segunda-feira, 27 de abril de 2020

QUEIMADOS - RIO DE JANEIRO

Queimados é um município brasileiro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro.
Ocupa uma área de de 76,921 km², integrando a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A cidade está está a 50 km da Capital do estado, a cidade do Rio de Janeiro.
Tornou-se Município, no ano de 1990, após emancipação da cidade de Nova Iguaçu.
Atualmente faz divisa com as cidades de Nova Iguaçu, Seropédica e Japeri.
História
Em 29 de março de 1858, a família imperial, a bordo do primeiro trem da Estrada de Ferro D. Pedro II, seguia em missão especial para inaugurar o trecho de 48 km compreendido entre a Estação do Campo até Queimados. A população do lugarejo, que assistiu a solenidade, sentiu-se honrada pela visita do Imperador e entendeu aquele momento como sendo o instante oficial da inauguração do povoado de Queimados. 
No século XVIII, a localidade onde está situado o Município de Queimados fazia parte das terras da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu. Esta foi a última das freguesias do então Município de Iguassu, que era composto ainda pelas freguesias de Nossa Senhora da Piedade do Iguassu, Santo Antonio da Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar e São João de Meriti. A Freguesia de Nossa Senhora do Marapicu, por sua importância econômica, acabou recebendo o título de Freguesia Perpétua. 
Com a expansão da economia cafeeira, em meados do século XIX, foi construída a Estrada de Ferro D. Pedro II, trazendo mais prosperidade à região. O projeto inicial desta ferrovia previa a extensão dos trilhos até a Freguesia de Nossa Senhora de Belém e Menino Deus, atual Jacutinga, que chegou a construir um prédio para sediar a estação. Porém, milhares de operários chineses, construtores da estrada, foram vítimas de Malária e por epidemias de cólera, que arrasou toda a Colônia, em 1855.
Como a morte dos operários chineses iria retardar o prosseguimento das obras da via férrea, rapidamente foi construída a Estação de Queimados. Segundo a história, a origem do nome do município se deve a este acontecimento, uma vez que os chineses tinham por costume queimar os seus mortos. Este costume criou entre os populares, que tinham que passar pelo local onde os corpos haviam sido queimados, a seguinte forma de indicar o caminho: "vou pela estrada dos queimados", o que acabou por nomear o local.
Desde 1833, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu correspondia a um Distrito Eclesiástico, que era subordinado á Câmara da Cidade do Rio de Janeiro, representado por um Intendente que ficava em Nova Iguaçu, naquela época Vila de Iguassu. Marapicu e Queimados estiveram, durante muito tempo, disputando a sede deste distrito. Em 1944, sob o decreto Lei Estadual, nº 1063, Queimados passa a ser o 2º Distrito de Nova Iguaçu.
Há três versões mais prováveis para seu nome. A primeira diz que, quando o imperador Dom Pedro I passou por aquela região, por ocasião da inauguração da estação de trem, viu uma grande queimada que estava sendo feita dos laranjais nos morros, e chamou o lugar de "Morro dos Queimados". A segunda diz que o nome é referente aos corpos de leprosos queimados, aos montes, que morriam num leprosário que ali existia, onde hoje se situa a Estrada do Lazareto, uma das principais vias do município. Há ainda uma terceira versão, que afirma que o nome da cidade provém dos escravos fugidos das fazendas, que eram mortos e tinham seus corpos queimados pelos seus senhores.
Distrito industrial de Queimados
O Distrito Industrial de Queimados foi fundado em 1976, sobe a administração do seu antigo Município Nova Iguaçu, e está localizado às margens da Rodovia Presidente Dutra na altura do km 196,5, sentido São Paulo - Rio de Janeiro. Possui acesso direto pelo viaduto do distrito de Engenheiro Pedreira.
Em sua fundação, possuía uma área de 2.326.575 m². Hoje, após expansão conforme decreto nº. 42.919 de 7 abril de 2011, possui um total de 4.326.575 m².
Com capacidade de atender as necessidades das empresas, o Distrito possui uma infra-estrutura com: rede de gás canalizado, internet fibra ótica, subestação de energia elétrica, abastecimento de água.
O Distrito Industrial de Queimados, é considerado um dos mais importantes do estado, pois está localizado próximo às cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e do Porto de Itaguaí e Porto do Rio de Janeiro, além da proximidade de rodovias importantes do Estado, como o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro e a Rodovia Presidente Dutra.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 24 de abril de 2020

JAÚ - SÃO PAULO

Jaú é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se na região central do estado. 
Embora o nome do município, de acordo o IBGE e o Tribunal Superior Eleitoral seja Jaú, a lei municipal nº 4.627, de 2/8/2011, prescreve a inserção de "h" no nome do município, na forma Jahu, que é uma grafia arcaica. Essa lei (que não menciona a permanência ou não do acento agudo), no entanto, não tem efetivo valor legal, visto que as legislações federal e estadual obrigam a realização de um plebiscito (que não houve), referendado pelo governador do estado, para a alteração da grafia de dos topônimos municipais.
Sua população foi estimada pelo IBGE em 146.338 no ano de 2017. O município é um importante polo de desenvolvimento industrial e agrícola, destacando-se pela quantidade de fábricas de sapatos femininos, sendo conhecida como a capital do calçado feminino. 
Jaú é servida por vários sistemas rodoviário e ferroviário.
História
Os bandeirantes que seguiam pelo rio Tietê, pescavam um peixe chamado jaú, na foz de um ribeirão. O local, desde então, ficou conhecido como Barra do Juruí. Motivados pela excelente qualidade da terra roxa, abundante na região, os primeiros habitantes oriundos de Itu, Porto Feliz, Capivari e do sul de Minas Gerais, aí se fixaram com suas famílias.
A fundação data de 15 de agosto de 1853, quando alguns moradores da região decidiram organizar uma comissão composta pelos cidadãos Bento Manoel de Moraes Navarro, capitão José Ribeiro de Camargo, tenente Manoel Joaquim Lopes e Francisco Gomes Botão para tratar da fundação do povoado. Por proposta de Bento Manoel de Moraes Navarro o povoado foi fundado sob a égide de Nossa Senhora do Patrocínio, tendo, inclusive, Bento Manoel mandado entalhar em Itu a imagem da referida santa, ofertando-a á sociedade local.
Depois de vários estudos, ficou decidido em uma reunião realizada na residência de Lúcio de Arruda Leme (localizada onde hoje se encontram as ruas Edgard Ferraz e Amaral Gurgel) que seria erguido um povoado na área de 40 alqueires, doados em partes iguais por Francisco Gomes Botão e tenente Manoel Joaquim Lopes. Estas terras eram aquelas compreendidas entre a margem esquerda do rio Jaú e a do Córrego da Figueira. Em 8 de abril de 1857, a lei nº 25 incorporou os Bairros de Tietê, Curralinho e Jacareí. A lei nº 11 de 24 de março de 1859 elevou a capela do Jaú no município de Brotas, à freguesia, a qual por sua vez foi elevada à vila pela lei nº 60 de 23 de abril de 1866 e em 15 de abril de 1868 é criado o Termo de Jaú, sendo o seu primeiro Juiz Municipal Antônio Ferreira Dias e primeiro delegado de polícia, o tenente Antônio Manoel de Moraes Navarro - filho de Bento Manoel de Moraes Navarro.
Jaú foi elevada à categoria de município pela lei nº 6, de 6 de fevereiro de 1889.
O fato de o município estar situado em uma região de terra roxa, que possui uma alta fertilidade, contribuiu para que Jaú se tornasse um dos principais centros produtores de café do Estado de São Paulo e do país.
Por volta de 1870 a cultura cafeeira no município de Jaú solidificou-se, proporcionando o surgimento de uma elite de ricos fazendeiros. Com a chegada da "Companhia Estrada de Ferro do Rio Claro" (The Rio Claro Railway), em 1887, o escoamento da produção foi facilitada e as exportações cresceram vertiginosamente. De acordo com o relatório estatístico da mencionada companhia.
Em 1907 segundo dados da "Companhia Paulista de Estradas de Ferro" o município de Jaú, o mais rico e maior produtor de café da Zona da Paulista, ocupava o primeiro lugar nas estações da Companhia, tornando-se o centro produtor que mais exportava café em todo o mundo.
Com essa rápida evolução econômica a população aumentou e em 1900, a população totalizava cerca de 36.000 habitantes, com um aumento de 7,5%, tornando-se o oitavo município mais populoso do Estado de São Paulo, e a quinta maior comarca.
A riqueza obtida pela produção do café fez com que Jaú se tornasse um dos mais ricos municípios de todo o Estado, sendo importante ressaltar que naquela época Jaú, Ribeirão Preto e Campinas eram os únicos municípios do interior paulista a ter o privilégio de possuir calçamento urbano. Em 28 de setembro de 1901 deu-se a inauguração da "Companhia de Força e Luz do Jaú", sendo o quarto município do país a ter o benefício da luz elétrica.
Outros fatos interessantes que demonstram a riqueza vivida pelos fazendeiros na época era a importação de mão de obra especializada para a construção de grandes palacetes e que no ano de 1922 o número médio de chamadas por aparelho telefônico em Jaú superava as centrais de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Arquitetura
Através das construções pode-se ver a memória, a importância e a história do município. Apresenta mais de 400 prédios históricos edificados durante os áureos anos do café. Essas belas edificações centenárias encontram-se distribuídas principalmente pelo centro da cidade. A que mais impressiona é a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, sendo a quarta edificação da igreja, o atual prédio, vazado no estilo neogótico alemão e inaugurado em 1901 possui grandes dimensões e uma beleza inigualável. O templo é decorado internamente por diversas pinturas e possui vitrais importados da Alemanha, telhas importadas da França, piso hidráulico, um carrilhão de belos cinco sinos, além de inúmeras obras de arte em madeira e mármore. Igreja Matriz conta, também, com um Órgão de tubos (instrumento musical) construído em 1920 por Carlos Möhrle, com 2 manuais e pedaleira.
A antiga estação ferroviária encontra-se restaurada sendo a última de três, já que as outras estações infelizmente foram demolidas. Merecem destaque também: o primeiro grupo escolar de Jaú " Pádua Salles" sendo Euclides da Cunha o responsável pelo projeto; o Mercado Municipal; o edifício da atual Delegacia Regional de Ensino; o prédio da Delegacia Seccional de Jaú; a sede do Jaú Clube, projetada por Ramos de Azevedo; o grupo escolar "Major Prado"; as partes antigas dos hospitais Amaral Carvalho e Santa Casa de Misericórdia e os edifícios dos extintos bancos "Francês-Italiano" e "Melhoramentos do Jaú".
A arquitetura moderna também se faz presente em Jaú, representada principalmente pela estação Rodoviária e pelo Paço Municipal, sendo que o projeto da primeira foi de autoria do renomado arquiteto Vilanova Artigas e o da segunda de seu sócio Carlos Cascaldi.
Clima
Jaú apresenta uma média anual: 20,8 °C; o mês mais quente: janeiro (máxima média de 29,2 °C); o mês mais frio: julho (mínima média de 10,3 °C); a máxima absoluta: 39,7 °Ce a mínima absoluta: 0,3 °C
Esporte
O município é sede do XV de Jaú, também conhecido como "O Galo da Comarca". O XV é considerado uma das equipes mais tradicionais do futebol do interior paulista. Seu estádio é o "Zezinho Magalhães" (Jauzão), com capacidade para abrigar, comodamente, 12 mil espectadores. O clube já participou da série A-1 do Campeonato Paulista por mais de 30 anos, mas atualmente disputa a Quarta Divisão do torneio. o Clube revelou jogadores como: Sormani (ídolo do Milan e Seleção Italiana), Afonsinho (Botafogo - RJ e Seleção) Marolla (goleiro Santos e Seleção) Alfinete (lateral Corinthians e Seleção), Wilson Mano, Toninho (ex-portuguesa) Sony Anderson (Barcelona e Seleção) Edmilson (Barcelona e Seleção), França (São Paulo e Seleção), Edu Schimdt (São Paulo, Celta de Vigo, Seleção), Kazu (ex-Santos e maior Ídolo do futebol japonês, que aprendeu a jogar bola no XV), Walter (Corinthians), entre outros craques. As cores que utiliza são o verde e o amarelo.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 20 de abril de 2020

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS

Pouso Alegre é um município brasileiro no estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no sul mineiro e sua população estimada em julho de 2019 era de 150.737 habitantes.
História
A vila de Pouso Alegre foi instalada em 7 de maio de 1832, desmembrada de Campanha, e elevada a cidade em 19 de outubro de 1848.
Clima
Pouso Alegre, por estar numa região serrana de Minas Gerais (altitude de 830 metros) possui um clima tropical de altitude, as chuvas de verão são muito mais abundantes do que as de inverno, e no inverno, as massas polares vindas do polo sul, pode provocar o fenômeno da geada. Média anual: 17,8; máxima já registrada: 40,0 °C; mínima já registrada: -2 °C; média máxima anual: 26,8 °C; média mínima anual: 12,5 °C
Economia
Pouso Alegre possui o principal entrocamento rodoviário da região, cortado por cinco rodovias, sendo três estaduais e duas federais e a 110 km da Rodovia Dom Pedro (SP) que constituem ligações diretas com grandes centros consumidores, como Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Belo Horizonte e São Paulo, razão pela qual há mais 70 empresas de logística instaladas na cidade. Em Pouso Alegre há 16 agências bancárias e um posto avançado do BNDES. Ainda existem pequenos postos bancários na Justiça Federal, Ministério do Trabalho e na Univás.
A logística da cidade atraiu a instalação do centro de distribuição da Unilever.
Pouso Alegre possui o 18ª maior Produto Interno Bruto do estado e o 2º maior da região do Sul de Minas. A economia do município cresceu rapidamente nos últimos anos devido à chegada de diversas empresas e indústrias multinacionais. Os dados sobre o PIB remontam ao ano de 2011 e foi divulgado em dezembro de 2013. No período analisado, a soma de todas as riquezas produzidas no município alcançaram R$ 3,408 bilhões.
Comércio, saúde e prestação de serviços
Pouso Alegre é referência em saúde e comércio para as cidades vizinhas. Há inúmeras clínicas de saúde, centro de medicina nuclear e três hospitais, sendo o maior deles o Hospital das Clínicas Samuel Libânio, que conta com um centro oncológico, um hemocentro estadual, pertencente a Fundação Hemominas, que recebe cerca de 70 candidatos a doação por dia, atendendo a demanda de hemocomponentes de cerca de 52 municípios da região.
A cidade é um pólo regional, voltada para a área comercial e industrial. Há mais de 4.500 pontos comerciais pelo município, segundo os dados da Associação de Comércio e Indústria de Pouso Alegre (ACIPA). Em 2011 foi iniciada a construção do Serra Sul Shopping[18], com localização estratégica no entroncamento rodoviário de duas das mais movimentadas rodovias da região BR-381 x BR-459.
Agricultura
Pouso Alegre se destaca no setor, o que justifica o fato de possuir a maior população rural do sul de Minas e uma das maiores de MG, ao todo são 10.984 habitantes no campo, de acordo com o censo do IBGE 2010.
A EPAMIG mantém no município o Núcleo Tecnológico EPAMIG (batata e morango) e uma Estação Experimental de Pouso Alegre (fazenda). Pouso Alegre é o segundo maior produtor de morango em Minas, com 17,7 mil toneladas segundo dados do IBGE e conta com uma unidade de conservação e comercialização do produto. A cidade em 2011 reivindica junto ao estado a criação do Pólo de Excelência da Batata e do Morango.
A Produção de Batatas no Sul de Minas está localizada em um raio de 100 km de Pouso Alegre. O clima ameno faz com que esta região seja privilegiada, e possibilita o plantio e a colheita da batata durante todo o ano. Além disso, é indiscutível sua importância na movimentação da economia destas cidades, pois é responsável por mais de 100 mil empregos diretos.
Educação
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) tem sua reitoria situada na cidade e é composto por câmpus nas cidades de Inconfidentes, Machado, Muzambinho, Passos, Poços de Caldas e Pouso Alegre, além dos polos tecnológicos em Três Corações e São Lourenço. O IFSULDEMINAS está presente em quase 30 cidades por meio da Educação Presencial e a Distância (EaD), com mais de 25.000 alunos. O câmpus Pouso Alegre, no bairro Jardim Aeroporto, foi inaugurado em julho de 2013, e para 2014, oferece os cursos técnicos em Informática e Administração (a partir de 2017, foi incluído o curso técnico de Edificações), graduação em Engenharia Química e Civil, iniciando em 2015 os cursos de Licenciatura em Matemática e Química.
Universidades e faculdades - ASMEC - Faculdade de Administração; Curso de Formação de Sargentos do Exército Brasileiro (CFS); Curso de Formação de Sargentos, Cabos e Soldados da PMMG - 20° BPMMG; CVT E Centro Tecnológico UAITECH; FACAPA - Faculdade Católica de Pouso Alegre; FACINTER/FATEC; Faculdades COC; FDSM - Faculdade de Direito do Sul de Minas - graduação e mestrado; INAPÓS - Faculdade de Odontologia; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais; Faculdade Una de Pouso Alegre; UNINCOR - Universidade Vale do Rio Verde (Pós graduação e MBA) Grupo ENDEX; UNIVÁS - Universidade do Vale do Sapucaí (Unidades Fátima e Central-cursos de humanas, exatas e biológicas); Centro Universitário UNA; 
UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar; UNA Pouso Alegre.
Shoppings centers e centros comerciais - Galeria P.A. Shopping; Centro Comercial Estelita; Galeria Portal; Galeria Gabriella; Serra Sul Shopping.
Edifícios históricos - Catedral Metropolitana; Clube Literário e Recreativo; Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira; Construções em cima das lojas da Avenida Doutor Lisboa; Escola Estadual Dr. José Marques de Oliveira - 1927; Escola Estadual Monsenhor José Paulino - Inauguração 1912; Faculdade de Direito do Sul de Minas (Prédio Antigo); Fórum Municipal; Theatro Municipal.
Turismo
Atrações - Capela Pantâno dos Rosas; 14º GAC (Grupo de Artilharia de Campanha); Antiga Estação Ferroviária (Hoje centro de Convivência do Idoso); Capela Nossa Senhora Aparecida (Remonta); Capela Nossa Senhora de Fátima; Capela Santa Dorotéia; Capela Santa Teresinha (Fachada réplica da capela do Carmelo de Lisieux); Capela São Benedito
Carmelo da Sagrada Família (Monjas Carmelitas Descalças); Catedral Metropolitana de Pouso Alegre; Conservatório Estadual de Música; Cristo Redentor (A terceira maior réplica do Brasil, no Bairro São João); Estádio Municipal Irmão Gino Maria Rossi, conhecido como "Manduzão"(referência ao principal rio do município), inaugurado em 1997, tem capacidade para 25.000 pessoas (um dos maiores do estado), tem formato circular; Feira do Livro Espírita; Galeria Artigas; Mercado Municipal; Minas de Água mineral, destaque para o fontanário da Mina do Machado; Museu Histórico; Museu Municipal; Palácio Episcopal; Parque Natural Municipal de Pouso Alegre(Antigo Horto); Pastéis de farinha de milho (tombado patrimônio histórico da cidade, pode ser encontrado facilmente nas principais ruas de Pouso Alegre); Praça João Pinheiro; Primeira Fonte Luminosa do Brasil (instalada em 1935 - Projetada e executada por Antonio Correa Beraldo, e é localizada na Praça Senador José Bento); Quarta na Praça (Evento realizado semanalmente na Praça João Pinheiro); Santuário; SerraSul Shopping (143 lojas, multiplex com 4 salas e área de lazer); Teatro Municipal (que é uma réplica do Teatro de Milão).
Cultura
Após um período de inatividade, os Jogos Florais foram reativados pela secretaria de cultura, esporte, lazer e turismo do município, com apoio da Prefeitura e da Academia Pousoalegrense de Letras que ampliou os Jogos Florais incluindo haicai, soneto, poesia livre, conto e crônica entre as modalidades do concurso. Esses jogos voltaram a sofrer interrupção a partir de 2009.
Festival de Teatro - Ocorre no mês de Outubro a Mostra Lafayette Galvão de Teatro de Pouso Alegre, com oficinas e apresentações de peças locais e nacionais nas praças e no teatro municipal. A cidade possui ainda as seguintes companhias de teatro: Grupo Teatro Experimental de Pouso Alegre, um dos principais grupos de teatro da cidade, levando o nome da cidade a grandes festivais pelo país e a Em Palco Companhia de Teatro e Eventos Ltda que participa da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, campanhas educativas no trânsito e meio ambiente. Realiza projetos culturais nas escolas e trabalha com Marketing de Guerrilha no comércio da região e no interior de São Paulo.
Cinema - N.I.C. (Núcleo Independente de Cinema), formado em 2007, por profissionais técnicos e graduados em Cinema, o grupo possui 5 curtas metragens, 4 documentários e trabalha em seu primeiro longa metragem com estreia prevista para o começo de 2012. Seus trabalhos ja foram exibidos em festivais, mostras e na TV.
A cidade conta com cinco salas de cinema, sendo quatro no SerraSul Shopping e outra no Galeria P.A. Shopping.
Natal de Luzes - Inaugurado no dia 8 de dezembro de 2009, o Natal de Luzes de Pouso Alegre foi recebido com muita alegria. No dia da inauguração houve Cantata das Crianças, fogos de artifício, a iluminação de todos os prédios municipais (inclusive a Catedral Metropolitana) e a chegada do Papai Noel de rapel na torre direita da Catedral. Em 2010, produzido pela ACIPA, foi inaugurado com a presença da orquestra sinfônica de Ribeirão Preto. Em 2011, a Prefeitura Municipal em parceria com a ACOMCEPA (Associação do Mercado Municipal) inaugurou o Natal de Luzes com a presença da Meninas Cantoras de Petrópolis.
Cavalgada da Paz - Acontece sempre no mês de abril, em 2016 acontecerá sua 12ª edição, a Cavalgada da Paz sai do CEMA (Ceasa), onde os cavaleiros se reúnem, passam pelas ruas da cidade levando a imagem de Nossa Sra. do Desterro até a Zona Rural,no Bairro Cajuru onde recebem a bênção. Evento cultural e religioso que já se tornou tradição na cidade, reunindo em média 120 cavaleiros e 40 charretes e carroças. Idealizado pela Comitiva de Cavaleiros.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 17 de abril de 2020

MOGI GUAÇU - SÃO PAULO

Mogi Guaçu é um município do estado de São Paulo, no Brasil.
Topônimo
Nos termos da nova reforma ortográfica, a grafia correta do município seria Mojiguaçu, pois prescreve-se o uso da letra J para palavras de origem tupi-guarani. O nome vem do tupi antigo moî'ygûasu, que significa "grande rio das cobras" (moîa, "cobra + 'y, "rio" + ûasu, "grande"), referindo-se ao Rio Mojiguaçu. Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.
Ademais, deve-se escrever junto porque, embora a sílaba "ji" seja tônica, não é acentuada graficamente. E somente quando acentuadas graficamente é que devem receber a hifenização. Exemplo: Ceará-mirim. Caso não seja acentuada graficamente (ainda que a sílaba seja tônica), não se deve colocar o hífen. Exemplos: Mojimirim, Mojiguaçu. Nas formações por sufixação, apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu etc.
Contudo, mesmo que em desacordo com as normas ortográficas vigentes no país desde 1943 e desde o Acordo Ortográfico de 1990, foi oficializada, em 1999, a grafia "Mogi Guaçu" para o município.
História
Até o século XVII, os índios caiapós habitavam a região. Com a chegada de bandeirantes vindos de Jundiaí em 1650-1655, que viajavam rumo ao oeste de Minas Gerais e a Goiás em busca de ouro, pedras preciosas e escravos índios, a população indígena local foi diminuindo e, às margens do rio Mojiguaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos bandeirantes. Em 1728, o vilarejo foi elevado ao título de "freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campo". Em 1751, passou a se chamar Mogi Guaçu.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875). Em 9 de abril de 1877, tornou-se município. Passou a ser comarca somente em 30 de dezembro de 1966.
Com a abolição da escravatura em 1888, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas - o pioneiro foi o padre José Armani, com sua fábrica de telhas. Isso se deveu à grande quantidade de um tipo de argila encontrado no município, chamado taguá.
Em 1909, foi instalada a iluminação elétrica na cidade, substituindo os lampiões de querosene.
Hoje, Mogi Guaçu tem um perfil econômico diversificado, abrigando empresas do ramo de papel e celulose, de alimentação, de metalurgia e de cosméticos, entre outras espalhadas nos cinco distritos industriais. Além da diversificação industrial, uma características de poucos municípios, Mogi Guaçu também se destaca pela sua produção agrícola da laranja (que ocupa o terceiro lugar na produção estadual) e do tomate (terceiro lugar na produção do estado). O comércio também alcançou expressão, atraindo consumidores de cidades vizinhas. O comércio cresceu em torno da igreja matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que se tornou a padroeira do município, localizada na praça Rui Barbosa, conhecida como Recanto.
Os movimentos culturais também formam a história do município. Há 29 anos, é realizado o Feteg (Festival de Teatro do Estudante Guaçuano); e, há 28, o Encontro de Coros. No esporte, um dos eventos mais tradicionais é a Maratona Esportiva Guaçuana, que é realizada há 40 anos.
Terremoto de 1922
Mogi Guaçu teve o segundo maior terremoto registrado no estado de São Paulo (5,1 graus na escala de Richter) em 27 de janeiro de 1922. O sismo provocou rachaduras em diversos imóveis e quedas de objetos dentro das casas. Uma morte por ataque cardíaco foi atribuída ao abalo sísmico.
Clima
O clima é tropical de altitude ou subtropical com inverno seco (Köppen: Cwa), com temperatura média mínima de 15,05°C e máxima de 27,87°C. O verão é quente e úmido, com temperaturas entre 18 e 28°C, com picos de máxima de 35°C e mínimas podendo chegar a 14°C. A primavera começa seca e termina úmida, sendo essa a estação mais oscilatória em questões de temperatura, sendo que podemos registrar mínimas em torno de 5°C e máximas que podem chegar em raros casos a 36°C. No outono, começa ligeiramente úmido e fica seco com o passar das semanas. Março e abril podem registrar ainda picos de 30°C e mínimas superiores a 15°C, algo que fica mais raro com a proximidade de maio, onde as máximas raramente superam os 26°C e as mínimas poucas vezes atingem os 13°C. No outono, podemos ter mínimas que chegam a 5°C em maio e 2°C em junho e máximas baixas, que, às vezes, são menores que 12°C, ou altas, principalmente no início da estação.
O inverno é seco, mas a entrada de frentes frias não são raras. As temperaturas máximas ficam em torno de 20-25°C em junho e julho, e as tardes salvo raros casos não descem abaixo de 10°C, como nos anos de: 2000, 9,6°C; 1996, 7,0°C; e 1994, 7,5°C; e chegam ao patamar de 25-28°C em agosto e no início de setembro, onde são comuns dias muito secos com grandes oscilações térmicas maiores até de 22°C, quando a temperatura é de 7°C ao amanhecer e chega a 29°C durante a tarde. Mínimas chegam raramente a 1°C, mas acontecem e máximas podem chegar a mais de 30°C, principalmente no mês de setembro. A menor temperatura já registrada em Mogi Guaçu foi de -4°C, em junho de 1918 e a maior foi de 38,9 °C, em novembro de 1985.
Economia
Comércio
O comércio de Mogi Guaçu é independente e um polo comercial e fluente da região da Baixada Mogiana são mais de 7 mil lojas de comércio e serviços, contando com diversas redes de franquias nacionais e internacionais e várias redes de varejistas concentrada na região central da cidade. Na cidade há um shopping center na região central, o Buriti Shopping (Mogi Guaçu), que foi inaugurado dia 22 de Novembro de 2012. Na década de 1970, o comércio de Mogi Guaçu foi se desenvolvendo com o crescimento populacional, por conta das novas indústrias e investimentos, que fez da cidade ser independente até hoje. Outro crescimento foi no segmento noturno que se desenvolve na cidade os barzinhos, lanchonetes, choperias e outros, trazendo mais lazer e happy hour local. Mogi Guaçu possui diversas lojas e franquias.
Indústrias
Por volta do ano 1908, iniciou-se a produção de cerâmicas e telhas no município. A pioneira foi a Cerâmica Martini. Com o passar da primeira metade do século XX, surgiram empresas ceramistas como: Cerâmica São José, Cerâmica Mogi Guaçu, Cerâmica Gerbi e Indústria Chiarelli. No ano de 1957, Mogi Guaçu ganhou título de "capital da cerâmica". Em todo o Brasil, o nome da cidade lembrava tijolos de qualidade, telhas tubos, manilhas e pisos. Era o auge da atividade ceramista na região, no momento em que as velhas olarias adiantavam-se na mecanização e assumiam perfil industrial. Na década de 1960 surgiu a Indústria de Papel Celulose Champion (a atual International Paper), que fez com que a cidade tivesse um aumento populacional bem significativo, ultrapassando a cidade de Mogi Mirim tanto populacionalmente como economicamente. Na década de 1980, a recessão na construção civil no Brasil causou dificuldades para o segmento ceramista guaçuano. Hoje apenas a Cerâmica Lanzi em recuperação judicial continua ativa no segmento cerâmico de Mogi Guaçu.
Mogi Guaçu, hoje, tem indústrias de diversas modalidades, contando com 5 parques industriais, próximos à Rodovia SP-340 e à SP-342. Há diversas pequenas e médias empresas, que empregam milhares de pessoas da região. Em 2000 o produto interno bruto das indústrias de Mogi Guaçu era de 370 milhões de reais, e em 2010 de 802 milhões de reais: um crescimento de 207 por cento em 10 anos segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As maiores empresas instaladas na cidade são: Mahle, International Paper, Ingredion- Unilever,Sandvik e diversas outras.
Agricultura
Com a ocupação, a vegetação original composta quase que na totalidade por mata atlântica e com algumas manchas de cerrado ao norte e nordeste do município, foi sendo derrubada para a instalação de engenhos e a plantação de cana-de-açúcar, uma vez que a então Província de São Paulo passava por um novo ciclo da cana. Em 1830 a cultura canavieira tomou vulto: nos arredores de Mogi Guaçu, havia 20 engenhos, e também as primeiras plantações de café na região começaram nessa época. Em 1854, houve grande expansão da cultura cafeeira, devastando florestas e pastos de gados. O ciclo do café trouxe muita riqueza tanto para Mogi Guaçu quanto para todo o resto do estado de São Paulo. Em 1918, no entanto, ocorreu a quase total destruição da cultura cafeeira local, quando os cafezais ficaram totalmente brancos por causa de forte geada, quando as temperaturas chegaram a -4 graus Celsius em junho. A cultura recuperou-se até que ocorreu a crise de 1929. Na década de 1930, quase acabaram as plantações de café por conta de muita geadas e frio e do baixo valor do saco de café decorrente da crise de 1929. Só algumas permaneceram até hoje, na região de Nova Louzã.
O tomate veio na década de 1970, tendo sido escolhido o local por causa proximidade dos grandes centros urbanos e por causa do clima ideal para o tomate. Teve seu auge nos anos 1980 e 1990, quando Mogi Guaçu se tornou, por várias vezes, líder na produção de tomate no Brasil para exportação e para as indústrias. Com o aumento da população mudando para o centro urbano de Mogi Guaçu, muitas pessoas vieram de outras regiões, principalmente de norte de Minas Gerais e do nordeste brasileiro, para trabalhar no cultivo do tomate. Mas, com o passar dos anos, a produção no município foi diminuindo: alguns dos fatores foram as terras sobrecarregadas, pragas, doenças e o crescimento de outras culturas mais rentáveis e mais lucrativas. Hoje, a agricultura e a pecuária de Mogi Guaçu é moderna e diversificada, com plantações de cana-de-açúcar, laranja, tomate, limão, milho, tangerina e diversas outras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2000 o seu produto interno bruto agrícola era de 35 milhões de reais; em 2010, passou para 210 milhões de reais, num crescimento de 602 por cento. O município se tornou, então, o 4º mais rico em produção agrícola do estado de São Paulo.
Educação
Mogi Guaçu conta com três instituições de ensino superior, UNIMOGI, Faculdade Municipal Prof° Franco Montoro, Faculdades Integrada Maria Imaculada.[29] Quanto ao ensino técnico, há as instituições estaduais: Senai, ETEC "Euro Albino de Souza", e o CEGEP "Governador Mário Covas".
Cultura, lazer e turismo
Artes, Músicas e Teatro
- EMIA - Escola Municipal de Iniciação Artística
- CMVV - Corporação Musical "Marcos Vedovello". A Corporação Musical "Marcos Vedovello", fundada em 25 de maio de 1920, é uma entidade cultural sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Atualmente é tida como referência musical na cidade de Mogi Guaçu e tem como principais finalidades o ensino, a divulgação e a popularização da música instrumental. É composta pela Escola de Música "Geraldo Vedovello", que atende crianças e jovens gratuitamente, e por outros grupos musicais, tais como a Orquestra de Sopros, a Banda Geraldo Vedovello e a banda Marcial dos Ipês. Estes grupos desenvolvem, entre outros trabalhos, os seguintes projetos: Concertos Populares, Música na Escola, Concerto pela Paz e Concerto pela Solidariedade. Endereço: Av. Nove de Abril, 251 - Imovel Pedregulhal, Mogi Guaçu - SP, 13840-056 Telefone: (19) 3841-4909
- A Camerata - Orquestra Sinfônica
- Teatro Municipal - Tupec - com capacidade para 450 pessoas Endereço: Av. dos Trabalhadores, 2555-2591 - Jardim Camargo II, Mogi Guaçu - SP, 13840-011 Telefone: (19) 3811-8650
- Lápis e Cia - Escola de Artes Endereço: Tv. Américo Luiz Caveanha, 91 - Centro, Mogi Guaçu - SP, 13840-018 Telefone: (19) 3891-6175
Bibliotecas
- Biblioteca Municipal João XXIII - situada hoje no Centro Cultural.
- Biblioteca Pública Faculdade Municipal Professor Franco Montoro - situada no Campus Cachoeira.
Expoguaçu
Realizada no mês abril com rodeio, espetáculos, praça de alimentação, parque diversões e pavilhão de exposições.
Fazendas e sítios históricos
Fazenda Campininha 
Fazenda Cataguá
Museus
- Museu Histórico Hermínio Bueno
- Museu-Navio Franco Godoy
Estádio
Mogi Guaçu só tem um estádio de futebol o Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho, também conhecido como “Arena Mandi” capacidade para 5 mil pessoas fica no centro da cidade.
Esportes
O município tem um time de futebol, o Clube Atlético Guaçuano. O time desistiu de disputar a segundona do Paulistão.
No ano de 2018 foi iniciado o projeto de formação e treinamento de uma equipe de Baseball (Beisebol) esporte mundialmente conhecido e que vem se popularizando no Brasil. Os treinos gratuitos acontecem todos os domingos a partir das 8:00 da manhã nos campos de futebol da cidade, geralmente nos centros esportivos Furno e Antonio Campano. Idealizador: Robson Lima (cebola)
O Autódromo Velo Cittá tem recebido inúmeros eventos desde sua inauguração, entre eles Stock Car Brasil e Porsche GT3 Cup Brasil
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 13 de abril de 2020

FRANCO DA ROCHA - SÃO PAULO

Franco da Rocha é um município do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de São Paulo na microrregião de Franco da Rocha. Pertence a sub-região norte da grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). A população estimada em 2019 era de 154.489 habitantes e a área é de 133,9 km², o que resulta numa densidade demográfica de 931,9 hab/km².
História
A cidade de Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica datada em 1627, época em que o rei de Portugal oferecia sesmarias (que eram doações de terras com a obrigação de cultivo dentro de três anos, sob a pena de revogação) aos interessados em cultivar a área. Na época, o benefício foi concedido ao senhor Amador Bueno da Ribeira, para que cuidasse dos Campos do Juquery.
Franco até o século XIX, era uma região que servia de caminho para os bandeirantes ou todos aqueles que se dirigiam ao Estado de Minas Gerais. Nessa época, tratava-se de um lugarejo, que era conhecido pelos tropeiros, como Parada do Feijão, onde a topa que transportavam gados e mercadorias faziam suas refeições.
Onde hoje se encontra o município, nada mais eram que grandes fazendas. No ano de 1807, surgem as primeiras escrituras, como do sítio Borda da Mata, que em 1866 foi vendido para a Estrada de Ferro São Paulo Railway, juntamente a fazenda Belém e Cachoeira, onde anos depois a cidade começaria a mudar de ares, com a inauguração da estação de trens.
A estação do Juquery foi fundada em 1º de fevereiro de 1888. E nesse mesmo ano, chegou na cidade o italiano Filoteo Beneducci que tinha a intenção de descobrir ouro em grande escala no lugar, conhecido na época como Pedreira, atualmente a Quarta Colônia. Como no local não existia a quantidade esperada pelo imigrante que resolveu se dedicar à extração de pedras enviadas para a cidade de São Paulo pela Estrada de Ferro recém-inaugurada. Essa extração é tida como a primeira atividade industrial de Franco da Rocha.
O desenvolvimento da cidade prosseguiu com um fato marcante, que mudaria para sempre a vida no município com a instalação do Hospital Psiquiátrico no Juquery. Sua construção, em uma área de 150 hectares começa em 1885, com o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, denominada Colônia Agrícola do Juquery, para suprir a demanda de pacientes mentais, já que os locais que atendiam os doentes mentais de todo Estado de São Paulo – Hospital de Alienados, na capital e em Sorocaba e a Chácara Ladeira do Tabatinguera não tinham mais condições de receber pacientes e o número aumentava a cada dia. Inaugurado com capacidade inicial de 800 leitos, o Hospital ocupava um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juquery. Com o passar dos anos as terras da Quarta Colônia, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital. Na Quarta Colônia, aliás, foi instalada a usina elétrica do hospital - hoje Cachoeira Quarta Colônia - que durante anos forneceu energia também para a estação Juquery e todo o povoado.
Com o falecimento do sr. Frederico Alvarenga, em 1896, o Doutor Francisco Franco da Rocha, a serviço do Governo do Estado, foi designado para administrar o maior Hospital Psiquiátrico da Brasil e da América Latina.
A religiosidade também esteve sempre presente na cidade. No ano de 1908, foi iniciada a construção da Igreja Matriz, em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se tornou a Padroeira do Município.
A primeira escola primária de Franco da Rocha ficava em um local muito castigado pelas enchentes e em 1909, a escolinha Rural Masculina passou a funcionar onde hoje é a Rua Azevedo Soares e ficou sob a tutela do professor Ernesto Alves de Oliveira. Entre outras escolas tradicionais em Franco da Rocha estão o Grupo Escolar de Franco da Rocha, atual E.E. Professor Domingos Cambiaghi, homenagem ao diretor de mesmo nome. O Grupo Escolar Azevedo Soares foi inaugurado em 1950 e o Ginásio Estadual Benedito Fagundes, O BEFAMA, foi criado no dia 15 de maio de 1952.
Franco da Rocha foi elevado a distrito do município de Mairiporã, em 21 de setembro de 1934, e em 30 de novembro de 1944, Franco da Rocha tornou-se uma cidade autônoma.
Origem do Nome
Por ocasião da inauguração do Hospital Psiquiátrico, idealizado pelo médico Psiquiatra Francisco Franco da Rocha o município e a estação homônimos, na época chamados de Juquery foram batizados com o nome do médico em homenagem a dedicação que o mesmo teve pelo hospital, e que ajudou a transformar o sanatório numa colônia agrícola, onde os alienados eram na sua maioria curados pelo contato com a natureza, e a fauna local, literalmente soltos. É sabido que o fundador do município não foi o médico psiquiatra, mas sim o italiano Fileteo Beneducci, pois o mesmo já tinha uma pedreira na atual Quarta Colônia, que gerou vários empregos no local e até teve um Tramway para transporte das pedras, e posteriormente convertido em bonde puxado á burro para acessar o Complexo Hospitalar do Juquery (CHJ).
Clima
O clima é temperado e inverno seco. O solo é ácido, erodido em sua maior parte, exceto região de aluviações no Rio-Abaixo e Mato Dentro.
Transportes
Franco da Rocha é servida por trens da CPTM com as estações Franco da Rocha e Baltazar Fidélis, ambas na Linha 7 - Rubi da CPTM. Franco da Rocha é atendida pela viação Cidade de Caieiras, sob o nome fantasia de "Nossa Cidade" com linhas urbanas e rurais atendendo vários bairros. e pelo Consórcio Anhanguera através de linhas intermunicipais para seis municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Caieiras, Cajamar - inclui-se o Distrito de Jordanésia, Francisco Morato, Mairiporã e São Paulo) fiscalizadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) e linhas com destinos para três municípios fora da RMSP por linhas intermunicipais fiscalizadas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP).
Cultura
Pontos turísticos - Hospital Psiquiátrico do Juqueri; Parque Estadual do Juqueri; Paróquia de Nossa Senhora Imaculada Conceição.
Esporte
Centros poliesportivos - Paulo Rogerio Seixas; CSU (Centro Social Urbano); CIE - Centro de Iniciação ao Esporte; Quadra do Cruzeiro; Parque Municipal Benedito Bueno de Morais (Pista de Atletismo, Ciclovia, Skate, Quadra Poliesportiva).
Futebol - Sport Club Corinthians de Franco da Rocha; Clube Atlético Expedicionários; Esporte Clube Flamengo; Campo de futebol do Parque Municipal; Grêmio Desportivo Garoa (Futsal).
Skate - PV Plaza; Pista de Skate do Parque Municipal.
Áreas de Lazer - Parque Municipal Benedito Bueno de Morais; Cachoeira Quarta Colônia.
Xadrez e Damas - Parque Municipal Benedito Bueno de Morais; CIE; Parque Montreal.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 10 de abril de 2020

PARNAÍBA - PIAUÍ

Parnaíba é um município brasileiro do estado do Piauí, sendo o segundo mais populoso do estado, perdendo apenas para a capital Teresina. É um dos quatro municípios litorâneos do Piauí (além de Ilha Grande, Luís Correia e Cajueiro da Praia).
Além das belezas naturais, Parnaíba apresenta um grande valor histórico para o Piauí, apresentando principalmente nas proximidades do Porto das Barcas inúmeros imóveis históricos que traduzem a importância de Parnaíba, chegando naquela época a ser mais importante do que a ex-capital Oeiras e sendo uma boa referência à Europa. Desde 2012, Parnaíba vem crescendo em ritmo acelerado, tendo no início de 2014, inaugurado o seu primeiro shopping Center(Parnaíba Shopping) e retomando os voos em seu aeroporto internacional, operando voos CampinasVCP-ParnaíbaPHB.
Etimologia
O nome do município, na língua tupi-guarani, significa "rio de águas barrentas", para referir-se ao Rio Parnaíba. A cidade é banhada por um de seus braços, o Rio Igaraçu. Outras prováveis origens para o nome seriam: uma homenagem a Domingos Jorge Velho que nasceu na vila de Parnaíba em São Paulo; e uma alusão a uma faca de retalhar carne, chamada Parnaíba, trazida da Bahia pelos primeiros fazendeiros que se instalaram na Vila.
Carinhosamente, a cidade também é conhecida como a "Capital do Delta", pois é o portal de entrada para quem quer conhecer o único delta em mar aberto das Américas: o Delta do Parnaíba.
História
Dos índios ao status de vila
Antes da chegada do elemento colonizador, a região do Delta do Parnaíba era ocupada por índios Tremembés, exímios nadadores conhecidos como “peixes racionais”. Entre os anos de 1571 e 1614, uma série de excursões chegaram a região, atraídas pelas notícias da grandiosidade do rio que cortava a região. Eram navegadores, aventureiros, jesuítas e pesquisadores que desbravavam a região muito antes dos bandeirantes. Conta-se que um destes navegadores, Nicolau Resende, naufragou na foz do rio e perdeu toneladas de ouro, o que o levou a passar cerca de 16 anos na região em busca de seu tesouro.
Na época por causa da Carta Régia de 1701 que só permitia a criação de gado a uma distância de 10 léguas do litoral, a economia da futura província do Piauí era interiorizada uma vez que a pecuária era sua base. Além disso, essa determinação obrigou comerciantes e contrabandistas a usarem o rio Parnaíba como via transportadora já que era inviável o doloroso trajeto terrestre. Diante disso criou-se um entreposto para a guarda de animais e acondicionamento da carne bovina, a esse local foi dado o nome de Porto Salgado ou das Barcas que acabou propiciando o desenvolvimento de uma indústria charqueadora na região e de um dos núcleos que deram origem a cidade de Parnaíba. O outro núcleo gerador da cidade foi o arraial Testa Branca que anteriormente era uma fazenda de gado que não oferecia chances de desenvolvimento.
Em 20 de setembro de 1759, João Pereira Caldas, o então governador da província do Piauí, fundou a vila de São João da Parnaíba e misteriosamente escolheu como sede o arraial Testa Branca, com a promessa nunca cumprida de que fossem construídas 59 casas o que acabou gerando insatisfação nas comunidades adjacentes do Porto das Barcas.
Em 1769 a Câmara, instalada na região portuária que administrava a vila proibiu a construção de novas edificações em Testa Branca e no ano seguinte, o governador Gonçalo Botelho de castro, transferiu definitivamente a sede para o porto. Foi também em 1770 que iniciou-se a construção da Igreja de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça que hoje é uma das poucas catedrais em estilo barroco do Estado e foi fundada no dia 14 de agosto.
Independência
Com o decorrer do tempo a vila ganhou destaque, desenvolveu-se, tornou-se um centro de difusão de cultura e de novas ideias por concentrar uma “elite intelectual” que começava a querer intervir na política nacional. Por vezes as notícias chegavam antes na vila do que na capital e foi neste contexto que Simplício Dias da Silva, rico fazendeiro e homem de prestígio, no dia 19 de outubro de 1822, proclamou adesão da vila a independência da colônia. Por ter sido a primeira Vila do Norte do Brasil a proclamar a Independência, Parnaíba foi agraciada pelo Imperador Dom Pedro I, com o honroso título de “A Metrópole das Províncias do Norte” e Simplício Dias da Silva convidado a ser o primeiro Presidente da Província do Piauí.
Prevendo que o movimento da independência poderia fazer Portugal perder sua mais rica colônia, o monarca mandou o general Fidié e suas tropas para Oeiras para conter tal movimento e caso contrario pelo menos preservar o Norte da colônia. Quando as notícias de que a independência tinha sido proclamada no litoral do Piauí, Fidié e suas tropas deslocaram-se para a vila de S. João da Parnaíba, mas ao chegar os revoltosos haviam se refugiado nas cidades vizinhas e Oeiras agora era quem declarava sua independência.
No percurso de volta a capital as tropas portuguesas foram surpreendidas com populares armados de pedras e paus, evento conhecido como a Batalha do Jenipapo em Campo Maior. Fidié apesar de ter ganho a batalha, tinha suas tropas enfraquecidas e em vez de ir a Oeiras, foi a Caxias para poder reorganiza-las, porém quando chegou nesta cidade foi cercado por tropas a favor da independência e teve que se render. Hoje, no dia 19 de outubro comemora-se o dia do Piauí.
A Confederação do Equador
Outro movimento político ao qual Parnaíba aderiu foi a Confederação do Equador, que ocorreu no dia 25 de Agosto de 1824. De Pernambuco à Parnaíba, o regime, agora, era o republicano. Mas, as forças do Imperador desmontaram essa confederação e os republicanos, em várias Províncias, foram enforcados ou fuzilados. Vários parnaibanos foram presos.
A elevação como cidade
No dia 14 de agosto de 1844, a vila foi elevada a categoria de cidade pela lei nº 166 promulgada pelo então governador José Idelfonso de Souza Ramos. A essa altura Parnaíba tinha referências na Europa e no mundo.
Praça da Graça
Este logradouro era o maior ponto de encontro da cidade, é nela que se localiza a Casa Grande, residência de Simplício Dias da Silva e a Catedral-Matriz de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, construída em 1770 em estilo barroco, porém hoje descaracterizada pela reforma de 1936, promovida pelo Mons. Roberto Lopes.
Casa Inglesa
A Casa Inglesa, foi dirigida por Paul Robert Singlehurst, o “Paulo Inglês”, que se estabeleceu no Brasil em 1849. Ele foi o primeiro a trazer para o país tratores, motores e jeeps. Mais tarde, em 1884, James Clark tornou-se dono único, este foi responsável por inserir a cera de carnaúba no mercado internacional e por fornecer produtos a base de petróleo, equipamentos e instalação. Naquela época, o terraço da casa inglesa era famoso pelas festas que concentravam a elite da cidade. Foi a um hotel totalmente mobiliado com móveis antigos, mas atualmente a Casa Inglesa está desativada e está tombada pelo o patrimônio histórico. O endereço é na avenida Presidente Vargas no bairro Centro.
Clima
Predomina em Parnaíba o clima megatérmico e tropical semiúmido, apresentando grande índice de pluviosidade devido à atuação da massa Equatorial Atlântica durante os meses de janeiro a junho. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1971 a 1985 e a partir de 1993, a menor temperatura registrada em Parnaíba foi de 17,5 °C em 5 de julho de 1974, e a maior atingiu 38,8 °C em 4 de novembro de 2016. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 170 mm em 4 de março de 1980. Abril de 1974, com 977,1 mm, foi o mês de maior precipitação.
Economia
Segunda maior cidade do estado do Piauí, Parnaíba destaca-se pela bela paisagem, marcada pelos carnaubais e pela relativamente moderada atividade comercial e industrial.
A cidade de Parnaíba está localizada à margem direita do "rio" Igaraçú, que na verdade constitui o braço mais meridional do delta do Rio Parnaíba. Situada próxima ao litoral, a 13m de altitude 366 km de Teresina, capital do estado.
A principal atividade econômica de Parnaíba é a exportação de cera de carnaúba, óleo de babaçu, gordura de coco, folha de jaborandi, castanha de caju, algodão e couro. O município dispõe ainda de indústrias de produtos alimentícios e perfumaria tais como: Vegeflora, Cooperativa Delta, Leite Longá, Cobrasil, Q-Odor reciclagem, Curtume Romao, Q-Odor e PVP SA.
Parnaíba foi agraciada com uma zona de processamento de exportação (ZPE) trazendo assim, a sua velha imagem de grandes indústrias como no início do século XX.
O agronegócio vem ganhando destaque devido ao perímetro irrigado tabuleiros litorâneos onde são cultivados diversos tipos de culturas.
Em 2009, Parnaíba foi considerada a cidade mais dinâmica do estado, a 5º da região Nordeste e a 32º do Brasil.
Em 2011, Parnaíba foi a cidade com maior crescimento do Brasil, registrando índice de 229%.
O turismo também vem contribuindo muito para crescimento do município, pois a cada ano vem se profissionalizando mais, atraindo assim mais visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo. Novos hotéis, resort e outros grandes empreendimentos estão sendo construídos.
Turismo
Os principais pontos turísticos são:
- Delta do Parnaíba - está situado entre os estados do Maranhão e Piauí, formado pelo Rio Parnaíba, que tem 1.485 km de extensão, o Delta do Parnaíba abre-se em cinco braços, envolvendo 73 ilhas fluviais, sua paisagem exuberante, cheia de dunas, mangues e ilhas fluviais, garante o cenário paradisíaco dessa região do Maranhão e Piauí.
Praia da Pedra do Sal - é uma praia do estado do Piauí, sendo a única situada na cidade de Parnaíba, localizando-se a 15 km da sede do município parnaibano, se encontra na Ilha Grande de Santa Isabel, ilha fluvial do Delta do Parnaíba. O acesso está disponível pela rodovia PI-116. A Pedra do Sal é dividida em duas partes: o lado Manso e o lado Bravo. O lado Manso tem poucas ondas, é de baixa movimentação e boas condições para pescaria e descanso. O lado Bravo é útil para esportes radicais como surf e asa delta.
Lagoa do Portinho - é uma das mais belas paisagens do Piauí e com a vantagem de que as águas azuis podem ficar verdes, dependendo da luz do sol, as dunas cercam um balneário de águas doces no litoral do Piauí, ideal para a prática de desportos aquáticos na banana boat , jet ski e windsurf.
Porto das Barcas - é a origem da cidade de Parnaíba está diretamente conectado, localizada as margens do Rio Igaraçu braço do Rio Parnaíba, o Porto fica à direita da ponte que liga a cidade à Ilha Grande de Santa Isabel. Construções do século XVIII desempenhou um papel preponderante na economia da região e do nordeste (Na época sendo a 4ª mais importante no NE), foi construído grandes armazéns utilizados para estocagem de mercadorias importadas e de exportação, especialmente o comércio com Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha.
Catedral de Nossa Senhora da Graça.
Educação
Os centros de educação de Parnaíba destacam-se principalmente nos níveis médio e superior, atraindo pessoas das cidades da região. Dentre os maiores centros, podem-se citar:
Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar - criada por desmembramento da Universidade Federal do Piauí, oferece 900 vagas por ano, nos seguintes cursos: Turismo, Engenharia de Pesca, Ciências Econômicas, Administração de Empresas, Fisioterapia, Psicologia, Ciências Contábeis, Biologia, Biomedicina, Medicina, Matemática e Pedagogia. Além de oferecer mestrados em Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Psicologia, Saúde da Família, Matemática e Museologia. Em 2016, foi encaminhado ao Congresso Nacional pela presidenta da República Dilma Rousseff o projeto de lei de criação da nova universidade[18]. Em 2018, o presidente Michel Temer, após aprovação no Congresso Nacional, sancionou a lei Nº 13.651, DE 11 DE ABRIL DE 2018 oficializando a criação da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro empossou o primeiro reitor da instituição, em caráter pró tempore, efetivando que o até então campus da UFPI se tornava uma nova universidade independente.[19]
- Universidade Estadual do Piauí - UESPI - esta universidade oferece 290 vagas por ano, nos seguintes cursos: História, Agronomia, Pedagogia, Biologia, Enfermagem, Direito, Odontologia, Letras- Português, Letras- Inglês e Ciências da Computação, Filosofia e Sociologia.
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFPI - este instituto oferece cursos de técnicos e superiores. Os superiores são: Lic. Química, Lic. Física e Processos Gerenciais. Cursos tecnicos: Admistracao, comércio, edificações, eletrotécnica, informática e energias renováveis.
- Faculdade Maurício de Nassau/Faculdade Piauiense - FAP - esta faculdade oferece aproximadamente 600 vagas ao ano, nos seguintes cursos: Arquitetura e Urbanismo, Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição, Direito, Pedagogia, Administração de Empresas, Contabilidade, Cosmeticos e Estetica, Sistemas de Informação, Farmácia, Biomedicina, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia Mecanica, Engernharia Química, Engenharia de Producao, Engenharia Ambiental e Sanitária, Jornalismo, Serviço Social, CST em Rede de Computadores e CST em Marketing, Logística, Desing interiores e Gastronomia. Esta faculdade está em expansão e novos cursos já foram solicitados juntos ao MEC.
- Faculdade de Teologia do Brasil - FATEB.
- Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba - IESVAP - esta instituição atualmente oferece os cursos de Medicina, Direito e Odontologia.
- Instituto Superior de Teologia Aplicada - INTA - esta faculdade oferece os seguintes cursos: História e Serviço Social.
- Unirb - oferece vários cursos de graduação na cidade.
- Academia de Policia Militar.
- Instituto Superior de Educação Antonino Freire - ISEAF (Escola Normal)
Institutos federais de educação e aprendizagem
- 3 unidades do SENAI/FIEPI (Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial)
- SENAC (Serviço Nacional da Aprendizagem Comercial)
- SESI (Serviço Social da Indústria)
- 2 unidades do SESC
- Fecomercio
Pesquisas
Parnaíba conta com um centro de pesquisas, EMBRAPA Meio-Norte que realiza pesquisas em fruticultura, aquicultura e bovinocultura. Sendo de grande importância a esta e outras áreas de plantio.
Aeroporto
O Aeroporto Internacional de Parnaíba - Prefeito Dr. João Silva Filho, localizado em uma área privilegiada entre os municípios de Camocim e Jericoacoara (ambos no Ceará), o Delta do Rio Parnaíba (Piauí) e os Lençóis Maranhenses, o aeroporto é a porta de entrada para uma região em que o turismo tende a crescer, chamada Rota das Emoções. O aeroporto está a 67 km da famosa praia de Barra Grande, 13 km da Praia de Atalaia, entre outras praias do litoral piauiense. O terminal de passageiros é inspirado na arquitetura modernista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A pista de pouso e decolagem, com 2.500 metros de comprimento, é uma das maiores do Nordeste e está preparada para receber voos internacionais, fretados ou regulares. A Infraero estuda agora dotar o aeroporto da mais moderna infraestrutura aeroportuária. Nos próximos anos deverão ser realizados investimentos para melhorias no terminal de passageiros, pista, pátio de aeronaves e auxílio à navegação aérea. Com a consolidação de mais uma porta de entrada para o Nordeste, a tendência é atrair turistas e impulsionar a economia da região. Empresas aéreas demonstraram interessem em operar rotas regulares e os operadores em atrair voos fretados internacionais para o aeroporto, que tem condições de operar com aeronaves do tipo Boeing 767-300 que tem capacidade para transportar 300 passageiros e carga. Atualmente, a Azul Linhas Aéreas esta operando no aeroporto de Parnaiba aos sabados conectando a capital do Delta com restante do Pais via aeroporto de Viracopos em Campinas, São Paulo.
Esporte
Estádios esportivos
- Estádio Petrônio Portela - considerado o berço do futebol parnaibano, a história do estádio Petrônio Portela se confunde com a história do Parnahyba. Construído na década de 1920, pela Casa Inglesa, foi batizado originalmente por Estádio Internacional. Seu estilo arquitetônico semelhante aos estádio ingleses da época, único no Brasil, era símbolo do glamour das disputas do Campeonato Parnahybano no século passado.
- Estádio Pedro Alelaf - outrora Estádio Mão Santa, conhecido pela alcunha de "Piscinão", tem capacidade para 4.700 pessoas.
- Ginásio Verdinho - estádio de propriedade da Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI), tem capacidade de 4.500 pessoas.
Times de futebol
- Parnahyba Sport Club (PSC) - é o maior clube de futebol da cidade de Parnaíba e com maior torcida, sendo conhecido com a alcunha de Tubarão do Litoral. Fundado em 1913, o clube é o mais antigo do estado.
- Ferroviário Atlético Club (FAC) - com alcunha de Ferão, foi fundado em 1946 por funcionários da então Estrada de Ferro Central do Piauí.
- Paysandu Esporte Clube - fundado em 12 de agosto de 1928 por Cauby, Moarcy e Paracy, oriundos de Belém, era conhecido como "brasinha", porém está sem atividades profissionais desde 2001.
Bibliotecas
As mais importantes bibliotecas da região norte do estado estão em Parnaíba, destacando:
Biblioteca pública municipal de Parnaíba - foi originalmente criada em 1937, é denominada "Biblioteca Municipal Mirócles Veras".
- Biblioteca do SESC - localizada na avenida Presidente Vagas
- Biblioteca estadual - localizada na avenida São Sebastião.
- Biblioteca da UFPI - localizada na avenida São Sebastião
- Biblioteca da UESPI - localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima
- Biblioteca do IFPI - localizada na BR-402
Folguedos
Os folguedos correspondem às festas juninas, figurando atualmente como um dos maiores festivais juninos do Piauí. Ocorrem no mês de Julho e a cada ano atraem mais turistas devidos ao recebimento de atrações de âmbito nacional. É realizado na praça de eventos Mandu Ladino com grande infraestrutura e exalta apresentações de quadrilhas, bumba-meu-boi, teatro e música.
Carnaval
No carnaval da cidade, o ponto alto são os desfiles de escolas de samba, blocos carnavalescos, entre outras atrações. Tendo entre as escolas de samba: Unidos da Ponte, Nova Parnaíba e Império do Cais.
Monumentos
O município possui alguns monumentos, entre os quais, citam-se: o obelisco do centenário, a Carnaúba-busto de James Frederick Clark, a pirâmide do Lions Clube, a coluna da águia e outros
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