São José do Rio Pardo é um município brasileiro do estado de São Paulo. Sua população, conforme censo do IBGE de 2022, era de 52 204 habitantes.
História
História
Segundo Rodolfo José Del Guerra, historiador e cronista da cidade, em seu livro “São José do Rio Pardo: história que muitos fizeram”:
“(…)em 4 de abril de 1865 alguns fazendeiros se reuniram, traçando os planos para edificar a capela, primeira etapa para a criação da futura freguesia.
A 30 de maio de 1873, o Vigário Capitular do Bispado de São Paulo assinou documento autorizando bênção e celebração da missa e dos demais ofícios divinos na Capela de São José do Rio Pardo, filial da Matriz do Espírito Santo do Rio do Peixe. A primeira missa só foi celebrada em 19 de março de 1874.
A Capela Curada de São José foi elevada à categoria de freguesia em 14 de abril de 1880, pela Lei nº 70, da Assembleia Provincial. São José do Rio Pardo, desanexou-se da vila de Caconde, passando à de Casa Branca, constituindo-se em paróquia, confirmada pelo Bispo de São Paulo, em 1 de fevereiro de 1881.
Pela Lei nº 49, de 20 de março de 1885, a freguesia foi elevada à categoria de vila, vinte anos depois daquela primeira reunião dos fundadores. Mas outra lei determinava que sem o edifício da Casa de Câmara e Cadeia, construído às expensas dos respectivos povos, a Vila não poderia ser instalada.
Chegou 1889, o ano da Proclamação da República. Um acontecimento político, ocorrido em 11 de agosto, três meses antes da Proclamação, ressoou, projetando nacionalmente a Vila de São José do Rio Pardo. O episódio teve seu prelúdio em junho, quando membros da Sociedade Italiana XX de Setembro, infiltrada de republicanos, depois de uma festa de assentamento da pedra fundamental de sua sede, saíram às ruas, cantando a Marselhesa, defrontando-se com monarquistas. Houve agressão, confusão e envio de tropas. Dois meses passados, depois de aparente paz, a contenda recomeçou. Na noite de 10 de agosto, o Hotel Brasil, do republicano Ananias Barbosa, foi atacado pela polícia, depois de uma reunião e homenagens ao pregador republicano e líder, Francisco Glicério… A 11 de agosto de 1889, os republicanos (…) apoderaram-se do edifício da Casa da Câmara e Cadeia, que representava a força e a lei, hasteando, a bandeira revolucionária de Júlio Ribeiro, proclamando a República, sob o som da proibida Marselhesa.”
A 30 de maio de 1873, o Vigário Capitular do Bispado de São Paulo assinou documento autorizando bênção e celebração da missa e dos demais ofícios divinos na Capela de São José do Rio Pardo, filial da Matriz do Espírito Santo do Rio do Peixe. A primeira missa só foi celebrada em 19 de março de 1874.
A Capela Curada de São José foi elevada à categoria de freguesia em 14 de abril de 1880, pela Lei nº 70, da Assembleia Provincial. São José do Rio Pardo, desanexou-se da vila de Caconde, passando à de Casa Branca, constituindo-se em paróquia, confirmada pelo Bispo de São Paulo, em 1 de fevereiro de 1881.
Pela Lei nº 49, de 20 de março de 1885, a freguesia foi elevada à categoria de vila, vinte anos depois daquela primeira reunião dos fundadores. Mas outra lei determinava que sem o edifício da Casa de Câmara e Cadeia, construído às expensas dos respectivos povos, a Vila não poderia ser instalada.
Chegou 1889, o ano da Proclamação da República. Um acontecimento político, ocorrido em 11 de agosto, três meses antes da Proclamação, ressoou, projetando nacionalmente a Vila de São José do Rio Pardo. O episódio teve seu prelúdio em junho, quando membros da Sociedade Italiana XX de Setembro, infiltrada de republicanos, depois de uma festa de assentamento da pedra fundamental de sua sede, saíram às ruas, cantando a Marselhesa, defrontando-se com monarquistas. Houve agressão, confusão e envio de tropas. Dois meses passados, depois de aparente paz, a contenda recomeçou. Na noite de 10 de agosto, o Hotel Brasil, do republicano Ananias Barbosa, foi atacado pela polícia, depois de uma reunião e homenagens ao pregador republicano e líder, Francisco Glicério… A 11 de agosto de 1889, os republicanos (…) apoderaram-se do edifício da Casa da Câmara e Cadeia, que representava a força e a lei, hasteando, a bandeira revolucionária de Júlio Ribeiro, proclamando a República, sob o som da proibida Marselhesa.”
São José do Rio Pardo foi uma região das mais produtivas do café, o "ouro verde", e contava com dezenas de fazendas monocultoras que durante o século XIX usaram a mão de obra do escravo africano, que foi sistematicamente substituída pelo imigrante italiano, que após a "Quebra" da Bolsa de Nova Iorque adquiriram seus quinhões de terra que hoje compõe a geografia agropastoril do município.
No início do Século XX, São José do Rio Pardo acolheu grande quantidade de imigrantes, principalmente italianos. Também foi no município que Euclides da Cunha escreveu sua obra prima, Os Sertões, durante o período em que viveu e trabalhou no município, entre 1898 e 1901.
Euclides da Cunha
O escritor de Os Sertões redigiu o livro em 1902, juntamente com a construção da Ponte de São José do Rio Pardo. A chamada Casa de Zinco, feita de folhas de zinco, na qual Euclides escreveu e projetou suas obras está localizada à beira do rio Pardo e ao lado de sua ponte, protegida por uma casa de vidro.
Devido à concepção d´Os Sertões nesse município, a Casa de Cultura Euclides da Cunha promove a Semana Euclidiana e a Maratona Euclidiana dos dias 9 a 15 de agosto; trata-se de eventos destinados a alunos das escolas do município e de outros.
Geografia
Relevo
O ponto mais alto do município é o Morro da Antena (canal 2), com 1.050 metros de altitude. O município encontra-se inserido no Planalto Atlântico, definido como uma das províncias geomorfológicas do Estado de São Paulo por ALMEIDA (1964) corresponde, geologicamente, a faixas orogênicas antigas com litologias de rochas cristalinas pré-cambrianas, cortadas por rochas intrusivas básicas e alcalinas mesozóico-terciárias. Quanto às formas o modelado dominante no Planalto Atlântico constitui-se por topos convexos, elevada densidade de canais de drenagem e vales profundos. É a área do Domínio dos Mares de Morros .
Clima
O clima de São José do Rio Pardo é tropical de altitude (Cwa). A temperatura máxima já registrada no município, foi de 36,4 °C em 26 de setembro de 2003, e a mínima foi de 0,5 °C, em julho de 1994. O clima do município é amenizado por sua localização geográfica no vale do Rio Pardo, entre as montanhas da Serra do Cervo (braço da Serra da Mantiqueira). A média das temperaturas máximas varia entre 25 °C e 30 °C durante o ano, e média das mínimas cai para próximo de 10 °C no inverno. As chuvas se concentram na primavera e verão (entre outubro e março), sendo janeiro, em média, o mês mais chuvoso. O inverno é seco e apresenta grande amplitude térmica. Massas de ar polar oriundas da Antártida limpam o céu e derrubam a temperatura em alguns dias, podendo criar condições para a ocorrência de geadas. Julho é o mês menos chuvoso e mais frio.
Vegetação
A forma de vegetação predominante no município é a floresta estacional semidecidual, conhecida também como Mata Atlântica de Interior. A característica mais marcante desta floresta é que ela perde suas folhas na estação seca, e principalmente de maio a setembro. Outra característica importante desta região é a presença de uma transição do Cerrado para Floresta Estacional, com a presença de matas com características tanto de Cerrado quanto de Floresta (ecótono). Segundo último levantamento vegetacional realizado pelo Instituto Florestal do Estado de São Paulo, São José do Rio Pardo carece de áreas florestais de grande porte, sendo mais comuns no município pequenos fragmentos de vegetação em topos de morros e fundo de vales.
Fauna
Por estar localizado em uma área de transição vegetacional, São José do Rio Pardo abriga uma rica fauna. Já foram avistados na região exemplares de onça-parda (Puma concolor), lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), este último muito comum nas fazendas. Nas últimas décadas houve um declínio da população de peixes, provocado pelo barramento do Rio Pardo para geração de energia elétrica. Peixes introduzidos pelo homem, como a tilápia, predominam nos rios do município.
Conservação da biodiversidade
Apesar de estar inserido em uma área de grande importância biológica, poucos estudos são feitos no município no sentido de estimar e conhecer a real biodiversidade local. Não existe nenhum parque ou área protegida para conservar os resquícios de mata existentes no município. A ONG Grupo Ecológico Nativerde atua em prol do meio ambiente no município.
Aeroporto
A cidade conta com o Aeroclube de São José do Rio Pardo, SP (ICAO SIPA) Coordenadas 21 38 41S/046 56 00W Pista 14 – (1200 x 18 ASPH 7/F/B/X/T) – 32
Educação
O município possui duas instituições de ensino superior: a Faculdade Euclides da Cunha (FEUC) e um campus da Universidade Paulista (UNIP), além de uma unidade da Escola Técnica Estadual (Etec de São José do Rio Pardo) do Centro Paula Souza (Ensino Médio, Ensino Médio Integrado - Informática para Internet, Ensino Técnico: Administração, Química, Informática e Segurança do Trabalho) e também o Centro Universitário Uninter e de uma extensão do Conservatório de Tatuí.
Economia
São José do Rio Pardo é um município de grande relevância na região que se destaca pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
No ano de 2023, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 1916 funcionários, onde destacam-se positivamente o transporte de carga (110), as lavouras temporárias (90) e as obras de infraestrutura para energia elétrica (73). Além disso, houve incremento de 213 novas empresas na cidade.
Turismo
Privilegiada pela natureza, São José do Rio Pardo é contemplada por diversos pontos turísticos a céu aberto, dentre eles a estátua do Cristo Redentor – no topo de uma montanha que emoldura a cidade; o Recanto Euclidiano – onde história, tradição e memória se encontram às margens do Rio Pardo; a Ilha de São Pedro – atrativo singular do turismo do interior paulista; cachoeiras, fazendas históricas e muitos outros para se conectar à natureza.
No espaço urbano, o Museu Rio-Pardense (espaço atualmente em reforma, fechado para visitação) conta um pouco da rica história da cidade e sua importância na cultura do café no Estado; a Casa Euclidiana – maior acervo brasileiro sobre a vida e obra do escritor Euclides da Cunha; o Centro Cultural Ítalo-Brasileiro – que preserva a história da imigração e a cultura italiana; a Ponte Metálica Euclides da Cunha; a Igreja Matriz e tantos outros espaços e atrativos de natureza artística, intelectual e cultural da cidade.
- Ilha de São Pedro - Situada praticamente no centro da cidade, é local de grande interesse turístico, sendo um dos mais visitados da cidade. Abriga um mini zoológico e um parque florestal. Recentemente passou por uma ampla reforma em suas instalações, que passou a contar com uma grande sala multiuso, apropriada para exposições de arte, apresentações musicais, aulas de educação ambiental, entre outras atividades. No mesmo local será instalada uma cafeteria, para apoio e alimentação dos visitantes. O acesso à Ilha se faz através de ponte pênsil.
- Cristo Redentor - Imponente estátua construída em Campinas e trazida desmontada para esta cidade, nos anos 40. Colocada num dos morros circundantes, tem ao todo 17 metros, sendo 5 do pedestal, que abriga pequena capela. Os 17 metros lembrariam as 17 letras do nome de São José do Rio Pardo. Descortina-se de lá excelente panorama. É ponto de grande interesse turístico, a que se chega por estrada asfaltada, com amplo espaço para estacionamento de veículos.
- Praça dos Três Poderes - A Praça dos Três Poderes reúne os poderes: legislativo, executivo e judiciário do município. Neste mesmo quarteirão, até 1908 existiu o primeiro Cemitério Municipal. Após a sua completa remoção, no local foi construído o Jardim do Artese, idealizado pelo artista e construtor Paschoal Artese, em 1914. Com a expansão da cidade, o espaço deixado pelo primeiro Cemitério Municipal e pelo Jardim do Artese foi ocupado pelo conjunto harmonioso de belos prédios dos Três Poderes: o Legislativo, com a Câmara Municipal, o Executivo, com a Prefeitura Municipal e o Judiciário, com o Fórum Jovino de Sylos, inaugurados em 15 de agosto de 1968, com a presença do Governador Abreu Sodré e secretários de Estado
- Alto da Fortaleza (Fortaleza Jesus, Maria e José) - Localizava-se à margem esquerda do Rio Jacuí, na altura da foz do Rio Pardo, então limite da região das Missões Jesuíticas, no local hoje conhecido como Alto da Fortaleza, na cidade.
Centro Regional de Cultura
- Cruz da Batalha do Barro Vermelho - Atacadas, as forças imperiais, pela retaguarda e de surpresa, feriu-se neste o local, no dia 30 de abril de 1838, o mais sangrento combate da Revolução Farroupilha. O local é assinalado por uma Cruz de pedra inaugurada por iniciativa do jornalista Guilherme de Paulo Barroso ao ser completado o centenário do feito.
- Igreja Bom Jesus dos Passos - A construção da Igreja Senhor dos Passos, iniciada em 1815 originou-se de um anseio, da irmandade de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, sua atual mantenedora, de construir um templo para nele abrigar a imagem de sua devoção. Em 1872 foi reformada .
- Ponte do Couto - Ponte em arcos romanos, projeto de 1848 do engenheiro João Martinho Buff, e construção de Antonio Luiz da Costa Esteves, em torno da qual existe a lenda do “Tesouro do Menino Diabo”. Era importante por ligar a zona colonial com a cidade e o porto do rio Jacui, por onde era escoada a produção, sua construção foi demorada, tendo ocorrido até um desmoronamento de suas paredes no inicio das obras.
- Praia dos Ingazeiros - Na confluência dos rios Pardo e Jacui, à 2km do centro da cidade, onde se realizam o campeonato Praiano e a Festa do Peixe, dotada de excelente infraestrutura, bares e barcos para passeio.
- Rua da Ladeira - Atual Rua Julio de Castilhos, foi a primeira rua calçada no RS, o que ocorreu no ano de 1813. Utilizando o trabalho escravo, segue o modelo da Via Appia Romana, com escoamento no centro do calçamento. Por ter sido a primeira rua calçada tem conservado o estilo original. Foi tombada pelo Patrimônio Histórico e artístico nacional em 1954.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Prefeitura da cidade de São José do Rio Pardo ; ATURVARP .
Conservação da biodiversidade
Apesar de estar inserido em uma área de grande importância biológica, poucos estudos são feitos no município no sentido de estimar e conhecer a real biodiversidade local. Não existe nenhum parque ou área protegida para conservar os resquícios de mata existentes no município. A ONG Grupo Ecológico Nativerde atua em prol do meio ambiente no município.
Aeroporto
A cidade conta com o Aeroclube de São José do Rio Pardo, SP (ICAO SIPA) Coordenadas 21 38 41S/046 56 00W Pista 14 – (1200 x 18 ASPH 7/F/B/X/T) – 32
Educação
O município possui duas instituições de ensino superior: a Faculdade Euclides da Cunha (FEUC) e um campus da Universidade Paulista (UNIP), além de uma unidade da Escola Técnica Estadual (Etec de São José do Rio Pardo) do Centro Paula Souza (Ensino Médio, Ensino Médio Integrado - Informática para Internet, Ensino Técnico: Administração, Química, Informática e Segurança do Trabalho) e também o Centro Universitário Uninter e de uma extensão do Conservatório de Tatuí.
Economia
São José do Rio Pardo é um município de grande relevância na região que se destaca pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
No ano de 2023, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 1916 funcionários, onde destacam-se positivamente o transporte de carga (110), as lavouras temporárias (90) e as obras de infraestrutura para energia elétrica (73). Além disso, houve incremento de 213 novas empresas na cidade.
Turismo
Privilegiada pela natureza, São José do Rio Pardo é contemplada por diversos pontos turísticos a céu aberto, dentre eles a estátua do Cristo Redentor – no topo de uma montanha que emoldura a cidade; o Recanto Euclidiano – onde história, tradição e memória se encontram às margens do Rio Pardo; a Ilha de São Pedro – atrativo singular do turismo do interior paulista; cachoeiras, fazendas históricas e muitos outros para se conectar à natureza.
No espaço urbano, o Museu Rio-Pardense (espaço atualmente em reforma, fechado para visitação) conta um pouco da rica história da cidade e sua importância na cultura do café no Estado; a Casa Euclidiana – maior acervo brasileiro sobre a vida e obra do escritor Euclides da Cunha; o Centro Cultural Ítalo-Brasileiro – que preserva a história da imigração e a cultura italiana; a Ponte Metálica Euclides da Cunha; a Igreja Matriz e tantos outros espaços e atrativos de natureza artística, intelectual e cultural da cidade.
- Ilha de São Pedro - Situada praticamente no centro da cidade, é local de grande interesse turístico, sendo um dos mais visitados da cidade. Abriga um mini zoológico e um parque florestal. Recentemente passou por uma ampla reforma em suas instalações, que passou a contar com uma grande sala multiuso, apropriada para exposições de arte, apresentações musicais, aulas de educação ambiental, entre outras atividades. No mesmo local será instalada uma cafeteria, para apoio e alimentação dos visitantes. O acesso à Ilha se faz através de ponte pênsil.
- Cristo Redentor - Imponente estátua construída em Campinas e trazida desmontada para esta cidade, nos anos 40. Colocada num dos morros circundantes, tem ao todo 17 metros, sendo 5 do pedestal, que abriga pequena capela. Os 17 metros lembrariam as 17 letras do nome de São José do Rio Pardo. Descortina-se de lá excelente panorama. É ponto de grande interesse turístico, a que se chega por estrada asfaltada, com amplo espaço para estacionamento de veículos.
- Praça dos Três Poderes - A Praça dos Três Poderes reúne os poderes: legislativo, executivo e judiciário do município. Neste mesmo quarteirão, até 1908 existiu o primeiro Cemitério Municipal. Após a sua completa remoção, no local foi construído o Jardim do Artese, idealizado pelo artista e construtor Paschoal Artese, em 1914. Com a expansão da cidade, o espaço deixado pelo primeiro Cemitério Municipal e pelo Jardim do Artese foi ocupado pelo conjunto harmonioso de belos prédios dos Três Poderes: o Legislativo, com a Câmara Municipal, o Executivo, com a Prefeitura Municipal e o Judiciário, com o Fórum Jovino de Sylos, inaugurados em 15 de agosto de 1968, com a presença do Governador Abreu Sodré e secretários de Estado
- Alto da Fortaleza (Fortaleza Jesus, Maria e José) - Localizava-se à margem esquerda do Rio Jacuí, na altura da foz do Rio Pardo, então limite da região das Missões Jesuíticas, no local hoje conhecido como Alto da Fortaleza, na cidade.
Centro Regional de Cultura
- Cruz da Batalha do Barro Vermelho - Atacadas, as forças imperiais, pela retaguarda e de surpresa, feriu-se neste o local, no dia 30 de abril de 1838, o mais sangrento combate da Revolução Farroupilha. O local é assinalado por uma Cruz de pedra inaugurada por iniciativa do jornalista Guilherme de Paulo Barroso ao ser completado o centenário do feito.
- Igreja Bom Jesus dos Passos - A construção da Igreja Senhor dos Passos, iniciada em 1815 originou-se de um anseio, da irmandade de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, sua atual mantenedora, de construir um templo para nele abrigar a imagem de sua devoção. Em 1872 foi reformada .
- Ponte do Couto - Ponte em arcos romanos, projeto de 1848 do engenheiro João Martinho Buff, e construção de Antonio Luiz da Costa Esteves, em torno da qual existe a lenda do “Tesouro do Menino Diabo”. Era importante por ligar a zona colonial com a cidade e o porto do rio Jacui, por onde era escoada a produção, sua construção foi demorada, tendo ocorrido até um desmoronamento de suas paredes no inicio das obras.
- Praia dos Ingazeiros - Na confluência dos rios Pardo e Jacui, à 2km do centro da cidade, onde se realizam o campeonato Praiano e a Festa do Peixe, dotada de excelente infraestrutura, bares e barcos para passeio.
- Rua da Ladeira - Atual Rua Julio de Castilhos, foi a primeira rua calçada no RS, o que ocorreu no ano de 1813. Utilizando o trabalho escravo, segue o modelo da Via Appia Romana, com escoamento no centro do calçamento. Por ter sido a primeira rua calçada tem conservado o estilo original. Foi tombada pelo Patrimônio Histórico e artístico nacional em 1954.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Prefeitura da cidade de São José do Rio Pardo ; ATURVARP .