terça-feira, 29 de maio de 2018

Domingos Martins - Espírito Santo


Domingos Martins é um município do estado de Espírito Santo, no Brasil. É promovida como "Cidade do Verde", por contar com bastante mata atlântica.
O município foi fortemente colonizado por alemães, pomeranos e italianos. É predominantemente dependente da agricultura, turismo e mercado imobiliário. Como atrativo turístico, destaca-se a Pedra Azul, que é um grande afloramento de gnaisse com 1.822 metros e que apresenta uma coloração azulada, dependendo da incidência de luz solar. A região é muito visitada por pessoas da capital do estado, Vitória, tanto para o turismo como para a procura por imóveis, e seus arredores, por estar localizada na região metropolitana da capital.
História - Até princípios do século XIX, a região era habitada por índios botocudos. Em 1816, foi construída uma estrada de tropeiros ligando Vila Rica (a atual Ouro Preto), passando pelo atual território do município. Foram construídos quartéis ao longo da estrada batizados com nomes de cidades portuguesas, o que deu origem às atuais localidades de Melgaço e Barcelos.
A partir de meados do século XIX, a região foi colonizada por alemães, pomeranos e italianos, que deixaram a Europa para começar uma vida nova no Brasil.
Os primeiros a chegar foram os alemães, em 1847, quando fundaram, em Santa Isabel, neste município, a primeira colônia alemã no Espírito Santo. O grupo era formado por 39 famílias, sendo 23 católicas e 16 luteranas, vindas da região montanhosa do Hunsrück ("Costa do Cachorro"), na Prússia Renana, das cidades de Koblenz, Lötzbeuren e Traben-Trarbach, em número de 163 pessoas.
Em 1859, somaram-se aos primeiros colonos outros alemães, provenientes da região do Hesse do Reno. Entre 1857 e 1873, ocorreu o fluxo de pomeranos para a região de Santa Leopoldina e Melgaço.
Os pomeranos vieram da região que ficava situada entre o norte da Alemanha Ocidental e a Polônia. Ela fazia parte da Alemanha desde 1200. Durante o feudalismo, estava vinculada ao Reino da Prússia, mas, a partir de 1945, dois terços da Pomerânia foram anexados à Polônia e a outra parte ficou na Alemanha.
Embora haja registros sobre a chegada de pomeranos ao Espírito Santo entre 1829 e 1833, para participarem da construção e limpeza da estrada projetada Vitória (ES) – Ouro Preto (MG), eles não fundaram colônias nem se estabeleceram de imediato no Estado. Muitos nem permaneceram na região.
O fluxo de pomeranos para as regiões de Santa Leopoldina e Melgaço se deu mais tarde, entre 1857 e 1873, num total aproximado de 2.143 pessoas. Os pomeranos que hoje se encontram em Domingos Martins se concentram mais em Melgaço (na Sede e na localidade de Califórnia) e em Paraju (na Sede e nas localidades de Tijuco Preto e Rio Ponte). Eles vieram da província pomerana das regiões de Koslin, Kolberg, Greifswald e outras. Chegaram à colônia de Santa Isabel subindo o rio Santa Maria da Vitória até a cachoeira de Santa Leopoldina.
A partir de 1859, vieram, também, os primeiros italianos para a colônia de Santa Isabel. Nessa época havia em Santa Isabel, 27 italianos, mas o maior fluxo de italianos para a região começou em 1875. A ocupação italiana concentrou-se no distrito de Aracê. No início do século XX (por volta de 1900) apareceram na região os primeiros imigrantes italianos. A sua chegada ocorreu por caminhos até então desconhecidos pelos alemães e que foram desbravados a partir de outras direções. Uma primeira leva chegou pelo lado de São Floriano, subindo de Alfredo Chaves pela região de São Bento de Urânia. Eles chegaram até o alto de Pedreiras e começaram a atrair outras famílias que foram adquirindo a posse dos alemães que voltavam para a região de São Rafael. Uma outra leva chegou por trás da Pedra Azul, passando por Castelinho em direção a São Paulinho.
A colônia progrediu gradativamente e logo emancipou-se de Viana. Foi elevada à condição de freguesia em 1869 e distrito policial em 1878. No dia 20 de outubro de 1893, o município de Santa Isabel desmembrou-se de Viana por meio do Decreto Estadual 29.
Pela Lei Estadual 1.307, de 30 de dezembro de 1921, o município de Santa Isabel passou a denominar-se Domingos Martins, em homenagem ao herói capixaba Domingos José Martins, que nasceu em 9 de maio de 1781 no município de Itapemirim e que participou como líder da Revolução Pernambucana, tendo sido fuzilado em 12 de junho de 1817 na Bahia.
Economia - A agricultura é a base da economia, destacando-se o fato do grande cultivo de frutas que somente se adaptam a climas temperados, o destaque é o morango, mas também há o cultivo da uva e da maçã, além da forte presença do café (da variação arábica, adaptada a climas mais frios) e das hortaliças.
Economicamente, o turismo é muito importante, assim como o mercado imobiliário, Domingos Martins possui um dos maiores índices de liquidez imobiliária da Região Sudeste. Estima-se uma demanda imobiliária na casa de dez mil imóveis residenciais, sendo o metro quadrado na área urbana compatível com grandes metrópoles como São Paulo e Rio de janeiro. Isso deve-se ao clima ameno, a tranquilidade, índices de criminalidade muito menores em comparação à grandes cidades, e sua distância da capital muito pequena, de apenas quarenta e dois quilômetros, todos esses fatores fazem com que a procura por imóveis na região (e aumento dos preço) esteja na contramão da tendência das capitais, ou seja, enquanto as capitais estão com seus preços por metro quadrado estabilizadas, ou em queda, Domingos Martins está em forte curva de subida de valorização. Além disso, a capital também abriga a sede da fábrica "Refrigerantes Coroa", e algumas produções caseiras de biscoitos típicos (da tradição alemã), além do turismo, a cidade atrai muitos turistas, graças ao clima frio, às cachoeiras, ao rafting, trilhas e rapel, além da tranquilidade e da natureza. A cidade também é uma grande produtora de água mineral.
Residiu em Domingos Martins, Roberto Kautsky, conhecido como grande colecionador de orquídeas. Ele descreveu várias novas espécies encontradas na região.
Atualmente a cidade de Domingos Martins conta com uma empresa de grande porte chamada E&L Produções de Software, a maioria dos funcionários desta empresa são moradores locais. Sendo assim a empresa gera centenas de empregos na região, ajudando não só na economia do município como também a de municípios vizinhos.
Referência para o texto: Wikipédia.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Cachoeira Paulista - São Paulo


Cachoeira Paulista é um município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, no interior do estado de São Paulo, na microrregião de Guaratinguetá.
Toponímia - A origem do nome Cachoeira Paulista deve-se ao fato de o Rio Paraíba ter algumas corredeiras após o pontilhão de Ferro da MRS Logística (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil). Antes de se chamar Cachoeira Paulista, a cidade teve 7 nomes diferentes: Porto da Caxoeira, Arraial do Porto da Cachoeira, Porto da Cachoeira, Arraial porto da Cachoeira de santo Antônio, Freguesia de Santo Antonio da Cachoeira, Vila de Santo Antonio da Bocaina, Vila de Santo Antônio da Cachoeira, Vila da Bocaina, Bocaina, Cachoeira, Valparaíba.
História - Documentos de 1730 citam um povoamento pertencente à Vila de Lorena, denominado Arraial do Porto da Caxoeira, cujo marco inicial do primitivo núcleo foi uma pequena ermida erigida por devotos em homenagem ao Senhor Bom Jesus da Cana Verde, no ano de 1780. Manoel da Silva Caldas e sua esposa, Ângela Maria de Jesus, em 18 de Outubro de 1784 doaram "duzentas braças de testada e meia légua em direção aos sertões situados na margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, até as divisas com o Embaú", para o patrimônio da nova Capela do Bom Jesus da Cana Verde, erigida em suas terras por Sebastiana de Tal, constituindo de fato o arraial e permitindo assim a expansão do vilarejo ali instalado.
As primeiras edificações instaladas consistiam em choupanas de sertanejos, na sua maioria pescadores, que tiravam seu sustento do Rio Paraíba. A primeira rua de Cachoeira, foi a Rua "Bom Jesus", que na época partia da capela e avançava até a rota por onde passavam os tropeiros que se dirigiam a Minas Gerais. No ano de 1822, nos dias que antecederam a Proclamação da Independência, o Príncipe Regente, Dom Pedro I, passou pela então Freguesia de Santo Antônio da Cachoeira, fazendo parada em 18 de agosto daquele ano. Um dos momentos históricos mais significativos da cidade ocorreu em 1932, durante a Revolução Constitucionalista. Durante esse período, o município transformou-se em uma praça de guerra, tornando-se o Quartel General do Movimento Constitucionalista.
A cidade de Cachoeira Paulista, no interior do Estado de São Paulo, abriga aquela que foi considerada uma das mais magníficas construções ferroviárias da história deste país. Inaugurada em 1875, a Estação Ferroviária de Cachoeira Paulista marcava o ponto de encontro entre dois importantes ramais ferroviários do Brasil: a Estrada de Ferro do Norte (também conhecida como Estrada de Ferro São Paulo – Rio) e a Estrada de Ferro Dom Pedro II, que vinha desde a cidade do Rio de Janeiro. Embora, atualmente encontre-se completamente abandonada, a Estação de Cachoeira Paulista ainda exibe traços da bela arquitetura empreendida na época de sua construção.
Religião - Cachoeira Paulista também se destaca por ser sede da Comunidade Canção Nova (comunidade Católica Romana) fundada pelo Monsenhor Jonas Abib e companheiros em 1978.
Hoje há uma grande estrutura com dois centros de eventos e missas (chamados de "Rincão do Meu Senhor"), salas de confissão, capela do santíssimo sacramento, televisão, rádio etc.
"Hosana, Brasil" é uma grande festa realizada pela comunidade Canção Nova em meados do mês de dezembro, com missas, palestras, e shows. A cidade fica com seus hotéis e pousadas praticamente lotados durante o período da festa.
A sede da Canção Nova também apresenta um grande estúdio de TV, onde são gravados os programas exibidos pela emissora pertencente a esta instituição.
O Cristianismo é predominante em Cachoeira Paulista; a cidade é bem dividida entre Evangélicos e Católicos.
A cidade possuí diversas Igrejas Evangélicas. Algumas das mais tradicionais da cidade são: Igreja Presbiteriana Renovada, Assembleia de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Metodista, Igreja Congregacional, dentre outras igrejas.
A Igreja Católica Apostólica Romana e Renovação Carismática possuem na cidade, além da Canção Nova, diversas paróquias espalhadas pela cidade, algumas tão antigas quanto a cidade.
Ciência e Tecnologia - Na cidade de Cachoeira Paulista está localizada uma das sedes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, dentro do qual está situado o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC - INPE). Neste local está instalado o supercomputador mais potente de todo o hemisfério sul do planeta.
Referência para o texto: Wikipédia

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Paulínia - São Paulo


Paulínia é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo.
Paulínia é conhecida por sediar um dos maiores polos petroquímicos da América Latina, centrado na Refinaria de Paulínia (Replan). Graças à Replan e a esse polo petroquímico, Paulínia tem a sétima maior renda per capita do Brasil. O setor de serviços historicamente não tem grande importância para o município, mas recentemente vem se desenvolvendo por causa de projetos como o Paulínia Magia do Cinema.
O termo Paulínia é uma homenagem a José Paulino Nogueira, fazendeiro campineiro, um dos donos da Fazenda do Funil, localizada entre as atuais cidades de Paulínia e Cosmópolis. A vila que deu origem ao município de Paulínia chamava-se Vila José Paulino até 1944, quando um decreto estadual proibiu localidades de terem nomes de pessoas vivas. Devido a esse fato, a vila foi elevada a distrito com o nome "Paulínia".
A história de Paulínia se inicia muito antes de sua emancipação, ocorrida em 1964; ela remonta ao começo do século XVI, com o início da ocupação da região de Campinas.
A história de Paulínia como aglomerado urbano tem início com a doação de sesmarias pelo governo português. Na região dos rios Atibaia e Jaguari há relatos da doação de duas grandes sesmarias que se localizavam onde atualmente se encontra a cidade, uma em 1796 e outra, chamada sesmaria Morro Azul, em 1807. Dessa última se originou as fazendas São Bento, adquirida pelo Comendador Francisco de Paula Camargo, e a do Funil. Ambas têm uma grande ligação com o surgimento da cidade de Paulínia.
Oficialmente Paulínia foi fundada em 16 de julho de 1906, por José Seixas de Queiróz, entretanto comemora-se o aniversário da cidade na data em que o município foi criado, isto é 28 de fevereiro.
O primeiro núcleo urbano na região de Paulínia foi um vilarejo denominado bairro São Bento. Em 1903 foi inaugurada na Fazenda São Bento uma capela em honra ao mesmo santo, que começara a ser construída em 1897, no mesmo ano no qual foram aprovados as plantas e o orçamento da estação José Paulino. Ao redor dessa capela começou a se desenvolver o bairro São Bento. Nessa época São Bento era um bairro periférico de Campinas.
Com o fortalecimento da cultura agrícola, os fazendeiros da região começaram a sentir dificuldades em escoar a produção devido à presença dos rios Atibaia e Jaguari, que dificultavam a sua travessia com os produtos. Nesse contexto os produtores passaram a reivindicar junto à capitania de São Paulo a construção de uma estrada de ferro que viabilizasse o transporte da produção para outros núcleos. Em 1880 foram aprovados créditos para a construção da Companhia Carril Agrícola Funilense, ligando a cidade de Campinas à região da Fazenda do Funil.
A inauguração do trecho carroçável da Estrada de Ferro Funilense, em 18 de setembro de 1899, mudou a ordem econômica do bairro São Bento. A Estação José Paulino atraiu vários comerciantes e deu origem à Vila José Paulino. Ao redor da estação surgiu a rua do Comércio, rebatizada posteriormente como avenida José Paulino, e uma réplica da capela da fazenda São Bento, a Igreja São Bento, existente até os dias de hoje. Em 30 de novembro de 1944, através do Decreto-lei 14.3334, José Paulino foi elevado a distrito com o nome Paulínia.
Em meados da década de 1950, um funcionário aposentado da Assembleia Legislativa de São Paulo, José Lozano Araújo, fundou a associação Amigos de Paulínia e iniciou um movimento pela emancipação de Paulínia. O movimento culminou com a realização de um plebiscito em 6 de novembro de 1963, que determinou a emancipação. Em 28 de fevereiro de 1964 foi publicada a Lei 8092, criando o município de Paulínia.
Entre os pontos turísticos naturais mais visitados estão o minipantanal, o parque ecológico e o Jardim Botânico Adelelmo Piva Júnior. A biblioteca virtual, onde a população tem acesso gratuito à internet, e o Teatro Municipal, parte do pólo cinematográfico de Paulínia, são outros pontos turísticos importantes.
São símbolos de Paulínia os portais que estão localizados nas entradas da cidade. Com estilos diferentes, eles são atrativos turísticos e têm postos da guarda municipal. Os principais são o Portal Medieval, o Colonial, o Futurista e o do Parque Brasil 500. A praça Paul Percy Harris é conhecida por ter o maior símbolo rotariano do mundo.
Cultura e Lazer - Entre os principais pontos de lazer de Paulínia se destacam a praça São Bento, a avenida José Paulino e a praça Sagrado Coração de Jesus, local onde ocorrem vários eventos durante o ano.
O parque ecológico municipal de Paulínia Armando Müller, localizado na região central da cidade, é utilizado pela população para lazer e recreação. As pessoas o utilizam para fazer piquenique e apreciar a natureza, pois o parque contém várias espécies animais e vegetais. O grande número de plantas e árvores no local rendem a ele o apelido de "bosquinho". Ocupando uma área de 65.000m² e dividido em vários ecossistemas, o parque possui um total de 398 espécies, sendo 240 silvestres, 41 exóticos e 117 domésticos.
Outra escolha de lazer e cultura é representada pelo Teatro Municipal de Paulínia, inaugurado em 4 de julho de 2008, construído para receber, além de peças teatrais, eventos relacionados ao cinema, apresentação de danças, além de outros espetáculos. O teatro também é palco do Paulínia Magia do Cinema, um dos principais eventos do município.
Culinária - No cardápio paulinense, assim como em grande parte do estado, é comum encontrar o arroz e feijão, a base das refeições, e como acompanhamento, bife, frango, linguiça, carne moída e salada de alface e tomate. Paulínia, devido ao seu passado histórico, tem influência da culinária italiana, com a presença de pizza, macarrão, molhos, etc. Além desses pratos, é muito popular no município a chamada comida caipira, conjunto de pratos típicos do interior de São Paulo. Desse tipo, destacam-se principalmente vários tipos de farofas, frango caipira e pamonha. Também são populares a garapa, a paçoca de amendoim e, mais recentemente, os chamados pratos rápidos, que vêm conquistando cada vez mais espaço no país. Em Campinas ocorre o Festival Gastronômico de Campinas, que reúne restaurantes do município e da região com a preparação de inúmeros pratos típicos locais.
Artes - Destaca-se na arte paulinense o fato da cidade ser a terra natal de Agostinho Batista de Freitas, pintor naïf que caracterizava-se por pintar paisagens urbanas, e que chegou a se apresentar na Bienal de Veneza em 1961. Ademais, o município não possui uma arte de importância nacional, com exceção das artes cênicas. O principal evento artístico ocorrido no município é a Expo Art, evento realizado anualmente desde 2008, que objetiva a divulgação de artistas paulinenses.
No município há um programa destinado a fomentar a arte no município chamado Espaço Ação & Arte. O programa coordenado pelo Centro de Ação Comunitária de Paulínia (CACO) tem o objetivo de qualificar pessoas, gerando trabalho e renda através da valorização de atividades artísticas. A principal ação do programa são as oficinas de artesanato, que promove a aprendizagem de técnicas artesanais, como pintura de tecido, bordado e tricô.
Literatura e artes cênicas - Paulínia possui pouca tradição em literatura e artes cênicas, mas apesar disso, com o advento do projeto Paulínia Magia do Cinema, essas manifestações artísticas passaram a ser mais incentivadas pela administração. Em 2009 houve a realização do Processo de Análise e Mérito de Obtenção do Atestado de Capacitação Profissional do SATED/SP, que qualificou 27 profissionais de artes cênicas, sendo o maior registrado no interior de São Paulo até aquela data. No mesmo ano ocorreu na cidade a Virada Cultural Paulista, cujo destaque nas artes cênicas coube a um musical infantil da própria cidade.
Algumas instituições artísticas que se destacam no município são o Ceart-Centro de Artes de Paulínia e o Espaço Cultura (Escola Magia do Cinema). O primeiro é um grupo de teatro que realiza musicais como Os Saltimbancos, Para Viver um Grande Amor (com poemas do livro homônimo de Vinicius de Moraes) e Roda Viva. O grupo é formado por atores de Paulínia e seu elenco interpreta e canta ao vivo em cena. Já a Escola Magia do Cinema é iniciativa da prefeitura através do projeto Paulínia Magia do Cinema. Ela oferece cursos nas áreas de cinema, teatro, dança e música, como caracterização cênica, literatura dramática, História da arte e do teatro, entre outros. Essa escola, em parceria com a Fundação Getulio Vargas e o Senac, visa a formação de profissionais qualificados na área de cinema e teatro para entrarem no mercado de trabalho criado com o projeto Paulínia Magia do Cinema. Na literatura paulinense o destaque fica com Raimundo Lonato, que já escreveu vários livros infanto-juvenis, literatura-reportagem e de poemas. O escritor já esteve presente em eventos como a Feira do Livro de Porto Alegre e a 20ª Bienal do Livro de São Paulo.
Referência para o texto: Wikipédia.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Imagens do Brasil - Araraquara - São Paulo


Araraquara é um município no interior do estado de São Paulo, no Brasil.
Etimologia - Existem duas explicações etimológicas para a origem do topônimo "Araraquara"ː a primeira diz que o nome da cidade se originou do tupi antigo arará kûara, que significa "buraco das ararás" (arará, "cupim na sua fase alada" e kûara, "buraco", "toca") e a segunda diz que se originou da expressão da língua geral meridional arara kûara, que significa "toca das araras" (arara, "arara" e kûara, "buraco", "toca").
Originalmente, a região era habitada pelos índios guaianás. 
O fundador de Araraquara, Pedro José Neto, nasceu no ano de 1760 em Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, no Bispado do Rio de Janeiro. Em 1780, com vinte anos de idade, mudou-se para a freguesia de Piedade da Borda do Campo, hoje Barbacena, em Minas Gerais. Nessa freguesia, a 12 de Agosto de 1784, casou-se com Ignácia Maria, também fluminense. Teve, com ela, dois filhos: José da Silva Neto e Joaquim Ferreira Neto, que faleceram em Araraquara.
A 22 de agosto de 1817, foi criada a Freguesia de São Bento de Araraquara pela Resolução 32 - Reino - Resolução de Consciência e Ordens, então subordinada ao município de Piracicaba . A 30 de outubro de 1817, a freguesia foi elevada à categoria de distrito e, a 10 de julho de 1832, passou à de município, o qual foi instalado a 24 de agosto de 1833.
A 20 de abril de 1866, passou à categoria de comarca pela Lei Provincial 61 e, a 6 de fevereiro de 1889, foi elevada à categoria de município, pela Lei Provincial Sete.
Do ponto de vista histórico-econômico, na primeira metade do século XIX, as grandes propriedades rurais, características deste século, ainda não tinham sido atingidas pelo surto cafeeiro. Plantava-se a cana-de-açúcar e milho, ao lado de outros cereais, o fumo e o algodão. Os rebanhos eram constituídos em sua maioria por suínos e bovinos. A maior parte da produção servia para abastecer as "casas de secos e molhados". Por volta de 1850, a plantação de café substituiu a de cana-de-açúcar e cereais, tornando-se o produto de maior importância na economia local.
Em 1885, a chegada da ferrovia estimula o crescimento da cidade, que foi considerada a "Cidade Mais Limpa das Três Américas", além de ser a primeira no interior a ser servida por linhas de ônibus elétricos (trólebus). A Estrada de Ferro Araraquara foi fundada por um grupo de fazendeiros da região, liderados por Carlos Baptista de Magalhães, pai de Carlos Leôncio de Magalhães, ambos importantes proprietários de terras da cidade.
Em 1897, ocorre um episódio de coronelismo conhecido como Linchamento dos Britos. Este episódio influenciará na política local do início do século XX, além de gerar o "mito da serpente". Na década de 1930, com a vitória no pleito municipal de Bento de Abreu Sampaio Vidal e seu grupo, o poder local passa a investir na construção de praças e do Museu Municipal e na arborização de ruas, visando a construir uma outra representação sobre a cidade, que não a veicule ao episódio do linchamento.
Fato notável é a visita de Jean-Paul Sartre à cidade em 1960 para promover uma conferência no antigo Instituto Isolado de Ensino Superior - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente integrada à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. A conferência gerou uma publicação bilíngue pela Editora Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em 2005, chamada "Sartre no Brasil: a Conferência de Araraquara".
Economia - Araraquara está entre as cidades mais desenvolvidas do Brasil em termos de qualidade de vida, renda, saúde e educação, com base no índice FIRJAN. A cidade também é uma das mais industrializadas do estado, contando com mais de 500 indústrias de vários ramos.
No Centro destacam-se a Rua Nove de Julho (conhecida historicamente por Rua 2) e Rua São Bento (Rua 3) e as avenidas e ruas próximas, além da Avenida Maria Antônia Camargo de Oliveira (Via Expressa). Além da grande quantidade de lojas varejistas na região central, os bairros vem notadamente desenvolvendo seus próprios corredores produtivos e comerciais em importantes artérias de suas localidades, como são os caso da Avenida Bento de Abreu, Avenida Luís Alberto, Rua Napoleão Selmi Dei e Rua Henrique Lupo na região da Fonte e Vila Harmonia; Avenida Padre Francisco Salles Culturato (Avenida 36) e Rua Armando Salles de Oliveira (Rua 5 e meio) na região do Santa Angelina e São Geraldo; Alameda Paulista, Avenida Francisco Vaz Filho, Avenida Estrada de Ferro Araraquara, Avenida São João e Avenida Padre Antônio Cezarino na região da Vila Xavier; Avenida Dr. Albert Einstein na região do Parque São Paulo; Avenida Padre José Anchieta na região da Vila Melhado; Avenida Alberto Santos Dumont na região do Yolanda Ópice; Avenida Sete de Setembro e Avenida Presidente Vargas na região do Carmo e Quitandinha; Rua Castro Alves (Rua 16) na região do Santana e Morumbi; Avenida Antonio Honório Real na região do Vale do Sol, Avenida Dom Carlos Carmelo na região do Botânico, Rua Maurício Galli na região do Imperador e Selmi Dei, entre outros, que muitas vezes suprem as necessidades da população, evitando seu deslocamento até a região central.
Shopping Centers - No setor de Shopping Centers, Araraquara se mostra como um dos mais fortes da Região Central do Estado, contando, atualmente, com duas instalações em funcionamento: Shopping Jaraguá, com aproximadamente 190 lojas em operação, é o maior e mais completo Shopping Center da Região Administrativa Central, oferece um mix de lojas completo com lojas de departamento, supermercado, um grande Pet Shop, vestuário, lazer e mais de 30 opções de Alimentação; Shopping Lupo, localizado no coração de Araraquara, ocupa o antigo prédio da Fábrica de Meias Lupo, que foi totalmente adequado para abrigar o centro comercial, conta com cerca de 40 lojas. Tem como atração o relógio, que por décadas foi a referência da hora certa para os araraquarenses e três salas de Cinema.
Educação - A cidade abriga duas instituições públicas de ensino superior: a Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP). A UNESP possui 4 institutos: a Faculdade de Ciências e Letras, Faculdade de Ciências Farmacêuticas , Instituto de Química e Faculdade de Odontologia. O IFSP oferece 3 cursos de nível superior: Engenharia Mecânica, Licenciatura em Matemática e Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Também oferece 2 cursos de nível técnico: Mecatrônica e Informática, e 2 cursos de nível técnico integrado ao ensino médio (oferecidos integralmente por esta instituição): Mecânica e Informática. A Universidade Paulista (UNIP), a Universidade de Araraquara (UNIARA), as Faculdades Logatti e o Instituto Savonitti também estão instalados na cidade.
Cultura
Espaços culturais - Casa da Cultura "Luiz Antônio Martinez Corrêa”; Palacete da Esplanada das Rosas; Arquivo Público Histórico "Profº Rodolpho Telarolli”; Espaço Cultural "Paulo Mascia" e Chácara "Waldemar Safiotti".
Museus - Museu Ferroviário "Francisco Aureliano de Araújo"; Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara; Museu da Imagem e do Som "Maestro José Tescari"; Museu do Futebol e dos Esportes; Museu do Trólebus Araraquara e Museu Espaço do Boneco.
Patrimônio histórico - Com quase 200 anos de história, Araraquara tem várias construções antigas, mas não há um mapeamento definido dos imóveis. O último imóvel considerado histórico e protegido por lei municipal aconteceu em 2005. Segundo a Coordenadoria de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, há 28 imóveis tombados, sendo oito particulares.
Teatro - Teatro Municipal de Araraquara, com capacidade para 460 espectadores; Teatro "Wallace Leal Valentin Rodrigues"; Teatro de Arena "Prefeito Benedito de Oliveira" é dotado de excelente infraestrutura, e possui capacidade para acomodar 3 mil pessoas e Centro Internacional de Convenções "Dr. Nelson Barbieri".
Música - Orquestra Filarmônica Experimental Uniara e Orquestra Jovem de Araraquara.
Bibliotecas - Biblioteca Municipal Mario de Andrade e Biblioteca Municipal Infantil Monteiro Lobato.
Esportes - Araraquara tem grande tradição esportiva, principalmente no futebol com a Associação Ferroviária de Esportes (AFE). O time masculino disputa a série A1 do campeonato paulista, enquanto o feminino disputa tanto o campeonato paulista (campeonato o qual se sagrou tetracampeão paulista em 2013) quanto o campeonato brasileiro (campeonato o qual se sagrou campeão em 2014).
O basquete, que, no início dos anos 2000, foi uma grande potência nacional com a Uniara/Araraquara, atualmente está com o time profissional fechado, disputando apenas campeonatos pelas categorias juvenis. No vôlei destaque para o time feminino da Uniara/Fundesport, que, em 2013, estava disputando, pela primeira vez na história, a Superliga feminina. A cidade também investe em outras modalidades, como o futsal feminino. Esse sucesso se reflete nas várias conquistas de seus atletas e nos títulos dos jogos regionais.
O município conta com uma Arena Multiuso, a Arena da Fonte, com capacidade para mais de 20 mil pessoas, recebendo todos os anos partidas de campeonatos como o Brasileirão e o Campeonato paulista, além do Estádio Municipal "Dr. Cândido de Barros".
Os principais ginásios poliesportivos da cidade são o "Gigantão" (Ginásio Municipal de Esportes Castelo Branco) e o "Ginásio da Pista" (Ginásio de Esportes Guilherme Fragoso Ferrão). A Pista de Atletismo "Armando Garllippe", o Kartódromo do Parque Pinheirinho e o Complexo Aquático Arena da Fonte são outros exemplos de aparelhos públicos tradicionais voltados para a prática esportiva. Desde 1980, no último dia de cada ano, é promovida a Corrida de Santo Onofre, uma prova de rua com 7 km de extensão. Em 2016 foi realizada a 37ª edição.
Referência para o texto: Wikipédia.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Imagens do Brasil - Joinville - Santa Catarina


Joinville é um município localizado na região norte do estado de Santa Catarina. É a maior cidade do estado, à frente da capital Florianópolis, e é a terceira mais populosa cidade da Região Sul do Brasil.
Um estudo apontou Joinville como a segunda melhor cidade para se viver no Brasil. Joinville ostenta os títulos de "Manchester Catarinense", "Cidade das Flores", "Cidade dos Príncipes", "Cidade das Bicicletas" e "Cidade da Dança". É ainda conhecida por sediar o Festival de Dança de Joinville (considerado o maior festival de dança do mundo), a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (a única no mundo fora da Rússia) e o Joinville Esporte Clube.
A cidade foi criada ao mesmo tempo que Blumenau (segunda metade do século XIX), com grupo étnico semelhante ao da sua cidade contemporânea. O povo germânico, que veio de uma região com baixas temperaturas para um país com temperaturas elevadas, impôs sua determinação na construção da cidade conhecida pela sua população trabalhadora e pelas indústrias metal-mecânica, de tecidos, de alimentos, softwares, eletrodomésticos, computadores e máquinas.
O primeiro nome de Joinville foi Colônia Dona Francisca, cuja história se iniciou quando a princesa Francisca de Bragança, irmã de Pedro II do Brasil, casou-se em 1843 com o príncipe francês Francisco Fernando de Orléans, recebendo este o título de príncipe de Joinville. O nome da cidade foi mudado para Joinville, em homenagem ao príncipe, que recebeu aquelas terras como dote.
Em 1848, o casal negociou as terras pelo menos em parte, com a Sociedade Colonizadora Hamburguesa, pois o pai de Francisco, o rei da França Luís Felipe havia sido destronado e a família encontrava-se em dificuldades financeiras. O empreendedorismo dos imigrantes alemães, suíços e noruegueses construiu e deu continuidade ao seu crescimento, tornando Joinville uma das maiores potências regionais.
A cidade se destaca por importantes museus e pontos de interesse histórico, tais como o Museu de Arte de Joinville, Museu Nacional de Imigração e Colonização, Estação da Memória, Museu Casa Fritz Alt, Museu da Bicicleta de Joinville, Galeria de Artes Victor Kursancew, Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville e Casa da Memória.
História
Origens e povoamento - Os registros dos primeiros habitantes da região de Joinville datam de 4800 a.C. por conta dos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município lá encontrados. O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
Índios tupis-guaranis (especificamente, carijós) ainda habitavam as cercanias quando chegaram os primeiros imigrantes europeus. No século XVIII, estabeleceram-se, na região, famílias de origem portuguesa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente (hoje estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco do Sul. Adquiriram lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum, Morro do Amaral e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, arroz e milho, entre outros produtos.
A história de Joinville tem ligação com a princesa do Brasil Francisca de Bragança, que se casou, em 1843, com Francisco Fernando de Orléans, Príncipe de Joinville, terceiro filho do rei Luís Filipe I. Ela ganhou como prêmio de casamento, 25 léguas cúbicas, em plena Mata Atlântica, que se situavam na região do município que ganhou o nome de um dos descendentes do monarca francês.
Porém, depois que o rei Luís Filipe I foi destronado em 1848 e o Príncipe de Joinville se refugiou na Inglaterra, foi que apareceu a ideia de colonizar esse terreno. O Príncipe de Joinville e o senador Christian Mathias Schroeder (que ganhou sem custo algum oito léguas cúbicas) aceitaram organizar a colônia, que seria habitada por europeus.
As pessoas que idealizaram foram, além dos já referidos, Léonce Aubé, Jerônimo Francisco Coelho, João Otto, Ottokar Doerffel, Frederico Brustlein e demais indivíduos. Porém, o imenso reconhecimento compete aos imigrantes (quase todos agricultores), que passaram a chegar desde 1851. 
A barca Colon transportou os imigrantes iniciais. Eram 191 no total, a maioria de suíços, além de alemães e noruegueses. De acordo com o historiador Apolinário Ternes, o projeto iniciou‐se um ano antes da chegada da barca Colon, que partiu de Hamburgo em 1851. Em 1850, veio o vice-cônsul Léonce Aubé, acompanhado de duas famílias de trabalhadores braçais, mais o engenheiro responsável das primeiras benfeitorias e demarcações do que viria a ser a nova colônia, e também do cozinheiro franco-suíço Louis Duvoisin. Louis Duvoisin veio ao Brasil anos antes com a expedição do 1842, o Benoît Jules Mure, na instalação fracassada do Falanstério do Saí. A barca Colon partiu de Hamburgo levando os primeiros imigrantes. No dia 9 de março do mesmo ano, a barca chegou ao local e foi fundada a Colônia Dona Francisca. A população foi reforçada com a chegada da barca Emma & Louise, com 114 pessoas. Em 1852, foi decidido que, em homenagem ao príncipe François, a cidade passaria a se chamar Joinville.
Uma residência foi construída para administrar os bens do Príncipe de Joinville, com um caminho de palmeiras em frente à casa. A casa que foi construída é atualmente o "Museu Nacional de Imigração e Colonização", e a via à sua frente tornou-se a Rua das Palmeiras, hoje atrativo turístico da cidade.
Imigração, formação administrativa e história recente - A malária, doença desconhecida na Europa, foi causa de morte de muitos dos imigrantes. Porém, a imigração andou para frente de qualquer maneira com a chegada de novas levas de alemães, tendo Joinville progredido muito devido a isso; em 1858 se elevou à categoria de freguesia. Criou-se o município por meio da Lei nº 566, de 15 de março de 1866, com o nome de São Francisco Xavier de Joinville que, em seguida, se reduziu para Joinville. O novo município foi instalado em 7 de janeiro de 1869.
Se a agricultura era a fonte de renda que predominava nos primórdios de Joinville, na atualidade mais de cem indústrias do município são a sua principal atividade econômica.
Economia - A abastada classe de industriais da região criou, logo no início do século XX, a Associação Comercial e Industrial de Joinville (atual Associação Empresarial de Joinville). Hoje, a região produz 18,9 por cento do produto interno bruto global do estado de Santa Catarina.
Joinville é cortada por várias rodovias e linhas férreas que também contribuíram para tornar a cidade o 3º maior polo industrial da Região Sul do Brasil. Apesar do progressivo aumento do setor terciário, a atividade industrial continua com grande relevância, laborando, na sua cintura industrial, grandes conglomerados do setor metal-mecânico, químico, plásticos, têxtil e de desenvolvimento de software, tornando-a um grande polo dessa tecnologia.
Sendo a cidade mais importante industrialmente em Santa Catarina, muitos dos mais importantes grupos econômicos do país, de diversos setores, estão presentes, tais como a Cipla, Buschle & Lepper, Amanco (antiga Akros), Schulz S.A, Franklin Electric (Schneider), Neogrid, Docol, Döhler, Embraco, Ciser, Lepper, Tigre, Tupy, Totvs, Britânia, KaVo Dental, Krona, General Motors, Whirlpool, Wetzel, Laboratório Catarinense, Siemens, entre outras.
Joinville é o maior polo metalúrgico do Brasil, sendo a metalúrgica Tupy a maior do Mundo. Outra marca importante para a cidade é que ela é o maior polo industrial de ferramentaria do país.
Educação
Joinville orgulha-se de ter a melhor educação pública de Santa Catarina, reconhecida pelo Ministério da Educação. 
No ensino superior, predominam os cursos de engenharia, sobretudo na Universidade do Estado de Santa Catarina e na Universidade Federal de Santa Catarina, devido às empresas de bens de consumo existentes na cidade. Por outro lado, a cidade carece de cursos voltados a áreas essenciais como as de licenciatura, obrigando muitos de seus moradores a mudarem-se para a capital, Florianópolis ou mesmo outros estados. Entre as principais instituições de ensino superior de Joinville estão o Instituto Federal de Santa Catarina, a Universidade do Estado de Santa Catarina, a Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Universitário - Católica de Santa Catarina, Universidade da Região de Joinville, entre outras.
Cultura
A cidade se destaca por importantes museus e pontos de interesse histórico, tais como o Museu de Arte de Joinville, Museu Nacional de Imigração e Colonização, Estação da Memória, Museu Casa Fritz Alt, Museu da Bicicleta de Joinville, Galeria de Artes Victor Kursancew, Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville e Casa da Memória.
Inúmeros eventos culturais são marcantes na cidade. A Festa das Flores acontece há 75 anos. O Festival de Dança de Joinville - reconhecido como o maior do mundo em seu gênero (consta no Guinness Book) - chega a sua 32ª edição em 2014. A Coletiva de Artistas de Joinville acontece há 31 anos ininterruptos. Recentemente, a cidade passou a sediar também um festival de música instrumental, o Joinville Jazz Festival.
Uma filial da Escola do Teatro Bolshoi, a única fora da Rússia, é destaque na formação de bailarinos e bailarinas, oferecendo formação de qualidade a estudantes carentes. A produção artística acontece em centros culturais, museus, casa da cultura, centro de eventos, mercado público, teatros, na Cidadela Cultural Antarctica (antiga fábrica de cervejas), e também em escolas, universidades, associações de moradores, igrejas e praças públicas.
A Joinville contemporânea se caracteriza por ser rica na diversidade cultural de seu povo. O aspecto pluralista permite as mais diferentes expressões, das mais diversas culturas e etnias formadoras, da dança clássica ao hip hop, dos corais étnicos à música lírica, da música clássica ao chorinho, do pop rock à música sertaneja e gauchesca. O carnaval de rua, aberto a todos, foi resgatado em 2005. Hoje, a Rua Visconde de Taunay é uma via gastronômica, devido ao movimento noturno e à quantidade de bares e restaurantes no local. Filho de joinvilense, o músico carioca Mú Carvalho, tecladista do grupo instrumental A Cor do Som, emprestou o nome da cidade a uma de suas composições, gravada em seus CDs solo Óleo sobre Tela e Ao Vivo.
Referência para o texto: Wikipédia.

domingo, 6 de maio de 2018

Imagens do Brasil - Lajeado - Rio Grande do Sul


Lajeado é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, situado a 112km da capital, Porto Alegre. Pertence à mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense e à Microrregião de Lajeado-Estrela, sendo sua cidade mais populosa.
O nome Lajeado vem do ponto de referência que se dava às sesmarias. No Rio Taquari e no Arroio do Engenho, as águas formavam cascatas sobre lajeiros, daí o nome da cidade. Entretanto, em virtude da barragem de Bom Retiro do Sul, os lajeados do Taquari, bem como suas cascatas, estão submersos.
Lajeado primeiramente, pertenceu ao município de “Vila Príncipe” (Rio Pardo), criado pelo Alvará Régio de 27 de abril de 1809, juntamente com Porto Alegre, Rio Grande e Santo Antônio da Patrulha. Eclesiasticamente, ficou submetida à Freguesia de Taquari.
Uma vez criada a Freguesia de Estrela pela Lei 875 de 2 de abril de 1873, a ela foi incorporada o território de Lajeado pela Lei 916 de 24 de abril de 1874. Pela Lei 963 de 29 de março de 1875, foi instituído como 2° Distrito de paz da Freguesia de Estrela, compreendendo o território situado a margem direita do Rio Taquari (Lajeado, Arroio do Meio, Encantado e Guaporé).
Pela Lei 1.044 de 20 de maio de 1876 foi criado o município de Estrela, dele fazendo parte o Distrito de Lajeado.
Em 20 de dezembro de 1939, foi a Vila de Lajeado elevada à categoria de cidade.
O Brasão de Armas de Lajeado adotado pelo município está em vigor desde 6 de julho de 1965, quando, no governo de Dalton de Bem Stumpf, foi sancionado pela lei 1175. De inspiração portuguesa, colaborando a influência interna nos mais diferentes setores da vida nacional, o brasão foi desenhado por Adalberto Breier e evidencia escudo português plano encimado por coroa mural de quatro torres, em ouro. Ao alto, em campo de prata, a Cruz de Cristo, em goles (vermelho), centrada de ouro. No centro, um campo de sinople (verde), um lavrador em trabalho com arado rústico a boi, em ouro, e ao fundo, também em sinople, o Morro de Conventos. E embaixo, cinco faixas onduladas, paralelas, alternadamente em prata e azul (blau), o ustel em azul (blau), carregado em letras e números em ouro é completado nas laterais do escudo por um pé de fumo e outro de milho, nas cores naturais. O escudo português simboliza a origem lusa de nossa nacionalidade. A cruz, nossa fé cristã. O Morro dos Conventos é um marco histórico da colonização alemã a partir de 1854. O lavrador exprime a base econômica do município, figurando no listel o fumo e o milho. As faixas onduladas representam o Rio Taquari. Em 1891, Lajeado foi emancipado. Em primeiro de janeiro de 1939 foi elevado à categoria de cidade. As cores lembram as bandeiras do Brasil e do Estado. O ouro, a riqueza; a prata, lisura, serenidade; o vermelho, a coragem, a fé, o amor; o verde é esperança; e o azul, serenidade, bondade e nobreza, características do gaúcho.
A Bandeira de Lajeado adotada por Lajeado está em vigor desde 27 de abril de 1973 quando, no governo de Alipio Hüffner, foi sancionada pela Lei nº 2.641/1973. A Bandeira possui três listéis em sentido horizontal, sendo o primeiro da cor azul celeste, o do meio na cor branca e o inferior na cor vermelha, tendo ao centro o Brasão do Município nas cores aprovadas pela Lei nº 1.175 de 6 de julho de 1965. As cores significam:
- Azul: as águas do Rio Taquari que banham o Município.
- Branco: é a cor da luz, associada à paz, calma, ordem e que é formada pelo conjunto e junção de todas as demais cores, por isto, representa, na Bandeira, a diversidade: étnica, cultural, econômica, social.
- Vermelho: a inserção do Município dentro do Estado do Rio Grande do Sul, através da cor vermelha da Bandeira do Estado.
Colonização de Lajeado - A colonização de Lajeado remonta a 1853, com o estabelecimento da Colônia Conventos, fundada por Antônio Fialho de Vargas. Ficava esta colônia situada no lugar denominado Conventos Velhos, próximo a atual sede do município, onde por volta de 1830 se estabelecera José Inácio Teixeira, “dono de muitos escravos” que construiu casas e adquiriu alguns lotes de terras repassando tudo para Antônio Fialho de Vargas. Em 1835 já havia muitos moradores em ambas as margens do Rio Taquari. Fialho de Vargas fez grandes derrubadas de matos e vendeu lotes de terras a pessoas de outros municípios que atraídos pela grande quantidade de terras para lavouras, mudaram-se e fixaram residência no território que aos poucos foi se desenvolvendo.
Em 1855 recebia a Colônia Conventos os primeiros imigrantes e, em 1857, já possuía 168 habitantes, dos quais 81 homens e 87 mulheres, sendo 49 deles chegados naquele ano da Europa. No ano seguinte chegavam mais 20 colonos, ficando assim distribuída a população segundo religião e a nacionalidade: 76 brasileiros e 112 alemães, sendo 71 católicos e 117 protestantes. Deste total, 100 eram do sexo masculino e 88 do feminino. A colônia produzia feijão, milho, batatas, trigo, favas e cevada.
No ano de 1860 a população já havia aumentado para 231 indivíduos.
Houve também imigração italiana, notadamente nos antigos distritos de Marques de Souza, Progresso e Fão, iniciada anos mais tarde. Também houve colonização de luso-brasileiros em menor escala.
Idiomas regionais - O Riograndenser Hunsrückisch, ou hunriqueano riograndense em português, é uma língua minoritária sulbrasileira de origem germânica falada desde tempos pioneiros em Lajeado bem como por milhares de pessoas espalhadas por vários outros municípios do estado do Rio Grande do Sul e mesmo em regiões adjacentes.
Economia - Suas principais atividades econômicas são voltadas à indústria alimentícia. É conhecida por ser a "capital do Vale do Taquari", tendo em vista a importância sócio-econômica no mesmo.
Lajeado é um polo da alimentação, contando com grandes empresas do setor, como Brasil Foods e Minuano (frangos), Docile Alimentos e Florestal Alimentos (balas e doces), Fruki (refrigerantes) e Sorvebom (sorvetes). Além disso, a cidade conta com uma distribuidora de combustíveis de nível estadual (Charrua) e uma universidade (Univates).
Está situado no município, na BR-386, um dos maiores shoppings do Rio Grande do Sul, o Shopping Lajeado, que possui grandes marcas de lojas e restaurantes como Lojas Renner, Burger King, Lojas Americanas e Subway. O Shopping também possui as únicas quatro salas de cinema do Vale do Taquari, sendo uma 3D.
Em 2010 passou a contar com uma loja da multinacional Wal-mart, tendo a bandeira Maxxi Atacado. Além dele, outros hipermercados de Lajeado são Rissul, Supercenter, Imec, Rede Super e STR Supermercados.
Turismo - Possuindo uma ampla área de turismo, Lajeado destaca-se por ser uma cidade limpa e com vários locais de lazer.
Os principais pontos turísticos da cidade são: Parque Professor Theobaldo Dick, mais conhecido como Parque dos Dick; Praça da Matriz; Igreja da Matriz Santo Inácio de Loiola, em frente à praça; Casa de Cultura; Parque do Engenho, local destinado a estudos de biologia; Ciclovia na beira do rio Taquari; Jardim botânico de Lajeado.
Cultura - A população de Lajeado é formada por descendentes de alemães e italianos, principalmente.
A cidade conta com o Parque Histórico, onde foram realocadas casas típicas alemãs da região, construídas na época da imigração, e onde foi gravado o filme "A Paixão de Jacobina".
Parque Histórico - Local onde foram instalados, em dimensões originais, vários prédios antigos do tipo "enxaimel", uma característica das habitações dos primeiros colonizadores alemães do município. O conjunto arquitetônico do Parque Histórico forma uma autêntica "aldeia-museu", com escola, salão de baile, ferraria, moinho e todos os demais prédios que formavam uma "colônia" dos tempos dos pioneiros. No prédio destinado ao Museu do Livro Antigo será oferecido acesso a um verdadeiro acervo histórico (documentos, livros, retratos), que servirá de fonte de pesquisa regional, nacional e internacional. Além de seu valor histórico-cultural, este é um local destinado à realização de eventos de lazer e gastronomia. O Parque está localizado ao lado do Parque do Imigrante e foi inaugurado no dia 8 de novembro de 2002.
Atrações culturais
Casa da Cultura - O prédio foi inaugurado em 21 de agosto de 1900 onde funcionava a Prefeitura Municipal. Em 1984 o prédio foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado e passou oficialmente a chamar-se Casa de Cultura do Município de Lajeado onde, atualmente, também funciona a Secretaria de Cultura e Turismo da cidade e o Museu Municipal Bruno Born. Nela ocorrem exposições, cursos, palestras e outras atividades culturais.
Biblioteca João Frederico Schaan - Atualmente, a biblioteca conta com mais de 20.000 volumes e atende cerca de 300 pessoas diariamente. Possui ainda uma ala infantil, um auditório para 60 pessoas, gabinetes para pesquisa individuais e em grupos.
Arquivo Histórico Municipal - Funciona no mesmo prédio da Biblioteca Pública Municipal, com acervo de documentos, fotos e mapas antigos da cidade. São fontes primárias de pesquisa sobre os mais diversos assuntos, atendendo a estudantes, historiadores, antropólogos, sociólogos e aos público em geral.
Igreja Matriz Santo Inácio - Destaca-se pela sua beleza interior, onde encontramos 36 anjos adoradores, 6 lustres suspensos, imagens em gesso, bancos de madeira com capacidade para 860 fiéis sentados. Além disso, possui uma torre de 65,6m, acompanhada de duas menores e três sinos altamente sintonizados. Na sua fachada há um relógio que pode ser visto de quase todos os pontos do centro da cidade.
Torre e igreja evangélica - Símbolo de Lajeado, a torre histórica com características neo-góticas e 27 metros de altura foi inaugurada em 12 de fevereiro de 1928 e atualmente encontra-se ao lado da Igreja Moderna, no centro da cidade. No seu interior destaca-se a imagem de Cristo Crucificado, esculpida em madeira.
Parque do Imigrante - Com uma área de 62.000m², trata-se de um parque de eventos, com uma infraestrutura para grandes feiras, exposições e competições esportivas. Possui três ginásios de esporte, churrasqueira, pavilhão para exposição agropecuária e restaurante.
Museu Histórico Bruno Born - Apresenta objetos relacionados às imigrações italiana e alemã.
Museu de Ciências Naturais da Univates - Dividido por áreas de pesquisa: Arqueologia, Entomologia, Ecologia, Botânica e Paleobotânica, Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, Zoologia de Vertebrados. A Sala de Exposição tem área de 130 metros quadrados onde são expostos os resultados das atividades de pesquisa. O acervo total é de aproximadamente 25 mil peças.
Centro Cultural Univates - Inaugurado em 2014, o espaço conta com cerca de 10 mil m² de construção, abrigando um Teatro, com 1.160 lugares, e uma Biblioteca, com espaço para 300 mil livros, salas especiais e áreas de lazer. A estrutura moderna do Teatro permite a realização de todos os tipos de espetáculo, enquanto a Biblioteca figura entre as mais modernas e tecnológicas do país.
Referência para o texto: Wikipédia.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Imagens do Brasil - Petrolina - Pernambuco


Petrolina é um município brasileiro do interior do estado de Pernambuco, Região Nordeste do país, situado na Microrregião de Petrolina e na Mesorregião do São Francisco Pernambucano, distante 712 km a oeste de Recife, capital estadual.
Sexto município mais rico de Pernambuco, Petrolina foi apontada como uma das 20 cidades brasileiras do futuro na edição 2180 da Revista Veja, do dia 01 de setembro de 2010. 
História - Segundo a tradição local, o território onde se encontra o município de Petrolina teria sido desbravado primeiramente por frades franciscanos, que trabalhavam na catequese dos índios da região. Os frades capuchinhos franceses contaram com o consenso do chefe índio Rodela, que deixou seu nome ligado a todo o médio São Francisco, conhecido como o Sertão dos Rodelas; já em 1674, Francisco Rodela recebia patente de capitão-de-aldeia. Foi grande a influência das missões dos frades capuchinhos, que contribuíram eficazmente para a ocupação do médio São Francisco, especialmente das ilhas fluviais. Essas missões só foram interrompidas em 1698, quando do rompimento das relações diplomáticas entre Portugal e a França. Outro fator que contribuiu para consolidar a ocupação do território foi a implantação de currais, sabendo-se que a cidade se situa onde antes havia a sede de uma fazenda de gado.
Ainda no século XVIII instalou-se o primeiro morador no local denominado Passagem, à margem esquerda do rio São Francisco, defronte de Juazeiro, na Província da Bahia. Ele tinha o nome de Pedro e, além de se dedicar à agricultura, à pesca e ao criatório de caprinos, fazia de canoa o transporte de pessoas e cargas entre as margens opostas. É bem possível que, ao lado desse primeiro habitante, outros tenham fixado residência, aproveitando-se da ocupação iniciada por Pedro. Mesmo assim, não há vestígios de povoamento oficialmente registrado durante o século XVIII.
Foi o capuchinho italiano frei Henrique quem deu início às pregações missionárias, a pedido do então vigário da Boa Vista (em cujo território se encontrava a Passagem), padre Manoel Joaquim da Silva. Ele teve então a ideia de construir, nesse local, uma capela sob a invocação de Santa Maria Rainha dos Anjos. Em 1858, após a bênção do sítio, frei Henrique assentou a primeira pedra para a construção da igreja, a qual só foi concluída em 1860 , recebendo a imagem da sua padroeira. Esse templo é de estilo neocolonial e fica voltado para o rio São Francisco. Nas cercanias do templo, no local denominado Grude, surgiu o primeiro núcleo habitacional da cidade. A partir daí intensificou-se o povoamento da região, que, em breve, tornou-se um próspero município, com ativação do comércio entre as duas margens, visto que Juazeiro já era vila desde 1833.
A vila recebeu a denominação de Petrolina em homenagem ao imperador D. Pedro II, que ocupava, então, o trono do Brasil. Há uma versão segundo a qual o topônimo seria uma dupla homenagem, com a junção do nome do imperador, em sua forma latina (Petrus), ao da imperatriz Tereza Cristina, resultando em Petrolina. Outra versão sugere que o topônimo teria sido derivado de “pedra linda”, expressão dada a uma pedra que havia na margem do rio, ao lado da matriz, e que foi utilizada nas obras de cantaria da catedral de Petrolina, um dos maiores monumentos históricos da cidade.
O município foi constituído no dia 26 de abril de 1893, ganhando autonomia legislativa, com base na Constituição Estadual e no art. 2º das disposições gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos Municípios), de 3 de agosto de 1892, promulgada durante o governo de Alexandre José Barbosa Lima. Seu primeiro prefeito eleito foi o tenente-coronel Manoel Francisco de Souza Júnior. A Lei Estadual nº 130, de 3 de julho de 1895, elevou a vila de Petrolina à categoria de cidade, a qual foi solenemente instalada em 21 de setembro de 1895.
Economia
Setor primário - Apesar de se localizar numa região semiárida, o município de Petrolina se destaca por sua agricultura irrigada, sendo reconhecida por ter o terceiro maior PIB agropecuário, o segundo maior centro vinícola e o maior exportador de frutas do país. A apreciação dos vinhos e frutas do Vale do São Francisco se dá à sua temperatura elevada quase o ano todo, que expõe as frutas ao estresse contínuo e, assim, atribuindo gostos diferentes. Na lista dos melhores vinhos do Brasil – escolhidos em criteriosa avaliação de especialistas de várias partes do mundo, durante concurso internacional realizado em Petrolina, em setembro de 2009 – o Vale do São Francisco marcou presença, tendo alguns vinhos premiados. Políticas de incentivo aplicadas nas últimas décadas tornaram a região um celeiro de frutas tropicais, que são exportadas para as principais regiões do país e também para a América do Norte, Europa e a Ásia (particularmente o Japão).
Os destaques na produção de lavoura temporária foram as plantações de feijão; batata-doce; melancia; macaxeira; tomate; melão; cebola; cana-de-açúcar; sorgo; milho e mamona.
Na lavoura permanente tiveram destaque o cultivo da uva; manga; banana; coco-da-baía; goiaba; limão; mamão e maracujá.
Setor secundário - O setor da indústria foi o segundo maior produtor de riqueza para o município. Em 2010, 0,12 % do pessoal ocupado estava empregado na indústria extrativa, 5,30 % na indústria de transformação e 7,90 % na construção civil. Devido à alta produtividade na agricultura, impulsionada pela irrigação, grande partes das indústrias presente no município são do setor alimentício. Um dos sub-setores da indústria que mais cresce é o da agroindústria de alimentos, há várias agroindústrias implantadas entre pequenas, médias e grandes, destacando-se a agroindústria alimentar de sucos, polpas, e doces. Em Petrolina a indústria têxtil também marca presença, tendo seu pólo fortalecido com a construção da Petroquímica Suape, no litoral sul pernambucano, que atraiu para o município, em 2010, a fábrica do Grupo Covalan, que investiu na construção da segunda unidade da São Francisco Têxtil na cidade.
A indústria do município foi o setor que mais apresentou crescimento nos últimos anos. A Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper) foi a responsável pela implantação do Distrito Industrial de Petrolina, onde estão localizadas empresas como São Francisco Têxtil, Mineração Costa, Bira Comércio de Peças e Serviços e mais oito indústrias ligadas à área da química, água envasada, vidro e mecânica.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, entre os anos de 2007 e 2013 cerca de 28 indústrias foram atraídas para o DI petrolinense, as empresas instaladas movimentam os diversos setores industriais, como bebidas, alimentos, plástico, têxtil, metalmecânica, agroindústria e minerais não-metálicos. O Distrito Industrial do município é uma das locomotivas de desenvolvimento na região do São Francisco pernambucano.
Setor Terciário - O setor terciário é o maior produtor de riqueza do município.
O comércio de Petrolina é muito diversificado e descentralizado, tendo a região central da cidade como o principal pólo comercial da cidade, concentrando lojas de redes nacionais e internacionais, como as Casas Bahia, Cacau Show, Subway, Lojas Americanas, Lojas Insinuante, Eletro Shopping, Farmácia Pague Menos, Magazine Luiza, entre outras. Nas avenidas que circundam o perímetro urbano, é perceptível a presença do comércio de materiais de construção, peças e serviços automotivos. Os bairros petrolinenses dispõem de estruturas complexas de comércio. Petrolina é considerada uma cidade-tronco, seu comércio abastece município vizinhos, o que faz da cidade um centro atacadista de alimentos, medicamentos e vestuário.
Educação - As escolas mais importantes da região são: Colégio Motivo, Colégio Plenus, Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Colégio Diocesano Dom Bosco, Colégio da Polícia Militar de Pernambuco, Colégio Vivência, Escola Saber, Colégio Aplicação, Instituto Federal de Educação, Escola de Referência em Ensino Médio Clementino Coelho, Escola Sesi - Unidade Governador Nilo Coelho, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Escola Ana Nery, Escola Emaaf, Escola Otacílio Nunes de Souza, Escola Dom Malan, Escola Jesuino Antonio D'avila.
Universidades - Universidade de Pernambuco (UPE): Ciências Biológicas, Enfermagem, Fisioterapia, Geografia, História, Letras (Português e suas literaturas), Letras (Inglês e suas literaturas), Matemática, Nutrição, Pedagogia; Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) - Campus Petrolina: Administração de Empresas, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Agronômica, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária, Psicologia, Zootecnia; Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF-Sertão): Agroecologia, Agronomia, Alimentos, Computação, Física, Horticultura, Música, Química, Viticultura e Enologia; Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE): Administração de Empresas, Ciências da Computação, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Economia, Gestão da Tecnologia da Informação, Serviço Social, Gestão de Lojistica e Gestão de Recursos Humanos; Faculdade UNINASSAU Petrolina: Cursos presenciais: Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Educação Física (bacharelado), Farmácia, Enfermagem, Psicologia, Radiologia, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Serviço Social, Agroindústria, Enologia e Viticultura, Gestão Comercial, Logística, Segurança no Trabalho, Recursos Humanos e mais de 35 cursos de cursos de Graduação a distância; Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) - Campus Petrolina: Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Psicologia e Administração; Faculdade de Educação Superior de Pernambuco (FACESP): Administração de Empresas, Educação Física, Pedagogia; Faculdade Metropolitana (FAM): Serviço Social.
Cultura
Lendas da região - Mitos que povoam a mente dos habitantes da região desde sua infância. São histórias passadas ritualmente de pai para filho e um dos grandes patrimônios das duas cidades. Entre essas lendas, a carranca se destaca como a mais importante. Sua representatividade é tão grande que sua imagem se tornou um dos símbolos locais.
Junto a este símbolo se destaca Ana das Carrancas, uma artesã consagrada em todo o Brasil, considerada Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Ana das Carrancas faleceu em 1 de outubro de 2008.
Festas e eventos - Festival Vale Curtas (Cine Clube Raiz) - mostra nacional e competitiva de curta-metragem; Festival Janeiro Tem Mais Artes (SESC) - todos os meses de janeiro; AnimeKai (Encontro de Animação Japonesa em Petrolina/Juazeiro); ERAS (Encontro de RPG e Ação Social); Festival Aldeia Vale Dançar (SESC) - todos os meses de abril, em comemoração ao Dia Mundial da Dança; Jecana (Corrida de Jegue, abertura oficial do São João da cidade); São João do Vale; Moto Chico; Carnaval Cultural Pernambucano; Festival Aldeia de Velho Chico (SESC) - todos os meses de agosto; Festival Raiz & Remix - mistura tradição e contemporaneidade na música; Festival da Primavera (Acontece em Setembro - Aniversário do Município); Petrolina Fashion; Vaquejada de Petrolina - Parque Geraldo Estrela; Dia 15 de agosto Dia da padroeira da cidade Nossa Senhora Rainha Dos Anjos; CLISERTÃO (Congresso Literário Internacional do Sertão) - Promovido pela UPE; Festival Internacional da Sanfona; Cantata de Natal da Assembleia de Deus - todo 4° Sábado do mês de Dezembro, na Concha Acústica - Evento registrado na Agenda da Cidade Grupos de Teatro da cidade; Grupo Trup Errante (atuante desde 2006); Cia Biruta de Teatro (com sede própria no bairro São Gonçalo);Pé Nu Palco Grupo de Teatro; Núcleo de Teatro do Sesc Petrolina Guterima (grupo mais antigo da cidade, realiza anualmente o espetáculo A Crucificação); Teatro Popular de Arte (TPA).
Espaços Culturais da cidade
Sesc Petrolina - Espaço plural, onde localizam-se diversos equipamentos e iniciativas culturais.
Teatro Dona Amélia (antigo auditório do Sesc Petrolina) - É o palco mais moderno e equipado da região, com capacidade para 345 pessoas, acesso para pessoas com dificuldades de locomoção, som e iluminação de última geração.
Espaço Cultural Janela 353 - Abriga o projeto semanal Cine Clube Raiz, onde são exibidos, gratuitamente, aos sábados, filmes de arte com temáticas selecionadas a cada mês e entrada gratuita. Nesse espaço também passou a funcionar o projeto Teatro no Janela 353, que coloca em cartaz espetáculos sempre aos domingos e a preços populares.
Oficina do Artesão Mestre Quincas - espaço destinado a confecção e venda de peças do artesanato local, com obras esculpidas em pedra, madeira, ferro e outras expressões, como as confecções em fuxico e itens da culinária tradicional.
Galeria de Arte Ana das Carrancas - fica localizada no Sesc Petrolina e recebe obras contemporâneas. Oficina Ana das Carrancas - espaço que abriga obras da artesã mais famosa da cidade. O local também é palco para alguns eventos de rock e para um clube de xadrez.
Sebo Rebuliço - tradicional sebo, onde se pode encontrar obras primas da literatura.
Espaço Lula Cardoso Ayres - o local foi o primeiro açougue da cidade. Trata-se, portanto, de um edifício histórico e, atualmente, abriga o grupo musical Matingueiros e todo o seu acervo de figurinos da cultura popular pernambucana.
Pontos turísticos - Antiga Estação Ferroviária da Leste Brasileira; Balneário de Pedrinhas; Bodódromo; Calçada da Fama; Catedral - Igreja Sagrado Coração de Jesus; Central de Artesanato; Centro de Artes Ana das Carrancas;Centro de Artesanato Celestino Gomes; Centro de Convenções Nilo Coelho; Concha acústica; Espaço Cultural Lula Cardoso Aires (antigo açougue - sede dos Matingueiros e ponto de cultura); Espaço de Ciência e Cultura UNIVASF; Galinhódromo (Cohab Massangano); Igreja Nossa Senhora Rainha dos Anjos – Matriz; Ilha do Fogo; Ilha do Massangano; Ilha do Rodeadouro (ou Rodeadouro); Memorial Dom Bosco; Mirante do Serrote do Urubu; Museu do sertão; Oficina do Artesão Mestre Quincas; Orla antiga e orla nova (alguns barezinhos e restaurantes); Parque Aquático Ilha do Sol; Parque municipal Josepha Coelho; Parque Zôo-botânico da Caatinga; Pedra do Bode; Pesqueiro Lorena (BR 407); Petrolina Antiga; Portal do Rio; Praça do Centenário; Rio São Francisco; Serra da Santa.
Orquestras - Orquestra Sinfônica do Sertão Opus 68; Banda Philarmônica 21 de Setembro; Orquestra Fernando Junior; Orquestra de Câmara Novos Talentos; Orquestra de Percussão do Vale do São Francisco; Orquestra de Câmara e Coro Senador Nilo Coelho; Orquestra Filarmônica Harmonia Celeste.
Referência para o texto: Wikipédia.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Imagens do Brasil - Veranópolis - Rio Grande do Sul


Veranópolis é um município brasileiro da região Sul, no estado do Rio Grande do Sul. É considerada a capital brasileira da longevidade e a terceira cidade com maior longevidade média da população no mundo. Também é conhecida como a "Princesa dos Vales".
História - Até o século XIX, a região da Serra Gaúcha era território tradicional dos índios caingangues. Nesse século, os caingangues que habitavam as áreas montanhosas da Região Sul do Brasil foram desalojados violentamente por ação de matadores de indígenas, os chamados "bugreiros". Estes haviam sido contratados para abrir espaço para a instalação, por parte do governo imperial brasileiro, de imigrantes europeus na região, visando a um "embranquecimento" da população brasileira, até então majoritariamente negra e mestiça.
O nome da cidade vem da junção de "veraneio" com o termo grego pólis, que significa "cidade". Portanto, "Veranópolis" significa "cidade de veraneio". A maioria dos habitantes é descendente de imigrantes italianos, seguidos de poloneses e de outras etnias. Os primeiros imigrantes italianos chegaram em Veranópolis a partir de 1884. Até 31 de dezembro de 1943, a cidade tinha o nome de Alfredo Chaves, homenagem a Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves.
Turismo - Dentre os pontos turísticos de Veranópolis destacam-se: o Parque Cascata dos Monges, onde estão mirantes para a Cascata e para o vale; a Igreja Matriz e Gruta de Nossa Senhora de Lourdes; a Gruta Selvagem, que abrigou tribos caingangues e o Paco Sanches; o Espigão do Belvedere, com vista para o Rio das Antas; a Ponte Ernesto Dornelles; a Vila Bernardi, onde viveu o poeta e escritor veranense Mansueto Bernardi; a Usina Velha; a Casa da Cultura, onde estão o Museu Histórico Interativo e a Biblioteca Pública; a casa onde nasceu o ator José Lewgoy, que abriga um pequeno museu que conta sua história através de imagens e objetos pessoais.
Rota dos vinhos e da longevidade - Já na área de produção de vinhos pode ser citada a Rota dos Vinhos e Longevidade, incluindo: Vinícola Simonetto; Vinícola Antônio Bin; Vinícola da Paz; Vinícola Barbarano; Vinícola Mazzarollo; Vinícola Noé - Cooperativa Alfredochavense e Union Distillery.
Turismo Cultural - O Turismo Cultural inclui a Casa da Cultura Frei Rovilio Costa; o espaço composto pela Biblioteca Pública Mansueto Bernardi; o Salão Nobre Silvio Pellico; a Sala de Oficinas Matilde Cerveira Cagliari; o Museu Municipal; o Memorial José Lewgoy; a Vila Ricordi e a Galeria para exposições fotográficas, entre outras atrações.
A Vila Bernardi foi o local onde viveu, por duas décadas, o poeta, escritor e presidente da Casa da Moeda do Brasil, Mansueto Bernardi. O mesmo possui uma biblioteca com grande acervo de obras, clássicos franceses, formação histórica do Rio Grande do Sul r poetas italianos e rio-grandenses.
A Igreja Matriz São Luís Gonzaga foi a primeira de Veranópolis construída pelo governo imperial. Em estilo gótico, projetada pelo arquiteto Vitorino Zani.
A Gruta Nossa Senhora de Lourdes está localizada na Rua São Francisco de Assis, 112, aberta no horário das 07:00 horas às 19:00 horas.
A Casa Saretta, abriga a Central de Informações Turísticas, a Secretaria de Turismo e Desporto e comércio de produtos confeccionados pelos artesãos do município.
Turismo Rural - Na área do Turismo Rural incluem-se a Tedesco; a Villa d'Asolo; a Trilha da Caverna Indígena e Vinícolas.
Referência para o texto: Wikipédia.