quinta-feira, 19 de junho de 2025

INHAMBUPE - BAHIA

Inhambupe é um município do estado da Bahia, no Brasil. Localiza-se a 153 quilômetros de Salvador. Sua população estimada em 2024 segundo o IBGE era de 35.397 habitantes. 
Topônimo
"Inhambupe" é uma palavra proveniente da língua tupi, significando "no rio dos inhambus", através da junção de ïnã'bu, "inhambu", 'y , "água, rio" e pe, "em". A população de Inhambupe, na Bahia, era de 33.790 habitantes em 2022, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE.
História
Entre 1572 e 1582, desenvolveu-se a catequese indígena à margem esquerda do Rio Inhambupe, denominado Rio Inhambupe de Cima. Posteriormente, os jesuítas estabeleceram um colégio em Água Fria e estimularam a povoação da região.
A partir de 1624, uma sesmaria foi concedida a um Marechal da Casa da Torre dos Garcia D’Ávila, que erigiu uma igreja sob a invocação do Divino Espírito Santo de Inhambupe, em torno da qual foram surgindo casas, contribuindo para a formação e evolução da nova comunidade.
Em 1718 o povoado passou a pertencer à Freguesia de Água Fria, vila criada em 1710 e notável pelo colégio dos jesuítas. Mais tarde, foi a capela elevada à categoria de paróquia, ficando, porém, o povoado de Inhambupe de Cima subordinado a Água Fria até 1727, quando Vasco Fernandes Cézar de Menezes, pela Resolução de 24 de abril, elevou a povoação à categoria de vila.
Em 26 de junho de 1801, por Carta Régia, foi instalada a Vila de Inhambupe de Cima, sendo criada a freguesia em 7 de novembro de 1816. Inhambupe ganhou foros de cidade em 6 de agosto de 1806, pela Lei Estadual nº. 134.
Gentílico: inhambupense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Inhambupe, pelo Alvará de 07 de novembro de 1816.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Inhambupe, pela Resolução de 28 de abril de 1728 e Carta Régia de 26 de janeiro de 1801, desmembrada de Água Fria. Sede no antigo Distrito de Inhambupe. Instalada em 13 de março de 1802.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Inhambupe, pela Lei Estadual nº 134, de 06 de agosto de 1896.
Pela Lei Municipal nº 1, de 20 de outubro de 1909, foram criados os distritos de Barreiro, Bebedouro, Caetitú, Calumbi, Caueira, Curralinho, Encantado, Gibóia, Jacu, Junco, Lagoa, Mulungu, Recreio e Tanquinho e anexados ao Município de Inhambupe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 17 distritos: Inhambupe, Aporã, Barreiro, Bebedouro, Caetitu, Calumbi, Caueira, Curralinho, Encantado, Gibóia, Jacu, Junco, Lagoa, Mulungu, Recreio, Serra e Tanquinho.
Pela Lei Municipal nº 5, de 11 de fevereiro de 1926, é criado o Distrito de Sátiro Dias e anexado ao Município de Inhambupe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Inhambupe, Aporá, Itapororocas e Sátiro Dias. Não figurando os distritos criados pela Lei Municipal nº 1, de 20 de outubro de 1909.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 11.089, de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Itapororoca é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município Inhambupe. Pela mesmo Decreto acima citado é criado o Distrito de Itamira (ex-Serra do Aporã), com terras desmembrada do extinto Distrito de Serra e anexado ao Município de Inhambupe.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 4 distritos: Inhambupe, Aporã, Itamira Sátiro Dias.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955.
Pela Lei Estadual nº 1.021, de 14de agosto de 1958, desmembra do Município de Inhambupe o distritos de Aporã e Itamira, para constituírem o novo Município de Aporã.
Pela Lei 1032, de 14 de agosto de 1958, desmembra do Município de Inhambupe o Distrito de Sátiro Dias. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Clima
Em Inhambupe, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 34 °C e raramente é inferior a 16 °C ou superior a 37 °C. 
A melhor época do ano para visitar Inhambupe e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de outubro. 
A estação quente permanece por 4,9 meses, de 11 de novembro a 9 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Inhambupe é fevereiro, com a máxima de 34 °C e mínima de 22 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 7 de junho a 28 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 29 °C. O mês mais frio do ano em Inhambupe é julho, com a mínima de 19 °C e máxima de 28 °C, em média. 
Economia
Inhambupe é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios. A baixa regularidade das vendas no ano e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
Até janeiro de 2025 houve registro de 5 novas empresas em Inhambupe, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram.
Referência para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura Municipal ; Caravela ; Weather Spark .

terça-feira, 17 de junho de 2025

MACHADINHO D'OESTE - RONDÔNIA

Machadinho d'Oeste é um município brasileiro do estado de Rondônia. 
Etimologia
O nome é uma homenagem ao rio homônimo "Rio Machadinho" localizado no dito município. 
História
A cidade de Machadinho D´Oeste surgiu em 15 de fevereiro de 1982 por meio de um Projeto de Assentamento da reforma agrária criado pela Resolução nº 25 do Conselho de Diretores do INCRA, idealizado pelos engenheiros Paulo Botelho Martins, Fábio Costa Marques, Nestor Carlos dos Santos e Cézar Alberto Carneiro Soares, que foram os principais responsáveis. Pertenceu inicialmente ao município de Ariquemes, com a denominação de "Projeto de Assentamento Machadinho". Situada na bacia do Vale do Jamari, tem todo o seu território atravessado do sul ao norte pelos rios Ji-Paraná e Machado. 
O rápido crescimento populacional e desenvolvimento econômico decorrentes das atividades agrícolas exigiram a sua autonomia política e administrativa. A área do Projeto de Assentamento (PA) Machadinho foi elevada à categoria de município, com o nome alterado para Machadinho D'Oeste e sede no povoado do mesmo nome, elevado então à categoria de cidade. O seu nome é em homenagem ao rio Machadinho, afluente da margem esquerda do rio Ji-Paraná. 
O Município foi criado em 11 de maio de 1988 pela Lei Estadual nº 198, assinada pelo então governador Jerônimo Garcia de Santana, que empossou José Carlos de Souza Freitas como primeiro prefeito, após aprovação de seu nome pela Assembleia Legislativa de Rondônia. José Carlos de S. Freitas exerceu o cargo provisoriamente até a primeira eleição ocorrida no município que definiu o primeiro prefeito escolhido diretamente pelo voto popular. 
O território municipal de Machadinho D'Oeste foi formado com áreas desmembradas dos municípios de Ariquemes, Jaru e Ji-Paraná. 
Geografia
Localiza-se entre os municípios de Ariquemes e Jaru. Sua sede dista aproximadamente 400 km da capital do estado e está localizada na latitude 09º26'38" sul e na longitude 61º58'53" oeste, a uma altitude de 102 metros. A população do município pelo Censo 2022 era de 30.707 habitantes, porém estima-se que atualmente já ultrapasse 40.000 habitantes. Possui uma área de 8.509,270 quilômetros quadrados. 
Clima
O clima é predominantemente Equatorial Quente Úmido, um "Clima tropical Chuvoso", se mantendo uma temperatura anual estável com mínimas de 16°C a 23°C e máximas 30°C a 42°C, com umidade relativa do ar entre 50% a 90% e altos índices pluviométricos entre 1300 a 2600 mm/ano. No período do "inverno amazônico" ocorre uma diminuição da temperatura chegando a mínimas de 16 ºC a 22 ºC, que dura em média de 3 a 5 dias, sendo conhecido este fenômeno como "friagem". A umidade relativa do ar e dos índices pluviométricos também diminuem, sobretudo entre os meses de junho a agosto, alcançando os níveis de 50 milímetros por mês.
Demografia
A população machadinhense se formou principalmente por colonos atraídos pela oferta de terras oferecidas durante Projeto de Assentamento da reforma agrária criado pela Resolução nº 25 do Conselho de Diretores do INCRA. Os emigrantes se originaram de diversas regiões do Brasil, principalmente Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo), Nordeste (Pernambuco, Ceará e Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso).
A população de Machadinho D'Oeste, em 2022, conforme censo do IBGE, era de 30.707 habitantes.
Economia
A economia se baseia principalmente em serviços, agricultura, pecuária, piscicultura, extrativismo mineral e vegetal. 
O município tem vários projetos de assentamento, influenciando diretamente na economia da cidade, por meio da produção rural. 
Turismo
O principal ponto turístico localizado no município é a "Cachoeira São José" onde anualmente ocorre o Festival de Praia Garota Cachoeira e etapa estadual de Motocross, reunindo visitantes de diversos municípios e estados vizinhos. 
Um setor turístico que vem se expandindo é o da pesca desportiva, atraindo pessoas de outras localidades para a prática, principalmente na cachoeira 2 Novembro, localizada no Rio Machado.
Referência para o texto: Wikipédia .

sábado, 14 de junho de 2025

CURUÇÁ - PARÁ

Curuçá é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à mesorregião do Marajó e sede da microrregião de Salgado. Localiza-se no norte brasileiro na zona fisiográfica do Salgado, a uma latitude 00º43'44" sul e longitude 47º50'53" oeste (0° 43′ 44″ S, 47° 50′ 53″ O). 
Possui uma área de 676,3279 km², em uma altitude de 37 metros ao nível do mar. A população de Curuçá, no estado do Pará, era de 41.262 habitantes, em 2022, conforme censo realizado pelo IBGE.
História
Curuçá surgiu no século XVIII, quando à margem do Rio Curuçá, os jusuítas fundaram a fazenda do mesmo nome, com importante feitoria de pesca onde, mais tarde, formou-se o povoado sob o orago de Nossa Senhora do Rosário. Em 1757, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, logo após a expulsão daqueles religiosos do domínio português, a localidade adquiriu categoria de Vila com o nome de Vila Nova D'El-Rei. Entretanto, no período da Revolução da Cabanagem, em 1833, foi extinta, ficando o seu território incorporado ao do Município de Vigia, donde restabeleceu-se, em 1850, com a primitiva denominação. Em 1895, após ter aderido à República, a Vila de Curuçá obteve foros de cidade. Porém, a partir de 1930, sofreu outras supressões, até que, em 1933, emancipou-se político administrativamente, em definitivo, sendo desmembrado do território de Castanhal. 
O Município está localizado no litoral nordeste do Pará, Curuçá teve suas origens pelas ações missionários jesuítas que no século XVII fundaram uma fazenda denominada Curuçá, sob a devoção de Nossa Senhora do Rosário em decorrência a uma provisão régia sancionada em 23 de setembro de 1652 pelo então rei de Portugal, Dom João IV. Daí surgiu o nome do Município, que perdurou até 1757, quando lhe foi atribuída a denominação de Vila Nova de El Rey, por ocasião da expulsão da Companhia de Jesus dos domínios portugueses.
Tendo perdido a categoria de vila em 1833, foi restituída a esta categoria e a antiga denominação somente por efeito da Resolução Provincial nº 167, de 21 de novembro de 1850, com o nome de Vila de Curuçá.
Dentre os principais atos que afetaram a circunscrição legal do Município, a expulsão dos jesuítas em 1757, cabanagem e a tentativa de transferência da sede municipal para o lugar denominado Ponta do Abade.
Sua emancipação política deu-se pela Lei estadual nº 236, de 14 de maio de 1895, sancionada pelo então governador Lauro Sodré.
Município que tem a honra de ser o berço para importantes nomes da literatura paraense como Augusto Ramos Pinheiro, Olavo Nunes, Mâncio Teixeira, Natividade Lima, além de representantes da política como Senador Gonçalo de Lima Ferreira um dos principais republicanos paraenses, Senador Dias Júnior, Deputado Estadual Acindino Campos, e na educação estadual, como a renomada Prof.ª Laura Mendes (falecida recentemente), Maria Veras Alves de Campos, Crispina Sousa, e nas letras jurídicas vale ressaltar a pessoa do Desembargador Manoel de Christo Alves.
Toda essa trajetória histórica faz de Curuçá um verdadeiro museu a céu aberto, pelos testemunhos de sua história representados no casario do centro histórico, com as residências e palacetes dos antigos coronéis da época da borracha, a secular Igreja do Rosário, a praça Coronel Horácio, cercada da realeza das palmeiras imperiais. Construções essas que por suas bandeiras e azulejos portugueses nos remetem à memória dos períodos áureos que a sociedade paraense viveu observados pela imponência das edificações.
Esse acervo foi tombado pela Prefeitura Municipal, recentemente com vistas à preservação desse legado deixado pelos primeiros moradores desta municipalidade.
Etimologia
Segundo historiadores a origem do nome é controvérsia e possui várias versões, a versão mais aceita é a que "Curuçá" vem do Tupi, e significa lugar em que há seixos ou cascalhos. 
Correntes de historiadores curuçaenses também sustentam que a partir da palavra tupi kuara que pode ser traduzido para o português como buraco, furo, e do sufixo tupi uça que seria uma designação pela fartura de caranguejo-uçá (Ucides cordatus cordatus). Assim, ter-se-ia um nome por justaposição de kûara e uça que ter-se-ia como uma corruptela do Tupi, na Língua Geral Amazônica (LGA) e teria uma pronúncia próxima da atual Cruçá ou Curuçá, por tanto ter-se-ia o nome com o sentido de "furo do Caranguejo".
Geografia
Solo

Atualmente predomina o latossolo amarelo com textura média, concrecionário laterítico e solos indiscriminados de mangues.
Hidrografia
O rio Mocajuba é um dos mais importantes rios do Município, formado pelo Igarapé Pimenta e outros tributários sem grandes expressões, servindo de limite natural a oeste entre os municípios de Curuçá e São Caetano de Odivelas, corre em direção a Sudeste - Noroeste formando meandros, para depois tomar a direção Norte, até desembocar no Oceano Atlântico.
Apresenta-se lago, em grande parte do seu trecho, atravessando os povoados conhecidos como Nazaré do Mocajuba e Murajá. Recebe vários afluentes, sendo os da margem direita os de maior importância para o Município, como os rios Tijoca, Candeua, e o furo Maripanema ou Muriá, que banha o povoado de São João do Abade.
Curuçá possui várias ilhas de consideráveis extensões e de formação recente, como as ilhas Mutucal, Ipomonga, Marinteua, do Pacamurema, Cipoteua e Santa Rosa, que se comunicam com uma infinidade de furos, belas praias, banhadas pelo Atlântico como as ilhas marinteua e Cipoteua, ao norte do Município.
O rio Curuçá é o segundo mais expressivo do Município, sendo que no seu afluente, rio Baunilha, pela esquerda, se encontra a sede municipal.
Ainda, outro curso de maior importância, é o igarapé Araquaim, que parte do montante do povoado de Araquaim, recebe, pela margem esquerda, o igarapé Cachoeira para Noroeste, onde deságua numa das reentrâncias da Baía de Curuçá. Na porção meridional do Município, destaca-se o rio esquerdo do Marapanim, que se limita com o município de Castanhal.
Vegetação
A cobertura vegetal original (formada pela floresta primitiva) foi removida, em consequência, dos desmatamentos ocorridos de forma intensiva e extensiva, para o plantio de espécies agrícolas de subsistência. Por isso, atualmente, o predomínio da cobertura florestal do Município é formado por Florestas Secundárias.
É importante, também, a presença das Florestas de Mangue ou Manguezais, que ocupam as porções litorâneas e semi litorâneas, onde existe a influência da salinidade da água do mar.
Geologia e Relevo
A geologia do Município apresenta-se, em grande parte, formada pelos sedimentos da formação Barreiras de idade terciária, principalmente constituindo as partes mais internas do seu território; e pelos sedimentos inconsolidados datados do quaternário atual e sub atual, localizado na zona litorânea.
Da referida estrutura resulta a pobreza geológica, que inclui as áreas de planícies de inundações, terraços e esporádicos restos de tabuleiros, inseridos em duas unidades morfo estruturais do relevo regional: Planalto Rebaixado da Amazônia (da zona Bragantina) e litoral de “Rias”.
Topografia
A baixa altitude apresentada no Município condiz com a inexistência de acidentes topográficos expressivos, dada a altitude média de 5 a 15 metros na área e com sua cota mais elevada de 63m no centro do Município.
Clima
Em Curuçá, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 32 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 33 °C. 
A melhor época do ano para visitar Curuçá e realizar atividades de clima quente é do meio de agosto ao início de novembro. 
A estação quente permanece por 2,8 meses, de 17 de maio a 11 de agosto, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Curuçá é junho, com a máxima de 32 °C e mínima de 25 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 3,4 meses, de 14 de setembro a 26 de dezembro, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Curuçá é outubro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média. 
Economia
No município de Curuçá, as principais atividades econômicas são: a pesca e as principais espécies são a corvina, o bagre, a pratiqueira, a tainha, o bandeirado, cação e pescada amarela e a dourada. Existe uma boa produção comercializada de caranguejo, o mexilhão e o camarão, e a agricultura com uma produção de pimenta doce e mamão. A economia do município está alicerçada também nas atividades que serão a seguir apresentadas.
Comércio
O comércio de Curuçá, atualmente está consolidado e atende às necessidades dos moradores como de turistas e visitantes. Tem uma variedade muito grande e percebe-se a chegada de lojas importantes como a Jomoveis e o Armazém Paraíba.
Agricultura
Iniciadas por Índios Tupinambás e escravos africanos, desde a época da colonização, foi uma das heranças deixada por esses descendentes. A agricultura está disseminada no município. No fértil solo de Curuçá se cultivam várias culturas como: frutas, hortaliças e mandioca. Atualmente o município produz 1.750 toneladas/mês. Parte da produção é comercializada junto a CEASA/Belém e os produtos são enviados em parceria com a Prefeitura Municipal de Curuçá, através da Secretaria de agricultura que disponibiliza 4 ônibus semanais ao preço de R$ 1.00 (um real)por volume embarcado. Outra parte é comercializada junto aos supermercados e feiras do município.
98% dos produtos não contêm agrotóxicos, o que valoriza sua comercialização. Curuçá é hoje o maior produtor de Pimenta Doce do Estado.
A Lei n° 11.947 determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE sejam destinados à compra direta dos produtos da agricultura familiar, porém, o município ultrapassou este limite no início de 2012 chegando a 87% dos recursos destinados ao município e é comprado diretamente do agricultor local
Pecuária
Na produção pecuária do município de Curuçá, destaca-se a criação de galinha caipira para subsistência.
Curuçá é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 325 admissões formais e 302 desligamentos, resultando em um saldo de 23 novos trabalhadores. 
Até dezembro de 2024 houve registro de 7 novas empresas em Curuçá, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa. 
Turismo
 A cidade de Curuçá possui grandes atrativos naturais como os igarapés e praias, também se destaca pelo seu carnaval com o famoso bloco 'Pretinhos do Mangue' que sai às ruas da cidade no domingo e terça-feira de carnaval, e no mês de julho durante o terceiro fim de semana quando ocorre o festival do folclore.
Na divisão do Pará em polos turísticos, o Município de Curuçá está inserido no polo Amazônia Atlântica, e é um dos vinte e seis municípios contemplados no Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo Legal – PROECOTUR. É um dos 40 municípios paraense inserido no mapa de regionalização do turismo a partir de 2009 do Ministério do Turismo. Faz parte da Associação dos Municípios do Nordeste Paraense – AMUNEP. Tem uma secretaria estruturada que hoje desenvolve um trabalho de base e conscientização dos atores envolvidos na prestação de bens e serviços turísticos e tem por finalidade ser um instrumento de transformação do turismo local, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, da prestação de serviços públicos e da oferta de produtos, de forma a impulsionar a sustentabilidade da atividade turística com a geração de emprego e renda e da divulgação do potencial turístico do Município. No mesmo prédio da secretaria de turismo funciona o posto de informações turísticas – PIT com 03 (três) agentes de turismo aptos a prestarem informações turísticas do município e região, além de coletar dados e informações sobre o turismo receptivo local através de pesquisas.
Em janeiro de 2010 o município foi contemplado com o Certificado de Município Turístico, outorgado pela Companhia Paraense de Turismo – PARATUR. Curuçá faz parte da Diretoria do Polo Amazônia Atlântica.
Curuçá apresenta abundância em recursos naturais, com atrativos bastante diversificados, reunindo num só lugar um conjunto significativo de atratividade turística, que encantam os que visitam. Rico por natureza pode-se trabalhar no setor turístico com segmentos como: pesca; turismo de aventura; turismo sol e praia; turismo religioso; turismo rural; turismo histórico cultural, de forma planejada e responsável, com orientação de especialistas da área e com a participação da comunidade local. O município de Curuçá evidencia-se pelo carnaval que tem como ponto alto o ecológico bloco “Pretinho do Mangue”, além da grande quantidade de “mascarados” que desfilam pelas ruas. No mês de julho tem o famoso “Festival do Folclore” que vai para sua XXXVI edição no ano de 2012.
Para o desenvolvimento da atividade turística de forma definitiva, é necessário melhorar a infraestrutura turística e investir na capacitação de mão de obra local, o que já vem acontecendo. Em 2011 em parceria com a PARATUR capacitou-se 80 pessoas nos cursos de camareira, manipulação de alimentos, qualidade no atendimento e gestão de negócios.
A sustentabilidade no desenvolvimento turístico do Município pode ser favorável com um agrupamento do empresariado local, organização social, conscientização da comunidade, do poder público e de alguns investimentos, o que hoje se nota de forma embrionária, mas real.
Cultura
Conhecida como "Terra do Folclore" ou "Cidade do Folclore", Curuçá possui forte influência indígena à suas lendas. A influência é tão grande que se foi dedicado um festival que ocorre todos os anos chamado "Festival do Folclore". 
O "Frete"
Outro acontecimento que marca, por vezes, o cotidiano do município é o chamado "Frete". Uma manifestação, em forma de cortejo, motivada pela morte de um morador da vila São João do Abade. Na ocasião, o cortejo entre o local onde o corpo é velado e o cemitério da cidade, os familiares e pessoas próximas consomem bebidas alcoólicas, cantam e dançam. Ou seja, celebram a passagem do espírito para outro plano da existência humana. Via de regra, qualquer morador da vila de Abade pode ter enterrado nesse sistema, desde que haja a sinalização de conivência por parte da família. 
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Inventário Turístico do Município .

quinta-feira, 12 de junho de 2025

NOVA OLINDA DO NORTE - AMAZONAS

Nova Olinda do Norte é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. Pertencente à Mesorregião do Centro Amazonense e Microrregião de Itacoatiara, localiza-se a sul de Manaus, capital do estado, distando cerca de 126 quilômetros. Sua população, segundo censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 27.062 habitantes.
Etimologia
Nova Olinda do Norte recebeu este nome proveniente de Olinda, denominação da propriedade de Fulgêncio Rodrigues Magno, um comerciante que habitava a região do Paraná do Urariá. A expressão do Norte, foi acrescentada pelo Governador do Amazonas à época de sua criação, Plínio Ramos Coelho, ao criar o município, com a finalidade de abençoar uma Nova Olinda na Região Norte do Brasil. 
História
Os habitantes primitivos da região de Nova Olinda do Norte, de acordo com registros históricos, eram os índios. Entres estes, destacavam-se os índios Turás, Muras e Mundurucus. 
Nova Olinda do Norte tem sua história centrada estreitamente à exploração do petróleo no Amazonas. Em 1955, em 13 de maio, descobriu-se abundante petróleo em território nova-olindense. À época, Nova Olinda do Norte era um distrito pertencente ao município de Itacoatiara. O acontecimento tornou-se destaque nacional, principalmente após grande ênfase dada pelo então governador Plínio Ramos Coelho, que apareceu nas primeiras páginas dos jornais brasileiros com um terno branco manchado de petróleo, que havia jorrado do poço pioneiro 1-NO-1-AM, da Petrobrás. Assim sendo, Nova Olinda do Norte ganhou grande notoriedade nacional, sendo visitada por dois presidentes da república, Café Filho e Juscelino Kubitschek. 
Após a descoberta de petróleo na região do então distrito de Nova Olinda, outras cinco perfurações foram executadas nas proximidades do poço pioneiro, nos dois anos que sucederam essa data histórica. Entretanto, o período de esperança e euforia teve pouca duração. O petróleo voltou a ser encontrada no poço 2-NO-AM, mas a Petrobrás alegou que o hidrocarboneto da região não tinha valor comercial e determinou o fechamento dos poços, acatando o argumento do famoso Relatório Link. 
Ainda assim, foi criado o município de Nova Olinda do Norte. Em 19 de dezembro de 1955, através da Lei Estadual nº 96, o município de Nova Olinda do Norte foi criado, com sede na localidade de Nova Olinda do Norte, elevada então à categoria de cidade. A instalação definitiva do município ocorreu apenas em 31 de janeiro de 1956, quando foi determinada sua área territorial, desmembrada dos municípios de Maués e Itacoatiara, de quem recebeu autonomia política e deixou de ser um distrito. 
Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e São José Nova Olinda do Norte
A Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e São José foi fundada como sociedade civil no dia 30 de outubro de 1966, com sede e foro na cidade de Nova Olinda do Norte, destinada a prestar assistência religiosa, social e educacional à população do município. 
Sendo o primeiro pároco Frei Carlos Nápoli e primeiro vigário Frei Roberto Sisk.e tendo como frades auxiliares na época: Frei Marcelo, Frei Samuel, Frei Vitor e Frei Angelo. E como religiosas as irmãs: Serafina, Josefa, Auristela, Genoveva e Tereza. 
As primeiras religiosas que a se estabelecerem na Prelazia foram as irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, de 1965 a 1978, atuaram em nova Olinda nos setores de Educação, Saúde e Assistência Social. Depois chegaram as irmãs de São José, vindas dos Estados Unidos e finalmente, em 1990 vieram as irmãs de São José de Chambery – irmãs brasileiras. 
Antes de ser constituída Paróquia as visitas na área de Nova Olinda eram feitas pelo padre Cônego Bento José de Souza, ocasião em que a dependência pastoral se dava pela Paróquia Nossa Senhora de Assunção – Foz de Canumã. Com a vinda dos padres franciscanos no auge dos trabalhos da Petrobrás, iniciou-se o processo de criação da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré e São José. 
Festejos
- Festa de São Pedro - teve como fundadores: o Sr. Carlos Rodrigues Jardim e Frei Roberto Sisk, tendo como motivação a celebração Eucarística, a Procissão Fluvial e a Ladainha. 
- Festa dos padroeiros Nossa Senhora de Nazaré e São José
Centro paroquial
Foi construído sob a administração de frei Samuel, mestre obras Sr. Sabá, tendo como ajudantes Zé Mota, Zé Maria, Carlito, Marino, Mimi, Laborda, Aluísio Reis e Sebastião Pantoja (carpinteiro). Com 
muito trabalho, construíram o centro paroquial em 90 dias.
Geografia
O município de Nova Olinda do Norte está localizado no interior do estado brasileiro do Amazonas, distante 126 km a sul da capital amazonense. Ocupa uma superfície de 5.633 km².
Clima
Em Nova Olinda do Norte, o verão é curto e quente; o inverno é longo, morno e com precipitação. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de céu encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 34 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 37 °C. 
A melhor época do ano para visitar Nova Olinda do Norte e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de agosto. 
A estação quente permanece por 2,6 meses, de 23 de agosto a 10 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Nova Olinda do Norte é setembro, com a máxima de 34 °C e mínima de 25 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 5,5 meses, de 26 de dezembro a 11 de junho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em Nova Olinda do Norte é fevereiro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média. 
Economia
Nova Olinda do Norte é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 28 admissões formais e 32 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -4 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de -4.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 28 admissões formais e 32 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -4 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de -4.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

terça-feira, 10 de junho de 2025

ARCOS - MINAS GERAIS

Arcos é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se a uma latitude 20º17'29" sul e a uma longitude 45º32'23" oeste, estando a uma altitude de 740 metros. A população de Arcos, em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 41.416 habitantes.
História
Arcos, que por volta de 1823 se chamava São Julião (em 1833 passou a denominar-se Arcos) e possuía 1.175 habitantes. Em 1839, o distrito de Formiga é elevado a categoria de Vila e à de Cidade em 1858. Arcos passou, assim, a pertencer à Vila de Formiga, juntamente com os distritos São João do Glória, Abadia do Porto além dos de Estiva, Aterrado e Bambuí. 
A origem do nome do município possui várias versões. A mais corrente diz que, havia uma trilha que percorria o riacho à margem do qual se encontrava a cidade, cujo caminho era utilizado pelos bandeirantes rumo a Goiás. Certos tropeiros, vindos de longa viagem, resolveram pernoitar no local. Alguns arcos foram deixados de lado ao desprenderem uma barrica. 
No dia seguinte, ao seguir viagem, a comitiva encontrou-se com outra que se dirigia ao interior de Minas Gerais. Interpelado pelo chefe da expedição que seguia para o interior sobre o local do pernoite anterior, o responsável pela tropa respondeu: à margem de um córrego onde deixamos alguns arcos. 
Tal pergunta se repetiria algumas vezes e, pouco depois o Córrego era conhecido como Córrego dos Arcos, ou simplesmente Arcos. Aos poucos, as primeiras residências arcoenses foram sendo construídas onde hoje é o bairro Niterói para abrigo das comitivas e, alguns anos depois, o lugar transformou-se em povoado. 
Geografia
O município de Arcos possui 510,048 km² de área, dos quais 5,023 km² são zona urbana, está localizado na Zona do Alto São Francisco (região centro-oeste de Minas Gerais), a 170 km da nascente do Rio São Francisco, Arcos foi emancipada em 17 de dezembro de 1938. Naquela época, a cidade ficou conhecida pelos Arcos de Barris deixados pelos Bandeirantes à beira do córrego que mais tarde foi chamado de Córrego dos Arcos e que originou o atual nome da cidade. Agora ela é reconhecida com o título de Capital do Calcário, e isso se dá pela quantidade e qualidade dos minerais encontrados na região. 
Às margens da BR-354, está no eixo de ligação rodoviária das principais rodovias federais do país, como BR-262, BR-040, BR-381e MG-050. O município também se situa às margens da Linha Tronco da antiga Rede Mineira de Viação, utilizada no escoamento de calcário das pedreiras locais, ligando a cidade ao estado do Rio de Janeiro e a cidade de Araguari, onde se situa o Corredor de Exportação Araguari-Santos. De acordo com dados da Prefeitura, o PIB da cidade de Arcos em 2000 cresceu mais do que o Produto Interno Bruto do Estado de Minas Gerais. O crescimento de Arcos foi de 44% e o crescimento do Estado foi de 16%. 
Clima
Em Arcos, a estação com precipitação é abafada e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 12 °C a 31 °C e raramente é inferior a 9 °C ou superior a 35 °C. 
A melhor época do ano para visitar Arcos e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao meio de setembro. 
A estação quente permanece por 2,2 meses, de 1 de setembro a 8 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Arcos é outubro, com a máxima de 31 °C e mínima de 18 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,8 meses, de 30 de abril a 22 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 26 °C. O mês mais frio do ano em Arcos é junho, com a mínima de 13 °C e máxima de 25 °C, em média. 
Economia
Arcos é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 8,2 mil admissões formais e 7,6 mil desligamentos, resultando em um saldo de 597 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 381 novas empresas em Arcos, sendo que 307 atuam pela internet. Neste último mês, 24 novas empresas se instalaram, sendo 17 com atuação pela internet.
Com as reservas de calcário situadas próximas à cidade, encontram-se instaladas em Arcos várias empresas de grande porte exploradoras e mineradoras de calcário. Elas são responsáveis pela grande mão de obra gerada na cidade. O calcário retirado da cidade é utilizado para a fabricação de cimento, utilizado no processo de fabricação do aço, bem como para ser utilizado na agricultura, na forma de corretivos de solo, que contribui para aumento de alimentos, sementes, etc. 
Comércio e serviços
A cidade possui vários pontos comerciais, onde se destacam as lojas de vestuários, confecção de roupas, lojas de utensílios domésticos, prestação de serviços, supermercados, farmácias, bancos, restaurantes, conserto de automóveis, oficinas, etc. 
Turismo
Arcos faz parte do circuito turístico Grutas e Mar de Minas e no município está localizada a Estação Ecológica Estadual Corumbá, uma unidade de conservação mantida pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. 
Educação
A cidade destaca-se na educação regional por abrigar vários centros educacionais importantes. 
No nível da educação superior estão incluídas as seguintes instituições: 
- Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG), atualmente oferece o curso de Bacharel em Direito no campus da cidade.
- Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), atualmente oferece o curso de Bacharel em Engenharia Mecânica (nota 5, nota máxima na avaliação do Ministério de Educação) e Pós-graduação em Docência no campus da cidade.
Na educação básica a cidade tem diversas escolas municipais e estaduais. Destacam-se: 
- Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) com o curso de Técnico em Mecânica integrado ao Ensino Médio.
- CESEC, mantido pela Secretaria de Ensino Estadual com o Ensino médio e cursos profissionalizantes;
- SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
- Escola de Formação Gerencial - Metodologia Sebrae, com foco em educação empreendedora. Curso técnico em Administração concomitante ao Ensino Médio.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

domingo, 8 de junho de 2025

BRUMADINHO - MINAS GERAIS

Brumadinho é um município brasileiro no estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Está localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua população recenseada em 2022, pelo IBGE, era de 38.915 habitantes. 
História
O nome "Brumadinho" deriva-se do nome do povoado que deu origem à cidade. A região do vale do Paraopeba foi ocupada por bandeirantes no fim do século XVII. Nessa época, foram fundados os povoados de São José do Paraopeba, Piedade do Paraopeba, Aranha e Brumado do Paraopeba, também conhecido como Brumado Velho. Este nome deve-se às brumas comuns em toda a região montanhosa em que se situa o município, especialmente no período da manhã. 
Rompimento da Barragem de Brumadinho
O rompimento de barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento de barragem em Mariana. Três anos após a tragédia, quatro das 270 vítimas permanecem desaparecidas. 
Geografia
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Belo Horizonte. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Belo Horizonte, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. 
O município de Brumadinho é cortado pelas rodovias BR-381 (São Paulo - Belo Horizonte) e BR-040 (Rio de Janeiro - Belo Horizonte), sendo possível chegar à sede municipal a partir de ambas as rodovias. O acesso mais curto da capital à cidade de Brumadinho é pela rodovia MG-040, a chamada Via do Minério, uma estrada mais direta que sai da região do Barreiro, na parte sudoeste da capital, e atravessa os municípios de Ibirité e Mário Campos antes de chegar a Brumadinho. Há uma curta divisa direta de Brumadinho com o município da capital, localizada entre uma remota área montanhosa, de difícil acesso. Possui um acesso ferroviário voltado atualmente para o transporte de cargas pela Linha do Paraopeba da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando a cidade à capital mineira e ao Rio de Janeiro, ao se entroncar com a Linha do Centro da antiga companhia. 
Hidrografia
Apesar de sua pequena população, Brumadinho se destaca na Região Metropolitana de Belo Horizonte por causa de seus grandes mananciais de água, possibilitados pela extensão relativamente grande do município e pelo relevo montanhoso. Um quarto da água que abastece a região metropolitana vem dos mananciais de Brumadinho e dos municípios vizinhos, através dos sistemas Rio Manso e Catarina, operados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). 
Ainda no município, há uma grande lavra de água mineral, explorada pela empresa Hidrobrás e comercializada sob a marca "Ingá". Segundo o jornal Estado de Minas, "a maior fonte de água mineral do mundo" estaria localizada na serra que separa os municípios de Brumadinho e Mário Campos. 
Em 25 de janeiro de 2019, ocorreu um rompimento na barragem do córrego do Feijão, construída para contenção de rejeitos de minério de ferro pela mineradora Ferteco Mineração e adquirida pela mineradora Vale S.A.. O evento provocou o escoamento de lama que atingiu parte da área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco e comprometeu a área a jusante da barragem. 
Divisão territorial
Distritos

O município de Brumadinho é constituído pelos seguintes Distritos: Sede; Aranha; Conceição de Itaguá; Piedade do Paraopeba e São José do Paraopeba.
Clima
Em Brumadinho, a estação com precipitação é úmida e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 30 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 33 °C. 
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Brumadinho e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao fim de setembro. 
A estação quente permanece por 2,2 meses, de 15 de janeiro a 22 de março, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Brumadinho é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 20 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 19 de maio a 7 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 26 °C. O mês mais frio do ano em Brumadinho é julho, com a mínima de 13 °C e máxima de 26 °C, em média. 
Economia
O município de Brumadinho tem sua principal base econômica sustentada pela atividade da mineração, sobretudo pela atuação da Vale S.A.. Em 2017 o município recebeu 35,6 milhões de reais a título de compensação ambiental pelos estragos causados pela extração de minério em seu território. Deste total, 65% vieram apenas da mineradora Vale. Até 2018, somente a Mina Córrego do Feijão produziu anualmente 8,5 milhões de toneladas de minério de ferro, o 

Circundado por pelo menos quatro serras, entre elas0
que era equivalente a 2% da produção de minério de ferro da Vale. em 2008 para 1.300 no levantamento de 2016. 
Turismo
Embora o turismo no município ainda seja considerado recente e contribui com uma pequena parcela das receitas municipais, centenas de empreendedores dependem do setor em Brumadinho, que possuía até então, inúmeros atrativos turísticos, turismo cultural e ecológico que também movimentam a economia local, a exemplo: o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, a Serra da Moeda (local de prática de esportes radicais), o circuito turístico de Veredas do Paraopeba, que engloba vários conjuntos paisagísticos e que são considerados patrimônios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, onde incluem edificações construídas no século XVIII, a exemplo da Fazenda dos Martins, o povoado histórico de Piedade do Paraopeba, a histórica tricentenária Igreja Nossa Senhora da Piedade inaugurada em 1713 com ricos elementos artísticos e sacros, a Igreja Nossa Senhora das Dores na localidade de Córrego do Feijão, o distrito de Casa Branca, vilarejo rodeado por montanhas, abrigando pousadas e uma gastronomia baseada na culinária tradicional mineira, e o Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto da América Latina, com uma das mais expressivas coleções de arte contemporânea do Brasil, no distrito de mesmo nome; que atraem muitas pessoas pela quantidade de belezas locais e regionais.
 A Corporação Musical Banda São Sebastião, fundada em 13 de maio de 1929 por Tarcilio Gomes da Costa, é uma atração à parte e é inclusive mais antiga que a própria instalação do município de Brumadinho, tendo completado 80 anos de existência em 2009Brumadinho começou a explorar, sobretudo recentemente, as paisagens naturais. O número de leitos de hotelaria saltou de 30rado recente e contribui com uma pequena parcela das receitas municipais, centenas de empreendedores dependem do setor em Brumadinho que possuía até então, inúmeros atrativos turísticos, turismo cultural e ecológico que também movimentam a economia local, a exemplo: o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, a Serra da Moeda (local de prática de esportes radicais), o circuito turístico de Veredas do Paraopeba, que engloba vários conjuntos paisagísticos e que são considerados patrimônios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, onde incluem edificações construídas no século XVIII, a exemplo da Fazenda dos Martins,[23] o povoado histórico de Piedade do Paraopeba, a histórica tricentenária Igreja Nossa Senhora da Piedade inaugurada em 1713 com ricos elementos artísticos e sacros, a Igreja Nossa Senhora das Dores na localidade de Córrego do Feijão, o distrito de Casa Branca, vilarejo rodeado por montanhas, abrigando pousadas e uma gastronomia baseada na culinária tradicional mineira, e o Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto da América Latina, com uma das mais expressivas coleções de arte contemporânea do Brasil, no distrito de mesmo nome; que atraem muitas pessoas pela quantidade de belezas locais e regionais. 
A Corporação Musical Banda São Sebastião, fundada em 13 de maio de 1929 por Tarcilio Gomes da Costa, é uma atração à parte e é inclusive mais antiga que a própria instalação do município de Brumadinho, tendo completado 80 anos de existência em 2009. 
Atrações
Principais pontos turísticos

Os principais pontos turísticos de Brumadinho são: Instituto Inhotim - Centro de Arte Contemporânea;  Mansão Matosinhos; Estação de Marinhos; Fazenda dos Martins; Topo do Mundo Bar e Restaurante; Arvorismo em Casa Branca; Clube de Voo Livre; Safári Rural; Serra da Moeda; Serra do Rola Moça; Mirante dos Veados; Templo Budista; Forte de Brumadinho e Túnel do Sapê.
Eventos
Os eventos que ocorrem regularmente na cidade são: Rodeio de Brumadinho; Dezembrega; Carnaval de Brumadinho; Festa de São Sebastião; Jubileu de Nossa Senhora das Mercês; Festa da Cachaça; Festa da Mexerica; Festa do Milho e Festa da Jabuticaba.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

sexta-feira, 6 de junho de 2025

GUARIBA - SÃO PAULO

Guariba é um município brasileiro do estado de São Paulo pertencente a Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). A população de Guariba, em 2022, segundo o censo do IBGE naquele ano, era de 37.498 pessoas.
Fundação
O município de Guariba foi fundado em 21 de setembro de 1895, coincidentemente com o início da primavera, por isso é conhecida como "cidade primavera". Seu contexto histórico começa quando o Brasil passava pela ascensão do café e das estradas de ferro, dominando assim, o mercado mundial da cafeicultura. Nesta época republicana, era de trabalho não escravo, os fazendeiros usavam da mão de obra do imigrante, majoritariamente de origem italiana, e o transporte ferroviário avançava paulatinamente. Com a crescente do café por todo o território brasileiro, o Governo libera concessões para a criação de novas estradas de ferro. A história de Guariba começa exatamente quando concedida à concessão de prolongamento da estrada de ferro entre Araraquara – Jaboticabal. Dessa forma, foram criadas as estações ferroviárias de Rincão, Timbira, Motuca, Joá, Hammond (Fazenda Barreiro) e, finalmente a Estação Guariba, sendo instalada em 6 de junho de 1892.
As terras do município de Guariba constituíam uma sesmaria denominada Sesmaria dos Pintos ou Sesmaria da Cachoeira, em terras de Araraquara e Jaboticabal. Foram formando-se em grandes propriedades agrícolas, que pela excelência das terras, tornaram utilizadas para plantio de café, riqueza econômica do país na época. 
A Fazenda das Macaúbas, era cortada pelo rio Mogi-Guaçu perto do Porto Pinheiro. Um grupo de sertanistas constatou muitos bandos de macacos da espécie “Bugio Alouatta Guariba”, no qual em homenagem se deu o nome da cidade. 
Após sucessivas reuniões para a fundação do povoado, ao lado da estação férrea, surgiram avanços para o povoado com a construção da Capela de São Mateus, o Padroeiro da cidade, cuja imagem foi doada por Joaquim Mateus Correa. Na época a expansão da cafeicultura no leste Paulista proporcionou condições necessárias ao desenvolvimento da cidades que recebeu muitas famílias de imigrantes europeus. 
Após a fundação e instalação da estação ferroviária, o Bispado de São Paulo inaugura a Capela de São Mateus de Guariba. Em 1895, Guariba possuía uma estação ferroviária, capela, pequena hospedaria, uma casa comercial, cerca de 80 casas residenciais e cemitério. Dois dias após a fundação do povoado, foi criado o distrito policial com a construção da cadeia pública, onde é atualmente a praça Sílvio Vaz de Arruda. 
A partir dos anos 1900, a cidade vai se estruturando para a sua autonomia, é criada em 15 de outubro do corrente ano a Paróquia de São Matheus de Guariba, em 1902 é fundado o jornal O Guaribense, configurando papel importante na imprensa e na divulgação dos ideais locais. Como também, há uma preocupação com a organização da vida associativa na cidade, que mesmo pequena já estruturava diferentes grupos culturais, racionalizando e dando dinâmica à vida urbana: é criada a Sociedade Musical Internacional (1904), a Sociedade Dramático Beneficente (1908), Societá di Mutuo Soccorso fra Italiani Uniti (1º de fevereiro de 1910), Associação Esportiva de Football (1915), e a Caixa de Crédito Agrícola (1916). Posteriormente, em 1917, Guariba já contava com um cinema, o Éden, e inaugurado em janeiro de 1918 a Gazeta de Guariba, que a partir de 1927. 
O acesso de Guariba diretamente ligado pela ferrovia a São Paulo e ao Porto de Santos, juntamente com a alta do preço do café em 1918, favoreceram o município, que naquela época já contava com uma zona agrícola (de Guariba ao Rio Mogi) e outra zona pastoril (de Guariba às divisas de Taquaritinga). Em estudos apresentados por Capri (s/d), apontam o desenvolvimento da cidade no ano de 1922: Iluminação elétrica, rede telefônica e telegráfica, Santa Casa de Misericórdia (1 fábrica de cerveja, 2 olarias, 2 oficinas mecânicas, 1 serraria, 3 máquinas de beneficiar arroz, 2 máquinas para café, 2 máquinas para algodão, um jornal, 2 médicos, 2 dentistas, 3 farmácias, hotéis, campo de football. 
Emancipação Política
A freguesia foi criada por Lei Estadual de nº 917, de 3 de agosto de 1904, dentro do território do município de Jaboticabal. Em 1911, Guariba tornou-se distrito do município de Jaboticabal. 
Pela Lei Estadual nº 1.562, de 6 de novembro de 1917, Guariba ganhou sua autonomia administrativa tornando-se município, que foi instalado em 10 de abril de 1918. 
Com o aumento de imigrantes italianos e a crise de 1929 no setor cafeeiro, gerava insatisfação dos produtores e trabalhadores rurais. Na crise do café, Guariba sofreu uma retração econômica, somente superada por volta de 1950, quando a firma Prado e Chaves instalou uma usina de açúcar. A cultura da cana-de-açúcar espalhou-se por toda a região, atraindo grande migração, principalmente de mineiros e nordestinos para a cidade. 
Em 30 de novembro de 1938, pelo Decreto-Lei nº 9.775, o município de Guariba adquiriu o distrito de Pradópolis, destacado do município de Sertãozinho. A Lei Estadual nº 8.092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra de Guariba o distrito de Pradópolis, que se torna autônomo. 
Foram fundadas as usinas Bonfim e São Martinho, trazendo desenvolvimento e empregos para Guariba. Sendo que em 1959, a Usina São Martinho, antiga Fazenda São Martinho, passa a pertencer ao município de Pradópolis, já a Usina Bonfim, pertence a Guariba efetiva até hoje. 
Em maio de 1984 houve greve histórica dos boias-frias devido aos baixos salários e alto custo de vida, resultando em descontentamento dos trabalhadores. Houve vandalismo urbano e repressão dos migrantes trabalhadores, na época maioria baianos e mineiros. Chegando ao fim com a intervenção da tropa de choque da Polícia Militar. 
A greve provocou uma grande repercussão nacional e internacional, devido a não existir protestos e violência urbana no interior de São Paulo, na época considerado pacato e também por mostrar as terríveis condições de exploração a que eram submetidos os trabalhadores rurais. O protesto alavancou muito nas mudanças da lei trabalhista rural, conquistas firmadas através de um acordo que ficou conhecido como “Acordo de Guariba”. 
Geografia
Localiza-se a uma latitude 21º21'36" sul e a uma longitude 48º13'42" oeste, estando a uma altitude média de 618 metros. Possui uma área de 270,454 km², com os seguintes municípios adjacentes: Pradópolis, Jaboticabal, Taquaritinga, Santa Ernestina, Dobrada e Motuca. 
Clima
Em Guariba, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 31 °C e raramente é inferior a 9 °C ou superior a 36 °C. 
A melhor época do ano para visitar Guariba e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao meio de setembro. 
Rodovias
A cidade é atendida pela rodovia SP-253, Deputado Cunha Bueno e pela rodovia SP-326, Brigadeiro Faria Lima.
Economia
Guariba é uma pequena cidade que se destaca pelo elevado potencial de consumo e pelo alto crescimento econômico. Por outro lado, a baixa regularidade das vendas no ano é um fator de atenção.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 5,2 mil admissões formais e 4,4 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 783 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 122 novas empresas em Guariba, sendo que 12 atuam pela internet. Neste último mês, uma nova empresa se instalou na cidade.
Esportes
Futebol

No futebol, o município tem como representante o Guariba Esporte Clube, conhecido como "Cobra dos Canaviais", disputa o Campeonato Paulista de Futebol - Série B e manda seus jogos no Estádio Municipal Domingos Baldan, com capacidade para 5.123 pessoas. 
Atletismo
A cidade se destaca em revelações de novos atletas, alcançando índices olímpicos e representando o Brasil em competições no mundo. 
Anualmente, no mês de Setembro, nas comemorações do aniversário da cidade, é realizado a Meia Maratona Rústica de Guariba. 
Educação
O município, estabelecido nos primórdios do Brasil Republicano, como as demais cidades paulistas fundadas ao largo da Estrada de Ferro, foi marcado pela improvisada ocupação da área e, consequentemente, suas necessidades foram sendo atendidas da mesma forma. Por isso, a constituição de escolas em Guariba foi acontecendo de forma tímida, como também, na maioria das cidades do País. 
Durante este período, há a presença de escolas isoladas, alguns professores que contratados por fazendeiros locais, agrupavam alunos para aulas particulares ou em grupo. Foi possível identificar a presença de outro professor que passou por Guariba e exerceu o magistério por meio de aulas particulares, há, também, registros de que exames escolares eram realizados em Guariba desde o final do século XIX, para a promoção dos alunos, sob a regência dos Inspetores Literários Municipais de Jaboticabal. 
Verifica-se que a educação na cidade não assumiu nos primórdios do município um papel necessário para a formação da população, que em sua maioria, eram trabalhadores rurais e não necessitavam do serviço intelectual para o desenvolvimento de seus trabalhos. Este quadro era diferente quando se referia aos filhos dos fazendeiros, que recebiam instrução em escolas isoladas nas fazendas ou com professores particulares. 
Em Guariba, somente com a instalação do Distrito de Paz em 1904, o Estado inaugurou as duas primeiras escolas: Uma escola masculina sob a regência do professor Francisco Antônio de Miranda; e uma escola feminina sob a direção de sua esposa Emília Etelvina de Miranda. Logo em 1905 são inauguradas as segundas escolas estaduais, sob a direção de outro casal de professores: Francisco Algodoal e Luísa Algodoal. Neste mesmo período é criada a primeira escola rural, na Fazenda Santa Cândida, “para atender especialmente, aos filhos do casal Botelho do Amaral”. Ainda, segundo a autora, há registros de que muitos jovens de Guariba, filhos da elite local, completavam os seus estudos em São Paulo ou que as filhas desta elite, frequentavam a Escola Normal de São Carlos. 
A partir de então, há uma preocupação maior com o investimento educativo. Sendo este ponto, uma das questões apontadas na luta pela independência de Guariba em relação a Jaboticabal, “pois havia queixas de que Jaboticabal e o governo estadual não estavam dando a devida atenção para a falta extrema da de escolas para os guaribenses”. Vale destacar que, em 1916, Guariba já contava com 250 alunos, e uma população estimada a 8.000 habitantes. 
Como Distrito de Jaboticabal, Guariba estava sujeita ao controle das escolas e cursos pelos Inspetores Literários Municipais daquela comarca. Somente com a autonomia do município em 1917, já em 1918, na primeira sessão da Câmara Municipal, pela Lei nº 5, cria duas escolas municipais e já nomeia o seu primeiro Inspetor Literário Municipal. Isto devido à insatisfação da comunidade local em relação à cidade de Jaboticabal, diante da questão educacional e de outros interesses políticos. 
Em Guariba, principalmente nos anos 1920, há um crescimento significativo de alunos matriculados na rede de ensino: em 1922 registra-se nas escolas do município (estaduais e municipais) 320 alunos. Porém, entendemos que o crescimento populacional também evoluiu e a demanda por vagas ainda era insuficiente, mesmo existindo tal crescimento no número de matrícula. 
Por isso, neste período, a Câmara Municipal, “pressiona o Governo Estadual reivindicando a criação e instalação do Grupo Escolar e a criação de seis Escolas Rurais” para o município. Assim, em 1925, é criado o primeiro Grupo Escolar de Guariba, resultado do agrupamento de várias escolas estaduais da sede em um único prédio. Com também, são criadas as seis escolas rurais pretendidas. 
A criação do Grupo Escolar de Guariba, ao surgir após reforma paulista, faz parte deste projeto educativo de ampliação da oferta de vaga para a classe popular. Sua estrutura estava baseada em um modelo seriado e gradual. Estruturado de acordo com os programas do Estado. Embora o seu prédio fosse adaptado para o funcionamento da escola, em 1928 já “contava com oito classes e dois períodos, com 324 alunos no início do ano e 249 ao final do período”. Seu primeiro diretor efetivo foi o Prof. José Leme Brisola.  Somente, 10 anos após a sua instalação, em 31 de outubro de 1935, foi registrada a compra de um terreno pela Prefeitura e doada à Fazenda do Estado para a construção do Grupo Escolar de Guariba e, em primeiro de maio de 1941, há a mudança do Grupo Escolar para o novo prédio no qual situa-se até hoje a instituição. Ainda em 1928, além do Grupo Escolar, Guariba contava com mais 6 escolas rurais e uma escola particular, o Externato São Mateus, da professora Semíramis Braga. Um total de 692 alunos matriculado no início do ano, tendo um término de 534 alunos concluintes. 
Nos anos 1930, foi inaugurado em Guariba o Externato São Luís, educandário particular que atendia crianças que iniciavam o primário ou a população adolescente, na preparação para Exames de Admissão que aconteciam em Jaboticabal. O educandário funcionou até a década de 70, quando foi desativado. Registra-se também a fundação de uma Escola Municipal na fazenda da Neide, tendo a nomeação da Prof. Nix Falco. Somente em 1949 é criado o primeiro curso de educação de adultos, tendo como regente a Profa. Laércia de Camargo Neves. 
Também na educação há reflexos da crise que viveu o país no início dos anos 1930, com o êxodo rural, há um declínio das matrículas nas escolas rurais, na cidade há uma oscilação entre 330 a 350 alunos. Ainda em 1939, há a transferência do Distrito de Pradópolis para o município de Guariba, acrescentando ao município uma escola na zona urbana, com 48 alunos, 4 escolas na Fazenda São Martinho, com cerca de 120 alunos. 
Ainda de acordo com o autor, a partir dos anos 1950, há um crescimento na população com a chegada de migrantes advindos do nordeste do Brasil. Guariba cresceu de forma desordenada, principalmente devido ao êxodo rural, que provocou o desaparecimento das colônias das fazendas, fazendo crescer a necessidade por escolas. O ano de 1958 já registrava 1.270 alunos no curso primário. A partir de então há o surgimento entre os anos 1960 e 1970 de várias escolas: Ginásio Estadual, criado em 1957 e instalado provisoriamente no Grupo Escolar, tendo prédio próprio em 1959; em 1968 instala-se o Curso Pluri Curricular, no ano seguinte, a escola transforma-se em Colégio Estadual José Pacífico; o segundo Grupo Escolar, denominado Bento Carlos Botelho do Amaral é criado em 1969 e instalado em 16 de fevereiro de 1970. 
Ainda na década de 70 é criada a escola Prof. Josephina de Camargo Neves; em 1975 instala-se o curso comercial de nível médio, depois Escola de 2º grau Francisco Grieco. 
Em 1983, é criada a escola Gino Bellodi e 1989 a escola Prof. Luiz Garavello. Finalmente, em 1982 é autorizado o funcionamento da Escola Municipal de Educação Infantil Prof. Anna Maria Sanches Rocca, instalada em 1983.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

quarta-feira, 4 de junho de 2025

BOA ESPERANÇA - MINAS GERAIS

Boa Esperança é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 21º05'24" sul e a uma longitude 45º33'57" oeste, estando a uma altitude de 775 metros. A população de Boa Esperança, Minas Gerais, em 2022, era de 39.848 habitantes, de acordo com o censo do IBGE. 
É neste município que se encontra a Serra da Boa Esperança, a qual se tornou célebre através da música que leva seu nome, composta por Lamartine Babo e interpretada por diversos cantores. Por seu território passa o Rio Grande, importante para o desenvolvimento da região. 
História
O município de Boa Esperança surgiu com o desbravamento dos faiscadores que a procura do ouro na região estabeleceram um povoado em 1778, que em 1804, com a chegada do Padre Cleto (Joaquim Cleto de Lana), passou a se chamar Dores do Pântano. Em 1866, a freguesia é elevada a vila e município, por lei provincial da época, sendo desmembrada do território de Três Pontas e com sede no povoado de Dores. 
Em 1814, inicia-se a construção da Igreja Matriz, vindo a fortalecer o futuro município devido ao cunho político da religião na época, bem como nessa mesma época chegavam as primeiras mudas de café, iniciando ai uma fase de riqueza e progresso para município que se despontava como importante produtor cafeeiro nacional. 
Em 15 de novembro de 1868, foi instalado a Câmara Municipal e um mais tarde, pela Lei Provincial nº 1.611, eleva a Vila a categoria de cidade. Nascia nesse momento Boa Esperança, famosa cidade do sul de Minas Gerais. 
Em 1958, com a criação do Lago de Furnas, a cidade passou a crescer em seu entorno ganhando ares de cidade turística, mudando sua trajetória também agora focada para o turismo. 
Cronologia
Ensina José Nicodemos de Figueiredo que no último quartel do século XVIII, faiscadores de ouro da região de São João Del Rey, aventurando-se na mineração, atingiram a região de Lavras. Dentre eles, estava João de Souza Bueno, parente do célebre bandeirante Bartolomeu Bueno do Prado (neto do Anhanguera), que procurava o rumo de Jacuí, onde haviam sido descobertas jazidas de ouro. Descendo para o lado da atual cidade de Três Pontas, aí se deteve, adentrando pelas matas, em busca de riquezas. Ao chegar às margens do Córrego de Ouro, montou acampamento, na intenção de explorar as vertentes do riacho (que, hoje, delimitam o município de Boa Esperança).
Antes de 1776, o Capitão mor de Milícias José Álvares de Figueiredo (que, mais tarde, teria em alguns registros seu sobrenome adulterado para “Alves”) e seu amigo Constantino de Albuquerque, provenientes um da região de Serranos e outro da de Baependi, rumo ao Rio Sapucaí, chegaram ao acampamento de João de Souza Bueno, no Córrego de Ouro, que abriu para eles o caminho pela floresta até o Ribeirão de São Pedro. Constantino de Albuquerque seguiu para as margens do Rio Sapucaí estabelecendo-se no campo que margeava o rio, nas terras do atual município de Carmo do Rio Claro. O Capitão mor José Álvares de Figueiredo preferiu se estabelecer naquelas terras, adquirindo os terrenos que transpusera desde o córrego da Capitinga, bem como os que avistava ao longo da serra (Serra da Boa Esperança). O Capitão mor José Álvares de Figueiredo era português, tendo nascido em São Martinho das Moitas, e pertencia à antiga família Figueiredo, da região de Viseu.
Explicando, detalhadamente, este estabelecimento, Figueiredo informa que, em 21 de julho de 1778 (Cód. 206, fls. 155, APM), a coroa concedeu a dita sesmaria ao Capitão mor José Álvares de Figueiredo. E corroborado por Waldemar de Almeida Barbosa, esclarece que o Capitão mor José Álvares de Figueiredo, de acordo com a legislação então vigente, para conseguir esta sesmaria, deveria já estar de posse da mesma há, pelo menos, dois anos completos, no mínimo; para, só então, receber a devida e definitiva concessão.
- 1804 - O Padre Cleto e algumas famílias chegaram no povoado. Liderados pelo Capitão mor José Álvares de Figueiredo, os proprietários de terras da região: Francisco José da Silva Serrote e José Meireles de Matos, proprietários do Serrote, dos Meireles, do Mombó, das Cardosas, do Leitão, e Manuel de Barros, proprietário do Barro, deram cada um pedaço de terra para o patrimônio do povoado denominado Dores do Pântano, sendo que o Capitão mor iniciou a construção da Capela de Nossa Senhora da Dores. Constitui-se, então um curato.
- 1813 – 9 de junho- Um Alvará Régio cria a freguesia de Dores do Pântano. Ainda sob a cura do Padre Cleto.
1814 - Instalação da Freguesia de Nossa Senhora da Dores, sendo nomeado a 5 de novembro deste ano, o primeiro pároco, Padre José Francisco Morato.
- 1822 – 18 de janeiro, morre o fundador da cidade, Capitão mor José Álvares de Figueiredo, “O Velho”.
- 1832 - Com a criação da Freguesia de Três Pontas a demarcação entre as cidades se estabeleceu com o Córrego da Capetinga.
- 1854 - Morre o Capitão José Álvares de Figueiredo, “O Moço”, sucessor de seu pai na liderança local.
- 1855 - Os limites da cidade estão firmados entre os Córregos dos Pintos, do Caxambu, do Cervo e o Rio Grande.
- 1866 – 3 de novembro – A freguesia é elevada a vila, pela lei provincial nº 1303, sendo desmembrada do território de Três Pontas e com sede no povoado de Dores.
- 1868 – 22 de junho – Instalação da Câmara Municipal, sendo seu primeiro presidente o coronel Joaquim Ferreira da Silva Chaves. A lei provincial nº. 1566 denomina o município de: Dores do Pântano.
- 1869 – 15 de outubro – A lei provincial nº 1611 eleva a vila à categoria de cidade, com a denominação de Dores da Boa Esperança. (Razão pela qual os esperancenses são também chamados dorenses).
- 1856 – 29 de maio – A lei provincial nº 774 cria o distrito de São Francisco de Rio Grande, anexando-o ao município de Dores da Boa Esperança.
- 1873 Foi traçado o limite de território com o Campos Gerais.
- 1875 – 15 de novembro – A Lei Provincial nº 2174, cria o distrito de Congonhas da Boa Esperança.
- 1891 - Construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida
- 1892 - Instalação da Comarca com o Juiz de Direito o Dr. João Batista Rabelo.
- 1894 - Instalação da primeira tipografia e primeira edição do Jornal "O Almirante".
- 1897 - Fundado o “Colégio Dorense” por Mário de Castro Chaves, que era admirado pela sua inteligência e que veio a ser o diretor. O colégio funcionava na Praça da Matriz e oferecia ensino normal e "superior", em moldes de internato e externato. (Cf. Revista do Arquivo Público Mineiro - Ouro Preto - 1 de maio de 1898 - pag. 421; “O Almirante”- (periódico local) - nº 153 – 13 de fevereiro de 1898).
- 1905 - Supressão da Comarca.
- 1907 - Invasão de gafanhotos produzindo devastação.
- 1911 - O município é registrado com 3 distrito: Dores da Boa Esperança, Congonhas da Boa Esperança e São Francisco do Rio Grande.
-1915 - Fundação do Radium Clube Dorense.
- 1916 - Instalação do primeiro serviço telefônico.
- 1918 - Epidemia da Gripe espanhola trazida pelo Circo Tak-Shawa. Instalação do Pronto Socorro Municipal.
- 1919 - Chega à cidade o primeiro automóvel, de propriedade de Pedro Xavier Moura Júnior.
-1920 – 1 de novembro O recenseamento geral registra o município com três distritos: Dores da Boa Esperança, Congonhas e São Francisco do Rio Grande. Realizada a instalação de energia elétrica na cidade.
- 1923 – 7 de setembro - A Lei Estadual nº 843 desmembra do município de Dores da Boa Esperança, o distrito de São Francisco de Rio Grande, que elevado a município, recebe a denominação de Guapé, altera a denominação do distrito de Congonhas (ex-Congonhas da Boa Esperança) para Ilicínea, cria o distrito de Itaci, com terras desmembradas do distrito de Ilicínea (ex-Congonhas); e, ainda, transfere para Boa Esperança o distrito de Coqueiral, antes pertencente ao município de Campos Gerais.
- 1926 - Instalação de sistema de telegrafia.
- 1928 - Construção da estrada até Ilicínea e da canalização de água até Coqueiral.
- 1929 - Construção do Jardim Municipal. Inauguração do 1º Rádio.
- 1930 - Canalização da água em Itaci e instalação de energia elétrica em Coqueiral.
- 1933-1937 - O município é constituído de quatro distritos: Dores da Boa Esperança, Coqueiral, Ilicínea e Itaci.
- 1934 - Agência do Banco Mineiro do Café
- 1937 - Construção do Cemitério Municipal
- 1938 – 17 de dezembro – O Decreto Lei Estadual nº 148 muda o nome da cidade de Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. O mesmo Decreto transfere o distrito de Itaci para o município de Carmo do Rio Claro.
- 1939 - Mudança de nome: Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. Captação de água potável para a cidade.
- 1940 - Construção do Centro Espírita.
- 1944-1948- O município é constituído de três distritos: Boa Esperança, Coqueiral e Ilicínea.
- 1941 - Instalação da Agência do Banco do Brasil.
- 1942 - Início do calçamento das ruas a paralelepípedos. Criação do Aero Clube. Queda do 1º avião na cidade.
- 1943 - Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
- 1944 - Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
- 1945 - Volta dos Soldados Dorenses que lutaram nos campos da Itália contra as Forças Alemãs invasoras da 2ª Guerra Mundial.
- 1946 - Instalação da Agência do Banco de Minas Gerais.
- 1948 – 27 de dezembro - A Lei Estadual nº 336, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Coqueiral, que é elevado a município.
- 1951 - Inauguração da Vila Moscardini, Vila Nova Era, Laboratório de Pesquisas Clínicas, Vila Maringá, Vila Prefeito João Julio de Faria, Vila Neusa. Abastecimento de água por poços artesianos. Forum Dr. Silveira
- 1953 – 12 de dezembro – A Lei Estadual nº 1039, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Ilicínea, que é elevado a município. Inauguração da Estação Rodoviária e do Posto de Higiene.
- 1999 – 10 de julho, o Soberano Pontífice, Papa João Paulo II, então gloriosamente reinante, elevou a antiga e veneranda Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores à dignidade de Basílica Menor, concedendo-lhe o título anexo.
- 2002 – 29 de dezembro, Solene Instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, sendo primeiro reitor Monsenhor Victor Vieira Arantes.
- 2007 - 16 de maio - Criação do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, com 5.873,9960 hectares de área, pelo Decreto Estadual nº 44.520.
- 2010 - 15 de maio - Inauguração do Ginásio Poliesportivo Municipal, com capacidade para cinco mil pessoas
Geografia
- Altitude máxima: 1392 m (Serra da Boa Esperança).
- Altitude Média: 775 m (Beira Lago).
- Temperatura Média Anual: 27 °C. 
Clima: tropical de altitude.
- Precipitação Média Anual: 1500 mm.
Comunidades Rurais: Águas Verdes, Sapezinho, Rancharia, Barro Preto, Lagoinha, Córrego do Ouro, Felícias, Mata do Paiol, Cajurú.
Praças: Praça Coronel Neves (Jardinzão); Praça Doutor Joaquim Vilela (Jardinzinho); Praça da Caixa D'água; Praça da Rodoviária; Praça do Colégio
Relevo
Composição topográfica: ondulado e montanhoso.
Solo
Predominante é o tipo “Lê-Latossolo Vermelho Escuro” com textura argilosa.
Clima
Situado nos limites meridionais da zona intertropical e, sob influência da elevada altitude da região, o clima da região é do tipo tropical mesotérmico. A temperatura anual é de 19 °C.
Verão e a primavera são as estações mais quentes, com máximas diárias variando de 25 a 29 °C, novembro, dezembro e janeiro são os meses mais quentes chegando de 36 a 37 °C e mínima de 9 e 10 °C.
Com raras temperaturas abaixo de 0 °C, que podem resultar em geadas.
Em relação ao regime de chuvas, o clima é úmido, com precipitação média anual de aproximadamente 1500 mm.
Recursos hídricos
- Rio Grande, da bacia do Rio Paraná e de alguns de seus afluentes foram inundados pelo reservatório de Furnas, que circunda o município.
- Rios e córregos: Ribeirão São Pedro; Ribeirão das Três Pontas; Ribeirão Marimbondo; Ribeirão da Maricota e Represa de Furnas - 1ª Usina Hidrelétrica de Furnas Centrais Elétricas, na bacia do Rio Grande.
Fauna
Abriga diversas espécies de aves conhecidas como: biguatinga, garça, irerê, gavião-carijó, saracura-preta, frango-d'água, saracura-três-potes, saracura-do-brejo, quero-quero, asa-branca, tuim, jandaia, anu-preto, anu-branco, coruja-do-mato, martim-pescador, joão-de-barro, maria-branca, bem-te-vi, tico-tico, sanhaço-cinzento, tiziu, pássaro-preto-de-brejo, dó-ré-mi.
Mamíferos silvestres como: capivara, veado-mateiro, macaco-prego, cachorro-do-mato, lontra, paca, cotia, morcego frugívoro, gambá e outros. Sendo que alguns destes podem ter migrado para outras áreas.
Flora
Floresta do tipo Estacional Semidecidual e Ombrófila Mista. Espécies que ocorrem nesta vegetação: açoita-cavalo, angico, cedro, canela, sassafrás, massaranduba, canjerana, amoreira, jatobá, óleo de copaíba, jequitibá, peroba rosa e guatambu. Nas matas ciliares, capixingui, ingá, pinheiro do brejo e ipê do brejo, árvores esparsas e cobertura de arbustos e sub arbustos apresentando o marolo, barbatimão, espinheira santa, cagáita, ipê do cerrado e pau santo como exemplo.
Economia
Município agro pastoril, produtor de grãos, concentra e distribui bens e serviços para os municípios limítrofes. 
Setor primário
- Agricultura:
Desenvolve-se a cultura do arroz, alho, batata-inglesa, feijão, milho, café, cana-de-açúcar, mandioca, soja, tomate e frutas, cada uma delas com mais de 100 hectares de terra cultivada. Em primeiro plano esta o café, principal produto que vem mantendo um nível bom de produção. É consumido internamente e exportado para outros municípios e estados do país. Tendo a 5ª maior cooperativa cafeeira do país - Capebe
- Pecuária: Uma das mais antigas atividades econômicas do município conta com rebanho leiteiro e de corte. A suinocultura e a avicultura também têm destaque.
Setor terciário
- Comércio:
Concentra-se principalmente nos bairros Centro e Nova Era.
- Royalties: Os "royalties" são uma ajuda financeira que a Central Elétrica de Furnas paga aos Municípios que fazem parte das "bacias de empresas geradoras de eletricidade".
- Turismo: As atividades voltadas para o consumo turístico têm participação considerável no valor total da produção do setor de serviços no município de Boa Esperança. Os grupos de atividades de serviços turísticos com maior participação no valor da produção foram alimentação, hotelaria, transportes rodoviários e lazer.
Turismo
O município faz parte do circuito turístico Grutas e Mar de Minas. 
Lago de Furnas
O Lago de Boa Esperança possibilitou o desenvolvimento do turismo e do lazer da população. O lago é formado pelo represamento das águas do ribeirão Marimbondo, Maricota e Cascavel. A extensão total é de aproximadamente 8 km² (800ha), sendo 3 km², a “parte que banha a cidade”. Represado no município para formação de uma lagoa perene, circundando de praças, com avenidas arborizadas, restaurantes, instalações para pesca com vara, ancoradouro para barcos e jardins. 
As atividades na área incluem: Passeio de Lancha; Passeio de Jet Ski; Pesca Esportiva; Caiaque; Stand Up Paddle; Parasail; Ultraleve; Praia do Bicano - Criada em torno da Av. Beira Lago com intuito de reunir as pessoas para desfrutarem da beleza do Lago dos Encantos e Praia do Celeiro – Localizada nas proximidades da FAFIBE.
Serra da Boa Esperança
A Serra da Boa Esperança é um atrativo turístico apaziguador, tanto que foi a musa que inspirou Lamartine Babo para sua antológica composição: Serra da Boa Esperança. Merecem destaque as cachoeiras de 4 a 20 m e as caminhadas ecológicas: Pico do Branquinho; Pico das Antenas; Pico das Areias; Pico da Igrejinha; Cachoeiras Santa Luzia I e II; Cachoeira da Serra; Cachoeira do Buracão; Cachoeira Nascente do Rio Sabaré; Cachoeira da Cava; Cachoeirinha; Cachoeira Cabana; Cachoeira Capão Grande e Cachoeira das Areias.
Monumentos
- Afonso José Felicori - na Avenida Juscelino Kubitschek, instrumentos musicais trabalhados em diversos materiais em exaltação à memória do jovem autor do Hino de Boa Esperança.
- Marco do Centenário - na Av. XV de outubro é formado uma pirâmide alusiva ao Centenário, apresentando nas faces as bandeiras de Minas Gerais, do Brasil e de Boa Esperança.
- Lamartine Babo - situado na Av. Marechal Floriano Peixoto é formado de um violão contendo nas cordas o busto do autor.
Transportes
Sistema rodoviário

A cidade é atendida pela BR-369, pela MG-167 e pela 
BR-265 (próxima a BR-381 (Rodovia Fernão Dias)).
Sistema aéreo
- Aeroporto próximo:
Aeroporto Municipal de Alfenas - Pista de 1.600 m com balizamento noturno.
- Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Campo Belo - Pista de 1.420 m sem balizamento noturno.
- Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Varginha - Pista de 2.000+ com balizamento noturno.
Eventos
Festas religiosas, oficiais e não oficias por datas: 
- Janeiro - Baile da Praça I
- Fevereiro/Março - Carnaval (carnaboa/carnaval na boa)
- Maio - Finais do Campeonato Brasileiro de Jet Sky (desde 89)
- Maio - Dia Do Trabalhador e Festa do Cooperado - CAPEBE.
- Junho - Festa da Família dorense (arraiá da Paróquia) e diversas outras excelentes festas juninas que se estendem até julho
- Julho - Baile da Praça II
- Setembro - Festival Nacional da Canção FENAC (O Maior Festival de Música do Brasil)
- Setembro - Dia 15: Dia da Padroeira, Nossa Senhora das Dores
- Outubro – Dia 15: Aniversário da cidade
- Janeiro a Dezembro - Bailes e Boates no Radium Clube Dorense
- Janeiro a Dezembro - Bailes no Clube dos Operários
Educação
Ensino superior

No município de Boa Esperança está sediado um polo de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil[. Em 2011 a Faculdade de Filosofia e Letras - FAFIBE, retornou suas atividades, sob o comando do Grupo IEducare, passando a se chamar FAFIBE/IEDUCARE, oferecendo vários cursos de níveis superiores.
Esportes
A cidade é palco de uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Jet Ski. A vocação náutica do município, está inserida no cotidiano dos esperancenses, devido à presença visual do lago na maior parte da cidade. Natação, mergulho, pescaria, windsurf, parapente, passeio de pedalinho, e até mesmo um cooper em torno do lago entre outros, se tornaram atrativos saudáveis e periódicos dos nossos cidadãos. 
Destaca-se também o Motocross e o Campeonato Municipal de Futebol. 
O time de futebol da cidade é o MEC (Minas Esporte Clube) - Campeão 2ª Divisão Campeonato Mineiro de 1987. 
Estádios e ginásios
- Estádio Municipal Doutor Joaquim Vilela (MEC) - Capacidade 5.000 pessoas).
- Estádio Campo de JENE.
- Estádio Campo do União.
- Estádio Campo do Guarani.
- Estádio Campo do Richester.
- Estádio Campo do Atlético Esperancese.
- Estádio Campo das Populares.
- Ginásio Poliesportivo Bairro Maringá.
- Ginásio Poliesportivo Municipal (capacidade 5.000 pessoas).
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 2 de junho de 2025

LAJEDO - PERNAMBUCO

Lajedo é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Localizado na Microrregião de Garanhuns e na Mesorregião do Agreste Pernambucano, distando cerca de 173 km da capital Recife. Ocupa uma área de 189,096 km². A população de Lajedo, em 2022, era de 39.582 habitantes, conforme dados do IBGE, daquele ano.
História
O núcleo urbano de Lajedo teve sua origem a partir da interiorização da atividade pecuária, responsável pelo surgimento de fazendas nessa região do agreste do Estado. O desbravador da propriedade Cágado, Sr. Vicente Ferreira, instalou-se juntamente com seus filhos e escravos, e ficou conhecido como fundador da cidade. Mais tarde, em 1852, seu filho José Ferreira da Silva construiu a primeira casa e deu origem ao povoado de Santo Inácio dos Lajeiros. 
Por volta de 1900, o povoado transformou-se em distrito do município de Canhotinho. O município de Lajedo foi criado pela Lei Estadual nº 377 de 24 de dezembro de 1948, pelo então governador Barbosa Lima Sobrinho. E foi instalada a nova prefeitura em 19 de janeiro de 1949, o primeiro prefeito nomeado pelo então governador; Guilhermino Virgulino de Sobral assumiu o cargo em 19 de janeiro de 1949 até 19 de maio do mesmo ano a data em que se comemora a emancipação política de Lajedo; quando então entregou ao presidente da câmara Sr. Adalberto de Castro Barreto, que exerceu a função por 17 dias, enquanto se preparava a festa para entrega ao novo prefeito eleito em 8 de maio de 1949, com 204 votos José Nonato de Oliveira na legenda PSD, que venceu a disputa com o Sr. Francisco Cordeiro Magalhães da legenda UDN. José Nonato de Oliveira tomou posse no dia 5 de junho de 1949. 
Etimologia
O nome da cidade tem origem a partir da existência de “lajeiros” no seu entorno, área chamada de “Caldeirões”, que armazena água de chuva e que durante muito tempo abasteceu a cidade. 
Geografia
Localiza-se a uma latitude 08º39'49" sul e a uma longitude 36º19'12" oeste, estando a uma altitude de 661 metros. Possui uma área de 189,09 km². Tem um clima frio e seco com temperatura média anual em torno dos 25°. 
Fica distante a 196 km da capital pernambucana e a 165 km da capital alagoana. As principais atividades agropecuárias são: feijão, milho, batata doce, banana, mandioca, algodão, tomate e manga. 
O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, com relevo suave e ondulado. 
A vegetação desta unidade é formada por florestas subcaducifólica e caducifólia, próprias das áreas agrestes. 
Lajedo está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Una. Tem como principais tributários os rios Quatis, da Chata e do Retiro, e os riachos Bonito, Doce e do Serrote, todos de regime intermitente. Conta ainda com distribuição de água oriunda do Açude São Jaques(403.600 m³) situado no município de Jurema, cidade próxima a Lajedo. 
Clima
Em Lajedo, o verão é longo, quente, abafado e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável, úmido, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 16 °C a 32 °C e raramente é inferior a 14 °C ou superior a 34 °C. 
A melhor época do ano para visitar Lajedo e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de outubro. 
A estação quente permanece por 5,3 meses, de 29 de outubro a 7 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Lajedo é março, com a máxima de 31 °C e mínima de 19 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,7 meses, de 8 de junho a 30 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 26 °C. O mês mais frio do ano em Lajedo é julho, com a mínima de 16 °C e máxima de 25 °C, em média. 
Economia
A economia de Lajedo se baseia na Agricultura e no Comércio. O pátio da feira localiza-se em frente ao CEALA. 
Lajedo é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo alto crescimento econômico.
De janeiro a novembro de 2024, foram registradas 968 admissões formais e 822 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 146 novos trabalhadores.
Até dezembro de 2024 houve registro de 33 novas empresas em Lajedo, sendo que uma delas atua pela internet. Neste último mês, 2 novas empresas se instalaram.
Educação
Educação Superior

No ensino superior, estão presentes na cidade as seguintes instituições: FTC; UVA e Polo da UPE-PROGRAPE.
Feriados Municipais
Em âmbito municipal há dois feriados por ano, que são os seguintes:
19 de maio – Emancipação Política de Lajedo;
13 de junho – Dia de Santo Antônio, padroeiro de Lajedo.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal .