Euclides da Cunha é um município brasileiro no interior e norte do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 10º30'27" sul e a uma longitude 39º00'57" oeste, estando a uma altitude de 472 metros. Sua população, de acordo com a estimativa populacional de 2021, é de 61.112 habitantes, segundo o IBGE. Possui uma área total de 2 025,368 km².
História
Os primeiros habitantes da região foram os índios caimbés, da tribo dos Tupiniquins. Foi desbravado por colonos vindos de regiões circunvizinhas, sobretudo de Monte Santo e Tucano, que se fixaram com suas famílias e dedicaram-se à lavoura e à criação de gado; até hoje bases da economia municipal.
O povoamento se iniciou na Fazenda Cumbe do Major, de propriedade de Major Antonino, primeiro explorador das terras do município. Os padres jesuítas, em missão de catequese pelo sertão, construíram, no local da atual vila de Massacará, uma capela, ainda de pé, e um convento, destruído pelos próprios quando foram expulsos do Brasil.
Formação administrativa
Com a chegada de mais colonos, a fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciado em construções, sendo elevada em 1881 à Freguesia de Nossa Senhora do Cumbe, um distrito de Monte Santo. No ano de 1888 foi construída uma capela subordinada a de Massacará, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, pelo padre Vicente Sabino dos Santos.
A fazenda foi elevada à categoria de vila em 11 de junho de 1898 como território desmembrado de Monte Santo. Em 1911 foi constituída do distrito-sede (município). Vinte anos depois, em 1931, Vila do Cumbe, ainda como distrito-sede, foi extinta e a sua área foi reanexada ao município de Monte Santo. Em 19 de setembro de 1933, o território foi emancipado, elevado novamente à categoria de município, constituído de dois distritos: Cumbe (a sede) e Canudos; e, por iniciativa do escritor José Aras, como homenagem ao escritor de "Os Sertões", a cidade passou a ser chamada de Euclides da Cunha, porém, este feito só foi oficializado no ano de 1938.
Em 30 de dezembro de 1953 foi criado e anexado ao município o distrito de Massacará (ex-povoado). Na divisão territorial datada de 1960, a cidade tinha três distritos: Euclides da Cunha (sede), Canudos e Massacará. Em 1985, Canudos foi desmembrado de Euclides da Cunha e elevado a município. No mesmo ano, em 5 de novembro de 1985 foram criados e anexados os distritos de Caimbé e Aribicé, ex-povoados.
Na divisão territorial de 1995, igualmente na de 2007, o município tinha quatro distritos: Euclides da Cunha (sede), Aribicé, Caimbé e Massacará.[9]
Administração pública
Até o ano de 1930, quando surgiu a figura do prefeito no Brasil, os municípios eram governados por intendentes. Euclides da Cunha, ainda mesmo uma vila (distrito-sede), chamada de Cumbe ou Vila do Cumbe, teve dez intendentes; foram eles: Antonio Francisco Reis (Major Antonino); Coronel Ascênio Guimarães (por 3 vezes); Capitão Dantas (Francisco da Silva Dantas); Joaquim de Carvalho Lima; Benevides Dias Moreira; Potâmio Américo de Souza; Luis Ferreira Nascimento, o Sr. Lua; José Esteves de Abreu; Galdino Alves de Souza; Joaquim de Santana Lima (eleito em 1924)..
Em 1931, com a extinção da vila, o território foi reintegrado ao município de Monte Santo. Dois anos depois, em 19 de setembro de 1933, definitivamente, Cumbe foi emancipado, realizando no ano seguinte uma eleição direta, com a participação feminina (assegurada no Brasil desde 1932), que elegeu Joaquim Santana Lima como o seu primeiro prefeito. Procurando administrar bem a cidade, Joaquim construiu a primeira prefeitura, onde hoje funciona a Biblioteca Municipal, contratou professores para alfabetização de crianças e colocou nas principais ruas postes de iluminação a carbureto. Em 1937, devido ao golpe dado por Getúlio Vargas que instituiu no país o Estado Novo, Joaquim Santana Lima deixou o cargo.
O povoamento se iniciou na Fazenda Cumbe do Major, de propriedade de Major Antonino, primeiro explorador das terras do município. Os padres jesuítas, em missão de catequese pelo sertão, construíram, no local da atual vila de Massacará, uma capela, ainda de pé, e um convento, destruído pelos próprios quando foram expulsos do Brasil.
Formação administrativa
Com a chegada de mais colonos, a fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciado em construções, sendo elevada em 1881 à Freguesia de Nossa Senhora do Cumbe, um distrito de Monte Santo. No ano de 1888 foi construída uma capela subordinada a de Massacará, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, pelo padre Vicente Sabino dos Santos.
A fazenda foi elevada à categoria de vila em 11 de junho de 1898 como território desmembrado de Monte Santo. Em 1911 foi constituída do distrito-sede (município). Vinte anos depois, em 1931, Vila do Cumbe, ainda como distrito-sede, foi extinta e a sua área foi reanexada ao município de Monte Santo. Em 19 de setembro de 1933, o território foi emancipado, elevado novamente à categoria de município, constituído de dois distritos: Cumbe (a sede) e Canudos; e, por iniciativa do escritor José Aras, como homenagem ao escritor de "Os Sertões", a cidade passou a ser chamada de Euclides da Cunha, porém, este feito só foi oficializado no ano de 1938.
Em 30 de dezembro de 1953 foi criado e anexado ao município o distrito de Massacará (ex-povoado). Na divisão territorial datada de 1960, a cidade tinha três distritos: Euclides da Cunha (sede), Canudos e Massacará. Em 1985, Canudos foi desmembrado de Euclides da Cunha e elevado a município. No mesmo ano, em 5 de novembro de 1985 foram criados e anexados os distritos de Caimbé e Aribicé, ex-povoados.
Na divisão territorial de 1995, igualmente na de 2007, o município tinha quatro distritos: Euclides da Cunha (sede), Aribicé, Caimbé e Massacará.[9]
Administração pública
Até o ano de 1930, quando surgiu a figura do prefeito no Brasil, os municípios eram governados por intendentes. Euclides da Cunha, ainda mesmo uma vila (distrito-sede), chamada de Cumbe ou Vila do Cumbe, teve dez intendentes; foram eles: Antonio Francisco Reis (Major Antonino); Coronel Ascênio Guimarães (por 3 vezes); Capitão Dantas (Francisco da Silva Dantas); Joaquim de Carvalho Lima; Benevides Dias Moreira; Potâmio Américo de Souza; Luis Ferreira Nascimento, o Sr. Lua; José Esteves de Abreu; Galdino Alves de Souza; Joaquim de Santana Lima (eleito em 1924)..
Em 1931, com a extinção da vila, o território foi reintegrado ao município de Monte Santo. Dois anos depois, em 19 de setembro de 1933, definitivamente, Cumbe foi emancipado, realizando no ano seguinte uma eleição direta, com a participação feminina (assegurada no Brasil desde 1932), que elegeu Joaquim Santana Lima como o seu primeiro prefeito. Procurando administrar bem a cidade, Joaquim construiu a primeira prefeitura, onde hoje funciona a Biblioteca Municipal, contratou professores para alfabetização de crianças e colocou nas principais ruas postes de iluminação a carbureto. Em 1937, devido ao golpe dado por Getúlio Vargas que instituiu no país o Estado Novo, Joaquim Santana Lima deixou o cargo.
Clima
Em Euclides da Cunha, o verão é longo, quente, úmido e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, seco e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 17 °C a 34 °C e raramente é inferior a 15 °C ou superior a 37 °C.
Economia
Na agricultura há uma expressiva produção de feijão, milho e mandioca. Na pecuária destacam-se os rebanhos ovinos, suínos, asininos, caprinos e muares. É ainda produtor de galináceos e de mel de abelhas. No setor de bens minerais é produtor de cal e calcário.
A cidade conta ainda com a exploração mineral do calcário, cal virgem e pedra; conta também com uma fábrica de móveis estofados.
Feriados municipais
- São João (24 de junho).
- Aniversário de Emancipação Política (19 de setembro).
- Consciência Negra (20 de novembro).
- Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro).
Referência para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .
Em Euclides da Cunha, o verão é longo, quente, úmido e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, seco e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 17 °C a 34 °C e raramente é inferior a 15 °C ou superior a 37 °C.
Economia
Na agricultura há uma expressiva produção de feijão, milho e mandioca. Na pecuária destacam-se os rebanhos ovinos, suínos, asininos, caprinos e muares. É ainda produtor de galináceos e de mel de abelhas. No setor de bens minerais é produtor de cal e calcário.
A cidade conta ainda com a exploração mineral do calcário, cal virgem e pedra; conta também com uma fábrica de móveis estofados.
Feriados municipais
- São João (24 de junho).
- Aniversário de Emancipação Política (19 de setembro).
- Consciência Negra (20 de novembro).
- Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro).
Referência para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .