Curuçá é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à mesorregião do Marajó e sede da microrregião de Salgado. Localiza-se no norte brasileiro na zona fisiográfica do Salgado, a uma latitude 00º43'44" sul e longitude 47º50'53" oeste (0° 43′ 44″ S, 47° 50′ 53″ O).
Possui uma área de 676,3279 km², em uma altitude de 37 metros ao nível do mar. A população de Curuçá, no estado do Pará, era de 41.262 habitantes, em 2022, conforme censo realizado pelo IBGE.
História
Curuçá surgiu no século XVIII, quando à margem do Rio Curuçá, os jusuítas fundaram a fazenda do mesmo nome, com importante feitoria de pesca onde, mais tarde, formou-se o povoado sob o orago de Nossa Senhora do Rosário. Em 1757, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, logo após a expulsão daqueles religiosos do domínio português, a localidade adquiriu categoria de Vila com o nome de Vila Nova D'El-Rei. Entretanto, no período da Revolução da Cabanagem, em 1833, foi extinta, ficando o seu território incorporado ao do Município de Vigia, donde restabeleceu-se, em 1850, com a primitiva denominação. Em 1895, após ter aderido à República, a Vila de Curuçá obteve foros de cidade. Porém, a partir de 1930, sofreu outras supressões, até que, em 1933, emancipou-se político administrativamente, em definitivo, sendo desmembrado do território de Castanhal.
O Município está localizado no litoral nordeste do Pará, Curuçá teve suas origens pelas ações missionários jesuítas que no século XVII fundaram uma fazenda denominada Curuçá, sob a devoção de Nossa Senhora do Rosário em decorrência a uma provisão régia sancionada em 23 de setembro de 1652 pelo então rei de Portugal, Dom João IV. Daí surgiu o nome do Município, que perdurou até 1757, quando lhe foi atribuída a denominação de Vila Nova de El Rey, por ocasião da expulsão da Companhia de Jesus dos domínios portugueses.
Tendo perdido a categoria de vila em 1833, foi restituída a esta categoria e a antiga denominação somente por efeito da Resolução Provincial nº 167, de 21 de novembro de 1850, com o nome de Vila de Curuçá.
Dentre os principais atos que afetaram a circunscrição legal do Município, a expulsão dos jesuítas em 1757, cabanagem e a tentativa de transferência da sede municipal para o lugar denominado Ponta do Abade.
Sua emancipação política deu-se pela Lei estadual nº 236, de 14 de maio de 1895, sancionada pelo então governador Lauro Sodré.
Município que tem a honra de ser o berço para importantes nomes da literatura paraense como Augusto Ramos Pinheiro, Olavo Nunes, Mâncio Teixeira, Natividade Lima, além de representantes da política como Senador Gonçalo de Lima Ferreira um dos principais republicanos paraenses, Senador Dias Júnior, Deputado Estadual Acindino Campos, e na educação estadual, como a renomada Prof.ª Laura Mendes (falecida recentemente), Maria Veras Alves de Campos, Crispina Sousa, e nas letras jurídicas vale ressaltar a pessoa do Desembargador Manoel de Christo Alves.
Toda essa trajetória histórica faz de Curuçá um verdadeiro museu a céu aberto, pelos testemunhos de sua história representados no casario do centro histórico, com as residências e palacetes dos antigos coronéis da época da borracha, a secular Igreja do Rosário, a praça Coronel Horácio, cercada da realeza das palmeiras imperiais. Construções essas que por suas bandeiras e azulejos portugueses nos remetem à memória dos períodos áureos que a sociedade paraense viveu observados pela imponência das edificações.
Esse acervo foi tombado pela Prefeitura Municipal, recentemente com vistas à preservação desse legado deixado pelos primeiros moradores desta municipalidade.
Etimologia
Segundo historiadores a origem do nome é controvérsia e possui várias versões, a versão mais aceita é a que "Curuçá" vem do Tupi, e significa lugar em que há seixos ou cascalhos.
Correntes de historiadores curuçaenses também sustentam que a partir da palavra tupi kuara que pode ser traduzido para o português como buraco, furo, e do sufixo tupi uça que seria uma designação pela fartura de caranguejo-uçá (Ucides cordatus cordatus). Assim, ter-se-ia um nome por justaposição de kûara e uça que ter-se-ia como uma corruptela do Tupi, na Língua Geral Amazônica (LGA) e teria uma pronúncia próxima da atual Cruçá ou Curuçá, por tanto ter-se-ia o nome com o sentido de "furo do Caranguejo".
Geografia
Solo
Atualmente predomina o latossolo amarelo com textura média, concrecionário laterítico e solos indiscriminados de mangues.
Hidrografia
O rio Mocajuba é um dos mais importantes rios do Município, formado pelo Igarapé Pimenta e outros tributários sem grandes expressões, servindo de limite natural a oeste entre os municípios de Curuçá e São Caetano de Odivelas, corre em direção a Sudeste - Noroeste formando meandros, para depois tomar a direção Norte, até desembocar no Oceano Atlântico.
Apresenta-se lago, em grande parte do seu trecho, atravessando os povoados conhecidos como Nazaré do Mocajuba e Murajá. Recebe vários afluentes, sendo os da margem direita os de maior importância para o Município, como os rios Tijoca, Candeua, e o furo Maripanema ou Muriá, que banha o povoado de São João do Abade.
Curuçá possui várias ilhas de consideráveis extensões e de formação recente, como as ilhas Mutucal, Ipomonga, Marinteua, do Pacamurema, Cipoteua e Santa Rosa, que se comunicam com uma infinidade de furos, belas praias, banhadas pelo Atlântico como as ilhas marinteua e Cipoteua, ao norte do Município.
O rio Curuçá é o segundo mais expressivo do Município, sendo que no seu afluente, rio Baunilha, pela esquerda, se encontra a sede municipal.
Ainda, outro curso de maior importância, é o igarapé Araquaim, que parte do montante do povoado de Araquaim, recebe, pela margem esquerda, o igarapé Cachoeira para Noroeste, onde deságua numa das reentrâncias da Baía de Curuçá. Na porção meridional do Município, destaca-se o rio esquerdo do Marapanim, que se limita com o município de Castanhal.
Vegetação
A cobertura vegetal original (formada pela floresta primitiva) foi removida, em consequência, dos desmatamentos ocorridos de forma intensiva e extensiva, para o plantio de espécies agrícolas de subsistência. Por isso, atualmente, o predomínio da cobertura florestal do Município é formado por Florestas Secundárias.
É importante, também, a presença das Florestas de Mangue ou Manguezais, que ocupam as porções litorâneas e semi litorâneas, onde existe a influência da salinidade da água do mar.
Geologia e Relevo
A geologia do Município apresenta-se, em grande parte, formada pelos sedimentos da formação Barreiras de idade terciária, principalmente constituindo as partes mais internas do seu território; e pelos sedimentos inconsolidados datados do quaternário atual e sub atual, localizado na zona litorânea.
Da referida estrutura resulta a pobreza geológica, que inclui as áreas de planícies de inundações, terraços e esporádicos restos de tabuleiros, inseridos em duas unidades morfo estruturais do relevo regional: Planalto Rebaixado da Amazônia (da zona Bragantina) e litoral de “Rias”.
Topografia
A baixa altitude apresentada no Município condiz com a inexistência de acidentes topográficos expressivos, dada a altitude média de 5 a 15 metros na área e com sua cota mais elevada de 63m no centro do Município.
Clima
Em Curuçá, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 32 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 33 °C.
A melhor época do ano para visitar Curuçá e realizar atividades de clima quente é do meio de agosto ao início de novembro.
A estação quente permanece por 2,8 meses, de 17 de maio a 11 de agosto, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Curuçá é junho, com a máxima de 32 °C e mínima de 25 °C, em média.
A estação fresca permanece por 3,4 meses, de 14 de setembro a 26 de dezembro, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Curuçá é outubro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
No município de Curuçá, as principais atividades econômicas são: a pesca e as principais espécies são a corvina, o bagre, a pratiqueira, a tainha, o bandeirado, cação e pescada amarela e a dourada. Existe uma boa produção comercializada de caranguejo, o mexilhão e o camarão, e a agricultura com uma produção de pimenta doce e mamão. A economia do município está alicerçada também nas atividades que serão a seguir apresentadas.
Comércio
O comércio de Curuçá, atualmente está consolidado e atende às necessidades dos moradores como de turistas e visitantes. Tem uma variedade muito grande e percebe-se a chegada de lojas importantes como a Jomoveis e o Armazém Paraíba.
Agricultura
Iniciadas por Índios Tupinambás e escravos africanos, desde a época da colonização, foi uma das heranças deixada por esses descendentes. A agricultura está disseminada no município. No fértil solo de Curuçá se cultivam várias culturas como: frutas, hortaliças e mandioca. Atualmente o município produz 1.750 toneladas/mês. Parte da produção é comercializada junto a CEASA/Belém e os produtos são enviados em parceria com a Prefeitura Municipal de Curuçá, através da Secretaria de agricultura que disponibiliza 4 ônibus semanais ao preço de R$ 1.00 (um real)por volume embarcado. Outra parte é comercializada junto aos supermercados e feiras do município.
98% dos produtos não contêm agrotóxicos, o que valoriza sua comercialização. Curuçá é hoje o maior produtor de Pimenta Doce do Estado.
A Lei n° 11.947 determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE sejam destinados à compra direta dos produtos da agricultura familiar, porém, o município ultrapassou este limite no início de 2012 chegando a 87% dos recursos destinados ao município e é comprado diretamente do agricultor local
Pecuária
Na produção pecuária do município de Curuçá, destaca-se a criação de galinha caipira para subsistência.
Curuçá é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 325 admissões formais e 302 desligamentos, resultando em um saldo de 23 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 7 novas empresas em Curuçá, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa.
Turismo
Possui uma área de 676,3279 km², em uma altitude de 37 metros ao nível do mar. A população de Curuçá, no estado do Pará, era de 41.262 habitantes, em 2022, conforme censo realizado pelo IBGE.
História
Curuçá surgiu no século XVIII, quando à margem do Rio Curuçá, os jusuítas fundaram a fazenda do mesmo nome, com importante feitoria de pesca onde, mais tarde, formou-se o povoado sob o orago de Nossa Senhora do Rosário. Em 1757, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, logo após a expulsão daqueles religiosos do domínio português, a localidade adquiriu categoria de Vila com o nome de Vila Nova D'El-Rei. Entretanto, no período da Revolução da Cabanagem, em 1833, foi extinta, ficando o seu território incorporado ao do Município de Vigia, donde restabeleceu-se, em 1850, com a primitiva denominação. Em 1895, após ter aderido à República, a Vila de Curuçá obteve foros de cidade. Porém, a partir de 1930, sofreu outras supressões, até que, em 1933, emancipou-se político administrativamente, em definitivo, sendo desmembrado do território de Castanhal.
O Município está localizado no litoral nordeste do Pará, Curuçá teve suas origens pelas ações missionários jesuítas que no século XVII fundaram uma fazenda denominada Curuçá, sob a devoção de Nossa Senhora do Rosário em decorrência a uma provisão régia sancionada em 23 de setembro de 1652 pelo então rei de Portugal, Dom João IV. Daí surgiu o nome do Município, que perdurou até 1757, quando lhe foi atribuída a denominação de Vila Nova de El Rey, por ocasião da expulsão da Companhia de Jesus dos domínios portugueses.
Tendo perdido a categoria de vila em 1833, foi restituída a esta categoria e a antiga denominação somente por efeito da Resolução Provincial nº 167, de 21 de novembro de 1850, com o nome de Vila de Curuçá.
Dentre os principais atos que afetaram a circunscrição legal do Município, a expulsão dos jesuítas em 1757, cabanagem e a tentativa de transferência da sede municipal para o lugar denominado Ponta do Abade.
Sua emancipação política deu-se pela Lei estadual nº 236, de 14 de maio de 1895, sancionada pelo então governador Lauro Sodré.
Município que tem a honra de ser o berço para importantes nomes da literatura paraense como Augusto Ramos Pinheiro, Olavo Nunes, Mâncio Teixeira, Natividade Lima, além de representantes da política como Senador Gonçalo de Lima Ferreira um dos principais republicanos paraenses, Senador Dias Júnior, Deputado Estadual Acindino Campos, e na educação estadual, como a renomada Prof.ª Laura Mendes (falecida recentemente), Maria Veras Alves de Campos, Crispina Sousa, e nas letras jurídicas vale ressaltar a pessoa do Desembargador Manoel de Christo Alves.
Toda essa trajetória histórica faz de Curuçá um verdadeiro museu a céu aberto, pelos testemunhos de sua história representados no casario do centro histórico, com as residências e palacetes dos antigos coronéis da época da borracha, a secular Igreja do Rosário, a praça Coronel Horácio, cercada da realeza das palmeiras imperiais. Construções essas que por suas bandeiras e azulejos portugueses nos remetem à memória dos períodos áureos que a sociedade paraense viveu observados pela imponência das edificações.
Esse acervo foi tombado pela Prefeitura Municipal, recentemente com vistas à preservação desse legado deixado pelos primeiros moradores desta municipalidade.
Etimologia
Segundo historiadores a origem do nome é controvérsia e possui várias versões, a versão mais aceita é a que "Curuçá" vem do Tupi, e significa lugar em que há seixos ou cascalhos.
Correntes de historiadores curuçaenses também sustentam que a partir da palavra tupi kuara que pode ser traduzido para o português como buraco, furo, e do sufixo tupi uça que seria uma designação pela fartura de caranguejo-uçá (Ucides cordatus cordatus). Assim, ter-se-ia um nome por justaposição de kûara e uça que ter-se-ia como uma corruptela do Tupi, na Língua Geral Amazônica (LGA) e teria uma pronúncia próxima da atual Cruçá ou Curuçá, por tanto ter-se-ia o nome com o sentido de "furo do Caranguejo".
Geografia
Solo
Atualmente predomina o latossolo amarelo com textura média, concrecionário laterítico e solos indiscriminados de mangues.
Hidrografia
O rio Mocajuba é um dos mais importantes rios do Município, formado pelo Igarapé Pimenta e outros tributários sem grandes expressões, servindo de limite natural a oeste entre os municípios de Curuçá e São Caetano de Odivelas, corre em direção a Sudeste - Noroeste formando meandros, para depois tomar a direção Norte, até desembocar no Oceano Atlântico.
Apresenta-se lago, em grande parte do seu trecho, atravessando os povoados conhecidos como Nazaré do Mocajuba e Murajá. Recebe vários afluentes, sendo os da margem direita os de maior importância para o Município, como os rios Tijoca, Candeua, e o furo Maripanema ou Muriá, que banha o povoado de São João do Abade.
Curuçá possui várias ilhas de consideráveis extensões e de formação recente, como as ilhas Mutucal, Ipomonga, Marinteua, do Pacamurema, Cipoteua e Santa Rosa, que se comunicam com uma infinidade de furos, belas praias, banhadas pelo Atlântico como as ilhas marinteua e Cipoteua, ao norte do Município.
O rio Curuçá é o segundo mais expressivo do Município, sendo que no seu afluente, rio Baunilha, pela esquerda, se encontra a sede municipal.
Ainda, outro curso de maior importância, é o igarapé Araquaim, que parte do montante do povoado de Araquaim, recebe, pela margem esquerda, o igarapé Cachoeira para Noroeste, onde deságua numa das reentrâncias da Baía de Curuçá. Na porção meridional do Município, destaca-se o rio esquerdo do Marapanim, que se limita com o município de Castanhal.
Vegetação
A cobertura vegetal original (formada pela floresta primitiva) foi removida, em consequência, dos desmatamentos ocorridos de forma intensiva e extensiva, para o plantio de espécies agrícolas de subsistência. Por isso, atualmente, o predomínio da cobertura florestal do Município é formado por Florestas Secundárias.
É importante, também, a presença das Florestas de Mangue ou Manguezais, que ocupam as porções litorâneas e semi litorâneas, onde existe a influência da salinidade da água do mar.
Geologia e Relevo
A geologia do Município apresenta-se, em grande parte, formada pelos sedimentos da formação Barreiras de idade terciária, principalmente constituindo as partes mais internas do seu território; e pelos sedimentos inconsolidados datados do quaternário atual e sub atual, localizado na zona litorânea.
Da referida estrutura resulta a pobreza geológica, que inclui as áreas de planícies de inundações, terraços e esporádicos restos de tabuleiros, inseridos em duas unidades morfo estruturais do relevo regional: Planalto Rebaixado da Amazônia (da zona Bragantina) e litoral de “Rias”.
Topografia
A baixa altitude apresentada no Município condiz com a inexistência de acidentes topográficos expressivos, dada a altitude média de 5 a 15 metros na área e com sua cota mais elevada de 63m no centro do Município.
Clima
Em Curuçá, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 32 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 33 °C.
A melhor época do ano para visitar Curuçá e realizar atividades de clima quente é do meio de agosto ao início de novembro.
A estação quente permanece por 2,8 meses, de 17 de maio a 11 de agosto, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Curuçá é junho, com a máxima de 32 °C e mínima de 25 °C, em média.
A estação fresca permanece por 3,4 meses, de 14 de setembro a 26 de dezembro, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Curuçá é outubro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
No município de Curuçá, as principais atividades econômicas são: a pesca e as principais espécies são a corvina, o bagre, a pratiqueira, a tainha, o bandeirado, cação e pescada amarela e a dourada. Existe uma boa produção comercializada de caranguejo, o mexilhão e o camarão, e a agricultura com uma produção de pimenta doce e mamão. A economia do município está alicerçada também nas atividades que serão a seguir apresentadas.
Comércio
O comércio de Curuçá, atualmente está consolidado e atende às necessidades dos moradores como de turistas e visitantes. Tem uma variedade muito grande e percebe-se a chegada de lojas importantes como a Jomoveis e o Armazém Paraíba.
Agricultura
Iniciadas por Índios Tupinambás e escravos africanos, desde a época da colonização, foi uma das heranças deixada por esses descendentes. A agricultura está disseminada no município. No fértil solo de Curuçá se cultivam várias culturas como: frutas, hortaliças e mandioca. Atualmente o município produz 1.750 toneladas/mês. Parte da produção é comercializada junto a CEASA/Belém e os produtos são enviados em parceria com a Prefeitura Municipal de Curuçá, através da Secretaria de agricultura que disponibiliza 4 ônibus semanais ao preço de R$ 1.00 (um real)por volume embarcado. Outra parte é comercializada junto aos supermercados e feiras do município.
98% dos produtos não contêm agrotóxicos, o que valoriza sua comercialização. Curuçá é hoje o maior produtor de Pimenta Doce do Estado.
A Lei n° 11.947 determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE sejam destinados à compra direta dos produtos da agricultura familiar, porém, o município ultrapassou este limite no início de 2012 chegando a 87% dos recursos destinados ao município e é comprado diretamente do agricultor local
Pecuária
Na produção pecuária do município de Curuçá, destaca-se a criação de galinha caipira para subsistência.
Curuçá é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 325 admissões formais e 302 desligamentos, resultando em um saldo de 23 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 7 novas empresas em Curuçá, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa.
Turismo
A cidade de Curuçá possui grandes
atrativos naturais como os igarapés e praias, também se destaca pelo seu
carnaval com o famoso bloco 'Pretinhos do Mangue' que sai às ruas da
cidade no domingo e terça-feira de carnaval, e no mês de julho durante o
terceiro fim de semana quando ocorre o festival do folclore.
Na divisão do Pará em polos turísticos, o Município de Curuçá está inserido no polo Amazônia Atlântica, e é um dos vinte e seis municípios contemplados no Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo Legal – PROECOTUR. É um dos 40 municípios paraense inserido no mapa de regionalização do turismo a partir de 2009 do Ministério do Turismo. Faz parte da Associação dos Municípios do Nordeste Paraense – AMUNEP. Tem uma secretaria estruturada que hoje desenvolve um trabalho de base e conscientização dos atores envolvidos na prestação de bens e serviços turísticos e tem por finalidade ser um instrumento de transformação do turismo local, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, da prestação de serviços públicos e da oferta de produtos, de forma a impulsionar a sustentabilidade da atividade turística com a geração de emprego e renda e da divulgação do potencial turístico do Município. No mesmo prédio da secretaria de turismo funciona o posto de informações turísticas – PIT com 03 (três) agentes de turismo aptos a prestarem informações turísticas do município e região, além de coletar dados e informações sobre o turismo receptivo local através de pesquisas.
Em janeiro de 2010 o município foi contemplado com o Certificado de Município Turístico, outorgado pela Companhia Paraense de Turismo – PARATUR. Curuçá faz parte da Diretoria do Polo Amazônia Atlântica.
Curuçá apresenta abundância em recursos naturais, com atrativos bastante diversificados, reunindo num só lugar um conjunto significativo de atratividade turística, que encantam os que visitam. Rico por natureza pode-se trabalhar no setor turístico com segmentos como: pesca; turismo de aventura; turismo sol e praia; turismo religioso; turismo rural; turismo histórico cultural, de forma planejada e responsável, com orientação de especialistas da área e com a participação da comunidade local. O município de Curuçá evidencia-se pelo carnaval que tem como ponto alto o ecológico bloco “Pretinho do Mangue”, além da grande quantidade de “mascarados” que desfilam pelas ruas. No mês de julho tem o famoso “Festival do Folclore” que vai para sua XXXVI edição no ano de 2012.
Para o desenvolvimento da atividade turística de forma definitiva, é necessário melhorar a infraestrutura turística e investir na capacitação de mão de obra local, o que já vem acontecendo. Em 2011 em parceria com a PARATUR capacitou-se 80 pessoas nos cursos de camareira, manipulação de alimentos, qualidade no atendimento e gestão de negócios.
A sustentabilidade no desenvolvimento turístico do Município pode ser favorável com um agrupamento do empresariado local, organização social, conscientização da comunidade, do poder público e de alguns investimentos, o que hoje se nota de forma embrionária, mas real.
Cultura
Conhecida como "Terra do Folclore" ou "Cidade do Folclore", Curuçá possui forte influência indígena à suas lendas. A influência é tão grande que se foi dedicado um festival que ocorre todos os anos chamado "Festival do Folclore".
O "Frete"
Outro acontecimento que marca, por vezes, o cotidiano do município é o chamado "Frete". Uma manifestação, em forma de cortejo, motivada pela morte de um morador da vila São João do Abade. Na ocasião, o cortejo entre o local onde o corpo é velado e o cemitério da cidade, os familiares e pessoas próximas consomem bebidas alcoólicas, cantam e dançam. Ou seja, celebram a passagem do espírito para outro plano da existência humana. Via de regra, qualquer morador da vila de Abade pode ter enterrado nesse sistema, desde que haja a sinalização de conivência por parte da família.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Inventário Turístico do Município .
Na divisão do Pará em polos turísticos, o Município de Curuçá está inserido no polo Amazônia Atlântica, e é um dos vinte e seis municípios contemplados no Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo Legal – PROECOTUR. É um dos 40 municípios paraense inserido no mapa de regionalização do turismo a partir de 2009 do Ministério do Turismo. Faz parte da Associação dos Municípios do Nordeste Paraense – AMUNEP. Tem uma secretaria estruturada que hoje desenvolve um trabalho de base e conscientização dos atores envolvidos na prestação de bens e serviços turísticos e tem por finalidade ser um instrumento de transformação do turismo local, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, da prestação de serviços públicos e da oferta de produtos, de forma a impulsionar a sustentabilidade da atividade turística com a geração de emprego e renda e da divulgação do potencial turístico do Município. No mesmo prédio da secretaria de turismo funciona o posto de informações turísticas – PIT com 03 (três) agentes de turismo aptos a prestarem informações turísticas do município e região, além de coletar dados e informações sobre o turismo receptivo local através de pesquisas.
Em janeiro de 2010 o município foi contemplado com o Certificado de Município Turístico, outorgado pela Companhia Paraense de Turismo – PARATUR. Curuçá faz parte da Diretoria do Polo Amazônia Atlântica.
Curuçá apresenta abundância em recursos naturais, com atrativos bastante diversificados, reunindo num só lugar um conjunto significativo de atratividade turística, que encantam os que visitam. Rico por natureza pode-se trabalhar no setor turístico com segmentos como: pesca; turismo de aventura; turismo sol e praia; turismo religioso; turismo rural; turismo histórico cultural, de forma planejada e responsável, com orientação de especialistas da área e com a participação da comunidade local. O município de Curuçá evidencia-se pelo carnaval que tem como ponto alto o ecológico bloco “Pretinho do Mangue”, além da grande quantidade de “mascarados” que desfilam pelas ruas. No mês de julho tem o famoso “Festival do Folclore” que vai para sua XXXVI edição no ano de 2012.
Para o desenvolvimento da atividade turística de forma definitiva, é necessário melhorar a infraestrutura turística e investir na capacitação de mão de obra local, o que já vem acontecendo. Em 2011 em parceria com a PARATUR capacitou-se 80 pessoas nos cursos de camareira, manipulação de alimentos, qualidade no atendimento e gestão de negócios.
A sustentabilidade no desenvolvimento turístico do Município pode ser favorável com um agrupamento do empresariado local, organização social, conscientização da comunidade, do poder público e de alguns investimentos, o que hoje se nota de forma embrionária, mas real.
Cultura
Conhecida como "Terra do Folclore" ou "Cidade do Folclore", Curuçá possui forte influência indígena à suas lendas. A influência é tão grande que se foi dedicado um festival que ocorre todos os anos chamado "Festival do Folclore".
O "Frete"
Outro acontecimento que marca, por vezes, o cotidiano do município é o chamado "Frete". Uma manifestação, em forma de cortejo, motivada pela morte de um morador da vila São João do Abade. Na ocasião, o cortejo entre o local onde o corpo é velado e o cemitério da cidade, os familiares e pessoas próximas consomem bebidas alcoólicas, cantam e dançam. Ou seja, celebram a passagem do espírito para outro plano da existência humana. Via de regra, qualquer morador da vila de Abade pode ter enterrado nesse sistema, desde que haja a sinalização de conivência por parte da família.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Inventário Turístico do Município .