sábado, 6 de dezembro de 2025

CACHOEIRA DO PIRIÁ - PARÁ

Cachoeira do Piriá é um município brasileiro do estado do Pará. Localizado na região norte do Brasil, a uma latitude 1º40'15 sul e longitude 46º31'44 oeste. Sua população estimada para o ano de 2025, pelo IBGE, era de 19.223 habitantes
História
O povoado surgiu às margens da Rodovia BR-316 entre o estado do Pará e do Maranhão, crescendo com o comércio do ouro. 
Foi elevado à categoria de município via Lei Estadual n.º 5,927, em 28 de dezembro de 1995, através do desmembramento do município de Viseu, chamado inicialmente de "Cachoeira do Carimpo", devido a predominância das atividades minerais na região.
Formação administrativa 
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Cachoeira do Piriá, pela Lei Estadual n.º 5.927, de 28 de dezembro de 1995, desmembrado de Viseu. Sede no atual distrito de Cachoeira do Piriá, ex localidade de Cachoeira. Constituído do distrito sede. Instalado 1º de outubro de 1997. 
Em divisão territorial datada de 15 de julho de 1997, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. 
Geografia
Localiza-se na microrregião de Guamá, mesorregião do Nordeste Paraense. Sua área é de 2.411 km² e apresenta relevo suavemente ondulado, com predominância de planícies e baixas elevações. A altitude média é de cerca de 50 metros acima do nível do mar, típica das áreas próximas ao litoral paraense.
Clima
O clima é equatorial úmido, com temperaturas elevadas durante todo o ano, variando entre 23°C e 33°C, e alta umidade relativa do ar. As chuvas são abundantes, principalmente entre os meses de dezembro e maio, período de inverno amazônico.
Hidrografia
Os principais cursos d’água, como o rio Piriá, o igarapé do Quatipuru e seus afluentes, desempenham papel essencial na vida da população, servindo como vias de transporte, pesca e abastecimento.
Solos
Os solos predominantes são de origem argilosa e laterítica, férteis nas áreas de várzea e propícios para a agricultura de subsistência.
Vegetação
A vegetação é composta por floresta tropical densa, com presença de espécies nativas de grande valor ecológico e econômico, como castanheiras, andirobas, copaíbas e seringueiras. Em algumas áreas, a cobertura vegetal original foi substituída por pastagens e cultivos agrícolas.
Economia
Cachoeira do Piriá é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
A economia de Cachoeira do Piriá é baseada principalmente na agricultura familiar, na pecuária e no extrativismo vegetal. Os principais produtos agrícolas são mandioca, milho, feijão, arroz, pimenta-do-reino, cacau e cupuaçu, que garantem o sustento das famílias e abastecem os mercados regionais.
A pecuária bovina e de pequeno porte também tem importância crescente, assim como a produção de leite e derivados. Nos últimos anos, o comércio local e o setor de serviços vêm se expandindo, impulsionados pelo aumento populacional e pela melhoria das estradas vicinais.
De janeiro a agosto de 2025, foram registradas 54 admissões formais e 23 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 31 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 5.
Educação
No campo educacional, Cachoeira do Piriá possui rede pública de ensino que abrange da educação infantil ao ensino médio. Embora não conte com uma universidade própria, o município dispõe de polos de ensino superior a distância, vinculados a instituições como a Universidade Federal do Pará, a Universidade do Estado do Pará e outras faculdades privadas que oferecem cursos online e presenciais em cidades vizinhas, possibilitando o acesso à formação universitária.
Cultura
A cultura do município é marcada pela diversidade amazônica e nordestina, refletida nas festas religiosas, no artesanato e na música popular. O Círio de Nossa Senhora de Nazaré, realizado anualmente, é o maior evento religioso de Cachoeira do Piriá, reunindo fiéis em procissões e celebrações. Outras festividades tradicionais incluem o Festival do Açaí, o Carnaval Popular e as festas juninas, que animam as comunidades rurais e urbanas.
Turismo
No turismo, o destaque fica por conta das belezas naturais, como cachoeiras, igarapés e trilhas ecológicas, além do rio Piriá, que oferece paisagens exuberantes e oportunidades de lazer e pesca esportiva.
O esporte também é parte importante da vida local. O futebol amador é a modalidade mais praticada, com diversos campeonatos municipais e torneios inter comunitários. A prefeitura investe em espaços esportivos, como campos e quadras, que servem de ponto de encontro e lazer para a juventude. Além disso, projetos sociais incentivam a prática esportiva como forma de inclusão e promoção da saúde.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Caravela .

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

SÃO JOSÉ DO EGITO - PERNAMBUCO

São José do Egito é um município brasileiro situado no estado de Pernambuco. Localizado na Mesorregião do Sertão Pernambucano e na Microrregião de Pajeú. Administrativamente, o município é composto pelos distritos Sede, Bonfim, Riacho do Meio e pelos povoados de Batatas, Curralinho, Mundo Novo, São Sebastião de Aguiar, Espírito Santo e Juazerinho. Sua população, conforme censo do IBGE de 2022, era de 31.0004 habitantes, sendo o 3º município mais populoso da Microrregião do Pajeú, atrás apenas de Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. 
História
A povoação do município iniciou-se com a construção de uma capela dedicada a São José por fazendeiros da cabeceira do Rio Pajeú, no lugar Queimadas, vale meridional da Serra da Borborema e ponto de confluência do Riacho São Filipe com o mesmo Pajeú. Fazendeiros vizinhos, que possuíam uma capela dedicada a São Pedro, atacaram e destruíram o templo. Uma nova capela foi erguida. Um novo ataque foi tentado, desta vez sem êxito, pois houve resistência. O povoado foi intitulado São José das Queimadas em 1865. Em 1872, foi criado o distrito com denominação de São José da Ingazeira, que foi elevado à categoria de vila com a denominação de São José da Ingazeira, pela Lei Provincial n.º 1260, de 26 de maio de 1877, desmembrado de Ingazeira mais tarde Afogados da Ingazeira. Pela Lei Provincial n.º 1516, de 11 de abril de 1881, vila passou a denominar-se São José do Egito. 
Em 1º de julho de 1909, foi elevado à condição de município com a denominação de São José do Egito, pela Lei Estadual n.º 991. 
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José da Ingazeira, pela Lei Provincial n.º 1.028, de 21 de março de 1872, subordinado ao município de Ingazeira. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de São José da Ingazeira, pela Lei Provincial n.º 1.260, de 26 de maio de 1877, desmembrado de Ingazeira. 
Pela Lei Provincial n.º 1.516, de 11 de abril de 1881, vila de São José da Ingazeira passou a denominar-se São José do Egito. 
Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de São José do Egito, pela Lei Estadual n.º 991, de 1º de julho de 1909. 
Pelas Leis Municipais n.º 4, de 1º de março de 1893, e n.º 98, de 06de abril de 1911, é criado o distrito de São Pedro das Lajes e anexado ao município de São José do Egito. 
Pela Lei Municipal n.º 1, de 06 de abril de 1911, foram criados os distritos de Rancho do Meio, Santo Antônio das Batas e São Vicente Ferreira e anexados ao município de São José do Egito. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: São José do Egito, Riacho do Meio, Santo Antônio das Batatas, São Pedro das Lages e São Vicente Ferreira. 
Pela Lei Municipal n.º 120-A, de 19 de dezemro de 1919, é criado o distrito de Tigre e anexado ao município de São José do Egito. 
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município aparece constituído de 3 distritos: São José do Egito, São Pedro das Lages e São Vicente Ferreira. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: São José do Egito, Umburunas (ex São Pedro das Lages) e Tigre. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 235, de 09 de dezembro de 1938, o distrito de Umburanas passou a denominar-se Itapetininga. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: São José do Egito, Itapetininga (ex Umburanas) e Tigre. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 952, de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Itapetininga passou a denominar-se Itapetim. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 3 distritos: São José do Egito, Itapetim e Tigre. 
Pela Lei Estadual n.º 1.819, de 30 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de São José do Egito o distrito de Itapetim. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 2 distritos: São José do Egito e Tigre. 
Pela Lei Municipal n.º 16, de 24 de julho de 1963, foram criados os distritos de Bonfim e Riacho do Meio anexados ao município de São José do Egito. 
Pela Lei Estadual n.º 490, de 20 de dezembro de 1963, é desmembrado do município de São José do Egito o distrito de Tigre. Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Terezinha 
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído de 3 distritos: São José do Egito, Bonfim e Riacho do Meio. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 07º28'44" sul e a uma longitude 37º16'28" oeste, estando a uma altitude de 585 metros. Possui uma área de 792,000 km². Distante da capital pernambucana 404 quilômetros, é servida pelas rodovias PE-275, PE-280, PE-320 e BR-232. 
Clima
O clima é semiárido, a temperatura média anual é de 25 °C, precipitação pluviométrica de 607 mm e os meses mais chuvosos são janeiro a abril.
Em São José do Egito, a estação com precipitação é abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 17 °C a 35 °C e raramente é inferior a 15 °C ou superior a 37 °C. 
A melhor época do ano para visitar São José do Egito e realizar atividades de clima quente é do fim de maio ao fim de outubro. 
A estação quente permanece por 3,2 meses, de 24 de setembro a 30 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em São José do Egito é dezembro, com a máxima de 35 °C e mínima de 20 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 4,2 meses, de 31 de março a 5 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em São José do Egito é julho, com a mínima de 17 °C e máxima de 30 °C, em média. 
Vegetação
A vegetação predominante é a caatinga hiperxerófila, com ocorrência mineral de bauxita e calcário, sendo que a maior extensão de sua área possui um solo apropriado para o cultivo temporário. O abastecimento de água é feito através de 4.340 ligações e a extensão de sua rede é de 41.470m, sendo coletados 29% do lixo domiciliar. 
Economia
São José do Egito é um município de grande relevância na região que se destaca pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são fatores de atenção.
De janeiro a agosto de 2025, foram registradas 986 admissões formais e 575 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 411 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 63.
Até setembro de 2025 houve registro de 32 novas empresas em São José do Egito, sendo que 5 atuam pela internet. Neste último mês, 2 novas empresas se instalaram. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (3). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 30 empresas.
Turismo
Os principais pontos turísticos do município são: Mercado Público; Monsenhor Rabelo; Pátio de Eventos Miguel Arraes; Terminal Rodoviário Antônio Braz Filho; Igreja Matriz de São José; Igreja Matriz São Judas Tadeu; Academia das Cidades; Praça Graça Valadares; Parque Antônio Jorge.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PERNAMBUCO

São José do Belmonte é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Segundo o IBGE, o município de São José do Belmonte está localizado na Mesorregião do Sertão Pernambucano e na microrregião Salgueiro, região de desenvolvimento Sertão Central. limitando-se ao norte com os Estados do Ceará e Paraíba, ao sul com Mirandiba, ao leste com Serra Talhada e a Oeste com Verdejante. O município é formado pelos distritos sede, Bom Nome e Carmo e pelos povoados Jatobá e Serrote. 
É famosa por ter a Cavalgada A Pedra do Reino realizada em maio de todo ano e a Cavalhada Zeca Miron também realizada em maio de todo ano. 
A população segundo censo do IBGE em 2022 era de 34.843 habitantes.
História
A atual cidade de São José do Belmonte teve origem na Fazenda Maniçoba onde, em 1836, o seu proprietário José Pires Ribeiro, cujo era conhecido por Pires Ribeiro, mandou erguer uma capela a São José como pagamento de uma promessa para que uma epidemia de cólera morbus que atingiu o sertão não afetasse aquela propriedade rural. Assim, surgiu a povoação de Belmonte, nome dado em referência a vila portuguesa, onde nasceu Pedro Álvares Cabral. 
De Belmonte (Portugal), vieram colonos para o trabalho nas fazendas no sertão Pernambucano, era comum fazer menção ao nome da vila portuguesa de origem, até mesmo seu uso em nomes de família, afim de preservar a origem familiar. 
Tornou-se distrito a 24 de abril de 1873, e foi elevada à categoria de vila a 26 de junho de 1893 - data de criação do município, desmembrado do município de Vila Bela, hoje Serra Talhada. A 31 de dezembro de 1943, Belmonte teve o nome mudado para Maniçoba e, a 7 de dezembro de 1953 passou à denominação de São José do Belmonte. O músico José Rico, da dupla Milionário e José Rico, era natural do município. 
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Belmonte, pela Lei Provincial de n.º 1.085, de 24 de abril de 1873, subordinado ao município de Vila Bela. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Belmonte, pelo Decreto Estadual n.º 20, de 02 de outubro de 1890, desmembrado de Vila Bela. Instalado em 11de junho de 1894. 
Pela Lei Municipal n.º 13, de 13 de outubro de 1895, é criado o distrito de Boqueirão e anexado a vila de Belmonte. 
Pela Lei Municipal n.º 5, de 18de março de 1908, é criado o distrito de Terra Nova e anexado a vila de Belmonte. 
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Belmonte, pela Lei Estadual n.º 991, de 1º de julho de 1909. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Belmonte, Boqueirão e Terra Nova. 
Pela Lei Municipal de 04 de janeiro de 1918, os distritos de Boqueirão e Terra Nova foram extintos, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Belmonte. 
Pela Lei Municipal n.º 26, de 10de julho de 1920, foram criados os distritos de Bom Nome, Santa Maria e São João de Campos e anexados ao município Belmonte. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Belmonte, Bom Nome, Santa Maria e São João de Campos. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 235, de 09 de dezembro de 1938, o distrito de São João de Campos passou a denominar-se Mirandiba. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Belmonte, Bom Nome, Mirandiba (ex São João de Campos) e Santa Maria. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 952, de 31 de dezembro de 1943, o município de Belmonte tomou o nome de Manissobal o distrito de Santa Maria a denominar-se Tupanaci. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 4 distritos: Manissobal, Bom Nome, Mirandiba e Tupanaci (ex-Santa Maria). 
Pela Lei Municipal n.º 87, de 10 de novembro de 1953, é criado o distrito de Carmo (ex-povoado) e anexado ao município de Manissobal. 
Pela Lei Estadual n.º 1.770, de 07 de dezembro de 1953, o município de Manissobal passou a denominar-se São José do Belmonte. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 5 distritos: São José do Belmonte (ex Manissobal), Bom Nome, Carmo, Mirandiba e Tupanaci. 
Pela Lei Estadual n.º 3.234, de 29 de novembro de 1958, são desmembrados do município de São José do Belmonte os distritos de Mirandiba e Tupanaci, para constituir o novo município de Mirandiba. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 3 distritos: São José do Belmonte, Bom Nome e Carmo. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979. 
Em divisão territorial datada de 18 de agosto de 1988, o município é constituído de 2 distritos: São José do Belmonte e Bom Nome. 
Em divisão territorial datada de 2022, o município é constituído de 3 distritos: São José do Belmonte, Bom Nome e Carmo. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 07º51'41" sul e a uma longitude 38º45'35" oeste, estando a uma altitude de 486 metros. 
Relevo
A maior parte da área de São José do Belmonte está inserido na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. Ao Norte, uma parte insere-se na unidade das bacias sedimentares. 
Vegetação
A vegetação nativa é composta por caatinga hiperxerófila com trechos de floresta caducifólia. 
Hidrografia
O município está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Pajeú e tem como principais tributários os riachos Monte Alegre, da Bananeira, de São Bento, Malhada Grande, do João Pereira, Tamboril, Córrego Olho d'Água, dos Icós, São Cristóvão, da Lagoa, córrego Caroá, Campina, do Cheiro Velho, da Onça, da Laranja, do Bom Nome, do Mundo Novo, Cachoeira, Córrego Pitombeira, do Cipó, Sussuarana, da Boa Sorte, do Quebra-Unha, Catolé, Terra Nova e do Espraiado, todos de regime intermitente. Conta ainda com o açude Arrodeio, com capacidade de acumulação de 14.522.100 m³ e as lagoas do Alexandre, do Pau Preto e de Dentro. 
Clima
Em São José do Belmonte, a estação com precipitação é abafada e de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 37 °C e raramente é inferior a 16 °C ou superior a 38 °C. 
A melhor época do ano para visitar São José do Belmonte e realizar atividades de clima quente é do fim de maio ao meio de outubro. 
A estação quente permanece por 2,8 meses, de 23 de setembro a 17 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 35 °C. O mês mais quente do ano em São José do Belmonte é novembro, com a máxima de 36 °C e mínima de 22 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 5,0 meses, de 8 de março a 7 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 32 °C. O mês mais frio do ano em São José do Belmonte é julho, com a mínima de 18 °C e máxima de 31 °C, em média. 
Economia
São José do Belmonte é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são fatores de atenção.
De janeiro a agosto de 2025, foram registradas 1,4 mil admissões formais e 847 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 575 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 447.
Até setembro de 2025 houve registro de 22 novas empresas em São José do Belmonte, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (1). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 21 empresas.
Turismo, cultura e esporte
No turismo, São José do Belmonte se destaca por eventos culturais típicos do sertão, como a Cavalgada à Pedra do Reino e a Cavalhada Zeca Miron, que ocorrem em maio anualmente. Há festas religiosas, celebrações ao padroeiro São José, celebração de vaquejadas, festivais culturais locais com música, artesanato e manifestações populares. 
Os atrativos naturais incluem paisagens típicas da caatinga, vistas das serras, riachos (mesmo que intermitentes), o açude Arrodeio e lagoas locais, que oferecem possibilidades para turismo rural ou de natureza, principalmente em períodos mais amenos.
No que toca ao esporte, como em muitos municípios do interior nordestino, praticam-se atividades como futebol de campo, torneios locais, vaquejadas e competições regionais. Há também eventos esportivos organizados pela prefeitura e pela Secretaria de Turismo e Cultura, como corridas ciclísticas (por exemplo, “Desafio Belmonte Bike XCM”).
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

BOM JESUS DAS SELVAS - MARANHÃO

Bom Jesus das Selvas é um município brasileiro do estado do Maranhão, na Região Nordeste do Brasil. Localiza-se a 465 km de São Luis, capital do Estado. Em 2022, a população era de 28.599 habitantes e a densidade demográfica era de 10,68 habitantes por quilômetro quadrado, segundo censo do IBGE. Dada sua localização privilegiada na planície, em terras altas da Amazônia Oriental, oferece a natureza aos seus moradores um espetáculo de indivisível beleza do dia “A aurora com sol nascente e o pôr do sol”. 
O município tem 92 povoados, possuindo uma área de 2.679,074 km², situada à margem direita do Rio Pindaré. Ao Norte, limita-se com o município de Bom Jardim, ao Sul com município Amarante do Maranhão, ao Leste com o município de Buriticupu e ao Oeste com o município de Açailândia. O relevo é formado na planície, em terras altas da Amazônia Oriental. Seu clima é quente úmido e sua temperatura, cerca de 36 °C. 
A vegetação é formada por floresta tropical úmida. 
É cortado pela BR-222 e pela Estrada de Ferro Carajás e tem o Pindaré como seu principal rio. 
História
Município surgiu na década de 1970, período em que as terras do Maranhão eram exploradas principalmente por forasteiros emigrantes de outras localidades do Brasil. 
Nos anos 70, esta região no estado do Maranhão havia muitas terras devolutas; por não existir estradas, a região era de difícil acesso, tornando difícil a sobrevivência nessa região, porém a ganância pela terra trazia famílias das mais diversas regiões do país, causando desentendimento e até brigas. 
O acesso ao município, era feito através de animais que se valia de uma pequena estrada no meio das matas, que simplesmente desenhava a paisagem do Vale do Pindaré. Os primeiros moradores chegaram em 1970, vindo da região de Imperatriz, sendo que a família já era emigrante de Caxias; aqui chegou o Senhor Neco e toda sua família. 
Em 1973, chegaram à segunda família, para trabalhar nas terras do Senhor Neco, ambos da região de Imperatriz – MA. Alguns meses depois, chegou o Pastor Arnaldo, o farmacêutico Senhor Abdias, trazendo o primeiro sinal do comércio regional. Nesse período foi constituído o primeiro barraco do Senhor Edno, barraco que deu origem a Avenida 7 de Setembro e fazendeiros da região não queriam que os moradores construíssem a fim de evitar a povoação, então inicia-se o primeiro conflito da região. 
O povoado km 100 tinha como rua principal a Avenida 7 de Setembro, onde situava a estrutura comercial, os ônibus percorriam toda Avenida e tinha como ponto de apoio o Hotel Central, no início da Avenida, os comércios de destaques eram a Casa Simões, Mercadinho Bom Preço e Casa Dois Irmãos que era do ex-vereador Aldo, eleito posteriormente. Nessa época o único meio de comunicação era o transporte, que trazia as cartas e encomendas, as mesmas ficavam na casa do vereador Geraldo Antonio de Sousa; entre outras, a água era a maior dificuldade enfrentava na época. 
A primeira comunicação de Bom Jesus das Selvas, era feita por altos falantes, no qual o locutor era João Mendes Sobrinho, que se localizava no Clube de João Sulino em 1978, em seguida veio Apolônio que tinha um sistema de filme, depois veio Rocha com o Cine-Santo. 
Em 1983, período que km 100 pertencia ao município de Santa Luzia, o prefeito da mesma Antônio Braide, construiu a primeira escola, chamada Unidade Integrada de 1º grau Professor Humberto de Campos, situada na Rua das Macieiras. 
Em 1985 veio o primeiro sistema de televisão que se localizava na Rodominas. No mesmo ano, a cidade passa a ser cortada por uma ferrovia, a Estrada de Ferro Carajás, pertencente a então Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale) para o transporte de minérios da Serra dos Carajás rumo ao Porto do Itaqui, na capital São Luís. 
Em 1986, foi inaugurado o primeiro Posto Telefônico em Bom Jesus das Selvas, chamada TELMA, que localizava-se na Rua dos Jambeiros esquina com a Rua Barra do Corda. No ano 2000 foi instalado a rede telefônica residencial, que beneficiou vários comerciantes e usuários da mesma. 
Em junho de 1987, a cidade de Bom Jesus das Selvas foi beneficiada com energia elétrica, pela CEMAR – Companhia Energética do Maranhão, hoje conhecida como Equatorial Maranhão. Em 1987, surgiu o segundo sistema de televisão que se localizava na sede, antigo km 100, município de Santa Luzia, que era administrado pelo Prefeito Antonio Braide, que sintonizava 2 canais de TV, Rede Globo e Bandeirantes. Surgiu Rádios Piratas, como a de Irineu. O primeiro técnico da assistência era o Raimundo Fia nos anos 87 e 90, e depois assumiu o João Batista Araújo de Sousa (Joãozinho Batista) de 1990 a 1994. 
Em maio de 1993, após o início do transporte de passageiros na Estrada de Ferro Carajás sete anos antes, em 1986, a cidade ganha sua primeira estação ferroviária, a Estação Nova Vida. Embora um pouco distante de seu centro urbano, a estação passa a fazer a ligação da cidade com a capital maranhense e com as cidades de Parauapebas e Marabá, no estado do Pará. Desde sua inauguração, a estação recebe um fluxo intenso de passageiros, por se tratar de um transporte mais seguro e mais barato que a opção rodoviária. 
O município de Bom Jesus das Selvas foi emancipado em 19 de junho de 1994, no entanto foi elevada a categoria de cidade pela Lei Estadual n.º 6.166, somente em 10 de novembro de 1994, ficando subordinada a Comarca de Santa Luzia. 
Em 1996, foi realizada a primeira eleição para a escolha do prefeito municipal de Bom Jesus das Selvas. 
Em 1998, com a fundação da Rádio Liberdade FM, com os frutos de uma associação de amigos tendo frente de Cláudio Joel da Silva Côites, que via a rádio como uma forma de integração social em um município que vivia uma difícil fase política administrativa, a Rádio Liberdade FM, chegava às diversas comunidades do município de Bom Jesus das Selvas e também nos interiores dos seguintes municípios: Açailândia, Buriticupu, Bom Jardim e Itinga. 
Formação Administrativa 
Elevado à categoria de município com a denominação de Bom Jesus das Selvas, pela Lei Estadual n.º 6.166, de 10 de novembro de 1994, desmembrado de Santa Luzia. Sede no atual distrito de Bom Jesus das Selvas, ex povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 1º de janeiro de 1997. 
Em divisão territorial datada de 15 de julho de 1997, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Etimologia
O primeiro nome ficou conhecido por km 100, nome originado devido à distância quilométrica até o município de Açailândia-MA, local onde se encontra a BR 010, conhecida como Belém Brasília e onde inicia-se a BR 222, a qual beneficia o município bonjesuense. O km 100 pertencia ao município de Santa Luzia do Tide. 
Posteriormente, a cidade recebeu a imagem de Bom Jesus, que foi colocada na capela onde os padres Dário e Afonso de Santa Luzia-MA celebraram as primeiras missas. Com a emancipação do povoado km 100, escolheram o nome da cidade unindo BOM JESUS por ter sido o primeiro santo da comunidade e DAS SELVAS por ter existido muitas matas. 
Geografia
A área do município de Bom Jesus das Selvas é de 2.676,93 quilômetros quadrados, o que o coloca na posição 28 dentre as 217 cidades do estado do Maranhão. 
Clima
O clima é classificado como quente e úmido, com temperaturas médias que podem chegar a cerca de 36 °C, típico de áreas de floresta tropical.
Economia
Bom Jesus das Selvas, MA, vem crescendo, e muito desse crescimento é devido às 733 empresas registradas na cidade que geram empregos para a própria população de Bom Jesus das Selvas e as cidades vizinhas. A economia de Bom Jesus das Selvas é movimentada principalmente pela agricultura. Outras bases econômicas locais são o comércio e o serviço público, caracterizando-se como um município promissor e com enorme potencial de desenvolvimento.
Turismo
O turismo em Bom Jesus das Selvas tem um forte apelo ecológico e de aventura, aproveitando os recursos hídricos e a paisagem amazônica. O Balneário Ilha do Josué é um dos principais pontos de lazer, oferecendo um local de banho e descanso nas águas do Rio Pindaré.
A principal manifestação de lazer e turismo de aventura é a "Trilha Galera Pau na Fumaça", um evento anual que atrai participantes da região para trilhas radicais em contato com a natureza. Esse evento movimenta o comércio e os prestadores de serviços locais, representando um potencial de desenvolvimento do turismo.
Cultura
A cultura de Bom Jesus das Selvas é uma mistura rica, resultado da migração de pessoas de diversas partes do Maranhão e de outros estados, o que a torna uma cidade de identidade ainda em formação, mas que celebra a diversidade. 
Esporte
O futebol é o principal esporte praticado na cidade, sendo uma importante forma de lazer e integração social para a comunidade.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE .

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

SÃO BENTO - PARAÍBA

São Bento é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na Região Geográfica Imediata de Catolé do Rocha-São Bento. Distante 375 km da capital João Pessoa, é um polo industrial com uma grande produção de redes de dormir, mantas e produtos têxtil, sendo conhecida como a Terra das Redes e produzindo mais de 12 milhões de redes por ano. Sua Área territorial é de 248 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2024, era de 33.700 habitantes, sendo a 15° cidade mais populosa da Paraíba. 
Possui o 121.º maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da Paraíba e o seu PIB (Produto Interno Bruto) é de R$ 157 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o município de São Bento possui 29.525 eleitores. 
História
No final do século XIX, às margens do Rio Piranhas, habitava um senhor conhecido como Catonho, com sua família e alguns moradores de sua fazenda conhecida como Cascavel. Tradicionalmente, conta-se que um sacerdote de nome desconhecido, de passagem pelas terras de Catonho, com destino à cidade de Pombal, para a celebração da Festa de Nossa Senhora do Rosário, teria batizado o lugar de São Bento, tradicionalmente tido como o padroeiro contra ataques de serpentes. Morrendo Catonho, seu filho, Manoel Vieira, juntamente com seu primo, Leandro Pinto, que vivia numa propriedade vizinha, iniciaram um trabalho de desenvolvimento com a finalidade de aumentar o núcleo, agrupando moradores e crescendo o número de habitantes. 
Curiosamente, apesar do nome, São Sebastião foi escolhido como padroeiro do local, e em sua honra, foi construída uma capela, concluída em 1889. A primeira missa foi celebrada pelo padre Emídio Cardoso. O sino foi doado pelos dois fundadores. Atualmente, o sino foi movido para a Igreja Matriz de São Sebastião. 
Assim como Belém do Brejo do Cruz e São José do Brejo do Cruz, as terras de São Bento faziam parte do município de Brejo do Cruz. Desde a fundação, São Bento começou a progredir já com alguns teares manuais fabricando redes de dormir. O aquecimento da economia e o aumento das ofertas de trabalho no lugar, a comunidade passou a buscar a sua emancipação da cidade vizinha, que veio efetivamente dia 29 de abril de 1959, através da Lei Estadual n.º 2073, assinada pelo então governador Pedro Gondim. A partir daí o município transporia novos horizontes. 
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de São Bento, pela Lei Estadual n.º 2.073, de 29 de abril de 1959, desmembrado de Brejo do Cruz. Sede no atual distrito de São Bento (ex povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 27 de setembro de 1959. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Localizado no sertão da Paraíba, o município limita-se ao sudoeste com o município de Paulista/PB, ao oeste com Riacho dos Cavalo/PB, ao norte com Brejo do Cruz/PB, ao nordeste com jardim de Piranhas/RN e ao leste com Serra Negra do Norte/RN. 
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. 
Distritos: Sede e Barra de Cima .
Hidrografia
São Bento é cortada pelo Rio Piranhas/Rio Açu, este perenizado pelo açude de Coremas/Mãe d'água. 
Clima
Em São Bento, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é escaldante, de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 37 °C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 38 °C. 
A melhor época do ano para visitar São Bento e realizar atividades de clima quente é do início de junho ao início de outubro. 
A estação quente permanece por 3,5 meses, de 12 de setembro a 26 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 36 °C. O mês mais quente do ano em São Bento é novembro, com a máxima de 37 °C e mínima de 22 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 3,4 meses, de 17 de março a 30 de junho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 32 °C. O mês mais frio do ano em São Bento é junho, com a mínima de 19 °C e máxima de 32 °C, em média. 
Esporte
São Bento possui o Estádio Pedro Eulâmpio da Silva, popularmente conhecido como Pedrão. O estádio tem capacidade de 4.000 pessoas. Ainda que não conte com nenhuma equipe profissional de futebol, a cidade tem expressão no Futsal. A equipe local, São Bento EC, venceu o Campeonato Paraibano da modalidade em 2021. A cidade também tem uma equipe de Futebol americano, o São Bento Snakes, que participa na Liga Brasil Futebol Americano. 
Economia
Fundada nas margens do Rio Piranhas, a cidade desenvolveu um grande potencial na indústria de redes de dormir sendo a maior produtora nacional do ramo. Atualmente, exporta redes para todo os estados do Brasil bem como para a maioria dos países da América do Sul, África, Europa e Ásia, gerando uma grande movimentação econômica no comércio interno. Isso se constituiu no principal fator pelo qual, diferentemente da maioria dos municípios do sertão paraibano, a população não sente necessidade para deslocar-se para os grandes centros urbanos do país. É por essa razão, que o município de São Bento apresente um bom índice de crescimento de modo a possuir uma das maiores densidades demográficas do sertão paraibano. 
São Bento é conhecida na região como tendo uma grande movimentação financeira, gerando um dos maiores ICMS do estado. Suas redes são conhecidas em todo o Brasil, disputando lugar de destaque com a cidade de Jaguaruana, do estado do Ceará. 
Turismo
São Bento possui eventos públicos e privados, com grande tradição na região, que movimentam o turismo local e tem total apoio da gestão:
- Festa de São Sebastião (janeiro): Festa tradicional do município, organizada pela Igreja Matriz de São Sebastião. Com público religioso, o evento, além das missas todas as noites, tem 10 dias de programação social, no pátio da igreja, com diversas atrações culturais, gratuito para todas as pessoas, e tem apoio do comércio local, da comunidade em geral e da Prefeitura Municipal.
- Vaquejada (abril): Evento que traz a cultura nordestina, lembrando a figura sertaneja do vaqueiro. A festa atrai turistas de todas as regiões do Brasil. Apesar de ser um evento privado, tem tradição de mais de 30 anos e movimenta a economia local no período de sua realização.
- Motofest (abril): Encontro que reúne motociclistas de todas as regiões do Brasil. O evento acontece em Praça Pública e é organizado pelo Moto Clube Amigos do Asfalto, do município, com total apoio da Prefeitura Municipal. É gratuito e é considerado um dos eventos turísticos tradicionais da cidade que mais movimenta a economia, sobretudo o setor de serviços, como Hotelaria e Alimentação.
- Ecopedal (abril): Evento realizado por um grupo de ciclistas de São Bento com o intuito de promover a vida saldável das pessoas através da prática do ciclismo. O evento é gratuito e tem a iniciativa privada, com apoio da Prefeitura Municipal.
- Emancipação Política (abril): Evento que tem uma semana de atividades, com programação totalmente voltada para a cultura local, fazendo um intercâmbio entre todas as secretarias do município com a comunidade, através de serviços e exposições históricas, apresentações artísticas e momentos religiosos.
- Arraiá Balançando a Rede (julho): Festa popular cultural Junina, realizada durante as férias do mês de julho, o “Arraiá Balançando a Rede”, com tradição de décadas, atrai toda a região para o município, onde as pessoas vivem momentos de alegria e descontração, com comidas típicas, brincadeiras, quadrilhas e o gostoso forró pé-de-serra tradicional, que acontece todas as noites, durante três dias de evento. A festa ainda conta com shows com atrações locais e regionais, gratuito para todos.
- Festa de São Bernardo (agosto): Festa tradicional do município, organizada pela Igreja Matriz de São Sebastião. Com público religioso, o evento, além das missas todas as noites, tem 10 dias de programação social, no pátio da igreja, com diversas atrações culturais, gratuito para todas as pessoas, e tem apoio do comércio local, da comunidade em geral e da Prefeitura Municipal.
- Expo Têxtil (setembro): Evento que faz a maior mostra de artigos têxteis do Nordeste, a 
Expo Têxtil, amplia o mercado têxtil local para as mais variadas regiões do Brasil e Exterior, promovendo o intercâmbio entre fornecedores e empresários, além de criar a oportunidade de incorporar novas tecnologias, através da inovação e modernização de equipamentos têxteis. O evento traz ainda a cultura local, com apresentações culturais e artísticas, além de Shows com artistas de nome local, regional e nacional.
- São Bento Fest (setembro): Carnaval fora de época com mais de 20 anos de tradição, levando alegria e animação aos munícipes de São Bento e região. O Evento, privado, movimenta a economia do município, no período de sua realização, principalmente no setor de serviços, como hotelaria e alimentação.
- Louva Jovem - RCC (novembro): Evento católico em vias públicas, idealizado pela Renovação Carismática Católica, que traz alegria e fé, em forma de louvor, atraindo principalmente, o público jovem. É um evento gratuito, com apoio do Poder Público Municipal.
- AVIVA São Bento - Evangélico (novembro): Evento Gospel, idealizado pelas igrejas evangélicas, atraindo um grande público à praça pública para viver momentos de fé e louvor. É um evento gratuito, com apoio do Poder Público Municipal.
Cultura
São Bento possui alguns dos maiores eventos da região, um deles é o maior São João fora de época da região Arraiá Balançando a Rede que acontece no mês de Julho e conta com mais de 30.000 pessoas durante 4 noites de festa, também tem o São Bento Fest, o maior carnaval fora de época da região. 
Eventos religiosos também são atrativos como a Festa de São Sebastião, o Louva Cristo organizado pela renovação carismática católica, e também a Marcha Para Jesus organizado por igrejas evangélicas da cidade. 
Trânsito
Rodovia

A principal rodovia que corta a cidade é a BR-110 que na Paraíba, por sua vez, torna-se rodovia estadual sendo a PB-293.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Site da Prefeitura Municipal .

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

GOIATUBA - GOIÁS

Goiatuba é um município brasileiro do interior do estado de Goiás, Região Centro-Oeste do país. Pertencente à Região Geográfica Intermediária de Itumbiara e Região Geográfica Imediata de Itumbiara, sua população recenseada em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 35.649 habitantes. Era conhecida como São Sebastião das Bananeiras, até que um andarilho, conhecido como Manoel Espositel Gabinatti, sugeriu a alteração do nome para Goiatuba. 
História
Certamente, em busca de terras férteis e menos valorizadas é que chegariam as primeiras pessoas que iriam formar os agregados humanos iniciantes. É provável que o local tenha sido rota de bandeirantes e aventureiros. 
Há provas concretas do estabelecimento de fazendeiros, na região e anterior ao ano de 1843, pois já neste mesmo ano Pedro Laclau, de descendência francesa e residente na cidade de Macaé (RJ), por meio de uma ação adjudicatória, passada na Comarca de Santa Cruz de Goiás, entrou de posse de 2.000 alqueires na localidade hoje conhecida por Ponte Lavrada então pertencente à viúva de João Vieira da Silva e Fonseca. Quanto ao povoado, é possível que ele tenha surgido antes do ano de 1870. 
Num rancho de palha, no mesmo ano seria rezada a primeira missa e depois construída uma capela, onde hoje se ergueu a Matriz de São Sebastião. Casas foram sendo construídas por perto, dando o contorno definitivo ao povoado de São Sebastião das Bananeiras. 
Fundação e Povoamento
O povoamento da localidade teve início por volta de 1860 com a penetração de antigos bandeirantes vindos de São Paulo. Em 1900, o povoado foi levado a distrito, e obteve sua autonomia como município pelo Decreto-Lei n.º 627 de 21 de janeiro de 1931. Em 1938, por força de Decreto-Lei Estadual n.º 1233, o município passou a se chamar Goiatuba. 
Emancipação
Em 1931, ainda com o nome Bananeiras, aos 21 de janeiro, o decreto estadual número 627 elevou Bananeiras à categoria de município, desmembrando-o de Morrinhos. Sete anos depois, acatada sugestão de Gabinatti, o município passou a chamar-se Goiatuba. 
A escolha do nome
Sabe-se que ele foi escolhido por um andarilho, natural de Paracatu-MG porém de descendência italiana – Manoel Gabinatti Espósito Espositel. Gabinatti não se conformava com o nome Bananeiras. Para ele, o povoado deveria ter um nome que espelhasse a dimensão futura da cidade, e Goiatuba, que segundo as versões mais aceitas significa “Goiás Grande” ou “onde Goiás é grande” era, segundo ele, a denominação aceitável. A junção do termo tupi “Gwa yá,” que quer dizer indivíduo igual, semelhante ou da mesma raça e a palavra “tuba,” quer dizer: grande, muito cheio, muita coisa. Gabinatti, sempre que aqui retornava, insistia na mudança do nome, afirmando que: “Aqui não pode mais chamar Bananeiras, tem que ser Goiatuba.” Nada traduziria melhor a cidade que o próprio e curioso significado etimológico: “Gwa yá tuba” - Muitos indivíduos da mesma raça, ou poeticamente como queria Gabinatti: “Onde Goiás é grande”. 
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Bananeiras, em 1900, subordinado ao município de Santa Rita do Paranaíba atual Itumbiara. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Bananeiras figura no município de Santa Rita do Paranaíba. 
Pela Lei Estadual n.º 631, de 12 de junho de 1919, o distrito de Bananeiras deixa de pertencer ao município de Santa Rita do Paranaíba para se anexado ao município de Morrinhos. 
Nos quadros do Recenseamento Geral de 1º de setembro de 1920, o distrito de Bananeiras figura no município de Morrinhos. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Bananeiras, pela Lei Estadual n.º 627, de 21 de janeiro de 1931, desmembrado de Morrinhos. Sede no antigo distrito de Bananeiras. Constituído do distrito sede. Instalado em 20 de fevereiro de 1931. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 1.233, de 31 de outubro de 1938, o município de Bananeiras passou a denominar-se Goiatuba. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Goiatuba (ex Bananeiras) é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950. 
Pela Lei Municipal n.º 56, de 03 de dezembro de 1953, é criado o distrito de Bom Jesus (ex povoado) e anexado ao município de Goiatuba. 
Pela Lei Municipal n.º 57, de 03 de dezembro de 1953, é criado o distrito de Joviânia (ex povoado de Boa Vista) e anexado ao município de Goiatuba. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 3 distritos: Goiatuba, Bom Jesus e Joviânia. 
Pela Lei Estadual n.º 2.128, de 14 de novembro de 1958, é desmembrado do município de Goiatuba o distrito de Joviânia. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 2 distritos: Gioatuba e Bom Jesus. 
Pela Lei Estadual n.º 4.796, de 07 de novembro de 1963, é desmembrado do município de Goiatuba o distrito de Bom Jesus. Elevado à categoria de município com a denominação de Bom Jesus de Goiás. 
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979. 
Pela Lei Estadual n.º 9.169, de 14 de maio de 1982, é criado o distrito de Porteirão (ex povoado) e anexado ao município de Goiatuba. 
Pela Lei Estadual n.º 9.172, de 14 de maio de 1982, é criado o distrito de Marcianópolis (ex povoado) e anexado ao município de Goiatuba. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1983, o município é constituído de 3 distritos: Gioatuba, Marcianópolis e Porteirão. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de junho de 1995. 
Pela Lei Estadual n.º 12.798, de 27 de dezembro de 1995, é desmembrado do município de Goiatuba o distrito de Porteirão. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: Gioatuba e Marcianópolis. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2018.
Geografia
O município de Goiatuba pertence a microrregião homogênea, vertente Goiana do Paranaíba, localizando-se entre o paralelo 17º 46' 48" e os meridianos 49º 10' 00" e 50º 18' 00" de longitude oeste. A sede do município localiza-se a 18º 00' 48" de latitude sul por 49º 21' 30" longitude oeste, a uma altura média de 783 metros acima do nível do mar. No município, as costas altimétricas variam de 400 a 850 metros com altura média de 475 metros acima do nível do mar. 
Limites
Limita-se ao norte com os municípios de Vicentinópolis, Joviânia, e Morrinhos; ao sul, com os municípios de Castelândia, Bom Jesus de Goiás, Itumbiara e Panamá; a leste, com Buriti Alegre e a oeste com Porteirão. 
Área
A área do município é de 247.510 hectares de pura fertilidade, contando atualmente com o Distrito de Marcianópolis e quatro aglomerados: Santo Antônio, Serrinha, Posto Alvorada e Venda Seca. 
Geologia
A geologia do município é formada por estruturas do pré camberiano representado pelo complexo Goiano. A Formação Serra Geral cobre a maior parte do município, e estas rochas quando alteadas, formam um solo argiloso e avermelhado típico de muito na agricultura. 
O padrão de drenagem do município é do tipo retangular quase sempre controlado por fraturas e falhas, aparecendo nos rios e córregos inúmeras corredeiras, destacando-se os rios dos bois e meia-ponte; os ribeirões Santa Bárbara, São Domingos, Bom Sucesso, Santa Maria e outros. O relevo é caracterizado por todo o plano ou por ser medianamente dissecado em formas conexas associadas às formas tubulares e amplas, com drenagem pouco entalhada e solo argilosos. 
Os aluviões holocêntricos, formação recentes que margeiam o rio dos bois no extremo oeste do município são constituídos de cascalho, areia, siletes e argila. O escoamento é superficial concentrado em áreas de substituição da cobertura vegetal primitiva por pastos, submetidos à prática de queimadas e ao pisoteio intenso favorece a retirada de nutrientes do solo que escoa pela superfície, promovendo seu esgotamento. À margem do rio dos Bois, o relevo apresenta-se plano, sujeito a inundações periódicas devido às dificuldades de escoamento de águas pluviais. 
Predomina-se nessa região o latossolo roxo distrófico e eutrófico. Uns são solos profundos e outros muito profundos, acentuadamente drenados, friáveis e muito porosos e permeáveis, altamente propício as desenvolvimento de raízes; são encontrados em relevos planos e suavemente ondulados. A correção da deficiência nutritiva, com aplicação de adubos, torna estes solos amplamente favoráveis ao uso intensivo agropecuário. 
Demografia
Segundo o censo demográfico divulgado pelo IBGE em 2022, a população do município era estimada em 35.649 habitantes; destes cerca de 84% vivendo na área urbana e 16% vivendo em área rural.
Clima e temperatura
O clima do município é tipicamente tropical quente e úmido, apresentando nitidamente as estações secas e chuvosas. Altas altitudes não provocam modificações marcantes nas médias térmicas. Outubro é o mês quente, com temperaturas médias de 30 °C; junho geralmente é o mês mais frio, apresentando uma temperatura média de 20 °C. As máximas absolutas dificilmente ultrapassam 37 °C, isso nos meses mais quentes (setembro, outubro, novembro). Já no inverno, o que caracteriza é uma temperatura amena, apesar de estar sujeito às temperaturas baixas. 
Os meses de novembro a março são responsáveis por 85% da precipitação anual. 
Economia
A agroindústria é importante para o desenvolvimento da cidade. No Comércio Goiatuba não há grandes fluxos de comércio como nas grandes cidades, a maioria de suas lojas e empresas são situadas no centro da cidade representado pela Avenida Pres. Vargas, porém há outros lugares onde se encontrar opções de comércio como por exemplo a Av. Minas Gerais e Av. Clóvis Rodrigo do Vale. 
Turismo e Lazer
Goiatuba dispõe de uma área coberta - CEMAL (Centro Municipal de Abastecimento e Lazer) - destinada a realização de eventos municipais e para o lazer da população. A administração do local é feita pela própria prefeitura. Nas noites dos sábados, o espaço funciona como área de alimentação com barracas de pastéis e salgados. Aos domingos, o espaço é todo reservado para os feirantes da região. O espaço também é usado em promoções, feiras, shows artísticos, eventos políticos, reuniões ecumênicas, entre outras atividades socioculturais. O espaço é mais conhecido como "Feira Coberta". 
Goiatuba também se dispõe do Parque dos Buritys, uma área de lazer contando um lago, um mini parque e uma pista de Cooper e bicicleta. 
Em julho, há a tradicional Exposição Agropecuária, a maior do Sul de Goiás e uma das mais tradicionais do Estado, que atrai mais de 100 mil visitantes durante a festa. 
Esporte
Os times da cidade são Goiatuba Esporte Clube, conhecido como "Azulão do Sul", sendo uma vez campeão goiano, no ano de 1992 e a Associação Atlética Goiatuba, campeã da 3ª Divisão em 2010.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE .

sábado, 29 de novembro de 2025

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ

Quedas do Iguaçu é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do censo de 2022, era de 30.738 habitantes. 
História
Os primeiros moradores do local estabeleceram-se em março de 1911, na região chamada de Colônia Jagoda, sendo que os primeiros habitantes vieram do Rio Grande do Sul e tinham origens polonesas. O município passou a se chamar Campo Novo e era parte de Laranjeiras do Sul. O município de Quedas do Iguaçu foi criado através da Lei Estadual n.º 5.668, de 18 de outubro de 1967, e instalado em 15 de dezembro de 1968, foi desmembrado de Laranjeiras do Sul. 
Quando em 1930 a 1932 o estado do Paraná decidiu formar o primeiro núcleo de colonização e povoamento do imenso sertão as margens do Rio Iguaçu, foi realizado um iniciou a propaganda sobre a colonização na região, assim foram aparecendo convênio com representantes do Governo Polonês para que a região fosse povoada por imigrantes poloneses. Para isso foi organizada uma companhia, que recebeu o nome de Companhia Mercantil Paranaense S/A. Essa companhia com sede em Curitiba, foi responsável pela realização do projeto de colonização de nossas terras. Logo, a colonizadora polonesa os primeiros imigrantes poloneses, vindos do Rio Grande do Sul. 
A Colonizadora iniciou a construção de barracões para os imigrantes que aqui estavam. A colônia recebeu o nome de Colônia Jagoda (a opção pelo nome “Jagoda” (fruto), traduzia a esperança dos imigrantes que aqui estavam, de que a semente lançada germinasse e desses frutos, o que felizmente aconteceu). Naquela época, aqui existiam muitos animais selvagens, o que dificultava as primeiras plantações. Os colonos eram obrigados a derrubarem os pinheiros gigantes que aqui havia. O primeiro colonizador a chegar com sua família foi José O’Bara. Havia na colônia Jagoda, logo após a compra pela companhia: farmácia, granja, armazém, matadouro, serraria e escola. Ao todo formavam um grupo de 80 famílias. 
Os primeiros colonizadores deixaram várias marcas em nosso município. Por exemplo: onde temos a Praça São Pedro, foi o local onde acamparam alguns desbravadores, hoje considerada a parte central da cidade. Naquela época o transporte utilizado eram apenas carroças e as estradas eram abertas utilizando-se somente de objetos domésticos, como arados, pás, enxadas etc. Os colonos construíram ali seus ranchos e começaram a exploração de nova terra, onde vivem até hoje. 
As primeiras colheitas foram aparecendo e a Companhia Colonizadora era responsável pelo comercio, comprando dos colonos e vendendo em Laranjeiras do Sul. Em 1940, surgiu a primeira serraria movida a água.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Campo Novo (ex povoado), pela Lei Municipal n.º 19, de 28 de novembro de 1955, criado com terras desmembradas do distrito de Espigão do Alto, subordinado ao município de Laranjeiras do Sul. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o distrito Campo Novo figura no município Laranjeiras do Sul. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Campo Novo, pela Lei Estadual n.º 5.668, de 18 de outubro de 1967, desmembrado do município de Laranjeiras do Sul. Sede no antigo distrito de Campo Novo. Constituído de 2 distritos: Campo Novo e Espigão do Alto, ambos desmembrados do município de Laranjeiras do Sul. Instalado em 15 de dezembro de 1968. 
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1968, o município é constituído de 2 distritos: Campo Novo e Espigão do Alto. 
Pela Lei Estadual n.º 6.126, de 14 de julho de 1970, o município de Campo Novo tomou a denominação de Quedas do Iguaçu. 
Em divisão territorial datada 1º de janeiro de 1979, o município de Quedas do Iguaçu é constituído de 2 distritos: Quedas do Iguaçu (ex Campo Novo) e Espigão do Alto. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. 
Pela Lei Estadual n.º 10.737, de 18 de abril de 1994, é desmembrado do município de Quedas do Iguaçu o distrito de Espigão Alto. Elevado à categoria de município com a denominação de Espigão Alto do Iguaçu. 
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Vegetação

Vegetação é um conjunto de plantas que nascem e crescem naturalmente, isto é, sem serem plantadas, os tipos de vegetação que ocorrem nos lugares são determinados pelo clima, pelo tipo de solo e pelo relevo.
A vegetação mais extensa de Quedas do Iguaçu, era a Mata dos Pinhais ou das Araucárias. Seu nome se deve à predominância dos pinheiros do Paraná, da família Araucária angustifólia. Essa espécie se adapta bem às áreas mais elevadas e mais frias da região Sul. Dessa floresta extraem-se, além do pinheiro, a imbuia, a canela e a erva-mate.
O pinheiro e a imbuia tem alto valor comercial para a indústria madeireira, e a erva-mate é usada para fazer o chimarrão, bebida típica da região e também o chá-mate.
A continua exploração da Mata das Araucárias para a comercialização de sua madeira, fez com que ela desaparecesse quase completamente, restando hoje cerca de apenas um décimo de sua área original.
O município de Quedas do Iguaçu, foi considerado o local de maior concentração de Araucária angustifólia do mundo.
Fica a uma distância de 447 km por rodovia, da capital.
Relevo
São as diferentes formas como se apresenta a superfície da terra. Durante anos e anos, as condições climáticas de uma região vão desgastando e modificando a superfície da terra, dando origem às diferentes formas de relevo.
A região onde a cidade de Quedas do Iguaçu se localiza é de planície, terreno acidentado, topografia suave e altitude em torno de 630 metros. Os pontos mais altos do município são: Serra da União - 912 metros e Serra do Mico - 785 metros. Ambas se localizam na região do Mato Queimado. O ponto mais baixo do nosso município se encontra na Foz do Rio Guarani com o Rio Iguaçu – 300 metros.
Solo
O solo do município de Quedas do Iguaçu é mediamente argiloso, com fertilidade média. A conservação se dá apenas em reduzido número de propriedades, fazendo-se reflorestamento nas áreas não utilizadas.
Considerando as características que identificam um tipo de solo, podemos enquadrá-lo como sendo: latossolo roxo, terra roxa estruturada e solos litólicos. Esses são os tipos predominantes e responsáveis pela formação dos solos do nosso município.
Quedas do Iguaçu está inserida no terceiro planalto paranaense, onde os solos destacam-se pela fertilidade média e pelo fato de ser mediante argiloso.
A classificação dos solos da região sob o ponto de vista da sua aptidão edófica, apresenta os seguintes tipos: latossolo roxo destrófico; ondulado com solos litólicos e relevo forte e ondulado.
Hidrografia
Os principais rios que banham o município são:
- Rio Iguaçu - nasce em Curitiba, é o principal rio que banha o nosso município. Nele localiza-se a Usina Hidrelétrica de Salto Osório, situada à 17km de Quedas do Iguaçu.
- Rio Campo Novo - atravessa o município, sendo utilizado pela Sanepar para a captação e tratamento da água, que é distribuída para a população de nossa cidade.
- Rio Guarani - faz divisa com o município de Três Barras do Paraná, Catanduvas e Guaraniaçu.
Clima
De acordo com a classificação de Kóppen, o clima é do tipo subtropical úmido, mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco frequentes, tendo uma tendência de concentração das chuvas nos meses de verão. A temperatura média do mês mais quente, maior que 22ºC e do mês mais frio, menos que 18ºC. Nosso clima não apresenta estação seca definida.
Economia
Quedas do Iguaçu é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a julho de 2025, foram registradas 2 mil admissões formais e 1,7 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 318 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 178.
Até agosto de 2025 houve registro de 64 novas empresas em Quedas do Iguaçu, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (8). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 102 empresas.
Esporte
No passado a cidade de Quedas do Iguaçu possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o União Quedas.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Site da Prefeitura Municipal ; Caravela .

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

ALMEIRIM - PARÁ

Almeirim é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Baixo Amazonas. Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 01º31'24" sul e a uma longitude 52º34'54" oeste. Sua população, segundo censo do IBGE, de 2022, era de 34.280 habitantes.
Foi colonizada, inicialmente, em 1620, por religiosos portugueses e exploradores neerlandeses porém, somente estabelecida em definitivo a partir do ano de 1685, como um forte português de defesa da navegação naquele trecho do rio Amazonas. Foi elevada à vila ainda no século XVIII, sofrendo seguidas reveses, consolidando-se como município emancipado somente em 24 de novembro de 1930. 
É um importante ponto de referência na navegação hidroviária do rio Amazonas, sendo muito frequentado por balsas de carga, barcos e navios de madeira e ferro, além de cruzeiros turísticos. 
Etimologia
A origem do nome do município no Pará advém da cidade de Almeirim em Portugal, ambas possuindo nomes idênticos. O antigo nome de Almeirim (antes de 1758) era Paru, provavelmente do tupi paru, nome de um peixe. 
História
Embora o território municipal seja habitado desde tempos muito antigos por povos indígenas, em especial aos da etnia tupinambá, a historiografia tradicionalmente considera a ocupação aos primeiros estabelecimentos de origem colonial. 
O município inclusive está nas áreas consideradas modernamente pela antropologia como parte da grande civilização amazônica dos Cacicados Amazônicos. 
Primeiros contatos com os europeus
Os primeiros contatos dos indígenas com colonizadores europeus possivelmente se deu com a chegada do navegador português Duarte Pacheco Pereira à bacia do rio Amazonas no ano de 1498. Outros contatos com europeus se deram durante o século XVI. 
A pedra fundamental do município foi lançada pelos frades capuchos de Santo Antônio que fundaram, nas cercanias do ano de 1620, juntamente com os índios tupinambás, a Aldeia do Paru. Ela prosperou, inclusive quando uniu-se à taba dos índios do Rio Uacapari. 
Construção de fortificações
Vendo a região desguarnecida, os neerlandeses, acompanhados de alguns ingleses, liderados por Pieter Adriaansz, construíram na proximidade da Aldeia de Paru, em 1623, o "Forte do Morro da Velha Pobre". Foram repelidos pela incursão portuguesa liderada por Bento Maciel Parente, que os expulsou de volta para a Zelândia, nos Países Baixos. O forte neerlandês foi destruído. 
Maciel Parente ordenou a construção de vários fortes na região, surgindo à época, o Forte do Desterro (atual Monte Alegre). Posteriormente, Francisco da Mota Falcão iniciou, em 1685, a construção de um forte na Aldeia do Paru, sendo que este só foi concluído mais tarde por seu filho, Manoel da Mota e Siqueira. Levantou-se, assim, o Forte do Paru, onde hoje está localizada a Praça do Relógio. Este foi um dos principais fatores do desenvolvimento do povoado Aldeia do Paru. 
Elevação a vila e emancipação
O Governador e Capitão-General da Capitania do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, por ato administrativo decretou a elevação do povoado à categoria de Vila em 22 de fevereiro de 1758, fato esse desfeito posteriormente no fim do período colonial com o advento da Independência do Brasil em 1822. 
No Governo Provisório da República readquiriu status de Vila pelo Decreto Estadual n.º 109 de 17 de março de 1890 e status de Município pelo Decreto Estadual n.º 110, emitido em igual data. 
Cabanagem em Almeirim
No período do movimento popular e político da Cabanagem, o então povoado de Almeirim foi invadido, saqueado e parcialmente destruído pelos cabanos. 
Coronelismo
Na década de 1880, migrou para a região de Almeirim, o cearense José Júlio de Andrade, nascido em julho de 1862 na cidade de Sobral, atual Itapagé. Futuramente alcunhado Coronel Zé Júlio, veio residir com parente em Benevides, Província do Grão-Pará, no ano de 1885, porém sua vontade de desbravar e auferir fortuna no interior da província lhe motivou a deslocar-se para a região de Almeirim, onde trabalhou com a extração da seringa, andiroba e castanha-do-pará, direcionados à exportação. 
O Coronel casou-se em 1897 com a D. Laura Neno de Andrade, filha do Intendente de Almeirim na época, de quem ganhou o Título de Propriedade de uma vasta terra, sendo essa a primeira de várias outras terras que foram assimiladas aos seus domínios. Por volta de 1900 a 1930, ele já era o maior latifundiário da região nos municípios de Almeirim e Porto de Moz, no Estado do Pará, e nos municípios de Laranjal do Jari e Mazagão, no Estado do Amapá. Logo tornou-se também o comerciante local mais rico, comprando o título honorífico militar do Exército de "Coronel da Guarda Nacional", palacetes nas cidades de Belém e Rio de Janeiro, e barcos a vapor (os principais Sobralense, Sobral e Duca Neno). 
Elegeu-se Senador da Câmara de Belém com sucessivos mandatos. Foi um homem extremamente influente no campo político, social e econômico do Baixo Amazonas, sua residência localizava-se na Vila de Arumanduba, pertencente ao Município de Almeirim, nela havia uma avançada infraestrutura básica urbana como energia elétrica, botica, escola, centro recreativo, estação telegráfica, porto e igreja. 
Perda e restauração da emancipação
Durante a Revolução de 1930 no Brasil, mais especificamente em 4 de novembro de 1930, Almeirim perdeu a condição de município e suas terras foram adidas ao município de Prainha; sua emancipação somente foi restaurada em 24 de novembro de 1930, através do Decreto Estadual n.º 16. 
A Lei Estadual n.º 5 075, de 2 de maio de 1983, criou o distrito municipal de Monte Dourado, uma subdivisão administrativa. 
Década de 1960 - presente 
Em 1967 é dado início ao megaempreendimento "Projeto Jari", idealizado pelo bilionário norte-americano Daniel Keith Ludwig. Ele mandou construir uma fábrica de celulose no Japão, na cidade de Kobe, que foi transportada para as proximidades do atual distrito de Monte Dourado. 
No final da década de 1970 o projeto começou a extração e a exportação de bauxita e caulim, numa altura em que a infraestrutura do empreendimento passou a contar com um moderno porto e de ferrovias, além de uma bem estruturada company town
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com denominação de Almeirim (ex povoado), em 22 de fevereiro de 1758, desmembrado de Gururpá. 
Perdeu a categoria de vila, no final do período colonial. Restaurada por Decreto Estadual n.º 109, de 17 de março de 1890. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. 
A vila de Almeirim foi novamente extinta, por Decreto Estadual n.º 6, de 04 de novembro de 1930, sendo seu território anexado ao município de Monte Alegre. 
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Almeirim, por Decreto lei Estadual n.º 16, de 24 de novembro de 1930, desmembrado de Monte Alegre. Sede na antiga vila de Almeirim. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. 
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Almeirim, Boca do Braço, Santana do Cajari e Santo Antônio de Caracuru. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 3131, de 3 de outubro de 1938, é criado o distrito de Arumanduba criado com território do extinto distrito de Santana do Cajari e anexado ao município de Almeirim. Sob o mesmo decreto foram extintos os distritos Boca do Braço e Santo Antônio de Caracuru, sendo suas áreas anexadas ao novo distrito de Arumanduba. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Almeirim e Arumanduba. 
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Almeirim e Arumanduba. 
Pela Lei Estadual n.º 5075, de 02 de maio de 1983, é criado o distrito de Monte Dourado e Anexado ao município de Almeirim. 
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 3 distritos: Almeirim, Arumanduba e Monte Dourado. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 01º31'24" sul e a uma longitude 52º34'54" oeste, estando a uma altitude de 65 metros. Sua população estimada em 2010 era de 33.614 habitantes, densidade demográfica de 0,46 hab/km², sendo o terceiro maior em extensão territorial do estado do Pará. Possui uma área de 72.954,798 km², no extremo norte de sua fronteira faz limite com o Distrito de Sipaliwini (Jurisdição Tapahony), no Suriname. No seu território há parte da reserva indígena da tribo dos Waiãpi. 
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura mínima registrada em Almeirim foi de 16,4 °C, ocorrida no dia 20 de julho de 1970. Já a máxima foi de 39,2 °C, observada dia 7 de dezembro de 1963. O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 183,4 mm, em 29 de dezembro de 2005. 
Economia
Segundo dados do IBGE, Almeirim possui a maior produção de leite de búfala do estado do Pará, com 1,2 milhões de litros de leite produzidos em 2006, além da segunda maior do Brasil, atrás apenas de Autazes, no Amazonas. 
Acompanhando a produção de leite, Almeirim também é conhecida na região pela qualidade de seus queijos, de variados tipos e sabores. 
Entretanto os setores de maior destaque na arrecadação é de extrativismo e processamento vegetal, principalmente de celulose, e; a mineração de caulim e bauxita no nordeste do município. 
Lazer e cultura
A sede de Almeirim é divida em "cidade baixa" e "cidade alta". Município da região do Rio Amazonas que tem seu nome exibido em estilo "hollywoodiano" em um morro visível para o rio. 
Lazer
Os principais pontos de lazer naturais do município são a Serra da Velha Pobre, a cachoeira do Panãma, no Rio Paru e as cachoeiras de Santo Antônio e Macaquara, no Rio Jari. As montanhas existentes e a densa floresta no município são um forte atrativo para o turismo ecológico. 
Patrimônio Arquitetônico
Um fato a se ressaltar também é a arquitetura histórica de Almeirim, principalmente na sede do município, advém do estilo arquitetônico do início do século XX. Os edifícios de mais destaque são: 
- Paço da Prefeitura Municipal (Antiga Sede);
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (e Casa Paroquial);
- Primeira Igreja Batista (Distrito de Monte Dourado);
- Colégio de Nossa Senhora da Conceição;
- Centro de Saúde (Antigo Prédio);
- Praça do Relógio;
- Praça do Centenário Municipal.
Cultura
Uma rica cultura, mista de interações entre povos europeus, indígenas, nordestinos e caboclos, se deu em Almeirim, fazendo, deste, um verdadeiro caldeirão de estilos musicais, festas populares, culinária etc. 
Festejos Municipais
Nos eventos culturais do município, ocorrem apresentações de grupos folclóricos e de música local, bem como exposição e comercialização de objetos culturais e comidas típicas. Os principais festejos são: 
- Feira de Arte e Cultura (Fearca) - Agosto
- Festejos e Quermesse da Padroeira Nossa Senhora da Conceição - Dezembro
- Festejos de Natal e Ano-Novo - Dezembro
Infraestrutura
Transportes

No transporte aeroviário há o Aeroporto da Serra do Areão, que serve ao distrito de Monte Dourado, localizado a 73 km de distância da sede do município. Na sede há também o Aeródromo de Almeirim, que recebe somente aviões de pequeno porte. 
No transporte hidro-fluvial, o município possui o Porto de Almeirim, onde recebe-se a toda hora embarcações de passageiros e cargas de mercadorias que suprem o comércio local. Os barcos de médio e pequeno portes apresentam, na maioria das vezes, como destino final cidades como Santarém, Macapá, Monte Alegre, Porto de Moz e Prainha, enquanto que os navios e barcos de grande porte apresentam como destino final cidades como Santarém, Belém e Manaus, dentre outras. O Porto de Munguba, que atende principalmente ao distrito de Monte Dourado, é especializado em transporte de cargas, sendo capaz também de receber embarcações de passageiros. 
Inaugurada em 1979, a Estrada de Ferro Jari é uma das principais ferrovias de cargas da região, sendo responsável pelo transporte da madeira de celulose, bem como de minerais. 
O município quase não se pauta no transporte rodoviário, pois a maioria de suas rodovias encontram-se inconclusas. É o caso da PA-254, que, por conta das enormes barreiras geográficas impostas pelo rio Paru, não pode ligar-se ao trecho do município de Prainha. Outro exemplo desta natureza é a BR-156, que liga diversos assentamentos agrários na região central do município, contudo com acesso somente à Monte Dourado, sem conexão com a sede do município; esta rodovia permite a comunicação entre Monte Dourado e a capital do Amapá, Macapá. Irrisórios 23 quilômetros de mata fechada impedem a comunicação entre a PA-254 e a BR-156. 
Educação
A única instituição pública de ensino superior com polo no município é a Universidade Federal do Oeste do Pará, ofertando, em período intervalar, as graduações em biologia e química, história e geografia, matemática e física, letras (inglês e português) e pedagogia.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE .

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

ESTRELA - RIO GRANDE DO SUL

Estrela é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localizado na mesorregião do Centro Oriental Rio-grandense e na microrregião de Lajeado-Estrela, no Vale do Taquari, a uma latitude 29° 30' 07" sul e a uma longitude 51° 57' 57" oeste. Sua população segundo o Censo de 2022, do IBGE, era 32.183 habitantes, sendo o 68º mais populoso do RS, e possui uma área de 184,2 km². É banhado pelo Rio Taquari, sendo um dos poucos municípios no estado que contam com um entroncamento rodo-hidro-ferroviário, devido à presença do Porto de Estrela, de uma ferrovia ligada à Ferrovia do Trigo e das rodovias BR-386 e RST 453 (Rota do Sol). 
História
Durante a Guerra dos Farrapos, em 1835, se estabeleciam os primeiros habitantes no lugar denominado Bom Retiro. A família Louzada e o fazendeiro Antônio Israel Ribeiro foram os primeiros moradores, possuindo enormes extensões de terras. 
Entretanto, a fundação está situada por volta do ano de 1856, época em que foi instalada a Fazenda Estrela, com elementos fundamentalmente germânicos, de propriedade do coronel Victorino José Ribeiro, cujas terras pertenciam administrativamente à freguesia de São José do Taquari, hoje município de Taquari. Após dois anos, Carlos Arnt criou a colônia de Teutônia, também em Taquari. 
Em 1872, o coronel Antônio Vitor Sampaio Menna Barreto, grande proprietário de terras, fundou o povoado, sob a invocação de Santo Antônio. O coronel foi líder do movimento emancipacionista e é considerado fundador de Estrela. Logo após chegaram os Ruschel, família numerosa que lançaria as bases para o desenvolvimento da indústria e comércio locais. A Lei n.º 857, de 2 de abril de 1873, criava a freguesia de Santo Antônio da Estrêla, que se desmembrava, assim, da de São José do Taquari. 
O município se emancipou em 20 de maio de 1876, conforme a Lei n.º 1044, sancionada pelo então presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul conselheiro Tristão de Alencar Araripe, sendo assim o segundo município mais antigo do Vale do Taquari.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Estrela (ex povoado), pela Lei Provincial n.º 857, de 02 de abril de 1873 e Ato Municipal de 15 ou 18 de outubro de 1892, subordinado ao município de Taquari. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Estrela, por Lei Provincial n.º 1.944, de 20 de maio de 1876, desmembrado de Taquari. Constituído do distrito sede. Instalado em 21 de fevereiro de 1887. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Estrela, Pinheiro Machado e Roca Sales. 
Pelo Ato Municipal n.º 254, de 26 de julho de 1913, é criado o distrito de Corvo e anexado ao município de Estrela. 
Pelo Ato Municipal n.º 62, de 25 de dezembro de 1918, é criado o distrito de Boa Vista da Teutônia e anexado ao município de Estrela. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Estrela, Boa Vista da Teutônia, Corvo, Pinheiro Machado e Roca Sales. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 7.199, de 31 de março de 1938, os distritos de Boa Vista da Teutônia e Pinheiro Machado tomaram a denominação, respectivamente Teutônia e Ouro Branco. 
No quadro para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Estrela, Corvo, Ouro Branco (ex Pinheiro Machado), Roca Sales e Teutônia (ex Boa Vista da Teutônia). 
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 720, de 29 de dezembro de 1944, o distrito de Ouro Branco passou a chamar-se Languiru. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 5 distritos: Estrela, Corvo, Languiru (ex Ouro Branco), Roca Sales e Teutônia. 
Pela Lei Estadual n.º 2.551, de 18 de dezembro de 1954, é desmembrado do município de Estrela o distrito de Roca Sales. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 4 distritos: Estrela, Corvo, Languiru e Teutônia. 
Pela Lei Municipal n.º 323, de 17 de junho de 1955, é criado o distrito de Arroio da Sêca (ex povoado) desmembrado dos distritos de Teutônia e Corvo e anexado ao município de Estrela. 
Pela Lei Municipal n.º 324, de 17 de junho de 1955, é criado o distrito de Canabarro (ex povoado) e anexado ao município de Estrela. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 6 distritos: Estrela, Arroio da Seca, Canabarro, Corvo, Languiru e Teutônia. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979. 
Pela Lei Estadual n.º 7.542, de 05 de outubro de 1981, é desmembrado do município de Estrela o distrito de Teutônia. Elevado à categoria de município. Sob a mesma Lei o distrito de Canabarro e Languiru foram extintos, sendo suas áreas anexadas ao distrito de Teutônia do município de Estrela. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1983 (suplemento), o município é constituído de 3 distritos: Estrela, Arroio da Seca e Corvo. 
Pela Lei Municipal n.º 1.846, de 26-07-1984, é criado o distrito de Costão (ex localidade), com terras desmembradas do distrito de Corvo e anexado ao distrito sede do município de Estrela. 
Pela Lei Municipal n.º 1.892, de 06 de setembro de 1985, é criado o distrito de Delfina (ex localidade de Linha Delfina) e anexado ao município Estrela. 
Pela Lei Estadual n.º 8.605, de 09de maio de 1988, é desmembrado do município de Estrela o distrito de Arroio da Seca. Elevado à categoria de município de Imigrantes. 
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 4 distritos: Estrela, Corvo, Costão e Delfina. 
Pela Lei Estadual n.º 9.562, 20 de março de 1992, é desmembrado do município de Estrela o distrito de Corvo. Elevado à categoria de município com a denominação de Colinas. 
Pela Lei Municipal n.º 2.404, de 20 de outubro de 1992, é criado o distrito de Glória e anexado ao município de Estrela. 
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 4 distritos: Estrela, Costão, Delfina e Glória. 
Pela Lei Municipal n.º 3.877, de 16 de julho de 2004, é criado o distrito de Novo Paraíso e anexado ao município de Estrela. 
Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 5 distritos: Estrela, Costão, Delfina, Glória e Novo Paraíso. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Idioma regional
O município tem como idioma regional o Português (Brasil) e o Hunsrik (Hunsrikisch - Dialeto Alemão).
Religião
Tal como a variedade cultural em Estrela, existem diversas manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes. 
O município de Estrela está localizado no país mais católico do mundo em números absolutos. A Igreja Católica teve seu estatuto jurídico reconhecido pelo governo federal em outubro de 2009, ainda que o Brasil seja atualmente um estado oficialmente laico. A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Estrela (IECLB), Comunidade Evangélica Cristo Vive, Assembleia de Deus, a Deus é Amor, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a Igreja Universal do Reino de Deus, entre outras. De acordo com dados do censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Estrela está composta por: Católicos (77,78%), evangélicos (20,42%), pessoas sem religião (0,72%), espíritas (0,45%) e 0,64% estão divididas entre outras religiões. 
Igreja Católica Apostólica Romana
Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município está situado na Arquidiocese de Porto Alegre e Diocese de Montenegro. O atual arcebispo, desde 7 de fevereiro de 2001, de Porto Alegre é Dadeus Grings. A Diocese de Montenegro foi criada em 2 de julho de 2008, e representa 283119 católicos. Seu atual bispo é Paulo Antônio de Conto, que ocupa o cargo desde a criação da diocese. O município possui 2 paróquias, a de Santo Antônio, cuja igreja localiza-se no Centro, e a de São Cristóvão, localizada no bairro Boa União. 
Infraestrutura
Educação

Estrela destaca-se pelo setor educacional, apresentando um dos menores índices de analfabetismo do país. Estrela é ainda um dos 64 municípios brasileiros considerados livres do analfabetismo. 
Existem 31 escolas de ensino pré-escolar, sendo destas 7 escolas públicas estaduais, 21 escolas públicas municipais e 3 escolas privadas. Em 2006 foram realizadas 882 matrículas no ensino pré-escolar. 
Para ensino fundamental existem 21 unidades escolares, sendo destas 8 escolas públicas estaduais, 11 escolas públicas municipais e 2 escolas particulares (Colégio Martin Luther e Colégio Santo Antônio). Em 2006, foram realizadas 4047 matrículas no ensino fundamental. 
Estrela possui ainda ensino médio, atendido por 6 escolas, sendo 4 públicas estaduais e pelas mesmas 2 escolas particulares. Em 2006, foram realizadas 1514 matrículas no ensino médio. 
O município possui uma unidade de Ensino Superior, da Rede La Salle. Ao nível de graduação, possui os cursos de Graduação Tecnológica em: Secretariado, Agronegócio e Gestão em Turismo. Ao nível de pós-graduação, possui os cursos: Pós-graduação em Gestão Educacional da Escola Básica, MBA em Gestão Financeira, MBA em Gestão da Tecnologia da Informação, MBA em Gestão de Pessoas, MBA em Gestão Pública, MBA em Gestão de Projetos, MBA em Gestão do Direito Imobiliário e MBA em Gestão de Desenvolvimento Regional Sustentável. Além disso, possui diversos cursos de Extensão.
Saúde
Estrela possui 26 estabelecimentos de saúde, sendo 13 deles privados e 13 municipais entre hospitais, pronto socorros, postos de saúde e serviços odontológicos.
Geografia
Clima

Em Estrela, o verão é longo, morno e úmido; o inverno é curto e fresco. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 6 °C a 27 °C e raramente é inferior a -1 °C ou superior a 29 °C. 
A melhor época do ano para visitar Estrela e realizar atividades de clima quente é do início de novembro ao meio de abril. 
A estação morna permanece por 4,2 meses, de 18 de novembro a 24 de março, com temperatura máxima média diária acima de 25 °C. O mês mais quente do ano em Estrela é janeiro, com a máxima de 26 °C e mínima de 16 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,8 meses, de 17 de maio a 10 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 19 °C. O mês mais frio do ano em Estrela é julho, com a mínima de 6 °C e máxima de 17 °C, em média. 
Hidrografia
O município é banhado pelo rio Taquari, principal afluente do rio Jacuí, estando à sua margem esquerda, e é cortado por vários arroios, como o Boa Vista e o Estrela. Abaixo do município, está uma reserva de águas, de onde é extraída a água distribuída, pela Companhia Riograndense de Saneamento, para todo o município. 
À margem do rio Taquari, o município possui o Porto de Estrela, inaugurado em 1977, cujo acesso é permitido a embarcações de até 2,5 metros de calado com até 90 metros de comprimento e 16 metros de boca, com capacidade de transportar até 3.000 toneladas. 
A partir de 2014, o porto passou a ser administrado pela Superintendência de Portos e Hidrovias do estado do Rio Grande do Sul. 
Área rural
O município sempre teve uma base rural forte, destacando-se a produção animal de aves e suínos. 
Economia
Estrela é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a julho de 2025, foram registradas 4,4 mil admissões formais e 4,3 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 178 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -36.
Até agosto de 2025 houve registro de 149 novas empresas em Estrela, sendo que 35 atuam pela internet. Neste último mês, 15 novas empresas se instalaram, sendo 2 com atuação pela internet. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (18). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 224 empresas.
Cultura
Festival de Inverno de Cerveja Artesanal

Em 2013 ocorreu a 1ª edição do Festival de Inverno de Cerveja Artesanal, organizado pela Acerva Estrela (Associação dos Cervejeiros Artesanais de Estrela). Contou com um público de 900 pessoas e a participação de 12 Cervejarias Artesanais. 
Em 2016 a 2ª edição do Festival contou com um público de 1.700 pessoas e a participação de 20 cervejarias artesanais de todo o sul do Brasil. 
Em 2017 a 3ª edição irá ocorrer no dia 29 de julho. 
O Festival surgiu com a ideia de divulgar a cultura cervejeira e difundir o pensamento de que é possível consumir cerveja em qualquer estação do ano. Isso se deve a qualidade superior tanto na elaboração das cervejas como no uso de insumos de qualidade, empregando cervejas de puro malte, sem conservantes e aditivos. A cerveja artesanal traz consigo uma ideia forte de "beber menos, mas beber melhor". 
A Acerva Estrela é composta atualmente por 30 associados que realizam cursos, palestras, encontros e festivais buscando sempre a divulgação dessa cultura cervejeira que sempre foi muito forte no município de Estrela. 
A 5ª edição do Festival ocorreu em 27 de julho de 2019, no centro comunitário Cristo Rei. Contou com a participação de 17 microcervejarias da região. Também teve a participação de uma vinícola. Houve também diversos shows de bandas de rock do estado. 
Festival do Chucrute
Todos os anos, a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Estrela (IECLB) realiza o Festival do Chucrute. Considerada o mais tradicional Festival de Folclore Alemão do estado do Rio Grande do Sul, realiza encontros e dois bailes típicos, com a presença de música, dança e gastronomia típicas alemãs, incluindo o chucrute, além do tradicional chope. Durante os dias do evento, há inclusive desfiles pelas ruas dos municípios de Estrela e Lajeado, aumentando a abrangência do evento. 
O Grupo de Danças Folclóricas de Estrela é o mais antigo do Brasil em atividade ininterrupta, tendo sido fundado em 1964. O grupo, dividido em 12 categorias, é um dos responsáveis, através da dança, pela forte identificação étnica alemã do município. 
Tradicionalismo Gaúcho
Estrela pertence à 24ª Região Tradicionalista, que abrange um total de 34 municípios. 
O município possui dois Centros de Tradições Gaúchas (CTGs): Estrela do Rio Grande e Raça Gaudéria. Os CTGs são sociedades civis sem fins lucrativos, que buscam divulgar as tradições e o folclore da cultura gaúcha tal como foi codificada e registrada por folcloristas reconhecidos pelo movimento. 
Turismo
O município possui um hotel, o Estrela Palace Hotel, projetado por Günter Flintsch, sob encomenda do então presidente Ernesto Geisel. Possui 36 apartamentos, com mais 19 em construção para a Copa do Mundo de 2014. Ele será uma das sedes, já tendo o credenciamento da FIFA. 
Atualmente Estrela tem sido um ponto referencial turístico nas festas de fim de ano, como Natal Luz da cidade, que vem atraindo multidões de pessoas para os eventos proporcionados nos últimos anos com ajuda dos municipalenses para decorar a cidade e receber os turistas em eventos que ressaltam a importância da época natalina e como ela desperta as boas ações de amor com o próximo. 
Transportes
Hidrovias
O município está à margem esquerda do rio Taquari. 
A malha hidroviária do interior do Rio Grande do Sul, apesar de ter sido muito utilizada até a década de quarenta, está em decadência desde essa época, por diversos motivos, tais como a evolução do porte dos veículos rodoviários, a melhoria da malha rodoviária e ferroviária bem como a implantação de uma política e legislação trabalhista diferenciada para a navegação interior. 
O Porto de Estrela foi inaugurado em 10 de novembro de 1977, pelo então vice-presidente da República, General Adalberto Pereira dos Santos, junto com o Entroncamento Rodo-Ferro-Hidroviário de Estrela, primeiro do gênero no país. O porto dista, por hidrovia, 142 km de Porto Alegre e 450 km do Porto de Rio Grande.
Aeroviário
O município possui Aeroporto de Estrela, que aguarda liberação para ser asfaltado, que ocupa uma área de 24 hectares, na Linha São José. 
Atualmente, o aeroporto só suporta aviões com capacidade máxima de 10 passageiros, com projetos de expansão mas sem prazos. A ANAC o fechou em 2006, pedindo reformas. Elas foram realizadas e a ANAC realizou um vistoria em 2011, mas não posicionou-se sobre a reabertura. Em 2013, foi realizada um audiência pública para que os itens ainda necessários sejam elencados e um projeto de reestruturação foi enviado aos governos estadual e federal.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .