Rio Largo é um município brasileiro do estado de Alagoas. Localiza-se a 27 quilômetros da capital Maceió, é a segunda cidade mais populosa da Região Metropolitana de Maceió, e a terceira maior do estado. Na cidade, localiza-se o principal aeroporto do Estado, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 75 662 habitantes. História A história de Rio Largo é, em seus primórdios, a mesma de Santa Luzia do Norte. A estrada de ferro, que não passava em Santa Luzia do Norte, fez com que fosse direcionado o desenvolvimento para o local, às margens da ferrovia, onde foram instaladas indústrias têxteis pertencentes à Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos. O nome Rio Largo originou-se de um engenho de açúcar existente no local onde o rio Mundaú apresenta maior largura. No fim do século XIX foram fundadas duas unidades para a industrialização das fibras têxteis, em trechos de pequenos encachoeiramentos do rio Mundaú, favoráveis àquele tipo de atividade fabril. É válido ressaltar, também, nesse período, o surgimento da Usina Leão, que começou a moer em julho de 1894 e tornou-se, à época, uma das maiores do setor em toda a América Latina. O município de Rio Largo foi criada por Decreto de 10 de dezembro de 1830. O desenvolvimento do polo industrial acarretou, em 13 de julho de 1915, a elevação à categoria de cidade, através da Lei 696. No dia 31 de março de 1938, através da Decreto-Lei Estadual n º 2.361 (IBGE), Rio Largo passa a ser Município, se desmembrando de vez de Santa Luzia do Norte. (OBS.: A Emancipação Política do Município de Rio Largo deve ser comemorada no dia 31 de março). O município engloba não apenas o perímetro urbano, mas territórios rurais e devem contar com uma administração pública. No dia 15 de julho de 1915, Rio Largo apenas ganhou o status de Cidade, mas continuou pertencendo à Vila de Santa Luzia do Norte, só se transformando em Município, no dia 31 de março de 1938. Apesar de sua origem recente, Rio Largo deu a Alagoas filhos ilustres como Arnon de Mello e Luiz de Souza Cavalcante, ambos ex-governadores do estado. Geografia Clima O clima de Rio Largo é tropical litorâneo úmido, com sol nos meses de setembro até maio, da primavera até o verão, com temperatura variando em torno de 19 °C a 32 °C. E com chuva e temporais nos meses de junho até agosto, do outono até o inverno, com temperaturas variando em torno de 15 °C à 26 °C. A umidade relativa do ar é de 79,2% e o índice pluviométrico é 1.410 mm/ano. Vegetação Rio Largo apresenta vegetação herbácea (gramíneas) e arbustiva (poucas árvores e espaçadas). Além destas, Rio Largo possui também a Mata Atlântica. Essas vegetações estão associadas a um sistema regulado de chuvas. Relevo O relevo de Rio Largo é formado, em grande parte, por Tabuleiros Costeiros e uma pequena área, à sudeste, por Tabuleiro Dissecado do Vaz-Barris. Fenômenos naturais - Abalos sísmicos: na tarde do dia 11 de março de 2010, abalos sísmicos foram sentidos por moradores de Rio Largo. O tremor de 2,3 graus na escala Richter atingiu, também, outras cidades do interior de Alagoas e de Pernambuco. - Cheia do rio Mundaú:: na manhã de sábado do dia 19 de junho de 2010 toda a parte baixa da cidade de Rio Largo, onde está o centro comercial e principais prédios públicos, foi inundada e destruída pela enchente. Uma barragem que abastece a usina da cidade se rompeu, e os trilhos do trem que ligam a cidade a Maceió foram destruídos. O principal acesso ao município ficou interditado. O local recebeu a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 24, quando ele observou de perto a destruição provocada pela força da água. Referência para o texto: Wikipédia .
Novo Repartimento é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 04º19'50" sul e a uma longitude 49º47'47" oeste, estando a uma altitude de 200 metros. Sua população estimada em 2020 era de 77.214 habitantes. Possui uma área de 15464,19 km². Nas épocas mais secas do ano (outono e inverno), é muito comum registrarem-se valores críticos de umidade relativa do ar, com índices que podem ficar abaixo de 10%, muito longe do ideal de 60% recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). História A origem do município de Novo Repartimento está relacionada à tribo indígena Parakanã, à construção da Rodovia Transamazônica e à construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O nome Repartimento, segundo os historiadores, teve origem com os índios Parakanãs, os quais denominaram de Repartimento um rio que fazia a divisão de suas terras. A vila de Repartimento foi a denominação dada ao local onde fixou-se a povoação oriunda do acampamento da empresa que construiu a Rodovia Transamazônica. O município surgiu a partir da mudança obrigatória da vila de Repartimento Velho, em decorrência da inundação daquela área pelas águas da represa da barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O município foi criado pela Lei 5.702, de 13 de dezembro de 1991. Foi desmembrado dos municípios de Tucuruí, Jacundá e Pacajá. Saúde O município conta com um hospital municipal, localizado na sede, além de unidades de saúde nos bairros que a compõem, e oito postos na zona rural: Vila Maracajá, Divinópolis, Paracanã, Projeto Tuerê, Vila S. Vicente, Vila Belo Monte, Gleba Baiano e Pacajazinho. O município conta ainda com um posto da Fundação de Saúde. Educação O município possui 150 escolas, distribuídas na zona rural e na sede municipal. Novo Repartimento também possui sete creches conveniadas com o Ministério da Educação. Economia Cerca de 90% da população vivia no meio rural, em projetos criados pelo INCRA, e estão ligados direta ou indiretamente à atividade agrícola. A pecuária tinha pequena participação no contexto econômico, sendo praticada por médios e grandes produtores. No extrativismo vegetal, os produtos que mais se destacavam eram a madeira e a castanha do Pará. Este contexto prevaleceu até a década de 90, a partir deste período a população urbana se igualou a rural oriundo da formação de novas vilas, chegada de novas pessoas e principalmente através do êxodo rural. As principais fonte econômicas são o funcionalismo público, comércio, extração do cacau com incentivo de um projeto do governo do estado a CEPLAC - Comissão do Plano da Lavoura Cacaueira e pecuária. Referência para o texto: Wikipédia .
Tianguá é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na Microrregião da Ibiapaba, Mesorregião do Noroeste Cearense. Toponímia O topônimo "Tianguá", segundo o livro "Tianguá... Raízes de sua história e de sua cultura", página 99, é um termo aportuguesado dos vocábulos tupi "Tyanha" (gancho) e "Guaba" (a água), que quer dizer: o gancho (forquilha) que prende as águas, em alusão ao rio Tianguá (riacho que passa ao sul da cidade) e seus afluentes (bifurcações). História O atual município de Tianguá era parte integrante do território da Villa Viçosa Real, antiga aldeia tabajara chefiada pelo morubixaba Irapuã (Mel Redondo), desbravada por corsários franceses vindos do Maranhão no ano de 1590 que sob a liderança de Adolf Montbille fundaram a Feitoria da Ibiapaba. Em 1603-1604 o açoriano Pero Coelho de Sousa e Martim Soares Moreno, patrocinados pelo Governador Diogo Botelho, expulsaram os franceses da cuesta ibiapabana, abrindo caminho para os missionários da Companhia de Jesus, Francisco Pinto e Luís Figueira, catequizarem os silvícolas da grande nação Tabajara. Os padres Francisco Pinto e Luis Figueira foram testemunhas oculares da passagem do Cometa Halley pelos céus da Ibiapaba naquele ano (1607), fato registrado no documento "Relação do Maranhão" enviado ao superior da missão, o padre Claudio Acquaviva, em São Luis do Maranhão. Esse foi o 1º registro da passagem do Cometa Halley em terras do Novo Mundo. No ano de 1655, para se opor a nascente República de Cambressive (vide-internet Cambressive "Ouro Vermelho:A Conquista dos Índios Brasileiros Vol. 27 - Página 454" e "Abya-Yala: escenas de una historia india de América - Página 215") estabelecida na Serra Grande por Antônio Paraupaba que chefiava cerca de quatro mil índios protestantes remanescentes da colônia Nova Holanda destituída após a assinatura do Tratado de Taborda firmado entre os portugueses e a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, o padre Antonio Vieira fundou a Missão Jesuítica da Ibiapaba, sob a liderança dos missionários Antonio Ribeiro e Pedro Pedroso, tendo como sede a então aldeia de Mel-Redondo, hoje cidade de Viçosa do Ceará, de cujo território Tianguá era parte integrante. O próprio padre Antonio Vieira veio visitar a Ibiapaba em 1660, tamanha era sua importância para a Companhia de Jesus e para o catolicismo. A colonização das terras que deram origem a cidade de Tianguá (perímetro urbano) foram apossadas em 1854 a partir da 1ª Lei de Terras do Brasil (Lei nº 601 de 18.09.1850 regulamentada pelo Decreto Imperial nº 1.318 de 1854), quando o capitão português João Batista Leal, fiscal das terras devolutas junto a câmara de Viçosa do Ceará, registrou em seu nome o então sítio Chapadinha. Com a morte da esposa de João Batista Leal em 1855, as terras do sítio Chapadinha foram partilhadas entre seus herdeiros: Joaquim, Bonifácio, Manoel e Francisco Batista Leal, sendo que os dois primeiros venderam seus quinhões hereditários aos senhores Manuel Nogueira da Costa (pai do deputado Luís Januário Lamartine Nogueira) e Francisco Ferreira Lima, que juntamente com os descendentes de João Batista Leal, iniciaram o povoamento do sítio. Manoel Batista Leal, Francisco Batista Leal, Manoel Nogueira da Costa, Francisco Ferreira Lima, o herói da Guerra do Paraguai Joaquim Frederico Kiappe da Costa Rubim (pai do Almirante Rubim) e outros, foram os primeiros moradores do povoado de Barrocão, o Cel. Manoel Francisco de Aguiar (pai do Monsenhor Agesilau de Aguiar), só veio morar em Tianguá no ano de 1878, fugindo da terrível seca que assolava o Ceará naquele ano (1877-1879). Evolução político-administrativa Pela resolução nº 1280 de 28 de setembro de 1869, foi criado o Distrito de Paz na povoação de Barrocão do município de Viçosa do Ceará: "O Desembargador João Antônio de Araújo Freitas Henriques, presidente da Província do Ceará, faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Provincial decretou e eu sancionei a resolução seguinte: art. 1º fica criado um distrito de paz na povoação de Barrocão do município de Vila Viçosa. art. 2º servirão de limites ao novo distrito os riachos de Guatiguaba e Tapera-Acima (...). Palácio da Província do Ceará, 28 de setembro de 1869. (a) João Antonio de Araújo Freitas Henriques - Presidente da Província". Em 22 de julho de 1871 o distrito foi extinto, porém restaurado em 30 de julho de 1873 pela Resolução nº 1.531. Instituído e extinto algumas vezes, teve sua condição de distrito regularizada em 1882, pela Lei nº 1.978. O município foi criado em 31 de julho de 1890, pelo Decreto Estadual nº 33, ainda com a mesma denominação de Barrocão, sendo instalado em data de 12 de agosto daquele ano. Em 9 de setembro de 1890, o município passou a chamar-se Tianguá, por empenho pessoal do coronel Manoel Francisco de Aguiar, junto ao Governador do Ceará, Luís Antônio Ferraz. A vila de Tianguá foi elevada à categoria de cidade em 1938, através do Decreto-Lei nº 448 de 20 de setembro daquele ano. Economia A economia local gira em torno da agricultura. Assim como na maior parte da Serra da Ibiapaba, é muito comum o plantio da cana de açúcar, batata-doce, caju, morango, tomate e pimentão, além de outras frutas e hortaliças. Em sua sede está localizada a CEASA, onde é comercializada a maioria da produção de hortaliças e frutas da Ibiapaba e regiões vizinhas para vários estados Brasileiros. A pecuária é focada na produção de Bovinos e Aves, com produção extensiva de animais exóticos como Búfalos. Geografia O município de Tianguá divide-se em três áreas distintas: chapada (cuesta da Ibiapaba), carrasco e sertão. Relevo Localizada no Planalto da Ibiapaba, caracterizado por areias quatzosas distróficas - 391,41 km² ou 60,45%, solos litólicos - 44,94 km² ou 6,94%, latossolo vermelho-amarelo - 112,86 km² ou 17,43%, planossolo solódico - 2,14 km² ou 0,33% e podzólico vermelho-amarelo - 96,15 km² ou 14,85%. Clima Varia de tropical semiárido brando e tropical quente úmido com precipitação média anual de 1.522mm e chuvas de janeiro a maio. Vegetação Carrasco e Floresta subperenifólia tropical pluvio-nebular. São abundantes a árvore Carnaúba, o símbolo do estado e o Ipê-amarelo-do-cerrado, o símbolo da cidade. Fauna Possui uma rica fauna, principalmente de répteis e anfíbios, como a Jararaca-do-norte e Sapo-cururu, aves como o Periquito-da-caatinga, Bem-te-vi, Canário-da-terra-verdadeiro e o Pica-pau-anão-pintado, mamíferos como o Mocó, Tatupeba e Jaguatirica e primatas como o Macaco-prego-amarelo e Sagui-de-tufos-pretos. Também há um pequeno grupo exótico de Búfalo-d'água na cidade e a presença exótica do peixe Tucunaretinga no Açude Jaburu. Famosas lendas antigas afirmam a presença de Onças-pintadas e Tamanduás-mirins na região. Turismo - Açude Jaburu: o açude forma uma prainha, utilizada pela população para lazer nos finais de semanas, chegando a receber centenas de pessoas oriunda das mais diferentes e distantes cidades da região. O local oferece uma excelente opção para a prática da pesca esportiva , contando com variadas espécies de peixes exóticas, destacando-se o tucunaretinga. Situado a 20 km da sede do município, acesso pela BR-222. - Balneário da Santa Rosa (barragem): formação rochosa, com uma entrada como se fosse uma gruta. Tem uma cachoeira pequena, propícia ao banho. Situada na sede do município. - Cabeça da Nega: formação rochosa, em cujo caminho pode-se encontrar olhos d’água, um mirante de onde se pode avistar a cidade de Viçosa do Ceará. Presença de engenho, casas de farinha e uma capelinha, onde se realizam novenários. Situada a 12 km sede do município. - Cachoeira Cana Verde: queda d’água que se desprende a 30mts de altura, abrigando um mirante, proporcionando uma visão completa do sertão. Situada a 16 km sede do município, com acesso pela BR-222. - Cachoeira São Gonçalo-Sete Quedas: encontro das cachoeiras, devido à formação em batentes, onde o caminho das águas se mistura com a fauna e flora. Situada a 3 km da sede do município, seu acesso é pela CE-187. - Cascata: a cascata é uma queda d’água que cai em uma piscina natural, onde é represada. Localizada na metade da subida da serra da Ibiapaba. O acesso é feito pela BR-222. - Casarão do Sítio Cajueiro - localizado no sítio Cajueiro, cerca de 9 km da cidade de Tianguá. Considerado o patrimônio arquitetônico mais antigo de Tianguá, foi construído no ano de 1880 pelo Major João Francisco de Souza, é o símbolo vivo da cafeocracia Ibiapabana. O Casarão do Sítio Cajueiro foi palco do assassinato de João de Souza pelos irmãos Brazilino, no ano de 1911. - Monumento ao Cristo ressuscitado: estátua de 16 metros localizada no topo da Chapada da Ibiapaba, no alto do Morro da Ressurreição, trecho compreendido entre a parada do Pavão e a do Morro do Sombrinho, na subida da serra, podendo ser visualizada de todo o sertão do sopé da serra. A estátua, idealizada por Monsenhor Tibúrcio Gonçalves de Paula, uma das maiores obras artificiais da zona norte cearense, tem base de sustentação de 4x4m/16m2, com altura de base de 1,60m, altitude de 600m do nível do mar e com distância de 6 km via BR 222. - Paredões do Janeiro: há corredores originados de formações rochosas, abriga cachoeiras e bicas naturais. Um cenário de indescritível beleza. Situada a 5 km sede do município. - Reserva Ecológica Cachoeira da Floresta: reserva particular, com natureza exuberante, destacando-se as várias cachoeiras. Possui seis trilhas e um "pesque-não-pague". É permitido o banho. Podem ser praticadas as atividades de rappel e tirolesa. São 250 hectares de área preservada (de propriedade do Serra Grande hotel). Situada a 12 km da sede do município. Acesso em parte pela BR-222. - Trilha da Cachoeira da Mangabeira: fica no mirante chamado "Espelho da Vida", pois tem uma visão geral da serra. Do mirante até a cachoeira o acesso é difícil, pois se passa entre dois paredões bastante estreitos. São duas quedas d’água, com vegetação de mata tropical e úmida. A fauna é bastante rica, com gatos do mato, macacos-prego, canários, bem-te-vis etc. Situada a 5 km da sede do município. - Trilha da Cachoeira do Marinema de Baixo: existem duas trilhas, uma mais leve, adequada para turistas de todas as idades, e outra mais pesada, com descida de cordas. Durante o percurso da trilha, pode-se encontrar quedas d’água, encontro de rios e árvores centenárias (babaçu etc.) - Trilha da Espia: localizada na encosta da Serra, caracteriza-se pelas formações rochosas. Possui uma cachoeira que cai entre dois paredões de pedra, chamada "Rocha da Rosa". A trilha é de 1 km e 70% dela é plana. Na cachoeira que existe na trilha, a água não é Rio perene; existe afluência do mês de outubro a julho. Está situada a 5 km da sede do município. - Trilha da Transumância: caminho que liga a serra ao sertão, feito em pedras e utilizado pelos primeiros colonizadores. A trilha abriga a cachoeira do Pinga. Ao longo do caminho pode-se encontrar diversos engenhos e alambiques. Situada a 9 quilômetros da sede. - Trilha do Pinga: possui quedas d’água que se assemelham a degraus. A vegetação é de mata úmida. A trilha é como uma espécie de funil. Situada a 5 km da sede do município. Acesso em estrada vicinal em bom estado de conservação. Eventos Os principais eventos culturais de Tianguá são: Festejos de Senhora Santana (16 a 26/07); Festa de São Francisco de Assis (04/10); Aniversário da cidade (31/07); Carnaval (fevereiro/março); Festival de Quadrilhas Juninas do Nordeste Festival de quadrilhas (junho/julho); Paixão de Cristo (março/abril) Cultura - Biblioteca-Pólo Municipal Deputado Leôncio de Aguiar Vasconcelos: com um grande acervo, a biblioteca propõe-se a pesquisa, incentivando estudantes, professores e população em geral ao habito da leitura. Possui internet e diversos recursos didáticos para o público infantil, além de um acervo de aproximadamente 2.200 livros. - Casa da Memória José Evangelista de Vasconcelos: pequeno museu com acervo mobiliário, fotografias e objetos das famílias ilustres do município. Este projeto se deu na década de 90 através de um ato do poder público municipal. O objetivo principal é o resgate da história, dos costumes, e das tradições culturais da cidade. - Catedral (Paróquia de Sant'ana): inaugurada em 13 de maio de 1882. Com a criação da Diocese em 13 de maio de 1971, ficando Tianguá como sede do bispado, a antiga Matriz foi elevada a categoria de Catedral e é considerada por todos os que a visitam o cartão-postal da cidade. - Convento (Seminário São José): 1º Seminário do Município e de toda região. Composto por um casarão, uma capela e um imenso bosque de área verde. Local calmo e silencioso, com belos jardins e pátios internos. Prédio de estrutura arquitetônica e fachada de pedras. Foi construído pelos franciscanos na primeira metade do século XX, tendo por muito tempo funcionado como internato para meninos. Atualmente funciona como seminário São José, Centro de Treinamento da Diocese de Tianguá e abriga também a residência episcopal, cujas instalações datam da década de 1990. - Igreja São Francisco: uma igreja modesta, com imagens sacras simples, de gesso e madeira. Situada na sede do município. Referência para o texto: Wikipédia .
Itapetinga é um município brasileiro no interior da Bahia. Pertence a Mesorregião do Centro-Sul Baiano e a Microrregião de Itapetinga; a distância do município para a capital do estado é de 562 km. A sua população em 2020, segundo estimativa populacional do IBGE, era de 76.795 habitantes, sendo assim a 26ª cidade mais populosa da Bahia. O município tem como marca a pecuária. A cidade é famosa pelo São João, atraindo turistas que podem aproveitar a festa pública no Parque Poliesportivo da Lagoa. História A região onde hoje se situa a cidade de Itapetinga começou a ser conhecida a partir de 1912 quando Bernardino Francisco de Souza, tentando encontrar a estrada pedestre entre Vitória da Conquista e Ilhéus, fixou-se às margens do rio Catolé, dedicando-se a atividades agrícolas. Em 1916, chegou, à região, Augusto Andrade de Carvalho e adquiriu uma propriedade rural, visando dedicar-se à agricultura e à pecuária. Augusto Andrade de Carvalho demarcou, em suas terras, uma área de 10 hectares para, nela, ser erguida uma vila, um pequeno povoado. Nasceu, então, no ano de 1924, o povoado de Itatinga, nome de origem tupi que significa "pedra branca", através da junção de itá (pedra) e tinga (branca). Em 1926, Mariano Soares de Oliveira Campos, oriundo do município de Itambé, resolveu fixar residência na região. Ao chegar, conheceu Augusto Andrade de Carvalho, que lhe mostrou algumas pequenas casas e lhe disse que ali estava a vila de Itatinga. Com efeito, Itatinga foi o primeiro nome de Itapetinga. Em 22 de junho de 1933, pelo Decreto Estadual 8.499, o povoado de Itatinga passou a ser distrito do município de Vitória da Conquista. Em 14 de novembro de 1934, sob a liderança de Orlando Bahia, Juvino Oliveira, Mariano Campos, Augusto Andrade de Carvalho, José de Paim e de outros, foi criada a Associação Cultural Itatinguense (Itapetinguense), posteriormente organizada sob a forma de fundação, com o fim de divulgar o conhecimento e a cultura no seio do pequeno povoado. Seguindo o seu progresso, Itatinga cresceu, e no dia 30 de março de 1938 teve a sua sede elevada à categoria de Vila, permanecendo integrada ao município de Vitória da Conquista. Porém, no mesmo ano, em 30 de novembro, a Vila de Itatinga foi desmembrada do município de Vitória da Conquista e é anexada ao de Itambé. A mudança no nome de Itatinga ocorreu no ano de 1944, com o Decreto-Lei Estadual n° 12.978, no qual o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, determinou que nenhum município do estado poderia ter nome semelhante a outro. Como os municípios mais antigos tinham preferência em manter os seus nomes, foi adicionada a sílaba "pe" ao nome de Itatinga, formando, então, o novo nome da vila: Itapetinga. O crescimento foi rápido, tanto sob o aspecto humano quanto econômico, e, através da Lei 508, de 12 de dezembro de 1952, foi criado o município de Itapetinga, sendo o seu território desmembrado do município de Itambé. O prefeito José Vaz Sampaio Espinheira, em um de seus mandatos, firmou uma parceria sociocultural com a cidade estadunidense californiana de Dairy Valley, hoje com o nome de Cerritos. O prefeito de Dairy Walley na época visitou Itapetinga e participou da inauguração da famosa "praça dos bois", a praça Dairy Walley, além de prestigiar uma semana de eventos em Itapetinga firmando essa parceria. Da mesma forma, Espinheira, então prefeito, passou uma semana na cidade Dairy Valley, hoje Cerritos, onde, além da semana cultural, recebeu a homenagem de ter uma rua com seu nome, Espinheira ln, e outra com o nome Itapetinga ln. Existe ainda, muito próxima, a rua Brazil Street na cidade de Cerritos, Califórnia, Estados Unidos, facilmente vista no site Google Mapas. Atualmente, Itapetinga é um importante centro econômico e social do sudoeste baiano. Conta com um razoável parque industrial, uma economia que tende a se diversificar para abandonar a pecuária como única atividade. No campo educacional, Itapetinga se destaca com um dos mais promissores campi avançados da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Geografia Hidrografia O município de Itapetinga é banhado por vários rios, entre eles estão: Catolé Grande, Catolezinho, Duas Barras, Rio do Ouro, Colônia, Palmeirão, Rio Pardo, Rio da Onça e Rio da Negra. Vegetação A vegetação é do tipo Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semicidual (1981-1983, RADAMBRASIL). Economia Setor primário Nas décadas de 1980 e 1990 o município possuía um dos maiores rebanhos bovinos do Nordeste brasileiro, e era chamada de "A Capital da Pecuária", devido ao grande número de criadores rurais, em grandes fazendas da região. Atualmente, a pecuária bovina perdeu um pouco a sua força, mas ainda é uma das principais atividades econômicas do município. Setor secundário Itapetinga é um dos municípios mais industrializado do estado da Bahia. Algumas indústrias se instalaram no município, como a Vulcabrás/Azaleia (produtora de calçados), o Frigorífico do Grupo JBS-Friboi, revendendo a carne para outros mercados consumidores, a Indústria de Laticínios Palmeira dos Índios S.A. (ILPISA/Valedourado), Colorgraf, entre outras indústrias de menor porte, que fomentam o comércio local, ajudando o desenvolvimento do município. Há na cidade bancos: Bradesco , Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal , Itaú, Sicob,etc... Setor terciário Os serviços representam o setor que tem a maior participação em Valor adicionado ao PIB
Comércio Itapetinga possui um comércio bastante diversificado. Nos últimos anos, vem atraindo grandes redes de varejo do Brasil, como Insinuante, Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Casas Bahia ,Eletrozema, Subway, Assaí Atacadista. Turismo O município tem em suas comemorações de São João uma das melhores épocas para o turismo, onde milhares de pessoas chegam à cidade para curtir uma das melhores festas juninas do interior baiano, com diversas atrações, comidas típicas juninas e muita animação. Além da festa aberta ao público no Parque Poliesportivo da Lagoa, destacam-se também as festas privadas como o "Lagoa Indoor" e o "Forró da Vaca Lôca" no Parque de Exposições. Possui ainda locais como a Capela do Menino Jesus (Igrejinha de Pedra), o Parque Municipal da Matinha (único zoológico do interior da Bahia) e o Parque Poliesportivo da Lagoa, que são excelentes opções de passeios turísticos e de lazer. Esporte A seleção da cidade de Itapetinga é bi-campeã do Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol nos anos de 1995 e 1996. Itapetinga também é sede do Sport Club Itapetinga, que foi o campeão da única edição do Campeonato Baiano de Futebol da Terceira Divisão. Após a conquista e o acesso à Segunda Divisão, a equipe pediu licença do futebol profissional e nunca mais retornou. Em Itapetinga, há o Estádio Municipal de Itapetinga (Primaverão), com capacidade para 12.000 pessoas, que abriga também o Museu de Arte e Ciências de Itapetinga. No ano de 2015 foi criado, por iniciativa de desportistas de nossa cidade, o Itapetinguense Futebol Clube, sendo apresentado no dia 8 de novembro de 2015, com um amistoso com grandes nomes do futebol baiano, a exemplo de Jean, Bebeto Campos, Xavier, Paulo Almeida, dentre outros. Educação No ensino superior, a cidade conta com as seguintes instituições: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB - Campus de Itapetinga), com cursos de Zootecnia, Pedagogia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Química (Licenciatura e Bacharelado), Biologia (Licenciatura e Bacharelado) e Física (Licenciatura) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus de Itapetinga, com curso de Sistemas de Informação. Já no ensino à distância - EAD existem: Universidade Norte do Paraná (Unopar); Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e Centro Universitário de Maringá (UniCesumar). O ensino médio contempla as seguintes instituições. - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano campus Itapetinga - instituição pública federal, que além do ensino médio integrado ao técnico Agropecuária, Meio Ambiente, conta também com os cursos Técnico em Agropecuária, Técnico em Alimentos e Técnico em Informática (subsequente), Pós-graduação em Ensino de Ciências. - Centro Educacional Alfredo Dutra (CEAD) – escola pública estadual - Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães – escola pública estadual - Colégio Estadual Agroindustrial (Industrial) - escola pública estadual - Colégio Estadual Polivalente - escola pública estadual - Cooperativa Educacional de Itapetinga (Cooedita) - rede de ensino particular - Instituto Madre Savina Petrilli - rede de ensino particular - Colégio São José - rede de ensino particular - Colégio Batista Pastor Samuel de Oliveira Santos– rede de ensino particular Referência para o texto: Wikipédia .
Pirassununga é um município brasileiro do estado de São Paulo. Sua população é de 75.930 habitantes, conforme o Censo 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Seu padroeiro é o Senhor Bom Jesus dos Aflitos. Seus feriados municipais são: 6 de agosto (fundação) e 8 de dezembro (piracema). A grafia correta é Piraçununga. História As terras onde hoje se situa o município eram habitadas por índios de língua tupi que denominavam o atual distrito de Cachoeira de Emas como Pirasununga, que significa "peixes barulhentos" ou "barulho dos peixes", através da junção dos termos pirá ("peixe") e sunung ("fazer barulho"). O nome é uma referência ao fenômeno da piracema: todos os anos, em dezembro, os peixes (principalmente curimbatás) sobem o Rio Mojiguaçu para a desova e, no esforço para nadar contra a correnteza, emitem sons semelhantes ao de roncos. Desde o século XVI, os bandeirantes já exploravam a região. No início do século XIX, chegou à região a família de Cristóvão Pereira de Godói, que fundou a Fazenda Santa Cruz. Em 1823, Ignácio Pereira Bueno e sua esposa instalaram-se na área central da cidade. Quando o então Bairro do Senhor Bom Jesus dos Aflitos foi oficialmente fundado, em 6 de agosto de 1823, com a celebração da primeira missa pelo padre Felippe Antônio Barreto, o nome de Pirassununga, que era designação atual de Cachoeira de Emas, foi aposto ao nome do novo local, que passou a se chamar Bairro do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga. O local da primeira missa forma o largo onde hoje estão a Igreja da Assunção e a estação rodoviária. Em 21 de novembro de 1828, a capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga foi elevada a capela curada. Tornou-se freguesia em 4 de março de 1842, com a mesma denominação da capela, em terras do município de Mojimirim, sendo transferida para o município de Limeira no dia 8 de março daquele mesmo ano. A vila de Pirassununga foi criada em 22 de abril de 1865. A ferrovia chegou à cidade em 1880 por um ramal de linhas férreas que ligaria Mojimirim à então Belém do Descalvado. A vila recebeu foros de cidade em 31 de março de 1879 e tornou-se comarca em 6 de agosto de 1890. O grande nome da cidade, como empreendedor, administrador e político (da confiança do presidente Getúlio Vargas), exemplo de humanidade, até a metade do século XX, é o Dr. Fernando Costa. Ele foi responsável, direta ou indiretamente, pela vinda das mais importantes e históricas instituições da cidade, como: Academia da Força Aérea, 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, Universidade de São Paulo, Instituto de Educação Estadual Pirassununga (atual Escola Estadual Pirassununga), Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais etc. Todas essas instituições provocaram, a partir da metade da década de 1950, um ciclo de crescimento populacional e econômico que perdurou até o início da década de 1980. A partir de então, o ritmo de crescimento populacional e econômico da cidade perdeu fôlego, fato este que é comprovado em relação as demais cidades da região. Tal estagnação deveu-se, sobretudo, ao fruto da combinação entre a falta de investimentos em distritos industriais, a ausência de qualificação de mão de obra (cursos técnicos, universidades) e as desavenças políticas e na total falta de visão de crescimento e de empreendedorismo de seus administradores. A partir do início do século XXI, porém, a cidade passou a receber importantes investimentos (públicos e privados), no ensino superior (novos cursos na USP, novas faculdades privadas), na indústria (expansão do setor sucroalcooleiro, com a criação e ampliação de usinas de açúcar e álcool, além de novos distritos/polos industriais, que ajudaram a atrair novas empresas), no setor de serviços (novas cadeias de varejo), e na construção civil (principalmente, na verticalização da cidade), os quais, possibilitaram uma retomada suave no ciclo de crescimento econômico que perdura até os dias atuais. Muito do que se sabe sobre a história de Pirassununga deve-se ao trabalho de pesquisa do professor Manuel Pereira de Godoy. Geografia Hidrografia A hidrografia da cidade é composta dos rios: Rio Itupeva; Rio Mojiguaçu e Rio do Roque Clima Seu clima é de tropical de altitude, com estação chuvosa de outubro a março; precipitação pluvial média anual de 1.303 mm; umidade relativa média de 73% e temperatura média compensada de 21°C. Infraestrutura Na cidade, encontram-se sediados os seguintes órgãos e instituições: a Academia da Força Aérea, onde são formados oficiais dos quadros de infantaria, intendência e aviação, todos de carreira e futuros oficiais da Força Aérea Brasileira; a Universidade de São Paulo, com a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos; o Forte Anhanguera, que abriga o 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado do Exército Brasileiro; o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais, ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; uma Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (o antigo Laboratório de Peixes Fluviais Doutor Pedro de Azevedo), do Pólo Centro Leste da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo; o Distrito de Cachoeira de Emas, importante recanto turístico do Nordeste Paulista, onde existem restaurantes especializados na culinária com peixe, atraindo milhares de turistas aos finais de semana e feriados e a Residência de Conservação do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Ensino A infraestrutura da municipalidade, em constante aprimoramento, procura atender a demanda de vagas nos segmentos creches, educação infantil, ensinos médio e fundamental, música e dança. Para tanto, a Rede Municipal de Ensino reúne 22 unidades, 4.548 alunos e 177 professores. A rede estadual soma 10.948 alunos e a particular mais de 4.320. No ensino superior, a cidade possui uma universidade pública, um polo de uma universidade pública de ensino à distância, uma universidade particular, duas faculdades particulares e a Academia da Força Aérea, oferecendo um total de dezoito cursos superiores. São elas: Academia da Força Aérea; Universidade de São Paulo (FZEA); Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP); Centro Universitário Anhanguera Educacional; Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação (FATECE) e Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Pirassununga (FEAP) No ensino à distância, a cidade conta com polos de várias universidades, tais como a Faculdade Interativa COC, a Universidade Paulista - Polo Pirassununga, entre outras. A cidade ainda conta com uma unidade do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, a Escola Técnica Ten. AV Gustavo Klug oferece cursos técnicos gratuitos para a população nas áreas de gestão, saúde, informática e eletrônica. O município ainda conta com uma escola do Serviço Social da Indústria, com capacidade plena para 1.200 alunos. Economia A cidade conta com três polos industriais instalados e um em planejamento: - Distrito Industrial (em perímetro urbano): situado na entrada da cidade com a Rodovia Anhanguera, na pista sentido capital-interior, junto ao acesso do quilômetro 207. - Polo Industrial Orlando Poggi: também situado na Rodovia Anhanguera, na pista sentido interior-capital, no quilômetro 208, próximo à Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária, PMESP. Abriga as empresas Cargill (armazenagem de milho), Sotrange/Sotracap (transportes rodoviários) e Skylux (reatores e luminárias). - Polo Industrial Guilherme Müller Filho: situado na SP-225, ao lado do Aeródromo Municipal Antonio Carlos Fávaro. Acesso rápido pela Avenida Felipe Boller Júnior ou pela Rua Siqueira Campos. A principal indústria nele instalada é a FVO-Brasília (rações para animais). O comércio, outra importante renda para a cidade, é compatível com o tamanho e o capital de giro da cidade, sendo movimentado, principalmente, pelos servidores públicos (militares e civis da Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro, funcionários do Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais, além de professores, funcionários e alunos da Universidade de São Paulo). Em 2010, a cidade contava com 673 estabelecimentos comerciais, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Várias das principais cadeias de varejo do país encontram-se presentes em Pirassununga, tais como: Casas Bahia, Casas Pernambucanas, Magazine Luiza, Droga Raia, Lojas CEM, Lojas Americanas, Supermercado Dia, entre outros. Além disso, a cidade possui um estabelecimento da Rede Graal, na Rodovia Anhanguera e concessionárias de veículos das marcas General Motors, Volkswagen, Ford, Fiat, Toyota e Honda (motos e carros), além de cadeias de fast-food de renome nacional, tais como McDonald's, Bob's e Subway. Na agricultura, além da cana-de-açúcar, destaca-se também a produção de laranja, bastante expressiva, sendo que a cidade possui, ainda, uma filial da Coopercitrus (Cooperativa de Produtores Rurais). Atrações turísticas
No que se refere ao turismo e lazer, a
cidade possui o Distrito de Cachoeira de Emas. No local o destaque fica
por conta da a gastronomia, representado pelos vários restaurantes e
quiosques especializados na culinária a base de peixe, os quais se
constituem como a principal atração para seus visitantes, além do
comércio de artesanato e os diversos pesqueiros e ranchos ao longo das
margens do rio.
As principais atrações turísticas incluem: Distrito de Cachoeira de Emas, localizado na SP-201, sendo um lugar de lazer com restaurantes e ainda com destaque para os seguintes locais:; ECOMUSEU (em desativação); Teatro de Arena; Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; Ponte Velha; Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, do Pólo Centro Leste da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios; Pequena Central Hidrelétrica de Emas (PCHE); Centro Comercial; Escola Municipal de Educação Infantil Parque Ecológico; Teatro Municipal Cacilda Becker; Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos; Igreja Santo Antônio; Praça Central Conselheiro Antônio Prado; Lago Municipal Temístocles Marrocos Leite; Escola Estadual Pirassununga; Anfiteatro da Diretoria Regional de Ensino Professora "Lydia Del Nero"; Academia da Força Aérea; FAYS (Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga); Esquadrão de Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça); 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado; Estátua do Cristo Redentor e uma aeronave estática T-27 Embraer EMB-312 Tucano, no trevo do quilômetro 210 da Rodovia Anhanguera; Auditório da Academia da Força Aérea; Conservatório Municipal Cacilda Becker; Antiga Estação Ferroviária de Pirassununga; Cidade da Criança - "Castelinho" (e uma aeronave estática T-6); Campus da Universidade de São Paulo, o maior da USP, com destaque para o prédio administrativo do local; Centro de Educação Física e Esportiva Presidente Médici, um dos maiores do interior paulista, com destaque para o Ginásio Lauro Pozzi e o Estádio Municipal José Maldonado, o qual possui uma pista de atletismo em piso de borracha; Centro de Excelência de Ginástica Olímpica Antenor Jacintho de Souza – Sinhô; Centro Cultural e de Eventos Dona Belila e o Museu Histórico e Pedagógico Doutor Fernando Costa (desativado); Horto Municipal; nas rotatórias ao longo da Avenida Juca Costa, existem os monumentos da Bíblia, uma aeronave estática T-25 Universal, um carro de combate estático M41 Walker Bulldog e uma réplica do 14-bis; Centro de Convenções Dr Fausto Victorelli; Roteiro da Cachaça - No bairro do Roque encontram-se alambiques que fazem parte de um roteiro de visitas a produtores de cachaca de pirassununga. Roteiros turísticos - Roteiro Cachoeira de Emas: Terminal Turístico Cachoeira de Emas, Ecomuseu, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - Roteiro Religioso: Cachoeira de Emas, município vizinho de Tambaú, Padre_Donizetti. - Roteiro da Cachaça: Caninha_51, Caninha 21, Cachaça Sapucaia , Museu da Cachaça e alambiques familiares
- Roteiro Militar: Academia da Força Aérea (Brasil); Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga , Esquadrilha da Fumaça, 13.º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
- Roteiro da Cerâmica: Cachoeira de Emas, Porto Ferreira Eventos e datas importantes Os eventos importantes da cidade incluem: - FEST Show (agosto) - Semana Nenete (julho) - A Semana Nenete é um dos maiores festivais de cultura caipira do país e é realizada pela Secretaria Municipal da Cultural de Pirassununga. Ela reúne milhares de pessoas que apreciam a cultura caipira. Durante o festival há diversas atrações para resgatar a cultura, gastronomia e música caipira através de barracas, exposições, desfiles e shows. Evento com foco na família; - Domingo Aéreo da AFA (agosto) - O maior evento aeronáutico do interior do Estado de São Paulo com exposição dos aviões da Força Aérea Brasileira e demonstração da Esquadrilha da Fumaça; - Semana Natalina - Diversas atrações na cidade e desfile do Papai Noel; - Fenacema - Festa da Piracema, no Distrito de Cachoeira de Emas (dezembro) - Festa Italiana (setembro) - Festa típica da cultura italiana com gastronomia e shows. - Aniversário do Aeroclube (setembro) - Encontro Anhanguera de Viaturas Militares Antigas (setembro) - Exposição de Carros Antigos da USP (setembro) - Festa municipal de Iemanjá (dezembro) - Passeio de Boias no Distrito de Cachoeira de Emas (janeiro). Referência para o texto: Wikipédia .
Belo Jardim é um município brasileiro do estado de Pernambuco, situado na região nordeste do país. Pertence à Mesorregião do Agreste Pernambucano e à Microrregião do Vale do Ipojuca. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 76.687 habitantes. História A Fazenda Lagoa do Capim, onde se originou a atual cidade de Belo Jardim, em 1833 já fazia parte do Distrito de Paz de Jurema, pertencente a nova comarca do Brejo da Madre de Deus. Aos poucos, a fazenda de propriedade de Joaquim Cordeiro Wanderlei foi abrigando novos moradores como Coronel Antônio Marinho, um dos grandes fazendeiros da época o qual seu próprio nome foi dado a avenida principal do bairro hoje chamado de Boa Vista, evoluindo rapidamente para um núcleo populoso que manteve o nome de Lagoa Capim. No povoado foi erguida uma pequena casa de orações onde, aos domingos, o pároco de Brejo da Madre Deus celebrava missas. Entre 1872 e 1873, os moradores do povoado Capim construíram uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Bom Conselho. Anos depois outra igreja foi erguida, esta em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, que mais tarde seria a igreja-matriz do Município. Esse nome foi mudado para Belo Jardim em 1881, por sugestão de Frei Cassiano de Comacchio, quando pregava as missas naquela localidade. Progredindo a passos largos, foi elevada a categoria de vila através da lei estadual N°. 260, de 3 de julho de 1897. O progresso de Belo jardim intensificou-se mais ainda a partir de sua nova situação administrativa e, especialmente, por encontrar-se no eixo da grande via de comunicação representada pela Estrada de Ferro Central de Pernambuco, cujos trilhos chegariam a sua área urbana em 1906, trazendo uma nova era para a localidade beneficiada, e ostracismo para os que ficaram ao largo. Foi fundado em 11 de setembro de 1928. Geografia Hidrografia O município está inserido nos domínios das bacias hidrográficas do rio Ipojuca e do rio Capibaribe. Seus principais tributários são os riachos do Mimoso, Bitury, Araçá, Fundão, Imbé, Minador, Chorão, Aldeia Velha, Taboquinha, Liberal, Vieira, Jenipapo, Poço, Santana, do Veado Podre, Cágado,Papamel, Varzea Grande,Palmeira, Frexeiras, Peixoto, Tabocas, do Souza e do Jucá. O município conta com os açudes Belo Jardim (30.000.000 m³), Eng. Severino Guerra (17.776.470 m³) e Tabocas (1.167.924 m³) e as lagoas da Porta, da Chave e Inhumas. Clima Possui clima ameno em relação às demais localidades da região, com temperaturas que variam de 14 °C entre maio e agosto a 33 °C entre setembro e abril, possuindo um clima ideal para atividades de inverno e verão. O clima é do tipo tropical chuvoso com verão seco.A precipitação pluviométrica média é de 890,2mm; a temperatura média anual: 23,0 °C e os meses chuvosos são março a julho. Relevo Belo Jardim insere-se na unidade geoambiental do Planalto da Borborema com montanhas em alguns pontos com mais de 1.000 de altitude próximos a divisa com o município de Brejo da Madre de Deus em Serra dos Ventos. A vegetação nativa é formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, típica do agreste. Vegetação A vegetação é composta por caatinga hiperxerófila e floresta subcaducifólia, além de pequenas concetrações de Mata Atlântica, como é o caso da Mata da Rita[16]. Economia Setor Primário Tem como principais atividades a agroindústria com maior potencialidade de desenvolvimento para produtos alimentícios e avicultura. Principais produtos: feijão, milho, batata-doce, banana, café, mandioca, tomate, alho, cana-de-açúcar e goiabada. Setor Secundário (Indústrias) Belo Jardim está localizado na Microrregião do Vale do Ipojuca, nesta região estão localizadas cidades de grande importância, além de englobar vários polos industriais, com ênfase ao setor alimentício. O comércio na microrregião é o mais intenso do interior. É a cidade sede das indústrias de Acumuladores Moura S.A (maior fabricante de acumuladores da América Latina), Natto Alimentos, Palmeiron (ASA), Cremosinho, EMPAC e Frango Favorito. Educação Instituições de Nível Técnico - Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) - Campus Belo Jardim; Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura (ETE); Centro Técnico Pernambucano CETEC - PE.
- Instituições de Nível Superior - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Unidade Acadêmica de Belo Jardim - (UABJ); Autarquia de Ensino Superior de Belo Jardim (AEB); Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim (FABEJA); Faculdade de Enfermagem de Belo Jardim (FAEB); Universidade Luterana do Brasil (ULBRA); Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (FADIRE); PITÁGORAS - Unidade Belo Jardim; UNIASSELVI - Unidade Belo Jardim; ESTÁCIO - Unidade Belo Jardim; UNINASSAU - Unidade Belo Jardim. Cultura, festas e comemorações A cultura belo-jardinense baseia-se em uma forte influência da música que é representada na cidade desde seus primórdios. Conta com a presença de duas escolas de música que fizeram e ainda fazem história na cidade. A Filarmônica São Sebastião fundada em 20 de janeiro de 1887 e a Sociedade de Cultura Musical (conhecida como "cultura") que foi fundada em 8 de fevereiro de 1935. - Festa das Marocas - Como uma das principais formas de manifestação cultural na cidade, há a realização anual da Festa das Marocas (ou "redenção"). A festa leva milhares de pessoas anualmente à cidade no mês de junho ou julho para apresentações musicais, tais como bandas conhecidas e orquestras. - Centro de Artesanato Tareco e Mariola - Também é possível destacar a forte cultura do artesanato e de rendeiras, onde encontram-se lojas artesanais (como o Centro de Artesanato Tareco e Mariola[21]) e alguns pequenos museus de exposição (como o Memorial de Belo Jardim e a antiga Estação Ferroviária). Pontos turísticos O município tem diversos pontos turístico, como: Barragem Pedro Moura Júnior/Ipojuca; Parque do Bambu; Memorial Frei Damião; Barragem de Tabocas/Piaca; Bica do Bitury; Cachoeira do Bitury; Cachoeira da Boa Sorte; Cachoeira da Moura; Cachoeira da Palmeira; Bica e espalhadeira; Engenho e Piaca; Engenho Cantinho do Céu; Poço do Rebolo; Serra do Caboclo; Sítio Lagoa do Monte; Sítio Batata do Monte; Sítio Caborje; Mata do Raposo; Mata da Onça; Mata da Rita; Mirante da Chácara Pé de Serra; Serra do Mocó; Pedra do Caboclo; Pedra da Boa Vista; Pedreira do Ipojuca; Fazenda do Ouro; Corredeira da Espalhadeira; Santuário de Nossa Senhora das Cabeças; Cruzeiro de Água Fria; Barragem de Água Fria; Barragem do Bitury; Lagoa do Inhumas; Cachoeira Engenho Tira-Teima Esporte A cidade possui um clube no Campeonato Pernambucano de Futebol, o Belo Jardim Futebol Clube, que joga no Mendonção (Estádio José Bezerra de Mendonça), protagonista nos campeonatos estaduais, disputando títulos com os principais clubes de Pernambuco e do Nordeste. Outro clube era o Santa Cruz de Belo Jardim. Referência para o texto: Wikipédia .
Cajamar é um município brasileiro do estado de São Paulo. Situa-se na Região Metropolitana de São Paulo, microrregião de Osasco, distante 29 quilômetros da capital estadual. Pertence a Zona Norte da Região Metropolitana de São Paulo em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[5] e, consequentemente com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). Sua população foi estimada em 77.934 habitantes, conforme dados do IBGE de 2020 e a área é de 131,386 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1.143,01 hab/km². O município é formado pela sede e pelos distritos de Jordanésia e Polvilho. Atualmente, a cidade tem se tornado um importante polo logístico do país, contendo 1,3 milhão de metros quadrados de galpões logísticos. Sendo conhecida como "Faria Lima dos Galpões", Cajamar atraiu atenção de grandes varejistas e transportadores do Brasil, que nos últimos anos, instalaram seus CDs no município, principalmente com o advento do comércio eletrônico. Etimologia Cajamar é um termo nheengatu, que significa "fruto colorido e manchado". Esse fruto seria o produzido pelo araçá, árvore que já fora abundante na região e, portanto, a motivação para a adoção do nome. Segundo o ex-prefeito de Santana de Parnaíba, Antonio Branco, para atender o que fora exigido em lei, ele fizera uma pesquisa para a alteração do nome distrital de Água Fria, já que ele era o secretário da prefeitura de Santana de Parnaíba. Dessa forma, analisando os documentos locais, observou, em um antigo mapa, que um conjunto de terras localizados nos arredores do distrito, possuía o nome "Cayamar". Visando a pronúncia, substituiu a letra "y" por "j". A crença era de que o nome, na verdade, derivava do sobrenome de um bandeirante, habitante da região, Manuel Callamares. História Primeiro crescimento (1920-1950) Formação inicial (década de 1920) O nascimento de Cajamar é atribuído à implantação, na década de 1920, de uma fábrica de cimento, a Companhia Brasileira de Cimento Portland, genericamente reconhecida como a primeira de seu tipo no Brasil. Ela foi responsável pelo produto utilizado para a edificação de boa parte da metrópole de São Paulo. Se situou em Perus, nos arredores da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, a fábrica, uma vez que o local apresentava grande disponibilidade de matéria-prima - o minério das pedreiras do distrito de Água Fria, pertencente a Santana de Parnaíba. Através da Estrada de Ferro Perus-Pirapora, que nunca chegou ao município de Pirapora do Bom Jesus, mas ligava Perus (SP) ao distrito de Água Fria. Na década de 1930, alguns dos trabalhadores da companhia já estavam morando em algumas regiões da cidade. Destacam-se, o extinto bairro do Gato Preto, e o atual centro da cidade. A exploração do minério na cidade deu origem aos primeiros núcleos habitacionais, as residências dos trabalhadores. A intervenção estatal no controle de preços do cimento obrigou a companhia, estrangeira, a vender sua empresa em 1951. O Grupo Francesco Matarazzo, o Grupo Votorantim e José João Abdalla, à época, secretário do Trabalho de Ademar de Barros demonstraram interesse na aquisição da mesma. Em conclusão, a Cimento Portland foi adquirida pelo Grupo JJ Abdalla. Formação administrativa (1938-1959) Diante do visível crescimento da região, em 11 de março de 1938, por meio do Decreto-Lei Estadual 9.775, foi criado um distrito na cidade de Santana de Parnaíba, com o nome de Água Fria. 6 anos depois, como já havia um distrito com o mesmo nome na cidade de São Paulo, o nome do distrito parnaibense de "Água Fria" foi alterado para Cajamar, por meio de outro Decreto-Lei Estadual, o 14.334, datado de 30 de novembro de 1944. Diante da necessidade clara de se constituir uma região administrativa autônoma no distrito, surgiu um movimento pela emancipação de Cajamar, liderada por Waldomiro dos Santos. Ele reuniu 125 moradores do distrito de Cajamar, organizou um abaixo-assinado, e redigiu o documento que pleiteava sua autonomia política. Em abril de 1958, o abaixo-assinado foi reconhecido pela Justiça Eleitoral de São Paulo e encaminhado para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que, por sua vez, promulgou uma lei autorizando a criação de 69 novos municípios, entre eles, a cidade de Cajamar, separando-a de Santana de Parnaíba. Trata-se da Lei n. 5.285, de 18 de fevereiro de 1959. As primeiras eleições para prefeito, vice-prefeito e vereadores dos municípios criados realizaram-se naquele mesmo ano, e as novas autoridades tomaram posse no dia 1 de janeiro de 1960. Início da era moderna (1960-1990) Greve da CBCPP (1962-1983) Em 1962, funcionários da Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus, assim como os das mineradoras de calcário, em Cajamar, pertencentes a família Abdalla, reivindicavam o pagamento dos salários atrasados, além do cumprimento de acordos e reajuste e pagamento da crédito para as casas próprias, dentro do período de dois anos. Diante disto, no dia 14 de maio de 1962, os trabalhadores constituíram uma greve geral, que durou 99 dias, e paralisou a maior fábrica de cimento da América Latina. E no dia 21 de agosto de 1962, no centésimo dia, muitos trabalhadores voltaram ao trabalho.
Cultura, eventos e lazer Cajamar é um local que já possuiu diversas tradições festivas e comemorativas. Desde os Desfiles Cívicos do 7 de Setembro, até a comemoração do Dia de São Sebastião, no dia 20 de Janeiro, o Carnaval Cajamar e o Aniversário da Cidade, com diversos shows, atrações e parques de diversões, o Arraiá Social, organizado pelo Fundo Social de Solidariedade, assim como a tradicional e espetacular Festa do Peão, que já chegou a ser eleita como uma das melhores do país, sendo comparada ao rodeio de Barretos. Costumava acontecer entre os meses de abril e maio. Aparição em anime O anime japonês Great Pretender, lançado em junho de 2020 pela Netflix, teve uma aparição da cidade de Cajamar, onde os personagens Seiji e Kim tentam enganar um empresário local, discutindo a venda e o desenvolvimento de propriedades de terra na cidade. Apesar de estar dentro da zona de remanescentes de mata atlântica, Cajamar é retratada no anime como um deserto. Boiódromo e Festa do Peão de Cajamar O centro de eventos "Prof. Walter Ribas de Andrade", ou "Boiódromo", é o maior centro de eventos da cidade. Foi palco de alguns dos maiores rodeios do país, desde a sua inauguração, até 2015, quando, por conta da crise financeira e política instalada na cidade, teve suas edições seguintes canceladas, assim como quase todos os eventos tradicionais da cidade, que também não foram realizados. O Boiódromo não foi construído apenas para eventos. Sua arena principal possui a arquibancada em formato de ferradura, com espaço para 15 a 25 mil pessoas. Possui um palco considerado alto, acima das porteiras onde ficam os animais que participam do rodeio. Abaixo da arquibancada, existem salas construídas para a Guarda Municipal de Cajamar, para a Defesa Civil, uma área para Ambulância, assim como um pequeno depósito e a área VIP, que contém uma sala de aproximadamente 30m², dois banheiros, e uma escada de acesso a arquibancada VIP. Fora da arena principal, existe um campo de futebol, um estacionamento para autoridades e funcionários, um ginásio poliesportivo e uma enorme área vazia, que, em dias de festa, podem servir como parque de diversões ou praça de alimentação. Feiras noturnas Criadas em 2016, as Feiras Noturnas são um sucesso na cidade. Acontecem sexta-feira, no campo de futebol do Portal dos Ipês, no Distrito do Polvilho, e toda terça-feira, no estacionamento VIP do Boiódromo, em Jordanésia. As feiras começam sempre as 17h e terminam as 22h, e auxiliam consideravelmente a promover o comércio e tradições locais. Morro da placa O morro da placa é um dos pontos mais altos do município, com 1.100 metros, e atrai a atenção de aventureiros, que se desafiam nas trilhas para chegar ao topo do morro. É considerada uma trilha de dificuldade média, e desfruta de um grande contato com a natureza. No cume, é possível ter visão da Mata Atlântica, da Serra do Japi e dos municípios ao redor. Geralmente, a trilha é percorrida de motocross, veículos 4x4, bicicleta, ou mesmo, a pé Infraestrutura Serviços Cajamar possui 8 agências bancárias, 3 hotéis, 1 hospital, 50 leitos do SUS, 9 postos de saúde, 5 escolas estaduais, 16 escolas de ensino fundamental, 15 escolas de ensino infantil, 6 EJAs, 8 escolas particulares, 1 shopping center e o Anhanguera Parque Shopping. Empresas A cidade, a partir de 2008, viu acontecer uma explosão de migração de empresas nacionais e internacionais ligadas ao ramo logístico e industrial para o distrito de Jordanésia, que possui ligação com as principais rodovias do país e que dão acesso direto ao principal centro financeiro do Brasil, a cidade de São Paulo. Diante disso, atualmente, diversas empresas possuem galpões e centros de produção em Cajamar. Destacam-se a Marabraz, Loggi, B2W (Americanas, Submarino e Shoptime), a Sayerlack, a Semp Toshiba, a Central de Distribuição do Assaí Atacadista, entre outras. A cidade também é sede do Centro de Distribuição da Amazon no Brasil, que começou a operar no Brasil em Janeiro de 2019. O CD está localizado dentro do Complexo Logístico Prologis Cajamar II. Durante o início de 2019, pode-se destacar também o início das construções do novo Centro de Distribuição do Mercado Livre, localizado no novo complexo da GLP (Global Logistic Properties), ao lado do CD do Assaí, em Cajamar-Centro. Rodovias As prinicipais rodovias são: Via Anhanguera - SP 330; Rodovia Edgard Máximo Zambotto - SP 354 e Rodovia dos Bandeirantes - SP 348 (sem conexão com a malha viária) Ferrovia - Estrada de Ferro Perus-Pirapora[20] Geologia O solo predominante é o lactosol vermelho/amarelo - Orto L V, e o subsolo de calcário calcítico. O Distrito Sede (ou Centro) e o Distrito do Polvilho tem uma geologia altamente instável. Na engenharia paulista, os problemas geológico-geotécnicos advindos das feições cársticas presentes no município já são conhecidas. O maior exemplo da cidade é o conhecido "Buraco de Cajamar", ocorrido em 1986. Porém, frequentemente pequenos pontos específicos da cidade "afundam" no solo sem motivo nenhum. No Museu Municipal "Casa da Memória", na Prefeitura de Cajamar, o banheiro está com o chão afundado. Na Câmara Municipal, não muito longe da prefeitura, alguns pontos do chão do estacionamento também cederam. Ambos os locais já foram consertados. Em 1999, as fundações da enorme fábrica da Natura, também sofreram comprometimento graças ao mesmo problema. Na região, já houve diversos casos de impossibilidade de enchimento de estacas hélice contínuas, graças a total fuga do concreto de enchimento para o interior de feições cársticas situadas à base do furo.
Vegetação A vegetação é composta de remanescentes da Mata Atlântica, de mata ciliar e com forte presença de silvicultura (Eucaliptus SSP). Parque Natural Municipal de Cajamar Criado pelo decreto nº 3.792/2007, na época, pelo prefeito Messias Cândido da Silva, o município anunciou a criação de um parque natural municipal na área rural da cidade, no bairro do Ponunduva. Localizado na microbacia do Ribeirão Cachoeira, o que seria o primeiro parque da cidade, possui área de de 50.056,87 m² em uma unidade de conservação integral. O valor da aquisição do terreno foi, na época, de mais de 727 mil reais. Na inauguração, o parque contava apenas com uma placa escrito "Parque Natural Municipal de Cajamar". Não havia nenhuma construção maior, nem mesmo uma cerca. Atualmente, o parque é um terreno fútil. Nem a placa da inauguração foi mantida, e o local se encontra em uma zona perigosa da área do bairro. É localizado em uma zona de macrozoneamento ambiental, parte do Cinturão Verde da Reserva da Biosfera. Nele foram catalogados, durante a elaboração de seu Plano de Manejo, 67 aves e 3 espécies de mamíferos, como parte de sua fauna. No entanto, parte que é do remanescente de Mata Atlântica, em que a APA - Área de Proteção Ambiental, em que o município está inserido, sabe-se da existência de 262 espécies de animais, sendo 188 aves, 32 mamíferos, 19 répteis e 23 anfíbios. Sua flora é rica, sendo caracterizada como Ombrófila Densa e Estacional Semidecidual, composta de: - Vegetação nativa em estágio pioneiro de regeneração, com espécimes remanescentes de estágios iniciais caracterizando uma fitofisionomia savânica, de origem antrópica; - Bosque de eucaliptos com sub-bosque composto por estrato de gramíneas em estágio pioneiro; - Bosque de eucaliptos com sub-bosque composto por estrato arbustivo-arbóreo em estágio inicial de regeneração; - Vegetação nativa em estágio inicial de regeneração florestal com espécimes arbóreos remanescentes de estágios médios. Clima O clima da cidade, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. A média de temperatura anual gira em torno de 18°C, sendo Julho o mês mais frio, com média de 15°C, e o Fevereiro o mais quente, com média de 22 °C. O índice pluviométrico anual fica em torno de 1360 mm. Hidrografia O município possui abundantes cursos de água, destacando-se o rio Juqueri, o córrego Itaim e o córrego Jaguari. Existem divisores no distrito do Polvilho: o rio Juqueri-Mirim, o ribeirão dos Cristais, o ribeirão Tabuões e o córrego Olhos D'Água no distrito de Jordanésia; o ribeirão das Lavras e o córrego Bom Sucesso no distrito sede (ou Cajamar); o ribeirão Ponunduva, o córrego Tanquinho e o ribeirão Cachoeira na região do Ponunduva (distrito sede); o córrego Mateus e o córrego dos Pires no bairro do Vau Novo (distrito sede), além de outros espalhados por todo o território. Economia Com um PIB (Produto Interno Bruto) em valores absolutos de R$ 13.020.610,33 bilhões (em 2016), o município ocupa a 4ª posição na região, 34ª posição no Estado de São Paulo e a 100ª posição no país. Dentre 18 municípios da região, está à frente de 14 deles; comparado aos 645 municípios do Estado, está à frente de 611 deles; já no Brasil, Cajamar fica à frente de 5.465 municípios. O PIB per capita do município é de R$ 178.670,47, 2º da região, 8º do Estado e 18º do país. Em 2008, a cidade chegou a exportar US$ 675.720.378. Devido a crise financeira, o ritmo das exportações caiu, fechando o ano de 2017 com US$ 116.816.206 em exportações. Em 2016, o Valor Adicionado (produção) do Município de Cajamar totalizou R$ 10.066.140,97 bilhões superando 616 municípios paulistas.O valor dos Impostos, Líquidos de Subsídios, Sobre Produtos, a Preços Correntes foi de 2.954.469,36 bilhões. Em 2012, com uma taxa de crescimento de 2,71% foram 795 novos postos de trabalho criados, com destaques para a indústria de transformação com 375 novos empregos formais, construção civil com 256 e comércio com mais 238 novos empregos. A vocação econômica da cidade está centrada em várias áreas, sendo elas: Extração (de madeira e pedra); Indústria (de alimentos, cosméticos, metalurgia e química); Mineração (calcário); Logística (de produtos em geral). Referência para o texto: Wikipédia .