São Miguel do Gostoso é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. O antigo nome do município era São Miguel de Touros. Está localizado a 102 quilômetros da capital do estado, Natal. Os habitantes se chamam micaelense de touros.
A igreja de São Miguel Arcanjo é o tesouro da região. Foi construída, no século XIX, por um comerciante local, por conta da sua devoção a São Miguel Arcanjo. Curado de uma doença, dedicou a construção ao santo.
São Miguel do Gostoso, antes chamada de São Miguel de Touros, é quase que “legalmente” protegida para permanecer “isolada para sempre”. Conserva-se o clima bucólico das vilas de pescadores e a atmosfera é de reunião de amigos e familiares.
Algumas das particularidades da região incluem: preservação da cultura dos pescadores; os visitantes andam descalços e a pé; não há música alta e agito nos bares; a diversão é pegar fruta no pé das árvores; bicicleta, quadriciclo, bugre ou jegue (ou melhor, jegue-táxi) são os meios de transporte.
O clima em São Miguel do Gostoso é estável com ventos e temperatura de 28ºC.
A serenidade da região, no entanto, é pontuada pelas experiências aquáticas. É a mais célebre opção para quem curte windsurf ou prancha à vela e kitesurf.
É recomendado programar uma manhã para praticar windsurfe na Praia do Cardeiro cujas águas tranquilas do pequeno lago formado com águas da chuva reservam ótima experiência aquática.
Para os verdadeiros devotos do kitesurf, a praia Ponta de Santo Cristo continua sendo a melhor opção para a prática da atividade. Nela, os moradores e comerciantes locais fazem de tudo para seduzir os visitantes: se você é inexperiente em kitesurf, há cursos livres, com aulas práticas e teóricas, que duram de uma a dez horas.
São Miguel do Gostoso está entre os cinco melhores destinos de kitesurf porque: as praias da região têm água morna; Gostoso registra quase dez meses de bons ventos; os primeiros metros das praias são rasos e feitos para aprendizes; ali está o clube de kite do tricampeão mundial, Kauli Seadi; Gostoso fica, exatamente, onde há os melhores ventos, na “esquina” do Brasil, quando termina a estrada BR 101.
As praias justificam a fama de Gostoso. A mais gostosa das paisagens são as dunas. Para integrar-se ao espírito desse belo pedaço de terra, recomenda-se o passeio de cerca de duas horas até Galinhos.
Debruçado sobre as praias, o passeio proporciona magnífica vista para o cenário de areia, com dunas intercaladas por falésias e trilhas, até as águas mornas de Galinhos.
A vila Galinhos é menor que São Miguel do Gostoso. Não tem transporte público, carros, motos. Nem museu, nem centro de compras. Nadinha. Mas jegue-táxi e paredes de sal – que mais parecem neve.
A cidade deserta, à primeira vista, parece um oásis – pronto para ser admirado. Mas as dunas de sal dividem espaço com os cata-ventos gigantes do parque eólico. Por conta dos ventos fortes, é recomendado proteger os olhos e a boca.
Os rios de Galinhos - Mas não só de água e sal vive Galinhos. Sua alma e inspiração estão também nos seus rios e arredores.
O rio Aratuá, por exemplo, é o “braço” que envolve a vila de Galinhos. Ele se ramifica em pequenos riachos estreitos, por onde passam embarcações turísticas e canoas nos dias de maré baixa.
Nos arredores, o centro das atenções daqueles que gostam de fazer luau é a região da Duna do Capim, localizada a cerca de seis quilômetros do rio Aratuá.
Não passa em branco o rio Pisa Sal, um desdobramento do Aratuá. Um trajeto de seis quilômetros do Pisa Sal leva até a Ilha da Estiva, onde a paisagem de mangue disputa com a de vegetação do sertão: logo depois da curva do rio, o que era mangue se transforma em clima árido.
O rio Galos, por sua vez, está localizado a três quilômetros de Galinhos e pode ser explorado a pé. É, também, uma oportunidade para conhecer a vida e a rotina dos moradores e pescadores que vivem do mar.
Rindo gostoso - A ironia contida no nome não é mera coincidência. Quem vai a Gostoso volta de lá com pelo menos uma certeza: nas férias em São Miguel, dá pra rir gostoso.
Brincadeira à parte, risadas gostosas têm muita a ver com as lendas contadas na região: um morador que hospedava viajantes em sua casa era chamado “seu Gostoso”. Era ótimo contador de histórias e dono de uma risada longa e inesquecível.
O nome “Gostoso” foi, então, acrescentado a São Miguel como resultado de um plebiscito em 1993.
Mergulho na noite de Gostoso - Enquanto a agenda do dia é ocupada pelas praias e seus jatos de água que espirram nos recifes tal como um “suspiro de baleia”, as caipirinhas excêntricas são as atrações da noite. Point da cidade, a creperia Madame Chita serve caipirinhas de cajá, banana com canela e seriguela.
Se prefere ouvir música, outro local bem frequentado é o bar J. Sparrow’s, localizado na Ponta do Santo Cristo. Caldo de camarão, caldo de peixe e porções com toque gourmet são alvos de elogios de quem visita o bar.
Referência para o texto: Site Natal Praias.
Outros videoclipes sobre localidades brasileiras suas histórias, economias e atrações culturais, turísticas e de lazer podem ser encontrados no endereço https://www.youtube.com/lcdluizcarlos/videos . Visite!
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