quinta-feira, 29 de setembro de 2022

PERUÍBE - SÃO PAULO

Peruíbe é um município brasileiro localizado no litoral Sul Paulista, na Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo. A área é reconhecida pelas belas e extensas praias, pelo turismo ecológico e pelo turismo rural. A sua população estimada em 2018 era de 67.548 habitantes.
Toponímia
"Peruíbe", segundo Silveira Bueno, é um vocábulo indígena que significa "no rio dos tubarões", pela junção dos termos tupis iperu (tubarão), 'y (rio) e pe (em).[6] Consta, porém, em alguns documentos, que esse nome estaria associado ao modo como José de Anchieta se referia ao lugar, chamando-o de "Tapirema do Peru", por suas semelhanças com a região peruana, onde os jesuítas haviam enfrentado dificuldades no exercício da catequese.
Estância balneária
Peruíbe é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante, a esses municípios, uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar, junto a seu nome, o título de "estância balneária", termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
História
Quando do descobrimento do Brasil pelos portugueses em 1500, já existia, na região, a Aldeia dos Índios Peruíbe. No sistema de Capitanias Hereditárias implantado pela Coroa Portuguesa em 1534 para a colonização do Brasil, o território onde hoje localiza-se Peruíbe pertencia à Capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.
Mas a história de Peruíbe está intimamente ligada ao estabelecimento dos padres jesuítas pelo litoral do estado de São Paulo. Em 1549, chegou o padre Leonardo Nunes para fazer a catequese dos índios, no local onde já havia sido construída a Igreja de São João Batista. Os indígenas o apelidaram de Abarebebê ou Abaré-bebé (termo que, traduzido do tupi antigo, significa "Padre Voador", através da junção de abaré, "padre" e bebé, "voador"), pois parecia estar em vários locais ao mesmo tempo. Restos desta igreja são conhecidos hoje como Ruínas do Abarebebê. Em 1554, foi a vez de o padre José de Anchieta chegar ao aldeamento.
Em 1640, passou a ser conhecida como Aldeia de São João Batista e, em 1789, os padres jesuítas foram expulsos do Brasil. A aldeia, abandonada, entrou em declínio, tornando-se uma pacata vila de pescadores, sempre submetida ao município de Itanhaém.
Em 1914, a construção da Estrada de Ferro Santos-Juquiá trouxe novos habitantes. A bananicultura se espalhou pela região. Nos anos 1950, com a construção de rodovias para o Litoral Sul, a atividade comercial, especialmente a imobiliária, começa a crescer, sendo realizado um plebiscito para definir a emancipação política de Peruíbe, em 24 de dezembro de 1958, proposto pelo então vereador de Itanhaém, Geraldo Russomano.
Em 18 de fevereiro de 1959, o distrito passou a ser um município desmembrado do território de Itanhaém. Já em 22 de Junho de 1974, Peruíbe foi reconhecida como Estância Balneária. Em 1975, foi assinado, pelo presidente brasileiro Ernesto Geisel, o acordo nuclear Brasil-Alemanha, que previa, dentre outros itens, a construção de uma usina nuclear na Praia do Arpoador, na Jureia. A sociedade resistiu, e os equipamentos que seriam usados em Peruíbe ficaram na usina de Angra 3. Também na década de 1970, o uso medicinal da lama negra de Peruíbe ganhou repercussão internacional, mas seu emprego só foi retomado após pesquisas comprobatórias da sua eficácia nos anos 2000.
O desenvolvimento do município até hoje está ligado ao turismo de veraneio, comércio e serviços.
Sítios Arqueológicos
Dentre os sítios arqueológicos existentes na cidade, podem ser destacados:
- Ruínas do Abarebebê, identificada como a primeira igreja do Brasil;
- Ruínas do Guarauzinho, na praia de mesmo nome, onde habitou Pero Corrêa, sesmeiro que aprisionava e negociava índios;
- Sambaqui do Guaraú, no rio de mesmo nome;
- Ruínas da Fazenda São João, datada do século XVIII, com material arqueológico português;
- Sítios Piaçaguera (I, II e III), na área de Taniguá, próxima a Abarebebê, com vestígios do início do povoado;
Vegetação
Predominância de Mata Atlântica, reunindo espécies como jacarandá, jequitibá, ipê, além de orquídeas e bromélias. Manguezais e restinga completam a área litorânea, e mais para o interior há a presença de cerrado.
Peruíbe tem quase a metade de seu território incluso em sete unidades de conservação ambiental, em especial a Jureia-Itatins e o Parque Estadual da Serra do Mar, duas das mais amplas e importantes áreas de preservação do estado de São Paulo.
Clima
O clima de Peruíbe é o tropical úmido, sem meses secos, com verões quentes e invernos brandos, sendo o mês mais quente fevereiro, com uma média máxima de 30 °C e o mais frio julho, com uma média mínima de 14 °C.
Hidrografia
Constituem a hidrografia de Peruíbe: Rio Preto, em cujas margens estão localizadas as jazidas da Lama negra de Peruíbe, com propriedades medicinais; Rio Branco; Rio Guaraú; Rio Jacareú; Rio Una do Prelado; Rio Piaçaguera; Rio Perequê e Oceano Atlântico.
Economia
A economia é altamente dependente dos empregos do setor público e do turismo.
Setor Primário
O Setor Primário da economia de Peruíbe tem participação dos seguintes ítens: Jazidas Minerais; Royalties de exploração de petróleo e gás da Bacia de Santos; Agricultura Familiar; Bananicultura; Palmito Pupunha; Frutas Tropicais; Pecuária extensiva: aves e búfalos; Piscicultura.
Setor Secundário
Industrialização praticamente inexistente, com algumas microempresas nas áreas de alimentação, vestuário e cosméticos. Houve tentativas, sem sucesso, da atração de indústrias não poluentes. E existe uma tentativa para criação de usina termoelétrica para 2019.
Setor Terciário
Comércio e serviços são as principais atividades econômicas, com destaque para a construção civil e atividades de suporte ao turismo.
Esportes
São dois ginásios poliesportivos, campos de futebol e quadras, aluguel de quadras de futebol soçaite e tênis, centro de artes marciais, ciclovias, bons trechos para caminhada e cooper, academias, pista de ultraleves, boliche, pista de skate indoor e cancha de bocha. No mar, destaque para o surfe e esportes náuticos. Prática de esportes de areia. Tem crescido o turismo de aventura: arvorismo, canoagem, [[tirolesa, trekking, passeio de jipe, entre outros. Bons locais para pesca no mar, nos rios ou em pesque-pague. Também tem destaque nacional com o judô, com atletas olímpicos, e jiu-jítsu, com atletas campeões mundiais e nacionais.
Educação
Possui rede de escolas municipais e estaduais da Educação Infantil ao Ensino Médio, Centro de Cursos Técnicos Profissionalizantes, uma biblioteca, uma faculdade e polos de educação a distância.
Praias
As principais praias na área de Peruíbe são: Praia da Barra do Una; Praia do Caramborê; Praia do Parnapuã; Praia do Arpoador (Peruíbe); Praia do Guaraú; Praia do Costão (Peruíbe); Prainha (Peruibe); Praia da Avenida São João; Praia do Balneário São João Batista; Praia do Parque Turístico - Rua das Orquídeas; Praia do Oásis; Praia de Icaraíba; Praia de Tapirema e Praia de Piaçaguera.
Turismo
Peruíbe é um destino turístico completo, em que se pode usufruir do campo, praia e montanha, com o diferencial da Lama Negra na área da saúde e estética e um grande número de espécies de aves.
Belezas Naturais
São 32 km de litoral com belas praias e os menores índices de poluição do Litoral Paulista. Na área urbana, distribuem-se diversos balneários de elevado padrão de construção com arquitetura predominantemente horizontal. Na divisa com Itanhaém, Tapirema, um trecho sem habitação. Em seguida, a Praia de Peruíbe é urbanizada com quiosques, calçadão, ciclovia e jardins. Dentre elas, destacam-se as praias do Centro. Em direção ao sul, a paisagem torna-se mais natural, com o Costão e sua famosa ducha natural; a Prainha e o Guaraú. Dentro da Jureia, são dezenas de praias preservadas e praticamente intocadas, de beleza única, como a Desertinha, Tatuíra, Guarauzinho, Baleia, Arpoador, Parnapoã, Brava, Juquiazinho, Preta, Caramborê e Barra do Una já na divisa com Iguape. As cachoeiras do rio do Ouro, Guanhanhã, Vilão e Antas, as corredeiras do Perequê e do Paraíso, esta com seu tobogã e piscinas naturais, completam a natureza.
Roteiro Urbano
É constituído das seguintes atrações: Colônia Veneza, com a Capela de Mosaicos; Mirante da Torre, na entrada da cidade, com vista panorâmica de Peruíbe; Museu Histórico e Arqueológico, na Torre;( Atualmente está desativado); Ruínas do Abarebebê; Aquário Municipal; Complexo Termal da Lama Negra de Peruíbe; Portinho e Mercado de Peixes; Feiras de Artesanato – Praça Redonda (Centro) e Praça Flórida, a Praça Flórida está fechada para reformas em 2019; Boulevard (Calçadão do Centro); Praça Monsenhor Lino Passos (Matriz), recentemente reformada e cartão-postal da Cidade; Portal da Cidade (Pirâmide) e Portal da Jureia (em forma de bananeira); Avenida Padre Anchieta; Estação Ferroviária, recentemente reformada, espaço cultural com fotos antigas do município; Orla urbanizada, com ciclovias, quiosques, calçadão e jardins.
Roteiro Ecológico e de Aventura
Passa pela praia do Costão, com bica de água doce, costão rochoso, praia, mar, vegetação e a Serra dos Itatins; estrada do Guaraú que leva ao entorno da Jureia, sendo a Prainha um ponto obrigatório de parada; bairro do Guaraú onde pode-se conhecer a Praia e Rio do Guaraú e a Passarela do Balça, ponte suspensa sobre o manguezal; Corredeiras do Perequê, rio de corredeiras com piscinas de águas cristalinas; Cachoeira do Paraíso, com base de educação ambiental, trilha estruturada e auto guiada, piscinas naturais e uma belíssima queda de seis metros de altura; Praia do Caramborê, praia semideserta que encanta pela sua energia e localização; praia da Barra do Una com famílias tradicionais que perpetuam a cultura caiçara no local. Agregado ao Roteiro ecológico, as atividades de aventura contam com trilhas em ambiente de Mata Atlântica, arvorismo, tirolesa, Watter Treking, Jeep Tour e Canoagem com canoas havaianas e canadenses.
Roteiro Cultural
A história da região pode ser conhecida nas Ruínas do Abarebebê, patrimônio histórico do século XVI que retrata a catequização indígena na Região; no Museu Histórico e Arqueológico, com um acervo de 360 peças que relatam a ocupação da cidade, desde os homens do sambaqui, indígenas e colonizadores, até os dias atuais; e na Estação Ferroviária, prédio restaurado do início do século XX, que abriga o Arquivo Histórico, exposições, documentos e fotos antigas da cidade. Outros pontos de interesse são a Capela de Mosaico na Colônia Veneza,(localizada atrás da Torre do Mirante) com paredes revestidas de mosaico italiano; a Feira de Artesanato na Praça Flórida; o Espaço Cultural Café Conceito com diversas atividades culturais; o Boulevard localizado na região central; e a Praça Ambrósio Baldim (Praça Redonda), no Centro, com 80 boxes de artigos diversos, artesanato e alimentação.
Roteiro Ufológico
Segundo esotéricos, Peruíbe apresenta características comparáveis às de algumas regiões da Índia e do Peru, com relatos de óvnis e seres extraterrestres, sendo muito visitada por estudiosos de ufologia. Há a realização anual do Encontro Ufológico de Peruíbe. Também foi criado o Primeiro Roteiro Turístico Ufológico do Brasil,[23] que passa por locais com inúmeros relatos de avistamento de óvnis e seres luminosos, como a Pedra da Serpente, um portal de pedra na encosta do Morro dos Itatins; observação da Ilha de Queimada Grande; Praia e Serra no Guaraú; Perequê; Barra do Una; Bairro São José, onde a vegetação apareceu amassada; Ruínas do Abarebebê; e toda a orla urbana de Peruíbe, de Tapirema ao Costão.
Cultura
Os aspectos culturais de Peruíbe estão ligados à cultura caiçara, com música típica e gastronomia baseada em peixes e frutos do mar, como a caldeirada, um prato típico à base de postas de peixe e frutos do mar. Atualmente, existem 3 Aldeias Indígenas (TI) de Família/língua Tupi-Guarani: a T.I. Piaçaguera (antiga João Batista), localizada à beira-mar na divisa com Itanhaém no Bairro Estância Santa Cruz, havendo acessos à Aldeia pelos Bairros Gaivotas e E. Santa Cruz (lateral), pela praia ao fundos desta Aldeia e pela Rodovia Pedro Taques(entrada). A T.I. Bananal, localizada próximo a Serra do Mar (Mata Atlântica), tem acesso entrando à direita no trevo do município na Rodovia Pedro Taques, pela Estrada Armando Cunha s/nº. Por último, a T.I. Paraíso, localizada na Jureia (Estação Ecológica Jureia-Itatins): após cruzar o Centro (Peruíbe), siga sentido Guaraú; no trevo; entre à direita sentido Barra do Una; na bifurcação, entrar à direita sentido Cachoeira Paraíso; a Aldeia inicia ao cruzar a Cachoeira. Esta entrada para a Aldeia na bifurcação fica antes de chegar Barra do Una.
Festas Populares
Os eventos de verão: em janeiro, Festa das Nações na praça da Igreja Matriz; aniversário da cidade, em fevereiro; blocos carnavalescos. Jogos do Dia do Trabalho. Em junho, acontece a Festa de São João, padroeiro da cidade. Festa Caiçara. Festa do Peixe. Festival Gastronômico de Inverno. Procissão de Corpus Christi. Desfile da Independência. Peruibefest. Réveillon.
Eventos
Além das festas tradicionais, a cidade recebe etapas dos mais diversos torneios e competições esportivas, como pesca, surfe, ciclismo, pedestrianismo e outras. Há a realização de shows musicais, e festas eventuais como a Festa das Flores.
Banda Municipal
A Banda Musical Infanto-Juvenil do município, formada na década de 30, foi dez vezes campeã estadual e nove vezes nacional e se apresente em eventos da cidade.
Espaços Culturais
Os principais espaços culturais da cidade são: Apresentações artísticas na Praça Matriz e Boulevard; Feiras de artesanato da Praça Redonda (Centro) e Praça Flórida; Estação Ferroviária; Museu Histórico e Arqueológico; Colônia Veneza; Ruínas do Abarebebê; Biblioteca Pública Municipal Manoel Castan.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

ITAPECURU-MIRIM - MARANHÃO

Itapecuru-Mirim é um município Brasileiro no Interior do Estado do Maranhão, Região Nordeste do Brasil. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 68.203 habitantes, sendo a cidade mais importante da então Microrregião de Itapecuru Mirim e a 17ª maior cidade do estado.
O município é sede da Região de Planejamento do Baixo Itapecuru (Lei complementar 108/2007).
História
A região era inicialmente habitada pelos indígenas da etnia Tapuias/Uruaitis e Barbados e, posteriormente, houve a chegada de portugueses açorianos e dos padres jesuítas e foram construídos os primeiros engenhos, como o Engenho do Itapecuru, por Antônio Muniz Barreiros em 1622, o que gerou diversos conflitos.
A povoação do município teve início na margem direita do rio Itapecuru, em data anterior a 1768. Em 25 de agosto daquele ano, o rei de Portugal informou ao governador do Maranhão que os moradores pediram ao rei alvará de confirmação da vila, que ali teria sido fundada por ordem régia.
O rei Dom José I determinou ao Governador Joaquim de Mello e Póvoas que, após serem ouvidas as autoridades competentes, Ihe fosse enviada por escrito a ordem de criação.
Como a ordem não foi encontrada, o governador informou, em 6 de agosto de 1769, que seria útil que fosse então criada uma vila na região.
Em 27 de novembro de 1817, o rei Dom João VI comunicou ao Ouvidor da comarca do Maranhão, que autorizou José Gonçalves da Silva, fidalgo da casa real, a fundar, a sua própria custa, uma vila em terras que comprasse ou os moradores oferecessem na região.
Em 20 de outubro de 1818, a Provisão Régia determinando a criação da Vila, desmembrada do Município de São Luís, foi lida na presença das autoridades, do clero, da nobreza e do povo, convocados para esse fim.
Foi levantado o pelourinho, foram dados os vivas do estilo, criaram-se por eleição por pelouros, dois juízes ordinários, um juiz de órfão, vereadores e mais oficiais na forma da lei.
Itapecuru-Mirim recebeu prêmio de cidade pela Lei Provincial nº 919 de 21 de julho de 1870.
O Brasão de Itapecuru Mirim foi desenhado por Lourival Cruz Diniz, que, na época, trabalhava como Exator Federal no município, chefiando a Coletoria.
Geografia
O município de Itapecuru Mirim, situa-se na região centro oeste maranhense e na microrregião do Itapecuru, integrando-se a 6ª microrregião homônima como polo de desenvolvimento regional.
O município tem sua sede localizada à margem direita do rio Itapecuru, onde sua posição geográfica está na intersecção do paralelo 3°24 de latitude norte, com meridiano de 22°51 de longitude oeste de Greenwich.
Relevo
O seu relevo é modelado em rochas sedimentares antigas, sendo caracterizado por uma topografia plana e levemente ondulada na porção ocidental. Apresenta pequenas elevações que não ultrapassam a 230 metros de altitude.
Clima
O clima do município é o tropical sub úmido, com precipitações anuais que variam de 1.400 a 1.600 mm ao longo dos meses de janeiro a junho e estiagem de julho a dezembro. A temperatura média anual varia de 26° C a 27° C, sendo o período mais quente de outubro a novembro. A temperatura média anual varia de 26° C a 27° C, sendo o período mais quente de outubro a novembro.

Vegetação
A vegetação compreende os ecossistemas de cerrado e mata dos cocais, que é uma vegetação de transição entre o cerrado e a Amazônia, com elevado processo de degradação pela ação antrópica.
Hidrografia
A rede hidrográfica do município é composta pelo rio Itapecuru e seus afluentes os riachos: Dom Querer, São José, Forte, Leão, Frecheira, Passarinha, Mocambo, Itapecuruzinho, Picadinha, Vaca Branca, Cova, Riachão, Quebra, Jundiaí, Maniva, Grande, Quebra-Coco, Ipiranga, Mata e Cantagalo.
Economia
Na economia, tem destaque a indústria de cerâmicas, voltadas para a construção civil e que atendem o mercado regional e de outros estados, além da indústria de alimentos e beneficiamento de grãos (arroz e milho) e derivados do babaçu (sabão, sabonete, loções e óleos).
Infraestrutura
Praças

Para maior comodidade e lazer à população, a cidade conta com algumas praças. As principais são; Praça da Cruz, localizada no centro da cidade em frente a Primeira Igreja Batista; a Praça Gomes de Souza, localizada em frente ao prédio da prefeitura do município; a Praça da saudade, em frente ao cemitério municipal, esta muito utilizada pelos casais de namorados; a Praça da Biblioteca próximo a Igreja Matriz; a praça do Farol, próximo a biblioteca Farol da Educação no bairro Caminho Grande; a praça da Bíblia localizado no bairro Luís Antônio.
Educação
A cidade conta com um campus da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e um do Instituto Federal do Maranhão (IFMA).
Comunidades quilombolas
No município, existem em torno de 70 comunidades quilombolas: Pequi, Santa Maria, Santa Maria dos Pretos, Santa Maria dos Pinheiros, Ipiranga da Carmina, Contendas, Filipa, Monge Belo, Moreira, Santa Helena, Santa Rosa dos Pretos, São Pedro, Vista Alegre, Canta Galo, Curitiba, Mirim, Povoado Benfinca, Povoado Mata III, Santana, São Patrício, Povoado Javi, Brasilina, Burangir, Oiteiro dos Nogueiras, Barriguda, Boqueirão, Conceição, Morro Grande, Oiteiro dos Pretos, Abanafogo, Canduru, Dois Mil, Fandango, Flexeira, Juçaral, Leite I, Leite II, Mandioca, Mangal, Mata Frexeira, Santa Helena, Santa Joana, Tingidor, Morros, Mirim, São Sebastião, Santa Rita dos Goveias, Mata do Ipiranga, Pirinã, Nossa Senhora do Rosário, São João dos Corrêas, Santa Isabel, Ribeiro, Vista Alegre, São João do Caru, Satubinha e Mata de São Benedito.
A comunidade quilombola Santa Rosa dos Pretos é uma referência regional com relação à coesão, a pluralidade e a qualidade de suas manifestações culturais, como a Festa do Divino Espírito Santo, dança do coco, tambor de mina, tambor de crioula, terecô de caixa, boi de orquestra, boi de zabumba, festa de São Benedito, dentre outras.
A Fazenda Santa Rosa pertenceu a Joaquim Raimundo Nunes Belfort (1820-1898), o Barão de Santa Rosa, e foi doada em testamento para usufruto a América Henriques (uma de suas escravizadas e com quem teve um filho) e seus descendentes. O território, no entanto, ainda está em processo de titularização e sofre pressões com conflitos fundiários e obras de duplicação de rodovias e ferrovia.
Cultura
Sítio paleontológico

O Sítio Paleontológico de Itapecuru-Mirim foi tombado pelo Decreto Estadual n° 12.955, de 12/02/1993, em razão da descoberta do Amazonsaurus maranhensis, que gerou atenção da mídia e do meio científico pelo fato de ser o primeiro exemplar de dinossauro encontrado na região da Amazônia Legal.
Os fragmentos ósseos foram encontrados às margens do rio Itapecuru e o dinossauro tinha em torno de 10 metros de comprimento e era herbívoro, se alimentando das copas das árvores e de arbustos. Pertencia à superfamília de saurópodes chamada Diplodocoidea. Foram encontrados em torno de 100 fragmentos com idade aproximada de 110 milhões de anos.
Casa de Cultura
A antiga Cadeia Pública de Itapecuru (onde o Negro Cosme, um dos líderes da Balaiada, foi preso e enforcado em 1842), construída em 1817, foi desativada em 1970 e transformada na Casa da Cultura Professor João Silveira (1991).
Festas populares
O carnaval do município é considerado um dos mais importantes do estado do Maranhão.
As principais festas religiosas do município são: em maio, a festa do Divino Espírito Santo; setembro, a festa da padroeira Nossa Senhora das Dores; em outubro, a festa da Santa Cruz; e em dezembro, a de São Benedito, a mais animada e a mais popular.
Nas festas juninas, são realizados arraiais e brincadeiras: quadrilhas, cacuriá, tambor de crioula e os grupos de bumbas-meu-boi Mocidade Alegre, Juventude Cidadão e Boi Apaixonado.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

EMBU GUAÇU - SÃO PAULO

Embu-Guaçu é um município da Região Metropolitana de São Paulo, Região Geográfica Imediata de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se na Zona Sudoeste da Grande São Paulo, em conformidade com a Lei Estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). O município é formado pela sede e pelo distrito de Cipó-Guaçu.
O município possui uma área territorial de 155,641 km² e sua população foi estimada em 69.385 habitantes, conforme dados do IBGE de 2019.
Topônimo
"Embu-Guaçu" é um termo oriundo da língua tupi antiga e significa "cobra grande".
Seu primeiro nome foi Ilha de Itararé, pois se julgou que esta era uma grande ilha fluvial, tal a quantidade de rios na região. Depois, veio a denominação M'Boy-Guaçu, também de origem tupi e, finalmente, Embu-Guaçu. Todos esses nomes, inspirados no Rio Santa Rita, extenso e cheio de curvas sinuosas.
História
No final do século XIX, em uma de suas andanças pelos sertões paulistas, o casal de sertanistas José Pires de Albuquerque e Emília Pires de Moraes Pedroso chegou à região onde, atualmente, está localizado Embu-Guaçu. Impressionados com a beleza natural da região, decidiram fixar residência e erguer a primeira casa, feita de taipas e mão de obra escrava, próximo ao Rio Santa Rita (hoje, patrimônio da família Svartman, fundadora da primeira indústria do município: a "Indústria Química Paulista S/A").
O povoado cresceu no início de 1900, com a chegada de imigrantes e novas famílias como os Roschel, os Creim, os Schunck, os Domingues, entre outros que constituíram as famílias pioneiras da região. Em 1920, José Pires de Albuquerque constrói a primeira indústria de farinha de mandioca.
Em 1932, Embu-Guaçu é elevado à condição de Vila, onde Benedito Roschel de Moraes inaugura a primeira casa comercial.
Por mais de meio século, a região apresentou um crescimento populacional, econômico e social bastante moroso, porém, com a chegada dos trilhos, a região começou a crescer em todos os sentidos. Em 1927, começaram as difíceis e demoradas obras de construção da ferrovia da Estrada de Ferro Sorocabana, com o ramal Mairinque-Santos, que desceria a Serra do Mar cruzando Embu-Guaçu, onde a obra chegou por volta de 1929. Em 1937, o novo ramal da ferrovia foi inaugurado.
A antiga Estrada de Ferro Sorocabana (1934-1971) transportava o café produzido no interior paulista para o porto santista. Nela, havia uma estação inaugurada em 5 de abril de 1934, onde houve tráfego de passageiros entre Embu-Guaçu e Santos até novembro de 1997. O nome da ferrovia foi, posteriormente, alterado para Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (FEPASA: 1971-1998). Hoje, é administrada pela Rumo Logística, que opera o alto tráfego de trens de carga que cruzam o município,
Em 1944, Embu-Guaçu Guaçu foi elevado à categoria de distrito pelo decreto-lei nº 14.334/44, com uma área de 171 km², mas ainda sendo parte do município de Itapecerica da Serra.
Emancipação
O município itapecericano detinha um sério problema de repasse de verbas devido sua grande extensão territorial, sendo incapaz de manter toda sua área. Em decorrência desta dificuldade, movimentos emancipacionistas ganharam força e Embu-Guaçu foi emancipado, a partir da Lei estadual nº 8.092, 20 de fevereiro de 1964. As eleições municipais foram convocadas para o dia 7 de março de 1965.
Em 28 de março de 1965, Embu-Guaçu foi elevado à categoria de município, ocorrendo, então, a primeira legislatura, com posse do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, e conquistando definitivamente sua emancipação político-administrativa.
A comissão do movimento Pró-Emancipação, que trabalhou no sentido de que toda documentação e exigências da Lei Orgânica do Município fossem apresentadas à Assembleia Legislativa do Estado, era composta por: presidente, Sr. Fioravante Francisco; quatro vices-presidentes, Alexandre Rodrigues Nogueira, Antônio Albuquerque Filho, Valdomiro Pereira Rodrigues, Walter dos Reis; Secretário Geral, Benedicto Roschel de Moraes; e quatro secretários, Nilton Higino Martins, Francisco O. Martins, Luiz G. Ávila de Macedo, Rafael Cau; Tesoureiro Geral, Antônio Roschel de Moraes; e quatro tesoureiros, Angelo Flose, Kyiotoschi Morita, Antenor Hervelha e Pedro Júlio da Rocha.
Geografia
Uma análise da divisão territorial feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1 de junho de 1995 e confirmada em 15 de julho de 1999 indicou que município é constituído de dois distritos: Embu-Guaçu (distrito sede) e Cipó-Guaçu.
Seus limites são Itapecerica da Serra a norte, a capital a leste, Juquitiba a sul, Itanhaém a sudeste e São Lourenço da Serra a oeste.
Hidrografia
O Rio Embu-Guaçu é o principal rio da região, cujo nome deu origem ao topônimo do município. Ele serve a Represa de Guarapiranga, com volume aproximado de 44% da sua capacidade total.
Outros cursos d'água, córregos e rios afluentes do rio Embu-Guaçu também atravessam o município. O principal deles é o Rio Santa Rita. Completam a hidrografia do município: Represa Guarapiranga, Rio Embu-Guaçu e Rio Santa Rita
Meio ambiente
Embu-Guaçu apresenta 100% de seu território inserido em Área de Proteção de Mananciais (Leis Estaduais 898/75, 1.172/76 e 9.866/97), integrando também a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Programa Man and Biosphere da UNESCO), estando ainda submetida ao Decreto Federal 750/93, bem como a outros instrumentos da legislação ambiental brasileira.
O município conserva vegetação natural, como manacás, angicos, jacaré-pau, bromélias, táfias, pau-incenso, araucárias, cedros, ipês e outras. Possui remanescentes da Mata Atlântica, paisagens belíssimas e diversidade tanto na fauna quanto na flora.
Clima
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e sub-seco. A média de temperatura anual gira em torno dos 18 °C, sendo o mês mais frio julho e o mais quente fevereiro. O índice pluviométrico é de 2 000 milímetros anuais, concentrados nos meses de verão.
Parque
Parte das várzeas do rio Embu-Guaçu e do rio Santa Rita estão protegidas pelo Parque Ecológico Várzea do Embu-Guaçu, que ocupa um área de 129 hectares de Mata Atlântica, próxima ao centro do município de Embu-Guaçu. O parque oferece área para recreação infantil e pesquisas naturais, além de preservar grande parte da belíssima fauna e flora de Mata Atlântica da região.
Economia
A economia de Embu-Guaçu é baseada em indústrias, principalmente de transformação e minerais não metálicos, como caulim, mica e feldspato, e metalúrgicas. Sua economia também é calcada na atividade rural, integrando o Cinturão Verde da Grande São Paulo.
Cultura
Esporte

Embu-Guaçu é uma das cidades com quantidades mais expressivas de medalhas estaduais de judô, modalidade esportiva esta que é massivamente ensinada gratuitamente na cidade.
Outra contribuição da cidade é a criação de uma variável do basquetebol que é o basquete de grama, ou grass basketball, que é jogado na grama, e sem as delimitações tradicionais. Porém, este esporte ainda não foi homologado pela Confederação Brasileira de Basquetebol para que se torne uma modalidade oficial.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

LENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO

Lençóis Paulista é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localizado na região centro-oeste do Estado, a cidade está a uma altitude de 550 metros e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 68.990 habitantes. O município é formado pela sede e pelo distrito de Alfredo Guedes.
Possui a maior biblioteca do interior de São Paulo, uma instituição de ensino superior e duas escolas técnicas, uma do SENAI e outra da ETEC - Cidade do Livro.
História
Fundada em 28 de abril de 1858, Lençóis Paulista é conhecida como "Cidade do Livro", por possuir um número de livros em sua Biblioteca Municipal maior do que o número de habitantes. Atualmente, são mais de 150 mil livros.
Geografia
O território do município é drenado pelas águas do Rio Lençóis, principal manancial responsável pelo abastecimento de água da cidade. Também corta a área urbana o Rio da Prata (zona leste e zona sul da cidade).
Clima
Seu clima é o tropical de altitude, com temperaturas máximas próximas a 38°C entre novembro e fevereiro, e mínimas próximas a 3 °C entre junho e agosto.
Os municípios vizinhos são Macatuba, Pederneiras e Agudos ao norte; Borebi a oeste; Avaré e Botucatu ao sul; e Pratânia, Areiópolis e São Manoel a leste.
A hidrografia de Lençóis Paulista está assim composta: Rio Lençóis; Córrego da Prata; Córrego Corvo Branco e Rio Claro.
Economia
Na indústria, base econômica do município, têm destaque as produções de açúcar, álcool, celulose, óleo lubrificante, estruturas metálicas e alimentos: (massas, biscoitos, arroz, carnes, feijão, milho). A cidade é sede da Zilor, um dos maiores grupos sucroalcooleiros do país.
Na agricultura, as produções mais importantes são a cana-de-açúcar, o milho, o feijão e a madeira.
O comércio, por muitos anos dependente do município vizinho de Bauru, hoje é o setor que mais emprega mão de obra na cidade. A ACILPA (Associação Comercial e Industrial de Lençóis Paulista) desenvolve trabalhos em parceria com o SEBRAE, SENAI e a Prefeitura Municipal.[12] O município possui um Shopping Center e uma feira comercial e industrial anual, a FACILPA (Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Lençóis Paulista).
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

MOCOCA - SÃO PAULO

Mococa é um município brasileiro do estado de São Paulo, faz parte da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP), sendo uma das subsedes metropolitanas. A cidade de Mococa localiza-se no nordeste do Estado de São Paulo, distante 113 km de Ribeirão Preto a maior cidade da região. Sua população estimada em 2020 era de 68.980 habitantes. O município é formado pela sede e pelos distritos de Igaraí e São Benedito das Areias.
Etimologia
O nome da cidade se origina da língua tupi e significa "casa de mocó", a partir da junção dos termos mokó ("mocó") e oka ("casa").
História
Fundação de Mococa

A história de Mococa se inicia durante a primeira metade do século XIX, quando errantes provindos de Minas Gerais, sobretudo de Aiuruoca e outros municípios vizinhos, sabendo da alta fertilidade do solo na região, iniciam o desbravamento das grandes matas virgens locais e dão inicio as primeiras ocupações. Gerando, subsequentemente, grandes propriedades para o cultivo do café e utilizando-se de mão de obra escravizada africana no processo.
Como principais fundadores, destacam-se Gabriel Garcia de Figueiredo, o "Barão de Monte Santo" e Venerando Ribeiro da Silva, responsável pelo traçado urbanístico das ruas e praças do município emergente.
Introdução do Café
No cerne do período imperial, o povoado, até então conhecido como São Sebastião da Boa Vista, o nome original de Mococa, é elevado à condição de capela curada, no ano de 1841. Poucos anos depois, em 1846, é implantada a primeira lavoura cafeeira, gerando assim, a ocupação e o desenvolvimento urbano e rural.
A primeira igreja de Mococa, posteriormente conhecida como Matriz Velha, foi construída também em 1846, dedicada à São Sebastião, o padroeiro da cidade. Por sua rusticidade, acaba perdendo relevância durante o fim do século XIX. Deste modo, monta-se uma comissão incluindo nomes do alto escalão político e econômico de Mococa, incluindo o Barão de Monte Santo, para a inauguração de uma nova Matriz, fato ocorrido em 1896.
A antiga igreja matriz veio a ser demolida em 1919, dada suas precárias condições. Sendo reconstruída em 1921, com estilo arquitetônico eclético, pela iniciativa de Iria Josepha da Silva e seu marido, Francisco Figueiredo. Tendo sua arquitetura projetada pelo renomado arquiteto italiano Gherardo Bozzani.
Passou, em 1857, a ser considerado uma freguesia. Em 1871, passou à condição de vila e em 1875, pela iniciativa de Gabriel Garcia de Figueiredo junto ao governo imperial, veio a ser considerada oficialmente uma cidade.
Desenvolvimento e Imigração
Após 1888, data da abolição da escravatura, fez-se necessária a substituição da mão de obra escrava. A cidade passou, então, a receber uma massa de imigrantes, em sua esmagadora maioria de italianos (cerca de 10.000) e, em menor escala, de alemães, austríacos, espanhóis, portugueses e libaneses.
A partir da década de 1890, Mococa passou pelo seu período áureo, com as riquezas geradas pelos produtores de café proporcionando grandes avanços para a cidade, como a construção da Matriz Nova, a igreja de São Sebastião e o início das operações da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, responsável por escoar a produção cafeeira para o mercado externo e pela chegada dos milhares de imigrantes que Mococa receberia, para trabalhar nas fazendas de café, ao longo das décadas seguintes. O último trem da estação mocoquense partiu em 1966.
Como resultado, houve uma fusão cultural e cosmopolita em pleno "sertão do pardo", período este conhecido como a "belle époque caipira", qualificando Mococa como uma das cidades produtoras do melhor café do Brasil. A florada civilizadora do café tornou os cafeicultores da cidade parte da elite social brasileira.
Crise e Declínio do Café
Porém, entre 1914 e 1918, período da Primeira Guerra Mundial, ocorreu a desorganização do comércio internacional, desestruturando a economia cafeeira devido à retração dos mercados consumidores. Crise que se acentuaria com o Crash da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929.
A partir desse período, os fazendeiros passaram investir na criação de gado de leite. Em 1932, a cidade foi um dos fronts da Revolução constitucionalista no conflito entre mineiros e paulistas.
Bruno Giorgi
Nascido em 1905, no antigo Hotel Terraço, o escultor mocoquense Bruno Giorgi saiu de Mococa com os pais, imigrantes italianos, ainda criança, rumo à Itália.
Em 1983, já em idade avançada e com uma experiência de vida intensa pelo mundo das artes, retorna à sua terra natal pela primeira vez, desde sua infância.
Este renomado escultor deixou em sua cidade, como homenagem, duas importantes obras: A Mulher de Mococa, na praça Marechal Deodoro e Os Fundadores, na praça Epitácio Pessoa, ambas localizadas no centro histórico de Mococa.
Turismo
Mococa, cidade histórica dotada de rico patrimônio histórico e cultural, eventos de reconhecimento a nível nacional e grande potencial ecológico, integra a região turística Caminhos da Mogiana e possui cinco segmentos principais de turismo, sendo estes: cultural, rural, ecoturismo, eventos e turismo religioso.
Histórico e Cultural
- Centro Histórico: contando com inúmeros casarões históricos bem preservados do período áureo do ciclo do café, dos anos 1890 á década de 1920. Além da imponente Igreja Matriz de São Sebastião, de 1896, o coreto central da praça, que recebe a apresentação, aos domingos, da tradicional Filarmônica Mocoquense, fundada no ano de 1892. Bem como a Igreja Nossa Senhora do Rosário e as esculturas 'A Mulher de Mococa' e 'Os Fundadores', ambas do renomado escultor mocoquense Bruno Giorgi.
- Cinema e Teatro: o antigo Cine Theatro Central, hoje Teatro Municipal, foi o cinema original do município, tendo o seu último filme exibido no fim da década de 1970. Já o Cine Mococa, também tradicional, fundado em 1959, tem uma das maiores telas de projeção do Brasil e substituiu o antigo Cine Theatro, se tornando predominante em Mococa. Possuindo arquitetura chamativa, característica dos cinemas clássicos dos anos 50 e 60. Além de pinturas internas na sala principal do artista e historiador mocoquense Carlos Alberto Paladini.
- Casa de Cultura Rogério Cardoso: fundada no ano de 2010, no antigo prédio, datado de 1929, da Sociedade Italiana Doppo Lavoro e, posterior, escola estadual Francisco Garcia, a Casa de Cultura leva o nome de um dos mais renomados e conhecidos mocoquenses: o ator e comediante Rogério Cardoso. Possuindo diversos acervos e exposições, rotativos e permanentes, bem como diversas aulas, oficinas e palestras abertas ao público.
Turismo Rural e Ecológico
Sendo um dos segmentos de maior proeminência no município. Conta com dezenas de fazendas históricas, cujo estilo e arquitetura variados de seus casarões preservam a história e memória dos coronéis do ciclo do café, fundadores de Mococa.
Atualmente, as fazendas abertas ao turismo rural, e as suas principais atividades desenvolvidas são: Fazenda Buracão: lazer, recreação e educação ambiental; Fazenda Nova: passeios a cavalo e cavalgadas; Fazenda Prata: acampamento de férias e lazer infantil; Fazenda Santo Antônio da Água Limpa: vivência e imersão rural e Fazenda Ambiental Fortaleza: estágio e experiências Agroecológicas. Todas oferecem hospedagem, alimentação típica da gastronomia mineira e diversos atrativos como: trilhas históricas e ecológicas, cachoeiras, passeios de cavalo e charrete, além de barco e caiaque, bem como tirolesa e recreações variadas.
Parque Ecológico São Sebastião: localizado próximo ao centro, o parque conta com diversas trilhas próprias para crianças, jovens e adultos. Além de minas de água potáveis provindas diretamente do lençol freático. Possuindo também, extensa biodiversidade em fauna e flora regional. As visitas são acompanhadas por um guia especializado. Portanto, é necessário agendamento prévio.
- Cachoeira do Itambé e Mirante das Areias: com queda de 84 metros de altura, é uma das maiores cachoeiras de todo o estado de São Paulo. Já o Mirante, com 1270 metros de altitude, possui vista 180 graus, sendo possível observar várias cidades da região. Além de contar com acesso gratuito e estacionamento adaptado. Ambos se localizam em um planalto, com matas preservadas, na divisa entre o distrito mocoquense de São Benedito das Areias e o munícipio de Cássia dos Coqueiros.
Eventos Tradicionais
- Troféu Chico Piscina: tradicional campeonato de natação brasileiro de abrengência internacional, organizado e sediado pela Associação Esportiva Mocoquense, desde o ano de 1969. Reúne atletas nas categorias infantil e juvenil com suas delegações representando seus estados e países. Com estrutura própria, contando com cinco piscinas, sendo uma delas olímpica.
- Exposição Agropecuária de Mococa: conhecida também como Expoam, é um evento de ocorrência anual realizado no parque municipal José André de Lima. Contando com diversos shows de artistas renomados, exposições agropecuárias, rodeios e leilões, além de parque de diversões e praça de alimentação.
- Caminhada da Fé de Santa Rita de Cássia: evento de ocorrência anual, vem atraindo milhares de pessoas da cidade e de toda a região para expressarem sua fé e devoção a santa, percorrendo as paróquias municipais durante todo o período da madrugada, e finalizando com uma missa na Capela de Santa Rita, na onde é servido um café da manhã aos participantes.
- Caminho da Fé: rota tradicional de peregrinos com destino a cidade de Aparecida do Norte (SP). Mococa integra o Caminho da Fé sendo um dos ramais de acesso e possuindo meio de hospedagem oficial, o Plaza Hotel, oferecendo credenciais aos peregrinos que ali hospedam. Contando também com um portal turístico localizado na Capela Nossa Senhora de Aparecida, no bairro de mesmo nome.
Economia
A economia da cidade e variada, classificada como estância hidro mineral, tem grande potencial para o turismo, porem além do turismo a cidade também oferece grande porte na área das indústrias, o que gera a maioria da renda na cidade.
Clima
O clima de Mococa é o tropical com invernos secos (Aw na classificação de Köppen) com temperatura média anual de 23,1°C, tendo a média das máximas de 28,8°C e a média das mínimas de 16,9°C. A precipitação pluviométrica média anual é de 1560,2 mm. O mês mais quente é outubro, com média das máximas de 31°C e o mês mais frio é junho, com média das mínimas de 13°C. O mês mais chuvoso é dezembro, com precipitação média de 273,7mm, seguido de perto por janeiro, com 267,1mm e os meses menos chuvosos são julho e agosto com 21,5 e 23,2mm, respectivamente.
Educação
Possui as escolas técnicas estaduais do Centro Paula Souza, a ETec Francisco Garcia e a ETec João Baptista de Lima Figueiredo. Possui duas faculdades: a Faculdade de Tecnologia, onde são ministrados os cursos "Informática com Ênfase em Gestão em Negócios", "Informática com Ênfase em Banco de Dados e Rede de Computadores" ,"Agronegócio", "Gestão Empresarial" e "Gestão da Tecnologia da Informação" e a Faculdade da Fundação de Ensino de Mococa, onde são ministrados os cursos de Administração Geral, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Pedagogia, Letras e Matemática.
Referência para o texto: Wikipédia ; SP Cidades - A força do interior .

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

ESCADA -PERNAMBUCO

Escada é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Distante a 60 km da capital pernambucana, Recife, é o município mais populoso de sua microrregião e um dos principais da Microrregião da Mata Meridional Pernambucana. Conhecida como "Princesa dos Canaviais", apelido que remete ao passado dos grandes engenhos de cana de cana-de-açúcar instalados na região. Além da rica história e da beleza arquitetônica dos velhos engenhos, Escada tem atrativos naturais como quedas d`água, nascentes de riachos, bicas, corredeiras e alguns resquícios da Mata Atlântica brasileira.
Sua população, segundo estimativas do IBGE em 2021, era de 69.701 habitantes. Seu território tem uma extensão de 347.197 quilômetros quadrados e é cortado pelo Rio Ipojuca, pela BR 101, uma das mais importes do país, e, futuramente, também pela Transnordestina. Outrossim, possui uma localização estratégica por estar a apenas 40 Km do Porto de Suape e outras cidades importantes.
Etimologia
O nome "Escada" provém da capela erguida por missionários da Congregação do Oratório, vinda de Portugal para a catequese dos indígenas. Como a capela estava localizada no alto do terreno, foi construída uma escada para dar acesso a um "nicho" em louvor a Nossa Senhora da Apresentação, que ficou conhecida como Nossa Senhora da Escada.
História
O povoamento da região, que viria a ser futuramente o município de Escada, partiu de uma aldeia de indígenas das tribos Potiguaras, Tabujarés e Mariquitos.
eoriza-se que, durante as Invasões Holandesas no século XVII, essa população nativa fugiu para o interior do estado, incluindo o território escadense. Não se sabe ao certo a data de sua fundação, porém é por volta de 1680 que os padres da Congregação do Oratório, que habitavam o Convento da Madre de Deus, receberam a missão de catequizar os indígenas. Assim, em 1685 o território foi intitulado de Aldeia de Nossa Senhora da Escada de Ipojuca.
Os padres da Madre de Deus tinham a incumbência de fornecer a direção espiritual e moral para nativos, que logo foram levados a erguer um oratório no alto da colina ao redor da qual estendia-se o aldeamento. Todavia, em decorrência do relevo acentuado, foi necessária a construção de uma escada em degraus, cavada na argila. Dessa forma, pelo apelo monumental que a escada possuía, decorre a possível origem da nomenclatura de Nossa Senhora da Escada, dada à Padroeira do Oratório, e do município.
Por vários documentos escritos e segundo relata o historiador Sebastião Galvão, verifica-se que em 1757 já era povoação e que fazia parte da freguesia de Ipojuca. Sua população crescia de forma acelerada de dia após dia - não apenas de índios, mas também de colonos que eram atraídos pelas terras férteis. Extinto o aldeamento em 1773, os índios foram mandados, por ordem do Governador João da Costa Souto Maior, para a então colônia de Riacho de Matos.
Em virtude da Carta Régia de 27 de abril de 1786, teve Escada o procedimento de freguesia, sendo o seu território desmembrado da paróquia de Ipojuca a que pertencia. O distrito de Escada foi criado pela Carta Régia de 27 de abril de 1786 e por Lei Municipal em 6 de março de 1893. A Lei Provincial nº 326, de 19 de abril de 1854, criou o município de Escada, com território desmembrado do município do Cabo de Santo Agostinho. A sede municipal foi elevada à cidade pela Lei Provincial nº 1.093, de 24 de maio de 1873.
Geografia
Relevo e solo

Segundo estudos realizados pelo professor Jurandyr Ross, divulgados em 1995, através de dados obtidos pelo sistema de radares do projeto Radambrasil, do Ministério de Minas e Energia, o relevo escadense está na classificação de Planícies e tabuleiros litorâneos. Na cadeia de estruturas geológicas da Terra, o município encontra-se em uma região de bacia sedimentar - formações rochosas decorrentes da estratificação de sedimentos. Ademais, o solo é caracterizado como sendo Argissolo, ou seja, apresenta baixa atividade de argila e taxas de acidez elevadas. Por tratar-se de uma área de planície, o terreno como um todo não apresenta picos muito elevados; o ponto mais alto é o da Pedra Americana, localizado a mais de 400 metros acima do nível do mar, de onde é possível ter uma vista panorâmica da paisagem.
Clima
Característico da sua região, a Zona da Mata, o clima escadense possui elevadas taxas de pluviosidade e precipitação entre os meses de março e agosto, sendo classificado como tropical húmido. Não há variação extrema da temperatura e o verão costuma ser quente e seco, com poucas nuvens. Segundo o site Weather Spark, levando em conta o índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Escada e realizar atividades de clima quente é do fim de julho ao fim de outubro.
Hidrografia
Escada possui o em seu território os rios Jaguaribe e Sapucaji, afluentes do Rio Ipojuca. No âmbito nacional, o território escadense está inserido na região hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental. No âmbito estadual, também faz parte das bacias hidrográficas Ipojuca e Sirinhaém. O Rio Ipojuca, que corta a cidade em dois grandes blocos, tornou-se um ícone para cidade, principalmente por causa da Ponte Atalaia.
Economia
Dados da Agência Condepe/Fidem confirmam o setor industrial como a principal atividade econômica dessa cidade, representando 37% do PIB, seguido pelos setores de agropecuária e serviços. O Distrito Industrial João Gouveia da Silva conta com várias empresas como a Tigre e a GhelPlus, estando em constante expansão, recebendo outras grandes empresas como a Umaflex. Outrossim, em 2017 o IBGE criou uma nova forma de organizar os municípios e regiões brasileiras em regiões geográficas intermediárias e imediatas. Dentro desse arranjo Escada ficou localizada na Região Geográfica Intermediária do Recife, a maior do Norte-Nordeste, contendo uma população de 5.713.883 habitantes e um PIB nominal de 135,014 bilhões de reais em 2018. Em 11 de setembro de 2018 houve uma atualização para o incremento da Região Geográfica Imediata de Escada-Ribeirão. Assim, é possível vislumbrar a localização privilegiada da cidade, levando em conta a sua região e seus acessos.
Turismo
Construções Históricas
Casarões, engenhos e usinas

Escada conta com dezenas de construções históricas e as casas-grandes dos engenhos chamam a atenção por sua imponência, o que leva a cidade a carregar o apelido de "terra dos barões". Entretanto, as surpresas não se limitam apenas a estética, levando em conta os ric moradores desses locais: a elite pernambucana. Diversas personalidades nacionais e internacionais importantes viveram, hospedaram-se ou até nasceram nesses engenhos. Dentre dos vários casarões do século XIX, merecem destaque a casa grande do Engenho Limoeiro Velho (local em que foi gravado o filme Riacho do Sangue), a Casa-Grande de Jundiá (local onde nasceu e viveu o pintor escadense Cícero Dias) Casa Grande de Canto Escuro, Casa-Grande de Sapucaji, Casarão de Frexeiras e Engenho Conceição de Cima.
Igrejas e capelas
As igrejas e capelas da igreja católica em Escada também possuem imenso valor histórico e arquitetônico. Datada do ano de 1874, a Igreja Matriz é o cartão postal da cidade, é principal ícone e surpreende por sua beleza, tanto que em 27 de dezembro de 2021 a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Escada foi elevada pela Arquidiocese de Olinda e Recife à condição de Santuário. Outrossim, no distrito de Massauassu é possível encontrar a belíssima Capela Nossa Senhora do Carmo, além de tantas outras nos engenhos.
Trilhas, banhos e cachoeiras
Por estar em uma área de Mata Atlântica, o município ainda preserva alguns tesouros naturais. É possível conectar-se com a natureza fazendo trilhas ecológicas e caminhadas na zona rural. Ainda vale ressaltar as lindas cachoeiras, muitas apropriadas para o banho, que são encontras nas matas. Também há diversos banhos e piscinas que estão a disposição para o lazer dos visitantes.
Festas e eventos
Durante todo ano são realizados vários eventos e festividades na cidade. Em fevereiro o período de carnaval é bem agitado e blocos tradicionais saem para as ruas, é considerado o maior carnaval da Mata Sul de Pernambuco. Em maio comemora-se a data de Emancipação Política do município, contando com shows de grandes artistas. Em junho as festas juninas são festejadas pela população. Em novembro a festa de Nossa Senhora da Escada é comemorada pela Igreja Católica, onde há a montagem de um parque de diversões no centro da cidade. Também tem congressos realizados pelas igrejas evangélicas e cavalgadas
Museus
Espaço Cultural Museu Cícero Dias e o Museu do Turismo Rural de Escada
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

FERNANDÓPOLIS - SÃO PAULO

Fernandópolis é um município brasileiro situado no noroeste do estado de São Paulo, localizado a uma altitude de 535 metros. Tem uma população de 69.116 habitantes (IBGE/2019) e área de 549,797 km². Fernandópolis se localiza a 554 km da cidade de São Paulo. O município é formado pela sede e pelo distrito de Brasitânia.
História
Fernandópolis foi fundada em 22 de maio de 1939. Em 1938, Carlos Barozzi fundou o patrimônio que levou seu nome, mais tarde denominado Brasilândia. Próximo a este núcleo, Joaquim Antônio Pereira determinou o levantamento topográfico de uma área destinada à implantação do patrimônio Vila Pereira, tendo erguido um cruzeiro em 1939, e construído uma capela, mais tarde demolida para construção da Igreja matriz. Em 1943, as vilas receberam a visita do interventor federal Fernando Costa, que governou o estado de São Paulo entre 1941 e 1945. Por sugestão deste, os fundadores uniram as vilas, dando origem a Fernandópolis, cujo nome foi escolhido em homenagem ao Interventor.
Em 30 de novembro de 1944, Fernandópolis foi elevada a distrito do município de Tanabi. Em 1 de janeiro de 1945, o distrito foi elevado a município. De 1945 a 1948, o município era formado pelos distritos de Fernandópolis, Jales e Pedranópolis.
A criação de gado em Minas Gerais e no sul de Mato Grosso forçou o estabelecimento de uma ligação entre Sant'Ana do Paranaíba e a região em desbravamento no interior: a Estrada Boiadeira. Atravessando o rio Paraná, a Estrada Boiadeira ligava o atual Mato Grosso do Sul à região e, orientando-se pelo curso do rio São José dos Dourados, servia para conduzir as tropas e o gado a São José do Rio Preto e daí atingir Barretos, forte entreposto de comercialização, reduzindo o trajeto até então utilizado, via Uberaba.
Os caminhos das Estradas Boiadeiras permaneceram por longo tempo as únicas vias de penetração do povoamento do chamado Sertão de Rio Preto, e desse modo, foi a Estrada Boiadeira que conduziu os primeiros colonizadores a Fernandópolis.
Vegetação
Conforme descrição encontrada no mapa de vegetação de 1993 do IBGE, fornecido pelo Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais, encontram-se no município de Fernandópolis os seguintes grupos de vegetação no domínio da Mata Atlântica: encraves de cerrado com estepe e zonas de tensão ecológica (contato entre tipos de vegetação – áreas de transição situadas entre tipos distintos de vegetação possuindo características ambíguas, podendo haver locais com características predominantes de cerrado e outros de mata) e floresta estacional semidecidual (mata caducifólia – porcentagem de árvores decíduas varia entre 25 a 50%).
Observa-se ainda na área de abrangência do DEPRN-4 (Fernandópolis e região), tipos genéricos de vegetação nativa, tais como: floresta estacional semidecidual primária; floresta estacional semidecidual secundária, em seus vários estágios; floresta estacional secundária ribeirinha (matas ciliares ou mapa ripária) em seus vários estágios; floresta paludosa (mata de brejo); floresta com característica de transição mata – cerrado, em seus vários estágios; agrupamentos arbóreos e árvores isoladas.
Hidrografia
A hidrografia de Fernandópolis está assim composta: ao norte: córrego da Estiva, córrego Santa Rita, córrego Barreirão, córrego da Lagoa e ribeirão Pádua Diniz; a leste: córrego das Pedras e ribeirão São Pedro; a oeste: córrego Santa Rita, córrego da Taboa, córrego Lageado e ribeirão Jagora;e ao sul: rio São José dos Dourados.
Clima
Fernandópolis possui um clima tropical semiúmido com inverno seco e verão chuvoso. Segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO/SP), desde fevereiro de 2009 a menor temperatura registrada em Fernandópolis foi 4,2 °C em 4 de agosto de 2011 e a maior atingiu 42,2 °C em 4 de outubro de 2020. O maior acumulado de chuva em 24 horas chegou a 107,2 mm em 7 de dezembro de 2009.
Economia
O café foi, durante muitos anos, a principal fonte de renda, mas devido aos diferentes tipos de solo e a necessidade do próprio abastecimento, foram sendo introduzidas novas culturas, destacando-se o algodão, milho, amendoim e arroz.
Atualmente, o setor de serviços representa 67,69% da riqueza gerada no Município. A indústria corresponde a 29,35% e o setor de agropecuária, cerca de 2,97%.
Fernandópolis é uma cidade economicamente agrícola, comercial e industrial. Dos estabelecimentos econômicos, 44% pertencem ao setor comercial, 27% estão no setor de serviços e 5% no setor industrial. Porém, o setor de serviços é responsável pelo maior número de empregos formais, isto é, 39% do número de vagas. Apesar da importância da indústria e comércio na economia regional, a agropecuária ainda é a principal fonte de dinamismo econômico.
A renda que movimenta o setor de comércio e serviços do município é proveniente da agricultura do município de Fernandópolis. A produção agrícola do município e região está concentrada em culturas temporárias, com amplo destaque para o cultivo da cana-de-açúcar, representando cerca de 44% do total da área cultivada. Dentre as culturas permanentes, a laranja e outros citros são responsáveis pela maior parte do valor gerado. É também de grande importância para a região a bovinocultura de corte e leite, atividades que atingiram conjuntamente mais de 23% do total do valor da produção agropecuária.
Infraestrutura
Educação
Ensino superior

Fernandópolis possui duas universidades: Universidade Brasil e Fundação Educacional Fernandópolis - FEF.

Com estas duas instituições, Fernandópolis oferece os cursos da saúde, humanas e exatas. Com destaque para os cursos de Medicina, Engenharia Civil, Administração, Enfermagem, Contabilidade, Medicina Veterinária e Odontologia (único na cidade e região a possuir nota máxima no MEC).
Estima-se que Fernandópolis possui, em suas duas faculdades, cerca de 15 mil estudantes de mais de 50 cursos de graduação.

Fernandópolis possui de diversos pólos de Educação à Distância, sendo eles: UNISA - Universidade de Santo Amaro; UNIP - Universidade Paulista e UNISSEB-COC.
Turismo
Água Viva Thermas Club Hotel

O Água Viva Thermas Clube Hotel possui piscinas de águas minerais termais, piscina infantil com cascata, piscina de biribol, bar, tobogãs, quiosques para churrasco, quadras poliesportivas, quadras de tênis, quadras de gatebol, área para caminhadas, restaurante, lanchonete, mesas de bilhar, pingue-pongue,fazendinha,hospedagem. Esse complexo deu o apelido de Cidade das Águas Quentes para Fernandópolis,é uma das riquezas da região.
Orquestra de Sopros de Fernandópolis - OSFER
Situada em Fernandópolis, terra de talentos, sua maior riqueza vai muito além dos celebrados concertos que realiza: ela é a alegria de seus integrantes e o poder de transformação da música! A orquestra possui um núcleo educacional idealizado pelo diretor artístico Luís Fernando Paina, escola de música voltada para educação musical, onde atende 150 crianças e jovens, oferecendo, gratuitamente, aulas de música. Graças a este núcleo educacional, a instituição conta com três Orquestras de Sopros: Orquestra do Futuro (nível iniciante), Orquestra do Amanhã (nível intermediário) e a Orquestra de Sopros de Fernandópolis, além dos grupos de flauta doce e musicalização infantil. “OSFER – Orquestra de Sopros de Fernandópolis. Fazendo música e transformando vidas!” A Orquestra de Sopros de Fernandópolis (OSFER) vem realizando um trabalho musical e cultural de excelente qualidade, tanto que seu trabalho vem sendo elogiado e consagrado dentro do cenário musical por vários profissionais da área, como os maestros Dario Sotelo, Marcelo Jardim, Pablo Dell’oca Sala (Argentina) e Carlos Ocampo Chaves (Costa Rica), Alexandre Travassos (compositor oficial da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo), por cantores da MPB, como Guilherme Arantes e Flávio Venturini, e renomados instrumentistas, como o trombonista João Paulo Moreira (Teatro Municipal de São Paulo) e o saxofonista Leo Gandelman (Rio de Janeiro), que participaram como solistas convidados de uma série de concertos. A OSFER já realizou inúmeros concertos pelo Estado de São Paulo, destacando-se o “Circuito Instrumental Elektro”, a “Virada Cultural Paulista” e Projetos Musicais em parceria com o SESC de São José do Rio Preto. A temporada anual conta com: concertos didáticos, workshops de música, concertos com solistas, “Viagem Musical”, apresentações cívicas e inúmeros concertos abertos ao público.
Exposição Agropecuária
Conhecida nacionalmente como uma das maiores feiras agropecuárias e festival de montarias em touros e cavalos de todo o Brasil. Todo ano, sempre em maio - mês do aniversário do município -, milhares de pessoas visitam Fernandópolis para conhecer e/ou participar da feira.
A grande novidade para 2014 fica por conta da nova arena de rodeio, sendo a maior arena de rodeio 100% coberta do brasil, durante os 11 dias de festa mais de 370 mil pessoas passam pelo recinto de 280 mil². O recinto dispõe de estacionamento para mais de 15 mil veículos; Em 2018 a festa ocorrerá entre os dias 17 a 22 de maio, um novo formato que se inicia terminando a tradição de 11 dias. O Presidente da festa, Gustavo Sisto, anunciou essa redução em virtude do modelo que vem sendo implantado em festas de peão de todo o país, como na vizinha cidade de Jales, que já foi a 2ª maior festa de peão do país, Votuporanga, Santa Fé do Sul e São José do Rio Preto. Tendo em vista que a Expô com seus longos 11 dias tinha frequentadores apenas no último final de semana, ficando com o seu início e meio com um público escasso, causando prejuízo aos organizadores e barraqueiros, reduzir os dias foi uma atitude louvável para a festa que estava perdendo sua essência.
Enduro a pé
Organizado pelo Rotary Club de Fernandópolis Nova Era, o Enduro é como uma corrida, tendo como partida sempre um ponto conhecido no município, e percorrendo zonas como florestas, riachos e campos. Os grupos recebe mapas, ganhando e perdendo pontos se passar ou não passar por "PCs" (pontos de contagem), se define o vencedor. Mais de cem grupos se inscrevem, mas há apenas 10 grupos vencedores.
Referência para o texto: Wikipédia .

terça-feira, 6 de setembro de 2022

CAPANEMA - PARÁ

Capanema é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º11'45" sul e a uma longitude 47º10'51" oeste, estando a uma altitude de 24 metros. Localizado na região nordeste do estado do Para com uma população estimada em 2020 e de 69.431 habitantes.
Etimologia
A origem do nome Capanema se deu por ocasião da construção da rede telegráfica construída pelo engenheiro Guilherme Schüch, o barão de Capanema. O nome do rio Capanema também foi dado em sua homenagem, pois este descansava com sua equipe à beira do rio durante os intervalos de trabalho.
História
O marco inicial do povoamento foi o sítio Arapeua. O nome do rio e da Vila foram dados em homenagem ao Barão de Capanema, Guilherme Schüch,.
O Barão era mineiro, da freguesia de Antônio Pereira (município de Ouro Preto), nascido em 1824, filho do austríaco Rochus Schüch (integrante da comitiva da Imperatriz Maria Leopoldina de Áustria).
Schüch em 11 de maio de 1852 fundou o Telegrapho Nacional, sendo o primeiro e único diretor. Este comandou a instalação das primeiras redes telegráficas do norte do Brasil.
O município obteve um grande impulso para o seu desenvolvimento econômico com a chegada da Estrada de Ferro de Bragança em 1907, que realizava o escoamento de sua produção agrícola, ligando o município aos portos da capital Belém e da cidade de Bragança, além de realizar o transporte local de passageiros. A ferrovia foi desativada em dezembro de 1964 e extinta no ano seguinte, em 1965.
Formação administrativa
Em 1900, as injunções políticas da época fizeram com que, fosse extinto o Município de Quatipuru e seu território anexado aos municípios de Salinópolis e Bragança.
Em 1902, ocorreu à restauração, ano em que foi criado o distrito de Capanema, com a Lei Municipal nº 832 (de 24 de outubro de 1902), ligado ao município de Quatipuru.
Em 1908, a sede do Município de Quatipuru passou a denominar-se Siqueira Campos, voltando à primitiva denominação em 1910.
Em 1911, o distrito de Capanema administrativamente está ligado ao distrito de Mirasselvas.
Em 1930, a sede de Capanema passou a denominar-se Siqueira Campos, Em 1938, o topônimo foi mudado para Capanema.
Geografia
Capanema está distante 160 km de Belém pela rodovia (BR 316). É um dos municípios mais desenvolvido da Região Bragantina do Nordeste Paraense, atrás somente de Bragança. Uma das principais atividades econômica do município é a fabricação de cimento, sendo a fábrica de cimento Nassau a primeira do estado do Pará. Capanema é a cidade que possui melhor desenvolvimento econômico da Região Bragantina, isso pode ser comprovado pelo PIB per capita que está acima da média regional. Porém ainda existem grandes problemas na infraestrutura local, como pavimentação de vias, esgoto e abastecimento de água.
Economia
É considerada uma cidade-polo pela sua localização geográfica e pelas suas taxas de IDH e de PIB per capita. Possui comércio bem desenvolvido, capaz de atender a vários municípios da região, há inúmeros consumidores vindos de municípios vizinhos que aquecem a economia local, o que deixa o centro comercial da cidade com grande movimento.
A cidade possui um estádio, chamado Estádio Leandro Pinheiro.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

ESTÂNCIA - SERGIPE

Estância é um município brasileiro no estado de Sergipe, Região Nordeste do país. Localiza-se no litoral sul; destaca-se como um dos principais centros regionais sergipano e sua população estimada em 2018 era de 68.804 habitantes.
A cidade também é conhecida por seus sobrados azulejados, sendo que atualmente todos se encontram em situação de conservação deplorável. Outro ponto que merece nota são as suas tradicionais festas juninas e o barco de fogo, bem como ser a terceira maior economia do Estado, perdendo apenas para Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. É também o segundo maior polo industrial do Estado e tem um dos maiores comércios da região.
Toponímia
A toponímia da cidade é de origem castelhana que significa fazenda de gado,
entretanto, estância em castelhano, também significa parada na jornada, lugar onde os
navios estão ancorados no porto, e se analisarmos a geografia de Estância, veremos que
ali se encontra o último porto dentro do complexo fluvial Real Piauí.
 
História
Quem primeiro desbravou as terras foi Pedro Homem da Costa e nelas edificou uma capela, dedicada a Nossa Senhora de Guadalupe, santa que nos consta, é, também, a Padroeira do México. Entre os mexicanos, Estância é uma propriedade de criação de gado e os seus ocupantes são chamados de estancieiros, daí o nome adotado por Pedro Homem da Costa: Estância. A ocupação de semaria aconteceu através de uma carta assinada pelo Capitão-mor João Mendes em 16 de setembro de 1621 e era um povoado de Santa Luzia.
Estância recebeu muita influência de origem africana de escravos que vieram para trabalhar nos engenhos de açúcar da povoação e arredores. Também recebeu imigrantes do Norte de Portugal (Minho, Douro e Traz os Montes) e uma minoria de imigrantes espanhóis vindo majoritariamente da Galícia.
Durante boa parte do século XX foi a segunda maior cidade de Sergipe, perdendo essa posição a partir dos anos 1970 quando outras cidades do interior começam a ter forte desenvolvimento como Lagarto e Itabaiana, além de dois municípios do entorno da capital: Nossa Senhora do Socorro e a histórica São Cristóvão, no entanto a mesmo continua em forte progresso, considerada como o maior polo industrial do Estado, sendo portanto, uma das maiores cidades deste.
O município recebeu atenção da mídia por ser onde ocorreu a queda do Piper PA-28 prefixo PT-KLO em 27 de maio de 2019, especificamente no povoado de Porto do Mato, vitimando os três ocupantes da aeronave, dentre eles o cantor Gabriel Diniz. O aparelho seguia de Salvador com destino a Maceió.
Geografia
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Aracaju e Imediata de Estância. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Estância, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Leste Sergipano.
Clima
Estância tem clima tropical, com os meses de maior calor sendo janeiro, março e dezembro e os meses mais chuvosos sendo maio, junho, julho, agosto e setembro. Temperatura Máxima: 32 °C; Temperatura Mínima: 24 °C; Temperatura média anual: 25 °C
Hidrografia
Constituem a hidrografia de Estância: Rio Piauitinga - 4.256,24 km; Rio Piauí – 3.993,21 km
Economia
Setor primário
- Agricultura – destaca-se a cultura do coco e da mangaba
- Pecuária – bovinos, ovinos
Setor secundário
- Indústrias – indústria alimentícias, têxteis. metalúrgicas, cerveja, sucos, químicas, perfumarias, indústria vidreira etc.:
Setor terciário
- Comércio, serviços, bancos, turismo e setor público.
Patrimônio cultural
O IPHAN em 27 de julho de 1962 tombou a Casa à Praça Rio Branco nº. 35. Sobrado colonial que possui telhado em quatro águas com beirais e cimalha de madeira. No térreo possui quatro portas e três janelas alternadas de vergas curvas e ombreiras de madeira. O segundo pavimento possui sete janelas com balcões em balaustradas em madeira. As fachadas laterais do pavimento superior possuem janelas semelhantes às da fachada principal. A fachada posterior apresenta o prolongamento do piso superior sobre pilastras de alvenaria. O prolongamento tem pé direito baixo e oito janelas geminadas de construção mais recente. O único exemplar acautelado em nível federal, incluído no livro de tombo histórico, na verdade, uma homenagem à rica história de Estância. E também mostra a predileção do órgão federal por bens coloniais em detrimentos dos ecléticos, fato que só foi superado a partir dos anos oitenta.
Entretanto, são os sobrados e casas azulejados, muitos tombados pela Secretária de Cultura do Governo do Estado de Sergipe, que se destacam na paisagem urbana. Citamos os imóveis:
- Rua Capitão Salomão nº.67; Rua Pedro Soares nº. 442 (ou Cap. Salomão nº 84) - (imóvel que sofreu recentemente uma séria descaracterização com mutilação do pórtico com gradil metálico e destruição do interior do pavimento térreo); Rua Capitão Salomão nº. 122; Rua Capitão Salomão nº. 136; Rua Capitão Salomão nº. 227; Rua Capitão Salomão nº. 228; Rua Capitão Salomão nº. 256; Rua Duque de Caxias nº. 339; Rua Capitão Salomão nº. 162;
Também são tombados pelo Governo Estadual a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a pintura em óleo sobre tela Misericórdia e Caridade de autoria de Horácio Hora do Hospital Amparo de Maria.
Alguns desses imóveis citados estão em estado inadequado de conservação. E vários outros sobrados ou trechos urbanos mereceriam ter sido incluídos na lista do Patrimônio Estadual, e talvez nacional, porém foram destruídos ou deformados. Muitas vezes reação de aversão da própria população contra a figura do tombamento e seus efeitos sobre a propriedade do imóvel.
Infelizmente, a Prefeitura Municipal nunca tomou atitudes a fim de preservar o rico acervo arquitetônico, paisagístico e urbanístico da cidade de Estância, compostos por sobrados azulejados, coloniais, casas ecléticas, art-déco, e até alguns bons exemplares de arquitetura modernista. Igrejas e acervos sacros. Fábricas e vilas operárias. E o próprio espaço urbanos com suas ruas, praças, texturas e cores. Pior, muitas vezes os prefeitos incentivaram a destruição ou a desinformação quando pregam que o tombamento engessa a cidade.
Por fim, o município ainda possui exemplares remanescentes de antigos engenhos de cana-de-açúcar. O ciclo da cana-de-açúcar e o engenho tiveram papel significativo na formação econômica e social do povo sergipano e o sul do estado também participou ativamente da economia açucareira.
Atualmente, Estância é umas maiores e mais importante cidade do Estado contanto com um diversificado Comercio, bem como um grande parque Industrial , tornando assim, a nível de Estado, um grande polo da Região.
Hidrovias
Transporte de passageiros do Porto do Saco do Rio Real (Porto do Mato) até Mangue Seco na Bahia; passeio de Escuna pelas margens ribeirinhas.
- Porto – O porto de Sergipe, Terminal Marítimo Inácio Barbosa - TMIB, localizado na Barra dos Coqueiros, a 15 km de Aracaju, ocupa uma área de 200ha e abriga as instalações de apoio e sistemas de infraestrutura. Conta ainda com terminal de passageiros, servindo de entrada marítima no Estado, isto a 80 km da cidade de Estância.
Referência para o texto: Wikipédia e Observatório Geográfico da América Latina .