quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

ARTUR NOGUEIRA - SÃO PAULO

Artur Nogueira é um município brasileiro do estado de São Paulo, integrante da Região Metropolitana de Campinas. Sua população era de 51.456 pessoas no Censo de 2022, do IBGE. O município é conhecido como Berço da Amizade.
História
Origens

O território do atual município de Artur Nogueira pertenceu até o início do século XX a famílias tradicionais paulistas, como João e Matheus Ferreira de Camargo, conhecidos por “Doricos”, estabelecidos no Guaiquiçá, hoje município de Engenheiro Coelho; Francisco Pinto Adorno e irmãos no Mato Dentro; João Sertório e Dona Maria Glória Sertório no bairro do mesmo nome; os irmãos Magalhães na Fazendinha; Pedro da Cunha Claro no Taperão; os Cotrins no bairro do mesmo nome; os Amarais no bairro do mesmo nome; Jorge Tibiriçá no Ribeirão; Fernando Arens no Sítio Novo e os Rosas na Fazenda Palmeiras.
Também estabeleceu-se nessas terras o madeirense Daniel Cesário de Andrade, que chegou ao Brasil em torno de 1910.
Próxima de todas essas terras estava a propriedade da empresa Artur Nogueira & Cia, proprietária da Usina Ester, produtora de açúcar. O então território da atual sede municipal era chamado de “Lagoa Seca” e pertencia ao município de Mogi Mirim.
Fundação
Por força do Decreto nº 1.300, de 22 de agosto de 1904, foi anexada ao Núcleo Colonial Campos Salles uma gleba de terras doada por Artur Nogueira & Cia ao Governo do Estado, formando a seção “Artur Nogueira” do núcleo.
A ferrovia atingiu a região em 1907, através da Estrada de Ferro Funilense, como ponta do primeiro prolongamento da linha após a abertura da mesma em 1899. O prolongamento da linha passava em terras da fazenda São Bento, de propriedade de Artur Nogueira, que as doou à Funilense, em 1905.
Já a estação ferroviária foi erguida na gleba seguinte à fazenda, a pedido de seu proprietário Fernando Arens, e ficava próxima ao armazém de Francisco Cabrino, cujo prédio foi o primeiro a ser edificado e ainda hoje existe na atual Rua 15 de Novembro.
A estação acabou recebendo o nome de Artur Nogueira, em homenagem ao doador das terras, apesar do local ser conhecido como Lagoa Seca, e por isso seu nome acabou por prevalecer, dando origem a atual denominação do município.
A povoação surgiu em torno dela, onde no ano seguinte é que vieram os verdadeiros fundadores da cidade, ocupando os lotes do patrimônio doado por Fernando Arens. Entre eles José Sanseverino, Júlio Caetano, João Pulz, Henrique Steckelberg, os Andrades, os Mauros, e outros. Já se achavam também radicados na zona rural os irmãos Tagliari.
Desenvolvimento
O rápido desenvolvimento foi favorecido pelas intensas imigrações italiana, alemã e espanhola, os quais cultivando a terra e criando gado iam aos poucos adquirindo as terras dos primitivos donos em pequenas glebas, acabando-se os grandes latifúndios. Depois, com a valorização do café, formaram-se nessas glebas grandes cafezais, mais tarde substituídos em parte por arroz e algodão.
Em 1916, foi criado o Distrito de Paz, subordinado à Comarca de Mogi Mirim. A instalação do cartório deu-se no ano seguinte, a 18 de outubro de 1917.
Data também de 1916 o início da construção da primeira capela. A Paróquia foi criada em 25 de novembro de 1934, e em 5 de janeiro de 1935 recebeu como primeiro vigário o Padre Cecílio Cury.
Havia no distrito duas escolas mistas, uma municipal e outra estadual, que tinham como professoras as senhoras Aninha da Cunha e Eugênia de Carvalho, respectivamente. Com a doação feita pelo senhor Henrique Steckelberg de um lote de sua propriedade, foi construído o Grupo Escolar, por volta de 1920. Em 1937 foi inaugurada a iluminação pública e domiciliária, sendo a Companhia de Força e Luz de Mogi Mirim a encarregada do serviço.
Em 1938 houve a retificação de divisas entre os distritos de Artur Nogueira e Cosmópolis, este pertencente à Campinas, ficando para o primeiro o Bairro Floriano Peixoto, que era vizinho da vila. Com essa retificação o território do distrito ganhou considerável área de terras.
E em 1948, teve início o movimento para a emancipação do distrito, com assinaturas em listas de todos os habitantes da vila que desejassem a emancipação. Sendo estas em grande número, foi requerido o plebiscito, o qual deu a vitória à emancipação, obtendo da Assembleia Legislativa do Estado parecer favorável à criação do município. Assim foi criado o município de Artur Nogueira, sendo que a primeira eleição acusou a vitória do senhor Severino Tagliari para prefeito, assumindo o cargo em 10 de abril de 1949.
Formação administrativa
- Distrito criado pela Lei n° 1.542, de 30/12/1916, com a estação do mesmo nome, no município de Mogi Mirim.
- Distrito Policial de Artur Nogueira, criado em 20/08/1917.
- Elevado à categoria de município, com a denominação de Artur Nogueira, pela Lei n° 233 de 24/12/1948, desmembrado de Mogi Mirim.
- Pela Lei n° 3.198, de 23/12/1981, é criado o distrito de Engenheiro Coelho.
- Pela Lei n° 7.644, de 30/12/1991, são desmembrados do território do município de Artur Nogueira o distrito de Engenheiro Coelho, que se emancipou, e parte do território do distrito sede, que foi incorporado ao novo município de Holambra.
Geografia
Hidrografia

O Município de Artur Nogueira está inserido na borda da bacia hidrográfica do Rio Jaguarí, fazendo divisas ao norte com a bacia do Rio Mogi-Guaçu.
Tem como principal corpo d’água o Rio Pirapitingui (que em Tupi Guarani quer dizer Rio dos Peixes Vermelhos). Além dele tem ainda o Ribeirão Boa Vista (também conhecido por Ribeirão Poquinha), Ribeirão das Três Barras, Ribeirão do Monjolo Grande e o Ribeirão dos Pires (também conhecido como Ribeirão do Sítio Novo).
O município possui ainda três represas dentro do perímetro urbano: o Balneário Municipal e a Lagoa dos Pássaros, ambas na cabeceira do Córrego Três Barras, sendo estas em áreas públicas, e a represa localizada em uma das cabeceiras do Córrego Cotrins, sendo esta de propriedade particular.
O município possui ainda uma grande quantidade de represas rurais, usadas para fins agrícolas, de irrigação ou piscicultura ou ainda com fins ornamentais, sendo que a captação de água para o abastecimento público é feita na Represa do Ribeirão dos Pires. Além disso possui inúmeros córregos e ainda e muitas grotas.
Artur Nogueira é um dos municípios integrantes do Consórcio das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Clima
 Em Artur Nogueira, o verão é longo, morno, abafado, com precipitação e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 12 °C a 30 °C e raramente é inferior a 8 °C ou superior a 34 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Artur Nogueira e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro.
A estação quente permanece por 5,7 meses, de 13 de outubro a 3 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Artur Nogueira é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,5 meses, de 14 de maio a 29 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em Artur Nogueira é junho, com a mínima de 13 °C e máxima de 24 °C, em média.
Economia
Artur Nogueira é uma pequena cidade que se destaca pelo elevado potencial de consumo e pelo alto crescimento econômico.
A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 27% do total de trabalhadores e está concentrada nos supermercados e lojas de variedades e nas lojas de roupas e calçados, que empregam 1 mil trabalhadores.
Ao todo, existem 54 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Artur Nogueira é considerada alta, assim como a dos serviços, que também contempla empresas de vários setores na cidade, tornando a concorrência mais acirrada de um modo geral.
Por outro lado, as atividades das clínicas médicas, os restaurantes e bares e o comércio atacadista de roupas e cosméticos demonstram grande potencial para novos investimentos locais. O segmento das clínicas médicas costuma apresentar uma taxa esperada de 737 trabalhadores para cada 10 mil habitantes, enquanto a cidade possui uma taxa de 671, resultando em uma diferença de -66. O mesmo ocorre para o setor dos restaurantes e bares, que apresenta uma diferença entre a taxa real e esperada de -28 trabalhadores para cada 10 mil habitantes.
De janeiro a outubro de 2023, foram registradas 4,1 mil admissões formais e 3,7 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 354 novos trabalhadores.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

BOA VIAGEM - CEARÁ

Boa Viagem é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado praticamente no centro do estado do Ceará, na microrregião dos Sertão de Canindé mesorregião dos Sertões Cearenses. Possui um Aeroporto, o Aeroporto Coronel Virgílio Távora, destinado a aeronaves de pequeno porte.
Etimologia
O topônimo Boa Viagem faz uma alusão à santa e a uma história de tradição oral, tipo Romeu e Julieta. Sua denominação original era Cavalo Morto e oficialmente desde 1862, Boa Viagem, porém em mapas datados de 1800, a cidade já é cartografada como Boa Viagem.
História
As terras situadas entres as serras de Santa Rita e das Batatas, eram habitadas por etnias de tronco Tupi, como os Kanindé, Carariu, Candodu, Jucá. A partir do século XVII, surge como núcleo urbano, devido as entradas de religiosos, que tinham o intuito de catequizar os indígenas, e as concessões de sesmarias a fazendeiros, com o intuito de implementar a pecuária do Ceará, no período econômico de carne de sol e charque.
Formação administrativa
No passado era um povoado denominado "Cavalo Morto", tendo se transformado em distrito em 1862, já como o nome de Boa Viagem, e em 1864 foi elevada à categoria de vila, sendo desmembrada do município de Quixeramobim. Em 1892, a partir de uma localidade, foi criado o primeiro distrito de Boa Viagem, denominado "Olinda". Em 1931, Boa Viagem é rebaixada a distrito de Quixeramobim. Em 1936, Boa Viagem é novamente elevada à categoria de vila, novamente desmembrada de Quixeramobim, e já é formada por 2 distritos: o distrito-sede (Boa Viagem) e Olinda. Em 1938 é elevada à categoria de cidade, e no mesmo ano, a localidade de Socorro, torna-se o segundo distrito de Boa Viagem, tendo suas terras desmembradas do distrito de Olinda. Em 1943 o distrito de Olinda mudou o nome para "Jacampari", e o distrito de "Socorro" passa a se chamar "Ibuaçu". Em 1951 a localidade Domingos da Costa torna-se o terceiro distrito de Boa Viagem. Em 1963 nasce mais um distrito: Guia. Já em 1999 mais dois distritos: Águas Belas e Ipiranga. Em 2001 são criados mais 5 distritos: Massapê dos Paés, Boqueirão, Várzea da Ipueira, Olho d'Água dos Facundos e Poço da Pedra.
Geografia
Clima

O clima é do tipo Tropical quente semiárido. A temperatura media da cidade é de 29 °C, com pluviometria média de 717,7 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril.
Além disso, destacam-se os elevados índices de evaporação e evapotranspiração durante todo o ano aliada à irregularidade do regime de chuvas.
Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são os rios: Quixeramobim, Barra Nova,Barrigas, Boa Viagem, Boa Vista, do Capitão-Mor, Jacaúna, Santo Antônio, São Cosmo, Ipu, Tapera, Rio Conceição de Ibuaçu e diversos riachos que fluem no rio Quixeramobim, que no município é conhecido como Rio Juazeiro. Seus principais reservatórios de água são os açudes: Boa Viagem, Capitão-Mor, Fogareiro, José de Alencar, José Vieira Filho(Vieirão), Monsenhor José Cândido, Presidente Tancredo Neves, Rufino Gomes da Silva e São José.
Relevo e solos
Localizado num território com bastantes variações topográficas, possui várias elevações como as Serras: do Barbatão, do Gavião, Santa Rita, Riachos, Trapiá dos Cachorros, da Conceição, Fernandes, Porcos, Barrigas, Estreito, Capitão-Mor, Ipu, São Cosme, Santo Antônio e Amaro.
Vegetação
A vegetação é típica das áreas semi-áridas dos sertões do Ceará, composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa, com árvores de pequeno porte: marmeleiro, jurema, pau branco, angico, aroeira, pereiro, juazeiro e várias espécies de cactus.
Subdivisão
A área territorial do Município de Boa Viagem é formada por 13 distritos, sendo que um, de acordo com a lei Orgânica, foi escolhido como a sede administrativa: Águas Belas; Boa Viagem (sede); Boqueirão; Domingos da Costa; Guia; Ibuaçu; Ipiranga; Jacampari; Massapê dos Paes; Olho d'Água do Bizerril; Olho d'Água dos Facundos; Poço da Pedra; Várzea da Ipueira.
Cada Distrito tem suas características, como visto a seguir.
- Águas Belas - Águas Belas é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 1999. Sua distância de sede é 54 km, localizado no noroeste do município e seus limites são: ao norte, Jacampari e Ibuaçu; a leste, Guia; ao sul, Guia e o distrito-sede; e a oeste o município de Monsenhor Tabosa. Águas Belas tem, em sua sede 353 habitantes, e no total de sua área, 2.500 habitantes.
- Boa Viagem (distrito sede) - O distrito sede de Boa Viagem é o maior distrito do município e possui mais de 300 ruas. Antigamente tinha o nome de Cavalo Morto, e em 1862 se tornou distrito quixeramobinense, já com o atual nome de Boa Viagem. Em 1864 já era um distrito notável e com uma população maior que muitas cidades cearenses. Assim, o distrito Boa Viagem se tornou cidade anexando boa parte do território de Quixeramobim. Em 1892 foi criado o distrito Olinda levando quase metade da área de Boa Viagem. Em 1931 Quixeramobim anexa todo o território boa-viagense, e tanto o distrito sede, quanto Olinda, se tornaram distritos de Quixeramobim, mas em 1938 é novamente elevada à cidade, e desde então o distrito sede vem crescendo sem parar. O distrito sede boa-viagense é dividido em 16 bairros: Alto da Queiroz; Alto do Motor; Boaviaginha; Centro; Fátima; Floresta; José Rosa; Osmar Carneiro; Padre Paulo; Ponte Nova; Recreio; Tibiquari; Várzea do Canto; Vila Azul; Vila Holanda e Oseias Facundo.
As divisas do distrito sede são: ao norte, Águas Belas, Guia, Olho d'Água dos Facundos, Várzea da Ipueira, e Boqueirão; ao leste, o município de Quixeramobim; ao sudeste Domingos da Costa; ao sul, o município de Pedra Branca; ao sudoeste, Ipiranga; e ao oeste, o município de Monsenhor Tabosa.
- Boqueirão - Boqueirão é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 2001, com terras desmembradas do distrito de Ibuaçu e do distrito sede. Boqueirão fica localizado no leste do município, e sua distância à sede é de 42 km. O distrito limita-se a norte e leste com Madalena; a oeste com os distritos Ibuaçu, Poço da Pedra e Várzea da Ipueira; e ao sul com o distrito sede. Na sede do distrito de Boqueirão tem 349 habitantes.
- Guia - Guia é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 1963, e sua distância à sede é de 39 km. Guia é localizada no centro-oeste do município, e seus limites são, ao norte, Ibuaçu; a leste, Poço da Pedra e Olho d'Água dos Facundos; ao sul, o distrito-sede; e a oeste, Águas Belas. Guia tem, em sua sede 466 habitantes. Guia foi o 5º distrito de Boa Viagem a ser criado (atrás do distrito sede, Jacampari, Ibuaçu e Domingos da Costa.
- Ibuaçu - Ibuaçu, do tupi guarani Ibu = Baía; Açu = Grande, por tanto "Baía grande ou Grande Baía" é um dos 13 distritos de Boa Viagem, e sua localização está a 52 km da sede, na região norte do município. O acesso deste à sede se dá por meio da CE-265, que o liga à rodovia BR-020, e esta o liga à sede. Os limites de Ibuaçu são: ao norte, o distrito de Massapê dos Paés; ao leste, o distrito Boqueirão, e o município de Madalena; ao sul, os distritos Guia e Poço da Pedra; e a oeste, os distritos Águas Belas e Jacampari (distrito do qual o mesmo foi desmembrado). A economia é basicamente a agricultura, pecuária e pequenos comércio existentes na região. Entre as atrações desse pequeno distrito destaca-se o grande açude local, o qual em certas estações serve como balneário, para entretenimento dos habitantes locais, de outros distritos e até outros municípios. Serve também como fonte de renda para pescadores do distrito e de outros lugares. Também consta a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como um dos lugares-ícone de Ibuaçu, no qual o mesmo recebeu o nome de "Socorro" em homenagem a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, introduzida no distrito por seu fundador João Raimundo do Nascimento no dia 7 de setembro de 1917. João Raimundo do Nascimento, sua esposa e seus filhos chegaram ao distrito no ano de 1908 e no ano de 1917 doou um terreno para a construção da capela. A festa de sua Padroeira é realizada exatamente em homenagem a chegada de sua imagem no distrito. Entre seus pontos mais elevados estão a Serra das Vertentes, próxima a Ibuaçu e a Serra de Santo Antônio, próxima à localidade de Sapoti. Entre suas muitas comunidades podemos citar Conceição, Ibuaçu, Lagoa dos Filós, Ladeira Vermelha, Malvinas, Olho d'Água Grande, Santo Antônio dos Sandres e Sapoti. Conceição poderá vir um dia a se tornar um distrito, pois é um dos maiores povoados, Ibuaçu tem, em sua sede 390 habitantes.
- Jacampari - Jacampari é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 1892, com o nome de Olinda e o distrito mais antigo da cidade (fora o distrito sede). Em 1931 Olinda foi transferida do extinto município de Boa Viagem para Quixeramobim. Em 1936, Olinda e Boa Viagem novamente se desmembraram de Quixeramobim para novamente formar o município de Boa Viagem. Em 1943 Olinda muda o nome para Jacampari. Jacampari é também o distrito mais longe da sede do município (72 km), e além disso é o distrito que fica em maior altitude (seguido de perto por Guia ). Seus limites são: ao norte, Massapê dos Paés e o município de Santa Quitéria; a leste, Ibuaçu; ao sul, Águas Belas; a oeste, o município de Monsenhor Tabosa. Jacampari tem, em sua sede 289 habitantes.
- Massapê dos Paés - Massapê dos Paés é um dos 13 distritos de Boa Viagem, sendo um dos mais jovens (criado em 2001). Seu nome é proveniente dos massapês (qualidade de barro existente na região) e dos Paés, sobrenome dos primeiros habitantes. Sua localização é no Norte do município e sua distância à sede é uma das maiores entre os distritos (aproximadamente 70 km). Desmembrado do distrito de Ibuaçu, seus limites são: ao norte e a oeste, o município de Santa Quitéria; ao sul, o distrito de Ibuaçu; a leste os municípios de Madalena e Itatira. O distrito fica no extremo norte do município. pouco sabe-se sobre esse distrito, mas é certo que ele tenha (em sua sede) 385 habitantes. Como a maioria dos distritos boa-viagenses, sua maior fonte de renda são a agricultura e a pecuária. É lá que é sediada a EEF Manoel Rodrigues Paé. Entre suas atrações turísticas podemos citar a quadra poliesportiva existente na região, entre a igreja local e a escola. Suas maiores elevações são a Serra do Valdemiro, que divide Massapê de Lagoa dos Filós, e Serra dos Picos, próxima à localidade de Santa Maria (na divisa com o município de Itatira). Entre suas comunidades podemos citar: Alto Grande, Belém dos Biés, Boa Vista, Lages dos Sousa, Massapê dos Paés, Passagem Funda, Santa Maria, e Trapiá.
- Olho d'Água dos Facundos - Olho d'Água dos Facundos é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 2001, e sua distância à sede é de 28 km. Tem esse nome devido a um olho d'água existente na região, e devido aos Facundos, sobrenome dos primeiros habitantes. Localizado no centro do município, seus limites são: a norte, Poço da Pedra; a leste, Várzea da Ipueira; a sul, o distrito-sede; e a oeste, Guia. Olho d'Água dos Facundos, tem, em sua sede, 134 habitantes.
Economia
Agricultura

Os principais produtos produzidos no município são: algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, mamona e mandioca. Existe ainda o cultivo de fruticultura e hortaliça.
Boa Viagem, antes do aparecimento da praga do Bicudo, por volta de 1986, configurava entre os dez maiores municípios produtores de algodão do estado. Em 1973, por exemplo, produziu um milhão de arrobas.
Comércio
A economia do município de Boa Viagem, segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Boa Viagem, depende principalmente, no setor terciário, do (comércio e dos serviços) que são responsáveis por uma graipal, além de ocupar grande parte da população economicamente ativa.
O comércio do município está concentrado no Centro da cidade, onde recebe semanalmente milhares de moradores das áreas rurais e de municípios vizinhos como: Madalena, Pedra Branca e Monsenhor Tabosa.
Dentre as empresas deste setor, destacam-se os atacadistas, que abastecem os pequenos estabelecimentos comerciais dos distritos e dos municípios vizinhos, e os estabelecimentos de comércio varejista, que estão voltados, basicamente, para os moradores da cidade e da zona rural.
Turismo
Embora ainda inexplorado o turismo no Município de Boa Viagem apresenta um grande potencial, especialmente para os de negócios, eventos, agroturismo, ecoturismo, aventura, religioso e arqueológico. Por conta do clima da região em que se localiza a prática de esportes radicais como: voo livre, parapente, rally, asa-delta, trekking, orientação e rapel são favorecidas.
Os principais pontos turísticos são: Cachoeira dos Ferreiras; Cachoeira do Sibiró; Cachoeira das Almas; Serra do Facão; Serra da Núbia; Serra do Saco; Serra do Calugi; Inscrições rupestres; Museu Professor Cícero Pinto do Nascimento; Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem; Paisagem Arquitetônica da Lagoa do Cavalo Morto; Monumentos de Antonio Domingues Augustinha e o Cavalo Morto; Obelisco do Centenário; Busto do Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima; Busto de José de Queiroz Sampaio; Busto do Vereador José Vieira de Lima; Busto de João Amaro & Izabel Rodrigues; Monumento do Encontro-das-Estradas-Cearenses; Fonte Luminosa; Triângulo Maçônico; Imagem de Nossa Senhora de Boa Viagem; Imagem do Sagrado Coração de Jesus; Imagem da Crucificação; Pavilhão da Bandeira do Município; O Mercado Público Samuel Alves da Silva; Parque de Vaquejadas e Eventos José Vieira de Lima e Parque de Exposições Agropecuárias Joaquim Viera Lima.
Cultura
Os principais eventos culturais são: Festa da padroeira: Nossa Senhora da Boa Viagem (janeiro); Vaquejadas; Cavalgadas; Carnaval; Reisados; Pastoril; Prados; Dia do Evangélico (31 de outubro) e Festa de Pentecostes.
Esporte
A cidade é a casa do Boa Viagem Esporte Clube, o Galo do Sertão, que manda os seus jogos no Estádio Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, apelidado pelos torcedores e imprensa esportiva como "Serjão";
A cidade possui várias quadras cobertas espalhadas pelos bairros. Boa Viagem é única da região que possui um Centro de Esportes, inclusive já houve competições regionais transmitidas pela TV Verdes Mares.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

GRANJA - CEARÁ

Granja é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na margem esquerda do Rio Coreaú. Sua população em 2022, de acordo com o Censo do IBGE, era de 53.344 habitantes.
História
Granja, anteriormente chamada de Santa Cruz do Coreaú ou Macaboqueira, segundo os historiadores, recebeu esta última denominação por ser habitada por índios e os primeiros colonizadores terem encontrado forte resistência da parte dos indígenas, que foram chamados caboclos maus ou maus caboclos.
A origem do atual nome do município, consoante versão corrente, inclusive do historiador Eusébio de Sousa, é genuinamente portuguesa, tendo afinidade com a freguesia de São Brás da Granja, do Conselho de Mourão, distrito de Évora adjacência da margem esquerda do Rio Fuadelim em Portugal, vez que o colonizador tinha como critério, além mar, adotar nominação pátria nas regiões onde se localizava.
Em 2022, o poder público reconheceu a emancipação de Granja a partir de 1776, mudando a Lei Orgânica e indicando o dia 27 de junho como aniversário do município, por emenda 02/2022, de 20 de abril de 2022.
Clima
O clima de Granja é do tipo Tropical com Precipitação média de 1.257 mm, com chuvas concentradas de janeiro a maio.
Em Granja, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 35 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Granja e realizar atividades de clima quente é do início de julho ao fim de setembro.
 A estação quente permanece por 2,3 meses, de 24 de outubro a 1 de janeiro, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Granja é dezembro, com a máxima de 34 °C e mínima de 26 °C, em média.
A estação fresca permanece por 4,5 meses, de 22 de fevereiro a 6 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 33 °C. O mês mais frio do ano em Granja é julho, com a mínima de 24 °C e máxima de 33 °C, em média.
Economia
Granja é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são fatores de atenção.
No ano, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 355 funcionários, em 2023, onde destacam-se positivamente a aquicultura, a construção de edifícios e a construção de outras obras de infraestrutura. Além disso, houve incremento de 53 novas empresas na cidade.
Turismo
Na área do turismo são os seguintes os destaques na cidade
- PONTE METÁLICA - SEDE DO MUNICÍPIO - Sua construção foi consequência de outra de porte bem maior; o Ramal Ferroviário Camocim-Sobral, diligência do Governo Imperial, com o propósito fundamental de socorrer os castigados da seca, que começou em 1877, porém a parte já planejava essa construção desde 1857, mas com trajeto Camocim-Ipu. Famosa, bela, complexa, simples, assim é a Ponte Metálica, que foi inaugurada no dia 15 de janeiro de 1881, juntamente com o primeiro trecho da ferrovia que tinha 24 km prontos. A Ponte Metálica, tem a extensão total de 112 metros, constituído por 2 vãos de 56 cada um. Entre esses, existe um pilar, para cuja construção foi necessário arrastar uma grande rocha que se encontra no meio do rio, sendo aproveitadas suas pedras para os acabamentos. Foi construída nas oficinas das Phoenixville Bridge Works, Filadélfia, Estados Unidos. Hoje ela conserva sua cor original, sendo contado pelos moradores que já possuía cor prateada, mas sua primeira cor, como já foi citado é a atual: vermelho ferrugem. Um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, hoje sem os trilhos da ferrovia, tornou-se um dos pontos de maior orgulho para os granjenses, nosso cartão postal.
- PIRAPORA, DISTRITO DE UBATUBA - O banho na Pirapora é uma das diversas atrações do ecoturismo do município, o local fica no distrito de Ibuguaçu (ubatuba) distante 90km da sede do município. O local possui várias cachoeiras de água cristalina que deságua da conhecida Serra das Flores (parte da Ibiapaba). Adicione Granja em sua próxima trilha natural e venha conhecer e se encantar com o que a natureza nos ofereceu de melhor tornando nossa Granja “o paraíso das Águas”.
- CRISTO REDENTOR - A imagem do Cristo Redentor da cidade de Granja fica localizada sobre uma rocha granítica chamada de Pedra Grande ou Pedra do Cristo. Esta pedra, medindo mais de oito metros de altura, é tida por alguns estudiosos como marco da fundação da cidade de Granja. Segundo Monsenhor Vicente Martins da Costa (Pároco de Granja de 1905 a 1935) esta mesma pedra serviu também de ponto de partida para medição de meio quarto de légua de terra para o Patrimônio do Padroeiro São José, então doado pelo Tenente Vicente Ribeiro de Souza e sua D.D. esposa D. Luiza da Motta Pereira no ano de 1759. Segundo uma a lenda, dois amigos tinham o costume de ir jogar em cima da citada Pedra Grande. Um dia por causa do jogo ambos se desentenderam e entraram em conflito. No meio da briga se desequilibraram e caíram precipício abaixo ocorrendo o óbito dos dois. Devido este incidente colocaram no topo da pedra uma cruz de madeira, como é costume em muitos lugares, assinalando que ali havia ocorrido uma morte. A verdade é que não passa de lenda. A cruz foi colocada sobre a Pedra Grande no dia 7 de setembro de 1922 em comemoração ao 1º centenário da independência do Brasil. Esta cruz permaneceu sobre a pedra até 1986, quando o prefeito da época o Sr. Eliezer Oliveira de Arruda Coelho adoecera gravemente e fez uma promessa fazendo voto de que se alcançasse a curaimage mandaria erigir no topo da Pedra Grande, onde havia uma pequena cruz, uma estátua do Cristo Redentor réplica da que existe no Corcovado no Rio de Janeiro. O monumento, projetado pelo artista João Bosco e medindo oito metros de altura, foi inaugurando e abençoado em 1987, pelo Monsenhor José Maria de Vasconcelos. No dia 25 de novembro de 2012 a paróquia São José celebrou a Solenidade de Cristo Rei e o encerramento do ano litúrgico com uma celebração eucarística aos pés da imagem do Cristo Redentor da cidade de Granja, com participação de toda a comunidade que saiu em caminhada da Igreja Matriz rumo à pedra do Cristo com bandeiras e estandartes das pias confrarias religiosas e a imagem de Cristo Rei.Na ocasião foi novamente abençoada pelo pároco, padreJosé Erlando de Sousa Carvalho, com a presença de toda a comunidade. (Pesquisa história – Everton de Oliveira Barbosa e Alexandre Fontenele Batista) Padre José Erlando de Sousa Carvalho
- CACHOEIRA DOS MACACOS - DISTRITO DE TIMONHA - A Cachoeira dos Macacos fica no Distrito de Timonha a 65km da sede do município, para chegar ao local da cachoeira ainda temos que percorrer uma boa trilha apreciando a paisagem da região.Adicione Granja em sua próxima trilha natural e venha conhecer e se encantar com o que a natureza nos ofereceu de melhor tornando nossa Granja “o paraíso das Águas”. 
- CACHOEIRA DE SÃO MIGUEL, DISTRITO DE PESSOA ANTA - A Cachoeira de São Miguel fica localizada no Distrito de Pessoa Anta a 30km da sede do município, do distrito até o local da cachoeira são mais meia hora de deslocamento de carro ou moto. Adicione Granja em sua próxima trilha natural e venha conhecer e se encantar com o que a natureza nos ofereceu de melhor tornando nossa Granja “o paraíso das Águas”.
Destacam-se ainda, como pontos turísticos de Granja são: Praça Chaves Neto; Banho das Palmeiras; Praça Coronel Luiz Felipe; Estádio Mitotônio; Praça Presidente Roosevelt; Igreja Matriz de São José e Barragem Lima Brandão.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Prefeitura de Granja .

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

JAGUAQUARA - BAHIA

Jaguaquara é um município localizado no Vale do Jiquiriçá, na Microrregião de Jequié, no Sudoeste do Estado da Bahia, no Brasil. Sua população é de 45.964 habitantes, de acordo com os dados do censo 2022 do IBGE.
Topônimo
"Jaguaquara" é um termo tupi que significa "toca de onça", através da junção dos termos îagûara (onça) e kûara (toca).
História
Histórico

Jaguaquara nasceu de uma fazenda chamada Toca da Onça e sua história tem como ponto de partida a chegada do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva & Luzia de Souza e Silva no ano de 1896. O casal trabalhou incansavelmente durante muitos anos na fazenda.
Na sede da fazenda, havia algumas divisões: a casa da sede, residência do casal (posteriormente doada às Franciscanas Imaculatinas e, hoje, Colégio Luzia Silva), e uma casa de negócios com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes (que foi demolida para dar lugar à Praça J.J. Seabra) e uma casa de farinha (que foi reformada, transformada em residência em 1921 e, posteriormente, adquirida pelo então Prefeito Municipal Menandro Minahim, que após anos foi vendida pela família a um empresário local que, infelizmente, a demoliu).
No ano de 1912, foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra.
Em 1913, após enfrentar árduas lutas políticas, Guilherme Silva conseguiu a passagem da Estrada de Ferro de Nazaré, pela sede do povoado, impedindo que a estação fosse construída no povoado da Casca.
A Lei n° 174, de 5 de Outubro de 1915, mudou a denominação do então povoado Toca da Onça para Jaguaquara, que tem o mesmo significado na língua tupi.
Em 16 de Maio de 1916, foi criado o distrito de Jaguaquara, pelo Decreto n° 1.540.
Através da Lei Estadual n° 1.472, de 18 de Maio de 1921, Jaguaquara foi elevada à categoria de vila, sendo, consequentemente, seu território desmembrado do município de Areia.
O Decreto n° 1.560, de 17 de Julho de 1922, criou o termo judicial Jaguaquara e, em 7 de Setembro de 1922, tomou posse o primeiro juiz do município.
A sede do município, então Vila de Jaguaquara, foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual n° 1 673, de 30 de agosto de 1923.
Imigração
Em 1950, imigrantes vindos de diversas regiões da Itália desembarcaram em Jaguaquara. Eram 41 famílias, que receberam, do governo, um pequeno lote de terra para recomeçarem a vida. Introduziram a lavoura, ainda pouco incrementada, com produtos até então desconhecidos da população e técnicas mais avançadas de cultivo. Fundaram uma colônia que, hoje, encontra-se desativada. Além de hortigranjeiros, os italianos plantaram uva e trigo, que se desenvolveram bem graças ao clima. Jaguaquara também acolheu ainda imigrantes de várias outras nações, como Japão, Portugal, Espanha e Peru.
Distritos
Stela Câmara Dubois (Entroncamento de Jaguaquara), Baixão de Ipiúna, Itiúba, sendo estes os principais, além de vários povoados e vilarejos rurais.
Geografia
Situado na Região Sudoeste do Estado da Bahia, nas microrregiões de Jequié e do Vale do Jiquiriçá, encontra-se o município e cidade de Jaguaquara, que se destaca no contexto agrícola pela produção de hortifrutigranjeiros.
Clima
Caracteriza-se por possuir um clima frio no inverno e quente e seco no verão, mantendo uma temperatura média anual de 21 °C, e um índice pluviométrico de cerca de 800 milímetros.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes aos períodos de 1961 a 1964, 1966 a 1967, 1969 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e 1993 a 2016, a menor temperatura registrada em Jaguaquara, em uma estação meteorológica situada na divisa com o município de Itiruçu, foi de 9,4 °C em 24 de setembro de 1966. Outro registro abaixo dos 10 °C, ocorreu em 16 de junho de 1994, com mínima de 9,8 °C. O recorde de maior temperatura é de 35,6 °C em 3 de outubro de 1997. O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 157 milímetros (mm) em 21 de janeiro de 1964, seguido pelos 105,5 mm em 3 de maio de 1978. O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 157 milímetros (mm) em 21 de janeiro de 1964, seguido pelos 123,1 mm em 21 de março de 1981 e por 105,5 mm em 3 de maio de 1978.
Economia
Agricultura

Quinto produtor baiano de abacate, quinto em limão, quarto em maracujá, pimentão, oitavo em tomate e segundo lugar em produção de hortigranjeiros na Bahia.
Pecuária
Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovino, equino, asinino e muar.
Comércio e Serviços
Possui 111 indústrias, 55º lugar na posição geral do estado da Bahia e 1.261 estabelecimentos comerciais, 39ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 85 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab): 135,08 - 82º no ranking dos municípios baianos. Mas apesar dos avanços, um grande número de consumidores do município ainda fazem compras na cidade vizinha, de Jequié.
Mineração
Recentemente começou o estudo para exploração mineral no município, com a instalação da Mineradora Anglo-Australiana Rio Tinto, que começará a explorar Bauxita nas terras de Jaguaquara.
Turismo
Os 7 melhores pontos turísticos em Jaguaquara são: Feira Livre de Jaguaquara; Terminal Rodoviário Luís Eduardo Magalhães; Feira do Ceasa de Jaguaquara; Monumento Toca da Onça; Estádio Municipal Menandro Minahim; Jaguar Clube e Masterize Arena Park.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

IBIPORÃ - PARANÁ

Ibiporã é um município da Região Metropolitana de Londrina, no estado do Paraná, no Brasil.
Topônimo
A denominação "Ibiporã" foi tirada do ribeirão de mesmo nome que banha o município. "Ibiporã" é um termo de origem tupi que admite duas etimologias:
- "terra bonita", através da junção dos termos yby (terra) e porang (bonito);
- "habitante da terra", através da junção de ybi (terra) e porã (habitante).
História
Os primeiros habitantes conhecidos do atual município de Ibiporã aportaram ali em 1934. Uma das primeiras famílias a ali chegarem foi a família Pelisson e, posteriormente, a família Maggi.
Também em 1934, a Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná ligou a cidade de Cambará até o povoado de Ibiporã, mas somente em 1936 deu-se a inauguração da estação ferroviária.
Criado através da Lei Estadual 02, de 10 de outubro de 1947, foi instalado em 8 de novembro do mesmo ano, sendo desmembrado de Sertanópolis.
Geografia
O município de Ibiporã tem uma área de 302 km². Localiza-se a uma latitude 23º16'08" sul e a uma longitude 51º02'52" oeste, estando a uma altitude de 497 metros acima do nível do mar.
O município apresenta relevo predominantemente suave ondulado. O relevo da sede do município é também ondulado com declividades acentuadas próximas às nascentes de córregos, chegando às vezes a declividades superiores a vinte por cento.
Ibiporã está localizada na microrregião de Londrina, parte integrada da mesorregião geográfica do Norte Paranaense, está situado no terceiro Planalto Paranaense, distante 413 quilômetros de Curitiba e treze quilômetros da cidade de Londrina.
Demografia
De acordo com dados do Censo de 2022, do IBGE, a população total da cidade era de 51.603 habitantes.
Hidrografia
O município está situado na sub-bacia do Rio Tibagi. O Rio Tibagi nasce nos campos gerais, no segundo planalto e é o principal afluente do Rio Paranapanema e percorre aproximadamente 550 km. Servem o município: Rio Tibagi, Ribeirão Engenho de Ferro e Ribeirão Jacutinga.
Clima
O regime de ventos dominantes provém do quadrante sul: 18,2 por cento ao sul e 22,9 por cento sudoeste. A faixa climática, segundo a Classificação do clima de Köppen é Cfa. (Clima Subtropical Úmido Mesotérmico, úmido com verões quentes), com geadas severas pouco frequentes, tendência de período chuvoso no verão, sem estação seca bem definida.
As temperaturas registradas em Ibiporã são: temperatura média (min): 16,8 °C; temperatura média (comp): 21,2 °C; temperatura média (max): 26,8 °C. O mês mais quente é Novembro, com máxima de 38,6 °C.
A umidade relativa média do município é de 70,3%.
O índice médio de chuvas anuais é de 1.531,3 mm.
Os meses mais chuvosos são: Novembro, Dezembro e Janeiro,ao passo que os meses menos chuvosos são: Junho, Julho e Agosto.
A nebulosidade é baixa, com 2.568,6 horas de insolação anual.
Economia
Sua economia é diversificada, passando pelo plantio do café, milho, trigo, soja e algodão entre outras culturas da agricultura. Também destaca-se na pecuária, tanto de corte como a leiteira, na suinocultura e na piscicultura.
Esporte
A cidade de Ibiporã já possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Estrela do Norte Futebol Clube.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

CATU - BAHIA

Catu é um município brasileiro da região metropolitana de Salvador, localizado no estado da Bahia.
Catu possui seu setor petrolífero definido, e o setor comercial igualmente desenvolvido. É conhecida por sua topografia irregular e fica localizada na BR-110 entre Salvador e Alagoinhas, estando situada a aproximadamente 78 km de Salvador e a 32 km da Alagoinhas.
História
Criou-se como Vila pela Lei Provincial n° 1.058, de 26 de junho de 1868, com o nome de Santana do Catu, sendo desmembrado do território da então denominada Vila de São Francisco. Sua instalação ocorreu a 6 de março de 1877, com a posse dos vereadores e eleito o Presidente da Câmara. Foi elevado a categoria de Município pela Lei Estadual n° 979, de 29 de julho de 1913, com a mesma denominação. Santana de Catu teve o seu nome simplificado pelo Decreto Estadual n° 7.455, de 23 de junho de 1931, ratificado pelo de n° 7.479, de 8 de julho do mesmo ano, passando a se chamar somente Catu. Foi elevado à categoria de Cidade em 30 de março de 1938. Com o Decreto Estadual n° 11.089, de 30 de novembro de 1938, o Município é formado por 3 distritos: Catu (sede), Bela Flor (ex-São Miguel) e Sítio Novo.
Demografia
População

Segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Catu era de 48.195 habitantes.
Clima
 Em Catu, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 20 °C a 33 °C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Catu e realizar atividades de clima quente é do início de julho ao fim de outubro.
A estação quente permanece por 4,4 meses, de 25 de novembro a 8 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 32 °C. O mês mais quente do ano em Catu é fevereiro, com a máxima de 33 °C e mínima de 23 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,8 meses, de 5 de junho a 31 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 29 °C. O mês mais frio do ano em Catu é julho, com a mínima de 20 °C e máxima de 28 °C, em média.
Economia
Catu é uma pequena cidade que se destaca pelo alto crescimento econômico e por apresentar novas oportunidades de negócios.
No ano de 2023, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 687 funcionários, onde se destacam positivamente as atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural, as estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada e as atividades de limpeza. Além disso, houve incremento de 58 novas empresas na cidade.
Cultura
Festas tradicionais

- Festa de Reis (Bairro Barão de Camaçari) -
Festa Realizada entre os dias 5 e 6 de janeiro no bairro Barão de Camaçari. A festa é composta pela apresentação de diversas bandas e grupos folclóricos.
- Festa de São João/Aniversário da Cidade - Realizado no período do São João (23 a 26 de junho), festa popular com apresentações de diversas bandas, quadrilhas e atividades com as autoridades políticas.
- Festa da Padroeira da Cidade - Senhora Santana, realizada em 26 de julho.
- Festa de São Miguel - padroeiro do distrito de Bela-Flor (São Miguel), realizada no último domingo de setembro, antecipada com novena, apresentações culturais e festa de largo. Essa festa é datada do ano de 1687.
Datas comemorativas
- 26 de junho - Dia da Emancipação Política do Município.
- 26 de julho - Dia da Padroeira (Senhora Santana).
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

OLÍMPIA - SÃO PAULO

No videoclipe ora apresentado, vamos conhecer um pouco do município de Olímpia, localizado no interior do estado de São Paulo. Localiza-se no norte paulista e integra a Região Metropolitana de São José do Rio Preto. Ocupa uma área aproximada de 803 km², sendo que cerca de 20 km² estão em perímetro urbano, e sua população era de 55.075 habitantes, segundo o Censo 2022, do IBGE.
É conhecida popularmente como a "Capital Nacional do Folclore", pelo Festival do Folclore, onde grupos de vários estados do país se reúnem para mostrar danças típicas de suas regiões, e por "Cidade Menina Moça". Também é reconhecida nacionalmente no setor do turismo por seus parques aquáticos, que atraem, anualmente, milhões de turistas. O município é formado pela sede e pelos distritos de Baguaçu e Ribeiro dos Santos.
Os primeiros indícios da presença humana no território paulista datam de um período entre 11 e 7 mil anos atrás, de acordo com as pesquisas arqueológicas mais recentes.
Há cerca de dois mil anos, os tupi-guaranis, vindos da Amazônia, migraram para todo o litoral brasileiro e diversos rios da Bacia do Prata. Esses povos amazônicos, por serem grupos de maior densidade populacional, começaram a sobrepujar ou integrar as antigas populações caçadoras-coletoras da bacia hidrográfica do rio Grande, introduzindo a agricultura do milho, mandioca e outros cultivares na região. Essas populações também foram pioneiras no uso e produção de cerâmica, novidade tecnológica que facilitava o armazenamento de alimentos. Das diversas tradições tecnológicas ceramistas conhecidas, ao menos três já foram identificadas em sítios arqueológicos localizados em Olímpia: Tupiguarani, Aratu-Sapucaí e Uru.
Quando Olímpia foi ocupada por mineiros, em meados do século XIX, muitos dos sitiantes se estabeleceram em localidades anteriormente ocupadas por grupos indígenas, provavelmente pela disponibilidade de recursos, como acesso aos ribeirões e fertilidade das terras.
No caso de Olímpia, a etnia indígena predominante era a dos guaranis. No território municipal, os remanescentes desses indígenas incluem aldeias destruídas ou semidestruídas, panelas, potes, vasos, urnas funerárias e antigos cemitérios. No local em que hoje fica a sede municipal, havia uma grande taba.
A região de Olímpia começou a ser povoada em meados do século XIX. A primeira onda de ocupação foi de migrantes vindos de Minas Gerais, que seguiram o curso do Rio Grande até chegarem à região do município, ali criando fazendas. Os relatos afirmam que o primeiro a se fixar no território municipal foi Antônio Joaquim Miguel dos Santos, mineiro de Caldas, por volta de 1857, juntamente de sua família e de 60 negros escravizados. Antônio mandou erguer um cruzeiro e construir uma grande casa de pau-a-pique enquanto sede de sua fazenda, razão pela qual o local também ficou inicialmente conhecido como “Taperão”.
A fundação do município de Olímpia propriamente dito está ligada ao processo de ocupação recente do oeste e norte paulista, a partir da expansão das lavouras de café no final do século XIX e início do XX.
Em 2 de março do ano de 1903, foi levantado um cruzeiro, por iniciativa de habitantes da beira do Ribeirão Olhos d’Água, sendo escolhido São João Batista como padroeiro da localidade. Com isso, até os dias atuais a Igreja Matriz da cidade de Olímpia é consagrada a esse santo cristão.
O povoado de São João Batista dos Olhos d´Água foi feito como uma cidade planejada e surgiu no contexto de ocupação recente do oeste e norte paulista, a partir da expansão das lavouras de café e ferrovias no final do século XIX e início do XX. Em formato de xadrez, o planejamento urbano de Olímpia previa ruas cortando-se em ângulos retos, com todas as quadras apresentando as mesmas dimensões, sendo utilizado o Ribeirão Olhos D’Água como eixo para o traçado das vias.
São João Batista dos Olhos d´Água foi elevada à categoria de distrito de Barretos, com o nome de Vila Olímpia, em 18 de dezembro de 1906, pela Lei Estadual número 1035, sendo a sede distrital elevada à categoria de vila pela Lei Estadual número 1038, de 19 de dezembro do mesmo ano. A filha de Antônio Olímpio, Maria Olímpia, deu nome à localidade e posteriormente ao município.  
A cidade se desenvolveu graças à economia cafeeira e à expansão das ferrovias pelo oeste e norte de São Paulo, que tinham como objetivo principal o escoamento desse cultivar produzido no interior do estado.
Com o crescimento econômico e demográfico do distrito de Vila Olímpia, este é desmembrado de Barretos em 7 de dezembro de 1917, através da Lei Estadual número 1571, que também concedeu foros de cidade à Sede Municipal. A instalação do Município verificou-se em 7 de abril de 1918, com a formação oficial da comarca datando de 19 de dezembro de 1919, através da Lei Estadual número 1689.
Na década de 1980, o parque aquático Thermas dos Laranjais é inaugurado e o turismo passa a ser uma importante fonte de renda e empregos para Olímpia. Mais recentemente, têm sido criados atrativos "secos", para diversificar o turismo. Atualmente, a cidade é conhecida como a "Orlando brasileira”.
A Hidrografia de Olímpia está constituída pelo Rio Turvo, Rio Cachoeirinha e Ribeirão Olhos d'Água.
Quanto ao Clima em Olímpia, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 15 °C a 32 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Olímpia e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao início de setembro.
A estação quente permanece por cerca de 3 meses, de 4 de setembro a 1 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Olímpia é outubro, com a máxima de 32 °C e mínima de 21 °C, em média.
A estação fresca permanece por cerca de 2 meses, de 10 de maio a 23 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 28 °C. O mês mais frio do ano em Olímpia é junho, com a mínima de 15 °C e máxima de 27 °C, em média.
O Setor terciário é o mais relevante da economia de Olímpia, merecendo destaque também o setor industrial e a agropecuária.
Olímpia promove anualmente o Festival Nacional do Folclore, a mais importante mostra de manifestação folclórica do País.
A cidade possui o Museu de História e Folclore "Maria Olímpia", com acervo de cerca de 3 mil peças e que conta com uma locomotiva maria-fumaça, que de 1940 a 1950 fez o elo entre Olímpia e a região.
O município, atualmente, tem o turismo como principal setor econômico.
Em 3 de julho de 2014 foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o projeto de lei que transforma Olímpia em Estância Turística, passando a ser beneficiada pelo repasse de verbas do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias Turísticas, cuja principal finalidade é o desenvolvimento de infraestrutura da cidade, a fim de melhor atender olimpienses e turistas.
Acompanhando o desenvolvimento do turismo na cidade, novos parques e atrações foram surgindo, como o parque aquático Hot Beach, o parque Vale dos Dinossauros e o Museu de Cera.
Em 2 de setembro de 2021, foi instituído o Distrito Turístico de Olímpia, o primeiro do Estado de São Paulo, após a aprovação da lei que cria os distritos turísticos em São Paulo, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O objetivo é fomentar e atrair investimentos para o setor do turismo nas áreas abrangidas pelo distrito.
De acordo com o Theme Index Report 2021, os parques aquáticos de Olímpia figuram entre os maiores, em termos de visitação, na América Latina.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

SAPÉ - PARAÍBA

Sapé é um município brasileiro do estado da Paraíba. Sua população era de 51.306 habitantes, conforme Censo do IBGE, em 2022.
Sapé é a terra do poeta Augusto dos Anjos, que foi nomeado o paraibano do século pela TV Cabo Branco. É conhecida como a cidade do abacaxi, por ser um exportador do produto na região.
Educação 
Sapé conta com escolas municipais e estaduais de bom porte e qualidade razoável, destacando-se a escola estadual Monsenhor Odilon Alves pedrosa (EEMOAP). Além de escolas particulares de bom nível como o Instituto Mon Serrat, GEO (antigo Albert Einstein), entre as vinte melhores escolas do estado na avaliação do ENEM.
Atrativos
Situada na Zona da Mata Paraibana, Sapé dispõe de inúmeras riquezas naturais, com destaque para RPPN - Reserva Particular de Patrimônio Natural - de Pacatuba, com 266,53 hectares de Mata Atlântica; situada no distrito da Usina Santa Helena. A reserva é protegida e cercada pelo IBAMA. A reserva possui árvores e animais ameaçados de extinção. 
Destaque ainda pela arquitetura, onde capelas e casarões dão um clima de romantismo ao local. Junto à cidade de Guarabira torna-se uma das importantes cidades da região do brejo paraibano. 
Geografia 
O território do município de Sapé situa-se na microrregião de Sapé Mesorregião da Mata Paraibana e sua sede municipal está a 123 m de altitude do nível do mar.
O município de Sapé, está inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. Esta unidade acompanha o litoral de todo o Nordeste e apresenta altitude média de 50 a 100 metros. Compreende platos de origem sedimentar, que apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas. 
A vegetação original é composta de Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e Cerrado/Floresta, e Mata Atlântica. 
É uma região canavieira, existindo também o cultivo do abacaxi em grande escala comercial, a avicultura de corte e de postura, criação de caprinos e bovinos. Além do mais, há também a diversificação das lavouras alimentares apresentada pelos dados da produção agrícola municipal publicado pelo IBGE.
Destaca-se o consórcio de frutíferas (laranja, acerola, melancia, limão, cajá, araçá, caju-cultivo irrigado, manga, banana, ciriguela, mamão, mangaba, graviola, pinha, pitanga, goiaba, coco, amendoim e produtos da horticultura. A mandioca (principal produto), o feijão e o milho são as principais lavouras produzidas nas áreas de assentamento e sítios vizinhos.
Clima 
O município tem clima tropical, com máxima de 32 ºC e mínima de 18 ºC. As chuvas começam em fevereiro e diminuem em agosto. Sua média pluviométrica está acima dos 1.000 milímetros, onde o mês mais chuvoso é junho. Sua temperatura é quente, e varia pouco ao longo do ano, onde a média anual é de 25 ºC. A precipitação média anual é de 1.048,2 mm. 
Economia 
A agricultura predomina na economia municipal, destacando-se a produção de abacaxi e cana-de-açúcar, sendo produzido também em menor escala a mandioca, o feijão, o inhame e a batata-doce. Em relação ao comércio, o município denota uma tendência crescente, apesar de fatores superiores terem influenciado uma queda notável na economia sapeense. No setor financeiro, a cidade dispõe de quatro agências bancárias: Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal; e mais uma lotérica cujo nome é uma homenagem ao filho ilustre de Sapé, Augusto dos Anjos.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

ITAPAJÉ - CEARÁ

Itapajé é um município do estado do Ceará, no Brasil. Sua população de acordo com o Censo do IBGE, de 2022, era de 46.426 habitantes.
Etimologia
O topônimo Itapajé vem da língua tupi. Significa "feiticeiro de pedra", através da junção dos termos ita (pedra) e pajé (feiticeiro). Sua denominação original era Riacho do Fogo, depois Povoado de Nossa Senhora da Penha, Vila Constituinte, Santa Cruz de Uruburetama, São Francisco de Uruburetama, São Francisco e, desde 1931, Itapajé.
O mesmo termo também foi utilizado posteriormente para nomear o navio brasileiro Itapajé, utilizado no transporte de carga e de passageiros, torpedeado pelo submarino alemão U-161, em 26 de setembro de 1943, no litoral do estado de Alagoas. O nome Itapajé designava ainda um antigo porto na atual cidade de Itarema, no período colonial, época das charqueadas no Ceará.
História
As terras do atual município de Itapajé localizam-se na região centro-sul da Serra de Uruburetama, onde habitavam os índios Guanacés, Apuiaré e outras etnias de línguas Tupi e Tapuia.
A primeira descrição da região da Serra da Uruburetama encontra-se em "Relação do Maranhão de 1608", do padre jesuíta Luís Pereira Figueira, que relata sua incursão na "Serra dos Corvos", junto com o padre Francisco Pinto, em 1607, com a 'Missão do Maranhão' que tinha como objetivo de catequizar os índios Tabajaras da Serra da Ibiapaba.
Ocupação Europeia
No final do século XVII, com a definitiva ocupação da terras da Capitania do Siará Grande pelos portugueses, esta região começou a ser ocupada pela Lei de Sesmarias. O início da colonização da Serra da Uruburetama se deu quando, em 1720, foi concedida ao Capitão-Mor das Entradas Bento Coelho de Moraes e à sua neta Maria da Assunção uma data de sesmaria no centro da Serra da Uruburetama. Em 1739, Maria da Assunção recebe de seu avô a porção de terras entre o rio Mundaú e o rio Caxitoré, após seu casamento com Hilário Pereira Cordeiro. Já em 1750, o casal vende a data de sesmaria a Manoel Gomes Ramos, que a recebe em concessão no dia 7 de agosto de 1750.
No final do século XVIII, o Frei Vidal da Penha, em uma das suas visitas de desobriga (visita de um padre a um local que não tem padres), plantou, no reduto, o seu tradicional cruzeiro. No local erigiu-se a Capela de Nossa Senhora da Penha, primeiro nome do povoado que se formava no seu entorno com a chegada de portugueses que visavam à implantação a pecuária na região.
Em 1849, o povoado de Nossa Senhora da Penha é elevado à categoria de vila, com a denominação de Vila da Constituinte, pela Lei Provincial nº 502, de 22 de dezembro de 1849. A vila tornou-se a sede do município de Santa Cruz da Uruburetama em 1850, que teve seu território formado através do desmembramento de terras dos municípios de Fortaleza, Canindé e Itapipoca. Em 1859, a sede do município é transferido para a vila de São Francisco de Uruburetama, através da Lei Provincial nº 88, de 20 de julho daquele ano.
Itapajé entrou para história do Brasil como a segunda cidade a libertar escravizados, no dia 2 de fevereiro de 1883.
Antigas Denominações
Ao longo do tempo, Itapajé, que teve sua sede inicial no distrito de Santa Cruz, Itapajé, recebeu inúmeras denominações. Inicialmente fazia parte da Vila do Forte (atual Fortaleza), e era referenciada em diversos documentos oficiais como povoado de Nossa Senhora da Penha:
- Antes de 1800: Povoado de Nossa Senhora da Penha da Uruburetama, parte da Vila do Forte, atual Fortaleza (de acordo com documentos eclesiásticos antigos);
- 1818: Povoado de Santa Cruz, parte da Vila do Forte;
- 1846: Santa Cruz, parte do município da Imperatriz (atual Arapari, Itapipoca);
- 1849: Vila da Constituinte (atual Santa Cruz, Itapajé), elevado à categoria de município;
- 1850: Santa Cruz da Uruburetama;
- 1859: São Francisco da Uruburetama (sede do município transferida para a atual localização de Itapajé);
- 1893: São Francisco;
- 1931: São Francisco, voltando à categoria de povoado e anexado ao município do Arraial (atual Uruburetama);
- 1933: São Francisco, restaurado como município;
- 1943: Itapagé;
- 1989: Itapajé.
Geografia
Clima

Tropical quente semiárido, com pluviometria média de 836 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril. Em 2011, segundo os dados da FUNCEME, a precipitação anual foi em torno de 95,3 mm.
Em Itapagé, a estação com precipitação é opressiva e de céu encoberto; a estação seca é abafada, de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 20 °C a 34 °C e raramente é inferior a 19 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Itapagé e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de outubro.
Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são:
- Rios: Caxitoré e Itapajé, que deságuam no Rio Curu.
- Riachos: Camocim, Capim Açu, Eldorado, Ipu, São Joaquim e outros.
- Açudes: Caxitoré, 1 Adutora e 56 Poços. A Barragem do Ipu, construída durante o mandato do ex- prefeito Padre Marques, com recursos do governo do estado e inaugurado em 11 de maio de 2013, sua capacidade prevista é 4.850.000 m³.
Relevo e solos
Localizada na Serra de Uruburetama, tem, com principais elevações, as serras do Mulungu, de Uruburetama e das Vertentes.
O solo é composto de Luvissolos, Neossolos Litólicos, Planossolos solódicos e Argissolos.
Vegetação
Embora localizada na Serra de Uruburetama, a caatinga é a vegetação predominante, juntamente com resquícios de Mata Atlântica nas áreas de altitudes das serras.
Subdivisões
O município é dividido em onze distritos: Itapajé (sede); Aguaí; Iratinga; Santa Cruz; Baixa Grande; Soledade; Pitombeira; Serrote do Meio; São Tomé; Armador e Mulungu.
Economia
- Agricultura: algodão, banana, caju, mandioca, milho,feijão e manga. Pecuária: bovino, suíno e avícola.
- Artesanato: bordado.
Ainda encontram-se três indústrias sediadas no município: uma pequena indústria de doces, uma de confecções e uma, de maior porte, de fabricação de calçados.
Turismo
O turismo é uma das principais fontes de renda devido as atrações naturais tais como: Pedra do Frade, Piscina Natural (Soledade), Pedra da Caveira, Pedra das Noivas, Pedra dos Ossos; além de bicas naturais, trilhas para caça e serras verdes.
Cultura
Os principais eventos são:
- Aniversário da Assembleia de Deus Templo Central (20 de Julho)
- Encontro com Deus (Comunidade de Nova Vida)
- Festa do Padroeiro (São Francisco de Assis).
- Dia do Município.
- Festival de Quadrilhas Juninas
- Torneio Itapajeense de Motocross
- Grupos de jovens da Pastoral da Juventude
- Festa de Nossa Senhora da Penha no Distrito de Cruz
Futebol
Quando o Itapajé Futebol Clube se encontra na 2ª Divisão do Campeonato Cearense, torcedores de várias localidades se deslocam para o município para o estádio municipal Raimundo Vieira, principalmente para acompanhar as equipes do Fortaleza Esporte Clube e do Ceará Sporting Club, as duas maiores agremiações futebolísticas do Estado e donos das maiores torcidas.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

SANTO ESTEVÃO - BAHIA

Santo Estêvão é um município brasileiro do estado da Bahia. 
A cidade se apresenta com 242 metros de altitude. Faz parte do Vale do Paraguaçu. Sua população era de 52.276 habitantes de acordo com o Censo do IBGE de 2022, distribuídos em 366,597 km² de área.
História
No século XVIII, chega ao Brasil navio com imigrantes portugueses, entre eles o padre José da Costa Almeida, vindo fixar-se em terras do município de Cachoeira do Paraguaçu, às margens do rio Cavaco, com aproximadamente 3 léguas de terra, possuindo uma sesmaria, na região hoje conhecida por Santo Estevão Velho, onde construiu a sede da fazenda e uma pequena Capela sob o orago de Santo Estevão, imagem trazida de Portugal.
Tempo depois, em 1739, fugindo da seca que assolava a região, o padre José da Costa Almeida envereda sem destino à procura de água doce para si e seu rebanho. Quilômetros depois ele é surpreendido por uma verde vegetação e um forte manancial, porém a água era salobra, levemente salgada, daí o nome “riacho do salgado”. Deixando os animais e empregados às margens do Riacho do Salgado, o padre José da Costa Almeida sobe o morro e descobre o planalto onde hoje é a Praça da Lua. Constrói então sua segunda sede, com casa, currais e pequena capela igualmente a primeira, sob o orago de Santo Estevão. Vai buscar a imagem do santo que estava na primeira capela, para colocar na nova. Só que no dia seguinte não se sabe como, a imagem havia voltado para a primeira capela. Este fato repetiu-se duas vezes. Na terceira vez o padre não insistiu, deixando a imagem onde estava e trazendo outra de Santo Antônio de Lisboa, em Portugal, dando origem, naquela época, ao nome do lugar Santo Estevão Novo.
Construída a capela em 1751 e dedicada a Santo Estevão, foi, em 1754, elevada à categoria de freguesia de Santo Estevão de Jacuípe. 
Sua formação territorial de inicio, 20 léguas de circunferência, estava situada entre os rios Paraguaçu e Jacuípe, este limitando-se ao norte com a de Nossa Senhora do Rosário da Cachoeira, e aquele ao sul, dividindo-a da de São Pedro de Muritiba.
Devido ao descaso do Padre José da Costa Almeida, que não ficara contente com a elevação da capela à freguesia, ficou ela em ruínas. 
O povoado Santo Estevão Novo só veio a desenvolver-se depois do ano de 1757, ano em que o 1º vigário, padre Antônio Rodrigues Nogueira, descrevendo a freguesia de Santo Estevão de Jacuípe, relata: “aqui não há povoação, nem rebanho junto, porque tudo são ovelhas desgarradas pelas distâncias em que moram uns dos outros”. Também nessa época, o referido vigário fez referência à capela inicial que estava arruinada e que “só não são deixados de administrar os sacramentos aos paroquianos porque os administro em casa de palha onde resido”. Parte daí o movimento para construção da igreja Matriz, que foi concluída muitos anos depois.
No ano de 1751 foi criada a freguesia de Santo Estêvão. Em 1827, tornou-se Distrito da Paz. Nessa época Santo Estêvão fazia parte de Cachoeira. Em 12 de julho de 1921 ocorreu a emancipação política de Santo Estêvão, desmembrando o novo município do território pertencente à Cachoeira. Em 21 de setembro do mesmo ano ocorreu a efetivação do novo município, sendo esta data feriado municipal.
Formação Administrativa
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de Cachoeira o distrito de Santo Estêvão do Jacuípe. Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1º de setembro de 1920.
Foi elevado à categoria de município, com a denominação de Santo Estêvão do Jacuipe, pela Lei Estadual n.º 1.481, de 12 de julho de 1921, sendo desmembrado de Cachoeira. Sede no antigo distrito de Santo Estêvão do Jacuípe. Constituído do distrito sede. Instalada em 21 de setembro de 1921.
Pelos Decretos Estaduais n.º 7.455, de 23 de junho de 1931, e n.º 7.479, de 08 de julho de 1931, o município de Santo Estevão do Jacuípe tomou a denominação de Santo Estêvão.
Pelo Decreto Estadual n.º 8.389, de 17de abril de 1933, é criado o distrito de Patos e anexado ao município de Santo Estêvão.
Em divisão administrativa referente ao no de 1933 o município é constituído de 2 distritos: Santo Estêvão e Patos. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943, retificado pelo Decreto Estadual n.º 12.978, de 1º de junho de 1944, o distrito de Patos tomou a denominação de Ipecaetá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948 o município é constituído de 2 distritos: Santo Estêvão e Ipecaetá. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1
º1950.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Cavunge, com terras desmembradas do distrito de Ipecaetá, e anexado ao município de Santo Estêvão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o município é constituído de 3 distritos: Santo Estêvão, Ipecaetá e Cavunge. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960.
A Lei Estadual 1.726, de 19 de julho de 1962, desmembra do município de Santo Estêvão dos distritos de Ipecaetá e Cavunge, para constituírem o novo município de Ipecaetá.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963 o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
Geografia
Santo Estêvão tem a topografia em forma de tabuleiros, assim como Feira de Santana e clima comum ao agreste baiano.
Santo Estêvão tem, uma geografia semelhante a de estados como Goiás e Tocantins, por ser de topografia plana. Em certas épocas do ano, devido ao tempo seco, muitos agricultores chegam a perder cabeças de gado. Sua urbanização é maior que 50%.

Clima
Em Santo Estêvão, o verão é longo, quente, opressivo e de céu quase encoberto; o inverno é curto, morno, abafado e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 18 °C a 35 °C e raramente é inferior a 15 °C ou superior a 38 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Santo Estêvão e realizar atividades de clima quente é do fim de maio ao meio de outubro.
A estação quente permanece por 5,7 meses, de 12 de outubro a 3 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Santo Estêvão é fevereiro, com a máxima de 35 °C e mínima de 22 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,5 meses, de 3 de junho a 20 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Santo Estêvão é julho, com a mínima de 18 °C e máxima de 29 °C, em média.
Economia
Santo Estêvão é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo elevado potencial de consumo.
No ano, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 196 funcionários, onde destacam-se positivamente a fabricação de calçados, as farmácias, óticas e perfumarias e as atividades de assistência a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química. Além disso, houve incremento de 25 novas empresas na cidade.
Cultura
A comemoração do São João é um dos pontos de maior referência na cultura do município, elogiado pelos moradores e turistas. Santo Estevão atrai uma multidão quando o assunto é festa de junina. A cidade se ilumina e ganha estrutura de um autêntico arraiá. Por dia, a praça recebe mais de 30 mil pessoas. Essa época é o ápice da cultura no município.
Toda a festa e agitação acontecem na Praça Sete de Setembro, no centro. Para os turistas que não conhecem a cidade, as bandeirolas são um guia para o palco principal. Este recebe atrações do autêntico pé de serra, forró e sertanejo universitário, que atrai principalmente os jovens. A praça fica lotada. As barracas, com as diversas e saborosas comidas típicas, servem de reabastecimento para o público que curte e dança ao som das melhores bandas.
A comemoração do dia de Santo Estevão, o padroeiro da cidade, no dia 26 de dezembro também é muito comemorado por fieis tanto da zona rural como da zona urbana.
Educação
Os jovens acreditam que através da educação conseguirão melhorar sua qualidade de vida, sendo que muitos estudantes estão cursando cursos técnicos e nível superior, tanto no polo presencial da UNEB Ead do município, quanto na UEFS em Feira de Santana. Atualmente alguns estudantes fazem mestrado e doutorado na UEFS e na UFBA. Santo Estêvão abriga as seguintes instituições de ensino superior: Universidade Anhanguera; Pós-Graduação São Camilo; Unialphaville; UNYLEYA; Instituto Líbano; Escola Politécnica Brasileira e Unopar.
Turismo
Santo Estevão, a Joia do Paraguaçu é conhecida pela sua beleza, ruas e avenidas amplas e arborizadas, suas lagoas, parques e jardins e pela exuberância do Rio Paraguaçu, onde está sendo construído o maior Complexo Turístico da região. Santo Estevão é marcada pela hospitalidade e alegria do seu povo. Um município dotado de completa infraestrutura, o que tem atraído muitos investidores, impulsionando assim a economia local. Margeada pela principal rodovia, a BR-116, com acesso duplicado, Santo Estevão se tornou um rota privilegiada. Quem aqui chega, se apaixona. Difícil não se encantar com essa cidade que respira cultura, felicidade e muito aconchego.
O Município Santo Estêvão faz parte da Zona Turística Caminhos do Sertão e integra o Mapa do Turismo Brasileiro registrado no Sistema de Informações do Mapa do Turismo Brasileiro, certificado pelo Ministério do Turismo por meio do Programa de Regionalização do Turismo e dos Interlocutores Estaduais do PRT.
Os principais pontos turísticos de Santo Estêvão são: Avenida Getúlio Vargas; Centro de Abastecimento; Centro Cultural Temístocles Pires de Cerqueira; Cruzeiro do Monte; Igreja Matriz; Lagoa de Plinio; Praça Sete de Setembro e Porto Castro Alves.
Cultura
Santo Estêvão tem diversas festas populares, tais como:
- Janeiro - Festa da Lapinha com Dona Chica da Conga.
- Fevereiro - Lavagem do Porto Castro Alves.
- Março - Encontro de Cultura e Arte.
- Abril - Encenação da Via Sacra – Na Semana Santa.
- Junho - Forró da Modesto Gusmão com shows musicais e apresentação de quadrilhas juninas; Festival de Quadrilhas Juninas com shows musicais e barracas com comidas típicas; Quermesse da Vila com shows musicais e barracas com comidas típicas – 13 de Junho; São João da Praça – Shows musicais com artistas nacionais, estaduais e locais; São João nas Comunidades – Shows musicais, barracas com comidas e bebidas.
- Julho - Festa do Milho e da Agricultura Familiar com shows musicais e barracas com comidas típicas.
- Setembro - Festa da Colheita; FLISE – Festa Literária com shows municiais, participação de autores e artistas locais, estaduais e nacionais; Encontro Cicloturístico; Aniversário de emancipação política de Santo Estevão, Show musicais com artistas, nacionais, estaduais e locais, com barracas de comidas e bebidas – (21 setembro).
- Dezembro - Festa do Padroeiro; Festa da Bíblia.
A Feira Literária de Santo Estêvão
Um momento esperado na agenda de festividades de nossa cidade, a Festa Literária de Santo Estevão, no interior da Bahia, é um convite para que possamos mergulhar no fabuloso universo da literatura e reconhecer as diferentes manifestações artísticas e culturais que formam o mosaico de nossas identidades.
Um espaço potente, em que a construção de saberes e o compartilhamento de experiências se destacam como movimentos fundamentais para a defesa da arte e da cultura, a FLISE é um emaranhado de cores, linguagens, texturas e sons que desfilam pelas ruas da cidade e invadem as ondas de nossa imaginação, enquanto os artistas povoam a praça e promovem o encontro de gerações.
A zona rural se aproxima da zona urbana. Jovens e idosos se abraçam. Homens e mulheres caminham pela feira de mãos dadas. Pretos e brancos convocam suas memórias e constroem a história. A praça é mesmo do poeta. Um palco para as chegadas e partidas, um livro aberto para que todos os versos sejam escritos e as cantigas de amigo e de bem-dizer transbordem as margens do papel e ganhem vida em cada esquina.
A praça, este ano, habitará todos os campos da rede, estará diante dos seus olhos, na distância apenas de um clique. A festa continua e a literatura permanece viva. Afinal, a mão que planta é a mão que escreve e as sementes que repousam sobre o solo trazem flores e frutos, no aniversário dos cem anos dessa terra.
Esportes
Na área esportiva, a cidade tem um extenso e concorrido calendário onde se incluem:
- Março - Campeonato de Futebol Amador e o campeonato de Futebol Sub 20.
- Abril - Torneio de Vôlei Masculino e Feminino, e Passeio Ciclístico
- Maio - Etapa do Campeonato Baiano de Jiu Jitsu e a Etapa do Campeonato Baiano de Águas Abertas – Travessia no Rio Paraguaçu.
- Junho - torneio de handebol aqui em nossa cidade.
- Julho - edição da Copa de Bairro.
- Agosto - Etapa do Campeonato Baiano de Futsal. Também tem Passeio Ciclístico e o Torneio de Futebol Feminino.
- Setembro - mês de aniversário da cidade, tem Passeio Ciclístico e cicloturismo, tem o Campeonato de Futebol Master e mais uma edição da Copa Rural
- Outubro - Etapa do Campeonato Baiano de Canoagem
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark ; IBGE ; Prefeitura de Santo Estêvão .

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

NAVIRAÍ - MATO GROSSO DO SUL

Naviraí é um município no estado do Mato Grosso do Sul, na Região Centro-Oeste do Brasil.
Foi fundada em 16 de abril de 1952 por vários pioneiros brasileiros e japoneses e emancipada em 1963. De ocupação inicial indígena, Naviraí, nos anos 1950, era apenas um campo desabitado. Foi a partir daí que começaram a chegar por avião e por barco os primeiros colonizadores de origem europeia. Em 1955, com a construção da estrada que liga Naviraí a Dourados, começou a se desenvolver mais rápido.
Atualmente, de acordo com o Censo do IBGE de 2022, a população da cidade é de 50.457 habitantes.
Os nascidos em Naviraí são denominados naviraienses. O município é conhecido pela sua diversidade de culturas, tendo influências japonesas, portuguesas, sul-americanas (paraguaias) e indígenas.
Naviraí também é centro episcopal graças à uma diocese presente no município.
O turismo vem sendo decisivo no desenvolvimento do mercado de trabalho local. Naviraí é um importante destino turístico nacional graças aos seus vários eventos e belezas naturais. No mercado turístico, Naviraí faz parte do chamado Cone-Sul de Mato Grosso do Sul. Entre os eventos importantes do município, os mais importantes são o Navi Folia (carnaval de rua do município), Exponavi (Exposição Agropecuária e Industrial de Naviraí, feira mais tradicional do cone-sul do estado), Fejunavi (festa junina do município) e Nippon Fest (evento baseado na cultura do Japão, com gastronomia e música típicas). 
Etmologia
Há duas versões sobre a origem do nome de Naviraí. A primeira versão indica que, quando chegaram na região os primeiros colonizadores europeus e encontraram os primeiros exploradores da erva-mate, já havia o pequeno rio de águas cristalinas chamado de Naviraí. De origem guarani, o nome Naviraí possui a seguinte definição: Na = impregnar-se; Virã (prefixo) = roxo/arroxeado; Í (sufixo) = pequeno; Ivira'i = arbusto pequeno; I (sujeiro = rio, arroyo, ou seja, Pequeno Rio Impregnado de Arbustos Roxos ou Rio Impregnado de Pequenas Árvores Arroxeadas.
Já a segunda versão, defende que Naviraí é um nome de origem castelhana que quer dizer natividade ou nascimento.
Naviraí tem algumas alcunhas que a descrevem, tais como Corredor do Mercosul (por ficar próximo a países vizinhos tais como o Paraguai), Capital do Cone Sul (principal cidade da região onde se localiza), Melhor traçado urbano de MS. O nome da cidade é abreviado geralmente para Navy. 
História 
A cidade de Naviraí foi um projeto urbanístico da Colonizadora Vera Cruz Mato Grosso Ltda de criar, em pleno território do então Mato Grosso, uma nova Canaã. Em 1952, chamou-se inicialmente povoado Vera Cruz, em função da colonizadora homônima, e desde 1958 possui o nome atual, quando Naviraí foi elevada a distrito. A partir de então, a cidade se desenvolveu e tornou-se uma das mais importantes de Mato Grosso do Sul graças aos seus primeiros empreendedores. Grande parte veio acreditando que a região se tornaria um grande polo regional de uma região rica. 
Em poucas décadas de fundação, foram três fases econômicas principais que podem ser divididos da seguinte forma: fase da extração da madeira e produção agrícola (notadamente o plantio de café); fase do grande ciclo da madeira e a modernização da agricultura (ciclo do algodão) e criação de gado; fase de desenvolvimento da agroindústria e a prestação de serviços (1990 em diante). 
Pré-fundação 
Fim da Guerra do Paraguai e conquista da região pelo Brasil 
Ao final da Guerra do Paraguai, não houve um tratado de paz entre os países envolvidos (Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai). Embora a guerra tenha terminado em março de 1870, os acordos de paz não foram concluídos de imediato. As negociações foram obstadas pela recusa argentina em reconhecer a independência paraguaia. O Brasil não aceitava as pretensões da Argentina sobre uma grande parte do Grande Chaco, região paraguaia rica em quebracho (produto usado na industrialização do couro). A questão de limites entre o Paraguai e a Argentina foi resolvida através de longa negociação entre as partes. A única região sobre a qual não se atingiu um consenso — a área entre o rio Verde e o braço principal do rio Pilcomayo — foi arbitrada pelo presidente estado-unidense Rutherford Birchard Hayes, que a declarou paraguaia. O Brasil assinou um tratado de paz em separado com o Paraguai, em 9 de janeiro de 1872, obtendo a liberdade de navegação no rio Paraguai. Foram confirmadas as fronteiras reivindicadas pelo Brasil antes da guerra. Estipulou-se também uma dívida de guerra que foi intencionalmente subdimensionada por parte do governo imperial do Brasil mas que só foi efetivamente perdoada em 1943 por Getúlio Vargas, em resposta a uma iniciativa idêntica da Argentina. O reconhecimento da independência do Paraguai pela Argentina só foi feito na Conferência de Buenos Aires, em 1876, quando a paz foi estabelecida definitivamente.
Em 13 de setembro de 1943, foi criado o Território Federal de Ponta Porã pelo presidente Getúlio Vargas, que abrangia os municípios de Dourados (que, até então, incluía Naviraí), Porto Murtinho, Miranda, Nioaque, Bela Vista, Ponta Porã, Maracaju e Bonito (sendo Ponta Porã sua capital). Este durou apenas três anos (1943 a 1946), sendo reintroduzido ao estado de Mato Grosso em 7 de janeiro de 1947.
Fundação 
A ocupação do distrito de Naviraí se inicia com a fase de consolidação da economia cafeeira no País Oitenta anos após a anexação do território pelo Brasil, a cidade de Naviraí foi criada com base em projetos privados bem-sucedidos de colonização com projeto baseado nas mais avançadas normas de desenvolvimento de sua época, sendo um modelo técnico de traçado urbano que demonstrasse um estilo de funcionalidade racional. O desenvolvimento de Naviraí inicialmente foi muito mais pela ação dos desbravadores, migrantes e imigrantes de várias partes do Brasil e exterior do que pelo desenvolvimento dos provedores e técnicos da Colonizadora Vera Cruz Mato Grosso, fundada em 16 de abril de 1952 por empresários japoneses e brasileiros. Chamado inicialmente de povoado Vera Cruz, pois era alcançado apenas por via fluvial através do Rio Amambai, começou a ser povoado por diversos povos a partir de então. Os primeiros núcleos familiares começaram a construir seus ranchos de tronco e sapê onde se localiza atualmente o Rancho São Lucas, que já era habitado anteriormente pelos índios guaranis. No ano seguinte, surgiram as primeiras serrarias e várias fábricas de beneficiamento de madeira, então bastante abundante nesta região.
Nos anos 1950, o acesso à região era praticamente inexistente. Apenas no ano de 1955 foi concluído um acesso rodoviário precário que fez a ligação inicialmente de Vera Cruz à cidade de Dourados e, com isso, começou um desenvolvimento mais acelerado a partir de então. A localidade de Vera Cruz passa a ser distrito com o novo nome de Naviraí (nome que permanece até hoje), em 22 de dezembro de 1958, pela Lei Estadual nº 1195. Nessa mesma época, seu território passa a ser subordinado ao novo município de Caarapó, que foi desmembrado de Dourados. Intensificação do povoamento e criação do município de Naviraí 
É inegável que as ações da Colonizadora Vera Cruz proporcionaram, ao núcleo naviraiense, características únicas com relação a outros centros urbanos fundados no resto do Brasil. A fama de cidade moderna e planejada conhecida atualmente (inclusive pelos visitantes e turistas que a frequentam) já era conhecida desde a sua fundação, com inspiração no conceito de uma cidade planejada. E realmente o Produto Naviraí foi idealizado especialmente para ser um grande negócio tanto para a colonizadora quanto para os que aí vivem e investem. Essa situação tomou forma entre os anos 1960 e 1970 e Naviraí tornou-se um atrativo para todas as pessoas que se estabeleciam, trabalhando nas matas ou lavouras, e também comerciantes que viam oportunidade de montar um negócio baseando-se na grande quantidade de matérias-primas e falta de produtos finais, especialmente para venda.
O processo acelerado de urbanização contribuiu para o surgimento de inúmeras oportunidades de trabalho, atraindo migrantes de diversas regiões do Brasil, especialmente dos vizinhos estados do Paraná e São Paulo, proporcionando enriquecimento para alguns e sobrevivência para outros. A atividade comercial logo se mostrou próspera no primeiro ciclo de desenvolvimento, uma vez que a atividade agrícola e a extração de madeira eram forças motoras do crescimento da cidade e eram enviadas principalmente para os grandes centros consumidores.
Em 11 de novembro de 1963, Naviraí foi elevado à categoria de município pela Lei Estadual nº 1.944, sendo desmembrado do município de Caarapó e instalado em 16 de maio de 1965. Em 29 de novembro de 1973, a Lei Estadual nº 3.437 elevou Naviraí à categoria de Comarca. Em 1977, o município passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.
Geografia
Solo
O solo é fértil e constituído de latossolo vermelho-escuro (conhecido popularmente por terra roxa) com caráter álico. Junto a importantes linhas de drenagens, são encontrados Argissolos de textura arenosa/média e, mais próximos a estas, Planossolos.
Relevo e altitude
A altitude média na sede do município é de 362 m. O relevo do município de Naviraí pertence à formação Caiuá, de idade cretácea superior. Apresenta três tipos de relevo: Relevo plano geralmente elaborado por várias fases de retomada erosiva; Relevos elaborados pela ação fluvial e Áreas planas resultante de acumulação fluvial sujeita a inundações periódicas.
Clima
O município está sob influência do clima tropical (AW) e está bem próximo da linha divisória com o trópico de capricórnio, sendo caracterizado pelo verão chuvoso e inverno seco.
O período de chuvas tem início em setembro e termina em março ou abril com maiores precipitações em dezembro e janeiro. A precipitação média anual varia entre 1.400 mm e 1 700 mm. O mês mais chuvoso é janeiro.
A temperatura mínima pode baixar de zero grau e a máxima pode ultrapassar os 40 ºC, sendo a temperatura média em torno de 22 °C.
Hidrografia
O Aquífero Guarani passa por baixo de Naviraí, sendo o município detentor da maior porcentagem do Aquífero dentro do território brasileiro. Os Rios do município são: Rio Paraná; Rio Amambai; Rio Curupaí; Rio Ivinhema e Rio Laranjaí. 
Outros rios 
- Rio Amambai - afluente pela margem direita do rio Paraná; limite entre os municípios de Iguatemi e Naviraí, Naviraí e Itaquiraí. Possui 340 km de extensão, sendo 90 km navegáveis. 
- Rio Curupaí - afluente pela margem direita do rio Paraná. Bacia do rio Paraná. Faz divisa entre o município de Jateí e Naviraí. 
- Rio Ivinhema - afluente pela margem direita do rio Paraná e limite entre os municípios de Taquarussu e Jateí, com a extensão de 200 km, era totalmente navegável (hoje, só pouco mais de 100 km). É formado pela confluência dos rios Brilhante e Dourados. 
- Rio Laranjaí - afluente pela margem direita do rio Ivinhema, no município de Naviraí; sua nascente é anterior a uma linha seca de limites no município de Juti. 
Vegetação
A cidade localiza-se na região de influência do Cerrado (savana), revelando a presença de fisionomias desta região e domínio também da Mata Tropical. Sua principal característica são as árvores emergentes deciduais como: peroba, cedro, angico vermelho e canafístula.
Fauna
A região de Naviraí se localiza em uma floresta tropical (Mata Atlântica) sendo formada principalmente por árvores de grande porte. Nela vivem muitas espécies de animais, como onças, macacos, jaguatiricas e tucanos. É grande também a variedade de insetos e de peixes.
Economia
Em 1953, por intermédio de vários pioneiros, foram inauguradas as primeiras indústrias de madeira na região, por causa da abundância de madeira e lenha. Dezesseis anos após a emancipação do município, em 1979, empresários visionários e progressistas resolveram implantar o Sistema Pró-álcool em Naviraí.
Atualmente é o principal centro do cone sul do estado, cuja principal atividade econômica é a agropecuária.
Naviraí é sede de algumas corporações de renome regional e até nacional tais como Cooperativa Agrícola Sul-Matogrossense, e Erva Mate Campanário.  
Várias indústrias veem, em Naviraí, um campo favorável para a instalação de suas fábricas, pois o município é um grande celeiro de matéria-prima, o que significa um baixo custo de produção.
Com localização estratégica, aproxima os grandes centros comerciais do Brasil e América do Sul e é importante porta de entrada dos turistas procedentes do estado, de outras regiões, do Paraguai, Argentina, Uruguai e em direção ao Pantanal. Destacam-se monumentos, praças, parques, balneários e as festas regionais entre elas as juninas.
Turismo
Os Principais pontos turísticos da cidade são: o Parque Natural Municipal do Córrego Cumandaí; o Parque Infantil Cantinho do Céu; o Parque Sucupira; a Praça dos Pioneiros; a Praça Euclides Antônio Fabris e a Praça Jardim Paraíso
Os locais onde ocorrem eventos e apresentações localizados na cidade são: Arena Beer -  casa de shows e Parque de Exposições Tatsuo Suekane.
O Calendário de eventos da cidade contempla: Fejunavi: festa junina do município; Coopercountry: festa de rodeio do município; Exponavi: a Exposição Agropecuária e Industrial de Naviraí; Motocycle: evento motociclístico anual do município; Festa dos Caminhoneiros: evento direcionado aos caminhoneiros e Navi Folia: carnaval de rua do município.
Um dos destaques do turismo rural no município é o Assentamento Juncal, com oferecimento dos seus produtos hortifrutigranjeiros.
Educação
A rede profissionalizante de ensino é um complemento da rede fundamental de ensino que forma alunos para função empregatícia e profissional.
No ensino superior, as Faculdades presenciais na cidade são as seguintes: Anhanguera Educacional (Anhanguera): pertencente ao Grupo Kroton Educacional; Faculdades Integradas de Naviraí: fundada em 1987; Instituto Federal de Mato Grosso do Sul: faculdade que oferece tanto cursos técnicos quanto superiores; Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul: fundada em 1994 e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: o câmpus de Naviraí iniciou as atividades em 2009.
Cultura
Basicamente, a cultura naviraiense é vinculada aos migrantes e imigrantes que aportaram na cidade em diversas épocas. Do Brasil, destacamos a cultura paranaense, gaúcha, catarinense, paulista e mineira. Do exterior, destacamos a cultura japonesa, árabe e de países vizinhos como a paraguaia. Em Naviraí o artesanato apresenta detalhes em tela e escultura típicas da região. Um local de destaque para compra de produtos artesanais é o Mercado Municipal. Há também a Feira de Artesanato do município.
Os gêneros musicais típicos de Naviraí são, em grande parte, provenientes do Paraguai, também tendo influências de outras regiões do Brasil, sendo que os principais são: Chamamé; Guarânia; Moda de viola; Polca paraguaia;  Sertanejoe Vanerão.
As danças típicas de Naviraí têm origens diversas, mas grande parte se origina de danças semelhantes do Paraguai e Região Sul do Brasil. Destacam-se o Chupim; a Mazurca; a Palomita; a Polca de Carão; o Toro Candil; o Xote aos Pares e o Xote Inglês.
Naviraí é uma cidade que pensa o futuro, inclusive na questão de eventos culturais. Os principais eventos culturais são realizados nos seguintes locais: a Casa de Cultura de Naviraí; o Mercadão de Naviraí e o Museu Ambiental.
Esporte
A cidade de Naviraí sempre teve glórias no futebol. Atualmente Naviraí possui um time de futebol chamado Clube Esportivo Naviraiense. O time foi campeão estadual da série B em 2007, e da série A em 2009 e também disputou o Campeonato Brasileiro da Série D, em 2009, e a Copa do Brasil, em 2010 e 2011.
Naviraí é uma cidade que possui um bom número de praças esportivas. Um deles é o Estádio Virotão, que é a principal praça esportiva da cidade, com capacidade para 5 mil torcedores. Na cidade também há o Estádio Pacolão, de menor tamanho.
Naviraí possui um ginásio municipal, o Poliesportivo de Naviraí, situado entre as avenidas Amambai e Glória de Dourados
A cidade também realiza, todos os anos, sua etapa do campeonato estadual de motocross. A cidade possui um dos melhores motódromos do Estado, que se situa ao lado do Estádio Virotão.
Referência para o texto: Wikipédia .