sexta-feira, 26 de março de 2021

FAZENDA RIO GRANDE - PARANÁ

Fazenda Rio Grande é um município brasileiro do estado do Paraná, que integra a Região Metropolitana de Curitiba. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 100.209 habitantes.
História
Em 1879, Francisco Claudino Ferreira, junto à Paróquia de São José dos Pinhais, requereu uma área de terras, com a qual formou Fazenda Rio Grande, tornando-se, dessa forma, o primeiro proprietário de terras da localidade. Esta fazenda foi formada em cima de um antigo aldeamento indígena, e o nome original da localidade era Capocu.
A principal atividade de Fazenda Rio Grande era a criação de cavalos de raça, cujo maior cliente era o próprio Exército Brasileiro. No ano de 1913, por intermediação de João Bettega, Tobias Pereira da Cruz adquiriu de Fazenda Rio Grande uma área de 487 alqueires de terras, e José Custódio dos Santos outros 52,5 alqueires no núcleo do Rio Maurício.
A partir de então, a história de Fazenda Rio Grande confunde-se com o expansionismo industrial e populacional de Curitiba, com ação direta no parcelamento do solo urbano da área correspondente à atual sede municipal. Tal fracionamento decorreu dos fenômenos de ocupação urbana da cidade de Curitiba. A procura cada vez maior de pessoas vindas do interior do estado e também de Santa Catarina, por áreas onde morar e pela perda sistêmica de renda, conjugaram-se com os negócios imobiliários em toda a região metropolitana da capital.
As áreas de Fazenda Rio Grande, ao sul de Curitiba, foram uma das últimas redutos da especulação imobiliária. O início do loteamento de Fazenda Rio Grande, filão periférico de Curitiba, deu-se a partir de 1959. Daí para a frente, até os dias de hoje não parou de acontecer. Desde aquela data, foram vendidos 11.157 lotes urbanos, em 39 loteamentos, numa área total de 6.740.337,32 metros quadrados.
Mais distante da sede municipal de Mandirituba e mais próxima da capital, a população de Fazenda Rio Grande foi organizando sua vida em função da grande cidade, onde havia mais empregos e os demais serviços urbanos.
A prefeitura de Mandirituba foi sendo pressionada para oferecer os serviços básicos de transporte coletivo, educação básica, saúde e creches.
O decreto episcopal do arcebispo curitibano, D. Pedro Fedalto, criou a Paróquia de São Gabriel da Virgem Dolorosa, em 27 de fevereiro de 1978, abrangia toda a área de Fazenda Rio Grande, e ainda a região do Ganchinho (Mandirituba). A paróquia foi instalada em 5 de março do mesmo ano, sendo o primeiro pároco o padre Gabriel Figura.
Pela lei estadual n° 7.521, de 16 de novembro de 1981, sancionada pelo governador Ney Braga, foi criado o distrito administrativo de Fazenda Rio Grande, com território pertencente ao município de Mandirituba. Em 1986 foram iniciadas as obras de construção e pavimentação das avenidas marginais a BR-116, pelo DER. No mesmo ano foi iniciado o Terminal Rodoviário, com características de centro comercial, entrando em operação no ano seguinte.
Em 26 de janeiro de 1990, através da lei estadual n° 9.213, sancionada pelo governador Álvaro Fernandes Dias, o distrito de Fazenda Rio Grande, foi elevado à categoria de município emancipado, com território desmembrado do município de Mandirituba. A instalação oficial ocorreu no dia 1° de janeiro de 1993.
Economia
Historicamente, Fazenda Rio Grande é um município de setor terciário, em que Comércio e Serviços são os principais setores geradores de riqueza. Contudo, o município possui participação expressiva da indústria, que manteve sua representatividade próxima dos 30% na última década, mesmo frente a um processo de desindustrialização que ocorre em nível nacional. A administração pública apresentou estabilidade, por volta de 25%, elevando-se apenas em 2008 e 2009 devido à crise econômica, que afetou desproporcionalmente os demais setores. Já a agropecuária apresenta a menor participação no VAB, variando entre 1 e 2%.
Um outro indicador para medição da capacidade econômica local, principalmente relacionado ao consumo de bens duráveis e aquisição de imóveis, é o saldo de poupança existente no município. Para isso é analisada a evolução dos valores de depósitos existentes nos bancos do município, esse indicador pode ser balizador para investimentos locais
Comércio Exterior
Vale destacar que o comércio internacional reflete a complexidade econômica da localidade. A exportação de produtos indica competitividade e dinamismo local, já a importação permite acesso aos bens produzidos em outros países.
No que se refere aos principais produtos, Fazenda Rio Grande exportou USD 53.866.328 e importou USD 142.521.478 em 2017. Os principais produtos exportados foram borracha e suas obras (USD 31.877.403) e os importados também foram borracha e suas obras (USD 42.867.824). 
Os produtos exportados de Fazenda Rio Grande são muito específicos e de baixo valor agregado. Até 2012 as exportações de produtos do reino vegetal eram pouco significativas, situação que mudou drasticamente posteriormente, sendo este tipo de produto o mais importante da pauta de exportações do município atualmente. Em contraste, vemos a queda drástica das exportações de madeira, carvão vegetal e obras de madeira, embora ainda seja o segundo produto mais exportado pelo município. Além disso, é destaque o baixo volume de exportações no ano de 2012, resultado principalmente da queda das exportações do seu
principal produto até então, relacionado a produção da indústria madeireira.
No que tange às exportações, o principal parceiro é a Argentina, com USD 31.291.060. O Japão, com USD 2.243.519, é o segundo colocado nesse quesito. Em terceiro os Estados Unidos, que é destino de USD 1.961.542 em produtos exportados por Fazenda Rio Grande.

terça-feira, 23 de março de 2021

BARRA DO PIRAÍ - RIO DE JANEIRO

Barra do Piraí é um município brasileiro situado no sul do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma latitude 22º28'12" sul e a uma longitude 43º49'32" oeste, estando a uma altitude de 363 metros.
Etimologia
O nome do município é devido ao fato de o Rio Piraí desaguar no Rio Paraíba do Sul, formando, no município, a barra do rio Piraí.
História
Os primeiros habitantes conhecidos da região do atual município de Barra do Piraí foram os índios xumetos, pitas e araris, também chamados de coroados. Durante o ciclo do ouro em Minas Gerais e Goiás, no século XVIII, diversas trilhas de tropas de mulas cruzaram a região do atual município, levando ouro para o litoral e mantimentos para as minas.
O povoamento de Barra do Piraí, de origem portuguesa, teve início em terras de sesmarias doadas em 1761 e 1765 a Antônio Pinto de Miranda e Francisco Pernes Lisboa. Com área de uma légua em quadra, ficavam situadas nas margens direita e esquerda do rio Piraí, em sua confluência com o Paraíba do Sul. Os primeiros colonizadores foram membros das famílias Faro e Pereira da Silva. Grandes senhores de escravos, dedicaram-se à agricultura e, em pouco tempo, dominaram a região cafeeira, serra acima.
Em 1853, as primitivas sesmarias ficaram interligadas pela ponte que o comendador Gonçalves Morais mandara construir. Perto dela, levantou-se o Hotel Piraí e, mais tarde, novas edificações. A esse tempo, na margem oposta do Paraíba, os comendadores João Pereira da Silva e José Pereira de Faro, futuro barão do Rio Bonito, ergueram o pequeno povoado de Santana.
O rápido desenvolvimento do lugar, onde se realizavam grandes transações comerciais, propiciou a inauguração de uma estação da Estrada de Ferro Central do Brasil a 7 de agosto de 1864. Em seguida, iniciou-se a construção dos ramais mineiro e paulista.
Barra do Piraí foi a primeira cidade emancipada no regime republicano. Sua emancipação deu-se em 10 de março de 1890 e seu emancipador foi José Pereira de Faro, o terceiro Barão do Rio Bonito.
Geografia
Localiza-se em posição estratégica no Vale do Paraíba Fluminense, pois situa-se aproximadamente 100 km da capital do Estado e possui o entroncamento ferroviário mais importante da América Latina, interligando os municípios de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.
Faz divisa com os municípios de Valença, Vassouras, Mendes, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda e Barra Mansa.
Economia
Principais atividades: agricultura, indústrias metal-mecânicas e pecuária.
O município possui atualmente 303 indústrias e 2.621 empresas instaladas, dentre as quais destaca-se a Casa do Arroz como maior empregador de salário mínimo da cidade. A economia da cidade baseia-se também no comércio, onde estão presentes várias empresas de renome nacional como: Casas Bahia, Ponto Frio, Lojas Cem.
As principais indústrias presentes na cidade são: Metalúrgica Barra do Piraí; Vigor Alimentos
Metalurgia Schioppa; Svili industrial.
Nas décadas de 1970 e 1980, Barra do Piraí viveu momentos áureos em sua economia, com o crescimento da indústria alimentícia (Belprato).
Mas a liderança econômica de Barra do Piraí foi abalada pelos seguintes fatores:
A criação da Companhia Siderúrgica Nacional e o crescimento da cidade de Volta Redonda.
A construção da Rodovia Presidente Dutra, fazendo com que o transporte para o Vale do Paraíba deixasse de ser apenas ferroviário, como até então.
A extinção dos trens de passageiros feita pelo presidente Jânio Quadros em 1961.
Saúde
Principais hospitais da rede pública: Casa de Caridade Santa Rita de Cássia (Santa Casa); Hospital Maternidade Maria de Nazaré (Hospital da Mãe Pobre); Cruz Vermelha Brasileira - Filial Barra do Piraí
Barra do Piraí conta com diversas clínicas e consultórios particulares.
Educação
O Centro Universitário Geraldo Di Biase é umas das instituições de ensino superior da cidade, apresenta uma ampla variedade de cursos como: Biomedicina, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Administração, Letras, Gestão Ambiental, Gestão em Logística, Gestão em Recursos Humanos, Gestão em Turismo, História, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Artes (Teatro e Artes Visuais), Computação, Enfermagem, Matemática, Pedagogia e Serviço Social.
Há também, no município, uma unidade do Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro, sendo essa semipresencial, oferecendo os cursos de Administração (UFFRJ) ,Licenciatura em Pedagogia (UNIRIO) , Tecnologia de sistemas de computação(UFF),Licenciatura em Geografia (UERJ) e o novo curso,no Polo de Barra do Piraí de Tecnologia em Segurança Pública (UFF) para quem já atua na área , creditados pela Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Turismo
Barra do Piraí faz parte da região Vale do Ciclo do Café, tendo, como principais eventos: Circuito de Outono: Café, Cachaça e Chorinho; Festival Vale do Café; Exposição Agropecuária de Barra do Piraí.
Os principais pontos turísticos da cidade são: Beco da Carioca; Catedral de Santana; Igreja São Benedito; Igreja Santo Cristo dos Milagres; Chaminé da Rede Ferroviária; Casa da Princesa; Aldeia das Águas Resort (antigo Águas Quentes); Ponte Presidente Getúlio Vargas (Ponte Metálica); Santuário da Concórdia; Cachoeira de Ipiabas; Rio Piraí;  Rio Paraíba do Sul; Fazendas históricas da época do café; Ateliês de artesanato
Polo Audiovisual
O Polo Audiovisual de Barra do Piraí é uma estratégia da Prefeitura Municipal, através da qual cria uma política pública de desenvolvimento baseada na economia criativa.
Tem, como objetivo, transformar Barra do Piraí na Cidade do Audiovisual e, dentre suas ações, busca atrair produções audiovisuais para a cidade, qualificar mão de obra, formar plateia e gerar conhecimento.
Barra do Piraí foi o primeiro município do estado do Rio a assinar com a Rio Film Commission (FR-RFC), departamento da Empresa Distribuidora de Filmes S.A. - RIOFILME, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Este acordo visa estabelecer uma articulação e cooperação entre o Governo do Estado e os municípios, de modo a promover e estimular produções audiovisuais nacionais e estrangeiras no Rio de Janeiro Por meio do Acordo de Cooperação Técnica, a FR-RFC apoiará o município na criação das condições necessárias para atrair produções audiovisuais, como filmes, documentários, animações 2D e 3D, séries de televisão e comerciais.
O acordo foi assinado em 1 de junho de 2010 no Rio de Janeiro.
No município foi gravado o longa metragem " Casamento de Gorete ".
O município conta com duas salas de cinema da Rede Cine Show no mercado municipal.
O governo do estado através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, implantou no CVT (Centro Vocacional Tecnológico) da cidade, em 2013, cursos voltados para a área de Áudio Visual.
Bandas da cidade
Barra do Piraí possui 3 bandas históricas.
- Sociedade Musical Euterpe Comercial - Fundada em 19 de maio de 1900 (120 anos) Endereço: Rua Major Ferraz, 171, Centro.
- Sociedade Musical União dos Artistas - Fundada em 10 de janeiro de 1901 (120 anos) Endereço: Rua Barbosa, 100, Bairro Santo Cristo.
- Sociedade Musical Moreira Lopes - Fundada em 02 de julho de 1922 (98 anos) Endereço: Rua Tiradentes, 148, Centro.
Calendário de Eventos
- 10 de março de 1890 - Data da emancipação de Barra do Piraí.
- 26 de julho - Dia da Padroeira da cidade. Senhora Santana.
Referência para o texto: Wikipédia ..

sexta-feira, 19 de março de 2021

JATAÍ - GOIÁS

Jataí é um município do estado de Goiás, no Brasil. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020, conta com uma população de 102.065 habitantes. Situa-se no sudoeste de Goiás, sendo considerada a capital da produção de grãos e leite de Goiás e o maior produtor nacional de milho.
Topônimo
"Jataí" procede do tupi antigo îate'i, que designa algumas variedades de abelha.
História
Em 17 de agosto de 1864, o presidente da Província de Goiás elevou, à categoria de freguesia, a Capela do Divino Espírito Santo do Paraíso, criando, assim, o distrito de Paraíso. Em 9 de julho de 1867, foi lançada a pedra fundamental da capela pelo padre Antônio Marques Santarém.
Em 28 de julho de 1882, de acordo com a resolução nº 668, foi lançada a pedra fundamental para a criação do município de Paraíso. Em 2 de fevereiro de 1885, recebeu o nome de Jataí. No entanto, foi através da Lei Estadual nº 56, de 31 de maio de 1895, que a sede do município se elevou à categoria de cidade de Jataí, por imposição do tenente-coronel José Manoel Vilela. A comarca de Jataí foi implantada em 21 de julho de 1898, desmembrando-se judicialmente de Rio Verde.
Geografia
- Recursos minerais: jazida de quartzito, jazida de cristal, mármore jacarandá, pedras coradas, argila. Já foram retirados diamante de faiscagem e ouro.
- Hidrografia: rio Claro, rio Doce, rio Verde, rio Paraíso, Campo Belo, Felicidade ou Ponte de Pedra, Córrego Jataí, Rio Ariranha, Bonsucesso, entre outros.
- Relevo: com território localizado no Planalto Meridional, dominado por sedimentos antigos e faixas de derrames basálticos, o relevo apresenta-se de plano a suavemente ondulado, destacando certas elevações como Serra do Cafezal, Serra do Rio Verde e Serra do Caiapó e com a presença de formas tabulares em superfícies dissecadas a leste e nordeste. As altitudes do Município variam de 700 a 1 100 metros.
Clima
Clima tropical mesotérmico, com duas estações bem definidas com um regime diferente de chuvas, ocorrendo o maior índice pluviométrico entre outubro a abril e tendo um período de estiagem entre maio a setembro. A temperatura média no inverno varia entre 10 °C e 29 °C, podendo a temperatura a chegar a menos de 5 °C e no verão varia entre 18 °C e 35 °C.
Segundo dados da estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em Jataí, que funciona nas instalações da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 23 de novembro de 1978, a menor temperatura registrada no município foi de −1 °C em 26 de julho de 1988. A mínima também ficou abaixo de zero em 11 de junho de 1985, quando foram registrados −0,4 °C. O recorde de maior temperatura é de 40 °C em 13 de outubro de 2020.
O maior acumulado de precipitação em 24 horas chegou a 161,3 milímetros (mm) em 24 de fevereiro de 1979. Outros grandes acumulados superiores a 100 mm foram: 151,4 mm em 21 de março de 2005, 149,2 mm em 3 de outubro de 2010, 135,7 mm em 9 de março de 1988, 135,6 mm em 10 de janeiro de 1989, 131,2 mm em 25 de março de 2010, 128,4 mm em 25 de dezembro de 1986, 109 mm em 5 de março de 2011, 102 mm em 16 de dezembro de 2016 e 101,6 mm em 2 de fevereiro de 2018. Em janeiro de 1989, o total de precipitação mensal chegou a 555 mm, o maior do período.
Desde maio de 2007, quando o INMET instalou uma estação automática ao lado da convencional, a maior rajada de vento alcançou 24,5 m/s (88,2 km/h) em 8 de fevereiro de 2010. Por sua vez, o índice mais crítico de umidade relativa do ar (URA) foi de apenas 7% em 2020, nas tardes dos dias 27 de agosto e 2 de outubro
Etnias
Jataí é uma cidade onde existem várias culturas e etnias, destacando-se os imigrantes de origem árabe, como os libaneses, os sírios e os palestinos, que se destacam no comércio. Outros grupos importantes são os colonos provenientes de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, possuindo, esses últimos, um Centro de Tradições Gaúchas.
Religião
Igreja Católica Apostólica Romana
A Diocese de Jataí é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica Apostólica Romana em Goiás. A diocese localiza-se na região sudoeste goiano e abrange 24 municípios divididos em quatro distritos pastorais: Centro, Sul, Leste e Noroeste. Limitando ao leste com a Diocese de Itumbiara, ao sudeste com a Diocese de Ituiutaba, ao norte com a Diocese de São Luís de Monte Belos, ao oeste com a Diocese de Guiratinga, a sul com a Diocese de Três Lagoas e com a Diocese de Coxim. A Catedral Divino Espírito Santo é o monumento símbolo da cidade de Jataí. A Catedral de Jataí nos chama a atenção por sua imponência e arquitetura moderna. O prédio começou a ser construído em 1984, a obra levou nove anos para ficar pronta. Foi dedicada em 2 de outubro de 1993 ao Divino Espírito Santo, com a presença do então núncio apostólico no Brasil, dom Alfio Rapisarda. Vista do alto, a igreja lembra o formato de um favo de mel. Sua fachada possui doze colunas que simbolizam os apóstolos de Cristo. Em seu interior, possui um imenso painel de arte sacra, pintado pelo famoso artista Cláudio Pastro, com pinturas retratando passagens importantes do Novo e do Velho Testamento. Possui ainda uma cripta, onde estão enterrados os bispos.
Presbiterianos
A Igreja Presbiteriana é uma igreja tradicional e que mantém o caráter católico de Igreja. Em Jataí, é bastante notável a presença da Fé Reformada. Fé Reformada é o nome dado à fé presbiteriana, que professa a fé calvinista, enraizada na Reforma Protestante do século XVI. Na cidade, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) possui três paróquias: a Igreja Presbiteriana Central de Jataí, a Igreja Presbiteriana Betel (a famosa Igreja Furada) e a Igreja Presbiteriana Betânia. Além disso, a Igreja Central possui duas capelas: a Congregação Presbiteriana Filadélfia (no setor Santa Terezinha) e a Congregação Presbiteriana do Setor Jacutinga. A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI) e a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPR – de caráter carismática/pentecostal) também se fazem presentes na cidade. Existem 3 escolas presbiterianas no município, são elas: o Instituto Presbiteriano Samuel Graham (pertencente à Igreja Presbiteriana Central de Jataí), a Escola Pedacinho do Céu I e a Escola Pedacinho do Céu II (ambas pertencentes a Igreja Presbiteriana Independente de Jataí).
As igrejas presbiterianas se destacam na evangelização, educação e caridade.
Doutrina espírita
O Movimento Espírita em Jataí conta com diversos Centros espalhados pela cidade. Entre eles, o Centro Espírita Allan Kardec, atendendo à sociedade jataiense desde 1932. O referido centro surge a partir do momento em que famílias se reuniram para rezar pelos seus jovens que foram a combate na Revolução Constitucionalista de 1932, também chamada de Guerra Paulista.
Os Centros Espíritas realizam sopas beneficentes e "amparo ao berço" para gestantes mais carentes (fornecendo o enxoval e auxiliando através de palestras, por exemplo). Além disso, há também a venda de peças de roupas usadas a preços bem acessíveis, palestras, reuniões para médiuns e cursos. Entre os diversos Centros Espíritas, encontram-se: Centro Espírita Allan Kardec, Centro Espírita Casa do Caminho, Centro Espírita Amor Caridade, Centro Espírita Caminho E Luz, Centro Espírita Fonte Viva, Centro Espírita Maria Madalena, Casa de Oração Espírita, Centro Espírita Fé e Caridade e Centro Espírita Maria de Nazaré.
Testemunhas de Jeová
Existem 507 fiéis pertencentes às Testemunhas de Jeová. Em dois pontos da cidade, podemos encontrar os Salões do Reino da Congregação Centro e da Congregação Leste. Além disso, existe um pequeno grupo que utiliza a língua brasileira de sinais. A cidade de Jataí é sede de um congresso anual da religião, que reúne Testemunhas de Jeová de várias cidades.
Congregação Cristã no Brasil
Congregação Cristã no Brasil é a primeira igreja evangélica de doutrina pentecostal a se estabelecer no solo brasileiro. Inicia-se em 1910, a partir da pregação do missionário ítalo-americano Louis Francescon.
Suas primeiras igrejas foram fundada no Paraná em Santo Antônio da Platina e em São Paulo no Bairro do Brás. Atualmente, segundo o próprio relatório anual oficial da comunidade religiosa, estima-se que ela esteja presente em 73 países. A Congregação Cristã no Brasil figura entre as maiores denominações evangélicas no Brasil, com mais de 2,3 milhões de membros estimados pelo Censo 2010. Em 2019, as estatísticas da denominação sugeriram aproximadamente mais de 20.000 templos espalhados pelas cinco regiões brasileiras, segundo Relatório nº 83 Edição 2019/2020. Atualmente a Congregação é a 2ª maior denominação protestante no Brasil por número de membros.
A Congregação Cristã no Brasil aderiu aos resultados da Convenção realizada em 1927, na cidade de Niagara Falls, nos Estados Unidos, da Convenção da Igreja Cristã Italiana da América do Norte, na qual foram definidos e adotados os 12 Artigos de Fé. Já em 2003, foi celebrada a Convenção Internacional das Congregações Cristãs, estabelecendo princípios comuns de gestão eclesiástica, no entanto, sem haver organização nacional prevalecente uma sobre a outra. Organiza-se na forma de irmandade e sua matriz teológica se assemelha ao calvinismo, apesar de alguns estudiosos classificá-la como ultra calvinista.
Economia
O município fica no coração do Brasil e sua posição geográfica é estratégica para as empresas que queiram distribuir seus produtos para todo o país. 
Agricultura
Jataí é o maior produtor de milho, soja, sorgo e leite de Goiás. O município também é referência nacional na produção de milho, soja e leite, além de ter a maior e mais moderna usina de etanol do mundo. A produção de grãos de Jataí corresponde por 10,8% do total da produção estadual e 1,1% da nacional.
Indústria
Distrito Agroindustrial
O Distrito Agroindustrial, situado no perímetro urbano de Jataí, localizado na saída para a cidade de Rio Verde na BR 060, conta com uma área de 122,4 ha, para abrigar empresas dos ramos industriais, comerciais e de prestação de serviços com intuito de impulsionar a criação de novos empregos e o desenvolvimento econômico local.
Empresas instaladas: NovaCap Massa asfáltica, Adubo Sudoeste, Jataí Agroindústria de Biocombustível, Mariaté Logística e Distribuidora de Bebidas e Tecnoesse Indústria e Comércio Ltda, Louis Dreyfus Industrial, Comigo, Cargil, Brasil Foods, Raízen Energia S/A, Nestlé, Rações Paraíso, ORTIZ PROJETOS FLORESTAIS.
Comércio
A cidade conta com o Jatahy Shopping, que abriga 65 lojas e recebe uma visitação de mais de 70 mil pessoas por mês
Empresas
Jataí ocupa a nona posição no número de empresas em todo o Estado de Goiás (IBGE-2015).
Atualmente, quatro usinas de álcool e uma de biodiesel estão se instalando no município, entre elas a paulista Cosan. A inauguração oficial foi dia 27 de maio de 2010, com geração de aproximadamente 4 500 empregos diretos e indiretos para produção de 4 milhões de litros de etanol.[carece de fontes] As quatro empresas produzirão açúcar, etanol e energia elétrica. A usina de biodiesel está em fase final de implantação. A empresa francesa Louis Dreyfus Commodities é uma grande indústria no esmagamento de soja para fabricação de óleo de soja e farelo. Perdigão, hoje BRF, e Nestlé.
Educação
Ensino Superior - Destacam-se: Universidade Estadual de Goiás), com 205 matrículas;Universidade Federal de Jataí e Instituto Federal de Goiás, com 3.834 matrículas; 
Faculdades Jataiense e Centro de Ensino Superior de Jataí, com 845 matrículas.
Esporte
Na área do esporte, mencionam-se: Estádio Olímpico Estádio Nelson A. Silva (Arapucão) - 15.000 lugares; Estádio Ronan Maia - 5 000 lugares; Estádio Jerônimo Ferreira Braga - 2 000 lugares; Ginásio de Esportes JK - 500 lugares; Ginásio de Esportes Tatuzinho - 700 lugares; Ginásio de Esportes Vamprê Rodrigues Vilela (Vilelão) - 2 000 lugares; Complexo Esportivo do 41º Batalhão de Infantaria Motorizado; Quadra Poliesportiva Sesc Jataí.
Pontos turísticos
Os principais pontos turísticos da cidade incluem: 
- Águas termais, Lago, Clube, Resort. 
- Vários casarões dos antigos pioneiros da cidade plantadores de café e pecuaristas.
- Museus, Memorial JK (Jataí). 
- Parque Diacuí, Parque Ecológico JK e Lago Bom sucesso.
- Clubes; Balneário Brasnipo, AABB, SESC.
- Pontos turísticos diversos como o Cristo Redentor, Pontal do Urutau, Cachoeira Bom Sucesso, Catedral Divino Espírito Santo, entre outros.
Referência para o texto: Wikipédia ..

terça-feira, 16 de março de 2021

ARACRUZ - ESPÍRITO SANTO

Aracruz é um município do interior do estado do Espírito Santo, no Brasil. Estima-se que a população no ano de 2019 seja de 101.220 habitantes.
História
Localizado no litoral norte capixaba, o município de Aracruz iniciou-se como um aldeamento jesuíta denominado Aldeia Nova, à margem do rio Piraqueaçu, em 1556. No decorrer de sua formação, o município teve diversos nomes como Santa Cruz, Sauaçu e por fim, Aracruz. A denominação Sauaçu, que em tupi-guarani significa macaco grande, foi dada ao local (hoje cidade de Aracruz) devido a região ser mata fechada e habitada por macacos de grande porte. Por não existirem na Itália, esses animais com suas algazarras atraíam a atenção de trabalhadores da região e principalmente dos imigrantes italianos estabelecidos no município.
Durante o período colonial e império a região não teve um papel de muita importância tanto na política quanto na econômica do Espírito Santo.
Em 1874, o imigrante austríaco Pietro Tabacchi (natural do Tirol Italiano, atualmente uma província autônoma da Itália) chegou à região de Santa Cruz, e fundou a Fazenda Nova Trento em homenagem a sua terra natal. Posteriormente, o mesmo seria o responsável pela vinda de 386 pessoas oriundas do Império Austro-Húngaro (sobretudo da região da Valsugana, no Tirol) e do Reino da Itália (duas famílias do Vêneto), saídas do Porto de Gênova em 3 de janeiro de 1874 e trazendo consigo instrumentos agrícolas.
Com a Resolução nº 2, em 3 de abril de 1848, foi criado o Município de Santa Cruz (hoje Aracruz), com sede na Vila de Santa Cruz. Mas somente em 1891, a Vila de Santa Cruz foi elevada à categoria de cidade, em base no decreto estadual nº 19. Tornou-se muito próspero, com um Porto Fluvial (no rio Piraqueaçu) muito movimentado, no entanto, o desenvolvimento do porto foi prejudicado pela construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), e da BR-101, em 1940.
A transposição da sede foi aprovada na câmara de vereadores) em 1948. No entanto, houve descontentamento em grande parte da população do distrito Santa Cruz. No dia da mudança, foi chamado reforço policial, temia-se a reação pública. A transferência ocorreu somente dois anos depois, durante o governo de Luiz Theodoro Musso. Vale ressaltar que a transposição da sede, foi feita com o intuito de unir os vários distritos, dado que a nova sede encontrava-se estrategicamente localizada no meio do município.
Geografia
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1990 a 1997, a menor temperatura registrada em Aracruz foi de 12,1 °C em 12 de maio de 1990, e a maior atingiu 38,3 °C em 17 de novembro de 1993 e 16 de fevereiro de 1995. Entre 1981 e 1997, o maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 187 milímetros (mm) em 4 de novembro de 1983.
Economia
A base produtiva era essencialmente rural, se destacando a pecuária, o café e a pesca. Nesse período, a população girava em torno de 12.000 habitantes e o Município era uma amostra fiel das características dos demais municípios do interior do Espírito Santo.
Atualmente, Aracruz é muito procurado pelos turistas por causa de suas belas praias e belezas naturais. Com economia emergente, devido ao seu ponto estratégico, e sua logística tem suas relações comerciais. Possuindo uma grande quantidade de indústrias abastecendo a sua economia, e possui até um porto que foi feito principalmente para o transporte do produto (celulose).
Setor primário
Antes de a indústria chegar no município a economia era simples, e as pessoas que moravam em comunidades litorâneas os influenciavam à pesca. A pesca era a principal fonte de renda dessas comunidades. Mas ela ultimamente, vem perdendo importância.
Em dezembro de 2008 o pescador recebeu um apoio importante para garantir renda constante (a pesca está proibida na região).
O Centro Vocacional Tecnológico (CVT), com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, fechou um acordo com a prefeitura da cidade e irá formar mão de obra especializada em recursos hídricos para tornar a pesca rudimentar em atividade sustentável. Sendo assim os pescadores artesanais irão aprender a manter o recurso do qual retiram o sustento de forma renovável, sem extrair excessivamente da natureza.
Setor secundário
A partir da instalação da antiga Aracruz Celulose, que devido aos problemas financeiros ocasionados com a crise econômica de 2009, se reestruturou financeiramente com outras empresas, assim hoje, chamando-se Fibria (que acaba de ser adquirida pela Suzano celulose, formando a maior empresa de celulose do mundo)ocorre uma transformação socioeconômica da região, dando início ao segundo ciclo que culminou com o desenvolvimento dos setores de indústria, comércio e serviços, a população de aproximadamente 75.000 habitantes passou a ser predominantemente urbana, com um Produto Interno Bruto de R$ 2.377 bilhões e uma renda per capita/ano de 32 mil reais por habitante.
Como exemplos desta nova realidade, destacam-se:
- A importância estratégica do Município para a logística e a matriz energética brasileira, considerando as possibilidades de distribuição de biodiesel e etanol calculadas pelo Governo Federal;
- A modernização e diversificação do Porto de Barra do Riacho, incluindo os investimentos da Transpetro para implantação do terminal de beneficiamento e transporte do Gás Liquefeito de Petróleo – GLP, e as possibilidades de movimentação de granéis líquidos e carga geral em contêineres;
- A duplicação do terminal portuário especializado em celulose e madeira “Projeto Portocel 2”;
- Os grandes investimentos em petróleo, gás e derivados, pela Petrobras;
- Os novos empreendimentos relacionados à logística e operações portuárias;
- A instalação de novos fornecedores de produtos e serviços para estes grandes projetos, integrando e diversificando as Cadeias Produtivas Locais;
- A instalação de empreendimento de beneficiamento de celulose;
- A previsão de vultosos investimentos públicos em transportes com a construção de novas malhas viárias: rodovias, ferrovias e marítimas.
- Recentemente, a Petrobras descobriu reservas de petróleo no município, e isso contribuiu com que as reservas de petróleo do estado do Espírito Santo ficasse em segundo lugar do país, atrás somente do Rio de Janeiro.
Gasodutos
- São Mateus/Vitória, que atravessa a orla de Aracruz tangenciando a zona portuária e o Centro Empresarial de Vila do Riacho; e
- Cacimbas-Porto, ligando as plataformas do Norte do Estado ao Porto de Barra do Riacho, objetivando a exportação do gás capixaba.
Litoral
As inúmeras praias são visitadas principalmente por mineiros e pessoas da região Centro-Oeste do país em temporadas de verão. Destacam-se:
- Praia de Gramuté - Localizada no extremo sul, litoral de Aracruz ao lado do portal, abrange enseadas virgens, cercadas de árvores de restingas que propiciam uma aconchegante sombra à beira – mar. Para acessá-la, basta seguir uma trilha que desce pelas falésias coberta pela Mata Atlântica abaixo do Portal de Aracruz. São enseadas pedregosas, com pequenas piscinas naturais onde é possível tomar deliciosos banhos e praticar o mergulho esportivo, sobre extensas plataformas de recifes submersos. Suas areias grossas e douradas são sombreadas por centenárias árvores de avicênias, que embelezam a paisagem. Nesse trecho de litoral já foram catalogados cerca de 150 espécies de moluscos, 200 crustáceos e 100 diferentes tipos de algas. Localizada no Distrito de Santa Cruz, na Rodovia ES-010.
- Praia Formosa - Com aproximadamente 5 km de extensão a praia se destaca pelas suas areias amareladas e finas, águas rasas e tranquilas excelentes para banhistas e pescadores. Com uma vasta vegetação de coqueiros, restinga e remanescentes da Mata Atlântica, torna-se indispensável uma caminhada pela areia, proporcionando uma excelente sensação de contato com a natureza. A praia é própria para banho e excelente para a pesca devido a variedade de fauna marinha. Além disso, ali está instalado o Centro Turístico de Praia Formosa – SESC com Parque Aquático Águas Malucas e Praças Temáticas. Localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010.
- Praia de Santa Cruz - Praia de águas claras e formações rochosas, parques e reservas. Fica dentro da bucólica Vila de Santa cruz. É o local ideal para quem procura tranquilidade. A praia de Santa Cruz confunde-se em alguns momentos com o Rio Piraqueaçu que corta grande parte do município, inclusive as aldeias indígenas e deságua no oceano na altura da Vila de Santa Cruz, formando um cenário paradisíaco ideal para a descanso e passeios de escuna. Localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010.
- Praia de Coqueiral - Primeira praia após a vila Santa Cruz e distante 07 km ao norte desta, situada as margens da rodovia ES-010, 38 km da Sede Municipal. Com águas calmas, rasas e temperatura mornas e límpidas e sem ocorrências de ondas e com aproximadamente 01 km de extensão, ideal para crianças e idosos. A vegetação predominante de coqueiros e castanheiras que margeiam a rodovia ES-010 e existência de arrecifes. Próximo à praia encontra-se a Aldeia Tekoá Porã da tribo Guarani. Localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010.
- Praia da Sauna - Com 01 km de extensão, areia grossa e amarelada e suas águas são bem calmas e dotada de muito verde, com castanheiras e coqueiros. Localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010.
- Praia dos Padres - Distante 36 km da sede e localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010. Com 1 km de extensão, com faixa de areia de aproximadamente 5 metros uma das mais procuradas do verão é repleta de bons restaurantes, apresenta trechos de águas calmas e outros com mar mais forte, tornando-se boa para a prática de esportes aquáticos como o surf, além das áreas para a prática de esporte em terra. Sua areia amarela grossa tem faixa de recifes e sua vegetação de restinga forma um bonito visual nesta faixa da orla.
- Praia do Sauê - Com extensão de 800 metros é indicada para banho e pescaria. Em suas areias forma-se a Lagoa do Rio Sauê, margeado por vegetação de aroeiras. Localizada no Distrito de Santa Cruz, nas margens da Rodovia ES-010.
- Praia de Mar Azul - Com extensão de 01 km, o azul forte do mar dá origem ao nome da praia, com areias cintilantes e grandes formações de arrecifes. Possui águas claras, rasas e calmas formando uma paisagem deslumbrante. A praia é ideal para os finais de semana as sombras de umas das suas castanheiras. Localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010.
- Praia de Putiri - Encontra-se distante 20 km ao norte do Distrito de Santa Cruz e a 25 km da Sede, com 1,5 km de extensão, pequena e aconchegante, é formada por uma enseada, sendo conhecida por ser uma praia bucólica, ideal para o descanso e a contemplação. É rica em algas e fauna marinha, com água límpida e temperatura variando de fria para temperada, tem pedras na areia grossa e ondas fracas.
- Praia dos Quinze - Localizada na Rodovia ES-010 antes do balneário de Barra do Sahy, a Praia dos Quinze é uma espécie de enseada com águas calmas e límpidas. No local existe um bom remanescente de vegetação de restinga preservada. Há também presença de arrecifes e plataformas de pedras submarinas para prática de mergulho. Mantém seu aspecto de praia deserta e selvagem. Ótimo para banho, caminhada e descanso.
- Praia de Barra do Sahy - Vila de pescadores com 03 km de extensão, água de cor amarelada, areia grossa e com formação rochosa, sua vegetação predominante é a restinga, em formato de enseada e com exuberantes castanheiras distribuídas. Considerada como Point do Verão Aracruzense, é a praia mais agitada e procurada pelos turistas. Dotada de infraestrutura receptível, iluminação na orla, pavimentação da Avenida Ademar dos Reis (Beira Mar), calçadão com 1.650m e com muitos bares, além dos pitorescos quiosques que compõem seu cenário, para saborear peroás, pescadinhas e outros pescados. Uma peculiaridade desta praia é o Xangão, uma parte da praia de ondas fortes, que se destaca como local ideal para a prática de surf. Localizada no Distrito de Santa Cruz, Rodovia ES-010.
- Praia Virgem - Localizada em Barra do Riacho a Praia Virgem que fica ao norte da foz do rio Riacho possui águas são claras e areia grossa e amarela. É um Importante ponto de pesca (baiacu, cação, dourado e camarão sem barbas), e faz parte da Reserva Indígena de Comboios.
- Praia das Conchas - Fica ao sul da foz do rio Riacho, a 26 km da sede. Possui areias grossas e amarelas, ondas agitadas, com água fria, vegetação de restinga ideal para pesca artesanal onde as espécies mais capturadas são: garoupa, baiacu e dourado.
Questão indígena
Durante 40 anos, houve uma disputa por terras entre a população indígena do município (etnias Tupiniquim e Guarani) e a empresa Fibria (antiga Aracruz Celulose). Os indígenas alegavam possuir direitos sobre cerca de 18.000 ha da terra utilizada pela empresa para plantação de eucalipto desde de meados da década de 1960.
Em 1983 foi demarcado pela primeira vez cerca de 2000 ha através de um acordo entre a empresa e a Fundação Nacional do Índio (Funai). Os quais passaram a compor as Terras Indígenas Caeiras Velhas, Comboios e Pau Brasil.
Esse acordo foi realizado dentro da política indigenista da época, porém seria considerado inconstitucional pela legislação atual. Desde meados dos anos 1980, os índios lutavam pela revisão da extensão das terras, consideradas por eles como insuficientes para sua reprodução física e cultural.
Em 1994 um estudo antropológico elaborado pela FUNAI, dentro das determinações da legislação indigenista pós-88, propôs o aumento das terras demarcadas em 16.000 ha.
Porém, o Ministro da Justiça da época autorizou a demarcação de uma área menor (cerca de 5.000 hectares, totalizando pouco mais de 7.000 ha). O conflito pelos 11.000 ha restantes se desenrolou de 1998 até 2007.
Em 2007, após 40 anos de conflito entre a empresa e a população indígena, o Ministro da Justiça Tarso Genro editou portaria declarando os 18.000 ha reivindicados como terras indígenas, cuja demarcação foi viabilizada por um acordo com a empresa, na qual ela abria mão de contestar a demarcação judicialmente e em troca poderia retirar o eucalipto já plantado e os índios se comprometeriam a não mais reivindicar expansões nas TIs.
Referência para o texto: Wikipédia ..

sexta-feira, 12 de março de 2021

ITAITUBA - PARÁ

Itaituba é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Sudoeste Paraense. Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 04º16'34" sul e a uma longitude 55º59'01" oeste.
O natural da cidade de Itaituba é conhecido como itaitubense. O mote da cidade é "cidade pepita". A cidade é conhecida pela intensa atividade de mineração de ouro no Vale do Rio Tapajós, bem como pela grande diversidade de paisagens naturais, tais como as praias de rio que se formam durante a época de seca, as corredeiras d'água localizadas próximas ao distrito de São Luiz do Tapajós e o Parque Nacional da Amazônia.
Etimologia
O topônimo "Itaituba" é originário do termo tupi itá'imtyba, que significa "ajuntamento de pedrinhas" (itá, pedra + 'im, diminutivo + tyba, ajuntamento).
História
Ocupação pré-cabralina
Antes da chegada dos europeus à região no século XVII, a mesma era ocupada pelos índios mundurucus.
Início da colonização europeia
A presença de holandeses, franceses e ingleses no estuário do rio Amazonas ameaçava a dominação portuguesa na área e concorreu para a permanência de portugueses no Pará e para a expedição de Francisco Caldeira Castelo Branco, que, em 1616, fundou a cidade de Belém. Com a fundação da capitania do Pará, o governo português expulsou os estrangeiros, tendo sido organizadas várias expedições para destruir os estabelecimentos estrangeiros que haviam sido criados na região. Dentre essas expedições, a do capitão Pedro Teixeira, em 1626, é a mais importante, pois atingiu, pela primeira vez por parte dos portugueses, o rio Tapajós, entrando em contato amigável com os nativos tapajós em um sítio que, hoje, é considerado como sendo a baía de Alter-do-Chão. Em 1639, Pedro Teixeira retornou ao rio Tapajós, seguido dos jesuítas.
Um forte na foz desse rio foi estabelecido por Francisco da Costa Falcão, em 1697, tendo os jesuítas instalado, sucessivamente, as aldeias de São José ou Matapus, em 1722; São Inácio ou Tupinambaranas, em 1737; Borari; e Arapiuns, que se destacaram pelo desenvolvimento apresentado. Na administração do governador e capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o governo iniciou o afastamento dos jesuítas dessas aldeias situadas na zona do Tapajós, e elevou, à categoria de vila, com a denominação de Santarém, a aldeia dos Tapajós. Posteriormente, também ocorreram mudanças nas de Borari e Arapiuns, em 1757, com os novos nomes de Alter-do-Chão e Vila Franca, e, em 1758, nas de São Inácio e São José, com as novas denominações de Boim e Pinhel.
Na administração de José de Nápoles Telo de Meneses, foi criado o lugar de Aveiro (Pará), em 1781, onde foi erigida a freguesia de Nossa Senhora da Conceição. Com base na documentação histórica existente, sabe-se que, em 1812, o lugar de Itaituba já existia, pois foi mencionado na relação de viagem de Miguel João de Castro no rio Tapajós, como centro da exploração e comércio de especiarias do Alto Tapajós. Com a Cabanagem e os acontecimentos ocorridos no período, fundou-se a Brasília Legal, em 1836, como posto de resistência, à margem esquerda do Tapajós.
Conforme Ferreira Penna, em 1836, Itaituba era um aldeamento de índios, da dependência do Grão-Pará, para onde foi enviado um pequeno destacamento. Dentre os nomes que a história pode destacar para o município, menciona-se o do tenente-coronel Joaquim Caetano Corrêa, por ter sido um precursor do desbravamento da região tapajônica, sendo considerado, inclusive, o fundador do município. Até 1853, Itaituba dependeu da freguesia de Pinhel, passando, posteriormente, para a jurisdição de Boim.
Emancipação política
Com a Lei 266, de 16 de outubro de 1854, a Brasília Legal recebeu a categoria de vila e, como não correspondeu à expectativa, a Lei 290, de 15 de dezembro de 1856, transferiu, para Itaituba, a sede do município, somente instalado em 3 de novembro do ano seguinte.
A Lei 1.152, de 4 de abril de 1883, desmembra parte do município de Itaituba, para constituir o de Aveiro, que havia sido criado com a elevação da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Aveiro à condição de Município. O predicamento da cidade lhe foi conferido em 1900, através da Lei 684, de 23 de março, sendo instalada em 15 de novembro do mesmo ano.
Perda e restauração da emancipação
Pelo Decreto Seis, de 4 de novembro de 1930, o município foi mantido, porém o Decreto 72, de 27 de dezembro do mesmo ano, colocou seu território sob administração direta do Estado.
Pela lei estadual nº 8, de 31 de outubro de 1935, quase cinco anos após a perda da emancipação, Itaituba volta a figurar no quadro de entidades munícipes do estado do Pará.
No quadro anexo ao Decreto-Lei 2.972, de 31 de março de 1938, aparece constituído de dois distritos: Itaituba e Brasília Legal, permanecendo, dessa forma, na divisão territorial fixada para o período de 1939-1943, estabelecida pelo Decreto-Lei 3.131, de 31 de outubro de 1938, como também na divisão estabelecida para o quinquênio 1944-1948, fixada pelo Decreto-Lei 4.505, de 30 de dezembro de 1943. Perdeu o distrito de Brasília Legal para constituir o Município de Aveiro, que foi restaurado, através da Lei 2.460, de 29 de dezembro de 1961.
Clima
O clima de Itaituba é característico de monções, quente e úmido (do tipo Am na classificação climática de Köppen-Geiger), com baixas amplitudes térmicas e temperaturas médias superiores a 18 °C em todos os meses. As precipitações são abundantes durante a maior parte do ano, com uma pequena estação seca, geralmente nos meses de inverno, sendo o índice pluviométrico superior a 2.000 milímetros (mm). A umidade do ar é relativamente elevada, com tempo médio de insolação de cerca de 2.100 horas/ano, sendo maior entre julho e setembro.
Economia
Considerada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como um centro sub-regional (terceiro na hierarquia de classificação de centros urbanos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, caracterizado pela existência de atividades de gestão e de influência sobre os municípios mais próximos) de médio porte (por possuir população entre 100.000 e 500.000 habitantes), a cidade conta com 5 agências bancárias. Itaituba encontra, no setor de serviços, o principal motor de sua economia. Responsável por 71 por cento de toda a riqueza produzida no município, o setor de serviços é um dos 10 maiores do estado do Pará. No período entre 2002 e 2007, o produto interno bruto da cidade de Itaituba apresentou um crescimento de 8,9%, o que coloca a cidade na seleta lista de 106 municípios cujo crescimento médio do produto interno bruto no período foi superior ao crescimento médio nacional.
Outros destaques na economia de Itaituba são o setor industrial, a mineração, e o agropecuário. Na indústria, é marcante a produção de produtos baseados no calcário (matéria-prima abundante no subsolo do município), sendo a cidade uma das principais produtoras de cimento no País. No setor de mineração, destacam-se as atividades de exploração de ouro no Vale do Tapajós. A instalação de grandes conglomerados ligados à atividade de mineração fez com que, em 2008, Itaituba fosse responsável por 1,1% de toda a riqueza produzida no setor no Estado do Pará, figurando entre os 14 maiores produtos internos brutos do setor. Por fim, no setor agropecuário, figuram as atividades de agricultura familiar e a pecuária de pequeno porte. O destaque no setor é a Feira Agropecuária do município, a qual movimenta milhões de reais em transações comerciais todos os anos no município, sendo um dos maiores evento do gênero no Oeste do Pará.
O município de Itaituba, entre meados da década de 1980 e início da década de 1990, tinha sua economia fortemente baseada na extração do ouro no Vale do Tapajós, maior região aurífera do oeste paraense. Nesse período, estima-se que tenham sido exploradas da região mais de 500 toneladas de ouro. Em virtude do garimpo, o Aeroporto de Itaituba teve um dos maiores movimentos em pousos e decolagens de aeronaves no mundo. No entanto, observou também um crescimento desorganizado da cidade, com um significativo aumento da pobreza em áreas periféricas, bem como uma grande degradação ambiental causada pelo mercúrio. Com a decadência da exploração do ouro (no início da década de 90), a cidade começou a ver surgir empreendimentos ligados principalmente ao setor agropecuário e madeireiro.
Um dos grandes entraves ao desenvolvimento econômico da região foi o abastecimento de energia, que, até fins dos anos 1990, representava um problema crônico para a cidade. Em 1998, a cidade de Itaituba passou a ser atendida pelo Projeto Tramoeste, o qual que leva energia produzida na Hidrelétrica de Tucuruí para diversas cidades no oeste paraense.
Educação
O município possui cerca de 07 escolas particulares, as quais atendem a uma demanda de mais de 10 mil alunos. O município conta ainda com cerca de 100 escolas públicas na área urbana e na zona rural, as quais atendem a uma demanda de cerca de 50 mil alunos, tanto no ensino fundamental. No Ensino médio o município conta com 03 escolas todas no âmbito Estadual, sendo 1 em regime de convênio, todas na zona urbana, EEEM Benedito Corrêa de Souza, EEEM Profª Maria do Socorro Jacob, EEEM Profª Maria das Graças Escócio Cerqueira, Escola Estadual Tecnológica do Pará - EETEPA.
No âmbito do ensino superior, a cidade de Itaituba conta com as seguintes universidades: 
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA); Faculdade de Itaituba (FAI); Faculdade do Tapajós (FAT); Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR); Faculdade Educacional da Lapa (FAEL); Centro Universitário Internacional (UNINTER); Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR); Centro Universitário do Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN)
Transportes
Portos em Miritituba
O distrito de Miritituba, em Itaituba, tem-se tornado alvo da atenção dos principais investidores nacionais e internacionais, com diversas empresas interessadas em operar Estações de Transbordo de Cargas, como a Bunge e a Cargill. Sua localização estratégica, às margens do rio Tapajós e com acesso curto e rápido para a BR-163, tem potencial para permitir uma grande economia no frete de cargas (especialmente soja) e no tempo total de transporte, desde o produtor até os mercados consumidores no exterior. Portanto, Miritituba tem-se consolidado, aos poucos, como uma importante alternativa à exportação via portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), aumentando assim o dinamismo econômico relacionado à exportações nos portos do Norte do Brasil. Paralelo ao rápido desenvolvimento, a cidade de Itaituba e, mais particularmente, o distrito de Miritituba, tem observado um aumento fluxo de pessoas, e consequente aumento nos preços de imóveis e de serviços, bem como uma maior pressão sobre os serviços básicos. Como contrapartida para a instalação das Estações de Transbordo de Cargas, o município de Itaituba tem exigido contrapartidas sociais e financeiras das empresas interessadas, visando diminuir os eventuais danos causados.
Transporte aéreo
O acesso aéreo é feito pelo Aeroporto de Itaituba, localizado a 5 quilômetros do Centro da cidade em área adjacente à BR-230 (Rodovia Transamazônica). Há serviço regular de táxi. Atualmente, o aeroporto conta com voos comerciais regulares da MAP Linhas Aéreas, que oferece serviço regular de transporte de passageiros, conectando Itaituba com a cidade de Altamira, Belém e Manaus. Além disso, empresas de táxi aéreo de menor porte oferecem voos para distritos e vilarejos mais afastados do centro urbano da cidade, bem como para os inúmeros garimpos de ouro da região e municípios vizinhos.
O aeroporto conta também com um terminal de passageiros totalmente climatizado, mix de lojas e praça de alimentação. A operação de pousos e decolagens no aeródromo é feita pelo Grupamento de Navegação Aérea de Itaituba (GNA III - SBIH). O aeródromo conta com sinalização que permite operações noturnas (IFR), e possui uma pista auxiliar para o taxi de aeronaves. Devido à importância socioeconômica da região e do potencial de passageiros o aeroporto é classificado como Aeroporto Regional.
Em virtude da grande quantidade de garimpos de ouro na região aurífera do Rio Tapajós (década de 1980), o Aeroporto de Itaituba já registrou uma média diária de 400 pousos e decolagens, representando um movimento de 80 000 pousos e decolagens/ano. Nessa época, o mesmo foi considerado o 3º aeródromo mais movimentado do mundo.
Cultura
As maiores festividades em Itaituba são a Festa da Senhora de Sant'ana; Festival Folclórico da ASGRUFOCITA e a Feira Agropecuária. As festividades de Nossa Senhora de Sant'ana, padroeira do município, iniciam-se na primeira quinzena de julho e termina com a procissão do Círio, no dia 26 do mesmo mês. Também, as festividades da paróquia Nossa Senhora do Bom Remédio, padroeira da cidade alta, onde se situa a maior igreja da cidade, conhecida popularmente como "Igreja Redonda"; O Festival Folclórico da ASGRUFOCITA reúne todos os Grupos Folclóricos e Culturais do Município num concurso de danças e quadrilhas promovido pela Associação dos Grupos Folclóricos e Culturais de Itaituba na primeira quinzena do mês de julho. O evento possui um público fiel de mais de 10 mil pessoas com a apresentação de uma média de 12 agremiações a cada ano. A Feira Agropecuária, a qual ocorre no Parque de Exposições Hélio Mota Gueiros, ocorre anualmente no mês de outubro.
Calendário Cultural
- 8 de fevereiro - Carnaval de rua
- 25 de março - Via sacra - Paixão de Cristo
- Julho - Festejo de Nossa Senhora de Sant'ana
- Julho - Festival Folclórico do Aracu e Piau de Barreiras
- Julho - Festival Folclórico da ASGRUFOCITA
- Julho a agosto - Ita Verão
- Setembro - Concurso de Bandas
- 7 de setembro - Desfile da Pátria
- Outubro - Feira Agropecuária
- 15 de dezembro - Aniversário da Cidade
Pontos de Cultura
O município possui dois Pontos de Cultura: o Ponto Cultura de Ouro, da Associação dos Grupos Folclóricos e Culturais de Itaituba, conveniado com o Ministério da Cultura no ano de 2007, que desenvolve diversas atividades culturais e fomenta todos os eventos culturais do município; e o Ponto Arteando a Periferia, da Associação dos Filhos de Itaituba - ASFITA, conveniado recentemente com a SECULT. Ambos, no âmbito do Programa Cultura Viva.
Música
A cidade de Itaituba, é reconhecida regionalmente por seu grande desenvolvimento na música regional brasileira, ocorre anualmente na cidade de Itaituba o Concurso de Bandas e Fanfarras logo após o desfile da Pátria no mês de setembro; a cidade já recebeu visita de grandes cantores da música brasileira como: Cristiano Araújo, Lucas Lucco, Luan Santana, Marília Mendonça, Leo Magalhães, Eduardo Costa, Banda Calcinha Preta, entre outros;
Esportes
No âmbito esportivo, uma das principais competições esportivas da cidade é a Copa Ouro de Futsal. Promovido anualmente pela TV Tapajoara, tem, como principais equipes, o Trovão Azul (tri-campeã), Cálculos Contábeis (uma conquista) e o Hay Fay. Outros campeonatos importantes são o Campeonato Suburbano, o Campeonato Itaitubense, cujos times mais tradicionais são o América, o Auto Esporte e o Itaituba.
Os dois principais logradouros destinados ao esporte na cidade de Itaituba são o Ginásio Poliesportivo (um dos maiores ginásios fechados no Norte do Brasil) e o Estádio Municipal Teófilo Olegário Furtado (que está em processo de mudança, uma vez que a prefeitura cogia construir um novo no bairro Aeroporto). A cidade também contra com quadras poli-esportivas abertas em diversas praças e escolas públicas, bem como outros logradouros particulares (por exemplo, na Associação Atlética Cearense, na Associação Atlética Banco do Brasil, e no Chapéu do Povo).
Além da Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Desporto, é responsável pela realização dos eventos esportivos da cidade a LIDA (Liga Itaitubense de Desportos Atléticos). Merece destaque nesse assunto o diretor da LIDA, Sr. Joaquim Albino, uma das pessoas que mais tem contribuído para o desenvolvimento do esporte na cidade.
Turismo
Itaituba possui boa infraestrutura hoteleira para receber turistas e visitantes, contando com diversos hotéis categorizados de 1 a 4 estrelas. A cidade apresenta, também, grande potencial eco turístico, onde estão incluídos atrativos de exuberante beleza, como: cavernas, cachoeiras, águas minerais e minero termais, além de uma grande quantidade de praias e lagos piscosos, localizados principalmente próximo à sede do município.
Destaca-se, nesse contexto, a região denominada de São Luís do Tapajós, que está situada a cerca de uma hora de carro a partir da sede municipal. Destacam-se, também, belas praias e ilhas ao longo do Rio Tapajós, que, por sua vez, nos meses de agosto, setembro e outubro, apresentam-se com águas esverdeadas e cristalinas, devido à formação rochosa do fundo do rio característica encontrada somente nessa região. Desta maneira, vale conferir os atrativos de Itaituba, que possui um conjunto muito agradável aos turistas da pesca esportiva, que também poderão sair à procura de grandes tucunarés no Lago do Jacaré.
Caverna Paraíso
A caverna Paraíso está localizada a cerca de 90 quilômetros a partir da cidade de Itaituba, através da Rodovia Transamazônica (BR 230) até o quilômetro 72, trecho compreendido entre Itaituba e Rurópolis, adentrando à esquerda na estrada vicinal Transforlândia por mais 15 quilômetros até a chegada na caverna, e, assim, contemplar a majestosa obra da natureza. A entrada da caverna está localizada nas coordenadas 04º 04'04 S e 55º 26'45 W, entre os igarapés Baixa Fria e Jiboia. A caverna é constituída de calcário e apresenta mais de 300 metros quadrados de salões e galerias com belos e variados espeleotemas como: estalactites, estalagmites, cortinas, travestinos etc. Além dessas maravilhas, podem-se encontrar rios subterrâneos, que são formações características de cavernas em rochas calcárias. É importante ressaltar que o local é considerado como a primeira caverna em calcário catalogada na Amazônia.
Lago do Jacaré
Está a cerca de 50 minutos por via fluvial da sede do município, subindo o Rio Tapajós. É propício especialmente à prática da pesca esportiva, possibilitando, aos turistas ou nativos, o conhecimento de vários tipos de peixes amazônicos que encantam pela aparência, tamanho e gosto.
Tabuleiro Monte Cristo
Com o objetivo de proteger os Quelônios dos predadores e de sua possível extinção foi implantado, pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal-IBDF, o Projeto Quelônios da Amazônia - PQA, na área do Tabuleiro Monte Cristo, este projeto passou a ser Programa Quelônios da Amazônia - PQA e é executado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. O Programa já vem atuando na área há mais de 34 anos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, e visa a preservar espécies de quelônios como: tartarugas, tracajás, pitiú e uma variedade de aves como talhamar, gaivota, bacurau etc. Essa área de nidificação natural está localizada dentro do município de Aveiro/PA, no limite com o município de Itaituba/PA, às proximidades da Vila de Barreiras (Itaituba).
Hotel Fazenda Maloquinha
Está localizada no quilômetro 15 da Rodovia Transamazônica, sentido Itaituba-Jacareacanga, na margem esquerda do Rio Tapajós. Pertence às Obras Sociais da Igreja de Deus no Brasil, a propriedade pertencia à Igreja Católica Apostólica Romana, a qual se desfez do local onde era mantido um seminário. Atualmente acolhe a todos os visitantes, os quais podem apreciar uma belíssima paisagem natural, contemplar prédios históricos, percorrer trilhas, praticar arvorismo, apreciar peixes regionais mantidos em criatórios (pirarucu), e tomar banho de rio, tudo no mais íntimo contato com a natureza. A fazenda oferece ainda queijos, refeições, lanches e chás.
Parque Nacional da Amazônia
O Parque Nacional da Amazônia, com seus 994.000ha, possui uma vasta floresta de mata tropical mista e matas aluviais, igapós ricos em açaí e buriti, numerosas formações geológicas de distintas idades, espécies raras de árvores terrestres e semi terrestres, além de várias espécies de animais. Localizado à margem esquerda do Rio Tapajós, o parque é cortado pela BR-230 (Transamazônica). Saindo da sede do município, o percurso até o parque leva meia hora, de carro ou de ônibus. No acesso fluvial, leva-se cerca de 1 hora de viagem. O parque conta com uma boa infraestrutura com trilhas educativas, mirante para o Rio Tapajós, além de fácil acesso.
O clima no parque, em média, é quente úmido, com um a dois meses secos. Há Predominância da Floresta Tropical Úmida, com grande diversidade de espécies e formas, sendo que as maiores árvores possuem a altura média de 50 metros; e, devido à luminosidade, os estratos inferiores apresentam grande número de plantas trepadeiras, musgos, líquens, orquídeas, entre outras.
O parque é rico em fauna, porém com pequeno número de indivíduos de cada espécie, normalmente de hábitos noturnos. Encontra-se também espécies ameaçadas de extinção como a ariranha, o peixe-boi e o tamanduá-bandeira, além dos répteis e uma notável fauna aquática.
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segunda-feira, 8 de março de 2021

ITACOATIARA - AMAZONAS

Itacoatiara é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Manaus, no estado do Amazonas. É a terceira cidade mais populosa do estado, com 102.701 habitantes, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020.
Etimologia
O nome Itacoatiara, que segundo a ortografia vigente deve ser grafado Itaquatiara, é originário da língua indígena e significa "Pedra Pintada", devido as inscrições gravadas em algumas pedras localizadas no rio Urubu em frente à cidade. Teve como primeiros habitantes os índios Muras, Juris, Abacaxis, Anicorés, Aponariás, Cumaxiás, Barés, Jumas, Juquis, Pariguais e Terás.
Itacoatiara é um vocábulo indígena que significa pedra pintada, pedra escrita. Procede do tupi ou nheengatu itá: pedra; e coatiara: pintado, gravado, escrito, esculpido. Na língua Tupi-Guarani, significa pedra pintada; entretanto, segundo Antônio Cantanhede, em Outras Histórias do Amazonas, o topônimo tem a seguinte decomposição: Itá - pedra; Coati - o mamífero; Ára - o que nasce.
História
Fundação
Os registros de povoamento na região datam de 1655, quando o Padre Antônio Vieira criou a Missão dos Aroaquis na Ilha de Aibi, nas proximidades da boca do Lago do Arauató. Segundo historiadores, o núcleo urbano da cidade foi fundado em 8 de setembro de 1683 por padres jesuítas, na calha do Rio Madeira, mais tarde transferido pelo Capitão-General Mendonça Furtado para às margens do Rio Amazonas, onde está assentada a cidade de Itacoatiara.
Em 1757, os habitantes da Aldeia dos Abacaxis são transferidos para a outra margem do Rio Amazonas (margem esquerda), onde está atualmente a cidade de Itacoatiara. Na foz do rio Mataurá, afluente do Rio Madeira, Frei João Sampaio fundou, nos meados do século XVIII, o primeiro núcleo de povoamento na região do atual município. Todavia, os constantes ataques dos silvícolas e a procura de terras propícias à colonização motivaram a retirada dos habitantes para a ribeira do Canumã e mais tarde para o rio Abacaxis. Por esse último local passou, em 1755, o Capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Governador do Grão-Pará e Maranhão que, em carta dirigida ao Ministro de Ultramar (1758), descreveu a viagem e especificou as deliberações tomadas em sua visita às terras amazonenses.
Formação administrativa
No ano de 1759 a aldeia de Itacoatiara é elevada a vila, com a denominação de Serpa, nome de origem portuguesa. Foi a terceira vila instalada no Amazonas, antecedida apenas por Borba e Barcelos. Era, então, das mais importantes aglomerações da região.
Suprimido o município em 1833, dois anos depois era assolado pela Cabanagem, sedição que veio a terminar em 1840. A restauração verificou-se em 10 de dezembro de 1857. Em 25 de abril de 1874, a vila elevada à condição de cidade com a denominação de Itacoatiara, pela Lei Provincial n.º 283, de 25 de abril de 1874.
Em 28 de novembro de 1830, pelo Ato Estadual nº. 45, o município de Urucará é anexado ao de Itacoatiara. Em 14 de setembro de 1931, pelo Ato Estadual no. 33, o município de Urucurituba também é anexado ao de Itacoatiara. Em 1935, com a reconstitucionalização do estado, Urucará e Urucurituba retornam à condição de municípios.
História recente
Em decorrência do crescimento demográfico de Itacoatiara, que atualmente ostenta a posição da terceira cidade mais populosa do Amazonas com mais de 100 mil habitantes, o município foi incluído à Região Metropolitana de Manaus em 2007 e vem consolidando-se como a segunda maior economia do estado.
Geografia
Itacoatiara está localizado no centro-leste do estado, na Região Geográfica Intermediária de Parintins e Região Geográfica Imediata de Itacoatiara. Situa-se na Região Metropolitana de Manaus.
Localiza-se a uma latitude 03º08'01.65" sul e a uma longitude 58°26'19.04" oeste, estando a uma altitude de 612 metros.
Possui uma área de 8.600 km² e seu território tem como limite as cidades de: Manaus, Urucará, Rio Preto da Eva, Nova Olinda do Norte, Silves, Itapiranga e São Sebastião do Uatumã.
Hidrografia
Itacoatiara está localizada junto à bacia hidrográfica Amazônica. Os rios que passam por Itacoatiara são os rios Solimões e o Rio Negro, que formam o Rio Amazonas. O rio Solimões começa no Peru e, ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga, recebe o nome de Solimões.
Além dos grandes rios que passam pela cidade, outras pequenos igarapés e lagoas cortam a cidade, que também conta com um considerável número de afluentes em suas redondezas.
Fauna e flora
A fauna e flora da Amazônia é diversificada, sendo encontrada a mesma fauna da floresta tropical úmida presente em diversos municípios da região. É possível encontrar no município, inúmeras espécies de plantas e pássaros, inúmeros anfíbios e milhões de insetos.
Os grandes mamíferos da água, como o peixe-boi e o boto, são encontrados principalmente em regiões sem muita movimentação do Rio Negro. Algumas árvores de origem amazônica, como a andiroba e mafumeira (também conhecida como sumaúma), são encontradas em algumas regiões da cidade, principalmente em áreas intactas. Na área urbana, pouco se encontra tais árvores.
Répteis como tartarugas, caimões e víboras também ali habitam. Há pássaros e peixes de todas as espécies, plumagens e peles. Em algumas regiões ao longo dos rios, encontramos a planta vitória-régia, cujas folhas circulares chegam a mais de um metro de diâmetro.
Clima
Itacoatiara possui clima tropical úmido, presente em toda a Amazônia. O clima é amenizado por alta pluviosidade e pelos ventos alísios que sopram do Atlântico. Quedas de temperatura são comuns no município e diminuem bastante os rigores de calor, acontecendo quase sempre à noite. Há duas estações distintas: inverno, mais chuvoso, que se inicia em dezembro, e verão, menos chuvoso, que se inicia em maio.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1971 a menor temperatura registrada em Itacoatiara foi de 16,9 °C em 23 de julho de 1981, e a maior atingiu 38,8 °C em 31 de outubro de 1988. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 143,2 mm em 19 de dezembro de 2016, superando o recorde anterior de 140,4 mm em 17 de janeiro de 2011
Composição étnica
Os traços culturais, políticos e econômicos herdados dos portugueses, espanhóis e holandeses marcam o município de Itacoatiara. Cresceu assim, mas voltando um pouco atrás na história, não se pode esquecer a importância dos ameríndios no quesito contribuição étnica. Foram os ameríndios que iniciaram a ocupação humana na Amazônia, e seus descendentes, os caboclos, desenvolveram-se em contato íntimo com o meio ambiente, adaptando-se às peculiaridades regionais e oportunidades oferecidas pela floresta.
Na sua formação histórica, a demografia de Itacoatiara é o resultado da miscigenação das três etnias básicas que compõem a população brasileira: índios, europeus e negros, formando, assim, os mestiços da região (caboclos). Mais tarde, com a chegada dos imigrantes, especialmente japoneses, árabes sírios e libaneses e judeus vindos em sua maioria do Marrocos,[59] formou-se uma cultura singular, que caracteriza a população da cidade, seus valores e modo de vida.
Economia
Itacoatiara possui o segundo maior PIB dentre os municípios amazonenses, superado apenas por Manaus, estando caracterizada também como a 406ª maior economia do Brasil. 
Destacam-se os setores de comércio e serviços, além da pecuária, exploração de caça, pesca, pecuária extensiva nos campos naturais e incipiente agricultura itinerante nas terras firmes, salientando-se nos últimos anos a cultura da juta e da pimenta-do-reino. O município apresenta concentrações de indústrias alimentícia, madeireira, de materiais de construção, entre outras.
Setor primário
A agropecuária é a segunda fonte de renda do município. Em 2016, o valor total do PIB do setor primário foi de R$ 620.768.090, deste fato a cidade é considerada o maior pólo agropecuário do Amazonas e o 29º maior entre os municípios brasileiros. Em Itacoatiara destaca-se também outros produtos como a mandioca, banana, milho, laranja, feijão, café e hortaliças.
A pecuária e a pesca também constituem um forte empreendedor econômico do município, com destaque para a criação de bovinos equinos e suínos. Em 2009, foram registradas 283.773 bovinos efetivos no município, além de 62.897 bubalinos e 53.000 equinos. Na pesca, as espécies mais comuns são o pacu, sardinha, curimatã, branquinha, jaraqui, matrinxã, acari-bodó e outras espécies de peixes oriundos de água doce.
A avicultura também concentra uma representação econômica para a cidade, existindo uma granja com criação de galinhas de postura. O extrativismo vegetal ainda é uma atividade de grande significado para a economia local, através da exploração de produtos como a borracha, pupunha e madeira. Existem diversos viveiros de peixes na localidade, voltados à criação de espécies de peixes da Amazônia. Na fruticultura, produz-se no município maracujá, cupuaçu, mamão, abacaxi, banana, abacate, laranja, limão e melancia.
Setor secundário
Tipos de Indústria de Itacoatiara: Madeireira; Mobiliária; Construção; Metalúrgica.
A produção industrial no município está intimamente ligada à indústria local. Há indústrias voltadas à atividades agropecuárias, usina de beneficiamento de borracha, cerâmica, moinhos de café, fábrica de gelo, guaraná, prensagem de juta, serrarias e padarias.
Setor terciário
Apresentando um desenvolvimento acelerado, Itacoatiara ultrapassou a marca de cem mil habitantes e apresenta uma grande concentração de pontos comerciais, agências bancárias, hotéis e serviços que servem a todo eixo leste da Grande Manaus. O setor terciário é o mais importante da economia itacoatiarense, rendendo ao município R$ 1,03 bilhão em 2016. São 887 empresas atuantes na cidade, segundo dados do IBGE de 2017, gerando cerca de 9.932 empregos diretos.
Educação
No ensino superior, o município possui um campus da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), além disso conta com várias universidades privadas.
Cultura e sociedade
A cultura do município, assim como do Amazonas, foi largamente influenciada pelos nativos da região e pelos diversos grupos de imigrantes e migrantes que ali se estabeleceram, principalmente espanhóis.[99] Itacoatiara tornou-se uma cidade com ampla miscigenação cultural e diversificadas culturas.[99] Os nordestinos que migraram para a Amazônia no fim do Século XIX e início do Século XX, atraídos pelo ciclo da borracha, também contribuíram para a formação cultural do município. Tudo isso gerou na localidade e no estado uma cultura mestiça e com grande contribuição e permanência da cultura indígena. A prefeitura promove cultura por órgãos culturais. Todos os anos, no mês de setembro, acontece o Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani), com o objetivo de desenvolver e divulgar novos talentos amazonenses da música. É o maior festival de música do Norte, reunindo músicos de todo o Brasil.
Turismo
Itacoatiara é um dos maiores destinos turísticos no Amazonas, recebendo um elevado número de turistas que visitam as praias, lagos e igarapés das proximidades, que contam com diversos hotéis de selva.
A cidade alcançou em 2005 o oitavo destino mais procurado na Região Norte do Brasil por turista em viagens de negócios, segundo a EMBRATUR a cidade ficou atrás somente de Manaus, Belém, Palmas, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco e Marabá. O ecoturismo, também chamado de turismo de natureza, atrai milhares de turistas ao município. Entre as atrações naturais da cidade, destacam-se: a Praça Central de Itacoatiara, que possui grandes prédios em construção contrastando com a grande arborização que é a marca da cidade. Também destacam-se festas populares, como a festa do padroeiro, o festival da canção, o museu de Itacoatiara, além do ecoturismo.
A cidade também possui praias, lagos e prédios históricos localizados nas ruas do Cais do Porto, atualmente o agronegócio também tem trazido turistas a cidade, em busca das feiras agropecuárias e rodeios realizados ao decorrer do ano.
É o principal evento da cidade, atrai todos os anos milhares de turistas, além disso vários artistas populares brasileiros e regionais se apresentam nos dias da festa.
Futebol
No futebol, o principal clube de futebol de Itacoatiara é o Penarol Atlético Clube, tendo sido fundado no dia 8 de agosto de 1947. Embora a grafia do seu nome seja motivo de dúvida pela imprensa, que grafa erradamente Peñarol ou Penharol, o nome correto é Penarol, conforme consta no sítio oficial e nos registros da Federação Amazonense de Futebol.
Na cidade está localizado o Estádio Floro de Mendonça, também conhecido como Floro, na época de sua inauguração, década de 1960, chegou a receber jogos de grandes equipes como o Flamengo e o Vasco da Gama. O Estádio Municipal de Itacoatiara é modesto e tem capacidade para 2.710 pessoas, está localizado na parte central da cidade. O gramado mede 105 x 68 metros, entretanto as áreas laterais e de fundo são menores.
Feriados
Segundo a Prefeitura de Itacoatiara, em Itacoatiara há dois feriados municipais, oito feriados nacionais e três pontos facultativos. Os feriados municipais são: o dia do padroeira Nossa Senhora do Rosário, em 7 de outubro, e o dia de aniversário de emancipação política, comemorado em 25 de abril. De acordo com a lei federal nº 9.093, aprovada em 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais, já incluída a Sexta-Feira Santa..
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sexta-feira, 5 de março de 2021

CAIEIRAS - SÃO PAULO

Caieiras é um município localizado na Região Metropolitana de São Paulo, estado de São Paulo. Integra a Região Geográfica Imediata de São Paulo, que por sua vez integra a Região Geográfica Intermediária de São Paulo. O município pertence à Sub-Região Norte da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual n.º 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). Nela se passa a Linha 7 da CPTM.
Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de julho de 2020 era de 102 775 habitantes, e a área é de aproximadamente 97,6 km². Sua densidade demográfica é de 1 052,6 hab/km². Parte de sua população é formada por migrantes oriundos, principalmente, da região nordeste do Brasil. Outra parte, em menor tamanho, mas de estimável valor histórico, é formada por descendentes de imigrantes europeus dentre eles italianos, alemães, galegos, ingleses e noruegueses. Uma pequena parte também eram de colonos que já residiam no local, de origem caipira paulista.
História
Em 1890, o Coronel Antônio Proost Rodovalho comprou a fazenda Manguinho, localizada na região do atual município, e concluiu a construção de uma fábrica de papel (futura Companhia Melhoramentos de São Paulo - Indústria de Papéis). Com a abundância de óxido de cálcio (também conhecido por cal virgem) nos arredores desta fazenda, material este que é utilizado para o branqueamento de celulose, Rodovalho começou a explorar comercialmente a cal com a construção de dois fornos. Com a indústria de cal, do papel e da estação ferroviária criada para transportar os produtos dos empreendimentos de Rodovalho, a região começou a receber núcleos habitacionais de trabalhadores que originou o distrito de Caieiras (os fornos de cal deram origem ao nome Caieiras) em 1938, subordinado ao município de Juqueri.
Em 1944, Caieiras passou a ser distrito de Franco da Rocha e em 14 de dezembro de 1958 foi elevada a categoria de município.
Geografia
Seus limites são Franco da Rocha a norte, Mairiporã a leste, a capital a sul e Cajamar a oeste.
Caieiras situa-se a uma altitude média de 785 metros.
Clima
O clima de Caieiras é caracterizado como clima oceânico (Cfb), com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 18,5 °C, tendo invernos secos e amenos (com ocorrências de geadas leves em alguns poucos dias da estação) e verões chuvosos e com temperaturas relativamente altas.
Economia
Indústria
A economia do município destaca-se pelas indústrias plásticas e papeleiras, dando destaque para a Companhia Melhoramentos de São Paulo, empresa produtora de papel, que possui uma área de reflorestamento que abrange a maior parte do território da Cidade. O município possui um alto índice de qualidade de vida no estado de São Paulo com IDH de 0,781.
Caieiras também se destaca-se pela produção de plástico e bebidas. No município também é localizada a empresa de bebida Refrigerantes Convenção. No setor papeleiro podemos destacar as empresas MD Papéis, Jandaia, Primícia.
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terça-feira, 2 de março de 2021

ITANHAÉM - SÃO PAULO

Itanhaém é um município da Baixada Santista, no estado de São Paulo, no Brasil. É a segunda cidade mais antiga do Brasil. A sua população em 2020 era de 103.102 habitantes locais e a área é de 601,711 km². Durante a época de temporada, entre os meses de dezembro e fevereiro, sua população pode passar de 300.000 pessoas devido à alta concentração de turistas.
Topônimo
O nome do município é incerto, com inúmeras possibilidades oriundas do tupi antigo. A primeira significa "prato de pedra", originário da composição genitiva: itá "pedra" e nha-em "pranto". A segunda possibilidade, menos provável, é que "Itanhaém" signifique "pedra sonora" ou "pedra que canta" em alusão as águas que batiam nas pedras, e ecoava sons, através da composição de itá, "pedra", com nhe'eng (verbo), "que fala, ou que canta".
Estância balneária
Itanhaém é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de "estância balneária", termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
História
Em 1532, o Rei de Portugal enviou uma expedição às suas terras no Continente Americano, visando à colonização e fundação dos primeiros núcleos populacionais europeus. Assim, segundo a tradição e a hipótese mais provável, como atestam Paulino de Almeida, Pedro Taques e frei Vicente do Salvador, entre outros historiadores gabaritados, Martim Afonso de Sousa, líder desta expedição, durante os dois anos em que permaneceu na região de São Vicente, teria fundado o núcleo original da cidade de Conceição de Itanhaém em 22 de abril de 1532, à margem oriental da foz do Rio Itanhaém, sob os pés do Morro do Itaguaçu sendo, portanto, o segundo núcleo populacional criado pelos colonizadores portugueses no território brasileiro. Outras teorias, menos comprovadas e aceitas, afirmam que Itanhaém viria a ser fundada algumas décadas mais tarde pelos portugueses João Rodrigues Castelhano e Cristóvão Gonçalves, ou por Antônio Soares, ou ainda por Pedro Namorado. Frei Gaspar da Madre de Deus não teria achado nenhuma povoação ao redor da foz do Rio Itanhaém em 1555. É certo, porém, que o povoado de Itanhaém já existia em, pelo menos, 1561, quando documentação histórica oficial eleva o povoado local já existente à categoria de vila. O mapa mais antigo conhecido até o momento que mostra a existência de Itanhaém é de 1597.
O povoado surgiu aos pés do "Convento Nossa Senhora da Conceição", estrategicamente construído no alto do Morro do Itaguaçu. Tal localização visava o refúgio e a defesa dos moradores no Convento, em caso de ataque de índios inimigos. Posteriormente, a povoação foi elevada à categoria de vila em abril de 1561 pelo capitão-mor Francisco de Morais, sendo então nomeada "Vila Conceição de Itanhaém", e ficava próxima a onde hoje está a Praça Doutor Carlos Botelho — um local que, na época, ficava às margens do antigo leito do Rio Itanhaém. Assim, desde então, passou a ter sua própria Câmara Legislativa e o primeiro núcleo político. É possível que parte das paredes originais da Casa de Câmara e Cadeia datem desta época.
Uma das primeiras igrejas do Brasil foi construída, originalmente, em território de Itanhaém, restando hoje apenas as chamadas ruínas de "Abarebebê", atualmente no território do emancipado município de Peruíbe. Em 1563, o famoso navegante alemão Hans Staden naufragou em alto-mar, tendo nadado para a Vila de Itanhaém e, daí, partido para o litoral norte. Outra figura importante na história da cidade foi o padre José de Anchieta, hoje elevado a santo católico, que peregrinou várias vezes pela região durante o Século XVI, catequizando índios locais.
De 1624 até 1753, Itanhaém chegou a seu auge em importância ao ser elevada à condição de "Cabeça da Capitania de Itanhaém" governada pela Condessa de Vimieiro e por seus descendentes. Ser cabeça de capitania na época equivaleria hoje a ser capital estadual. A condessa era neta e herdeira de Martim Afonso de Sousa e governaria a Capitania de São Vicente, da qual Itanhaém fazia parte. Mas, após um questionamento judicial, a condessa foi destituída de seu cargo de donatária. Assim, por conta própria, criou a Capitania Conceição de Itanhaém, decisiva para a História do Brasil, pois dela saíram as primeiras grandes entradas e bandeiras que desbravaram o interior do continente e que levou ao surgimento de estados como Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. Em sua máxima extensão, a Capitania de Itanhaém teria um território que viria desde Cabo Frio, no norte do Rio de Janeiro, indo até a Ilha do Mel, na atual divisa de São Paulo com o Paraná, sendo que o Vale do Paraíba e até mesmo o atual território de Minas Gerais teriam pertencido à Capitania de Itanhaém. Foi devido a este entendimento que a Condessa de Vimieiro permitiu que exploradores buscassem riquezas e fundassem vilas a seu mando, como Taubaté, primeira cidade do Vale do Paraíba e da qual, anos mais tarde, saíram bandeirantes que fundaram Mariana, primeira cidade e primeira capital mineira, além de Campinas. Itanhaém só viria a fazer parte do Estado de São Paulo a partir de 1753, quando a capitania que levava seu nome foi comprada pela Coroa Portuguesa e extinta, passando seu território ao governo da Capitania de São Paulo.
Em 1654, foi construído um novo "Convento de Nossa Senhora da Conceição", o qual ficou popularmente conhecido como "Convento dos Franciscanos". Em 1761 foi inaugurada a Igreja Matriz de Sant'Anna. Em 1888, graças à ideia de Isaías Cândido Soares e João Batista do Espírito Santo, a Câmara Municipal fundou o "Gabinete de Leitura", objetivando a levar educação aos moradores locais. O Brasil começou o Século XIX ainda enfrentando problemas como altas taxas de analfabetismo, enquanto Itanhaém, graças à iniciativa do gabinete, quase erradicou o analfabetismo entre seus moradores ainda no Século XIX. Por fim, em 1906, já durante a República Velha, a Vila Conceição de Itanhaém foi elevada à condição de município, passando a ser governada por um Prefeito a partir de 1908, com João Baptista Leal. A cidade ainda fez história ao ser a primeira no Estado de São Paulo, e a segunda em todo o Brasil, a ter, como prefeita eleita, uma mulher: Spasia Albertina Bechelli Cecchi, ainda em 1936.
Em princípio, Itanhaém permaneceu até o começo do Século XX apenas como uma pacata e isolada vila de pescadores e agricultores caiçaras, e só se tornou uma cidade com viés turístico, atraindo visitantes temporários de outras partes, após a chegada da ferrovia ao local em 1913. Foi por meio dela, inclusive, ao receber turistas que buscavam as belas e intocadas praias, ilhas e morros, que nasceram e se desenvolveram bairros afastados, como o "Bairro do Poço", atual "Belas Artes", e Suarão, todos na primeira metade do Século XX. O turismo existia na então cidade, mas ainda era pequeno por conta da precariedade dos meios de transporte, uma vez que a única opção era a Linha Santos-Juquiá (Sorocabana). O turismo no município sofreria o salto definitivo com a inauguração da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega em 1961. A partir desse ano, o acesso à cidade ficou muito prático para os turistas que estivessem de carro, vindo de qualquer parte do estado. Ainda em 1961, a Breda Turismo passou a operar uma linha de ônibus ligando a cidade à Grande São Paulo.
Por fim, Itanhaém acabou perdendo boa parte de seu enorme território com as emancipações dos municípios de Itariri em 1948, e de Peruíbe e Mongaguá, ambas em 1959.
O final da Década de 1990 e início da Década de 2010 foi um período que apresentou mudanças sensíveis à antiga cidade, após décadas sem grandes alterações. Em duas décadas, a população da cidade dobrou de tamanho, saltando de 46.074 habitantes em 1991 para 87.057 moradores, em 2010, fato que modificou muito o antigo clima local de "cidade pacata de interior", com poucos carros, baixa criminalidade e baixo movimento de pessoas em dias comuns.
A Ferrovia foi privatizada e linhas de trens de passageiros que circulavam diariamente por Itanhaém desde 1913 foram suprimidas em 1998. Em 2003, o trem cargueiro diário também foi suprimido, estando o centenário Ramal de Cajati completamente abandonado e sem tráfego desde então, assim como as antigas estações ferroviárias, apesar de haver pleitos locais e regionais pedindo o retorno dos trens à região. Em abril de 1998, foi divulgado que Xuxa Meneghel pretendia abrir o "Xuxa Water Park", um grande parque aquático temático na cidade, na região da Chácara Cibratel, o que geraria milhares de empregos fixos para os moradores, além de fluxo constante de turistas - e não mais apenas na alta temporada. Mas, poucos meses depois, o projeto, já em fase de divulgação e com passaportes vendidos, foi embargado a pedido do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), sob a justificativa de provocar devastação em uma área de Mata Atlântica com espécies animais em risco de extinção. Com o tempo, o projeto foi engavetado, não aparecendo, após isto, outro projeto de investimento deste nível para o município.
Turismo
Entre os inúmeros atrativos turísticos da cidade destacam-se:
- As praias;
- Os rios não poluídos, usados para banhos, pesca e navegação;
- Os passeios de barco rio acima ou em alto-mar;
- Cachoeiras de água limpa nascida nas serras da região;
- A Mata Atlântica semi-intocada (que valeu à cidade o apelido de "Amazônia Paulista");
- Fazer trilha descendo da região de Engenheiro Marsilac, no extremo sul da Cidade de São Paulo, atravessando a Mata Atlântica intocada da Serra do Mar, até chegar ao vale do Rio Branquinho, já na Baixada Santista, em Itanhaém;
- Fazer trilha descendo da região de Embu Guaçu, Passando pela Cachoeira do Funil e o Rio Mambu, até chegar a Fazenda Mambu, em Itanhaém;
- As reservas indígenas habitadas (o acesso é restrito);
- O Centro Velho com o Beco de Sant'Anna, com grande variedade gastronômica em restaurantes, bares e danceterias;
- A Casa de Câmara e Cadeia (provavelmente a cadeia e o prédio de Câmara de Legislativa mais antiga existente no Brasil);
- A Igreja Matriz de Sant'Anna, datada do século XVIII e as Ruínas do Convento Nossa Senhora da Conceição;
- Os morros à beira-mar do Sapucaitava, do Costão e do Paranambuco, com mirantes que proporcionam bela visão do mar, praias, da cidade e das ilhas marítimas;
- As Ilhas marítimas da Queimada Pequena e da Queimada Grande, únicos locais do mundo onde se encontram a cobra jararaca-ilhoa etc.[26]
- A "Cama de Anchieta", uma bela formação rochosa natural, localizada em um costão rochoso à beira-mar. Segundo a lenda, São José de Anchieta a usou várias vezes para dormir, durante suas várias passagens pela região. Existe uma passarela de madeira levando ao local;
- O monumento "Mulheres de Areia" na Praia dos Pescadores, um dos cartões-postais da cidade, construído em homenagem à novela homônima, gravada na região e exibida em 1973, da extinta Rede Tupi.
- O Rodeio de Itanhaém, considerado o maior rodeio do país em cidade litorânea, realizado anualmente desde 2005, sempre com a participação de cantores de grande sucesso nacional;
- Shows, promovidos pela Prefeitura, com cantores e grupos musicais de grande sucesso nacional durante a alta temporada de Verão.
Cultura
A cidade oferece cursos gratuitos de Dança, Música e Artes marciais para os munícipes.
Itanhaém possui Escolas de Samba de bairro e desfile durante o Carnaval. Há várias festas típicas festejadas anualmente, geralmente de cunho religioso Católico Romano, realizadas com apoio da Prefeitura, como Pentecostes, Corpus Christi, em homenagem a São José de Anchieta, a Nossa Senhora da Conceição, entre outras.
Uma das marcas da cidade é a tradicional Banda Marcial Municipal de Itanhaém. Considerada um dos mais tradicionais e premiados corpos musicais do Estado de São Paulo, a Banda Marcial de Itanhaém, vinculada à Prefeitura, tem em sua trajetória importantes títulos como, o tricampeonato geral no Concurso Nacional de Bandas e Fanfarras em 1994, 1999 e 2000. Composta por quase 100 integrantes, a Banda trabalha com a finalidade de promover e difundir a cultura musical como instrumento de transformação social. Apesar de ser instituída por lei apenas em 1987, ela foi criada por músicos locais em 1973 e, desde então, não parou mais. No total, foram mais de 800 apresentações em concertos.
A cultura caiçara, do habitante típico da região, pode ser observada no estilo de vida dos vários moradores locais que vivem da pesca, seja na praia, nos costados rochosos, ou em barcos nos rios ou em alto mar. Há, por fim, a cultura indígena, com uma comunidade grande de ameríndios espalhados pela cidade, em seus bairros e em tribos um tanto isoladas, espalhadas pelas matas do município.
A cidade passou a ser mais conhecida após o livro de fantasia Os Guardiões, de Gabriel Mariano, ambientar cenas na região, incluindo descrições de lugares na cidade. Ficou nacionalmente conhecida em 1973, por ter abrigado todas as gravações externas da novela Mulheres de Areia, da extinta Rede Tupi, as quais atraíram uma vasta quantidade de turistas que vieram acompanhá-las, tirar fotos com o elenco, conhecer a cidade e tomar banho nas praias locais.
Hidrografia
Possui o território completamente cortado por rios, totalizando 912 km de bacia hidrográfica. Os principais rios são: Rio Itanhaém; Rio Preto; Rio Itariru; Rio Aguapeú; Rio Branco; Rio do Poço; Oceano Atlântico
Orografia
A Serra do Mar é uma encosta contínua ao fundo da cidade, que desce de nordeste para sudoeste, estando acima dela o Planalto de Piratininga, O Bairro Terras de Santa Rosa (Itanhaém), e as cidades de São Paulo e Juquitiba. Em noites encobertas com nuvens altas, é possível ver, por cima dela, o reflexo brilhante da claridade da Capital.
O sistema da Serra do Mar em Itanhaém engloba duas cadeias de serras, três montanhas com altitude acima de 300 metros e alguns morros espalhados pelo território com menos de 300 metros de altitude, destacando-se, entre estes:
A Serra do Guapuruvu é uma formação oriunda da Serra do Mar que se estende paralelamente em espelho à esta, desde Mongaguá, se prolongando dentro do território municipal de nordeste para sudoeste até a região do Aguapeú. Entre a Serra do Mar e a Serra do Guapuruvu se forma o Vale do Rio Branco, e no fim deste, na divisa de município com Itanhaém, a Capital São Paulo possui o único trecho de todo seu território praticamente a nível do mar. A palavra Guapuvuru às vezes é registrada com grafias diferentes, tais como Guaperuvu, Guapevuru, ou outras, porém, o mais provável é que o correto seja mesmo Guapuruvu, um nome indígena de uma árvore encontrada na região;
O Monte Gy é uma formação com mais de 300 metros de altitude até seu topo, localizada isoladamente no meio do território do município, margeando ao norte o Rio Preto e destacando-se ao fundo do Rio Itanhaém.
O Monte Aguapeú é uma elevação alongada, com seu ponto mais alto acima dos 300 metros de altitude, que se estende de sudoeste a nordeste, ao fundo das praias do Suarão e Loty, como uma muralha seguindo paralelamente à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, desde a divisa com Mongaguá. Entre a Serra do Guapuruvu e o Morro do Aguapeú, fica o Vale do Aguapeú, por onde corre o Rio Aguapeú;
O Monte Mambu, também com seu ponto mais alto ultrapassando os 300 metros de altitude, está localizado entre o Rio Tambotica e o Rio Branco, próximo à Serra do Guapuruvu e a Serra do Mar;
O Morro do Paranambuco fica localizado à beira mar entre a Praia de Cibratel e a Praia das Conchas. Muito buscado pelo panorama, pela pesca nas rochas à beira-mar e por oferecer a Tirolesa com uma vista maravilhosa;
O Morro do Costão está localizado entre a Praia das Conchas e a Praia do Sonho. Em seu lado costeiro se encontram a Gruta da Santa, a Passarela de Anchieta (eleita uma das Nove Maravilhas Turísticas da Baixada Santista), e a Cama de Anchieta;
O Morro do Piraguava, também chamado Morro do Piraguira, está localizado entre a Praia do Sonho, a Praia dos Pescadores, o Belas Artes e o Mangue do Piaguava;
O Morro do Itaguaçu, ou Morro do Convento, se localiza no centro da cidade, e em seu alto ficam as ruínas do Convento dos Franciscanos. A Vila original, fundada por Martim Afonso de Sousa em 1532, foi estratégicamente fundada aos pés deste Morro;
O Morro do Sapucaitava fica na margem oriental da foz do Rio Itanhaém. À beira mar, é visível a dezenas de quilômetros de distância, e foi utilizado como marco pelos antigos viajantes para localização e cálculo de distância para Itanhaém. Possui uma trilha que leva a um mirante.
Praias
No sentido sul-norte: Praia do Balneário Gaivota (Itanhaém); Praia do Jardim Regina; Praia do Jardim São Fernando; Praia da Estância Balneária (Itanhaém); Praia do Jardim Cibratel; Praia dos Sonhos; Praia dos Pescadores (Itanhaém); Praia Central (Itanhaém); Praia do Parque Balneário; Praia do Suarão; Praia dos Campos Elíseos.
Clima
O clima de Itanhaém é o subtropical úmido, sem meses secos, com verões quentes e invernos brandos, sendo o mês mais quente janeiro, com uma média de 25 °C e o mais frio julho, com uma média de 17 °C.
Referência para o texto: Wikipédia ..