovia que dá acesso ao município, mas a Rodovia Fernão Dias, uma das principais rodovias do país, se encontra a menos de cinquenta quilômetros da cidade.
Etimologia e gentílico
O nome da cidade tem origem no formato peculiar da serra de mesmo nome localizada no atual município, que era utilizada como ponto de referência pelos tropeiros e escravos fugidos que passavam pela região. Esses escravos formaram, no pé da serra, o Quilombo do Cascalho, que foi destruído na época das sesmarias, em que o território passou a ser dividido em fazendas. Algumas cartas de concessão de sesmarias fazem referência à montanha, utilizada como marco natural para demarcação de terras. Esses documentos mostram que a região era conhecida antes de 1750.
Até os anos de 1880, os cidadãos nascidos em Três Pontas eram denominados três-pontenses. A partir dessa época, contudo, o gentílico três-pontano passou a ser o mais utilizado, e é o que permanece até hoje.
História
Início do povoamento
Não existem indícios de povoamento de indígenas na região de Três Pontas. Os primeiros a desbravarem essa região possivelmente estavam à procura de ouro, mas não o encontraram. Um dos principais pontos de referência dos viajantes, entre tropeiros e escravos, que cruzavam o território era a Serra de Três Pontas. Um fato que favoreceu a formação de quilombos no atual município foi a destruição do Quilombo do Ambrósio entre 1740 e 1746. Localizado provavelmente entre os municípios de Cristais e Ibiá, durante o ataque dos brancos, muitos negros conseguiram escapar e se refugiaram em várias regiões, inclusive no atual município, onde se conhece duas formações, o Quilombo do Cascalho próximo à serra e outro menor às margens do Ribeirão das Araras, próximo de onde hoje está situado o Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os habitantes brancos da região, a partir de então, passaram a se sentir ameaçados e exigiram providências do governo, que enviou alguns capitães, dentre eles Bartolomeu Bueno do Prado, a fim de exterminar as povoações quilombolas, o que foi feito em 1760. Com os quilombos destruídos, mais povoadores chegaram a região, requerendo sesmarias.
Em 5 de outubro de 1768 foi construída por alguns sesmeiros a Capela de Nossa Senhora d'Ajuda (onde hoje se encontra a igreja de mesmo nome), com a licença do Bispado de Mariana. Em torno da ermida começou a surgir um arraial, que passava a ser denominado com o nome da padroeira da capela. O primeiro casamento no arraial foi realizado em 1777. Em seu testamento, Bento de Brito, dono das terras onde iniciou-se a urbanização, referiu-se ao arraial com a denominação de São Gonçalo, mas esse nome não se popularizou. Neste período, a vila crescia em ritmo lento.
Elevação a freguesia
Em 14 de julho de 1832, o arraial foi elevado a freguesia e passou a ter um juiz de paz e um pároco, uma vez que no mesmo dia foi criada a Paróquia de Nossa Senhora d'Ajuda. Em 1° de abril de 1841, devido ao desenvolvimento da povoação, adquiriu a denominação de vila, graças à influência do Coronel Antônio José Rabelo Campos. O território do município foi então desmembrado do município de Lavras e passou a ser formado pelos distritos de Três Pontas, Varginha, Carmo do Campo Grande (atualmente Campos Gerais), Dores de Boa Esperança e São Francisco de Aguapé (atualmente Guapé). Em 10 de fevereiro de 1842 foi criada a primeira Câmara Municipal e em 1852, o Padre Francisco de Paula Victor assume a direção da paróquia da vila. No mesmo ano é criado o primeiro cemitério da vila. Até então os corpos eram sepultados no adro ou no interior da igreja. O cemitério se encontrava onde hoje está o Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves.
No dia 22 de abril de 1850 foi criada a comarca de Três Pontas. Contudo, cinco anos depois, em 1855 a mesma foi suprimida, e o município passou a fazer parte da comarca do Rio Verde, com sede em Campanha. Esse foi um grande golpe que atrasou o crescimento da cidade. Em 1873 a comarca foi restaurada.
Elevação a cidade
Em 3 de julho de 1857 a vila recebeu o título de cidade. Nos anos de 1880 foram construídos os primeiros encanamentos de água da cidade. Existiam dois jornais periódicos na época: "Estrela Mineira" e "Despertador". Dois três-pontanos receberam títulos nobiliárquicos por Dom Pedro II: o Tenente Coronel Antônio Ferreira de Brito (Barão da Boa Esperança) e Major Antônio Luís de Azevedo (Barão do Pontal). Em 1889, o Barão da Boa Esperança presidia o Partido Conservador e João Ferreira de Abreu Salgado o Partido Liberal. Nessa fase de transição para a República, foi criada, em fevereiro de 1890 uma Intendência Municipal para governar a cidade. Em 1893 a cidade exercia grande influência na política sul mineira, mas começava a perder espaço e até 1947 praticamente não recebeu nenhuma ajuda do Estado ou do Governo.
As estradas que ligavam Três Pontas a outros municípios estavam em péssimas condições na época. Existia um projeto que criaria um ramal ferroviário que partindo da estação da Espera, passaria por Três Pontas, Nepomuceno e entrocaria em Lavras com outra ferrovia, mas forças políticas contrárias desviaram o ramal para outras regiões. Três Pontas já teve um ramal ferroviário construídos com recursos próprios do município, a Estrada de Ferro Trespontana que foi inaugurado em 1895, cujo terminal ficava onde hoje se encontra a Prefeitura Municipal. Esse ramal era muito importante para a economia municipal, visto que no primeiro quarto do século XX, a cultura do café se consolida no município. A ferrovia foi desativada em 1964 devido, entre outros motivos, à inundação de parte da linha pela Represa de Furnas.
Em 1947 também foram criados a Escola Técnica do Comércio Nossa Senhora d'Ajuda, o Ginásio Coração de Jesus (anexo à escola) e o Grupo Escolar Cônego José Maria Rabelo.
Etimologia e gentílico
O nome da cidade tem origem no formato peculiar da serra de mesmo nome localizada no atual município, que era utilizada como ponto de referência pelos tropeiros e escravos fugidos que passavam pela região. Esses escravos formaram, no pé da serra, o Quilombo do Cascalho, que foi destruído na época das sesmarias, em que o território passou a ser dividido em fazendas. Algumas cartas de concessão de sesmarias fazem referência à montanha, utilizada como marco natural para demarcação de terras. Esses documentos mostram que a região era conhecida antes de 1750.
Até os anos de 1880, os cidadãos nascidos em Três Pontas eram denominados três-pontenses. A partir dessa época, contudo, o gentílico três-pontano passou a ser o mais utilizado, e é o que permanece até hoje.
História
Início do povoamento
Não existem indícios de povoamento de indígenas na região de Três Pontas. Os primeiros a desbravarem essa região possivelmente estavam à procura de ouro, mas não o encontraram. Um dos principais pontos de referência dos viajantes, entre tropeiros e escravos, que cruzavam o território era a Serra de Três Pontas. Um fato que favoreceu a formação de quilombos no atual município foi a destruição do Quilombo do Ambrósio entre 1740 e 1746. Localizado provavelmente entre os municípios de Cristais e Ibiá, durante o ataque dos brancos, muitos negros conseguiram escapar e se refugiaram em várias regiões, inclusive no atual município, onde se conhece duas formações, o Quilombo do Cascalho próximo à serra e outro menor às margens do Ribeirão das Araras, próximo de onde hoje está situado o Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os habitantes brancos da região, a partir de então, passaram a se sentir ameaçados e exigiram providências do governo, que enviou alguns capitães, dentre eles Bartolomeu Bueno do Prado, a fim de exterminar as povoações quilombolas, o que foi feito em 1760. Com os quilombos destruídos, mais povoadores chegaram a região, requerendo sesmarias.
Em 5 de outubro de 1768 foi construída por alguns sesmeiros a Capela de Nossa Senhora d'Ajuda (onde hoje se encontra a igreja de mesmo nome), com a licença do Bispado de Mariana. Em torno da ermida começou a surgir um arraial, que passava a ser denominado com o nome da padroeira da capela. O primeiro casamento no arraial foi realizado em 1777. Em seu testamento, Bento de Brito, dono das terras onde iniciou-se a urbanização, referiu-se ao arraial com a denominação de São Gonçalo, mas esse nome não se popularizou. Neste período, a vila crescia em ritmo lento.
Elevação a freguesia
Em 14 de julho de 1832, o arraial foi elevado a freguesia e passou a ter um juiz de paz e um pároco, uma vez que no mesmo dia foi criada a Paróquia de Nossa Senhora d'Ajuda. Em 1° de abril de 1841, devido ao desenvolvimento da povoação, adquiriu a denominação de vila, graças à influência do Coronel Antônio José Rabelo Campos. O território do município foi então desmembrado do município de Lavras e passou a ser formado pelos distritos de Três Pontas, Varginha, Carmo do Campo Grande (atualmente Campos Gerais), Dores de Boa Esperança e São Francisco de Aguapé (atualmente Guapé). Em 10 de fevereiro de 1842 foi criada a primeira Câmara Municipal e em 1852, o Padre Francisco de Paula Victor assume a direção da paróquia da vila. No mesmo ano é criado o primeiro cemitério da vila. Até então os corpos eram sepultados no adro ou no interior da igreja. O cemitério se encontrava onde hoje está o Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves.
No dia 22 de abril de 1850 foi criada a comarca de Três Pontas. Contudo, cinco anos depois, em 1855 a mesma foi suprimida, e o município passou a fazer parte da comarca do Rio Verde, com sede em Campanha. Esse foi um grande golpe que atrasou o crescimento da cidade. Em 1873 a comarca foi restaurada.
Elevação a cidade
Em 3 de julho de 1857 a vila recebeu o título de cidade. Nos anos de 1880 foram construídos os primeiros encanamentos de água da cidade. Existiam dois jornais periódicos na época: "Estrela Mineira" e "Despertador". Dois três-pontanos receberam títulos nobiliárquicos por Dom Pedro II: o Tenente Coronel Antônio Ferreira de Brito (Barão da Boa Esperança) e Major Antônio Luís de Azevedo (Barão do Pontal). Em 1889, o Barão da Boa Esperança presidia o Partido Conservador e João Ferreira de Abreu Salgado o Partido Liberal. Nessa fase de transição para a República, foi criada, em fevereiro de 1890 uma Intendência Municipal para governar a cidade. Em 1893 a cidade exercia grande influência na política sul mineira, mas começava a perder espaço e até 1947 praticamente não recebeu nenhuma ajuda do Estado ou do Governo.
As estradas que ligavam Três Pontas a outros municípios estavam em péssimas condições na época. Existia um projeto que criaria um ramal ferroviário que partindo da estação da Espera, passaria por Três Pontas, Nepomuceno e entrocaria em Lavras com outra ferrovia, mas forças políticas contrárias desviaram o ramal para outras regiões. Três Pontas já teve um ramal ferroviário construídos com recursos próprios do município, a Estrada de Ferro Trespontana que foi inaugurado em 1895, cujo terminal ficava onde hoje se encontra a Prefeitura Municipal. Esse ramal era muito importante para a economia municipal, visto que no primeiro quarto do século XX, a cultura do café se consolida no município. A ferrovia foi desativada em 1964 devido, entre outros motivos, à inundação de parte da linha pela Represa de Furnas.
Em 1947 também foram criados a Escola Técnica do Comércio Nossa Senhora d'Ajuda, o Ginásio Coração de Jesus (anexo à escola) e o Grupo Escolar Cônego José Maria Rabelo.
Em 1950 foi construido o novo Fórum da cidade e construída a pista para o pouso de aviões (atual aeroporto desativado).
Em 1977, nos dias 30 e 31 de julho, ocorreu nas colinas de Três Pontas, o Show do Paraíso, também conhecido como "Woodstock Mineiro". Milhares de jovens de todas as partes do país vieram para participar do show, que contou com grandes atrações da MPB, tais como Chico Buarque, Milton Nascimento, Gonzaguinha, Fafá de Belém entre outros. Esse show foi de grande importância no cenário da música nacional, pois colocou a cidade no mapa da música da famosa Revista Billboard, sendo a única cidade brasileira, além das capitais, a aparecer nesse mapa.
Geografia
O município limita-se ao norte com os municípios de Campos Gerais e Santana da Vargem, ao sul com os municípios de Varginha, Elói Mendes e Paraguaçu, a leste com os municípios de Nepomuceno e Carmo da Cachoeira e a oeste com o município de Campos Gerais. Fica a cerca de 290 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo o mapa de Hierarquia urbana do IBGE, Três Pontas é classificada como centro de zona B, o que significa que tem influência regional pequena, restrita aos municípios menores com os quais Três Pontas faz fronteira. A cidade está sob influência de Varginha que, por sua vez, está sob influência de Belo Horizonte. De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Varginha e Imediata de Três Pontas-Boa Esperança. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Varginha, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas.
Relevo, solos e rochas
Três Pontas possui um relevo predominantemente ondulado (60% da área do município), com altitudes médias variando entre oitocentos e novecentos metros acima do nível do mar, sendo que a cidade está a uma altitude de 905 metros. No entanto existem algumas regiões montanhosas que ocupam em torno de 20% da área do município. Uma delas é a Serra de Três Pontas, distante cerca de dezenove quilômetros do centro da cidade, onde se localiza o ponto mais alto do município, que está a 1.234 metros de altitude. O ponto mais baixo se localiza nas margens da Represa de Furnas, a cerca de 770 metros acima do nível do mar.
O solo do município é classificado como latossolo vermelho/amarelo. De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos todos ou praticamente todos os latossolos vermelho-amarelo e latossolos amarelo na região de cerrado são bastante ácidos e pobres em nutrientes, mas quando devidamente corrigidos e adubados, tornam-se muito produtivos.
De acordo com o Mapa Geológico de Minas Gerais, os solos na região sul do município possuem rochas cianita granulito. Na região norte, os solos possuem rochas dos complexos ortognáissicos (ortognaisses graníticas, granulíticas, migmatíticos e anfibolitos) e na região da serra de Três Pontas as rochas são formadas de metapelito grafitoso alternado com quartzito. O município localiza-se no Escudo Cristalino do Atlântico, que abrange toda a parte leste do país.
Clima
De acordo com o Mapa Climático do IBGE, o clima de Três Pontas é Tropical semi úmido sub quente, com uma estação seca que dura de quatro a cinco meses e a média das temperaturas fica entre 15°C e 18°C em pelo menos um mês do ano. O município encontra-se na zona tropical. O clima também é influenciado pela altitude do município, que varia entre 800 e 1.200 metros.
Durante o verão são muito comuns chuvas torrenciais no fim da tarde. As temperaturas nessa época sempre ficam bastante elevadas, pois o município fica sujeito à ação das massas de ar quente continental. Já no inverno é bastante frequente a chegada de massas polares que derrubam as temperaturas e causam até geadas. Nesse período do ano a umidade relativa do ar fica baixa, e chega a causar desconforto à população. No outono e primavera a chegada de frentes frias é maior, e elas vem sempre acompanhadas de tempestades. A zona de convergência do Atlântico Sul também causa muita chuva na cidade. Eventualmente tempestades com granizo causam muitos danos principalmente nas lavouras de café. Em 2009, por exemplo, uma chuva de granizo atingiu uma área de 300 hectares ao norte do município e causou a perda de 70% da produção além da redução da qualidade do café restante.
Hidrografia
O município é banhado pelos rios Verde e Sapucaí pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Grande. Os dois rios se encontram no limite sul do município e são represados no lago de Furnas na divisa de Três Pontas com Elói Mendes e Paraguaçu. O distrito do Pontalete fica exatamente onde os dois rios se encontram e o lugar recebeu esse nome por causa do formato que os dois rios desenhavam na paisagem, forma que ainda existe mesmo com a construção da represa.
Em todo o município existem vários córregos e ribeirões. O ribeirão das Araras nasce ainda na zona urbana, da junção dos córregos Custodinho e Candongas. Segue rumo à oeste, passando próximo ao povoado do Quilombo Nossa Senhora do Rosário, e deságua na represa de Furnas, no município de Campos Gerais. Este curso d'água sofre com a poluição justamente por nascer próximo à cidade.
O ribeirão da Espera, outro curso d'água importante de Três Pontas, nasce a leste da zona urbana do município, segue rumo a sul e depois para oeste, quando vai gradualmente ganhando volume à medida que recebe água de seus afluentes. Cruza com a rodovia MG-167, faz várias curvas (meandros) e deságua na Represa de Furnas, próximo a uma fazenda de mesmo nome. O ribeirão Santana nasce ao norte do município, corre do lado direito da MG-167 (Saindo de Três Pontas), passa por Santana da Vargem e deságua no Lago de Furnas próximo à Boa Esperança.
A zona urbana é cortada pelos córregos Candongas, Custodinho, Bambus e Quatis, que são afluentes do Ribeirão das Araras. Praticamente todos os córregos são canalizados, com exceção do córrego Custodinho e de um trecho do Córrego Candongas, mas nesses trechos não existem casas ou ruas próximas. O córrego Custodinho nasce no Parque da Mina do Padre Vitor (cujo nome oficial é Parque Multiuso Prefeito Paulo de Paiva Loures) na zona urbana da cidade.[9] Quando ocorrem chuvas muito fortes, o Córrego Bambus, na Avenida Oswaldo Cruz, transborda e inunda as casas e lojas próximas, mas não causam grandes danos, apenas deixam muita lama e sujeira.
Educação
O Centro Universitário do Sul de Minas (também chamada de Faculdade Três Pontas ou FATEPS) é a única instituição de ensino superior na cidade. Apesar de ter apenas três cursos (Administração, direito e pedagogia), a instituição é considerada uma das dez melhores do Sul de Minas. O curso de direito da FATEPS também merece destaque, pois foi o que obteve maior aprovação na prova da OAB em todo Sul de Minas, com quase 40% de aprovação. Também existe no município um centro de apoio para faculdades a distância, localizado no Centro de Estudos Supletivos Doutor Potiguar Veiga.
Economia
De acordo com um estudo realizado em 2010, Três Pontas é o oitavo município em Minas Gerais no ranking dos que produzem maior renda agrícola. Essa renda movimenta o setor de serviços, que possui cerca de 60% do PIB do município. O setor industrial não é tão desenvolvido, pois a cidade possui somente indústrias de pequeno e médio porte. Em 2011 foi divulgado pelo Sebrae o Índice de Competitividade Municipal naquele ano. Três Pontas ficou em 84° lugar entre os 853 municípios do estado e em terceiro lugar na microrregião de Varginha. Esse resultado representa uma competitividade média, impulsionada principalmente pela cultura do café.
Atividades econômicas em Três Pontas - (Dados de 2012)
Agropecuária
A agropecuária possuía uma participação de 21,71% no PIB de Três Pontas em 2010, o que representa mais de 146 milhões de reais na economia. Em 2006 existiam em todo o município 1.207 estabelecimentos agropecuários (como sítios e fazendas), dos quais 59,24% eram destinados à agricultura familiar. Entretanto, somente 16,43% da área rural pertencia a agricultores familiares. A área da zona rural do município, que totaliza 54.624 hectares, estava distribuída, eram utilizadas principalmente para o cultivo de lavouras permanentes (44,26%), lavouras temporárias (3,86%), pastagens (26,68%) e matas e florestas naturais (5,09%) dentre diversos outros usos menos relevantes.
O café é o principal produto da agricultura três-pontana. Em 2011, as lavouras de café representavam 99,9% das lavouras permanentes, enquanto os outros cultivos permanentes do município, que são banana, goiaba, laranja e tangerina ocupavam somente 0,1%. Entretanto, a área destinada ao café vem diminuindo ao longo dos anos, passando de 23.500 hectares em 2008, para 18.500 hectares três anos depois, mas, ao contrário do que se imagina, a produção aumentou de cerca de 25.300 toneladas para 27.750 toneladas nos respectivos anos. Em 2011, ainda, Três Pontas ficou na sexta posição entre os maiores produtores nacionais do fruto (o primeiro foi o município de Jaguaré, no Espírito Santo) e em segundo lugar no estado de Minas Gerais (Patrocínio, na região do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba ficou em primeiro lugar). Cerca de três quartos da produção é comercializada pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (COCATREL). Como a cidade tem tradição agrícola, são muitos os armazéns para estocagem de café, principalmente. A cidade possui doze unidades de armazenamento, sendo duas baterias de silos e dez armazéns convencionais. No total as unidades de armazenamento têm capacidade para armazenar mais de cem mil toneladas de grãos.
Dentre as lavouras temporárias destacam-se a do milho e feijão, que juntas representam mais de 87% da área destinada a esse tipo de lavoura. Os cultivos de cana-de-açúcar,mandioca, tomate e batata mantiveram a mesma área cultivada e produção desde 2006. A soja tem uma representatividade relevante, já que ocupa pouco mais de onze por cento das lavouras temporárias. O cultivo de arroz também já foi mais importante no município, mas a área plantada caiu radicalmente nas últimas décadas.
Em relação à pecuária, Três Pontas possui basicamente quatro tipos de rebanhos mais importantes, que são os bovinos, equinos, suínos e galinhas. Enquanto os dois primeiros rebanhos mantiveram uma quantidade praticamente constante ao longo das últimas décadas, os dois últimos apresentaram uma queda substancial no mesmo período. A quantidade de galinhas, por exemplo, caiu de mais de 37 mil para quase seis mil entre 1980 e 2011. A produção de leite aumentou nas últimas três décadas, sendo que no ano de 2011 ela atingiu mais de quatorze milhões de litros, enquanto a produção de ovos de galinha caiu, chegando a cinquenta mil dúzias no mesmo ano.
Pesquisas
Em Três Pontas está localizada uma das fazendas experimentais da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), que foi fundada em 1950 e possui uma área de cerca de cem hectares. No local, localizada às margens da rodovia MG-167, entre Três Pontas e Santana da Vargem, são realizadas pesquisas relacionadas à cafeicultura (melhoramento genético, nutrição e controle de pragas) e criação de gado de leite (nutrição, manejo reprodutivo, melhoramento genético). Nessa fazenda acontece um dos maiores eventos relacionados à cafeicultura do país, a Expocafé, onde são movimentados milhões de reais, e o evento cresce a cada ano. Na feira, que geralmente ocorre no mês de junho, são realizadas várias demonstrações das novidades da cafeicultura. O evento dura geralmente quatro dias e a entrada é franca.
Indústria
O setor industrial é o menos expressivo na economia do município. Três Pontas possui somente um distrito industrial, que possui uma área de 176.100 metros quadrados e está sob a administração da CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais). Em 2010 foram contabilizadas pelo IBGE 137 unidades de indústrias de transformação. Dentre os ramos industriais no município pode-se destacar: indústria de fertilizantes, máquinas agrícolas, telas, artefatos plásticos, pré-moldados, produtos de serralheria, móveis, torrefações, panificadoras, gráficas, alambique e outras diversas. Além do crescimento do turismo da região impulsionada pela represa e por hotéis fazenda. Os ramos industriais que mais empregam no município são de confecção de vestuário, fabricação de artigos de plásticos e borracha, fabricação de máquinas e equipamentos, de móveis, de produtos alimentícios e de produtos químicos.
Serviços
O setor de serviços compõe praticamente 67% do PIB do município. Em 2010 foram contabilizadas 1.423 empresas em todo o município. As atividades que mais se destacam de acordo com a classificação nacional de atividades econômicas são a de comércio (que compõe mais de 55% das empresas), indústrias de transformação (9,63%), alojamento e alimentação (6,47%), transporte e armazenagem (3,72%), atividades administrativas (2,81%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (2,74%). Em 2009 Três Pontas possuía 1.317 empresas e 9.427 pessoas ocupadas, sendo 7.566 assalariados.
Espaços culturais
Em relação à música, um dos locais que mais se destacam é o Conservatório Municipal Heitor Villa Lobos, uma escola pública de música que propicia aos alunos aulas de diversos instrumentos musicais, como violão, violino, violoncelo, piano, teclado, acordeon, flauta doce, flauta transversal, saxofone, bateria e guitarra além de aulas de canto coral, canto individual, percepção musical, prática de conjunto, musicalização e imagem musical. O conservatório foi criado em 1987 pelo então prefeito Carlos Mesquita. Atualmente a escola possui cerca de seiscentos alunos.
Geografia
O município limita-se ao norte com os municípios de Campos Gerais e Santana da Vargem, ao sul com os municípios de Varginha, Elói Mendes e Paraguaçu, a leste com os municípios de Nepomuceno e Carmo da Cachoeira e a oeste com o município de Campos Gerais. Fica a cerca de 290 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo o mapa de Hierarquia urbana do IBGE, Três Pontas é classificada como centro de zona B, o que significa que tem influência regional pequena, restrita aos municípios menores com os quais Três Pontas faz fronteira. A cidade está sob influência de Varginha que, por sua vez, está sob influência de Belo Horizonte. De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Varginha e Imediata de Três Pontas-Boa Esperança. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Varginha, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas.
Relevo, solos e rochas
Três Pontas possui um relevo predominantemente ondulado (60% da área do município), com altitudes médias variando entre oitocentos e novecentos metros acima do nível do mar, sendo que a cidade está a uma altitude de 905 metros. No entanto existem algumas regiões montanhosas que ocupam em torno de 20% da área do município. Uma delas é a Serra de Três Pontas, distante cerca de dezenove quilômetros do centro da cidade, onde se localiza o ponto mais alto do município, que está a 1.234 metros de altitude. O ponto mais baixo se localiza nas margens da Represa de Furnas, a cerca de 770 metros acima do nível do mar.
O solo do município é classificado como latossolo vermelho/amarelo. De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos todos ou praticamente todos os latossolos vermelho-amarelo e latossolos amarelo na região de cerrado são bastante ácidos e pobres em nutrientes, mas quando devidamente corrigidos e adubados, tornam-se muito produtivos.
De acordo com o Mapa Geológico de Minas Gerais, os solos na região sul do município possuem rochas cianita granulito. Na região norte, os solos possuem rochas dos complexos ortognáissicos (ortognaisses graníticas, granulíticas, migmatíticos e anfibolitos) e na região da serra de Três Pontas as rochas são formadas de metapelito grafitoso alternado com quartzito. O município localiza-se no Escudo Cristalino do Atlântico, que abrange toda a parte leste do país.
Clima
De acordo com o Mapa Climático do IBGE, o clima de Três Pontas é Tropical semi úmido sub quente, com uma estação seca que dura de quatro a cinco meses e a média das temperaturas fica entre 15°C e 18°C em pelo menos um mês do ano. O município encontra-se na zona tropical. O clima também é influenciado pela altitude do município, que varia entre 800 e 1.200 metros.
Durante o verão são muito comuns chuvas torrenciais no fim da tarde. As temperaturas nessa época sempre ficam bastante elevadas, pois o município fica sujeito à ação das massas de ar quente continental. Já no inverno é bastante frequente a chegada de massas polares que derrubam as temperaturas e causam até geadas. Nesse período do ano a umidade relativa do ar fica baixa, e chega a causar desconforto à população. No outono e primavera a chegada de frentes frias é maior, e elas vem sempre acompanhadas de tempestades. A zona de convergência do Atlântico Sul também causa muita chuva na cidade. Eventualmente tempestades com granizo causam muitos danos principalmente nas lavouras de café. Em 2009, por exemplo, uma chuva de granizo atingiu uma área de 300 hectares ao norte do município e causou a perda de 70% da produção além da redução da qualidade do café restante.
Hidrografia
O município é banhado pelos rios Verde e Sapucaí pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Grande. Os dois rios se encontram no limite sul do município e são represados no lago de Furnas na divisa de Três Pontas com Elói Mendes e Paraguaçu. O distrito do Pontalete fica exatamente onde os dois rios se encontram e o lugar recebeu esse nome por causa do formato que os dois rios desenhavam na paisagem, forma que ainda existe mesmo com a construção da represa.
Em todo o município existem vários córregos e ribeirões. O ribeirão das Araras nasce ainda na zona urbana, da junção dos córregos Custodinho e Candongas. Segue rumo à oeste, passando próximo ao povoado do Quilombo Nossa Senhora do Rosário, e deságua na represa de Furnas, no município de Campos Gerais. Este curso d'água sofre com a poluição justamente por nascer próximo à cidade.
O ribeirão da Espera, outro curso d'água importante de Três Pontas, nasce a leste da zona urbana do município, segue rumo a sul e depois para oeste, quando vai gradualmente ganhando volume à medida que recebe água de seus afluentes. Cruza com a rodovia MG-167, faz várias curvas (meandros) e deságua na Represa de Furnas, próximo a uma fazenda de mesmo nome. O ribeirão Santana nasce ao norte do município, corre do lado direito da MG-167 (Saindo de Três Pontas), passa por Santana da Vargem e deságua no Lago de Furnas próximo à Boa Esperança.
A zona urbana é cortada pelos córregos Candongas, Custodinho, Bambus e Quatis, que são afluentes do Ribeirão das Araras. Praticamente todos os córregos são canalizados, com exceção do córrego Custodinho e de um trecho do Córrego Candongas, mas nesses trechos não existem casas ou ruas próximas. O córrego Custodinho nasce no Parque da Mina do Padre Vitor (cujo nome oficial é Parque Multiuso Prefeito Paulo de Paiva Loures) na zona urbana da cidade.[9] Quando ocorrem chuvas muito fortes, o Córrego Bambus, na Avenida Oswaldo Cruz, transborda e inunda as casas e lojas próximas, mas não causam grandes danos, apenas deixam muita lama e sujeira.
Educação
O Centro Universitário do Sul de Minas (também chamada de Faculdade Três Pontas ou FATEPS) é a única instituição de ensino superior na cidade. Apesar de ter apenas três cursos (Administração, direito e pedagogia), a instituição é considerada uma das dez melhores do Sul de Minas. O curso de direito da FATEPS também merece destaque, pois foi o que obteve maior aprovação na prova da OAB em todo Sul de Minas, com quase 40% de aprovação. Também existe no município um centro de apoio para faculdades a distância, localizado no Centro de Estudos Supletivos Doutor Potiguar Veiga.
Economia
De acordo com um estudo realizado em 2010, Três Pontas é o oitavo município em Minas Gerais no ranking dos que produzem maior renda agrícola. Essa renda movimenta o setor de serviços, que possui cerca de 60% do PIB do município. O setor industrial não é tão desenvolvido, pois a cidade possui somente indústrias de pequeno e médio porte. Em 2011 foi divulgado pelo Sebrae o Índice de Competitividade Municipal naquele ano. Três Pontas ficou em 84° lugar entre os 853 municípios do estado e em terceiro lugar na microrregião de Varginha. Esse resultado representa uma competitividade média, impulsionada principalmente pela cultura do café.
Atividades econômicas em Três Pontas - (Dados de 2012)
Agropecuária
A agropecuária possuía uma participação de 21,71% no PIB de Três Pontas em 2010, o que representa mais de 146 milhões de reais na economia. Em 2006 existiam em todo o município 1.207 estabelecimentos agropecuários (como sítios e fazendas), dos quais 59,24% eram destinados à agricultura familiar. Entretanto, somente 16,43% da área rural pertencia a agricultores familiares. A área da zona rural do município, que totaliza 54.624 hectares, estava distribuída, eram utilizadas principalmente para o cultivo de lavouras permanentes (44,26%), lavouras temporárias (3,86%), pastagens (26,68%) e matas e florestas naturais (5,09%) dentre diversos outros usos menos relevantes.
O café é o principal produto da agricultura três-pontana. Em 2011, as lavouras de café representavam 99,9% das lavouras permanentes, enquanto os outros cultivos permanentes do município, que são banana, goiaba, laranja e tangerina ocupavam somente 0,1%. Entretanto, a área destinada ao café vem diminuindo ao longo dos anos, passando de 23.500 hectares em 2008, para 18.500 hectares três anos depois, mas, ao contrário do que se imagina, a produção aumentou de cerca de 25.300 toneladas para 27.750 toneladas nos respectivos anos. Em 2011, ainda, Três Pontas ficou na sexta posição entre os maiores produtores nacionais do fruto (o primeiro foi o município de Jaguaré, no Espírito Santo) e em segundo lugar no estado de Minas Gerais (Patrocínio, na região do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba ficou em primeiro lugar). Cerca de três quartos da produção é comercializada pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (COCATREL). Como a cidade tem tradição agrícola, são muitos os armazéns para estocagem de café, principalmente. A cidade possui doze unidades de armazenamento, sendo duas baterias de silos e dez armazéns convencionais. No total as unidades de armazenamento têm capacidade para armazenar mais de cem mil toneladas de grãos.
Dentre as lavouras temporárias destacam-se a do milho e feijão, que juntas representam mais de 87% da área destinada a esse tipo de lavoura. Os cultivos de cana-de-açúcar,mandioca, tomate e batata mantiveram a mesma área cultivada e produção desde 2006. A soja tem uma representatividade relevante, já que ocupa pouco mais de onze por cento das lavouras temporárias. O cultivo de arroz também já foi mais importante no município, mas a área plantada caiu radicalmente nas últimas décadas.
Em relação à pecuária, Três Pontas possui basicamente quatro tipos de rebanhos mais importantes, que são os bovinos, equinos, suínos e galinhas. Enquanto os dois primeiros rebanhos mantiveram uma quantidade praticamente constante ao longo das últimas décadas, os dois últimos apresentaram uma queda substancial no mesmo período. A quantidade de galinhas, por exemplo, caiu de mais de 37 mil para quase seis mil entre 1980 e 2011. A produção de leite aumentou nas últimas três décadas, sendo que no ano de 2011 ela atingiu mais de quatorze milhões de litros, enquanto a produção de ovos de galinha caiu, chegando a cinquenta mil dúzias no mesmo ano.
Pesquisas
Em Três Pontas está localizada uma das fazendas experimentais da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), que foi fundada em 1950 e possui uma área de cerca de cem hectares. No local, localizada às margens da rodovia MG-167, entre Três Pontas e Santana da Vargem, são realizadas pesquisas relacionadas à cafeicultura (melhoramento genético, nutrição e controle de pragas) e criação de gado de leite (nutrição, manejo reprodutivo, melhoramento genético). Nessa fazenda acontece um dos maiores eventos relacionados à cafeicultura do país, a Expocafé, onde são movimentados milhões de reais, e o evento cresce a cada ano. Na feira, que geralmente ocorre no mês de junho, são realizadas várias demonstrações das novidades da cafeicultura. O evento dura geralmente quatro dias e a entrada é franca.
Indústria
O setor industrial é o menos expressivo na economia do município. Três Pontas possui somente um distrito industrial, que possui uma área de 176.100 metros quadrados e está sob a administração da CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais). Em 2010 foram contabilizadas pelo IBGE 137 unidades de indústrias de transformação. Dentre os ramos industriais no município pode-se destacar: indústria de fertilizantes, máquinas agrícolas, telas, artefatos plásticos, pré-moldados, produtos de serralheria, móveis, torrefações, panificadoras, gráficas, alambique e outras diversas. Além do crescimento do turismo da região impulsionada pela represa e por hotéis fazenda. Os ramos industriais que mais empregam no município são de confecção de vestuário, fabricação de artigos de plásticos e borracha, fabricação de máquinas e equipamentos, de móveis, de produtos alimentícios e de produtos químicos.
Serviços
O setor de serviços compõe praticamente 67% do PIB do município. Em 2010 foram contabilizadas 1.423 empresas em todo o município. As atividades que mais se destacam de acordo com a classificação nacional de atividades econômicas são a de comércio (que compõe mais de 55% das empresas), indústrias de transformação (9,63%), alojamento e alimentação (6,47%), transporte e armazenagem (3,72%), atividades administrativas (2,81%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (2,74%). Em 2009 Três Pontas possuía 1.317 empresas e 9.427 pessoas ocupadas, sendo 7.566 assalariados.
Espaços culturais
Em relação à música, um dos locais que mais se destacam é o Conservatório Municipal Heitor Villa Lobos, uma escola pública de música que propicia aos alunos aulas de diversos instrumentos musicais, como violão, violino, violoncelo, piano, teclado, acordeon, flauta doce, flauta transversal, saxofone, bateria e guitarra além de aulas de canto coral, canto individual, percepção musical, prática de conjunto, musicalização e imagem musical. O conservatório foi criado em 1987 pelo então prefeito Carlos Mesquita. Atualmente a escola possui cerca de seiscentos alunos.
O Centro Cultural Milton Nascimento é o teatro onde são apresentados os principais eventos culturais da cidade. O nome em homenagem ao grande cantor Milton Nascimento, que foi criado na cidade, revela ainda que o município tem grande vocação cultural, pois são realizados muitos eventos que revelam novos talentos musicais.
Entre os espaços dedicados à conservação da memória da cidade, destaca-se a Casa da Cultura, onde se encontra o Memorial Antônio Aureliano Chaves, em memória ao filho ilustre da cidade, que exibe documentos e objetos que contam a história da cidade e de seus filhos ilustres com fotos e documentos antigos. O prédio é uma casa construída no século XIX e totalmente restaurada, que revela os detalhes arquitetônicos da época. No local também existe uma loja de artesanato com produtos relacionados principalmente com o café. A Biblioteca Pública Municipal Celso Brant, administrada pela Secretaria Municipal de Cultura,Lazer e Turismo, conta com um acervo de cerca de vinte mil livros, revistas, jornais e outros. Foi criada em 1959 na administração do prefeito Jacy Junqueira Gazola. No local encontram-se exemplares de jornais antigos que circularam na cidade.
No Memorial Padre Victor pode-se conhecer um pouco mais sobre a vida e a história de Francisco de Paula Victor. No local encontram-se alguns pertences utilizados pelo padre como por exemplo a bíblia utilizada em suas missas (em latim). Na zona rural encontra-se o Museu do café, localizado na Fazenda Pedra Negra (às margens da rodovia MG-167, a cerca de cinco quilômetros da cidade). Este museu oferece ao visitante a oportunidade de conhecer como era feito o cultivo, a colheita e o beneficiamento do café desde a época em que a cultura se difundiu no município até os dias atuais. As características originais da fazenda foram conservadas e restauradas.
Lazer e festividades no município
Esportes
Por meio da Secretaria Municipal de Esportes são realizados vários eventos de incentivo ao esporte. Dentre eles destacam-se: aulas de karatê, futebol e vôlei para crianças e adolescentes, além de competições entre times das escolas e dos bairros. Os times das escolas também participam dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Os principais eventos de futebol são realizados no Estádio Municipal Ítalo Tomagnini (também conhecido como campo do TAC). Competições de outros esportes, como futsal e vôlei, são realizadas no Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves. O Três Pontas Atlético Clube (TAC) é o time da cidade que participa de competições entre municípios e de campeonatos regionais.
Turismo
Três Pontas faz parte do circuito turístico Vale Verde e Quedas D'Água. O destino mais procurado pelos turistas é o Distrito do Pontalete, por causa da Represa de Furnas. Além das belas paisagens naturais, os diversos bares e restaurantes possibilitam ao visitante saborear a típica comida sul mineira.
Outros aventureiros também optam em conhecer a serra de Três Pontas. No topo da serra tem-se uma visão privilegiada do "mar de morros" do Sul de Minas. Repleta de trilhas, a serra tem ainda uma cachoeira e um muro construído por escravos na época em que havia um quilombo nas proximidades da montanha.
Na cidade também existem muitos bares e restaurantes, que são muito movimentados nos fins de semana. Os shows geralmente acontecem no Centro de Eventos Wagner Tiso ou no Estádio Municipal Ítalo Tomagnini. A festa do peão, que acontece na época do aniversário da cidade, atrai muitas pessoas de toda região, pois traz vários shows com artistas famosos. Outras atrações turísticas do município são os hotéis fazenda. Na rodovia entre Três Pontas e Varginha, o turista pode visitar o Hotel Fazenda Pedra Negra, e visitar o Museu do Café, que mostra como era feito o cultivo antigamente. Próximo a mesma rodovia também existe o Hotel Pousada Bela Vista, para quem gosta do turismo rural.
Feriados e eventos
Além dos feriados nacionais, existem dois feriados municipais: o dia da emancipação política (03 de julho) e o dia do aniversário de morte de Padre Victor (23 de setembro). No aniversário da cidade sempre ocorrem muitas comemorações e shows que geralmente são realizados no Centro de Eventos Wagner Tiso. Nesse dia alunos das escolas do município participam de desfiles cívicos na Praça Cônego Victor e são inauguradas várias obras pela cidade.
Em relação à cultura, acontece, no mês de julho, a Semana Cultural de Inverno, na qual vários eventos são realizados pela cidade, como apresentações de música, dança e peças teatrais no Centro Cultural Milton Nascimento. Em setembro é realizado o Festival Música do Mundo, que tem o propósito de integrar a música nacional e internacional, e Três Pontas foi escolhida como sede devido a sua ligação com a música popular brasileira.
Em janeiro ocorre o tradicional Encontro de Folia de Reis, no qual vários grupos folclóricos se encontram com os trajes típicos da festa. Este evento acontece há mais de quarenta anos no município. Os personagens representam os três reis magos que vão visitar Jesus logo após seu nascimento. Enquanto desfilam pela cidade, cantam músicas típicas relativas ao tema. Outro evento que merece destaque é o carnaval três-pontano, que já tem mais de cinquenta anos de tradição. O evento geralmente acontece na Avenida Oswaldo Cruz.
Entre os espaços dedicados à conservação da memória da cidade, destaca-se a Casa da Cultura, onde se encontra o Memorial Antônio Aureliano Chaves, em memória ao filho ilustre da cidade, que exibe documentos e objetos que contam a história da cidade e de seus filhos ilustres com fotos e documentos antigos. O prédio é uma casa construída no século XIX e totalmente restaurada, que revela os detalhes arquitetônicos da época. No local também existe uma loja de artesanato com produtos relacionados principalmente com o café. A Biblioteca Pública Municipal Celso Brant, administrada pela Secretaria Municipal de Cultura,Lazer e Turismo, conta com um acervo de cerca de vinte mil livros, revistas, jornais e outros. Foi criada em 1959 na administração do prefeito Jacy Junqueira Gazola. No local encontram-se exemplares de jornais antigos que circularam na cidade.
No Memorial Padre Victor pode-se conhecer um pouco mais sobre a vida e a história de Francisco de Paula Victor. No local encontram-se alguns pertences utilizados pelo padre como por exemplo a bíblia utilizada em suas missas (em latim). Na zona rural encontra-se o Museu do café, localizado na Fazenda Pedra Negra (às margens da rodovia MG-167, a cerca de cinco quilômetros da cidade). Este museu oferece ao visitante a oportunidade de conhecer como era feito o cultivo, a colheita e o beneficiamento do café desde a época em que a cultura se difundiu no município até os dias atuais. As características originais da fazenda foram conservadas e restauradas.
Lazer e festividades no município
Esportes
Por meio da Secretaria Municipal de Esportes são realizados vários eventos de incentivo ao esporte. Dentre eles destacam-se: aulas de karatê, futebol e vôlei para crianças e adolescentes, além de competições entre times das escolas e dos bairros. Os times das escolas também participam dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Os principais eventos de futebol são realizados no Estádio Municipal Ítalo Tomagnini (também conhecido como campo do TAC). Competições de outros esportes, como futsal e vôlei, são realizadas no Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves. O Três Pontas Atlético Clube (TAC) é o time da cidade que participa de competições entre municípios e de campeonatos regionais.
Turismo
Três Pontas faz parte do circuito turístico Vale Verde e Quedas D'Água. O destino mais procurado pelos turistas é o Distrito do Pontalete, por causa da Represa de Furnas. Além das belas paisagens naturais, os diversos bares e restaurantes possibilitam ao visitante saborear a típica comida sul mineira.
Outros aventureiros também optam em conhecer a serra de Três Pontas. No topo da serra tem-se uma visão privilegiada do "mar de morros" do Sul de Minas. Repleta de trilhas, a serra tem ainda uma cachoeira e um muro construído por escravos na época em que havia um quilombo nas proximidades da montanha.
Na cidade também existem muitos bares e restaurantes, que são muito movimentados nos fins de semana. Os shows geralmente acontecem no Centro de Eventos Wagner Tiso ou no Estádio Municipal Ítalo Tomagnini. A festa do peão, que acontece na época do aniversário da cidade, atrai muitas pessoas de toda região, pois traz vários shows com artistas famosos. Outras atrações turísticas do município são os hotéis fazenda. Na rodovia entre Três Pontas e Varginha, o turista pode visitar o Hotel Fazenda Pedra Negra, e visitar o Museu do Café, que mostra como era feito o cultivo antigamente. Próximo a mesma rodovia também existe o Hotel Pousada Bela Vista, para quem gosta do turismo rural.
Feriados e eventos
Além dos feriados nacionais, existem dois feriados municipais: o dia da emancipação política (03 de julho) e o dia do aniversário de morte de Padre Victor (23 de setembro). No aniversário da cidade sempre ocorrem muitas comemorações e shows que geralmente são realizados no Centro de Eventos Wagner Tiso. Nesse dia alunos das escolas do município participam de desfiles cívicos na Praça Cônego Victor e são inauguradas várias obras pela cidade.
Em relação à cultura, acontece, no mês de julho, a Semana Cultural de Inverno, na qual vários eventos são realizados pela cidade, como apresentações de música, dança e peças teatrais no Centro Cultural Milton Nascimento. Em setembro é realizado o Festival Música do Mundo, que tem o propósito de integrar a música nacional e internacional, e Três Pontas foi escolhida como sede devido a sua ligação com a música popular brasileira.
Em janeiro ocorre o tradicional Encontro de Folia de Reis, no qual vários grupos folclóricos se encontram com os trajes típicos da festa. Este evento acontece há mais de quarenta anos no município. Os personagens representam os três reis magos que vão visitar Jesus logo após seu nascimento. Enquanto desfilam pela cidade, cantam músicas típicas relativas ao tema. Outro evento que merece destaque é o carnaval três-pontano, que já tem mais de cinquenta anos de tradição. O evento geralmente acontece na Avenida Oswaldo Cruz.
Referência para o texto: Wikipédia .