terça-feira, 23 de abril de 2019

Duque de Caxias - Rio de Janeiro

Duque de Caxias é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, Região Sudeste do país. Localiza-se Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
O nome da cidade homenageia o patrono do Exército brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, também chamado de O Pacificador, nascido na região em 1803.
História
O povoamento da região data do século XVI, quando foram doadas sesmarias da capitania do Rio de Janeiro. Em 1568, Brás Cubas, provedor das capitanias de São Vicente e Santo Amaro, recebeu, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de terras de fundo para o Rio Meriti, ou, mais propriamente, Miriti, cortando o piaçabal da aldeia Jacutinga. Outro dos agraciados foi Cristóvão Monteiro, que recebeu terras às margens do Rio Iguaçu. A atividade econômica que ensejou a ocupação do local foi a de cultivo da cana-de-açúcar. O milho, o feijão e o arroz tornaram-se também importantes produtos auxiliares durante esse período.
Nos séculos XVII e XVIII, a divisão administrativa de Iguaçu (na ortografia arcaica Iguassu, hoje município de Nova Iguaçu) seguia critérios eclesiásticos, ou seja, a igreja matriz assumia a responsabilidade jurídica e religiosa, administrando as capelas secundárias: as freguesias. Sendo assim, Pilar, Meriti, Estrela e Jacutinga, áreas que atualmente ocupam parte do território de Duque de Caxias, pertenciam a Iguaçu (Nova Iguaçu). A região tornou-se importante ponto de passagem das riquezas vindas do interior: o ouro das Minas Gerais, descoberto no momento de crise da lavoura açucareira e o café do Vale do Paraíba Fluminense, que representou cerca de setenta por cento de toda a economia brasileira nessa época.
Sendo os caminhos em terra firme poucos, precários e perigosos, nada mais natural que o transporte fosse feito através dos rios, onde estes existissem. Os rios não faltavam na região e, integrados com a Baía de Guanabara, faziam do local um ponto de união entre esta e os caminhos que subiam a serra em direção ao interior. O Porto da Estrela foi o marco mais importante desse período. À sua volta, cresceu um arraial que, no século XIX, foi transformado na freguesia de Vila da Estrela , que era Administrada então por Iguassu (Nova Iguaçu).
Apesar da decadência da mineração, a região manteve-se ainda como ponto de descanso, de abastecimento de tropeiros, de transbordo e de trânsito de mercadorias. Até o século XIX, o progresso local foi notável. Entretanto, a impiedosa devastação das matas trouxe, como resultado, a obstrução dos rios e consequente transbordamento, o que favoreceu a formação de pântanos. Das águas paradas e poluídas, surgiram mosquitos transmissores de febres.
Muitos fugiram do local que, praticamente, ficou inabitável. As terras, antes salubres e férteis, cobriram-se de vegetação própria dos mangues. Em 1850, a situação era de verdadeira calamidade, pois as epidemias surgiram, obrigando senhores de engenho a fugir para locais mais seguros. As propriedades foram sendo abandonadas. A situação era de grande penúria e assim permaneceria ainda por algumas décadas.
Com a implantação do transporte ferroviário, a situação piorou consideravelmente. A Estrada de Ferro D. Pedro II ligou a capital do império a Maxambomba centro de Nova Iguaçu e a região do atual município de Queimados, também ex Distrito de Nova Iguaçu. A produção do Vale do Paraíba passou a ser escoada por esta via, os rios e o transporte terrestre deixaram progressivamente de serem usados e os portos fluviais perderam importância. A região iguaçuana entrou em franca decadência.
Com a abolição da escravidão em 1888, aconteceram vários transformações na vida econômica e social da Baixada Fluminense. As obras de saneamento foram abandonadas, houve um atraso nas condições propícias à saúde e várias enfermidades surgiram. Entre elas, a malária e a doença de Chagas.
No governo de Nilo Peçanha, Meriti teve uma tímida melhoria na área do saneamento básico, contando, inclusive, com a chegada da água encanada, em 1916, na atual Praça do Pacificador. Mas somente no governo de Getúlio Vargas, que criou a Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense, a região avançou. Até 1945, mais de 6.000 quilômetros de rios foram limpos, retirando dos seus leitos 45.000.000 de metros cúbicos de terra. Com este trabalho, os rios deixaram de ser criadouros de mosquito, diminuindo em muito o número de doenças na região.
Quando a ferrovia atingiu o Vale do Meriti, a região começou a sofrer os efeitos da expansão urbana da cidade do Rio de Janeiro. Com a inauguração da Then Rio de Janeiro North Railuli, em 23 de abril de 1886, a região ficou definitivamente ligada ao antigo Distrito Federal. Com a inauguração de novas estações, em 1911, pela Estrada de Ferro Leopoldina, multiplicaram-se as viagens, bem como o número de passageiros em Gramacho, São Bento, Actura (Campos Elísios), Primavera e Saracuruna.
Entretanto, apesar dessa recuperação que a ferrovia trouxera, a baixada continuava sofrendo com a falta de saneamento, fator de estancamento de seu progresso.
No início do século XX, as terras da baixada serviam para aliviar as pressões demográficas da cidade do Rio de Janeiro. Os dados estatísticos revelam que, em 1910, a população era de oitocentas pessoas em Meriti, passando, em 1920, para 2.920. O rápido crescimento populacional provocou o fracionamento e o loteamento das antigas propriedades rurais, naquele momento, improdutivas.
Apenas em 1924, instalou-se a primeira rede elétrica no município. Com a abertura da Rodovia Rio-Petrópolis (hoje Av. Leonel de Moura Brizola ou Av. Pres. Kennedy), em 1928, Meriti voltou a prosperar. Inúmeras empresas compraram terrenos e se instalaram na região devido à proximidade com o Rio de Janeiro.
O processo de emancipação da cidade esteve relacionado à formação de um grupo que organizou a União Popular Caxiense (UPC): jornalistas, médicos e políticos locais. Em 1940, foi criada a comissão pró-emancipação: Sylvio Goulart, Rufino Gomes, Amadeu Lanzeloti, Joaquim Linhares, José Basílio, Carlos Fraga e Antônio Moreira. A reação do governo foi imediata e os manifestantes foram presos.
Na década de 1940, o governo federal promoveu a limpeza de mais de 6.000 quilômetros de rios e construiu mais de duzentas pontes na Baixada Fluminense.
O grande crescimento pelo qual passava Meriti levou o deputado federal Manuel Reis a propor a criação do Distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio de Castro Casado, foi criado, pelo Decreto estadual nº 2.559, o Distrito de Caxias, com sede na antiga Estação de Meriti, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-lei 1.055, elevou-se à categoria de município, recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a comarca de Duque de Caxias foi criada pelo Decreto-lei nº 1.056, no mesmo dia, mês e ano.
Com a emancipação, o município recebeu uma grande Região e uma área Histórica cedida por Nova Iguaçu e com isso veio incentivo em sua economia e que por sua vez a recente Cidade pegou a área de São Bento, Campos Elísios, Taquara, Pilar, e a Baia de Guanabara e parte da Serra do Tinguá de Nova Iguaçu, deixando a cidade sem ligação com o mar porém com isso veio a ''Vingança'', o Distrito de Imbariê (Ex Vila da Estrela), que veio para Duque de Caxias por sua vez foi dividida com Magé ficando maior parte territorial e rica cultural para os mageenses.
O poder executivo foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1944, quando o interventor federal Ernani do Amaral Peixoto designou, para responder pelo expediente da prefeitura, o contabilista Homero Lara. Outras nove pessoas foram designadas posteriormente para o mesmo cargo.
O primeiro prefeito eleito foi Gastão Glicério de Gouveia Reis, que administrou a cidade de setembro de 1947 a dezembro de 1950. Depois dele vieram, também pelo voto direto, respectivamente, Braulino de Matos Reis, Francisco Correa, Adolpho David, Joaquim Tenório Cavalcante e Moacir Rodrigues do Carmo.
As eleições em Duque de Caxias foram suspensas, em virtude da Lei nº 5.449, de 4 de junho de 1968, que decretou que o município era Área de Segurança Nacional pelo regime militar, tendo em 1971, tomado posse o presidente da câmara, Francisco Estácio da Silva. A partir daí, por vezes contra a vontade das lideranças políticas e populares da região, foram nomeados interventores (prefeitos), pela ditadura militar, como o general Carlos Marciano de Medeiros, os coronéis Renato Moreira da Fonseca e Américo Gomes de Barros Filho, e o ex-deputado Hydekel de Freitas Lima.
O município conquistou, depois de muita movimentação de lideranças políticas, empresariais, sindicais e comunitárias, a sua autonomia em 1985.
Emancipação
Duque de Caxias se emancipou de Nova Iguaçu "Cidade Mãe" (em 31 de dezembro de 1943), levando consigo os Distritos de Caxias, Meriti, Pilar, Bonfin e Imbariê (ex-distrito de Estrela ) e Taquara onde nasceu Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
A Emancipação polemica de Duque de Caxias pelo então Interventor Estadual Amaral Peixoto (no contexto do Estado Novo), foi acompanhada pela mobilização de forças políticas e pelas elites locais a partir da UCP (União Popular Caxiense em 1933).
Geografia
O município limita-se ao norte com Petrópolis e Miguel Pereira; ao leste, com a Baía da Guanabara e Magé; ao sul, com a cidade do Rio de Janeiro e, a oeste, com São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Caxias possui clima quente, porém os terceiro e quarto distritos (Imbariê e Xerém) têm temperatura amena em virtude da área verde e da proximidade da Serra dos Órgãos.
Duque de Caxias é banhada pela Baía de Guanabara, não tendo praias, ilhas e nem portos. Esses limites são de manguezais de água salobra, tendo uma área linear de 13,96 km e passa nas costas dos bairros( Parque das Missões, Parque Beira Mar, Vila Guanabara, Jardim Gramacho, "Complexo da REDUC - Refinaria de Duque de Caxias" e Jardim Ana Clara).
O Rio Meriti separa o município de Duque de Caxias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio Iguaçu delimita Duque de Caxias de Nova Iguaçu. Já o Rio Sarapuí faz a divisão entre o primeiro e o segundo distritos e o Rio Saracuruna separa o segundo do terceiro distrito.
O Pico do Couto, com 1.366 metros é o ponto mais alto do município, fica na tri fronteira de Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Perreira.
Parques, espaços públicos e meio ambiente
O Parque Natural Municipal da Taquara é uma área de Mata Atlântica preservada. Há cachoeiras, lagos, córregos e trilhas para caminhadas ecológicas. Localizado na Serra dos Órgãos, entre a Área de Proteção Ambiental Petrópolis e a Reserva do Tinguá, se estende por 19.415 hectares. Protegido pela Guarda Florestal, abriga o mico-leão dourado, avistado por especialistas em 2006, anos após ser declarado extinto na região. Entre as atrações, há ainda um bromeliário e diversas espécies de aves (tié sangue, sabiá e sanhaço) e mamíferos (quati, preguiça, tatu e muitos macacos). Em parceria com a rede municipal de ensino e a Secretaria de Meio Ambiente, o Parque da Taquara mantem o projeto Guarda Florestal Mirim, que oferece curso de educação ambiental a 120 crianças. O parque leva o nome da antiga fazenda que havia por ali e recebe até quatro mil pessoas por mês, principalmente no verão.
Parque Natural Municipal da Caixa D'água - Criado por decreto municipal em 1991, com a finalidade de preservar a mata atlântica na região, é uma área elevada estimada em 20 hectares (200.000 m²) com trilhas, praças e mirantes a 105 metros de altura. Sua localização acabou transformando-a em um oásis de natureza em meio ao progresso e as construções do bairro Jardim Primavera. A visitação é livre porém monitorada. Recomenda-se a visitação apenas com guias especializados e com autorização prévia da secretaria de meio ambiente.
Economia
Economicamente, o município apresentou um grande crescimento nos últimos anos, sendo a indústria e o comércio as principais atividades. Há cerca de 809 indústrias e 10.000 estabelecimentos comerciais instalados no município. No município, está localizada uma das maiores refinarias da Petrobras, a Refinaria de Duque de Caxias. Possui, ainda, um polo gás-químico e contará com uma usina termelétrica.
Os principais segmentos industriais são: químico, petroquímico, metalúrgico, gás, plástico, mobiliário, têxtil e vestuário.
Empresas de vários segmentos têm se instalado em Duque de Caxias, tais como o jornal O Globo e o Carrefour, aproveitando a privilegiada posição do município, próximo de algumas das principais rodovias brasileiras: Linha Vermelha, Linha Amarela, Rodovia Presidente Dutra, BR-040 e Avenida Brasil, além da proximidade do Aeroporto Tom Jobim e a distância de apenas dezessete quilômetros do Centro da cidade do Rio de Janeiro, levando seus produtos facilmente para grandes centros consumidores: São Paulo, Minas Gerais e Região Sul do Brasil. O maior parque industrial do estado do Rio de Janeiro fica no município, possuindo empresas como Texaco, Shell, Esso, Petróleo Ipiranga, White Martins, IBF, Transportes Carvalhão, Sadia S. A., Marcopolo, entre outras. O segmento está mais concentrado nos setores de química e petroquímica, estimulados pela presença da Refinaria de Duque de Caxias, a segunda maior do país. No Centro da cidade, há intenso comércio popular, a maioria concentrada nas ruas José de Alvarenga e Nilo Peçanha.
Educação
Algumas instituições de ensino superior atuam na cidade de Duque de Caxias: a Universidade Federal do Rio de Janeiro oferece, em seu polo avançado de Xerém, cursos de graduação e linhas de pesquisa avançada em nanotecnologia, biotecnologia e biofísica, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
O Colégio Duque de Caxias é uma tradicional instituição de ensino da cidade. Atualmente, o Colégio Duque oferece desde a educação infantil ao ensino pós-médio técnico. O Tecno Duque é o nível médio com ensino técnico nas áreas de: enfermagem, química, formação de professores, informática, propaganda e marketing.
A Faculdade de Educação da Baixada Fluminense é uma instituição pública estadual localizada no bairro de Vila São Luís, sendo um campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro na região. Oferece os cursos de graduação em pedagogia, matemática e geografia e também cursos de pós-graduação em: especialização em organização curricular e prática docente na educação básica e mestrado em educação, cultura e comunicação em Periferias Urbanas.
A primeira Faculdade Tecnológica de Duque de Caxias, a Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro, foi inaugurada 2012 oferecendo a graduação em Tecnologia em Processos Gerenciais e pós-graduação em Logística , além da Escola Técnica Estadual Imbariê , ambas situadas no mesmo Campus em Imbariê e pertencentes á FAETEC , oferecendo os cursos de nível Médio -Técnicos em Logística e Qualidade.
A Fundação Educacional de Duque de Caxias - FEUDUC, foi fundada em 1969. Foi a primeira instituição privada de ensino superior no município. Tendo cursos de graduação nas seguintes áreas: biologia, história, geografia, matemática, português-literatura, português-inglês e bacharelado em sistemas de informação, além de cursos de pós-graduação.
A Universidade do Grande Rio é a maior e mais conhecida instituição de ensino superior de Duque de Caxias. Foi criada na década de 1970 com o nome de Associação Fluminense de Educação, até ser reconhecida como universidade em 1994, quando adotou o nome atual. Sua sede ou campus principal se localiza no bairro Jardim 25 de Agosto, além de unidades no Centro e em Santa Cruz da Serra, possui também campus ou unidades em outros municípios do estado, como cidade do Rio de Janeiro, Silva Jardim, Magé, Campos dos Goytacazes, Macaé e São João de Meriti. O município conta também com um campus da Universidade Estácio de Sá, localizado no Jardim 25 de Agosto, onde são oferecidos os cursos de politécnicos, pós-graduação e graduação em administração, direito, informática e letras.
Há ainda a Faculdade de Duque de Caxias, que iniciou sua trajetória como Faculdade de Serviço Social Santa Luzia em 1997, uma instituição privada, localizada na Vila Meriti, bem próxima ao Centro de Duque de Caxias, onde são oferecidos os curso de Administração, Enfermagem, Serviço Social e Sistema da Informação.
O município também conta com uma unidade do tradicional Colégio Pedro II. No Centro de Duque de Caxias, existem escolas particulares que se destacam, como, por exemplo, o Colégio Carlos Gomes, que faz intercâmbios com escolas de países da América do Sul.
O município conta também com um colégio da Polícia militar o CPM III Percy Bolsonaro, cujo nome é em homenagem ao pai do 38ª presidente do Brasil Jair Bolsonaro. O colégio localiza-se no bairro de Gramacho.
Cultura
A cidade conta com o Centro Cultural Oscar Niemeyer, na Praça do Pacificador, no Centro. O Centro é composto pela Biblioteca Pública Leonel de Moura Brizola e pelo Teatro Municipal Raul Cortez. A biblioteca contém, aproximadamente, 10 000 obras e o teatro é composto de 440 lugares.
Também no centro de Duque de Caxias está localizada a Sociedade Musical e Artística Lira de Ouro, fundada em 1957 pelo trombonista Acácio de Araújo. Em 2006, foi reconhecida pelo Ministério da Cultura (Brasil) como Ponto de Cultura. O local também abriga o Cineclube Mate com Angu, em atividade desde 2002.
A Câmara Municipal de Duque de Caxias abriga o Instituto Histórico e o Teatro Procópio Ferreira. No dia 11 de dezembro de 1980, através da Resolução 494, o instituto recebeu o nome de Vereador Thomé Siqueira Barreto. Possui, em seu acervo, cerca de 6 000 reproduções fotográficas, mil documentos, 680 livros e periódicos, 1.700 jornais e 85 quadros. Entre as peças do acervo, estão um castiçal e uma imagem de Santo Antônio, remanescentes da antiga Igreja São João Batista de Traiaponga (hoje Santa Terezinha, no Parque Lafaiete), fotos da chegada da água encanada a Duque de Caxias, a construção da Fábrica Nacional de Motores, a visita de Juscelino Kubitschek à Refinaria de Duque de Caxias e o código de postura da Vila da Estrela de 1846.
No antigo Fórum, localizado no bairro 25 de Agosto, hoje se encontra o Museu Ciência e Vida.
Patrimônio histórico
Igreja Paroquial Nossa Senhora do Pilar - localizada na Estrada Velha do Pilar, a igreja foi construída em 1720. Possui fortes traços barrocos, similares às construções feitas em Minas Gerais, O material de sua construção veio do mosteiro de São Bento, conforme registro no dicionário Geográfico e Descritivo do Império do Brasil, de 1863. Utilizado por D. Pedro I, o antigo porto do Pilar foi um importante centro de desembarque quando o imperador vinha do Centro do Rio de Janeiro pela Baía de Guanabara e navegava pelo afluente do Rio Iguaçu, até chegar ao Rio Pilar, onde se localizava o porto. O Caminho Novo, como era conhecido, foi aberto em 1704 por Garcia Pais, próximo ao povoado de Nossa Senhora do Caminho Velho. A igreja foi tombada em 25 de maio de 1938.
Fazenda São Bento - a mais antiga fazenda localizada no município surgiu da compra pelo mosteiro de São Bento de partes das terras de Cristóvão Monteiro, em 1591, dando início ao processo de colonização do vale do Rio Iguaçu. Hoje, restam apenas ruínas da capela que data de 1645 e da casa grande construída entre 1754 e 1757, sendo tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 10 de junho de 1957.
Teatros
O Teatro da Câmara Municipal foi inaugurado em 28 de fevereiro de 1975. Treze dias depois, foi batizado com o nome de Procópio Ferreira, em homenagem ao grande ator e produtor teatral, através da Deliberação número 1.957, de 1975, assinada pelo presidente da câmara, Luís Braz de Luna. O próprio Procópio Ferreira e sua filha Bibi Ferreira, compareceram ao evento e foram os destaques da festa, ao lado de Nelson Carneiro. Em 1978, a peça Saco de Canudos, encenada no teatro, ganhou o Prêmio Molière na categoria especial, feito anunciado em rede nacional no Jornal Nacional da Rede Globo.
O mais antigo teatro público de Duque de Caxias é o Teatro Armando Melo, fundado em 1967 com o espetáculo Os inimigos não mandam flores, de Pedro Bloch, tendo Barboza Leite como diretor e cenógrafo.
O Teatro Municipal Raul Cortez Foi inaugurado em setembro de 2006. Oferece 440 lugares cobertos, mas o palco é reversível de modo a que o espetáculo possa ser assistido também pelo público na praça do lado de fora do teatro.
Museus
Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do município e do exército, nasceu na Fazenda São Paulo, hoje Taquara, Terceiro Distrito, administrado pela Secretaria de Cultura desde 1994. O antigo casarão da fazenda se tornou o Museu Municipal da Taquara.
Localizado no prédio do antigo fórum, no bairro Jardim 25 de Agosto, foi inaugurado, em julho de 2010, o Museu Ciência e Vida, através de iniciativa da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, por meio da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância e com o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e de empresas privadas. A primeira exposição do museu, Vias do coração, é uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e com o grupo Sanofi-Aventis. Na cerimônia de abertura do museu, esteve presente o astronauta brasileiro Marcos Pontes, que dá nome ao planetário do espaço.
Bibliotecas
Em Duque de Caxias são quatro bibliotecas públicas. A Biblioteca Municipal Governador Leonel de Moura tem cerca de 9.971 livros, além de acervo de CD’s e DVD’s e livros em Braille. A Biblioteca Pública de Jardim Primavera conta com 6.746 livros aproximadamente. Em Imbariê, a Biblioteca Monteiro Lobato tem cerca de 4.750 obras. Já a Biblioteca Ferreira Gullar, em Xerém, possui 6 mil livros aproximadamente.
Carnaval
O município conta com uma única escola de samba com sede em Duque de Caxias é a Acadêmicos do Grande Rio, que, atualmente, integra o grupo especial da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, sendo originária da fusão das antigas escolas de samba União do Centenário, Cartolinhas de Caxias, Capricho do Centenário e Unidos da Vila São Luís.
Além disso há outras entidades carnavalescas. Entre elas, estão os blocos de enredo filiados à Federação dos Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro: Bloco do China, Esperança de Nova Campina, Flor da Primavera, Império do Gramacho, Simpatia do Jardim Primavera, Unidos do Laureano e Unidos de Parada Angélica e que também desfilam na cidade pela Associação Carnavalesca de Duque de Caxias, junto com os blocos Lira de Ouro, Imalê Ifé, Império da Leopoldina e Unidos do Jardim Gramacho. sendo que devido a problemas políticos no município, ficou ausente durante cerca de cinco anos, retornando no ano de 2014, aonde foi realizado em Santa Cruz da Serra.
Referência para o texto: Wikipédia.