segunda-feira, 31 de março de 2025

SANTA HELENA - MARANHÃO

Santa Helena é um município brasileiro do estado do Maranhão, Região Nordeste do país. Localiza-se na microrregião da Baixada Maranhense, mesorregião do Norte Maranhense. Sua população, de acordo com censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, era de 41.561 habitantes O município possui uma área de 2539 km². A cidade é banhada pelo Rio Turiaçú.
História
Foi assentada na margem direita do rio Turiaçu, 15 léguas ao SO de Guimarães, em terras de sesmaria, concedida por sua Majestade fidelíssima ao índio Pedro Alves como principal de sua aldeia. Sabendo-se que a Câmara Municipal atualmente não tem patrimônio, vem logo a ideia, que alguém se apoderou destas terras sesmarias. Sobre esta povoação escreveu o Coronel Lago em seu itinerário o seguinte: “Desgraçada povoação: miserável – ajuntamento de escravo! Esta povoação, que no princípio era aldeia de índios do Laranjal, de onde para aqui a fez passar o Ex. D. Fernando Antônio de Noronha, com pequenas choupanas de palha, e em um dos lados a capela também coberta de palha; conta de 28 fogos e cerca de 150 almas, em que já hoje poucos índios entram.
Gentílico 
Os nascidos em Santa Helena são reconhecidos como helenense ou santa-helenense.
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Santa Helena, pela Lei Provincial nº 13, de 08 de maio de 1835, subordinado ao município de Guimarães. Elevado à categoria de vila com a denominação de Santa Helena, pela Lei Provincial nº 65, de 15 de junho de 1938, desmembrado de Guimarães. Sede na atual vila de Santa Helena. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de 3 distritos: Santa Helena, Rosário e São Francisco. Pelo Decreto nº 268, de 19de abril de 1932, é extinto o município de Santa Helena, sendo seu território anexado ao município de Pinheiro, passando a ser distrito de Pinheiro. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, Santa Helena figura como distrito de Pinheiro. Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Santa Helena, pelo Decreto nº 919, de 30 de setembro de 1935, desmembrado de Pinheiro. Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937 o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual nº 269, de 31 de dezembro de 1940, é criado o distrito de Curva Grande e anexado ao município de Pinheiro. Em divisão territorial datada de 01 de julho de 1960, o município é constituído de 2 distritos: Santa Helena e Curva Grande.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
O seu povoamento teve início em princípios do século XIX, por um índio chamado Pedro Alves, que pediu uma porção de terra às margens do Rio Turiaçu, para o assentamento de uma aldeia de índios gamelas.
Clima
Em Santa Helena, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 23 °C a 35 °C e raramente é inferior a 22 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Santa Helena e realizar atividades de clima quente é do início de julho ao fim de setembro.
A estação quente permanece por 4,0 meses, de 22 de novembro a 21 de março, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Parobé é janeiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 21 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,9 meses, de 18 de maio a 13 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 22 °C. O mês mais frio do ano em Parobé é julho, com a mínima de 11 °C e máxima de 20 °C, em média.
Economia
Santa Helena é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 357 admissões formais e 294 desligamentos, resultando em um saldo de 63 novos trabalhadores.
Até outubro de 2024 houve registro de 14 novas empresas em Santa Helena, sendo que uma delas atua pela internet.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

sexta-feira, 28 de março de 2025

MACHADO - MINAS GERAIS

Machado é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população recenseada pelo IBGE, em 2022, era de 37.684 habitantes. A principal atividade econômica é o cultivo do café.
Geografia
Distritos

Posicionado estrategicamente no sul de Minas Gerais, Machado é cercado por importantes municípios e abriga o distrito de Douradinho e o povoado da Caiana. Estes locais não só enriquecem a narrativa de Machado mas são fundamentais para a compreensão da sua identidade e evolução.
 Pertence ao município o distrito de Douradinho, localizado a 25 km do centro urbano de Machado. Uma informação interessante sobre o distrito é que este tem data de fundação mais antiga que a sede do município (Machado) e também já pertenceu ao município de Paraguaçu, isto no século XIX. Também pertence a cidade de Machado o povoado Caiana, que está a 11 km da cidade.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a temperatura mínima absoluta registrada em Machado ocorreu em 9 de junho de 1985, com mínima de −1,8 °C, seguido por −0,8 °C em 21 de julho de 1981 e −0,6 °C em 18 de julho de 2000. A máxima histórica é de 37,1 °C em 3 de outubro de 2020, sendo o recorde anterior observado em outubro de 2014, nos dias 14 e 15, quando a máxima alcançou 37 °C. O recorde de precipitação acumulada em 24 horas é de 140 milímetros (mm) em 8 de novembro de 1970. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o município é o 643º colocado no ranking de ocorrências de descargas elétricas no estado de Minas Gerais, com uma média anual de 4,83 por km²/ano.
Economia
A principal atividade econômica é o cultivo do café.
Machado é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 3,7 mil admissões formais e 3,4 mil desligamentos, resultando em um saldo de 361 novos trabalhadores.
Até outubro de 2024 houve registro de 88 novas empresas em Machado, sendo que 22 atuam pela internet. Neste último mês de novembro de 2024, 10 novas empresas se instalaram, sendo 3 com atuação pela internet.
História
Origens e Fundação

Machado, situado no sul de Minas Gerais, carrega histórias e tradições profundas, especialmente ligadas à cultura do café. As origens do nome “Machado” emergem de lendas e relatos históricos; a mais notável narra o episódio de um lenhador e seu machado perdido no rio, enquanto outra aponta para a influente família Machado, pioneira na região. Destaca-se também a fundação do distrito de Douradinho, preexistente à sede municipal e carregado de histórias que se entrelaçam com as raízes familiares e culturais de Machado.
Crescimento e Desenvolvimento
Central na economia de Machado, a produção de café transcende a atividade econômica, posicionando o município como referência mundial em café orgânico. Este reconhecimento internacional não apenas reflete o compromisso com a qualidade e a sustentabilidade, mas é um marco devido a seu pioneirismo neste tipo de cultura e suas exportações para países da Europa, Estados Unidos e Japão.
Cultura Vibrante
A cultura de Machado é um mosaico de tradições, com eventos como a Festa de São Benedito e a Folia de Reis destacando-se como expressões vivas da herança afro-descendente. Estas celebrações são essenciais para a identidade comunitária, evidenciando a rica diversidade cultural do município.
Atualizações Populacionais e Perspectivas Futuras
Com uma população atual de 37.684 pessoas, conforme o último censo de 2022, Machado demonstra uma dinâmica populacional que reflete suas mudanças socioeconômicas e culturais ao longo dos anos. Este dado atualizado não só fornece uma perspectiva recente sobre o município, mas também sublinha a contínua adaptação e crescimento de Machado dentro do cenário regional e nacional.
Referências para o texto: Wikipédia ; Site da Câmara Municipal ;
Caravela .

quinta-feira, 27 de março de 2025

PARANAÍBA - MATO GROSSO DO SUL

Paranaíba é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1838, Paranaíba teve importante papel na Guerra do Paraguai, pois foi rota de apoio logístico para a fuga dos civis envolvidos nesse conflito. A cidade é equidistante e a meio caminho entre Campo Grande e Uberlândia (MG) (dois importantes centros regionais e de serviços do Cerrado Brasileiro), ficando a pouco mais de 400 km de distância de cada uma. É portanto um importante entreposto comercial para quem costuma transitar entre essas duas cidades.
A população da cidade de Paranaíba chegou a 40.957 pessoas no Censo de 2022, do IBGE.
Etimologia
Paranaíba é uma expressão da língua geral meridional que significa "rio ruim" (paraná = rio; aíba = ruim). Designa o rio de mesmo nome, que banha a cidade.
Origem
Período Pré-Colonial

De acordo com pesquisas arqueológicas desenvolvidas no nordeste do Mato Grosso do Sul, a região seria habitada por grupos humanos a pelo menos 10 milênios. Em Paranaíba, abrigos de cavernas próximos a córregos como o Pedra Branca contém diversos sítios arqueológicos, como o MS-PA-01, MS-PA-02 Casa de Pedra, MS-PA-03, MS-PA-04A, MS-PA-04B, MS-PA-Triângulo da Serra e MS-PA04C, onde foram encontrados fragmentos de ossos de animais, instrumentos de pedra feitos em arenito silicificado, alguns poucos fragmentos cerâmicos mais recentes, estruturas de combustão e grafismos rupestres predominantemente vermelhos. Em geral, os desenhos representam desde animais até formas geométricas, além de figuras abstratas ainda pouco compreendidas[. Alguns dos carvões encontrados no subsolo desses sítios foram datados pelo método Carbono 14, revelando períodos de ocupação que variam desde 11.400 anos Antes do Presente até 6.710 anos Antes do Presente.
Essas primeiras populações ameríndias não conheciam a agricultura, vivendo da caça e coleta de alimentos nos vales e morros do atual nordeste sul-mato-grossense. Obtinham matéria-prima para produção de ferramentas em afloramentos de arenito, sílex e outras rochas, também se utilizando de fibras vegetais, couro e ossos de animais. Indícios de cultivo e consumo de plantas domesticadas, além da fabricação e uso de cerâmicas para diversos fins datam dos últimos três ou quatro milênios, época em que a presença de povos falantes de idiomas Macro-Jê e Tupi-Guarani é reconhecida em toda a área entre os rios Sucuriú e Paranaíba. Localizados a céu aberto, os sítios arqueológicos MS-PA-05, Santana, Rio Paranaíba 22 (RP22), Rio Paranaíba 23 (RP23) e Rio Paranaíba 24 (RP24) provavelmente representam antigas aldeias ou acampamentos de caça desses grupos indígenas, sendo identificados instrumentos líticos lascados, além de diversos fragmentos de cerâmicas.
Período Colonial
De acordo com as fontes históricas disponíveis, as primeiras expedições europeias a alcançar as margens do rio Paranaíba se depararam com várias aldeias Kayapó, povo de idioma relacionado ao tronco Macro-Jê. Ao contrário de outros grupos indígenas da região, os Kayapó se concentravam nas zonas de florestas próximas de rios e locais com relevo colinoso, áreas com bastante fertilidade para a caça e plantação, estabelecendo aldeias com casas dispostas ao redor de uma praça descampada. Registros arqueológicos encontrados em vários locais do Sudeste e Centro-Oeste indicam que os Kayapó habitam a região provavelmente desde o início da Era Comum.
Retratados como um povo guerreiro em documentações do período colonial e imperial, os Kayapó foram submetidos a diversas perseguições e massacres desde a chegada dos primeiros grupos de colonizadores europeus. Esses primeiros contatos ocorreram por meio das bandeiras paulistas do século XVIII, que atravessavam o sertão com o objetivo de capturar indígenas para servirem como escravos. A primeira descrição dos Kaiapó foi elaborada pelo sertanista Capitão Antonio Pires de Campos, o Pai-Pirá, no ano de 1723. Nesse ano, Antônio estava percorrendo o Rio Tietê, passando pelo Rio Grande até o Rio Paranaíba, e afirmou que acima desse curso d’água se encontrava o “gentio chamado Caiapó”. Nesse mesmo documento, Campos afirma que estes se organizavam em aldeias numerosas, cada uma governada por um cacique. Por conseguinte, em 1742, Antônio Pires de Campos iniciou uma guerra contra os Kaiapó, atuando principalmente nas aldeias de Santana, Rio das Pedras e Lanhoso – locais situados atualmente na região do Triângulo Mineiro. Apesar da intensidade dos confrontos, os quais teriam se estendido até meados da década de 1750, há registro da presença Kayapó na região de Paranaíba até pelo menos 1848.
Século XIX: Fundação do povoado e criação da Vila de Santana do Paranaíba
Durante todo o século XVIII, a região entre os rios Sucuruí e Paranaíba não foi alvo de tentativas consistentes de colonização luso-brasileira. Somente em 1830 vieram os primeiros colonizadores, oriundos de Minas Gerais. Tratava-se das famílias Garcia Leal, Rodrigues da Costa, Correia Neves, Barbosa e Lopes, tendo à frente José Garcia Leal, Januário Garcia Leal Sobrinho e Luís Correia Neves. José Garcia Leal é considerado, ao lado de seu irmão Januário, líder dos colonizadores - seus familiares que estabeleceram fazendas de criação de gado três léguas do povoado de Sant’ana do Paranaíba, seduzidos pelas águas do ribeirão Ariranha e pela fertilidade do solo, que se prestava às várias culturas de subsistência. Luís Correia Neves, por sua vez, estabeleceu-se ao sul da vila, em águas do rio Quitéria. Como em todo o contexto rural brasileiro desse período, essas grandes fazendas pioneiras em Paranaíba eram baseadas no trabalho escravo de afro-brasileiros e africanos, os quais foram trazidos em grandes quantidades pelas famílias que se estabeleceram na região.
O povoado original de Santana do Paranaíba começou a tomar forma na primeira metade da década de 1830, portanto, em terreno possivelmente doado por João Alves dos Santos. Em 1836 erguia-se a primeira igreja, pela conjugação de esforços dos Garcia e do Padre Francisco Sales de Souza Fleury, primeiro pároco da freguesia recém-estabelecida. Segundo consta, Ana Angélica de Freitas, esposa do Capitão José Garcia Leal, teria fornecido uma imagem de Nossa Senhora Santana para a igreja. Em 1838, foi criado o distrito administrativo subordinado à comarca de Mato Grosso, com sede em Cuiabá. Para além dos colonizadores pioneiros já citados, a localidade também atraiu migrantes das então Províncias de São Paulo e Minas Gerais. Esse afluxo de pessoas foi facilitado pela abertura da estrada do Piquiri, que ligava Cuiabá ao litoral por meio de rotas que atravessavam Araraquara e Uberaba, obra incentivada pela família Garcia Leal, já que a rota atravessava terras de sua propriedade. O caminho que seguia em direção à Minas Gerais passava pelo chamado porto Alencastro, considerado o início da estrada do Sertão da Farinha Podre, antiga denominação dada à região do Triângulo Mineiro.
No dia 01 de Julho de 1857, a freguesia foi anexada à recém criada Vila de Miranda, e em 4 de julho de 1857 foi elevada também à condição d Vila, quando a povoação denominada Sant'Ana do Paranaíba, em homenagem a Nossa Senhora Santana, padroeira do lugar, foi elevada à categoria de vila, criando-se o município, desmembrado de Miranda.
Lei nº 5, de 04 de julho de 1857
O Tenente Coronel Alabano de Souza Osorio, Vice-Presidente da Província de Mato Grosso:
Faço saber a todos os seus Habitantes, que a Assemblea Legislativa Provincial Decretou, e eu Sanccionei a Lei seguinte.
Art. 1º Fica elevada á categoria de Villa com a denominação de Villa de Sant’Anna do Paranahyba a Freguezia deste nome e invocação.
Art. 2º Os limites da nova Villa abrangerão a sua própria Freguezia e a do Piquiry, e pertencerão a 1ª Comarca.
Art. 3º Os habitantes ficão obrigados a construir a sua custa os edifícios precisos para as Sessões da Camara e Cadêa publica; e só depois de concluida os taes edificios gosarão dos foros de municípios conferidos pela presente Lei.
Art. 4º Ficão revogadas todas as disposições em contrario.
Mando por tanto a todas as Autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumprão, e fação cumprir tão inteiramente, como nella se contem. O Secretario desta Provincia a faça imprimir, publicar, e correr.
Palacio do Governo de Mato Grosso em Cuiabá aos quatro de Julho de mil oitocentos e cincoenta e sete, trigessimo sexto da Independencia e do Imperio.
Albano de Sousa Osorio.

Na Guerra do Paraguai, Paranaíba teve uma participação muito importante, pois foi na época, a rota de apoio logístico e de fuga dos civis envolvidos no conflito. Destaca-se nesse período da história de Paranaíba a atuação de José Francisco Lopes em 1867, o Guia Lopes, na célebre retirada da Laguna, e a documentação de Alfredo de Taunay, o Visconde de Taunay, que atravessou a região neste ano registrando suas observações sobre os habitantes, seus hábitos e sobre sua natureza, escrevendo a partir disto o romance Inocência, cujo drama se passa naquele universo, tornando a região conhecida em grande parte do mundo. Ainda em Santana de Paranaíba foram instalados dois corpos de cavalaria e um entreposto para apoio logístico e fornecedor de suprimentos para abastecer as frentes de combate. Muitos dos combatentes que lutaram na guerra, na sua maioria brancos pobres e negros que obtiveram sua liberdade ao participarem da guerra, assim como os migrantes que fugiram das zonas de conflito posteriormente se instalaram definitivamente na Vila de Santana de Paranaíba.
Este novo povoamento deu início a um novo ciclo de colonização para região, onde áreas pouco conhecidas, como eram os sertões, foram mapeadas, reocupadas e nomeadas. Os antigos moradores da região, como foi o caso dos grupos indígenas, foram totalmente dizimados ou forçados a se mudarem e a agricultura de subsistência deu lugar a grandes extensões de fazendas voltadas ao cultivo de café e criação de gado.
Em fins do século XIX, Santana do Paranaíba era a mais populosa das comarcas do sul do Mato Grosso, fruto de sua grande vantagem geográfica, permitindo a realização de comércio com os estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Com isso, em 1894, a vila foi elevada à condição de cidade pela Lei Estadual n° 79 de 13 de julho daquele ano, mantendo-se o nome “Santana do Paranaíba”. O nome atual, sem referência à Nossa Senhora de Santana, passou a ser utilizado a partir de 1939, ainda que um Decreto-Lei de 1938 tenha brevemente rebatizado o município apenas como Santana. Nos anos seguintes, a alusão ao rio Paranaíba retornou ao nome oficial da cidade, permanecendo desde então como ta[37].
Geografia
Localização

O município de Paranaíba está localizada no sul da região Centro-Oeste do Brasil, à Leste de Mato Grosso do Sul (Microrregião de Paranaíba). Localiza-se a uma latitude 19º40’38” sul e a uma longitude 51º11’27” oeste. Possui cerca de 42 mil habitantes.
Geografia física
Solo

No município de Paranaíba, basicamente, ocorre Latossolo de textura média e Argissolo de textura arenosa/média. Ao longo de cursos d’água, verifica-se ainda a ocorrência de Latossolo sendo que, predomina em todos estes solos o caráter álico e, portanto, a baixa fertilidade natural. Há também pequenas áreas de Neossolos.
Relevo e altitude
Está a uma altitude de 474 metros.
Clima
Está sob influência do clima tropical (Aw). A temperatura média anual é de 24 ℃, com precipitação pluviométrica anual de 1 400 milímetros (mm). Segundo dados da estação climatológica principal do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) na cidade (localizada próxima à BR-497), referentes ao período de 1971 a 1990 e partir de 1993, a menor temperatura registrada em Paranaíba foi de 1,2 °C em 15 de agosto de 1978 e 21 de julho de 1981 e a maior atingiu 44,6 °C em 7 de outubro de 2020. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 182,6 mm em 4 de março de 2011.
Hidrografia
Está sob influência da Bacia do Rio da Prata, tendo como rio principal o Rio Paranaíba.
Vegetação
Está localizada na região de influência do Cerrado.
Geografia política
Fuso horário

Está a -1 hora com relação a Brasília e -4 com relação ao Meridiano de Greenwich (Tempo Universal Coordenado).
Área
Ocupa uma superfície de 5.402,778 km², sendo 7,740 km² de terras urbanas.
Subdivisões
O município conta com os seguintes distritos além da sede: Tamandaré (Paranaíba); Velhacaria; São João do Aporé; Alto Santana; Raimundo (Paranaíba)
Economia
Paranaíba localiza-se estrategicamente numa região de integração das economias do Brasil (Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás) situação que começa a ser explorada mais intensivamente com a construção do gasoduto e o fortalecimento das relações comerciais dentro do Mercosul.
Turismo
As principais atrações turísticas de Paranaíba são: Parque de Exposições de Paranaíba; Parque Espelho d'Água; Praça da Paz e Praça da República
Na Zona Rural podem ser mencionados: Lagoa do Areré; Estância Turística Alencastro e Ponte de Porto de Alencastro (divisa MS/MG).
Educação
Ensino superior

Possui quatro instituições educacionais de nível superior: FIPAR (Faculdade Integradas de Paranaíba); UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul); UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), futura desmembração da UFB (Universidade Federal do Bolsão) e UNOPAR Universidade Virtual Norte Do Paraná).
Saúde
O atendimento na saúde e assistência social apresenta indicadores em altíssimos níveis.
Referência para o texto: Wikipédia .

quarta-feira, 26 de março de 2025

RIO NEGRINHO - SANTA CATARINA

Rio Negrinho é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 26º15'16" sul e a uma longitude 49º31'06" oeste, estando a uma altitude de 790 metros. Sua população estimada e, de acordo com o censo do IBGE, em 2022 foi de 39,261 habitantes.
História
Segundo o Historiador José Kormann por volta de 1872 vieram os primeiros civilizados a Rio Negrinho, já em 1873 os Franco,Gravi, de Oliveira e Carvalho tomaram posse de terras no município, eles que vieram de São José dos Pinhais. Em 1880 Instalaram-se em Rio Negrinho as famílias de José Brey com hospedaria e Luiz Scholtz com casa comercial e José Hantschel com sapataria. Em 1913 Foi inaugurada a Estação Ferroviária e em 1918 transferido para o que seria depois o centro de Rio Negrinho a móveis Cimo que naquele tempos ainda girava como Jung & Cia, que já funcionava desde 1914 em uma localidade próxima chamada Salto. A primeira escola foi inaugurada com a frequência de 25 alunos em 1920 sendo Roberto Hoffmann o professor de alemão e a professora Adelaide Ferreira da Costa a responsável pelas aulas de português. O cemitério teve sua primeira sepultura em 1924 com o sepultamento de Max Raschke porteiro da Cimo, em 1928 e inaugurada a igreja protestante e em 1948 a atual igreja matriz. O colégio São José e o seminário foram fundados em 1958 pelo padre Luiz Gonzaga Steiner.
História da data de fundação
Rio Negrinho tem sua comemoração de fundação no dia do nascimento de Jorge Zipperer, pois como a cidade não teve um fundador propriamente dito, é comemorado o aniversário de Rio Negrinho nesta data, por se tratar de uma pessoa extremamente importante para a cidade.
Significado do nome
Rio Negrinho tem esse nome em homenagem ao rio que passa bem ao centro do município.
Fatos importantes
- 24 de abril de 1880 data atribuída à fundação , através da Lei Municipal nº 7, de 15 de junho de 1971 em homenagem a Jorge Zipperer.
- 1892 Término da Estrada Dona Francisca , iniciada no ano de 1853.
- 1910 Início da construção da Estrada de Ferro de São Francisco do Sul.
- 1917 Criada a primeira escola pública no povoado de Rio Negrinho.
- 1914 É fundada a Jung & Cia, futura Móveis Cimo.
- 1920 É instalada a primeira agência postal de Rio Negrinho.
- 1924 Ocorre o primeiro sepultamento de Rio negrinho do senhor Max Raschke.
- 1925 Criado o distrito de Rio Negrinho no dia 13 de Dezembro de 1925.
- 1928 É pavimentada a rua da Estação a futura rua Jorge Zipperer .
A colonização de Rio Negrinho, diferentemente de Joinville e São Bento do Sul, nasceu de um impulso e não meditado e assim se desenvolveu irregularmente, conforme a necessidade do momento.
Ninguém ainda sabe exatamente a data de quando teriam chegado os moradores civilizados as suas terras, que não raro suscita discussões.
Alguns fatores, porém, são importantíssimos para entender a sua colonização:
O desajustamento social do século XIX, o excessivo crescimento da população desproporcional ao desenvolvimento dos meios de produção, elevados impostos, barreiras alfandegárias entre os países europeus, a dependência dos latifundiários e outros problemas sociais concorriam para a intensificação da emigração para os países livres da América
Ao término da Guerra do Paraguai (1864 -1870), teve em mãos o Governo Imperial a difícil tarefa de desfazer-se dos que lhe emprestaram os seus valiosos serviços, que estavam agora cobrando os louros da vitória, cujo pagamento não mais comportava o já debilitado tesouro do Governo.
Assim aliados, o intento brasileiro de povoar-se os sertões, através das energias acumuladas no decurso do conflito com o Paraguai e a procura europeia de terras a colonizar, surgiu então, aqui no planalto norte catarinense, nos idos de 1873, a hoje Rio Negrinho.
Como fruto da procura europeia, em Hamburgo, a Sociedade Colonizadora desenvolveu intensa campanha de propaganda para nova Colônia e, no dia 4 de janeiro de 1851, partiu daquele porto Hanseático o primeiro barco de imigrantes, “Colon”, que chegou em 6 de março de 1851 em São Francisco do Sul, desembarcando os passageiros no dia 8. No dia seguinte, 9 de março, as 118 pessoas, homens, mulheres e crianças, encontravam-se estabelecidas nos ranchos primitivos de recepção. A "Colônia Dona Francisca", futura cidade de Joinville, estava dando início a sua vida.
Terminada a Guerra do Paraguai, e em 1871, a guerra entre França e Alemanha, a Colônia Dona Francisca teve um crescimento rápido, de modo que se esgotaram completamente os lotes disponíveis na Colônia de Joinville.  Ganhou, então, a colonização no planalto de Curitiba novo aspecto e novas perspectivas.
O ano de 1873, marcou o início de outro grande afluxo de colonos e aumentou ainda mais as grandes dificuldades e distúrbios verificados na Colônia de Joinville.  As informações topográficas e os detalhes sobre a fertilidade das terras nas margens do Rio São Bento, convenceram a administração da Colônia de Joinville de que o local da futura colonização deveria ser o Vale do Rio São Bento, distante uns 18 quilômetros do Campo São Miguel.
No dia 20 de setembro de 1873, 70 homens e uma tropa de bestas, com 2 tropeiros brasileiros, João Fragoso e José Manuel da Cruz, partiram de Joinville e iniciaram a sua marcha para a distante Serra Geral.  Pernoitando no rancho do acampamento todos reunidos no dia seguinte, em 23 de setembro de 1873, receberam os 64 lotes já demarcados. Com este ato oficial fundou-se a nova Colônia de São Bento, donde se criaria mais tarde a 15 km a oeste, o povoamento que viria a ser a Rio Negrinho de hoje.
 Embora as plagas de Rio Negrinho tenham sido cruzadas, de longos anos, inclusive, parece não haver dúvida, que Dom Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, em 1541, da região de São Francisco do Sul, atingiu os formadores do rio Iguaçú e seguiu até Assunção, no Paraguai, e só por volta de 1875 fixava-se neste território a primeira família, chamada Ferreira de Lima, a que bugres mataram o chefe.  Esta família era procedente do Paraná, donde, logo depois chegavam outras famílias.
Originalmente as terras de Rio Negrinho, não fazendo parte da colonização pertenciam a família do Brigadeiro Manoel de Oliveira Franco de Curitiba, e ainda, em 1902, eram devolutas.  Os primeiros moradores do Município, oriundos do Paraná, eram prepostos do Brigadeiro Franco, a fim de garantir a “guarda” de uma extensa área de terras na região.  Dentre as primeiras famílias, aqui fixadas por volta de 1875, estão a Ferreira de Lima, Simões de Oliveira. Carvalho, Cardoso e Tavares.
Com a fundação de São Bento e a expansão de suas estradas, teve continuidade a construção da estrada Dona Francisca e sua passagem por Rio Negrinho, deu-se por volta de 1880, rumo a Rio Negro (hoje Mafra), e com a construção da ponte sobre o Rio Santa Maria (Rio Negrinho 2), hoje Rio Negrinho, instalou-se junto a obra a Firma Engº Riques e para tal montou o acampamento.  Junto com esta Firma, vieram de Lençol e do interior da região e se instalaram ao lado do traçado da estrada que prosseguia em construção, diversas famílias com prestação de serviços aos construtores da obra tais como, Luiz Scholz com casa de comércio, Carlos Hantschel com sapataria, José Brey e outros.  A estrada Dona Francisca foi concluída em 1892 e entregue ao tráfego e na confluência desta estrada com o caminho de tropas que seguiam da Estrada da Mata ou Estrada do Sertão de Curitiba com ramal de Papanduva via Bom Sucesso, Serro Azul, Rio dos Bugres com ramais para Corupá e São José dos Pinhais, começou a surgir um lugarejo que subsistia do tráfego de tropas e carroções.
Em 1911/13 a Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande construiu o ramal Porto União a São Francisco do Sul, sendo construída também a Estação de Rio Negrinho e a partir de então uma Vila começou a se formar e tomar grande impulso.  Com a Estrada de Ferro, mais uma opção de escoamento de produção, afluíram muitas famílias vindas de Lençol, São Bento, Salto e outras regiões e com seu trabalho contribuíram para o desenvolvimento da localidade.  A Estrada de Ferro aumentou o comércio de madeiras serradas, toras, erva-mate, lenha, nó de pinho e dormentes. Com a intermediação de Bernardo Olsen, que transferiu seu comércio de Lençol para a nova vila, passou-se a trocar produtos coloniais por artigos de primeira necessidade.
A construção da Estrada de Ferro, alavancou o crescimento da vila, trazendo grandes turmas de trabalhadores e para atendê-los, Bernardo Olsen montou um negócio comercial. Em 1913/14, Willy Jung e Jorge Zipperer montaram uma serraria no lugar chamado Salto, trazendo toda a maquinaria para esta serraria diretamente da Alemanha e escoando seus produtos para exportação através da Estação da Estrada de Ferro.  Este pequeno empreendimento se tornaria no futuro na portentosa Móveis Cimo.
Em 1916, Willy Jung e Jorge Zipperer montaram outra serraria na Estrada de Lageado a Rio Negro, a 1 km. do rio do mesmo nome, com a denominação de Engenho Novo, distante em torno de 5 km. da estação ferroviária de Rio Negrinho.  Com a necessidade de abrir uma estrada para ligar o Engenho Novo com a estação ferroviária a firma Jung e Cia comprou de José Brey uma faixa de terra de aproximadamente 25 alqueires entre os Rios da Serra e Rio Negrinho com linha seca fechando o perímetro.  Nesta linha foi locada a estrada que recebeu o nome de Irani onde hoje é a Rua Pedro Simões de Oliveira. Em 1918 mudaram a Serraria do Salto e o Armazém para suas terras em Rio Negrinho às margens da dita estrada.  Esta Serraria iniciou suas atividades em 25de setembro de 1919, já sob a sigla A.Ehrl & Cia em virtude do falecimento de Willy Jung e, em 16 de janeiro de 1919 com a entrada de André Ehrl em seu lugar, iniciava-se nova fase na vida de Rio Negrinho.
Em 1924, o sócio André Ehrl desligou-se da sociedade e entrou em seu lugar o Sr. Nicolau Jacob girando a firma sob a sigla de N. Jacob & Cia, mas por incompatibilidade com os funcionários e direção da firma foi o mesmo desligado da sociedade em 1925. Surge, então a firma Zipperer & Cia que seria na década de 40, a “Cia Industrial de Móveis”, depois Móveis Cimo.  Esta empresa, que foi considerada uma das maiores fábricas de móveis da América Latina, foi um dos maiores esteios da vida econômica do município, durante várias décadas, com fortes influências políticas e sociais, extinguiu-se ao final da década de 1970.
Rio Negrinho vinha crescendo e se desenvolvendo, sentiu-se então a necessidade da criação do Distrito. Nesta época, Jorge Zipperer fazia parte da administração de São Bento e lançou o projeto da criação do Distrito, que foi votado e aprovado por todos os conselheiros e sancionado pelo superintendente (Prefeito) Luiz de Vasconcellos pela Lei nº 155 de 13 de dezembro de 1925, foi criado o Distrito de Rio Negrinho, sendo que somente em fevereiro de 1927, foi nomeado o primeiro intendente distrital Sr. Pedro Simões de Oliveira.
A emancipação política veio com a desanexação do então Distrito de Rio Negrinho, do município de São Bento do Sul, através da Lei nº 25 de 13 de dezembro de 1953 e a criação do Município de Rio Negrinho, através da Lei Estadual nº 133, de 30 de dezembro de 1953.
A instalação do Município, ocorreu em 27 de fevereiro de 1954, com a posse do prefeito nomeado, Henrique Liebl.
A posse dos primeiros governantes eleitos, deu-se em 15 de novembro de 1954, com 1941 eleitores inscritos, sendo o primeiro prefeito o Sr. Frederico Lampe.
Em 1979, Rio Negrinho tornou-se Comarca, ganhando autonomia jurídica.
O desenvolvimento de Rio Negrinho está fortemente atrelado aos primeiros núcleos de imigrantes, principalmente alemães, que foram se instalando ao longo da estrada Dona Francisca e posteriormente com a construção da estrada de ferro, o núcleo urbano foi se formando em torno da ex fábrica de Móveis Cimo.  Outras fábricas posteriores foram se instalando, propiciando uma revolução e exoansão contínua da paisagem urbana da cidade, nunca fugindo de sua vocação, que é a construção da riqueza a partir da madeira, principal matéria-prima existente na região.
Economia
A economia de Rio Negrinho está centrada nas seguintes atividades: móveis; madeireiras; construção civil; metalúrgicas, máquinas e equipamentos; alimentos; artefatos de madeira; confecções; papel e embalagens de papelão; plásticos; tintas, vernizes e solventes.
Rio Negrinho é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 6,5 mil admissões formais e 6 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 494 novos trabalhadores.
Até outubro de 2024 houve registro de 120 novas empresas em Rio Negrinho, sendo que 11 atuam pela internet. Neste último mês de novembro de 2024, 15 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet.
Agricultura, pecuária e extração mineral
Estão compostas das seguintes atividades: reflorestamento: pinus e eucalipto; criação animal: bovinos, suínos, caprinos e aves; agricultura: milho, soja, feijão e fumo e extração mineral: saibro e areia
Geografia
Acessos

Os principais acessos para Rio Negrinho são a BR 280; a SC 112e a Linha do São Francisco da antiga Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande
Clima
Em Rio Negrinho, o verão é morno, abafado e de céu quase encoberto; o inverno é curto, ameno e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 9 °C a 26 °C e raramente é inferior a 4 °C ou superior a 30 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Rio Negrinho e realizar atividades de clima quente são do início de março ao início de maio e do início de novembro ao meio de dezembro.
Hidrografia
A hidrografia de Rio Negrinho está constituída pelos  Rios Negro, Preto, Negrinho, do Salto e Corredeiras.
Transportes
Aeroportos

A cidade dispõe um aeroporto administrado pelo Aeroclube de Rio Negrinho em parceria com a Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, o aeroporto conta com uma pista em asfalto de 1,5 quilômetros, torre de controle e um hangar, com capacidade para receber aviões de pequeno até médio porte recebendo em média três aeronaves por semana.
Ferroviário
Conta com malha ferroviária administrada pela América Latina Logística - ALL utilizada para transporte de cargas interestadual, passando por vários bairros possuí a estação central que atualmente é um museu e também utilizada para passeios de locomotiva a vapor.
Turismo
Em outubro ocorre a tradicional festa folclórica alemã OberlandFest.
Possuí forte turismo rural como a roda d’água, cachoeiras, e a represa Alto Serro Azul.
Em dezembro comemora-se o famoso Natal Encantado em que várias luzes de Natal ficam ligadas até meados de fevereiro no centro da cidade atraindo muitos turistas e curiosos.
Em abril é comemorado a Páscoa Encantada onde o centro da cidade fica enfeitado itens de páscoa.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

terça-feira, 25 de março de 2025

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO

Santo Antônio de Pádua é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, sendo parte integrante da região de Santo Antônio de Pádua e da mesorregião do Noroeste Fluminense. Localiza-se a 21º32'22" de latitude sul e a 42º10'49" de longitude oeste, com altitude de 86 metros. Sua população estimada em 2024 era de 43.686 habitantes.
História
A cidade de Santo Antônio de Pádua, foi fundada por Frei Florido de Città di Castelli (da Cidade de Castelos) no dia 26 de julho de 1833. Acrescentando, ainda, que o consolidador de sua fundação foi Frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, Bento de Gênova como assinava e era conhecido. Considerando que o documento mais antigo de que se tem notícia que consta na história de Santo Antônio de Pádua é a escritura, passada em cartório, da doação das terras a Frei Florido de Città di Castelli feita por João Francisco Pinheiro e sua mulher, Maria Luiza, ampliada por João Luíz Marinho, para fazer a divisa “de valão a valão”, entre o valão que corre da Rua Nilo Peçanha, antiga Rua da Chácara e outro, o valão do Botelho que havia na saída para Miracema.
Essas terras foram doadas para Frei Florido aldear, ali, os índios Puris e os catequizasse, em sua missão evangelizadora, convertendo-se ao cristianismo.
O proprietário João Francisco Pinheiro deu liberdade a Frei Florido de escolher o local que desejasse e ele escolheu as terras ao lado da Cachoeira, à margem esquerda do Rio da Pomba, como era, então, chamado o rio Pomba, e que essas terras mediam cerca de cento e sessenta braças, portanto, 352 metros lineares. Quando estava prestes a ser lavrada a escritura, outro fazendeiro, João Luiz Marinho, que tinha suas terras limítrofes a essas, deu, a pedido de Frei Flórido, outra igual porção de terra, isto é, mais 160 braças, portanto, totalizando 320 braças equivalendo, no cumprimento, ao total de 704 metros lineares de terra margeando o rio e, de largura, as terras eram para Frei Florido fazer, ali, sua moradia e assim a divisa ficar “de valão a valão”, no local onde, em 1850, 17 anos depois, foi construído o sobrado no qual moravam os párocos, os padres da paróquia de Santo Antônio de Pádua, denominado, mais tarde, “Sobrado do Padre Domingos” por ter esse sacerdote morado nele durante 26 anos, denominação essa que perdurou durante longo tempo, prédio que ainda existe, situado à Rua Dr. Ferreira da Luz, nº 455, antiga Rua de Cima, ex residência da família de José Ferreira.
A escritura desse primeiro lote de terra doado e demarcado na mesma hora, foi passada em 26 de julho de 1833 pelo escrivão Domingos Garcia de Melo, de São José de Leonissa da Aldeia da Pedra (Itaocara), trazido, ao local, por Frei Flórido e que o segundo lote teve a escritura passada pelo mesmo escrivão em 28 de setembro do mesmo ano. João Francisco Pinheiro, por ser devoto de São Félix, pediu que Frei Flórido erguesse a capela em louvor a esse santo de sua devoção e assim foi feito pelo Frei, usando mão de obra dos índios Puris, habitantes dessas terras, construindo a capela em um morrote que havia onde hoje é a Praça Visconde Figueira, morrote esse removido em 1883, como consta em ata lavrada, naquela época, por essa Câmara. João Francisco Pinheiro exigiu de Frei Florido que o lugar se chamasse Arraial da Cachoeira, e que ficasse sob invocação de São Félix, seu santo de devoção. Assim foi feito e surgiu a localidade que passou, tempos depois a se chamar Arraial de São Félix. Mais tarde em 1841, graças à dedicação de outro capuchinho não menos Frei Bento Ângelo de Gênova, surgiu a Capela de Santo Antônio e a localidade passou a ser chamada Arraial de Santo Antônio de Pádua. Depois Freguesia de Santo Antônio de Pádua, transferido pela Lei Provincial nº 296, de 1º de junho de 1843 e pela Deliberação de 4 de fevereiro de 1846, a sede do curato da área de Três Irmãos para o local atual. Por último, Cidade de Santo Antônio de Pádua, graças ao Decreto Presidencial nº 2.597, de 2 de janeiro de 1882. Assim surgiu Santo Antônio de Pádua.
A capela, de frágil estrutura, estava desgastada pelos anos, e que, Frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, conhecido e chamado de Frei Bento de Gênova, catequista auxiliar de Frei Flórido, por ele preparado para as ordens sacras, recebera do Internúncio, com o consentimento da Regência Imperial, as ordens sacerdotais, portanto, já sacerdote, ergueu, com o auxílio dos fazendeiros Francisco Tomas Leite Ribeiro e seu cunhado Plácido de Barros, a Igreja, denominada Matriz, por já existir a Capela de São Félix, igreja essa, fora das terras de Frei Florido, rente ao Valão da Chácara, em honra a Santo Antônio de Pádua, o patrono do curato, e foi o seu primeiro pároco.
Com o tempo, essa Igreja de Santo Antônio, construída no final da década de 1830 ou princípio da década de 1840, denominada Igreja de Santo Antônio de Pádua, e em 01 de junho de 1843 teve assinada a Lei nº 296 que elevava à categoria de freguesia (paróquia) com o nome de Santo Antônio de Pádua, e Frei Bento de Gênova foi o seu primeiro cura, sacerdote, devolvendo, assim, o nome certo ao arraial que passaria a vila e teria, mais tarde, em 02 de janeiro de 1882 a sua emancipação, tornando-se município e sendo o 1º distrito, com o nome definitivo de cidade de Santo Antônio de Pádua.
Um outro clérigo, Padre Antônio Martins Vieira ergueu, também em honra a Santo Antônio, uma capela muito longe da capela de São Félix, de Frei Flórido, no município de Cambuci, em um local também às margens do Rio Pomba já bem próximo da sua foz no Rio Paraíba do Sul, fundando,  ali, a localidade de Três Irmãos, onde esse padre é até hoje venerado e reconhecido, concluímos que houve, confusão ao ser estabelecido, por alguns, como sendo ele o fundador da nossa cidade de Santo Antônio de Pádua, o que não é correto.
Clima
Santo Antônio de Pádua tem um clima tropical, tendo mais pluviosidade no Verão do que no inverno. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1972, 1976 a 1977, 1986 a 1990 e 1995 a 2018, a menor temperatura registrada em Santo Antônio de Pádua foi de 6,1 °C em 18 de julho de 2000, e a maior atingiu 41,5 °C em 31 de outubro de 2012. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 137 milímetros (mm) em 20 de novembro de 2003. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 126,8 mm em 24 de dezembro de 1999, 125 mm em 25 de dezembro de 1971, 123,4 mm em 10 de dezembro de 2016, 118,1 mm em 27 de dezembro de 2008, 115,1 mm em 4 de abril de 2011, 115 mm em 12 de fevereiro de 1998, 109 mm em 14 de dezembro de 2009 e 105,5 mm em 27 de dezembro de 2010. Janeiro de 2007, com 518,5 mm, foi o mês de maior precipitação.
Economia
Santo Antônio de Pádua é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são fatores de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 2,5 mil admissões formais e 2,1 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 347 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 173.
Até outubro de 2024 houve registro de 128 novas empresas em Santo Antônio de Pádua, sendo que 7 atuam pela internet. Neste último mês de novembro de 2024, 12 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet.
Lazer
A cidade tem a única fonte de água iodetada das Américas situada no Parque das Águas, tornando a cidade uma famosa estação hidro mineral.
Outros atrativos para lazer na cidade são o SESI - Serviço Social da Indústria; a AABB - Associação Atlética Banco do Brasil e o Campestre Pádua Clube.
Ferrovias
A cidade é atendida pela Linha Campos a Miracema, da antiga Estrada de Ferro Leopoldina e pelo Ramal de Paraoquena da antiga Estrada de Ferro Leopoldina.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Site da Câmara Municipal .

segunda-feira, 24 de março de 2025

VISCONDE DO RIO BRANCO - MINAS GERAIS

Visconde do Rio Branco é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
Sua população de acordo com o censo do IBGE, de 2022, era de 39.160 habitantes e sua área é de 243,3 km². Está localizado na Zona da Mata Mineira, microrregião de Ubá. Os habitantes se chamam rio-branquenses.
História
A história de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, está marcada por diversas mudanças de nome e de status administrativo:
Os primeiros habitantes da região foram os índios das tribos Puris, Cropós e Coroados.
A partir do século XVIII, a região começou a ser desbravada por colonizadores que se fixaram para desenvolver a agricultura.
Em 1810, foi criado um distrito chamado São João, subordinado ao município de Pomba.
Em 1839, o distrito foi elevado à categoria de vila com o nome de São João Batista do Presídio.
Em 1853, o distrito foi extinto e passou a fazer parte do município de Ubá.
Em 1868 e 1881, o distrito foi elevado novamente à categoria de vila.
Em 1882, o distrito foi elevado à categoria de cidade com o nome de Rio Branco.
Em 1943, o município recebeu o nome de Paranhos.
Em 1945, o município recebeu novamente o nome de Visconde do Rio Branco, em homenagem ao estadista José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco. Visconde do Rio Branco, antigo distrito criado em 1810 (1891) com a denominação de São João e subordinado ao município de Pomba (hoje Rio Pomba), tornou-se vila (São João Batista do Presídio) em 1839, mas foi extinta em 1853 (1871), figurando como distrito do município de Ubá. Retornou ao status de vila por leis provinciais de 22 de julho de 1868 e 22 de setembro de 1881 e alcançou a condição de cidade em 1882, sendo renomeado para Rio Branco. Em 1943 o município recebeu a sua denominação atual, Visconde de Rio Branco.
Infraestrutura
Trânsito

Com uma frota de veículos de em média, 1 veículo para cada 1,71 habitantes, a cidade sofre atualmente com excesso de veículos, principalmente no horário de pico quando algumas ruas e avenidas ficam com um trânsito muito carregado.
Rodovias
Visconde do Rio Branco é atendida pelas rodovias MG-447 e MG-22
Ferrovias
A cidade é servida pela Linha de Caratinga da antiga Estrada de Ferro Leopoldina.
Educação
Em 2021, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade obtiveram nota média de 6,2 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 4,8. Na comparação com outras cidades de Minas Gerais, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava a cidade na posição 155° de 853°. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 422° de 853°. No mesmo ano, havia 4735 matrículas no Ensino Fundamental, com 259 docentes, além de 1260 matrículas no Ensino Médio, com 92 docentes. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 97,5 em 2010, posicionando o município na posição 475° de 853° dentre as cidades do estado e na posição 2904° de 5570° dentre as cidades do Brasil.
Religião
Visconde do Rio Branco é uma cidade de tradição cristã. O campo religioso da cidade é composto majoritariamente pelo catolicismo, seguido do protestantismo. Há também um movimento espírita-kardecista, bem como religiões afro-brasileiras e grupos orientais.
Há três paróquias católicas no município: São João Batista, São Sebastião e Santo Antônio, pertencentes à Diocese de Leopoldina.[18] A paróquia São João Batista, criada em 20 de agosto 1810, é a mais antiga da diocese.[19][20]
Geografia
Clima

Em Visconde do Rio Branco, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 14 °C a 31 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Visconde do Rio Branco e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao início de setembro.
A estação quente permanece por 2,3 meses, de 30 de agosto a 8 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Visconde do Rio Branco é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 21 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 1 de maio a 21 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 28 °C. O mês mais frio do ano em Visconde do Rio Branco é junho, com a mínima de 15 °C e máxima de 27 °C, em média.
Economia
Visconde do Rio Branco é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 4 mil admissões formais e 3,7 mil desligamentos, resultando em um saldo de 327 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 225.
Até outubro de 2024 houve registro de 113 novas empresas em Visconde do Rio Branco, sendo que 14 atuam pela internet. Neste último mês de novembro de 2024, 9 novas empresas se instalaram, sendo 2 com atuação pela internet.
Turismo
A cidade de Visconde do Rio Branco tem como pontos turísticos a Serra da Piedade de Cima, a Igreja Matriz de São João Batista, o Museu Municipal Visconde do Rio Branco e a Kalanas Moda Íntima.
Feriados municipais
Há três feriados municipais em Visconde do Rio Branco:
- 13 de junho - Santo Antônio
- 24 de junho - São João Batista, padroeiro da cidade
- 28 de setembro - Aniversário da cidade
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

sexta-feira, 21 de março de 2025

VARGEM GRANDE DO SUL - SÃO PAULO

Vargem Grande do Sul é um município brasileiro do Estado de São Paulo. Localiza-se na região Nordeste do estado, a uma latitude 21º49'56" sul e a uma longitude 46º53'37" oeste, estando a uma altitude de 721 metros. Sua população em 2022, conforme censo do IBGE, era de 40.133 habitantes.
História
Desde meados do século XVII bandeirantes e tropeiros percorriam a chamada Estrada Grande, Boiadeira ou Francana rumo a Goiás, entre elas a de Bartolomeu Bueno, o Anhanguera, e de seu filho, Bartolomeu Bueno da Silva.
Ao longo desta estrada, vão se instalando fazendas necessárias para o fornecimento de alimentos aos Bandeirantes e casas para seu abrigo e repouso. Estas fazendas são resultantes das Semarias que foram sendo concedidas ao longo do traçado da estrada.
Entre outras, são concedidas Sesmarias ao Padre João José Vieira Ramalho e ao Sargento Mor José Garcia Leal. Da Sesmaria de João José Vieira Ramalho surgiria São João da Boa Vista. A sesmaria de José Garcia Leal, conhecida por Sesmaria Várzea Grande, ia desde a Serra dos Rabello (Sant’Ana e Fartura), até Bagassu (Pirassununga), do Córrego Aterrado (Casa Branca), até o Rio Itupeva (São João da Boa Vista), limitando-se com Aguaí, na Fazenda Embirussu.
De 1828 a 1874, houve muitas disputas pelas terras da Fazenda Várzea Grande. A Sesmaria dos Garcia Leal deu origem a dezenas de Fazendas e Sítios. Da Fazenda Várzea Grande surgiu uma subdivisão de mais de 60 sítios.
Numa dessas áreas existia uma povoação instalada no chamado Bairro da Porteira, cujo nome tem origem numa histórica porteira que abria caminho para Casa Branca e para a Fazenda Lagoa Formosa. Em 26 de setembro de 1874 houve a divisão definitiva, a primeira missa foi realizada pelo Pe. José Valeriano de Souza, vigário de São João da Boa Vista. Como não havia templo, a missa foi rezada na casa do Sr. João Carneiro, às margens de um córrego que desaguava no Rio Verde (Córrego da Grama).
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Vargem Grande, pela Lei Provincial nº 14, de 18 de fevereiro de 1888, subordinado ao município de São João da Boa Vista. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Vargem Grande figura no município de São João da Boa Vista.
Elevado à categoria de município com a denominação de Vargem Grande, pela Lei Estadual nº 1.804, de 1º de dezembro de 1921, desmembrado do município de São João da Boa Vista. Sede no antigo distrito de Vargem Grande, constituído do distrito sede. Instalado em 24de fevereiro de 1922, pelo Decreto-lei Estadual nº 14.334, de 30 de novembro de 1944, o município de Vargem Grande tomou a denominação de Vargem Grande do Sul.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município de Vargem Grande do Sul (ex-Vargem Grande), é constituído do distrito sede. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município de Vargem Grande do Sul permanece constituído do distrito sede.
População
A maior parte da população de Vargem Grande do Sul é composta por descendentes de imigrantes, principalmente vindos da Itália. Ainda hoje, a maior parte dos sobrenomes verificados no município são italianos. É crescente o número de afro descendentes miscigenados.
No começo do século XX, algumas dessas famílias, dentre outras, fundaram a "Societá de Mutuo Soccorso", onde os imigrantes e seus descendentes ajudavam-se mutuamente e, dentre outras coisas, ofereciam serviços médicos gratuitos e caixões funerários a associados. Os moradores de Vargem Grande do Sul ainda hoje se encontram em jantares e bailes no clube, atualmente sob o nome de "Sociedade Beneficente Brasileira", forçosamente adotado durante a Segunda Guerra Mundial a mando do governo de Getúlio Vargas, que proibiu o uso do italiano e de outras línguas, como o alemão. Mais ainda, os moradores sempre foram, em sua maioria, de classe média, a segregação social era inexpressiva e a cidade assumia um perfil pacato.
Desde final do século XX, assim como ocorre em várias outras cidades do Sul e Sudeste em que a agricultura é um dos principais eixos da economia local, e em especial naquelas em que há cultivo da cana de açúcar, Vargem Grande do Sul recebe muitos migrantes em épocas de safra, principalmente das regiões Norte e Nordeste do país. Embora alguns migrantes retornem aos seus estados de origem no período entressafras, outros acabam fixando residência na cidade,
Variação linguística
Especialmente no decorrer do século XIX, o português brasileiro sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu. De acordo com a classificação de Antenor Nascentes, de 1922 e ainda hoje estudada, Vargem Grande do Sul enquadra-se na isoglossa referente ao "Dialeto Sulista". Segundo classificação mais específica feita por Amadeu Amaral em 1976, o município pertence a região em que é falada uma variante do "Dialeto caipira".
Verifica-se no município ainda a utilização dos seguintes fenômenos de pronúncia: ensurdecimento e queda do "r" final, que ocorre também em francês, provençal, andaluz, entre outros; "ieísmo" (e. g. "muier" em vez de "mulher", "pivor" em vez de pivô ou "trabaio" em vez de "trabalho"), que ocorre no francês e em espanhol, no galego; e redução de "nd" a "n" nos gerúndios (e. g. "andano" em vez de "andando"), observado no italiano, no catalão antigo, aragonês.
Há também regionalismos típicos da região Mogiana (Serra da Mantiqueira paulista) e do sul de Minas Gerais (e.g. "pousar" em vez de "dormir" ou "catar" em vez de "pegar") e palavras e expressões italianas ou derivadas do italiano (e.g. "fetta" ou "feta" em vez de "pedaço"), ainda que muitas tendam hoje ao desuso.
Hidrografia
A hidrografia de Vargem Grande do Sul está assim composta: Rio Jaguari Mirim; Rio Fartura; Rio Verde.
Rodovias
Vargem Grande do Sul é atendida pelas rodovias SP-344 e SP-215
Clima
Em Vargem Grande do Sul, a estação com precipitação é abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 30 °C e raramente é inferior a 6 °C ou superior a 34 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Vargem Grande do Sul e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro.
A estação quente permanece por 3,2 meses, de 31 de dezembro a 6 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Vargem Grande do Sul é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,4 meses, de 14 de maio a 26 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em Vargem Grande do Sul é junho, com a mínima de 11 °C e máxima de 24 °C, em média.
Economia
Vargem Grande do Sul é uma pequena cidade que se destaca pelo elevado potencial de consumo e pelo alto crescimento econômico. Por outro lado, o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios é um fator de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 5,2 mil admissões formais e 3,6 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1619 novos trabalhadores.
Até outubro de 2024 houve registro de 90 novas empresas em Vargem Grande do Sul, sendo que 12 atuam pela internet.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

quinta-feira, 20 de março de 2025

BARREIROS PERNAMBUCO

Barreiros é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Localizado na Região Geográfica Intermediária do Recife e na Região Geográfica Imediata de Barreiros-Sirinhaém. Distante 102 km da capital pernambucana, Recife. Sua população, de acordo com o censo do IBGE, de 2022 era de 40.121 habitantes.
História
Representação de hospital recém-inaugurado em Barreiros, 1928. Estrada que liga Barreiros a São José da Coroa Grande em 1928.
Barreiros foi formada de uma aldeia cujo chefe descendia de Filipe Camarão (um dos líderes da restauração pernambucana). Foram os Caetés os primitivos habitantes das terras em que se iria formar o município de Barreiros.
O nome Barreiros proveio das escavações feitas no solo, que era de barro vermelho, pelos porcos Caititus, muito abundantes no lugar.
A paróquia de Barreiros, que teria o mesmo padroeiro da aldeia de Una, São Miguel Arcanjo, foi criado por ato da mesa de consciência e ordem no ano de 1786. Durante o paroquiano do Padre Batista Soares, em 1846, foi extinta a paróquia de Barreiros, sendo restaurada em 1849, com os mesmo limites. A primeira pedra foi lançada em 1849, mas não foi possível apurar-se a data da conclusão da igreja matriz. Paralelamente ao rio Una, surgiu a Rua Estrada Nova, nome que indica a sua origem.
A Lei Provincial nº 314, de 13 de maio de 1853, criou o termo de guerreiros elevando-o a categoria de vila, com território desmembrado de Rio Formoso, com freguesia de Água Preta, verificando-se a instalação de município em 19 de julho de 1860; a Lei Estadual nº 38, de 3 de julho de 1860, elevou a vila de Barreiros a categoria de cidade, tornando-se autônomo.
O primeiro dos melhoramentos foi a instituição do ensino oficial, com a criação em 1855 de uma escola primária. A escola era destinada exclusivamente ao sexo masculino; o seu primeiro professor, nomeado pelo presidente da província José da Cunha Figueiredo, foi o mestre Tranquilino da Cruz Ribeiro.
A Lei Estadual nº 38, de 3 de julho de 1892, sancionada pelo governador Barbosa Lima, elevou a vila de Barreiros à categoria de cidade.
Já nos fins do século XIX, o lugar se havia desenvolvido consideravelmente, tanto que, ao ser criado o município de Barreiros em 1892, São José da Coroa Grande veio a ser o segundo distrito municipal.
Partindo da praça do mercado surgiu a Rua do Comércio, a mais importante da cidade. Por ocasião da visita pastoral do bispo D. Luiz de Brito, em 1989, essa rua passou a se chamar Rua Dom Luiz, correspondendo atualmente à Rua Ayres Belo.
O primeiro prefeito do município dos Barreiros foi o advogado Dr. José Nicolau Pereira dos Santos e o subprefeito foi o então senhor de engenho André Alves Cavalcante Camboim, filho do Barão de Buíque.
Quando o povoado se transferiu para as margens do Una e Carimã, conservou o nome dos dois povoados que se dividiram entre Barreiros Velho e Barreiros Novo. Extinto o primeiro povoado, o segundo passou a ser chamado de Barreiros.
Especialmente a partir do ano de 1908, acontecimentos em Barreiros incluíram a chegada do trem de ferro, e a construção sobre o Una da ponte Estácio Coimbra. Estácio Coimbra, que viveu em Barreiros durante muitos anos de sua vida, tornando-se prefeito em 1895 juntamente com seu mandato de deputado estadual, foi deputado federal entre 1900 a 1922.
Em 2010 a cidade foi atingida por uma grande enchente, devido às fortes chuvas e consequente elevação do nível da água do Rio Una. Milhares de famílias foram afetadas e as duas principais pontes do município foram danificadas. As pontes dos bairros Baeté e Maria Amália foram reconstruídas pelo governo do estado de Pernambuco e entregues à população em 2013.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 08º49'06" sul e a uma longitude 35º11'11" oeste, estando a uma altitude de 22 metros. Possui uma área de 229,84 km².
Situa-se a 102 km da capital Recife, 13 km de São José da Coroa Grande e 22 km de Rio Formoso relevo: ondulado forte ondulado
Distritos
Barreiros conta com os distritos de Barreiros (sede) e Carimã (também chamado "Engenho Muitas Cabras").
Clima
Em Barreiros, o verão é longo, quente e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação, de ventos fortes e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 22 °C a 31 °C e raramente é inferior a 21 °C ou superior a 33 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Barreiros e realizar atividades de clima quente é do fim de julho ao fim de outubro.
Economia
Após à decadência da Usina Central Barreiros em 1997, a cidade passou por uma séria dificuldade econômica, pois a indústria açucareira era a principal fonte monetária do município. Posteriormente, operários que trabalharam na Usina empossaram-se dos morros onde era cultivada a cana-de-açúcar que servia de matéria prima para a Usina, e começaram o cultivo artesanal de raízes, legumes, hortaliças e frutíferos a serem vendidos na feira livre da cidade, que logo ganhou popularidade, pela variedade e benevolência dos produtos da terra.
Hoje o município é de longa e rica escala econômica, comparando-se às cidades circunvizinhas. Seu comércio ganhou modernas lojas e é demandado por pessoas da região sul litorânea pernambucana e, até mesmo do litoral norte alagoano.
Turismo
O Turismo Alternativo é predominante na região, onde há uma demanda heterogênea de pessoas que buscam sossego e marasmo, tanto no campo quanto no litoral da cidade que faz parte da APA Guadalupe, (Área de Proteção Ambiental de Guadalupe) que incorpora mais outras quatro cidades vizinhas.
A Praia do Porto é composta por uma ilha rochosa bastante singular e curiosa, que contém apenas um coqueiro sobre si, popularmente conhecida como “ilha do coqueiro solitário”. A praia localiza-se a 7 km do centro da cidade, ao longo do trajeto se encontra resquícios de Mata Atlântica, oportuno para trilhas e observação de pássaros; a costa tem-se uma extensão de 4,5 km, que se divide entre as praias de Mamucabinha ao norte, Praia do Porto no centro e Val do Una ao sul as quais literalmente propícias para a prática do ecoturismo, não havendo um demasiado número de construções civis. A praia também serviu de cenário para a gravação da novela "A Indomada" da Rede Globo de Televisão, exibida em 1997.
No Turismo Rural, você pode fazer uma visita ás bicas e ás cachoeiras, e provar as comidas típicas da região, além disso você pode conhecer os Engenhos da cidade, que contam a história da cidade e do estado através da arquitetura e da cultura.
No Turismo Religioso, você pode conhecer a Paróquia de São Miguel Arcanjo (A Igreja Matriz) Construída no Século XVII, destacando a influência da arquitetura portuguesa no município, junto com a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja de São José Operário Além disso, tem a tradicional trilha até o Morro de São Gonçalo, que é outra atividade que impulsiona o turismo da cidade.
Lendas e folclore
- Pedra do Holandês - os mais antigos e populares da cidade relatam que existira na cidade por volta dos anos de 1891 um jovem de pele branca e olhos claros, possivelmente descendente da migração holandesa do século XVII, que por sinal muito preguiçoso e relaxado. Todos os dias o "holandês" fugia do seu trabalho de agricultor e seguia para banhar-se no rio Una... E lá via-se-o pulando da pedra abaixo, a mergulhar no rio, naturalmente os moradores da região começaram a chamar a pedra de "Pedra do Holandês".
- Pedra da Moça - esta é mais uma lenda que se refere a uma pedra, desta vez seria uma moça muito bela que fora banhar-se no rio Carimã, e acabara morrendo afogada. Em algumas noites, há relatos de pessoas que ouviram-na pedir socorro aos gritos.
- Cemitério de Cavalos - localizado no alto de um morro, hoje se encontra a Escola Professor Joaquim Augusto de Noronha Filho (EPJANF), reza a lenda que fora um dia um cemitério de cavalos, onde também havia sacrifícios de cavalos/éguas com doenças irreversíveis, num desses sacrifícios um dos cavalos sofreu horrores para enfim chegar em estado de óbito e, nos dias de hoje pessoas relatam que em algumas madrugadas pode-se ouvir rinchadas e velozes passadas de cavalos no lugar.
- João Galafuz - antigos pescadores, residentes do litoral barreirense, na Praia do Porto, contam que nalgumas noites de maré cheia, via-se o cabloco João Galafuz no horizonte, sobressaindo das ondas com sua distinta luminosidade.
Esporte
A cidade de Barreiros é representada no Campeonato Pernambucano de Futebol pela Associação Esportiva Barreiros e pelo Barreiros Futebol Clube. No passado também estava ativa a Associação Atlética Central Barreiros.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

quarta-feira, 19 de março de 2025

BENJAMIN CONSTANT - AMAZONAS

Benjamin Constant é um município brasileiro do interior do estado do Amazonas, Região Norte do Brasil. A população de Benjamin Constant, no Amazonas, em 2022, foi de 37.648 pessoas, de acordo com dados do  censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), daquele ano.
História
O nome do município foi dado - por sugestão do general Cândido Mariano Rondon, quando chefiava a Comissão Mista de Letícia - em homenagem ao general Benjamin Constant Botelho de Magalhães, o incentivador do movimento de 15 de novembro de 1889, que proclamou a República.
Nas primeiras décadas do século XVIII deve ter iniciado o povoamento do território do atual Município, pois por volta 1750 já havia a aldeia jesuíta do Javari, as margens do Rio Solimões, onde eram catequizados os índios Ticunas. Cinco anos depois, com a criação da Capitania do Amazonas, ali foi o local escolhido, pelo Governo Português, para ser instalada a sede, Porém Mendonça Furtado, Governador do Grão-Pará, preferiu instalá-la em Mariuá (Barcelos).
Tabatinga, lugar próximo de São José do Javari, à margem esquerda do Rio Solimões, numa pequena elevação de terreno, oferecia condições para fins militar e fiscal. O local foi então, em 1766, ocupado pelo sargento-mor Domingos (ou Francisco) Franco, que aí fundou no mesmo ano a povoação de São Francisco Xavier de Tabatinga. Construiu-se então um forte para onde transferiram o destacamento militar de São José do Javari. Tabatinga constituiu-se um ponto avançado nas fronteiras do Brasil com o Peru e Colômbia.
Em 1780 a 1781, Tabatinga hospedou D. Francisco Requenas e sua pomposa comitiva, que vinha representando a Espanha na demarcação das fronteiras brasileiras com as Colônias Espanholas. Veio ao encontro de D. Francisco Requenas em Tabatinga o Tenente-coronel Teodósio Constantino Chermont, substituto legal do chefe da comissão portuguesa – General Pereira Caldas.
De 1866 a 1874, Tabatinga hospedou muitas outras comissões de limites. Em 1880 foi fundada a povoação de Esperança, que mais tarde seria sede do Município; em 1890 surgiu a povoação de Remate de Males.
Em 29 de janeiro de 1898, o território do atual Município de Benjamim Constant foi desmembrado do Município de São Paulo de Olivença. Constituía-se de um só distrito, Remate de Males, que ficou sendo a sede municipal. Três anos depois no dia 4 de janeiro de 1901, suas terras voltaram a pertencer a São Paulo de Olivença para em 2 de setembro de 1904, ganhar de novo autonomia.
Como a Vila de Remate de Males não oferecia condições satisfatória, cuidaram de arranjar um outro local para ser a sede municipal, as preferencias recaíram sobre Esperança, elevada a categoria de Cidade em 1938.
Em 1955 perdeu o município o distrito de Remate de Males, que passou a constituir o novo município de Atalaia do Norte.
Geografia
Localiza-se no Sudoeste Amazonense, distante de Manaus 1.118 km em linha reta, sendo que a distância via transporte fluvial é de 1.638 km, subindo o rio Solimões e o rio Javari. Segundo o Plano de Integração Nacional, a cidade seria o ponto final da Transamazônica, porém o trecho que ligaria Lábrea até Benjamin Constant sequer fora desmatado. Devido a barreiras ambientais e transposição por territórios indígenas ainda não contatados pela FUNAI, provavelmente este trecho da rodovia jamais seja concluído, restando aos habitantes apenas o transporte aéreo e fluvial como conexão com o restante do estado.
Clima
O clima é tropical chuvoso e úmido. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1990 e a partir de 1993, a menor temperatura registrada em Benjamin Constant foi de 9,9 °C em 18 de julho de 1975, e a maior atingiu 40 °C em 1 de outubro de 2005. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 168 milímetros (mm) em 7 de janeiro de 2007. Janeiro de 1967, com 641,4 mm, foi o mês de maior precipitação.
Limites
Limita-se com os municípios de Tabatinga, São Paulo de Olivença, Ipixuna, Eirunepé, Jutaí, Atalaia do Norte e com o Peru.
Economia
Benjamin Constant é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 102 admissões formais e 70 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 32 novos trabalhadores.
Até outubro de 2024 houve registro de 37 novas empresas em Benjamin Constant, sendo que 14 atuam pela internet.
Cultura
Carnaval de rua

Desfile do bloco do soro, blocos dos mascarados, bloco da melhor idade, bloco los dálmatas, bloco tribo folia, bloco das marias, bloco unidos de coimbra, bloco unidos da colônia, em fevereiro.
Festa Juninas Escolares
Apresentação de danças típicas e quadrilhas por todas as escolas, em junho
Festejo de São Francisco
Novenário com arraial, dia de São Francisco, 25 de setembro a 4 de outubro. E no último dia que é dia 4 de outubro acontece a procissão, que é maior procissão da cidade. E os devotos que fazem promessa(pedido) ou ajuda a São Francisco nesse dia, caminha a pé e descaso por quase a cidade inteira acompanhando a procissão.
Festejo da padroeira do município
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em 8 de dezembro;
Festival Folclórico Benjaminense
O Festival Folclórico Benjaminense é o maior Festival do Alto Solimões, com a disputa entre o "Boi-Bumbá Corajoso" e o "Boi-Bumbá Mangangá", em julho. O Festival Folclórico Benjaminense tem atualmente 27 edições, que é realizado no Centro Cultural de Benjamin Constant (Bumbódromo de Benjamin Constant) e por conta do Festival a cidade é conhecida por A Capital Cultural do Alto Solimões. O Festival Folclórico de Benjamin Constant tem o dever de todos os anos trazer e elevar a Cultura do povo Benjaminense em alegorias, lendas e figuras típicas do Amazonas e do Alto Solimões. E no Boi-Bumbá Corajoso quem traz o som para a Apresentação no Bumbódromo é a Batucada junto com componentes musicais do Boi. E no Boi-Bumbá Mangangá quem traz o ritmo para a Apresentação no Bumbódromo é a Marujada de Guerra junto com componentes musicais do Boi.
Boi-Bumbá Mangangá
O Boi Mangangá é o boi com a estrela na testa e tem como cor o verde e o branco. O Boi-Bumbá Mangangá surgiu no dia 21 de junho no ano de 1992 (28 anos), quando se realiza um pequeno forró de rua. Ele é oriundo de Avenida 21 de Abril, e com a colaboração dos moradores do Beco 50, que é localizado no Bairro do Umarizal. E até hoje o Boi disputa o Festival Folclórico e é existente na Cultura Benjaminense. E é o atual campeão!
Boi-Bumbá Corajoso
O Boi Corajoso é o boi com o coração na testa e tem como cor o vermelho e o branco. O Boi-Bumbá Corajoso surgiu no dia 25 de março no ano 1999 (21 anos), com a colaboração de um grupo de amigos a maioria do Bairro de Coimbra e alguns de outros bairros, e desde quando o Boi Corajoso foi criado até hoje ele é existente na Cultura Benjaminense e disputa o Festival Folclórico todos os anos.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .

terça-feira, 18 de março de 2025

ROSÁRIO - MARANHÃO

Rosário é um município brasileiro e o 13º mais antigo do estado do Maranhão. Localiza-se no Norte Maranhense, na microrregião homônima.Também faz parte da Grande São Luís.
É conhecido pela fabricação de cerâmica utilitária e ornamental. Localiza-se a uma latitude 02º56'04" sul e a uma longitude 44º14'06" oeste, estando a uma altitude de 14 metros. Situa-se a 60 km da capital do estado e possui uma área de 685,036 km², sendo que sua população em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 38.475 habitantes. É cortado ao meio pelo rio Itapecuru, que em seguida tem sua foz na Baía do Arraial.
O município é sede da Região de Planejamento do Baixo Munim (Lei Complementar 108/2007). Também faz parte da Região Metropolitana de São Luís.
História
Começou como um pequeno povoado, outrora, Itapecuru-Grande. Foi oficializado em 1620, com a construção do Forte do Calvário, na margem esquerda do rio Itapecuru, e de uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, que servia de freguesia aos moradores e soldados da fortaleza do rio. Em 1777, atendendo à solicitação do Governador da Província, o Rei de Portugal determinou a concessão de Congrua (espécie de pensão dada aos clérigos da época) ao vigário dessa freguesia.
A história do município esteve sempre ligada à Igreja Matriz, logo quando ocorreu o desabamento do templo em 1866, por consequência de fortes chuvas na região. Assim, o juiz de direito de Rosário, Matias Antônio da Fonseca Morato, promoveu, coagido por outros cidadãos, o que o fez obter o auxílio do Governo da Província na construção da Igreja, que foi benta no dia 28 de maio de 1871.
Desde 1921, Rosário está ligada a São Luís pela Estrada de Ferro São Luís-Teresina, numa extensão de 70 km, estimulando o crescimento do município, devido a facilidade de escoamento que passou a ter sua produção e comércio mais desenvolvidos, além de um contato direto com os estabelecimentos de crédito.
Quem nasce em Rosário, é Rosariense.
Foi fundada pelo português Bento Maciel Parente, durante a Construção do Forte do Calvário, em 1620, e recebe o nome de Itapecuru-Grande.
Se tornou uma freguesia, ainda no século XVII, e teve sua autonomia administrativa até 1801 quando foi suprimida e rebaixada pela Provisão Régia de 25de setembro de 1801, que criou o Distrito de Rosário, passando a ser subordinado ao município de Itapecuru Mirim que outrora surgiu a partir de Itapecuru-Grande (atual Rosário).
A história do município esteve sempre ligada à Igreja Matriz. Logo quando ocorreu o desabamento do templo em 1866, por consequências de fortes chuvas na região, o Juiz de Direito de Rosário, Matias Antônio da Fonseca Morato, promoveu, coagido por outros cidadãos, a construção da Igreja, que foi benta a 28 de maio de 1871, obtendo a partir de então o auxílio do Governo da Província,
Logo após, foi elevado à categoria de vila, com a denominação de Rosário, pela Resolução de 19 de abril de 1833, confirmada pela Lei Provincial nº 7, de 29 de abril de 1835, sendo desmembrado de Itapecuru Mirim. Assim, foi-se constituído que seria o distrito sede. Não há data exata de instalação.
Pela Lei Provincial nº 13, de 08 de maio de 1835, foi criado o distrito de São Miguel, anexado ao município de Rosário.
Por uma divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município foi constituído de 3 distritos: Rosário, Mocamba e São Miguel.
Apesar de já ser considerado um município na época do Império, precisou se adaptar às leis republicanas e, desta forma, foi levado à condição de cidade, com a denominação de Rosário, pela lei estadual nº 654, de 06 de abril de 1915.
Pelo Decreto nº 539, de 16 de dezembro de 1933, o município de Rosário adquiriu o extinto município de Anajatuba.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 2 distritos: Rosário e Anajutuba, não figurando os distritos de Mocamba e São Miguel.
Pelo Decreto Estadual nº 870, de 05 de julho de /1935, desmembra do município de Rosário o distrito de Anajatuba, sendo levado à categoria de município.
Em divisão territorial datada em 01 de julho de 1960, o município é extinto do distrito sede.
A partir da Lei n° 2.159 de 02 de dezembro de 1961, o povoado de Santa Rita foi desmembrado e elevado à categoria de município, juntamente com outros povoados que outrora eram Rosário.
A partir da Lei n° 6.187, de 10 de novembro de 1994, o povoado de Bacabeira foi desmembrado e elevado à categoria de município, juntamente com outros povoados que outrora eram Rosário.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Transportes
Na cidade de Bacabeira, há um entroncamento e um viaduto, entre a BR-135 (já duplicada no trecho do Campo de Perizes) e a BR-402, que dá acesso ao município de Rosário e a Barreirinhas e os Lençóis Maranhenses.
O município também é cortado pela Ferrovia São Luís-Teresina, na ligação com a capital São Luís. O transporte de passageiros pela ferrovia já não é mais realizado desde 1991, ficando esta restrita ao transporte de cargas.
Clima
O clima em Rosário, no Maranhão, é caracterizado por: Temperaturas entre 25° e 34°, Possibilidade de chuva, Média mensal de chuva de 42 mm em novembro.
Economia
Rosário é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo alto crescimento econômico. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 609 admissões formais e 467 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 142 novos trabalhadores.
Até outubro de 2024 houve registro de 30 novas empresas em Rosário, sendo que 9 atuam pela internet.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Site da Prefeitura

segunda-feira, 17 de março de 2025

CATENDE - PERNAMBUCO

Catende é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Catende fica a 142 km de Recife, na Mesorregião da Mata Pernambucana. O município é formado pelo distrito-sede de Catende, e pelos distritos de Roçadinho e Laje Grande. Sua população, de acordo com o censo do IBGE, de 2022, era de 32.156 habitantes.
História
Parte das terras da região foram doadas pelo Imperador Dom Pedro II ao Senador Álvaro Barbalho Uchôa Cavalcanti. Aos poucos as terras foram sendo vendidas, originando os primeiros sítios e engenhos de cana-de-açúcar. Os registros do povoamento datam de 21 de outubro de 1863, a partir da presença do capitão Levino do Rêgo Barros. Onze anos depois, surge a primeira feira da localidade, o que atraiu novos moradores. Por iniciativa do capitão Levino, a ferrovia Estrada de Ferro do Sul e Pernambuco também chega à região.
A cidade de Catende surgiu em torno do engenho de açúcar chamado Milagre da Conceição. O Distrito, pertencente ao município de Palmares, foi criado a 28 de novembro de 1892, pela Lei Municipal nº 02. Foi elevado à categoria de vila, através de Lei Estadual, a 1 de julho de 1909.
Seu primeiro prefeito foi João da Costa Azevedo.
O Município foi criado a 11 de setembro de 1928, desmembrado de Palmares e acrescido de uma faixa de terra que pertencia ao município de Bonito (Pernambuco). 
Topônimo
O nome Catende tem duas versões: a corruptela de "Katendi" do africano que significa lagartixa, ou "Caatendi" do indígena, mato brilhante ou o que resplandece. Segundo alguns entendidos, esta última é a mais aceita.
A Usina Catende
Está situada no município de Catende, na margem esquerda do rio Pirangi, numa altitude de 153 metros. Fundada, em 1890, com o nome de usina Correia da Silva, em homenagem ao então vice-governador do Estado. Foi originalmente construída pelo inglês Carlos Sinden e seu sogro Felipe Paes de Oliveira. Esse nome, no entanto, nunca se consagrou, sendo a usina sempre chamada de Catende.
Em 1892, passou a ser usina Catende, construída no antigo engenho Milagre da Conceição, fundado em 1829.
A Usina não teve sucesso, sendo entregue a credores, entre os quais o Banco de Pernambuco. Houve várias tentativas de exploração, mas sem resultados, até que, em 1907, foi adquirida pela firma Mendes Lima & Cia, que a reformou (1912), aumentando a sua capacidade de moagem de 200 para 1000 toneladas diárias.
Os proprietários, no entanto, eram comerciantes e não industriais. Interessava-lhes vender o açúcar e não o fabricar. A usina foi novamente vendida, dessa vez para a firma Costa, Oliveira & Cia.
Com a saída dos demais sócios, em 1927, a usina passou a ser propriedade do coronel Antônio Ferreira da Costa Azevedo, conhecido pelo apelido de Seu Tenente, que revolucionou toda a zona canavieira da mata sul de Pernambuco, com seu sistema técnico e administrativo, servindo de exemplo para diversas usinas da região.
Em 1929, a usina era considerada a maior do Brasil em produção e capacidade. Possuía 43 propriedades agrícolas, uma via férrea de 140 quilômetros, 11 locomotivas e 266 vagões. O transporte da cana e seus produtos era feito pela Great Western.
Tinha capacidade para processar 1.500 toneladas de cana e fabricar 4.000 litros de álcool em 22 horas. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 700 operários.
Possuía uma vila operária com 200 casas, uma Caixa de Beneficência e mantinha uma escola com freqüência média anual de 50 alunos.
Quando morreu, em 1950, Antônio Ferreira da Costa Azevedo, o Seu Tenente, deixou a usina Catende com uma capacidade industrial para fabricação de 1 milhão de sacos de açúcar, uma destilaria de álcool anidro (a primeira do país), 36 mil hectares de terra, 165 quilômetros de estradas de ferro e 82 engenhos de cana.
Seu filho mais velho, João Azevedo, assumiu a direção da usina. Durante a sua gestão, a usina Catende absorveu a usina Pirangi e seus dez engenhos.
Em 1973, a usina Catende foi adquirida por um grupo formado por Rui Carneiro da Cunha (co-proprietário da usina Massauassu), Alfredo Maurício de Lima Fernandes e Mário Pinto Campos. Este último, alguns anos depois, vendeu sua parte para Inaldo Pereira Guerra, comerciante de açúcar no Recife e criador de gado em Gravatá.
Entre 1922 e 1993 a usina Catende mudou sua razão social para Companhia Industrial do Nordeste Brasileiro.
A Lenda da Mulher da Sombrinha
O primeiro registro dessa história é do ex-prefeito Renato Buarque de Macedo, que escreveu, nos anos 1940, sobre a aparição de uma mulher que assustou um ferreiro chamado José Leandro: “… lenda ou cousa que valha de uma certa visão que aparecia à noite no povoado, e que foi o terror dos notívagos e seresteiros, como ele José Leandro. Tratava-se de uma figura de mulher vestida de branco, cabelos soltos que, de preferência, andava na Rua do Craveiro, hoje 15 de novembro”.
O historiador catendense Eduardo Menezes conta também que os operários do último turno costumavam ficar nas imediações da Usina Catende, por volta da meia-noite, e que então uma loira esplendorosa, com uma sombrinha na mão e uma vestimenta do século XVIII, passava por eles. Eles acabavam indo atrás dela até o cemitério, completamente seduzidos. Alguns dizem que eles amanheciam o dia sozinhos em cima de uma lápide. Outros, que ela desaparecia diante dos olhos deles na frente do cemitério. E há ainda quem diga que ela não passava, na realidade, de uma mulher que escolhera um cenário pouco usual e acima de qualquer suspeita para trair o marido. Fantasma ou traidora, a Mulher da Sombrinha mexe com a imaginação da cidade e faz muitos foliões aguardarem ansiosos no portão do cemitério pela sua saída – no caso, do bloco que leva seu nome.
Situação Atual
Desde a década de 1990, com o fim das atividades do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool), mais de 18 usinas encerraram suas atividades na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A Usina Catende passou por grandes dificuldades financeiras, muitas delas apontadas como resultantes da transição traumática com o fim do IAA, os baixos preços do açúcar e do aumento dos custos trabalhistas. Esse decréscimo de atividade levou à demissão de 2.300 funcionários que buscaram nos sindicatos rurais apoio para conseguirem resgatar seus direitos. Em 1993, houve uma enorme paralisação na região. Dessa paralisação foi formada, em negociação com os credores da usina (como o Banco do Brasil) e com os próprios trabalhadores (representados pela FETAPE e os STRs da região), uma cogestão para manter a Usina moendo.
Como desdobramento desse processo, Catende tornou-se o primeiro caso em que uma Usina teve sua falência decretada pela Justiça a partir de pedido dos próprios trabalhadores. Dessa falência, em comum acordo e esforço do Poder Judiciário de Pernambuco, a Usina Catende estabeleceu-se como o maior projeto de autogestão e economia solidária do Brasil. Hoje, cerca 4.000 famílias, nos aproximadamente 26.000 hectares, vivem no maior assentamento coletivo (Assentamento Governador Miguel Arraes) de distribuição de terra que se tem notícia no país. E o INCRA, em conjunto com a Cooperativa Harmonia, formada por esses trabalhadores coordena as terras antes pertencente a Usina, e a indústria que é uma massa falida continua no controle da justiça. Nos últimos anos, a usina vem passando por dificuldades, e apesar dos constantes aportes de capital feitos pelo Governo Federal, a gestão atual não está conseguindo tirar a empresa do vermelho. Deste modo, está sendo cogitada a proposta de que a Petrobrás possa assumir a Usina Catende. Em 2012 foi realizado um leilão para a venda do parque industrial da Usina Catende. Um empresário estrangeiro foi contemplado com um lance de cerca R$ 60.000.000,00. Até o início de 2013 a indústria estava inativa. Somente operando o serviço de vigilância patrimonial.
A Matriz de Nossa Senhora Sant´Anna
A cidade de Catende cresceu não só ao entorno da usina, mas principalmente da Matriz de Nossa Senhora Sant'Anna, tendo sua torre se confrontando ao fundo com a serra da Prata, cartão postal da cidade e orgulho dos catendenses.
Seu primeiro pároco foi o vigário Lagreca, um italiano pertencente à Arquidiocese de Olinda e Recife.
A paróquia de Catende fora entregue aos cuidados dos padres da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, Congregação de fundação holandesa. Portanto, após o vigário Lagreca, durante cinquenta anos, a vida espiritual dos catendenses esteve confiada aos padres holandeses, tendo com os últimos os padres João Antonio Maria Schijlen (in memorian) e André Albert Johann Coopman (in memorian), ambos dedicando-se, além da vida espiritual dos catendenses, à ampliação da matriz de Sant'Anna e à construção da casa paroquial.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 08º40'00" sul e a uma longitude 35º43'00" oeste, estando a uma altitude de 168 metros. Possui uma área de 207 km².
Catende possui duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural: as áreas florestais dos engenhos Jussaral e Bicho Homem, pertencentes à destilaria São Luiz. São ao todo somando 421 hectares com grande diversidade de espécies. Na flora, destacam-se o pau d'arco, o murici e o jacarandá. Na fauna, espécies como o lobo-guará ou cachorro do mato, o bicho-preguiça e o tatu habitam a mata, que também abriga nascentes d´água.
Clima
Em Catende, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, com precipitação, de ventos fortes e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19 °C a 33 °C e raramente é inferior a 18 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Catende e realizar atividades de clima quente é do meio de agosto ao início de novembro.
Lenda mais famosa - "A Mulher da Sombrinha" - Catende, 1940
Quando o relógio batia meia noite, os operários da usina Catende, voltavam para suas casas, só que um dos operários, viu uma mulher descalça, bela andando pelas ruas de Catende.
Ele a seguiu e, quando reparou, estava na frente do cemitério.
No dia seguinte, outro operário viu a misteriosa mulher no caminho dormiu, e quando acordou, estava no túmulo da mulher.
Hoje em dia, com a usina falida, a mulher da sombrinha vaga à meia-noite pela cidade.
Em 1983, um Grupo de amigos, improvisou uma boneca gigante para representar a misteriosa mulher, hoje em dia, o bloco da mulher da sombrinha, é a prévia de carnaval mais conhecida de Catende.
Economia
Catende é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
De janeiro a setembro de 2024, foram registradas 198 admissões formais e 139 desligamentos, resultando em um saldo de 59 novos trabalhadores.
Esporte
A cidade de Catende já possuiu um clube no Campeonato Pernambucano de Futebol, o Usina Catende Futebol Clube, que jogava de mandante no estádio Anteógenes Chaves. Outro clube foi o Leão XIII Futebol Clube.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .