Acopiara é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na região Centro-Sul do estado. O acesso ferroviário à cidade se dá pela Linha Sul da Rede de Viação Cearense (RVC), hoje concedida à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). Sua população, conforme estimativas do IBGE, pelo Censo de 2022, era de 44.962 habitantes.
Etimologia
Acopiara é uma composição da língua tupi aco: roça, roçado, cultura; pi: de pina, limpar ou tratar; e ara: (prefixo que indica agente) que significa: aquele que cultiva a terra, o agricultor ou o lavrador. Sua denominação original era Lages, depois Afonso Pena e, desde 1943, Acopiara.
História
Primitivamente sua vinculação geográfica tinha como subordinante o Distrito denominado de Vila Telha (Iguatu). Chamava-se Lages, designativo característico de sua formação geológica, envolvendo pedreiras, elevações irregulares e chãs ribeirinhas, compondo dessa forma pequenos nódulos de solos diversificados. Nesse complexo variado, estabeleceu-se como pioneiro o Alferes Antônio Vieira Pita, a família Pereira e outros imigrantes, com assentamentos que datam da Segunda década do Século XVIII. O primeiro indício de posse consta de uma sesmaria, concedida a um desses pioneiros pelo Capitão-Mor Salvador Alves da Silva, em data de 4 de julho de 1719. Nesse módulo e noutros posteriormente cedidos, situaram-se fazendas e edificaram-se moradias, formando a povoação cujo nome já foi descrito.
Evolução Política: Em regime patriarcalmente estabelecido e dentro das exceções determinadas pelas necessidades de movimentação rotineira, o agregamento inicial transformou-se em povoado, perdendo de sua originalidade as principais características. Quase duzentos anos se passaram, perdidos na lentidão do marasmático progresso, até que no início do Século XX, o bafejo renovador das transformações sociais proporcionou impulsos mais alentadores. Surgiu a Ferrovia Fortaleza-Crato. A povoação de Lages, até então adormecidas, recebeu como prêmio a sua Estação Ferroviária, mantendo o locativo inicial (10 de julho de 1919).
A contar de então, Lages tomou novos rumos e partiu para a sua emancipação já nos padrões urbanos dos quais resultaria a consecução desse objetivo. O seu desmembramento, na qualidade de Distrito até então vinculado ao Iguatu, deu-se consoante Lei nº 1.875, de 28 de setembro de 1921.
Fundada em 28 de setembro de 1921, instalando-se a Vila em data de 14 de janeiro de 1922. Em 1923, consoante Decreto nº 1.156, Lages passou à denominação de Afonso Pena, homenagem que se prestava a um dos Presidentes brasileiros. Sua elevação à categoria de Cidade ocorreu segundo Decreto nº 448, de 20 de dezembro de 1938, tendo sido seu primeiro Prefeito Celso de Oliveira Castro.
Geografia
Clima
Tropical quente semiárido com pluviometria média de 754,3 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril.
Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são o rio Trussu, riachos Quicoê, Carrapateiro, Madeira, Cunhapoti, Meru e Ererê.
Relevo e solos
As principais elevações são as Serras do Maia e do Flamengo.
Subdivisão
O município tem dez distritos: Barra do Ingá, Ebron, Isidoro, Quincoe, Santa Felicia, Santo Antonio, São Paulinho, Solidão, Trussu, Luna, Sede Urbana.
Vegetação
Composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa.
Economia
Como em muitas cidades do interior do Ceará, Acopiara tem em sua produção agrícola a maior fonte de renda, muito embora possa-se verificar que a agricultura se apresente ainda na sua maioria como de subsistência de pequenos produtores. Destaque para o ramo aviário, que cresceu muito nos últimos anos.
Na década de 1970, Acopiara foi o segundo produtor de algodão do estado do Ceará, mas as constantes secas, bem como a inserção do bicudo em suas lavouras, contribuíram para que sua produção fosse bastante reduzida, contudo o ramo algodoeiro ainda tem contribuído muito na economia acopiarense.
Destacam-se também no ramo industrial, as indústrias de sabão e a refinaria de óleo. A cidade também dispõe de boa estrutura no ramo de cerâmicas, com boa produção de tijolos e telhas.
No setor do comércio Acopiara dispõe de muitas lojas de vestuário e moda de qualidade, bem como mercantis e supermercados de pequeno e médio porte. A saber: Mercantil São Francisco, Super Albuquerque e Super Queiroz, este um mercado de atacadão. Também conta ainda nos dias atuais com um mercado de hortifrúti o Feirão da Frutas que, por tempos abastecia não só a cidade de Acopiara como outras pertencentes a Região Centro Sul e Sertão Central.
Dentre outros fortes, a cidade dispõe de lojas do ramo de eletrodomésticos como a Zenir, Macavi e Moveletro, sendo esta última filha da cidade de Acopiara. Já no começo de 2017 sendo inaugurada a farmácia Pague menos e Edfarma.
Cultura
Os principais eventos culturais são: Festa da padroeira: Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro (05 de julho); Festa de São Francisco (04 de setembro); Carnafest - Considerado por muitos o melhor carnaval do interior do Ceará; FETAC - Festival de Teatro Amador (O Festival de Teatro de Acopiara teve início no ano de 1989, com a realização de amostra de espetáculos teatrais de grupos de Acopiara).
Referência para o texto: Wikipédia .
Etimologia
Acopiara é uma composição da língua tupi aco: roça, roçado, cultura; pi: de pina, limpar ou tratar; e ara: (prefixo que indica agente) que significa: aquele que cultiva a terra, o agricultor ou o lavrador. Sua denominação original era Lages, depois Afonso Pena e, desde 1943, Acopiara.
História
Primitivamente sua vinculação geográfica tinha como subordinante o Distrito denominado de Vila Telha (Iguatu). Chamava-se Lages, designativo característico de sua formação geológica, envolvendo pedreiras, elevações irregulares e chãs ribeirinhas, compondo dessa forma pequenos nódulos de solos diversificados. Nesse complexo variado, estabeleceu-se como pioneiro o Alferes Antônio Vieira Pita, a família Pereira e outros imigrantes, com assentamentos que datam da Segunda década do Século XVIII. O primeiro indício de posse consta de uma sesmaria, concedida a um desses pioneiros pelo Capitão-Mor Salvador Alves da Silva, em data de 4 de julho de 1719. Nesse módulo e noutros posteriormente cedidos, situaram-se fazendas e edificaram-se moradias, formando a povoação cujo nome já foi descrito.
Evolução Política: Em regime patriarcalmente estabelecido e dentro das exceções determinadas pelas necessidades de movimentação rotineira, o agregamento inicial transformou-se em povoado, perdendo de sua originalidade as principais características. Quase duzentos anos se passaram, perdidos na lentidão do marasmático progresso, até que no início do Século XX, o bafejo renovador das transformações sociais proporcionou impulsos mais alentadores. Surgiu a Ferrovia Fortaleza-Crato. A povoação de Lages, até então adormecidas, recebeu como prêmio a sua Estação Ferroviária, mantendo o locativo inicial (10 de julho de 1919).
A contar de então, Lages tomou novos rumos e partiu para a sua emancipação já nos padrões urbanos dos quais resultaria a consecução desse objetivo. O seu desmembramento, na qualidade de Distrito até então vinculado ao Iguatu, deu-se consoante Lei nº 1.875, de 28 de setembro de 1921.
Fundada em 28 de setembro de 1921, instalando-se a Vila em data de 14 de janeiro de 1922. Em 1923, consoante Decreto nº 1.156, Lages passou à denominação de Afonso Pena, homenagem que se prestava a um dos Presidentes brasileiros. Sua elevação à categoria de Cidade ocorreu segundo Decreto nº 448, de 20 de dezembro de 1938, tendo sido seu primeiro Prefeito Celso de Oliveira Castro.
Geografia
Clima
Tropical quente semiárido com pluviometria média de 754,3 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril.
Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são o rio Trussu, riachos Quicoê, Carrapateiro, Madeira, Cunhapoti, Meru e Ererê.
Relevo e solos
As principais elevações são as Serras do Maia e do Flamengo.
Subdivisão
O município tem dez distritos: Barra do Ingá, Ebron, Isidoro, Quincoe, Santa Felicia, Santo Antonio, São Paulinho, Solidão, Trussu, Luna, Sede Urbana.
Vegetação
Composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa.
Economia
Como em muitas cidades do interior do Ceará, Acopiara tem em sua produção agrícola a maior fonte de renda, muito embora possa-se verificar que a agricultura se apresente ainda na sua maioria como de subsistência de pequenos produtores. Destaque para o ramo aviário, que cresceu muito nos últimos anos.
Na década de 1970, Acopiara foi o segundo produtor de algodão do estado do Ceará, mas as constantes secas, bem como a inserção do bicudo em suas lavouras, contribuíram para que sua produção fosse bastante reduzida, contudo o ramo algodoeiro ainda tem contribuído muito na economia acopiarense.
Destacam-se também no ramo industrial, as indústrias de sabão e a refinaria de óleo. A cidade também dispõe de boa estrutura no ramo de cerâmicas, com boa produção de tijolos e telhas.
No setor do comércio Acopiara dispõe de muitas lojas de vestuário e moda de qualidade, bem como mercantis e supermercados de pequeno e médio porte. A saber: Mercantil São Francisco, Super Albuquerque e Super Queiroz, este um mercado de atacadão. Também conta ainda nos dias atuais com um mercado de hortifrúti o Feirão da Frutas que, por tempos abastecia não só a cidade de Acopiara como outras pertencentes a Região Centro Sul e Sertão Central.
Dentre outros fortes, a cidade dispõe de lojas do ramo de eletrodomésticos como a Zenir, Macavi e Moveletro, sendo esta última filha da cidade de Acopiara. Já no começo de 2017 sendo inaugurada a farmácia Pague menos e Edfarma.
Cultura
Os principais eventos culturais são: Festa da padroeira: Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro (05 de julho); Festa de São Francisco (04 de setembro); Carnafest - Considerado por muitos o melhor carnaval do interior do Ceará; FETAC - Festival de Teatro Amador (O Festival de Teatro de Acopiara teve início no ano de 1989, com a realização de amostra de espetáculos teatrais de grupos de Acopiara).
Referência para o texto: Wikipédia .