segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

DOURADOS - MATO GROSSO DO SUL

Dourados é um município brasileiro da região Centro-Oeste, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. O município está situado no centro-sul de Mato Grosso do Sul entre a Serra de Maracaju e a bacia do Rio Paraná sendo também parte integrante da na Região Geográfica Intermediária de Dourados e Região Geográfica Imediata de mesmo nome.
Assim como no resto do estado, sua bebida característica é o tereré, que é de fácil preparo e tomado principalmente nos encontros informais entre familiares e amigos.
Topônimo
Seu nome vem da primeira metade do século XIX, onde formou-se o núcleo populacional de São João Batista de Dourados, nome que tomou o povoado por ser próximo ao rio Dourados.
História
Em 1870, com o término da Guerra do Paraguai, iniciou-se um povoamento mais efetivo nessa região, que foi percorrida também pelos espanhóis e bandeirantes em busca de riquezas naturais. Em 1884, formou-se o povoado de São João Batista de Dourados, próximo ao Rio Dourados.
Em 1909, cerca de 50 pioneiros (destacava-se nesse grupo Januário Pereira de Araújo e Joaquim Teixeira Alves) que iniciam um trabalho apoiado na criação de um patrimônio. Pela da Lei nº 658, de 15 de junho de 1914, Dourados é elevado a distrito do município de Ponta Porã, e sua abrangência incluía os dois distritos policiais existentes na época (que foram criados em 1910). Foi aí que surgiu o Distrito de Paz. Nessa época algumas pessoas já haviam fixado residência com suas famílias na região.
A vila se desenvolvia quando, pelo decreto estadual de nº 30 de 20 de dezembro de 1935, foi oficialmente criado o município de Dourados, sendo desmembrado de Ponta Porã em 22 de janeiro de 1936. Seu primeiro prefeito nomeado foi João Vicente Ferreira. Em 13 de setembro de 1943 foi criado o Território Federal de Ponta Porã pelo presidente Getúlio Vargas, que abrangia os municípios de Dourados, Porto Murtinho, Miranda, Nioaque, Bela Vista, Ponta Porã, Maracaju e Bonito (sendo Ponta Porã sua capital). Este durou apenas três anos (1943 a 1946), sendo reintroduzido ao estado de Mato Grosso em 7 de janeiro de 1947.
Em 11 de outubro de 1977 Dourados passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.
Imigração
A partir dos anos 1950 a cidade começou a receber um grande fluxo de migrantes de várias partes do Brasil e também imigrantes. Esses forasteiros ocuparam várias regiões do município. Seu povoamento foi efetuado principalmente:
pela fixação de ex-combatentes;
- pela vinda de gaúchos, fugitivos na sua maioria, das consequências da revolução federalista, ocorrida no Rio Grande do Sul entre 1893 e 1895. Mais tarde, nos anos 1970, mais uma leva chega a região em razão dos preços das terras serem baixos;
- pelo desenvolvimento da cultura pastoril, principalmente por famílias mineiras;
- pela construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, de 1904 a 1914, atraindo paulistas para região;
- pela ação da Companhia Mate Laranjeira S/A, que deteve o monopólio da exploração dos ervais em toda a região, entre os anos de 1882 e 1924.
Clima
Dourados tem clima tropical de altitude, de verões brandos, sendo seco no inverno e tropical úmido no verão. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1971 (a partir de 4 de dezembro) a 1984 e de 1993 a 2000 a menor temperatura registrada em Dourados foi de -1,7 °C em 20 de julho de 1981, e a maior atingiu 38,5 °C em 28 de setembro do mesmo ano.
Educação
O município possui destaque na educação superior tendo duas universidades públicas a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, além das instituições particulares, assim o município possui 202 cursos de graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e EaD (Ensino à Distância), além de universidades a cidade conta com um campus do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) que em 2018 passa a oferecer além de curso técnico o curso superior.
A cidade é destaque também na educação não formal possuído um dos grupos escoteiros mais antigos do Estado o Grupo Escoteiro São Jorge 07/MS, que existe desde 1991, atuando no bairro Parque Alvorada. O movimento escoteiro é movimento para jovens com o apoio de adultos voluntários, que trabalhar principalmente o caráter dos jovens, nós últimos anos o Grupo Escoteiro São Jorge tem realizado diversas ações sociais no município como combate a dengue, ações que buscam preservar o meio ambiente, distribuição de roupas a comunidades carentes, entre outras. O Grupo Escoteiro São Jorge é uma instituição em fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, beneficente, filantrópica e comunitária sendo associada à União dos Escoteiros do Brasil (UEB) e reconhecido como utilidade pública municipal. Sendo premiado diversas vezes tendo destaque as diversas menções honrosa da câmara de vereadores do município, o troféu araucária pelas boa e eficiente atividade desenvolvidas, o destaque nos mensageiros da paz e o prêmio de grupo padrão ouro.
Ensino e pesquisa
A rede de ensino de Dourados é uma das mais extensas do estado. O município possui um sistema de ensino primário e secundário público e privado com uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Com 122 estabelecimentos de ensino, 83 são do ensino pré-escolar (18 privadas e 65 pública municipal), 79 do ensino fundamental (18 privadas, 20 públicas estaduais e 45 públicas municipais) e 25 do ensino médio (sendo 7 privadas e 18 públicas estaduais). Com relação as matriculas, Dourados registrou no ensino fundamental 47.770 matriculados, sendo 6.325 (428 rurais) no ensino infantil, 33.800 (5.037 rurais) no fundamental e 7.645 (411 rurais) no ensino médio.
Já no ensino superior destacam-se importantes universidades públicas e privadas, algumas consideradas centros de referência em determinadas áreas. Entre as instituições públicas de ensino superior, podem-se destacar a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), criada em 1 de agosto de 2005, quando foi desmembrado dos quadros da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A UFGD também é aquela com o maior número de vagas de graduação e de pós-graduação em Dourados, sendo responsável também pela formação do maior número de mestres e doutores na cidade, bem como responsável por grande parte de toda a produção científica do estado de Mato Grosso do Sul. Há ainda a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), que está em implantação no município. O município também possui faculdades particulares com grande reputação regional e estadual, como o Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) e a Faculdade Anhanguera de Dourados (FAD), mantida pelo grupo Universidade Anhanguera, além de diversos institutos de ensino superior e pesquisa em áreas específicas, entre os quais podem ser destacados a Escola Superior de Direito do Mato Grosso do Sul (ESUD) (direito) e a Faculdade Teológica Batista Ana Wollerman (FTBAW) (teologia).
Um pólo de pesquisa importante do município é a Embrapa Agropecuária Oeste, fundado em 13 de junho de 1975, e atualmente vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um centro de renome internacional em pesquisa científica, onde desenvolve ações de pesquisa e transferência de tecnologia para a sustentabilidade da agricultura na região.
Turismo
Sentir todas as culturas, experimentar o sabor da diversidade, ter novas oportunidades negócios, eventos e turismo, a região de Dourados é um ótimo local para fazer turismo e conhecer, possuindo atrativos naturais, histórico-cultural, lazer e entretenimento. Dourados se localiza no centro sul de Mato Grosso do Sul sendo um dos principais centros turísticos de MS e sua população representa aproximadamente 10% do total do Estado, tendo mais de 210 mil habitantes. Seu potencial turístico está sendo despertado na área de agroindústria, eventos, comércio e artesanato. As feiras agropecuárias, as festas de peão de boiadeiro, festas religiosas, festas tradicionais e muitos outros eventos do gênero, proporcionam a evolução dos mercados turísticos, entretenimento e de artesanato, consolidando a região, contribuindo e fortalecendo a inserção social, econômica e cultural das comunidades da região. A cidade tem seu próprio gestor de turismo, o Grande Dourados Convention & Visitors Bureau. Já na indústria turística, o município de Dourados faz parte da chamada Região da Grande Dourados. Segue abaixo as opções turísticas locais.
Turismo de contemplação
Áreas verdes
Dourados dispõe das principais áreas verdes:
Parques
- Horto Florestal: área verde localizada mais ao sul da cidade de Dourados.
- Parque Antenor Martins: o parque foi fundado em 1977 e possui aproximadamente 7.700 m². Seu destaque é um grande lago onde são realizados campeonatos de pesca. O parque já abrigou grandes eventos como o Verão Dourados.
- Parque Arnulpho Fioravanti: se localiza ao lado do terminal rodoviário e shopping center, possuindo um imenso lago e uma grande área de lazer.
- Parque Córrego Rêgo d'Água: parque em área de proteção ambiental, ao longo do leito do córrego Rego D'Água.Parque dos Ipês: inaugurado no final de 1995, já abrigou manifestações culturais de grande importância na cidade, como o "mercado étnico", recentemente realizado.
Praças
- Praça Antonio Álvares Duarte: situada em frente ao Hospital Evangélico, a praça abriga o único terminal de transbordo de Dourados.
- Praça Antonio João: localizada no centro de Dourados, possui um calçadão, conhecido como calçadão central. Ainda fica na Praça a Igreja Católica Central Imaculada Conceição, mais conhecido por Igreja Matriz.
- Praça do Cinquentenário: relata a história, que a praça foi construída quando Dourados completava 50 anos, em 1985. Eventos musicais, de dança e de teatro são frequentes nessa área pública. Esta praça também recebe eventos religiosos.
- Praça Paraguaia: praça de pequeno porte que abriga uma capela da Virgem Madre de Caacupê.
Monumentos
- Casa de Madeira (BR-163, Rodovia Dourados - Campo Grande): na data de seu tombamento, era de propriedade de Albino Gonçalves da Silva, no perímetro urbano a do Distrito da Vila São Pedro.
- Cruzeiros: um deles foi tombado como patrimônio histórico do município o "Cruzeiro" é marco do início da colonização do Núcleo Colonial de Dourados. O outro se localiza na CAND (Colônia Agrícola Nacional de Dourados).
- Estação Ferroviária de Itahum (distrito de Itaum): prédio usado para o embarque e desembarque de passageiros.
- Figueiras: situam-se nas ruas Wlademiro Muller do Amaral, em frente ao n 274 (1 figueira); Vila Amaral - Av. Pres. Vargas entre Marcelino Pires e Onofre P de Mattos (17 figueiras);Rua João Candido Câmara entre João Vicente Ferreira e Oliveira Marques (12 figueiras); Rua João Rosa Góis entre Joaquim T Alves e Cuiabá (9 figueiras); Avenida Aniz Rasselen, BR-463 (1 figueira).
- Marco de Cimento (Parque dos Ipês): delimita a divisa entre o núcleo urbano de Dourados e a Colônia Agrícola Nacional de Dourados. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal "Presidente Getúlio Vargas".
- Monumento do Colono: popularmente conhecido como "Mão do Bráz"
- Usina Filinto Müller: conhecida também como Usina Velha, na data de seu tombamento ficou estipulado que a antiga usina seria transformada no Museu de Dourados, restaurada pelo poder público municipal, a usina está localizada em uma área de 12.222 m².
Turismo agrícola
Considerada, hoje, a maior fronteira agrícola do País, a região despertou também para outra riqueza: o turismo agrícola, que visa levar o homem da cidade a conhecer as maiores fazendas de soja, milho, trigo e outros grãos dentro da melhor técnica, desde o plantio até a colheita.
Turismo de eventos
A cidade possui várias opções, entre elas cinemas, restaurantes, teatros, bares, choperias e tomar tereré, possuindo também uma vida noturna bastante rica. Atrai visitantes por eventos como a EXPOAGRO (Feira Agropecuária de Dourados), o Campeonato Brasileiro de Motocross, Festa das Nações, Festa do Peixe, Temporadas Populares e eventos científicos realizados em suas universidades.
Desportos
Possui vários outros equipamentos esportivos que impulsionam mais o turismo esportivo e atraem milhares de pessoas, entre eles um motódromo, dois estádios (o principal é o Douradão), cinco ginásios e dois times de futebol.
Automobilismo
A cidade possui os seguintes equipamentos automobilísticos:
- Kartódromo de Dourados
- Motódromo Fae Bianchi: pista para disputa automobilístico. Quando acontece eventos é utilizado a estrutura do Douradão.
Futebol
Os dois times de maior expressão são o Clube Desportivo 7 de Setembro e o Ubiratan Esporte Clube, estando este último recentemente retornado ao âmbito profissional do futebol. Os estádios que sediam jogos oficiais no município são:
- Estádio Fredis Saldivar: apelidado de Douradão, é o 2º maior estádio do MS e um dos maiores estádios da Região Centro-Oeste do Brasil, com capacidade para 30.000 pessoas. Foi sede de importantes jogos de futebol e atrai visitantes de outras cidades. Além de eventos esportivos, o estádio já recebeu shows musicais, entre outros eventos culturais.
- Estádio Napoleão de Souza: conhecido também por Estádio da LEDA, possui capacidade para receber 10.000 pessoas, tendo 2 banheiros e 2 vestiários. Já recebeu jogos importantes da Copa do Brasil e da Seleção Brasileira de Masters. O campo possui medidas oficiais e gramado esmeralda.
Outros esportes
Dourados ainda conta com 5 ginásios:
Centro de Atividades Mário Amato: ginásio pertencente ao Sesi, possui uma quadra poliesportiva coberta, com o piso de assoalho.
- Ginásio da Unigran: além do ginásio possui um campo de futebol suíço de grama esmeralda.
- Ginásio Municipal de Esportes: principal ginásio de esportes da cidade de Dourados, abriga com destaque eventos esportivos e culturais, como o Carnaval de Cristo que há 14 anos é tradição na cidade. No que se refere a eventos esportivos de destaque, o ginásio já recebeu jogos do Campeonato Estadual de Futsal, além dos jogos escolares do município.
- Ginásio Poliesportivo do SESC: além do ginásio, o Sesc de Dourados tem parque aquático com uma piscina semi-olímpica e uma de biribol, equipamentos para natação e estrutura para competição.
Futebol Americano
Dourados possui um time de Futebol Americano, que vem expandindo o esporte pela cidade.
Cultura e literatura
A identificação do espaço geográfico local de Dourados ocorre com seus elementos, formas e funções culturais muito específicas e estimulantes. A cidade está formando sua identidade cada vez mais através da cultura e dos costumes de seu povo, com espírito guerreiro e forte herdado dos indígenas e a força da agropecuária que refletem na cultura e nos costumes do povo desta região. Há a necessidade ainda de apreender um espaço que tem se inscrito na história precedente e recente do município, sendo bem desenvolvida culturalmente. Possui várias opções que abrangem assuntos culturais locais.
Cultura popular
Produtos regionais - em Dourados, entre o artesanato que pode ser encontrado à venda, entre outros lugares, na Casa do Artesão, encontram-se peças de cerâmica que podem ser pintadas de forma colorida, ou não, muitas vezes representando animais da região e do Pantanal. Estes trabalhos muitas vezes apresentam detalhes em madeiras típicas da região. Também é possível encontrar peças, como vasos, que possuem utilidade mais que puramente decorativa. Artesãos da cidade ainda produzem rendas de alta qualidade e outros tipos de tecelagem.
Costumes
Influência - é composta de influências originárias dos estados e países de seus povoadores: entre as principais destas influências estão as culturas paulista, sulista e de países como Síria, Líbano, Japão e Paraguai. Ainda partilha a cultura do estado em que está inserido, o Mato Grosso do Sul. Entre os costumes mais fortes da cultura de Dourados tem relação com o meio rural, em eventos como a exposição agropecuária local, por exemplo. A influência que o campo exerce na cidade é grande e percebe-se através dos alimentos.
Músicas típicas
Na música destacam-se gêneros provenientes do Paraguai como o chamamé, polca e guarânia, visto que a cidade tem laços estreitos com aquele país.
Instrumentos
- Acordeão: o som do acordeão é criado quando o ar que está no fole passa por entre duas palhetas (localizadas no chamado castelo, dentro do fole), que vibram mais grave ou agudo de acordo com a distância entre elas (quando mais distantes, mais grave o som) e seu tamanho (quanto maior, mais grave o som produzido). Quanto mais forte o ar é forçado para as palhetas, mais intenso é o som. O ar é proveniente do fole, que é aberto ou fechado com o auxílio do braço esquerdo. A maioria dos acordeões tem quatro vozes, que são diferentes oitavas para uma mesma tecla ou botão. Portanto, num acordeão de quatro vozes com o registro 'master' pressionado, ao tocar um Dó, na verdade são tocados dois Dó na oitava que pressionou, um Dó uma oitava acima e um Dó na oitava abaixo, e isso é responsável pelo som único do acordeão.
- Flauta: possui um som melodioso, de timbre suave e doce.[118] Seu som depende essencialmente, por um lado, da natureza e da direção da onda de ar e, por outro, do comprimento da coluna de ar. O som fundamental da flauta é o DÓ3, a partir do qual a extensão do instrumento é de 3 oitavas, graças aos harmônicos 2 e 4 (oitava e dupla oitava), cuja emissão é obtida pela modificação da pressão do sopro.
- Harpa: com formato sempre triangular lembrando um arco de caça, a harpa é constituída pela caixa de ressonância, coluna, pescoço(s), pedais e cordas.
- Violão: possui corda de nylon ou aço, concebida inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. O corpo é oco e chato, em forma de oito, e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas e o violão baixo, com 4 cordas, afinadas uma oitava abaixo das 4 cordas mais graves do violão.
- Viola caipira: a viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural.
Gêneros musicais
Os gêneros musicais típicos de Naviraí é grande parte proveniente do Paraguai em função da proximidade com aquele país:
- Chamamé: é um gênero musical tradicional da província de Corrientes (Argentina), apreciado também no Paraguai e em vários locais do Brasil (Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul). Em sua origem se integram raízes culturais dos povos indígenas guaranis, dos exploradores espanhóis e até de imigrantes italianos. Na Argentina, o chamamé é dançado em compasso ternário, ou seja o chamamé valsado, na língua indígena guarani, chamamé quer dizer improvisação. O chamamé é o resultado do amor, da fusão de raças (etnias), que misturadas com o tempo contaram a história do ser humano e de sua paisagem, projetando-se inclusive para outras fronteiras. Utiliza o acordeão e o violão como instrumentos principais.
- Guarânia: gênero musical de origem paraguaia, em andamento lento, geralmente em tom menor. As canções mais conhecidas são: Índia, Ne rendápe aju, Panambi Vera e Paraguaýpe criado orquestra sinfônica modo baseado em poemas, canções com sinfônico accompaniments. O gênero seduz as populações urbanas, mas não no interior. Isto é provavelmente devido ao interesse das pessoas por estilos mais rápido como a Polka ou o Purahéi Jahe'o.
- Polca paraguaia: também chamada de Danza Paraguaya (ou dança paraguaia em espanhol), é um estilo musical criado no Paraguai no século XIX.
Danças
As danças típicas de Naviraí têm origens diversas, mas grande parte origina de seus semelhantes do Paraguai e Sul do Brasil.
Chupim: dança que simboliza a polca paraguaia, representado por três pares, que imitam a ave de mesmo nome cortejando as fêmeas. Frequentemente vai-se ao encontro do Carão, imitação do pássaro de mesmo nome, que é um ave de rapina que tenta roubar de qualquer jeito a fêmea/dama do seu companheiro. É acrescentado ainda toques de castanholas, com os dedos das mãos, da aculturação dos espanhóis. Possui como movimentos a catena, tourear o par, danças e rodar o par.
- Mazurca: dança igual a rancheira, que é muito comum na região Sul do Brasil e segue o mesmo formato dos bailes sulistas.
- Palomita: dança de salão executada sob o som de polca paraguaia e/ou chamamé. No Paraguai se utiliza um gênero de mesmo nome para tal dança, com revezamento entre casais participantes.
- Polca de Carão: chamada também de Polca do Fora, a dança é uma brincadeira que consiste em os dançantes levarem um carão (ou um fora) do seu pretendente. E continua até que todos levem um carão.
- Toro Candil: caracteriza-se mais como uma brincadeira do que como dança ou folguedo. É feita com o boi (toro em espanhol) feito de arame, pano e a ossada natural da cara do boi, que é abatido para a festa. Duas tochas com fogo aceso são colocadas ao chifre do boi candeeiro (candil em espanhol). Brincantes mascarados (mascaritas em espanhol) fazem apresentações vestidos para não serem reconhecidos (ambos os sexos) brincando entre si e mudam o seu idioma para o guarani. Enquanto o Toro Candil não chega, faz-se a brincadeira do bola-ta-ta (bola de pano embebida em óleo e acesa), daí chuta-se a bola de um brincante para outro até ela apagar totalmente. Então entra em cena o Toro Candil para alcance do auge da festa. Quando ficam cansados, vão para o salão e dançam (pode-se dançar com outro brincante do mesmo sexo, pois eles não se conhecem) no ritmo de salsas e merengues.
- Xote aos Pares: também chamado de Xote de Três, é uma dança equivalente ao Xote de Duas Damas, que é muito executado na Região Sul do Brasil.
- Xote Inglês: trazida pelos migrantes do Sul do Brasil, possui formato de xote com duas divisões bem definidas: uma com o ritmo que leva a marcação do giro executado pelo par com seis passos girando á esquerda e depois mais seis passos para a direita e na sequência marca-se dois passos para a a esquerda e dois para a direita com um giro para a direita com mais três passos repetidos nessa segunda parte. Após volta-se ao início e a dança continua até o fim.
Gastronomia e bebidas
Dourados incorpora elementos da cultura paraguaia e indígena em sua gastronomia, visto que recebe influência desses dois meios. Com destaque para as xipas paraguaias. Uma bebida muito comum na cidade é o consumo do tereré (feito com infusão de erva-mate e água gelada), servido numa guampa geralmente de chifre de boi e com uma bomba, de fácil preparo e tomado nos encontros especialmente em grupos jovens. Existem regras que não podem ser quebradas numa roda de tereré e que devem ser respeitadas. A bebida é consumida especialmente nos fins-de-semana, acompanhada de música regional (antigamente guarânia e chamamé, hoje, principalmente, sertanejo).
Movimento cultural
Dourados tem tamanho médio, possuindo grupos de teatro e música experimentais que trabalham de maneiras alternativas.
Grupos de teatro e dança
Principais grupos de teatro e dança na ativa em Dourados:
New Street Power: um grupo criado em Julho de 2001, formado por 10 Integrantes, já conquistou muitos prêmios e é um dos maiores grupos de Dança de Rua da Cidade. Famoso por ser cobiçado e almejado por muitas pessoas, se tornou grande após participações nos Festivais de Dança do Município, seu principal coreógrafo: Luciano Lima, integrante também do grupo: TWB e que já foi integrante de outro grupo de Dança, o Street Art de Dourados.
- Agnus Street Dance: estilo dança de rua, o grupo existe há três anos, sendo responsável Claudinei Pires da Cruz (Ney). Nesse período de existência o grupo apresentou-se constantemente no Projeto Arte na Escola no município de Dourados. Além disso, o grupo obteve a 6ª colocação no 3º Festival Internacional de Hip Hop, realizado em Curitiba-PR no ano de 2004. Foi o único grupo de Mato Grosso do Sul a competir no Festival, concorreu na categoria juvenil. Sediado no Sesc Dourados.
- Companhia de Teatro Rebuliço: o grupo, de atuação infantil, infanto-juvenil, empresarial e adulto apresenta-se em teatros, anfiteatros, escolas e teatro de rua, trabalhando ainda com bonecos, realizam cursos e palestras.
- Ginasloucos: basquete acrobático, é formado por alunos da Unigran (Centro Universitário da Grande Dourados), eles fazem abertura de jogos municipais e já participaram do quadro "Se vira nos 30" no programa do Faustão em 2003 e 2004, Programa da Eliana (SBT), Ana Rickmann (Record) e de festivais em SP, RJ, PR. Os participantes não são jogadores de basquete, usam desse esporte técnicas para apresentar shows de enterradas de forma acrobática. O líder do grupo é Rogério da Cruz Montes, professor de Educação Física.
- Grupo de Atores Independentes: de estilo contemporâneo, o grupo existe desde 1996 e participa frequentemente dos Festivais Sul Mato Grossense de Teatro, organizados pela Fesmat, e também do evento Dourados em Cena. Seus trabalhos são voltados para o teatro infantil, adulto e peças de rua. O grupo fez recentemente as campanhas de prevenção da Aids da Dengue (Dia D) na cidade de Dourados, quando foram contratados pela Secretaria Municipal de Saúde local.
- Grupo de Dança Las Calândrias: especializado em danças típicas do Paraguai, o Grupo de dança Las Calândrias existe desde 1998 e durante este tempo apresentou-se por todo estado e ainda em Cuiabá-MT, Brasília-DF, Assunção-Paraguai. Participou também do 5º Festival de Inverno de Bonito.
- Grupo de Dança Xirú: especializado em danças típicas gauchescas, esse grupo é subdividido em mirim, juvenil, adulto e xirú. O grupo costuma se apresentar no CTG, em escolas, eventos sociais e jantares de confraternização.
- Grupo de Teatro Teic a Trango: grupo de teatro da Escola Imaculada Conceição. De estilo infantil, é composto por alunos da escola e formado por 4 turmas de 15 atores. Apresentam-se em diversos eventos infantis, como na semana da criança.
- Grupo Experimental Anna Pavlowa: de estilo balé clássico, moderno, contemporâneo, dança do ventre, é formado por meninas que dançam na escola de balé Anna Pavlowa, que fazem apresentações artística em encontros de academias e festivais de dança.
- Grupo Padrões Cia de Dança: de estilo contemporâneo e teatro de dança, apresentam-se em várias ocasiões, com vários estilos como dança de salão, jazz, contemporrâneo e moderno.
- Grupo de Teatro Passa Anel: O grupo de teatro infantil existe desde 2000 na Escola Franciscana Imaculada Conceição, porém, só recebeu o nome no ano de 2009. O grupo é formado por duas turmas de 20 alunos. Sempre fez apresentações internas e sua estreia no Teatro Municipal foi no ano passado com a Peça "Foi na casa do mestre André" de direção e autoria da Professora Rejani Betoni Garcia Vendramini e será reapresentado em 2010 por convite da FUNCED - Dourados.
- Grupo de Teatro Borboletas na Barriga: o Grupo de teatro infantil da Escola MACE, dirigido pela professora Rejani Betoni Garcia Vendramini, existe desde 2006 e todos os anos se apresenta para a comunidade no evento anual Palco MACE. "Encanta Criança" (2006), "Se liga no nosso som" (2007), "Viagem ao mundo do cinema"(2008), "Tem vaga pra Chapeuzinho."(2009)
- Grupo Teatral Entreartes: de estilo contemporâneo e infantil, o grupo existe desde 1991 e ao longo deste período já apresentou inúmeras peças, entre as quais muitas delas receberam premiações e menções honrosas. Entre as peças montadas pelo grupo podemos destacar: o primeiro espetáculo realizado pelo grupo que foi em 1992, "O mistério da feiurinha", "Alice no país das maravilhas" (1993), "A sementinha" (1994) que recebeu menção honrosa no 2º Festival de Monólogos de Dourados, "Pluft" vencedor de 9 prêmios no 1º Festival Universitário de Teatro Amador de Dourados, além de ter recebido três indicações no Festival de Teatro de MS nas categorias de melhor direção, cenário e espetáculo. Há ainda as peças "Peter Pan" e "Morte Vida Severina" (1996), onde a primeira fora vencedora de sete prêmios no 3º Festival de Teatro Brasil-96, "A menina e o Vento" e "O Patinho Feio" (1997) onde com a segunda peça receberam o prêmio de ator revelação (Rafael Franzini) no 19º Festival de Teatro de MS. Em 1998 o grupo montou e apresentou as peças "Claudinho estala fora" e "Tarde chuvosa". No ano seguinte (1999) com a peça "Menino Maluquinho" o grupo foi vencedor de 6 prêmios no 2º Festival de Teatro Universitário de Dourados (Festudo) e com a mesma peça foram vencedores dos prêmios de melhor direção, espetáculo e atriz no 21º Festival de Teatro de MS. O grupo foi responsável pela montagem e apresentação dos espetáculos "Sítio do Pica-pau-amarelo", "Bom dia Comadre" e pela remontagem de "Peter Pan" nos anos 2000, 2001 e 2002 respetivamente. Meire Milan é a responsável pelo grupo.
- Companhia Teatral Trupe Zomba: de estilo contemporâneo, a Cia. Teatral Trupe Zomba foi fundada em agosto de 2004 na cidade de Dourados/MS com o objetivo de promover a formação de alunos-atores, montagem de espetáculos e intervenções. Fez parte de um projeto de extensão da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul – UEMS (2004-2009) e tem apoio de outras instituições como FUNCED, Casa da Cultura da UEMS e SESC-Dourados. O primeiro trabalho teatral da companhia foi à peça Fuck You, Baby de Mário Bortolotto em 2005. No período de 2006 foi realizada a I Mostra de Sketches com diferentes linguagens teatrais: poesia, realismo, o absurdo, a comédia e o sarcasmo. As pesquisas e a escolha das peças são direcionadas com a relevância social através de parcerias com instituições como SENTINELA (2005), CORREIO (2006). No ano de 2007 e 2008 realizou a montagem de Inimigos de Classe de Nigel Willians (violência na escola); Quando as Máquinas Param de Plínio Marcos, II Mostras de Esquetes circulando em Dourados e região. Realizam apresentações de poesia ao pé-do-ouvido (aberturas de eventos institucionais). Produção para empresas como o SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalhado): Doux-Frangosul (2008-2009); Eletrosul (2009/2011); Embrapa (2009) SESI/DOURADOS (2013); Campanha publicitária para UNIMED 30 anos (2009); Campanha publicitária para SICRED Pouped (educação financeira) – mais de 30 apresentações pelo sul do Estado (2009/2013). Montagem e circulação do esquete “Claro” de David Ives (teatro absurdo) - 2009; “Hotel Lancaster” de Mário Botolotto (2009) e das peças infantis “Luas e Luas” de James Thurber (2009/2010/2013) e “Operação Planeta” de Lucas Sayão e Rodrigo Perandré (2012/2013). Até o ano de 2009 a Cia. Teatral foi dirigida pela Professora Paula Regina Alvarenga, a partir de então a Trupe Zomba é dirigida pelo Educador Social: Lucas Gabriel dos Santos Sayão.
- Hendÿ: foi um Grupo de Experimento e Pesquisa em Teatro. Foi um grupo independente no município de Dourados, de carater experimental e foi aprovado em importantes editais a nível regional e estadual. Em seus quatro anos de atividade procurou desenvolver atividades teatrais de qualidade no estado de Mato Grosso do Sul.
- Grupo Mandi´o: o Grupo Mandi´o é um grupo que nasce no curso de graduação Bacharelado e Licenciatura em Artes Cênicas na Universidade Federal da Grande Dourados UFGD, tem caráter interdisciplinar nos campos de Pesquisa, Ensino, Extensão e Arte, sobre cultura brasileira ameríndia, atua desde 2010 e  procura criar, identificar, compreender e refletir como ocorre e se perpetuam as diversas formas de processos de criação em Artes da Cena em relação as manifestações da Cultura brasileira ameríndia e suas especificidades na região fronteiriça de Mato Grosso do Sul. Além de elucidar a relação destas manifestações na sociedade contemporânea. Os projetos inseridos no Grupo relacionam-se com as Comunidades Guarani Kaiowá de Panambi, Panambizinho, Aldeia Bororó e Jaguapiru, indígenas Kaiowá acampados em Lagoa Rica; Ita´y e Guyracamby´i, além de jovens e crianças dos assentamentos da fazenda Nova Itamarati. Nossas ações são sempre construídas junto com esses grupos e desenvolvidas como uma rede que permite a interação prática, teórica e artística, em um viver comunitário. O objetivo é a criação de processos artísticos que reflitam crítica e criativamente a condição social e intercultural a que os Kaiowá e nós estamos expostos. Nós nos entendemos como um grupo de pesquisa de dança/teatro contemporânea e das expressões culturais enraizadas no solo sul-mato-grossense. O grupo circulou diversas regiões do Brasil com o espetáculo " ARA PYAHU; (des)caminhos do contar-se" contemplado em 2014-2016 pelo prêmio Klauss Vianna de Dança.
Centros culturais e de exposições
- Casa de Cultura da UEMS: é vinculada a Universidade Estadual de Mato Groso do Sul. Não tem como função principal ser um local para exposições, mas sim um centro de ensino e manifestação cultural. Realiza eventos culturais articulados com a UEMS, dentre esses possui oficinas de teatro, corais, coordenados por professores da UEMS e com o alvo voltado para a comunidade. Ainda possui um centro popular de estudos musicais, com aulas gratuitas de música para a comunidade carente.
- Centro Cultural Perpétuo Socorro: conhecido também como IAD, é um espaço cultural que promove mostras culturais e artesanais.
- Salão de Artes de Dourados (SAD): situado no antigo Supermercado Catarinense, promove exposição de obras de artistas douradenses e da região.
Museu
- Museu Histórico de Dourados: o acervo do museu conta com documentos sobre a história de Dourados: fotografias e objetos pessoais de pioneiros como Marcelino Pires, moedas, móveis antigos, indumentárias, livros, revistas, além de um acervo indígena. O Museu foi criado em 1977 e reinaugurado em 20 de dezembro de 2002.
Instituições literárias
Entidades
- Academia Douradense de Letras: com sigla A.D.L., é uma associação de duração ilimitada, que tem finalidade exclusivamente literária e cultural, legalmente constituída em pessoa jurídica. É a associação literária máxima que representa a cidade de Dourados perante a Academia Brasileira de Letras.
- Grupo Literário Arandu: fundado em 17 de maio de 1997, pelos escritores Carlos Magno Mieres Amarilha, Edy Salis Leite, Luciano Serafim, Maria Lucia Tolouei, Nicanor Coelho, Regina Meyer e Simone Areco, com objetivo de incentivar a publicação de obras literárias dos novos autores douradenses. O Grupo se apresentou à sociedade por meio da realização da 1ª Feira de Poesia, nos dias 17 e 18 de maio de 1997, evento que contou com a exposição de varais com poemas de poetas já consagrados em Dourados e de estudantes de escolas públicas e particulares, no Parque dos Ipês, além de apresentações musicais e de capoeira. Na ocasião, foi publicado o Manifesto Arandu, que reivindicava espaços para a difusão e valorização da literatura sul-mato-grossense. Em julho de 1997, o Grupo lançou a Revista Arandu, para a publicação de artigos científicos produzidos na Região e é publicada até hoje.
Bibliotecas
- Biblioteca UEMS: incorporada à biblioteca da UFGD, aberta para visitação.
- Arquivo Público da UFGD: situado dentro da UFGD.
- Biblioteca Pública Municipal Vicente de Carvalho: tem um acervo de 14.500 livros. A biblioteca foi fundada em 1967 e possui uma área para estudo que suporta 32 pessoas sentadas.
- Biblioteca do SESC Dourados: possui 3.800 livros e recebe 7 periódicos semanais e mensais. A biblioteca possui internet e ar-condicionado.
- Biblioteca da Academia Douradense de Letras: a biblioteca possui 3.827 livros e 186 apostilas de 2º grau.
- Biblioteca Isaura Higa: situada dentro da UFGD, possui 22.462 títulos, 44.305 exemplares, 619 periódicos, 614 teses e ainda jornais locais e revistas. Possui local para estudos, ar-condicionado e computadores.
- Bliblioteca da UNIGRAN: a maior de Dourados, com mais de 80 mil exemplares, entre livros e períodicos. É estruturada também com computadores e acesso à internet: localiza-se dentro da UNIGRAN.
- Biblioteca Interativa Centro Social Marista Dourados: possui cerca de 3.500 livros entre Literatura, Didático, Paradidático, Vestibular/Concurso e Pastoral, recebe 6 periódicos semanais e mensais e assina dois jornais locais. Possui local para estudos e computadores.
- Biblioteca Pública Municipal Prof. Chester Soares Bonfim: a Biblioteca fundada pelo prefeito José Laerte Tetila localiza-se na Praça do Cinquentenário.
Referência para o texto: Wikipédia .