Santos Dumont é um município da Mesorregião da Zona da Mata, e microrregião de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, no Brasil. Distante, aproximadamente 207 km de Belo Horizonte, a capital do estado; e 900 km de Brasília, capital brasileira. Com base nos dados coletados pelo censo de 2022, o IBGE apontava 44.140 habitantes em Santos Dumont
Em 31 de julho de 1932, a cidade de Palmyra passou a se chamar Santos Dumont, em homenagem ao inventor do avião, que nasceu na Fazenda Cabangu.
Etimologia
Seu nome é uma homenagem ao conterrâneo Alberto Santos Dumont, considerado o inventor do avião, criado no lugar onde hoje se encontra o museu de Cabangu. Foi fundada por João Gomes, inicialmente com o nome de Arraial de João Gomes, que, mais tarde, elevando-se ao nível de cidade, recebeu o nome de Palmira. João era pai do inconfidente José Aires Gomes.
História
Com a descoberta de ouro pelos bandeirantes, no final do século XVII, criou-se um cinho que se iniciava em Parati-RJ, passando por Guaratinguetá e Taubaté-SP, e avançava a então província de Minas Gerais, conhecido como Caminho Novo. Com o aumento da exploração das minas de ouro e as dificuldades para se percorrer esse trajeto, se fez necessário encurtar as distâncias entre o Rio de Janeiro e o interior, o que facilitaria o transporte e consequentemente a fiscalização. Por volta de 1700-1701, o sertanista Garcia Rodrigues Paes, partiu do Rio de Janeiro para desbravar o território mineiro e abrir o Caminho Novo, que mais tarde passaria a ser chamado "Estrada Real da Corte", ligando a Corte à Província de Minas Gerais. Para permitir o povoamento da região, a Coroa Portuguesa distribuiu sesmarias a nobres e súditos.
João Gomes Martins adquiriu uma das sesmarias em 1728. Esta localidade ficou conhecida inicialmente como Rocinha de João Gomes, passando a Fazenda de João Gomes, Distrito de João Gomes, João Gomes Velho e, em 27 de julho de 1889, tornou-se município de Palmyra, adquirindo autonomia administrativa. No entanto, a instalação do município ocorreu apenas em 15 de fevereiro de 1890, com a designação dos membros que iriam compor a intendência.
Em 31 de julho de 1932 o município de Palmyra recebeu o nome de Santos Dumont porque o célebre inventor nasceu na Fazenda Cabangu, localizada a 16 quilômetros da então vila de João Gomes. Isto deu muito prestígio ao município e, para homenageá-lo, mudou-se o nome.
Origens e desenvolvimento da cidade de Santos Dumont
O Caminho Velho que partia da cidade de Parati (RJ) passava por São Paulo e seguia até a região das minas, era o trajeto que a Coroa Portuguesa utilizava para explorar e extrair metais preciosos da região das Minas Gerais. Com o aumento da exploração realizada na região e a intensificação do fluxo das tropas que transportavam os carregamentos de ouro e a longa distância percorrida por este trajeto, surgiu, então, através destes fatores, a necessidade de encurtar a distância percorrida entre as Minas Gerais até o litoral.
Para resolver tal infortúnio a Coroa portuguesa elaborou um projeto para criação do Caminho Novo. Quando em torno de 1700/1701 a abertura do Caminho Novo foi iniciada por Garcia Rodrigues Paes, partindo da região da Borda do Campo (atual cidade de Barbacena) atravessando a Serra da Mantiqueira na garganta de João Aires passando em João Gomes (Palmyra), Chapéu D`Uvas, indo até o litoral do Rio de Janeiro. Dessa forma, esta nova rota passaria a ser usada para escoar a produção aurífera com maior facilidade, rapidez e segurança.
Como forma de incentivar o povoamento em torno do Caminho Novo, a Coroa Portuguesa distribuiu sesmarias para nobres e súditos que prestavam serviços a ela. Assim, Domingos Gonçalves Ramos requereu em 26 de fevereiro de 1709 uma sesmaria na região. Como primeiro dono da terra, Domingos Gonçalves Ramos não tardou em ocupá-la, trazendo consigo sua família, escravos e seus dois genros, Pedro Alves de Oliveira e João Gonçalves Chaves.
Na divisão desta sesmaria Pedro Alves adquiriu a parte sul e João Gonçalves Chaves em 1715 empossa-se da sesmaria da parte norte, permanecendo na mesma até 1728. Vendendo-a à João Gomes Martins e sua esposa Clara Maria de Melo, os quais vieram a se tornarem personagens de suma importância para a história do município.
Desta forma, o nome de João Gomes marcou, portanto, a história do município, tendo sua sesmaria um papel fundamental na formação e ocupação da cidade, na qual ficaria conhecida inicialmente como Rocinha de João Gomes, passando a Fazenda de João Gomes, Distrito de João Gomes, João Gomes Velho, Palmyra e atualmente Santos Dumont.
João Gomes e sua esposa trouxeram de sua freguesia originária de Portugal uma imagem de São Miguel e Almas para sua fazenda, construindo entre 1729/1730 em sua propriedade uma Capela de adobe para abrigar a imagem do Santo. Em 1850 a imagem foi transferida para uma Igreja de duas torres. Com um impulso em seu crescimento o distrito de João Gomes foi elevado à categoria de Paróquia segundo a Lei nº 1458, de 31 de dezembro de 1867.
Além da importância verificada pelo traçado do Caminho Novo, outro meio de acesso ao interior mineiro que contribuiu com o desenvolvimento da cidade – entorno de 1870 – foi à construção do ramal da estrada de Ferro D.Pedro II, que passava na região. Por consequência desta construção, foi nessa época que o engenheiro Henrique Dumont, pai de Alberto Santos Dumont veio para a região com sua família para realizar a empreitada de construir este ramal, que iria ligar o trecho Mantiqueira a João Aires. Neste local Henrique Dumont "escolheu uma casa de propriedade da própria Ferrovia, de estilo palafita, e nela acomodou sua família bem próximo do canteiro de obras da Ferrovia" (Castello Branco, 1988, p. 47).
Outro fator de fundamental importância para emancipação do município foi a criação do Clube Recreativo e Literário João Gomes que tinha como objetivo, pressionar as autoridades provinciais para a necessidade da autonomia administrativa do Arraial.
A autonomia administrativa foi conquistada em 27 de Julho de 1889, quando "o Barão de Ibituruna, último presidente da Província de Minas Gerais, baixou a Lei nº 3.712 que criou o município de Palmyra" (Castello Branco, 1988, p. 55). Porém a instalação do município ocorreu somente em 15 de Fevereiro de 1890, com a designação dos membros que comporiam a Intendência.
Nas últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX, o município recém emancipado passou por algumas transformações que modificaram suas feições de Arraial: desvios de águas pluviais e alinhamento das ruas (1890), iluminação Pública à querosene (1891), água potável à domicílio (1898), iluminação pública elétrica (1912), etc. A população local cresce. E em seu meio se fazia um expressivo número de imigrantes, em especial portugueses, italianos e libaneses.
Paralelo a esse desenvolvimento, o início de século XX significou para o novo município a sua consolidação como Centro Regional de Comércio, de produção industrial diversificada e, sobretudo, de pólo de criação pecuária leiteira.
Em 31 de julho de 1932, a cidade de Palmyra passa a denominar-se Santos Dumont, em homenagem ao seu filho mais ilustre, o inventor Alberto Santos Dumont.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 21°27'24" sul e a uma longitude 43°33'09" oeste, estando a uma altitude de 839 metros. Possui uma área de 639,164 km².
Clima
O clima do município é classificado como tropical de altitude Cwb (Classificação climática de Köppen-Geiger ) é um tipo climático que predomina nos planaltos e serras do Sudeste brasileiro. A temperatura média anual é de 20 °C. O seu clima possui duas estações mais fortes:
- Outubro a abril: Temperaturas mais quentes e bastante chuva.
- Maio a setembro: Temperaturas mais frias e pouca chuva. Este período é mais seco e coincide com o inverno.
Hidrografia
A cidade é banhada pelos seguintes rios:
Em 31 de julho de 1932, a cidade de Palmyra passou a se chamar Santos Dumont, em homenagem ao inventor do avião, que nasceu na Fazenda Cabangu.
Etimologia
Seu nome é uma homenagem ao conterrâneo Alberto Santos Dumont, considerado o inventor do avião, criado no lugar onde hoje se encontra o museu de Cabangu. Foi fundada por João Gomes, inicialmente com o nome de Arraial de João Gomes, que, mais tarde, elevando-se ao nível de cidade, recebeu o nome de Palmira. João era pai do inconfidente José Aires Gomes.
História
Com a descoberta de ouro pelos bandeirantes, no final do século XVII, criou-se um cinho que se iniciava em Parati-RJ, passando por Guaratinguetá e Taubaté-SP, e avançava a então província de Minas Gerais, conhecido como Caminho Novo. Com o aumento da exploração das minas de ouro e as dificuldades para se percorrer esse trajeto, se fez necessário encurtar as distâncias entre o Rio de Janeiro e o interior, o que facilitaria o transporte e consequentemente a fiscalização. Por volta de 1700-1701, o sertanista Garcia Rodrigues Paes, partiu do Rio de Janeiro para desbravar o território mineiro e abrir o Caminho Novo, que mais tarde passaria a ser chamado "Estrada Real da Corte", ligando a Corte à Província de Minas Gerais. Para permitir o povoamento da região, a Coroa Portuguesa distribuiu sesmarias a nobres e súditos.
João Gomes Martins adquiriu uma das sesmarias em 1728. Esta localidade ficou conhecida inicialmente como Rocinha de João Gomes, passando a Fazenda de João Gomes, Distrito de João Gomes, João Gomes Velho e, em 27 de julho de 1889, tornou-se município de Palmyra, adquirindo autonomia administrativa. No entanto, a instalação do município ocorreu apenas em 15 de fevereiro de 1890, com a designação dos membros que iriam compor a intendência.
Em 31 de julho de 1932 o município de Palmyra recebeu o nome de Santos Dumont porque o célebre inventor nasceu na Fazenda Cabangu, localizada a 16 quilômetros da então vila de João Gomes. Isto deu muito prestígio ao município e, para homenageá-lo, mudou-se o nome.
Origens e desenvolvimento da cidade de Santos Dumont
O Caminho Velho que partia da cidade de Parati (RJ) passava por São Paulo e seguia até a região das minas, era o trajeto que a Coroa Portuguesa utilizava para explorar e extrair metais preciosos da região das Minas Gerais. Com o aumento da exploração realizada na região e a intensificação do fluxo das tropas que transportavam os carregamentos de ouro e a longa distância percorrida por este trajeto, surgiu, então, através destes fatores, a necessidade de encurtar a distância percorrida entre as Minas Gerais até o litoral.
Para resolver tal infortúnio a Coroa portuguesa elaborou um projeto para criação do Caminho Novo. Quando em torno de 1700/1701 a abertura do Caminho Novo foi iniciada por Garcia Rodrigues Paes, partindo da região da Borda do Campo (atual cidade de Barbacena) atravessando a Serra da Mantiqueira na garganta de João Aires passando em João Gomes (Palmyra), Chapéu D`Uvas, indo até o litoral do Rio de Janeiro. Dessa forma, esta nova rota passaria a ser usada para escoar a produção aurífera com maior facilidade, rapidez e segurança.
Como forma de incentivar o povoamento em torno do Caminho Novo, a Coroa Portuguesa distribuiu sesmarias para nobres e súditos que prestavam serviços a ela. Assim, Domingos Gonçalves Ramos requereu em 26 de fevereiro de 1709 uma sesmaria na região. Como primeiro dono da terra, Domingos Gonçalves Ramos não tardou em ocupá-la, trazendo consigo sua família, escravos e seus dois genros, Pedro Alves de Oliveira e João Gonçalves Chaves.
Na divisão desta sesmaria Pedro Alves adquiriu a parte sul e João Gonçalves Chaves em 1715 empossa-se da sesmaria da parte norte, permanecendo na mesma até 1728. Vendendo-a à João Gomes Martins e sua esposa Clara Maria de Melo, os quais vieram a se tornarem personagens de suma importância para a história do município.
Desta forma, o nome de João Gomes marcou, portanto, a história do município, tendo sua sesmaria um papel fundamental na formação e ocupação da cidade, na qual ficaria conhecida inicialmente como Rocinha de João Gomes, passando a Fazenda de João Gomes, Distrito de João Gomes, João Gomes Velho, Palmyra e atualmente Santos Dumont.
João Gomes e sua esposa trouxeram de sua freguesia originária de Portugal uma imagem de São Miguel e Almas para sua fazenda, construindo entre 1729/1730 em sua propriedade uma Capela de adobe para abrigar a imagem do Santo. Em 1850 a imagem foi transferida para uma Igreja de duas torres. Com um impulso em seu crescimento o distrito de João Gomes foi elevado à categoria de Paróquia segundo a Lei nº 1458, de 31 de dezembro de 1867.
Além da importância verificada pelo traçado do Caminho Novo, outro meio de acesso ao interior mineiro que contribuiu com o desenvolvimento da cidade – entorno de 1870 – foi à construção do ramal da estrada de Ferro D.Pedro II, que passava na região. Por consequência desta construção, foi nessa época que o engenheiro Henrique Dumont, pai de Alberto Santos Dumont veio para a região com sua família para realizar a empreitada de construir este ramal, que iria ligar o trecho Mantiqueira a João Aires. Neste local Henrique Dumont "escolheu uma casa de propriedade da própria Ferrovia, de estilo palafita, e nela acomodou sua família bem próximo do canteiro de obras da Ferrovia" (Castello Branco, 1988, p. 47).
Outro fator de fundamental importância para emancipação do município foi a criação do Clube Recreativo e Literário João Gomes que tinha como objetivo, pressionar as autoridades provinciais para a necessidade da autonomia administrativa do Arraial.
A autonomia administrativa foi conquistada em 27 de Julho de 1889, quando "o Barão de Ibituruna, último presidente da Província de Minas Gerais, baixou a Lei nº 3.712 que criou o município de Palmyra" (Castello Branco, 1988, p. 55). Porém a instalação do município ocorreu somente em 15 de Fevereiro de 1890, com a designação dos membros que comporiam a Intendência.
Nas últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX, o município recém emancipado passou por algumas transformações que modificaram suas feições de Arraial: desvios de águas pluviais e alinhamento das ruas (1890), iluminação Pública à querosene (1891), água potável à domicílio (1898), iluminação pública elétrica (1912), etc. A população local cresce. E em seu meio se fazia um expressivo número de imigrantes, em especial portugueses, italianos e libaneses.
Paralelo a esse desenvolvimento, o início de século XX significou para o novo município a sua consolidação como Centro Regional de Comércio, de produção industrial diversificada e, sobretudo, de pólo de criação pecuária leiteira.
Em 31 de julho de 1932, a cidade de Palmyra passa a denominar-se Santos Dumont, em homenagem ao seu filho mais ilustre, o inventor Alberto Santos Dumont.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 21°27'24" sul e a uma longitude 43°33'09" oeste, estando a uma altitude de 839 metros. Possui uma área de 639,164 km².
Clima
O clima do município é classificado como tropical de altitude Cwb (Classificação climática de Köppen-Geiger ) é um tipo climático que predomina nos planaltos e serras do Sudeste brasileiro. A temperatura média anual é de 20 °C. O seu clima possui duas estações mais fortes:
- Outubro a abril: Temperaturas mais quentes e bastante chuva.
- Maio a setembro: Temperaturas mais frias e pouca chuva. Este período é mais seco e coincide com o inverno.
Hidrografia
A cidade é banhada pelos seguintes rios:
- Rio Formoso: Passa pelo distrito de Conceição do Formoso.
- Rio Paraibuna: Passa pelo distrito de Dores do Paraibuna.
- Rio Pinho: Atravessa alguns bairros da cidade.
- Rio das Posses: Atravessa o Centro da cidade.
- Rio Piau: Passa pelo distrito de São João da Serra.
O principal rio de Santos Dumont é o Rio Pinho, onde estão localizados:
Cachoeira Luiz Cunha: Fornece água para a COPASA, onde ela recebe tratamento de purificação e limpeza para depois ser distribuída à população.
Represa da Ponte Preta: Nela estão localizadas as usinas hidrelétricas de Ana Maria e Guari, que fornecem energia elétrica.
Economia
A principal atividade econômica da cidade é a pecuária. Na agricultura, a cidade produz milho, morango, goiaba, nectarina, mandioca, feijão, havendo cultivo permanente da laranja, café, pêssego e banana. Na indústria, Santos Dumont possui a Companhia Brasileira de Carbureto de Cálcio – CBCC, que produz ferro, silício e silício metálico, exportando para vários países. A cidade ainda possui um Distrito Industrial, com uma área de 40 mil m², onde concentra-se algumas empresas.
Desenvolvimento industrial
Em 1888, antes mesmo de Palmyra ser reconhecida como município, foi instalada ali a primeira fábrica de laticínios da América do Sul. para fabricação de manteiga e de queijos tipo Petit Suisse e Holandês, chamado Reino por ser, em outros tempos, importado via Portugal. O proprietário era o médico Carlos Pereira de Sá Fortes, importador de gado Holandês na região. A sua fazenda da Mantiqueira, situada à margem da Estrada de Ferro Central do Brasil, tinha área 1.600 hectares e nela existiam 600 cabeças de gado. Ali funcionava uma moderna fábrica denominada Empresa Laticínios de Monte Bello, que produzia também leite condensado esterilizado. A maior parte da manteiga e do leite era exportada para o Rio de Janeiro. O Dr. Sá Fortes foi um dos primeiros industriais, no mundo, que exportou o leite em blocos congelados. A manteiga era acondicionada em latas feitas na própria fábrica e era extremamente apreciada no Rio de Janeiro.
Os primeiros queijeiros holandeses que trabalharam na Companhia de Laticínios da Mantiqueira, erguida às margens do Rio Pinho, foram Frederich Kingma, J. Etienne, Gaspar Jong, além de Alberto Boecke, técnico holandês trazido pelo Dr. Sá Fortes para a montagem dos equipamentos. Alguns deles desenvolveram na região a indústria de laticínios e as marcas Palmyra, Borboleta e Avenida tornaram-se nacionalmente conhecidas, conquistando o mercado às manteigas francesas, até então importadas. Em 1913, a incorporação com a Companhia Brasileira de Laticínios, criada em 1907, tornou-a a maior produtora e exportadora de leite, manteiga e queijos do mercado nacional.
Educação
Santos Dumont abriga unidade do do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, o Campus Santos Dumont
Turismo
A cidade possui um turismo bastante rico. Pela região passa o Caminho Novo da Estrada Real, um convite à pratica do turismo ecológico. São 10 quilômetros de estrada até a divisa com o município de Antônio Carlos. Durante o percurso pode-se observar bela paisagem natural, antigas fazendas e dois chafarizes da época de sua construção, além de algumas inscrições em pedras. Estes chafarizes serviam para a parada de tropeiros que vinham do interior de Minas Gerais levando ouro para o Rio de Janeiro na época do Brasil Colônia.
Além disso, na cidade destacam-se o Museu de Cabangu, casa natal de Alberto Santos Dumont, no distrito de Mantiqueira, a 16 km do centro da cidade.
- Represa da Ponte Preta - no bairro de Ponte Preta, é o atrativo turístico que mais recebe visitantes, sobretudo nos dias quentes de verão, aonde as pessoas vão para nadar, andar de barco, pescar, acampar, e passar o dia livre para lazer. De setembro a janeiro, a represa se encontra vazia, porém ainda são possíveis atividades de lazer no local, como campings e eventos como “Off Road”.
- Praça da Estação, Zezé Leoni e Trem de Prata - Zezé Leone e trem de prata bem tombado e de importante valor histórico. Fabricada pela americana ALCO e doada pelo Rei Alberto I da Bélgica por ocasião do centenário de nossa independência a então Central do Brasil. Possui 4 rodas guias, 6 rodas motrizes e 2 rodas portantes. Peso: 95.255 kg, Peso do tender: 48.308 kg, Superaquecedor pressão: 175 libras/pol e bitola:1,60. Já os Vagões do Restaurante do antigo Trem de Prata circularam por muitos anos entre às capitais, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Na Praça da Estação há um Memorial Ferroviário, composto por objetos, ferramentas, peças de locomotivas, maquinário da época de 1920/1930. Aberto ao público para pesquisas e estudos, assim alimentando a cultura ferroviária regional.
- Represa da Ponte Preta - Formada pelas águas do rio Pinho, a represa tem 18 km de extensão e chega até a 20 m de profundidade, e 300 m de largura em alguns trechos. Dos dois lados há estradas de terra que levam a outros distritos como Conceição do Formoso, São João da Serra e ao município de Aracitaba. No atrativo também são realizados festivais de pipa na época da vazante do rio.
- Pedra do Navio - Formação rochosa cuja silhueta lembra a aparência de um navio. Localizada às margens do Caminho Novo da Estrada Real ganhou este nome dos viajantes que passavam pelo trecho em tempos remotos. O local é frequentado por caminhantes da Estrada Real, ciclistas, grupos de escoteiros e estudantes da região.
- Seminário Seráfico Santo Antônio - O seminário Seráfico Santo Antônio está localizado numa região privilegiada ao pé da Serra da Mantiqueira, na cidade de Santos Dumont. Foi fundado pelos freis franciscanos da Ordem dos Frades Menores – OFM, seguidores dos ensinamentos e da doutrina de São Francisco de Assis. A inauguração do colégio foi no dia 18 de fevereiro de 1941 e funcionou, inicialmente, no Educandário Santa Terezinha e a primeira turma contava com 11 seminaristas. Em 16 de abril de 1943, com a inauguração das duas primeiras alas o colégio foi transferido para o local onde funciona até hoje.
- Fazenda da Mantiqueira - Fazenda setecentista que pertenceu ao inconfidente José Ayres Gomes, citada inclusive nos Autos da Devassa, por ocasião da Inconfidência Mineira.
- Monumento Alberto Santos Dumont - Localizada bem no centro da cidade, próximo à prefeitura local e tem uma pracinha muito bonita e bem cuidada, que é ponto de passagem obrigatório da população local. Na pracinha uma atração que vale boas fotos, uma estatua de Santos Dumont, em tamanho natural, assentado em um dos bancos, Em frente à pracinha outra curiosidade, uma réplica da famosa Torre Eiffel de Paris, e de um dos dirigíveis projetados pelo ilustre filho da localidade.
- Represa de Chapéu D’uvas - A Represa de Chapéu D'Uvas é formada pelas águas do Rio Paraibuna e ocupa o território dos municípios de Santos Dumont e Ewbanck da Câmara. Atualmente suas águas abastecem o município de Juiz de Fora. Além disso, para os amantes da pescaria, durante todo o ano é possível realizar a pesca do Tucunaré.
- Cachoeira da Neném - Queda d'água com cerca de 5 m de altura e área para nado com no máximo 5 m de profundidade no ponto mais próximo da queda. Águas límpidas, com nascente próxima ao local. Por estar em propriedade particular, o acesso se dá por trilha ao lado da casa da proprietária. Local mais visitado por praticantes de trilha de MotoCross.
- Igreja Nossa Senhora das Dores - Igreja Nossa Senhora das Dores: A Matriz em ruínas está cercada pelas águas da Represa de Chapéu D’Uvas, formada pelas águas do Rio Paraibuna, e o acesso ao local só é possível por conta do forte período de estiagem, aonde multidões de fiéis vão para contemplar a igreja e sua fé. Recebe cerca de mil pessoas para a celebração.
- Museu Casa de Cabangu - É o principal atrativo turístico de nossa cidade. Além do seu grande valor histórico, o local conta de muita beleza natural para um passeio contemplativo com fauna silvestre presente.
Apresenta vasta coleção de bens pertencentes à família de Santos Dumont, assim como objetos e documentos relacionados à história da aviação. Fazem parte do acervo também, a réplica em tamanho original do modelo Demoiselle, projetado por Santos Dumont e confeccionado segundo orientações retiradas de suas anotações, feito por artesão local. Guarda a história da rápida estadia de sua família na região na ocasião da construção da Estrada de Ferro D. Pedro II. O parque do museu preserva alguns exemplares de mata nativa, bem como fauna de mata Atlântica. Local de ensaios fotográficos, observação da natureza e estudos históricos.
Várias solenidades municipais ocorrem no local, como a entrega da medalha Santos Dumont realizada pelo governador de Minas Gerais. A medalha foi criada em 1956 para comemorar os 50 anos do primeiro vôo do brasileiro Alberto Santos Dumont em uma aeronave mais pesada que o ar, o 14-Bis, em outubro de 1906, em Paris (França). É concedida em quatro graus: Grande Colar, Ouro, Prata e Bronze.
Referências para o texto: Wikipédia ; Prefeitura Municipal .
- Rio Paraibuna: Passa pelo distrito de Dores do Paraibuna.
- Rio Pinho: Atravessa alguns bairros da cidade.
- Rio das Posses: Atravessa o Centro da cidade.
- Rio Piau: Passa pelo distrito de São João da Serra.
O principal rio de Santos Dumont é o Rio Pinho, onde estão localizados:
Cachoeira Luiz Cunha: Fornece água para a COPASA, onde ela recebe tratamento de purificação e limpeza para depois ser distribuída à população.
Represa da Ponte Preta: Nela estão localizadas as usinas hidrelétricas de Ana Maria e Guari, que fornecem energia elétrica.
Economia
A principal atividade econômica da cidade é a pecuária. Na agricultura, a cidade produz milho, morango, goiaba, nectarina, mandioca, feijão, havendo cultivo permanente da laranja, café, pêssego e banana. Na indústria, Santos Dumont possui a Companhia Brasileira de Carbureto de Cálcio – CBCC, que produz ferro, silício e silício metálico, exportando para vários países. A cidade ainda possui um Distrito Industrial, com uma área de 40 mil m², onde concentra-se algumas empresas.
Desenvolvimento industrial
Em 1888, antes mesmo de Palmyra ser reconhecida como município, foi instalada ali a primeira fábrica de laticínios da América do Sul. para fabricação de manteiga e de queijos tipo Petit Suisse e Holandês, chamado Reino por ser, em outros tempos, importado via Portugal. O proprietário era o médico Carlos Pereira de Sá Fortes, importador de gado Holandês na região. A sua fazenda da Mantiqueira, situada à margem da Estrada de Ferro Central do Brasil, tinha área 1.600 hectares e nela existiam 600 cabeças de gado. Ali funcionava uma moderna fábrica denominada Empresa Laticínios de Monte Bello, que produzia também leite condensado esterilizado. A maior parte da manteiga e do leite era exportada para o Rio de Janeiro. O Dr. Sá Fortes foi um dos primeiros industriais, no mundo, que exportou o leite em blocos congelados. A manteiga era acondicionada em latas feitas na própria fábrica e era extremamente apreciada no Rio de Janeiro.
Os primeiros queijeiros holandeses que trabalharam na Companhia de Laticínios da Mantiqueira, erguida às margens do Rio Pinho, foram Frederich Kingma, J. Etienne, Gaspar Jong, além de Alberto Boecke, técnico holandês trazido pelo Dr. Sá Fortes para a montagem dos equipamentos. Alguns deles desenvolveram na região a indústria de laticínios e as marcas Palmyra, Borboleta e Avenida tornaram-se nacionalmente conhecidas, conquistando o mercado às manteigas francesas, até então importadas. Em 1913, a incorporação com a Companhia Brasileira de Laticínios, criada em 1907, tornou-a a maior produtora e exportadora de leite, manteiga e queijos do mercado nacional.
Educação
Santos Dumont abriga unidade do do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, o Campus Santos Dumont
Turismo
A cidade possui um turismo bastante rico. Pela região passa o Caminho Novo da Estrada Real, um convite à pratica do turismo ecológico. São 10 quilômetros de estrada até a divisa com o município de Antônio Carlos. Durante o percurso pode-se observar bela paisagem natural, antigas fazendas e dois chafarizes da época de sua construção, além de algumas inscrições em pedras. Estes chafarizes serviam para a parada de tropeiros que vinham do interior de Minas Gerais levando ouro para o Rio de Janeiro na época do Brasil Colônia.
Além disso, na cidade destacam-se o Museu de Cabangu, casa natal de Alberto Santos Dumont, no distrito de Mantiqueira, a 16 km do centro da cidade.
- Represa da Ponte Preta - no bairro de Ponte Preta, é o atrativo turístico que mais recebe visitantes, sobretudo nos dias quentes de verão, aonde as pessoas vão para nadar, andar de barco, pescar, acampar, e passar o dia livre para lazer. De setembro a janeiro, a represa se encontra vazia, porém ainda são possíveis atividades de lazer no local, como campings e eventos como “Off Road”.
- Praça da Estação, Zezé Leoni e Trem de Prata - Zezé Leone e trem de prata bem tombado e de importante valor histórico. Fabricada pela americana ALCO e doada pelo Rei Alberto I da Bélgica por ocasião do centenário de nossa independência a então Central do Brasil. Possui 4 rodas guias, 6 rodas motrizes e 2 rodas portantes. Peso: 95.255 kg, Peso do tender: 48.308 kg, Superaquecedor pressão: 175 libras/pol e bitola:1,60. Já os Vagões do Restaurante do antigo Trem de Prata circularam por muitos anos entre às capitais, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Na Praça da Estação há um Memorial Ferroviário, composto por objetos, ferramentas, peças de locomotivas, maquinário da época de 1920/1930. Aberto ao público para pesquisas e estudos, assim alimentando a cultura ferroviária regional.
- Represa da Ponte Preta - Formada pelas águas do rio Pinho, a represa tem 18 km de extensão e chega até a 20 m de profundidade, e 300 m de largura em alguns trechos. Dos dois lados há estradas de terra que levam a outros distritos como Conceição do Formoso, São João da Serra e ao município de Aracitaba. No atrativo também são realizados festivais de pipa na época da vazante do rio.
- Pedra do Navio - Formação rochosa cuja silhueta lembra a aparência de um navio. Localizada às margens do Caminho Novo da Estrada Real ganhou este nome dos viajantes que passavam pelo trecho em tempos remotos. O local é frequentado por caminhantes da Estrada Real, ciclistas, grupos de escoteiros e estudantes da região.
- Seminário Seráfico Santo Antônio - O seminário Seráfico Santo Antônio está localizado numa região privilegiada ao pé da Serra da Mantiqueira, na cidade de Santos Dumont. Foi fundado pelos freis franciscanos da Ordem dos Frades Menores – OFM, seguidores dos ensinamentos e da doutrina de São Francisco de Assis. A inauguração do colégio foi no dia 18 de fevereiro de 1941 e funcionou, inicialmente, no Educandário Santa Terezinha e a primeira turma contava com 11 seminaristas. Em 16 de abril de 1943, com a inauguração das duas primeiras alas o colégio foi transferido para o local onde funciona até hoje.
- Fazenda da Mantiqueira - Fazenda setecentista que pertenceu ao inconfidente José Ayres Gomes, citada inclusive nos Autos da Devassa, por ocasião da Inconfidência Mineira.
- Monumento Alberto Santos Dumont - Localizada bem no centro da cidade, próximo à prefeitura local e tem uma pracinha muito bonita e bem cuidada, que é ponto de passagem obrigatório da população local. Na pracinha uma atração que vale boas fotos, uma estatua de Santos Dumont, em tamanho natural, assentado em um dos bancos, Em frente à pracinha outra curiosidade, uma réplica da famosa Torre Eiffel de Paris, e de um dos dirigíveis projetados pelo ilustre filho da localidade.
- Represa de Chapéu D’uvas - A Represa de Chapéu D'Uvas é formada pelas águas do Rio Paraibuna e ocupa o território dos municípios de Santos Dumont e Ewbanck da Câmara. Atualmente suas águas abastecem o município de Juiz de Fora. Além disso, para os amantes da pescaria, durante todo o ano é possível realizar a pesca do Tucunaré.
- Cachoeira da Neném - Queda d'água com cerca de 5 m de altura e área para nado com no máximo 5 m de profundidade no ponto mais próximo da queda. Águas límpidas, com nascente próxima ao local. Por estar em propriedade particular, o acesso se dá por trilha ao lado da casa da proprietária. Local mais visitado por praticantes de trilha de MotoCross.
- Igreja Nossa Senhora das Dores - Igreja Nossa Senhora das Dores: A Matriz em ruínas está cercada pelas águas da Represa de Chapéu D’Uvas, formada pelas águas do Rio Paraibuna, e o acesso ao local só é possível por conta do forte período de estiagem, aonde multidões de fiéis vão para contemplar a igreja e sua fé. Recebe cerca de mil pessoas para a celebração.
- Museu Casa de Cabangu - É o principal atrativo turístico de nossa cidade. Além do seu grande valor histórico, o local conta de muita beleza natural para um passeio contemplativo com fauna silvestre presente.
Apresenta vasta coleção de bens pertencentes à família de Santos Dumont, assim como objetos e documentos relacionados à história da aviação. Fazem parte do acervo também, a réplica em tamanho original do modelo Demoiselle, projetado por Santos Dumont e confeccionado segundo orientações retiradas de suas anotações, feito por artesão local. Guarda a história da rápida estadia de sua família na região na ocasião da construção da Estrada de Ferro D. Pedro II. O parque do museu preserva alguns exemplares de mata nativa, bem como fauna de mata Atlântica. Local de ensaios fotográficos, observação da natureza e estudos históricos.
Várias solenidades municipais ocorrem no local, como a entrega da medalha Santos Dumont realizada pelo governador de Minas Gerais. A medalha foi criada em 1956 para comemorar os 50 anos do primeiro vôo do brasileiro Alberto Santos Dumont em uma aeronave mais pesada que o ar, o 14-Bis, em outubro de 1906, em Paris (França). É concedida em quatro graus: Grande Colar, Ouro, Prata e Bronze.
Referências para o texto: Wikipédia ; Prefeitura Municipal .