quinta-feira, 28 de setembro de 2023

PIRAPORA - MINAS GERAIS

Pirapora é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, localizado a aproximadamente 340 quilômetros da capital Belo Horizonte.
Etimologia
Seu nome tem origem tupi e significa "Salto do peixe", através da junção dos termos pirá ("peixe") e pora ("Salto"). O nome é uma referência ao fato de, no período da desova dos peixes, eles saltarem sobre a água para vencer as corredeiras do rio e, desse modo, poderem alcançar a cabeceira dos rios, que são locais mais propícios à desova.
História
Índios Cariris, em época remota, teriam subido o Rio São Francisco, movida pelo temor à aproximação dos brancos pelo litoral brasileiro e acossada pelas tribos vizinhas. Aportando na área hoje compreendida pelo município de Pirapora, fixaram-se defronte à corredeira, estabelecendo sua aldeia justamente no local onde atualmente situa-se a Praça dos Cariris. Foram sucessivamente chegando à localidade alguns poucos garimpeiros, pescadores, pequenos criadores de gado e aventureiros que, residindo em casinhas de enchimento, cobertas de palha de buriti, construídas segundo a influência indígena, se dedicavam às diversas atividades. Destas, a de maior relevância era a pesca, sendo comercializado o peixe secado em varais, com tropeiros que demandavam outras regiões, o que serviu de inspiração maior para a bandeira da cidade, criação do artista piraporense Luiz Caffé, em 1994. Estes moradores pioneiros foram paulatinamente radicando-se à localidade, exercendo e desenvolvendo suas funções, constituindo suas famílias e, por fim, fixando suas residências, em definitivo, na região.
Navegação
O rio São Francisco foi, durante o ciclo da mineração, importante meio de transporte para o abastecimento da região das minas. As mercadorias saíam da Bahia subindo o rio e, quando terminava o trecho navegável, seguiam por terra até os centros mineradores. A cidade nasceu justamente no ponto da baldeação, na margem direita do rio, a jusante da cachoeira de Pirapora.
Antes do século XX, somente barcos e canoas se davam o trabalho de chegar até o arraial de São Gonçalo das Tabocas. A navegação a vapor pelo São Francisco começa em 1871, mas somente a partir de 1902 as embarcações a vapor ou "vapores", como são popularmente conhecidas, Saldanha Marinho, Benjamim Guimarães e Mata Machado iniciaram o tráfego regular com o arraial.

Formação administrativa
O Distrito de Pirapora foi criado em 1847, no Município de Várzea da Palma, e seis anos depois, em 1853, foi anexado ao Município de Curvelo; passou, em 1873, a integrar o Município de Jequitaí e voltou a pertencer a Curvelo em 1875. Em 1884, foi novamente anexado a Jequitaí. Em decorrência da Lei Provincial 44, perdeu a condição de distrito, reconquistando-a em 1891, pela Lei Estadual Dois, de 14 de setembro, que criou novamente o distrito com o nome de São Gonçalo das Tabocas e sede na povoação de Pirapora.
Em 30 de agosto de 1911, foi criado o Município pela Lei Estadual 556 e, quatro anos depois, em 18 de setembro de 1915 (Lei 663), a sede municipal ganhou foros de cidade. Segundo a divisão administrativa vigente, o município é constituído de dois distritos: Pirapora e Buritizeiro.
Até 1936, Pirapora foi termo da Comarca de Curvelo.
A comarca de Pirapora foi criada pelo Decreto 545, de 19 de março de 1936. De acordo com a divisão judiciária vigente, estão a ela subordinados os termos de Jequitaí, Lassance e Várzea da Palma.
Geografia
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970, 1976 a 1985 e a partir de 1989, a menor temperatura registrada em Pirapora foi de 0,5 °C em 1° de junho de 1979,[12] e a maior atingiu 41,7 °C em 22 de outubro de 2015. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 163 milímetros (mm) em 16 de janeiro de 1980.
Economia
Pirapora é o segundo maior polo de industrialização do Norte de Minas Gerais, sendo classificada, portanto, como uma cidade de porte médio em relação a sua estrutura e funcionabilidade dentro de sua microrregião, isto é, sua capacidade de produção e prestação de serviços. O município tem uma economia sólida que o diferencia de outras cidades vizinhas, como polo industrial, prestador de serviços e gerador de emprego e renda. Situada a 340 km ao norte de Belo Horizonte, Pirapora marca o ponto inicial da navegação no Rio São Francisco. Segundo maior centro industrial da região mineira do Vale do São Francisco, possui comércio movimentado e rotativo. A indústria têxtil e metalurgia são as principais empregadoras de mão de obra fabril. A pesca, turismo e a fruticultura irrigada também fazem parte da economia local, tendo como carro chefe a produção de uvas. A fruticultura gera para Pirapora e Região inúmeros postos de trabalho movimentando assim a economia local. Há tantos outros ramos de trabalho na cidade além destes citados.
Exportações
Favorecida por sua localização estratégica as margens da BR-365,BR-496 e pela Ferrovia Centro-Atlântica que liga o município ao Porto de Tubarão no Estado do Espírito Santo, a cidade é destaque na produção e exportação de Ferro silício, Silício metálico, Ferro-ligas, Ligas de Alumínio e Tecidos.
Educação
A cidade conta com diversas instituições de ensino técnico e superior que qualificam a mão de obra local. Dentre elas estão: UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros; UNINTER - Centro Universitário Internacional; FAC FUNAM/ FUNORTE - Faculdade de Ciência e Tecnologia da FUNAM; ULBRA - Universidade Luterana do Brasil; UNOPAR - Universidade Norte do Paraná; UNIP - Universidade Paulista; UNICESUMAR - Universidade Cesumar de Maringá; IFNMG - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Pirapora: SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Cultura
Cidade de praia fluvial e cachoeiras, atrai turistas de todo o país. Tem um dos melhores carnavais do Norte de Minas.
Feriados
Há apenas dois feriados municipais: - 1 de Junho, data da emancipação política do município; - 20 de Janeiro, dia do padroeiro São Sebastião.
Festas Regionais
- Encontro Nacional de Motociclistas - Evento que ocorre geralmente entre os meses de Maio/Junho e reúne motociclistas de todas as partes do país. Atualmente conta com a presença e organização do moto clube local "Kalangos do Sertão".
- Expociapi - Evento que ocorre no mês de setembro, em que empresários da associação comercial apresentam suas ideias para melhorar o comércio local. Conta com desfiles de moda, comidas típicas, feiras de artesanato, tecnologia e negócios.
- Feira do Agronegócio - A Feira do Agronegócio de Pirapora e Região foi realizada pela 1ª vez no ano de 2012 e desde então, vem se repetindo todos os anos no mês de Setembro. A Feira é realizada no Parque de Exposições de Pirapora e é organizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais da cidade, juntamente com o apoio de empresários e da Prefeitura Municipal. Tem o intuito de apresentar novidades no setor de máquinas e implementos agrícolas, promover rodadas de negócios, lojas de vacas, potros e touros, leilão de bovinos e palestras, tendo também durante todo evento a presença de Bancos para financiamentos e condições especiais para quem desejar realizar compras durante o evento.
Vapor Benjamim Guimarães
O vapor foi construído em 1913, nos EUA, pela empresa James Rees & Com. Navegou no Rio Mississipi e, posteriormente, em rios da Bacia Amazônica. Na década de 1920, a embarcação foi montada no porto de Pirapora.
Hoje, o Benjamim é o único exemplar movido a lenha ainda em funcionamento no mundo e faz, rotineiramente, passeios públicos de ida e volta do porto de Pirapora até o encontro do Rio São Francisco com o Rio das Velhas, na Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma.
Ponte Marechal Hermes
Liga os municípios de Pirapora e Buritizeiro e foi inaugurada em 10 de novembro de 1922.
Para construção da ponte foram usados tecnologia e materiais importados, principalmente belgas, o que representou a continuação da difusão da técnica construtiva em ferro, introduzida no Brasil no século XIX e da qual a expansão ferroviária foi pioneira.
A edificação do pontilhão tornou realidade o antigo sonho de transpor o Rio São Francisco, promovendo a emancipação econômica de Pirapora. Contudo não foi possível alcançar o objetivo final, que era avançar com os trilhos até a cidade de Belém, no Pará. Esse projeto gigantesco da Estrada de Ferro Central do Brasil, propunha ligar a capital da República (na época, o Rio de Janeiro) à capital do Pará, cruzando o Planalto Central.
A Ponte Marechal Hermes é um importante atrativo turístico da região por sua beleza e excepcional solução estrutural. Tem no total 692 metros de comprimento, em 14 vãos, sendo dez centrais de 50 metros e os marginais de 35 metros cada um. A largura total é de 8 metros, com dois passeios laterais para uso dos pedestres, que foram colocados mais tarde. Estas passarelas são sustentadas por mãos francesas metálicas engastadas no vigamento horizontal inferior. Possuem piso de tábuas corridas assentadas sobre perfis de ferro e a proteção é feita por guarda-corpo também metálico cujo desenho contrasta com a estrutura principal por seu frágil aspecto. Na mesma época foram colocadas também, ao lado dos trilhos, peças de madeira para trânsito de carros.
A grande ponte metálica é considerada cartão de visita da região dos dois municípios mineiros, tem placas comemorativas situadas em sua parte superior, tanto no lado de Pirapora quanto no de Buritizeiro. Na de Pirapora pode-se ler: “No anno de 1922 foi officialmente inaugurada esta Ponte, sendo Presidente da República o Exmº Sr. Dr. Epitácio Pessôa e Ministros: os Exmºs Srs. Drs. Pires do Rio, Viação; Simões Lopes, Agricultura; Homero Baptista, Fazenda; Pandiá Calógeras, Guerra; Ferreira Chaves, Justiça; Veiga Miranda, Marinha e Azevedo Marques, Exterior”. No lado de Buritizeiro está assim escrito: "Estrada de Ferro Central do Brazil. Diretor: Dr. Joaquim de Assis Ribeiro; Sub-Diretores Drs. José Luiz Baptista, Carlos de Andrade, Humberto Antunes, Carvalho de Souza, Carlos Euler, Alberto Flores e chefes de Secção de Construção: Drs. Caetano Lopes e Pires e Albuquerque”.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

PAUDALHO - PERNAMBUCO

Paudalho é um município brasileiro do estado de Pernambuco. O município se estende por 277,5 km² e contava com uma população de 56.659 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 10,32% em comparação com o Censo de 2010.
História
A cidade de Paudalho é bem marcada pela história, e suas terras começaram a ser exploradas em fins do século XVI, com o corte do pau-Brasil em suas florestas. O nome da cidade de Paudalho surge da derivação de uma grande árvore secular que exalava cheiro completamente semelhante ao do alho que existia na margem direita do Rio Capibaribe, extremo oeste da Cidade, num lugar antes chamado de Itaíba, atualmente onde fica localizada a Ponte de Itaíba, centro da cidade.
A ocupação organizada das terras iniciou com um aldeamento indígena promovido pelos padres franciscanos: aldeia de Miritiba (corruptela do tupi mbiri-tyba, que, no dizer de Teodoro Sampaio, significa juncal). Esta aldeia localizava-se nos extremos de Goiana, Igarassu e Tracunhaém, do lado esquerdo do Rio Capibaribe. Posteriormente a região cresceu sob o impulso do cultivo da cana-de-açúcar e diversos engenhos estabeleceram-se na região. O primeiro registro é do Engenho Mussurepe, instalado por volta de 1630. Na primitiva aldeia indígena estabeleceu-se o Engenho Aldeia, de propriedade de Bartolomeu de Holanda Cavalcânti em 1660.
O povoado de Paudalho surgiu no entorno do engenho Paudalho, de propriedade do português Joaquim Domingos Teles.
Cronologia
- O Alvará Régio, de 18 de agosto de 1811, cria a vila de Pao de Alho.
- A Lei Provincial 86, de 8 de maio de 1840, cria a comarca de Paudalho, denominando-a município.
- A Lei Provincial 1318, de 4 de fevereiro de 1879, eleva a vila à condição de cidade, com a denominação de Cidade do Espírito Santo.
- A Lei 52, de 3 de agosto de 1892, dispõe sobre a criação do município de Paudalho.
- O município foi constituído em 3 de abril de 1893, conforme ofício do seu prefeito ao governador do estado, informando o ato.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 07º53'48" sul e a uma longitude 35º10'47" oeste, estando a uma altitude de 69 metros.
A maior parte do relevo do município insere-se nos Tabuleiros Costeiros, que apresentam altitude média de 50 a 100 metros. São compostos por platôs de origem sedimentar, com grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas. A leste, parte da área está inserida na unidade geoambiental das Supefícies Retrabalhadas. Os solos constituem-se de Latossolos e Podzólicos nos topos de chapadas e topos residuais; pelos Podzólicos com Fregipan, Podzólicos Plínticos e Podzóis nas pequenas depressões nos tabuleiros; pelos Podzólicos Concrecionários em áreas dissecadas e encostas e Gleissolos e Solos Aluviais nas áreas de várzeas.
Predominam na vegetação a Floresta subperenifólia, com partes de Floresta subcaducifólia, e cerrado/ floresta.
O município de Paudalho encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe.
Clima
Paudalho tem o clima savânico. É quente todos os meses, com uma estação chuvosa e seca. A temperatura média anual para Paudalho é de 27 ºC e num ano caem 656 mm de chuva. Não chove durante 127 dias por ano, a umidade média é de 82% e o índice de UV é de 5.

Economia
A economia do município baseia-se na monocultura de cana-de-açúcar para produção de açúcar e etanol, na fabricação de artigos cerâmicos para a construção civil, no turismo com o Pólo de Romaria São Severino dos Ramos e nas granjas de ovos, espalhadas pelas zonas rurais.
Turismo
Paudalho é um grande centro de romaria em Pernambuco, cujo acesso é facilitado por situar-se à margem da rodovia BR-408, que liga o município à cidade do Recife, capital do Estado.
Os romeiros visitam entre setembro e janeiro ao Engenho Ramos, onde está a capela de Nossa Senhora da Luz, cumprir promessas a São Severino dos Ramos. Anexa à capela está a sala dos ex-votos, onde os fiéis depositam peças diversas, em agradecimento a graças alcançadas.
Outro ponto de interesse são as ruínas do Mosteiro de São Francisco, onde vários religiosos se refugiaram quando da ocupação holandesa em Pernambuco. Diversos prédios de interesse histórico são abertos à visitação, como: antigos engenhos; a Ponte de Itaíba, do século XIX, inaugurada pelo Imperador Dom Pedro II; o Bosque de Pau-Brasil; a fábrica de beneficiamento do sal, instalada em prédio do século XVIII; a estação ferroviária (1891); os antigos casarões do início deste século, com detalhes ou fachada em azulejos portugueses; a casa de farinha do Engenho Açougue Velho; o açude Zumbi.
A festa de São Sebastião é a mais movimentada festa popular religiosa, porém o padroeiro da Cidade é o Divino Espírito Santo, com sua matriz localizada próxima à Prefeitura Municipal. Durante o Carnaval, a cidade conta com grupos de maracatu rural, bumba-meu-boi, urso e caboclinhos.
Nele também está localizada a região de Aldeia.
Referências para o texto: Wikipédia ; Globo ; Quandoir .

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

VARGEM GRANDE - MARANHÃO

Vargem Grande é um município brasileiro do estado do Maranhão. Sua população estimada em 2019 foi de 56.510 habitantes.
História
O município de Vargem Grande, elevado à vila em 1833, foi extinto em 1933, figurando como distrito de Itapecuru-Mirim. Dois anos mais tarde o município foi reinstalado em 15 de maio de 1935 pelo Decreto nº 832.
Vargem Grande foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto-Lei Nº 45, de 29 de março de 1938, mas a formação política e jurídica do município de que é sede teve origem com a criação, em 1835, da Vila da Manga do Iguará (hoje Nina Rodrigues). Em 1840, ainda uma pequena povoação, serviu de acampamento à 3ª Coluna, sob as ordens do major Feliciano Antônio Falcão, das tropas comandadas pelo coronel Luís Alves de Lima e Silva na repressão da Balaiada. Somente em julho de 1842, pela Lei Provincial nº 7203, passou à condição de vila. Antigo ponto de encontro das estradas de boiadas que vinham de Caxias e Itapecuru-Mirim, até hoje Vargem Grande, apesar de ser um grande centro de produção agrícola, demonstra sua forte vocação para pecuária.
Clima
Em Vargem Grande, a estação com precipitação é quente e de céu encoberto; a estação seca é escaldante e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 23 °C a 37 °C e raramente é inferior a 21 °C ou superior a 39 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Vargem Grande e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao início de setembro. 
Economia
Vargem Grande é uma pequena cidade que se destaca pelo alto crescimento econômico e por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são os pontos de atenção.
No ano, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 95 funcionários, onde destacam-se positivamente os serviços de bufê (67), a construção de rodovias (28) e as lojas de informática (18).
De janeiro a julho de 2023, foram registradas 282 admissões formais e 187 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 95 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 65.
Turismo e Cultura
Festejos Tradicionais

O município tem história, cultura e natureza. No mês de janeiro é realizado o festejo de São Sebastião – que dá nome à Igreja matriz. Em agosto é realizado a romaria até o povoado de Paulica.
Referências para o texto: Wikipédia ; Spark Weather ; Caravela .

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

MONGAGUÁ - SÃO PAULO

Mongaguá é um município da Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo, no Brasil. A população estimada de 2022, de acordo com o Censo, foi de 61.951 habitantes e a área é de 143,205 km², resultando em uma densidade demográfica de 432,6 habitantes por km².
Topônimo
Mongaguá é uma palavra tupi-guarani que significa “água pegajosa”.
História
Época pré-colonial

Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos do tronco tupi provenientes da Amazônia. Eles expulsaram os habitantes anteriores, chamados tapuias, para o interior do continente. Na época da chegada dos primeiros europeus à região, no século XVI, os guaranis habitavam às margens dos rios Mongaguá e Aguapeú.
Colonização portuguesa
O português Martim Afonso de Sousa desembarcou nas Ilhas de São Vicente em 1532. Naquele momento, foi criado o primeiro núcleo populacional de origem portuguesa no Brasil, São Vicente. A partir do século XVI, emissários de Martim Afonso que viajavam pelo litoral de São Paulo, capitães de mato e jesuítas paravam em Mongaguá para descansar, numa época em que ainda não havia habitação permanente.
Aos poucos, com o passar do tempo, foram surgindo moradores fixos e, consequentemente, as primeiras propriedades. Durante o Brasil Colônia, parte do atual município de Mongaguá pertencia à capitania de São Vicente e parte pertencia à capitania de Itanhaém.
Em 1776, o Sítio de Mongaguá foi arrematado em leilão público pelo coronel Bonifácio José Ribeiro de Andrada, pai de José Bonifácio, o "Patriarca da Independência". A propriedade foi vendida ao padre João Batista Ferreira (1814) e, posteriormente, a Antônio Gonçalves Nobre (1847), Manuel Bernardes Muniz (1851) e a Heitor Peixoto (1892).
Século XX
Em 1910, foi construído o Hotel Balneário Marinho, que estimulou o turismo na cidade. Atualmente, o prédio abriga a prefeitura da cidade.
Com a formação da Companhia de Melhoramentos da Praia Grande, em 1913, cujos principais acionistas eram Fernando Arens Júnior, David Antônio dos Santos, Prudente Correia, Ernesto Diedrichs, Alberto Hugo de Oliveira Caldas e Abílio Smith Camargo, foram criados os loteamentos: Jardim Marina, Jardim Aguapeú, Vila Arens, Jardim Caiahu, o Centro de Mongaguá e a Vila Sorocabana. A Companhia de Melhoramentos, porém, não teve êxito maior em seus projetos, pois os paulistas daquela época não demonstraram interesse em passar as férias no litoral.
Em 1937, com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana, a ocupação da região começou a se intensificar. Em 1938, foi criado o distrito de Itariri (ou Itarari), subordinado ao município de Itanhaém, que, em 1948, mudou sua denominação para Mongaguá.
Após a Segunda Guerra Mundial é que Mongaguá começou a se desenvolver. A construção da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, na década de 1950, deu um grande impulso ao crescimento do distrito.
Em 7 de dezembro de 1959, foi realizado o plebiscito para a emancipação de Mongaguá. Assim, o desejo da população de Mongaguá foi alcançado com uma votação esmagadora e o plebiscito foi aprovado. Em 31 de dezembro de 1959, o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, assinou a Lei e Mongaguá foi elevada à categoria de município. A data do aniversário de Mongaguá passou a ser comemorada no dia em foi realizado o plebiscito e não na data da elevação à categoria de município.
Em 6 de dezembro de 1977, a Lei Estadual n° 1.482 concede a Mongaguá o título de "Estância Balneária".
Geografia
Limites:
- Norte: São Vicente
- Sul: Oceano Atlântico
- Leste: Praia Grande
- Oeste: Itanhaém
Hidrografia
A hidrografia de Mongaguá está assim constituída: Rio Branco, Rio Aguapeú; Rio Bichoró; Rio Mineiro; Rio Mongaguá e Oceano Atlântico
Praias
As praias de Mongaguá são: Praia de Agenor de Campos; Praia de Itaoca; Praia de Santa Eugênia; Praia de Vera Cruz; Praia Central e Praia Vila de São Paulo.
Plataforma de pesca
Construída na cidade em 1977, é a maior plataforma pesqueira em estrutura de concreto armado avançando 400 metros mar adentro formando um “T” e se lançando 86m para cada um dos lados. É cobrado um valor simbólico na entrada onde há sanitários e local apropriado para lavagem dos pescados, bem como espaço para lavagem de apetrechos de pescas. Visitada por inúmeros pescadores e turistas, o local é um dos cenários mais bonitos e encantadores do Brasil.
Clima
O clima de Mongaguá é o Clima de monção, uma vez que todos os meses do ano possuem médias acima de 18°C.Não existe estação seca, devido à proximidade com a Serra do Mar junto ao Oceano Atlântico, com verões quentes e invernos brandos, sendo os meses mais quentes janeiro e fevereiro, com uma média de 25°C, e o mais frio julho, com uma média de 18°C.
Estância Balneária
Mongaguá é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Economia
Mongaguá é um município de grande relevância na região e se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo elevado potencial de consumo. Por outro lado, o desempenho econômico é um fator de atenção.
De janeiro a julho de 2023, foram registradas 2,1 mil admissões formais e 1,9 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 244 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 169.
Até agosto de 2023 houve registro de 143 novas empresas em Mongaguá, sendo que 29 atuam pela internet. Neste último mês, 22 novas empresas se instalaram, sendo 6 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (14). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 176 empresas.
Pontos turísticos
Os prinicipais pontos turísticos da cidade são: Centro Cultural Raul Cortez; Praias; Parque Ecológico A Tribuna; Belvedere; Praça Dudu Samba; Zona Rural; Poço das Antas; Estátua Nossa Senhora Aparecida; Plataforma de pesca e Feiras de artesanato.
Referências para o texto: Wikipédia ; Site Caravela .

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

TRÊS PONTAS - MINAS GERAIS

Três Pontas é um município brasileiro localizado na região sul de Minas Gerais. Com uma área de 689 quilômetros quadrados, o município possui cerca de Três Pontas é um município brasileiro localizado na região sul de Minas Gerais. É uma cidade com praticamente todas as ruas da zona urbana asfaltadas e serviços de água e esgoto para quase toda população. Com uma área de 689 quilômetros quadrados, o município possui cerca de 55,259 habitantes, de acordo com o Censo de 2022. A MG-167 é a única rodovia que dá acesso ao município, mas a Rodovia Fernão Dias, uma das principais rodovias do país, se encontra a menos de cinquenta quilômetros da cidade.
Etimologia e gentílico
O nome da cidade tem origem no formato peculiar da serra de mesmo nome localizada no atual município, que era utilizada como ponto de referência pelos tropeiros e escravos fugidos que passavam pela região. Esses escravos formaram, no pé da serra, o Quilombo do Cascalho, que foi destruído na época das sesmarias, em que o território passou a ser dividido em fazendas. Algumas cartas de concessão de sesmarias fazem referência à montanha, utilizada como marco natural para demarcação de terras. Esses documentos mostram que a região era conhecida antes de 1750.
Até os anos de 1880, os cidadãos nascidos em Três Pontas eram denominados três-pontenses. A partir dessa época, contudo, o gentílico três-pontano passou a ser o mais utilizado, e é o que permanece até hoje.
História
Início do povoamento
Não existem indícios de povoamento de indígenas na região de Três Pontas. Os primeiros a desbravarem essa região possivelmente estavam à procura de ouro, mas não o encontraram. Um dos principais pontos de referência dos viajantes, entre tropeiros e escravos, que cruzavam o território era a Serra de Três Pontas. Um fato que favoreceu a formação de quilombos no atual município foi a destruição do Quilombo do Ambrósio entre 1740 e 1746. Localizado provavelmente entre os municípios de Cristais e Ibiá, durante o ataque dos brancos, muitos negros conseguiram escapar e se refugiaram em várias regiões, inclusive no atual município, onde se conhece duas formações, o Quilombo do Cascalho próximo à serra e outro menor às margens do Ribeirão das Araras, próximo de onde hoje está situado o Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os habitantes brancos da região, a partir de então, passaram a se sentir ameaçados e exigiram providências do governo, que enviou alguns capitães, dentre eles Bartolomeu Bueno do Prado, a fim de exterminar as povoações quilombolas, o que foi feito em 1760. Com os quilombos destruídos, mais povoadores chegaram a região, requerendo sesmarias.
Em 5 de outubro de 1768 foi construída por alguns sesmeiros a Capela de Nossa Senhora d'Ajuda (onde hoje se encontra a igreja de mesmo nome), com a licença do Bispado de Mariana. Em torno da ermida começou a surgir um arraial, que passava a ser denominado com o nome da padroeira da capela. O primeiro casamento no arraial foi realizado em 1777. Em seu testamento, Bento de Brito, dono das terras onde iniciou-se a urbanização, referiu-se ao arraial com a denominação de São Gonçalo, mas esse nome não se popularizou. Neste período, a vila crescia em ritmo lento.
Elevação a freguesia
Em 14 de julho de 1832, o arraial foi elevado a freguesia e passou a ter um juiz de paz e um pároco, uma vez que no mesmo dia foi criada a Paróquia de Nossa Senhora d'Ajuda. Em 1° de abril de 1841, devido ao desenvolvimento da povoação, adquiriu a denominação de vila, graças à influência do Coronel Antônio José Rabelo Campos. O território do município foi então desmembrado do município de Lavras e passou a ser formado pelos distritos de Três Pontas, Varginha, Carmo do Campo Grande (atualmente Campos Gerais), Dores de Boa Esperança e São Francisco de Aguapé (atualmente Guapé). Em 10 de fevereiro de 1842 foi criada a primeira Câmara Municipal e em 1852, o Padre Francisco de Paula Victor assume a direção da paróquia da vila. No mesmo ano é criado o primeiro cemitério da vila. Até então os corpos eram sepultados no adro ou no interior da igreja. O cemitério se encontrava onde hoje está o Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves.
No dia 22 de abril de 1850 foi criada a comarca de Três Pontas. Contudo, cinco anos depois, em 1855 a mesma foi suprimida, e o município passou a fazer parte da comarca do Rio Verde, com sede em Campanha. Esse foi um grande golpe que atrasou o crescimento da cidade. Em 1873 a comarca foi restaurada.
Elevação a cidade
Em 3 de julho de 1857 a vila recebeu o título de cidade. Nos anos de 1880 foram construídos os primeiros encanamentos de água da cidade. Existiam dois jornais periódicos na época: "Estrela Mineira" e "Despertador". Dois três-pontanos receberam títulos nobiliárquicos por Dom Pedro II: o Tenente Coronel Antônio Ferreira de Brito (Barão da Boa Esperança) e Major Antônio Luís de Azevedo (Barão do Pontal). Em 1889, o Barão da Boa Esperança presidia o Partido Conservador e João Ferreira de Abreu Salgado o Partido Liberal. Nessa fase de transição para a República, foi criada, em fevereiro de 1890 uma Intendência Municipal para governar a cidade. Em 1893 a cidade exercia grande influência na política sul mineira, mas começava a perder espaço e até 1947 praticamente não recebeu nenhuma ajuda do Estado ou do Governo.
As estradas que ligavam Três Pontas a outros municípios estavam em péssimas condições na época. Existia um projeto que criaria um ramal ferroviário que partindo da estação da Espera, passaria por Três Pontas, Nepomuceno e entrocaria em Lavras com outra ferrovia, mas forças políticas contrárias desviaram o ramal para outras regiões. Três Pontas já teve um ramal ferroviário construídos com recursos próprios do município, a Estrada de Ferro Trespontana que foi inaugurado em 1895, cujo terminal ficava onde hoje se encontra a Prefeitura Municipal. Esse ramal era muito importante para a economia municipal, visto que no primeiro quarto do século XX, a cultura do café se consolida no município. A ferrovia foi desativada em 1964 devido, entre outros motivos, à inundação de parte da linha pela Represa de Furnas.
Em 1947 também foram criados a Escola Técnica do Comércio Nossa Senhora d'Ajuda, o Ginásio Coração de Jesus (anexo à escola) e o Grupo Escolar Cônego José Maria Rabelo.
Em 1950 foi construido o novo Fórum da cidade e construída a pista para o pouso de aviões (atual aeroporto desativado). 
Em 1977, nos dias 30 e 31 de julho, ocorreu nas colinas de Três Pontas, o Show do Paraíso, também conhecido como "Woodstock Mineiro". Milhares de jovens de todas as partes do país vieram para participar do show, que contou com grandes atrações da MPB, tais como Chico Buarque, Milton Nascimento, Gonzaguinha, Fafá de Belém entre outros. Esse show foi de grande importância no cenário da música nacional, pois colocou a cidade no mapa da música da famosa Revista Billboard, sendo a única cidade brasileira, além das capitais, a aparecer nesse mapa.
Geografia
O município limita-se ao norte com os municípios de Campos Gerais e Santana da Vargem, ao sul com os municípios de Varginha, Elói Mendes e Paraguaçu, a leste com os municípios de Nepomuceno e Carmo da Cachoeira e a oeste com o município de Campos Gerais. Fica a cerca de 290 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo o mapa de Hierarquia urbana do IBGE, Três Pontas é classificada como centro de zona B, o que significa que tem influência regional pequena, restrita aos municípios menores com os quais Três Pontas faz fronteira. A cidade está sob influência de Varginha que, por sua vez, está sob influência de Belo Horizonte. De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Varginha e Imediata de Três Pontas-Boa Esperança. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Varginha, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas.
Relevo, solos e rochas
Três Pontas possui um relevo predominantemente ondulado (60% da área do município), com altitudes médias variando entre oitocentos e novecentos metros acima do nível do mar, sendo que a cidade está a uma altitude de 905 metros. No entanto existem algumas regiões montanhosas que ocupam em torno de 20% da área do município. Uma delas é a Serra de Três Pontas, distante cerca de dezenove quilômetros do centro da cidade, onde se localiza o ponto mais alto do município, que está a 1.234 metros de altitude. O ponto mais baixo se localiza nas margens da Represa de Furnas, a cerca de 770 metros acima do nível do mar.
O solo do município é classificado como latossolo vermelho/amarelo. De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos todos ou praticamente todos os latossolos vermelho-amarelo e latossolos amarelo na região de cerrado são bastante ácidos e pobres em nutrientes, mas quando devidamente corrigidos e adubados, tornam-se muito produtivos.
De acordo com o Mapa Geológico de Minas Gerais, os solos na região sul do município possuem rochas cianita granulito. Na região norte, os solos possuem rochas dos complexos ortognáissicos (ortognaisses graníticas, granulíticas, migmatíticos e anfibolitos) e na região da serra de Três Pontas as rochas são formadas de metapelito grafitoso alternado com quartzito. O município localiza-se no Escudo Cristalino do Atlântico, que abrange toda a parte leste do país.
Clima
De acordo com o Mapa Climático do IBGE, o clima de Três Pontas é Tropical semi úmido sub quente, com uma estação seca que dura de quatro a cinco meses e a média das temperaturas fica entre 15°C e 18°C em pelo menos um mês do ano. O município encontra-se na zona tropical. O clima também é influenciado pela altitude do município, que varia entre 800 e 1.200 metros.
Durante o verão são muito comuns chuvas torrenciais no fim da tarde. As temperaturas nessa época sempre ficam bastante elevadas, pois o município fica sujeito à ação das massas de ar quente continental. Já no inverno é bastante frequente a chegada de massas polares que derrubam as temperaturas e causam até geadas. Nesse período do ano a umidade relativa do ar fica baixa, e chega a causar desconforto à população. No outono e primavera a chegada de frentes frias é maior, e elas vem sempre acompanhadas de tempestades. A zona de convergência do Atlântico Sul também causa muita chuva na cidade. Eventualmente tempestades com granizo causam muitos danos principalmente nas lavouras de café. Em 2009, por exemplo, uma chuva de granizo atingiu uma área de 300 hectares ao norte do município e causou a perda de 70% da produção além da redução da qualidade do café restante.
Hidrografia
O município é banhado pelos rios Verde e Sapucaí pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Grande. Os dois rios se encontram no limite sul do município e são represados no lago de Furnas na divisa de Três Pontas com Elói Mendes e Paraguaçu. O distrito do Pontalete fica exatamente onde os dois rios se encontram e o lugar recebeu esse nome por causa do formato que os dois rios desenhavam na paisagem, forma que ainda existe mesmo com a construção da represa.
Em todo o município existem vários córregos e ribeirões. O ribeirão das Araras nasce ainda na zona urbana, da junção dos córregos Custodinho e Candongas. Segue rumo à oeste, passando próximo ao povoado do Quilombo Nossa Senhora do Rosário, e deságua na represa de Furnas, no município de Campos Gerais. Este curso d'água sofre com a poluição justamente por nascer próximo à cidade.
O ribeirão da Espera, outro curso d'água importante de Três Pontas, nasce a leste da zona urbana do município, segue rumo a sul e depois para oeste, quando vai gradualmente ganhando volume à medida que recebe água de seus afluentes. Cruza com a rodovia MG-167, faz várias curvas (meandros) e deságua na Represa de Furnas, próximo a uma fazenda de mesmo nome. O ribeirão Santana nasce ao norte do município, corre do lado direito da MG-167 (Saindo de Três Pontas), passa por Santana da Vargem e deságua no Lago de Furnas próximo à Boa Esperança.
A zona urbana é cortada pelos córregos Candongas, Custodinho, Bambus e Quatis, que são afluentes do Ribeirão das Araras. Praticamente todos os córregos são canalizados, com exceção do córrego Custodinho e de um trecho do Córrego Candongas, mas nesses trechos não existem casas ou ruas próximas. O córrego Custodinho nasce no Parque da Mina do Padre Vitor (cujo nome oficial é Parque Multiuso Prefeito Paulo de Paiva Loures) na zona urbana da cidade.[9] Quando ocorrem chuvas muito fortes, o Córrego Bambus, na Avenida Oswaldo Cruz, transborda e inunda as casas e lojas próximas, mas não causam grandes danos, apenas deixam muita lama e sujeira.
Educação
O Centro Universitário do Sul de Minas (também chamada de Faculdade Três Pontas ou FATEPS) é a única instituição de ensino superior na cidade. Apesar de ter apenas três cursos (Administração, direito e pedagogia), a instituição é considerada uma das dez melhores do Sul de Minas. O curso de direito da FATEPS também merece destaque, pois foi o que obteve maior aprovação na prova da OAB em todo Sul de Minas, com quase 40% de aprovação. Também existe no município um centro de apoio para faculdades a distância, localizado no Centro de Estudos Supletivos Doutor Potiguar Veiga.
Economia
De acordo com um estudo realizado em 2010, Três Pontas é o oitavo município em Minas Gerais no ranking dos que produzem maior renda agrícola. Essa renda movimenta o setor de serviços, que possui cerca de 60% do PIB do município. O setor industrial não é tão desenvolvido, pois a cidade possui somente indústrias de pequeno e médio porte. Em 2011 foi divulgado pelo Sebrae o Índice de Competitividade Municipal naquele ano. Três Pontas ficou em 84° lugar entre os 853 municípios do estado e em terceiro lugar na microrregião de Varginha. Esse resultado representa uma competitividade média, impulsionada principalmente pela cultura do café.
Atividades econômicas em Três Pontas - (Dados de 2012)
Agropecuária

A agropecuária possuía uma participação de 21,71% no PIB de Três Pontas em 2010, o que representa mais de 146 milhões de reais na economia. Em 2006 existiam em todo o município 1.207 estabelecimentos agropecuários (como sítios e fazendas), dos quais 59,24% eram destinados à agricultura familiar. Entretanto, somente 16,43% da área rural pertencia a agricultores familiares. A área da zona rural do município, que totaliza 54.624 hectares, estava distribuída, eram utilizadas principalmente para o cultivo de lavouras permanentes (44,26%), lavouras temporárias (3,86%), pastagens (26,68%) e matas e florestas naturais (5,09%) dentre diversos outros usos menos relevantes.
O café é o principal produto da agricultura três-pontana. Em 2011, as lavouras de café representavam 99,9% das lavouras permanentes, enquanto os outros cultivos permanentes do município, que são banana, goiaba, laranja e tangerina ocupavam somente 0,1%. Entretanto, a área destinada ao café vem diminuindo ao longo dos anos, passando de 23.500 hectares em 2008, para 18.500 hectares três anos depois, mas, ao contrário do que se imagina, a produção aumentou de cerca de 25.300 toneladas para 27.750 toneladas nos respectivos anos. Em 2011, ainda, Três Pontas ficou na sexta posição entre os maiores produtores nacionais do fruto (o primeiro foi o município de Jaguaré, no Espírito Santo) e em segundo lugar no estado de Minas Gerais (Patrocínio, na região do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba ficou em primeiro lugar). Cerca de três quartos da produção é comercializada pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (COCATREL). Como a cidade tem tradição agrícola, são muitos os armazéns para estocagem de café, principalmente. A cidade possui doze unidades de armazenamento, sendo duas baterias de silos e dez armazéns convencionais. No total as unidades de armazenamento têm capacidade para armazenar mais de cem mil toneladas de grãos.
Dentre as lavouras temporárias destacam-se a do milho e feijão, que juntas representam mais de 87% da área destinada a esse tipo de lavoura. Os cultivos de cana-de-açúcar,mandioca, tomate e batata mantiveram a mesma área cultivada e produção desde 2006. A soja tem uma representatividade relevante, já que ocupa pouco mais de onze por cento das lavouras temporárias. O cultivo de arroz também já foi mais importante no município, mas a área plantada caiu radicalmente nas últimas décadas.
Em relação à pecuária, Três Pontas possui basicamente quatro tipos de rebanhos mais importantes, que são os bovinos, equinos, suínos e galinhas. Enquanto os dois primeiros rebanhos mantiveram uma quantidade praticamente constante ao longo das últimas décadas, os dois últimos apresentaram uma queda substancial no mesmo período. A quantidade de galinhas, por exemplo, caiu de mais de 37 mil para quase seis mil entre 1980 e 2011. A produção de leite aumentou nas últimas três décadas, sendo que no ano de 2011 ela atingiu mais de quatorze milhões de litros, enquanto a produção de ovos de galinha caiu, chegando a cinquenta mil dúzias no mesmo ano.
Pesquisas
Em Três Pontas está localizada uma das fazendas experimentais da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), que foi fundada em 1950 e possui uma área de cerca de cem hectares. No local, localizada às margens da rodovia MG-167, entre Três Pontas e Santana da Vargem, são realizadas pesquisas relacionadas à cafeicultura (melhoramento genético, nutrição e controle de pragas) e criação de gado de leite (nutrição, manejo reprodutivo, melhoramento genético). Nessa fazenda acontece um dos maiores eventos relacionados à cafeicultura do país, a Expocafé, onde são movimentados milhões de reais, e o evento cresce a cada ano. Na feira, que geralmente ocorre no mês de junho, são realizadas várias demonstrações das novidades da cafeicultura. O evento dura geralmente quatro dias e a entrada é franca.
Indústria
O setor industrial é o menos expressivo na economia do município. Três Pontas possui somente um distrito industrial, que possui uma área de 176.100 metros quadrados e está sob a administração da CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais). Em 2010 foram contabilizadas pelo IBGE 137 unidades de indústrias de transformação. Dentre os ramos industriais no município pode-se destacar: indústria de fertilizantes, máquinas agrícolas, telas, artefatos plásticos, pré-moldados, produtos de serralheria, móveis, torrefações, panificadoras, gráficas, alambique e outras diversas. Além do crescimento do turismo da região impulsionada pela represa e por hotéis fazenda. Os ramos industriais que mais empregam no município são de confecção de vestuário, fabricação de artigos de plásticos e borracha, fabricação de máquinas e equipamentos, de móveis, de produtos alimentícios e de produtos químicos.
Serviços
O setor de serviços compõe praticamente 67% do PIB do município. Em 2010 foram contabilizadas 1.423 empresas em todo o município. As atividades que mais se destacam de acordo com a classificação nacional de atividades econômicas são a de comércio (que compõe mais de 55% das empresas), indústrias de transformação (9,63%), alojamento e alimentação (6,47%), transporte e armazenagem (3,72%), atividades administrativas (2,81%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (2,74%). Em 2009 Três Pontas possuía 1.317 empresas e 9.427 pessoas ocupadas, sendo 7.566 assalariados.
Espaços culturais
Em relação à música, um dos locais que mais se destacam é o Conservatório Municipal Heitor Villa Lobos, uma escola pública de música que propicia aos alunos aulas de diversos instrumentos musicais, como violão, violino, violoncelo, piano, teclado, acordeon, flauta doce, flauta transversal, saxofone, bateria e guitarra além de aulas de canto coral, canto individual, percepção musical, prática de conjunto, musicalização e imagem musical. O conservatório foi criado em 1987 pelo então prefeito Carlos Mesquita. Atualmente a escola possui cerca de seiscentos alunos.
O Centro Cultural Milton Nascimento é o teatro onde são apresentados os principais eventos culturais da cidade. O nome em homenagem ao grande cantor Milton Nascimento, que foi criado na cidade, revela ainda que o município tem grande vocação cultural, pois são realizados muitos eventos que revelam novos talentos musicais.
Entre os espaços dedicados à conservação da memória da cidade, destaca-se a Casa da Cultura, onde se encontra o Memorial Antônio Aureliano Chaves, em memória ao filho ilustre da cidade, que exibe documentos e objetos que contam a história da cidade e de seus filhos ilustres com fotos e documentos antigos. O prédio é uma casa construída no século XIX e totalmente restaurada, que revela os detalhes arquitetônicos da época. No local também existe uma loja de artesanato com produtos relacionados principalmente com o café. A Biblioteca Pública Municipal Celso Brant, administrada pela Secretaria Municipal de Cultura,Lazer e Turismo, conta com um acervo de cerca de vinte mil livros, revistas, jornais e outros. Foi criada em 1959 na administração do prefeito Jacy Junqueira Gazola. No local encontram-se exemplares de jornais antigos que circularam na cidade.
No Memorial Padre Victor pode-se conhecer um pouco mais sobre a vida e a história de Francisco de Paula Victor. No local encontram-se alguns pertences utilizados pelo padre como por exemplo a bíblia utilizada em suas missas (em latim). Na zona rural encontra-se o Museu do café, localizado na Fazenda Pedra Negra (às margens da rodovia MG-167, a cerca de cinco quilômetros da cidade). Este museu oferece ao visitante a oportunidade de conhecer como era feito o cultivo, a colheita e o beneficiamento do café desde a época em que a cultura se difundiu no município até os dias atuais. As características originais da fazenda foram conservadas e restauradas.
Lazer e festividades no município
Esportes

Por meio da Secretaria Municipal de Esportes são realizados vários eventos de incentivo ao esporte. Dentre eles destacam-se: aulas de karatê, futebol e vôlei para crianças e adolescentes, além de competições entre times das escolas e dos bairros. Os times das escolas também participam dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Os principais eventos de futebol são realizados no Estádio Municipal Ítalo Tomagnini (também conhecido como campo do TAC). Competições de outros esportes, como futsal e vôlei, são realizadas no Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves. O Três Pontas Atlético Clube (TAC) é o time da cidade que participa de competições entre municípios e de campeonatos regionais.
Turismo
Três Pontas faz parte do circuito turístico Vale Verde e Quedas D'Água. O destino mais procurado pelos turistas é o Distrito do Pontalete, por causa da Represa de Furnas. Além das belas paisagens naturais, os diversos bares e restaurantes possibilitam ao visitante saborear a típica comida sul mineira.
Outros aventureiros também optam em conhecer a serra de Três Pontas. No topo da serra tem-se uma visão privilegiada do "mar de morros" do Sul de Minas. Repleta de trilhas, a serra tem ainda uma cachoeira e um muro construído por escravos na época em que havia um quilombo nas proximidades da montanha.
Na cidade também existem muitos bares e restaurantes, que são muito movimentados nos fins de semana. Os shows geralmente acontecem no Centro de Eventos Wagner Tiso ou no Estádio Municipal Ítalo Tomagnini. A festa do peão, que acontece na época do aniversário da cidade, atrai muitas pessoas de toda região, pois traz vários shows com artistas famosos. Outras atrações turísticas do município são os hotéis fazenda. Na rodovia entre Três Pontas e Varginha, o turista pode visitar o Hotel Fazenda Pedra Negra, e visitar o Museu do Café, que mostra como era feito o cultivo antigamente. Próximo a mesma rodovia também existe o Hotel Pousada Bela Vista, para quem gosta do turismo rural.
Feriados e eventos
Além dos feriados nacionais, existem dois feriados municipais: o dia da emancipação política (03 de julho) e o dia do aniversário de morte de Padre Victor (23 de setembro). No aniversário da cidade sempre ocorrem muitas comemorações e shows que geralmente são realizados no Centro de Eventos Wagner Tiso. Nesse dia alunos das escolas do município participam de desfiles cívicos na Praça Cônego Victor e são inauguradas várias obras pela cidade.
Em relação à cultura, acontece, no mês de julho, a Semana Cultural de Inverno, na qual vários eventos são realizados pela cidade, como apresentações de música, dança e peças teatrais no Centro Cultural Milton Nascimento. Em setembro é realizado o Festival Música do Mundo, que tem o propósito de integrar a música nacional e internacional, e Três Pontas foi escolhida como sede devido a sua ligação com a música popular brasileira.
Em janeiro ocorre o tradicional Encontro de Folia de Reis, no qual vários grupos folclóricos se encontram com os trajes típicos da festa. Este evento acontece há mais de quarenta anos no município. Os personagens representam os três reis magos que vão visitar Jesus logo após seu nascimento. Enquanto desfilam pela cidade, cantam músicas típicas relativas ao tema. Outro evento que merece destaque é o carnaval três-pontano, que já tem mais de cinquenta anos de tradição. O evento geralmente acontece na Avenida Oswaldo Cruz. 
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

ALENQUER - PARÁ

Alenquer é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Baixo Amazonas. Localiza-se no norte brasileiro, à latitude 01º 56' 30" sul e à longitude 54º 44' 18" oeste. Sua população, conforme Censo do IBGE de 2022, era de 69.377 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 23 645,452 km².
Etimologia
Primitivamente chamada de aldeia de Surubiú, fundada pelo capuchos da piedade ou capuchinhos nos fins do século XVII nos tempos da colonização amazônica, à margem do rio Surubiú ou igarapé de Alenquer, na confluência com o igarapé Itacarará. Sendo chamado de vila de Alenquer em 1758, por determinação do Governador Capitão General Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
História
Devido as dificuldades de comunicação e endemia de sezões os capuchinhos mudaram para a margem do então rio Surubiú ou igarapé de Alenquer, com a ajuda de índios do rio Trombetas, fundaram a aldeia de Surubiú, na região do atual município de Alenquer.
Em 1758 a aldeia de Surubiú foi elevada à categoria de vila. No período, da viagem do governador capitão general Francisco Xavier de Mendonça Furtado ao rio Negro para reunir-se com o plenipotenciário espanhol sobre a demarcação de limites das terras das coroas de Portugal e Espanha. Durante a viagem, visitou as povoações e aldeamentos ribeirinhos e elevou à categoria de vila as que julgou merecer.
Alenquer foi elevada à categoria de município em 10 de junho de 1881. Em seguida, foi elevada à categoria de comarca em 29 de março de 1883.
Geografia
Localiza-se à latitude 01º 56' 30" sul e à longitude 54º 44' 18" oeste, a uma altitude de 52 metros, distante 68 km da capital estadual Belém e 2 078 km da capital federal, Brasília.
Clima
Em Alenquer, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24°C a 34°C e raramente é inferior a 23°C ou superior a 35°C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Alenquer e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de agosto.
Economia
Alenquer é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
Crescimento Econômico
No ano, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 44 funcionários, onde destacam-se positivamente as atividades de serviços prestados principalmente às empresas (32), as lojas de roupas e calçados (19) e as obras de infraestrutura para energia elétrica (16). Além disso, houve incremento de 13 novas empresas na cidade.
Até agosto de 2023 houve registro de 13 novas empresas em Alenquer, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa.
Na cidade de Alenquer, os setores econômicos que mais reuniram trabalhadores em 2021 foram Administração Pública, Defesa E Seguridade Social (1.745), Atividades De Atenção À Saúde Humana (414) e Comércio Varejista (229).
Em 2023, as divisões econômicas com maior número de empresas são Comércio Varejista (62 estabelecimentos), Atividades De Organizações Associativas (9 estabelecimentos) e Comércio E Reparação De Veículos Automotores E Motocicletas (7 estabelecimentos).
Educação
Nível Superior

Em 2021, as principais universidades na cidade de Alenquer em termos de concentração de matrículas eram CENTRO UNIVERSITÁRIO FAEL (313 alunos), CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA (260 alunos) e UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ (148 alunos).
Na cidade de Alenquer, os cursos de licenciatura com maior concentração de matrículas foram Pedagogia (383 alunos), Administração (176 alunos) e Educação física formação de professor (46 alunos).
Turismo
A pequena cidade do interior paraense conta com muitas belezas naturais. Dentre elas, destacam-se as cachoeiras do Vale do Paraíso: Véu de Noiva, de 25 metros; Preciosa, de 35 metros; e Cachoeira Paraíso, de 12 metros. Esta última, contem uma boa infraestrutura para turístico.
O município de Alenquer também conta com uma formação rochosa erodida pelo vento, que esculpiu gigantescas figuras, onde povos primitivos fizeram inscrições e desenhos até hoje não decifrados. E a Cidade dos Deuses, que fica a 45 km do centro da cidade.
A grande festividade de Santo Antônio, que ocorre do dia 1º à 13 do mês de junho.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark ; IBGE ; SEBRAE .

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

CORURIPE - ALAGOAS

Coruripe é um município do estado de Alagoas, no Brasil. Sua população estimada em 2019 era de 56.933 habitantes. Sua população vive principalmente do cultivo da cana-de-açúcar, coleta de coco, e da pesca, tendo, ainda, outras formas de subsistência como a cultura de maracujá, mamão, abacaxi, feijão, o artesanato, o comércio e o turismo.
Toponímia
"Coruripe" deriva do tupi antigo kururype, que significa "no rio dos sapos", através da composição de kururu (sapo), 'y (rio) e pe (em).
História
Os índios Caetés foram seus primeiros habitantes. O local também sofreu influências culturais dos portugueses, franceses e holandeses.
O Rio Corurygip, batizado com esse nome pelos índios caetés que habitavam a região, significa “Rio de águas e peixes escuros”, deu nome ao município que teve a origem na Vila do Poxim. Com a construção e uma capela, nasceu o povoado, onde eram comercializados ativamente o pau-brasil e outras madeiras. O litoral coruripense ficou conhecido na história por ter sido palco de dois grandes naufrágios: o naufrágio da Nau Nossa Senhora D’Ajuda, que conduziu Don Pero Fernandes Sardinha a Portugal, em maio de 1556, e pelo naufrágio do navegador espanhol Don Rodrigo de Acuaná, em 1560.
Na segunda metade do século XIX, a prosperidade de Coruripe o fez superar a vila do Poxim, a qual era subordinada. Foi elevadas a vila em 1866, e a comarca em 1881. Em maio de 1892, recebeu fórum de cidade. Com a mudança da sede, a freguesia sob invocação de Nossa Senhora da Conceição foi também transferida para Coruripe.
Embora tenha seu desenvolvimento ligado à agroindústria açucareira, o município tornou-se mais conhecido pela beleza de suas praias que atraem cada vez mais turistas. Dentre os vários quilômetros de litoral, destacam-se as praias da Lagoa do Pau, ideal para a pratica de surf, as praias do Pontal de Coruripe, com uma barreira de corais e arrecifes formando uma verdadeira piscina de águas claras e cachoeiras, embelezando ainda mais o cartão postal, praias do Miaí de Baixo e Miaí de Cima e os Baixios de Dom Rodrigo, excelente para a pratica de mergulho. Além das belezas das praias, Coruripe conta ainda com a presença de rios e lagoas, encantando ainda mais os visitantes.
Durante boa parte do ano, Coruripe é sinônimo de festa, tendo inicio em janeiro com a festa de Bom Jesus dos Navegantes e a de São Sebastião, carnaval em fevereiro, São José do Poxim em março, Emancipação Política em maio, festas juninas, São Roque e o Festival de Cultura popular em agosto, e a festa de Nossa Senhora da Conceição.
Clima
Em Coruripe, o verão é longo, quente e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 22°C a 31°C e raramente é inferior a 20°C ou superior a 32°C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Coruripe e realizar atividades de clima quente é do meio de julho ao fim de outubro.
Economia
Coruripe é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
De janeiro a julho de 2023, foram registradas 1,6 mil admissões formais e 3 mil desligamentos, resultando em um saldo negativo de -1473 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -1500
Até agosto de 2023 houve registro de 47 novas empresas em Coruripe, sendo que uma delas atua pela internet. Neste último mês, 6 novas empresas se instalaram. No ano de 2022 inteiro, foram registradas 77 empresas.
Patrimônio arquitetônico
A igreja de São José do Poxim é um desses marcos, com sua frágil decoração em madeira. A origem desta obra de arte remonta à segunda metade do século XVIII, segundo uma data registrada em um lavabo na sacristia que diz 1762. Existem, porém, dúvidas sobre esta data: sendo assim, esta passaria a corresponder (não com certeza) ao ano de 1717, pois, no seguinte ano, 1718, seria proclamada sede da paróquia, segundo consta no livro de tombo, pelo bispo de Olinda. Nesta igreja, repousam relíquias do povoado tanto religiosas como históricas já que, desde 2006, passou a funcionar um pequeno museu em seu primeiro andar. Entre outras relíquias, podemos citar uma pesada cruz de madeira de origem desconhecida que se encontra na sacristia; a lendária imagem de São José do Poxim; e, segundo uma lenda, um túnel secreto.
A igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Coruripe é um dos cartões-postais da cidade. Antes de ser o que é hoje, foi, em primeiro lugar, uma pequena capela rústica. Graças a um incêndio, o antigo monumento foi destruído, dando lugar em 1887 à atual igreja. Este templo religioso possui um estilo eclético rico em detalhes onde se destacam algumas partes montáveis de madeira. Além disso, pode-se destacar algumas imagens históricas que aí estão, como as de São Sebastião, São José, Santo Antônio, Nosso Senhor Glorioso e a da Padroeira, entre outras, e os falecidos que aí repousam de maneira histórica nas paredes da sacristia. Este monumento perdeu, porém, boa parte de sua originalidade devido à ação do tempo em seu piso e forro originais e nas grades do altar. Conserva, porém, sua rica essência, destacada nos seus altares, coro e púlpito.
O farol do Pontal é um dos símbolos de Coruripe. Está presente no logotipo da prefeitura, no brasão do time de futebol e, desde 2006, no brasão da cidade. Foi construído em 1948 e pertence a um centro de sinalização náutica.
Esporte
O clube de futebol da cidade é a Associação Atlética Coruripe. Na categoria sub-20 a Associação Atlética Coruripe, foi campeã da Copa do Nordeste 2016, quando venceu a equipe do Ceará pelo placar de 1X0. Foi campeão Alagoano 2014, 2015, 2017.
O Estádio Gerson Amaral
O Estádio Municipal Gerson Amaral é um estádio de futebol da cidade de Coruripe, pertencente à Prefeitura do município e atendendo à Associação Atlética Coruripe. Sua capacidade é de sete mil pessoas.
Cultura
Destaca-se o folguedo do Mané do Rosário (Poxim), Cobra Jararaca (Pontal de Coruripe).
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

CAMPO ALEGRE - ALAGOAS

Campo Alegre é um município brasileiro do estado de Alagoas.
Campo Alegre, antigo distrito subordinado ao município de São Miguel dos Campos, foi elevado à categoria de município pela primeira vez pela Lei Estadual nº 2.086, de 26 de dezembro de 1957, mas foi logo extinto em 1958. Pela Lei Estadual nº 2.241, de 8 de junho de 1960, foi recriado o município de Campo Alegre.
A população da cidade de Campo Alegre (AL) chegou a 32.106 pessoas no Censo de 2022 do IBGE.
Infraestrutura
Clima

Em Campo Alegre, o verão é longo, quente e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, agradável, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19°C a 33°C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 35°C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Campo Alegre e realizar atividades de clima quente é do início de agosto ao início de novembro.
A estação quente permanece por 5,4 meses, de 29 de outubro a 10 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 31°C. O mês mais quente do ano em Campo Alegre é março, com a máxima de 32°C e mínima de 23°C, em média.
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 9 de junho a 29 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 28°C. O mês mais frio do ano em Campo Alegre é julho, com a máxima de 19 °C e mínima de 27°C, em média.
Economia
Campo Alegre é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
Considerado um centro local de baixa influência nos municípios vizinhos, o município de Campo Alegre fica perto da cidade de São Miguel dos Campos, Alagoas. Dentro de sua área de influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes para logística de transportes.
Destacam-se positivamente a fabricação e refino de açúcar (219), as lavouras temporárias (39) e os serviços de arquitetura e engenharia e atividades técnicas relacionadas (23).
Até agosto de 2023 houve registro de 18 novas empresas em Campo Alegre, sendo que uma delas atua pela internet.
Educação
Em Alagoas, 27,7% dos alunos da rede pública terminam o Ensino Fundamental com aprendizagem adequada em Língua Portuguesa. No Ensino Médio, são 20,7%. Em Maceió, os patamares são de 27,3% e 24,6%, respectivamente. Além disso, 55 de cada 100 jovens do estado concluem o Ensino Médio até os 19 anos.
Referências para o texto: Wikipédia , Site Caravela , Site Weather Spark .