quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

ARTUR NOGUEIRA - SÃO PAULO

Artur Nogueira é um município brasileiro do estado de São Paulo, integrante da Região Metropolitana de Campinas. Sua população era de 51.456 pessoas no Censo de 2022, do IBGE. O município é conhecido como Berço da Amizade.
História
Origens

O território do atual município de Artur Nogueira pertenceu até o início do século XX a famílias tradicionais paulistas, como João e Matheus Ferreira de Camargo, conhecidos por “Doricos”, estabelecidos no Guaiquiçá, hoje município de Engenheiro Coelho; Francisco Pinto Adorno e irmãos no Mato Dentro; João Sertório e Dona Maria Glória Sertório no bairro do mesmo nome; os irmãos Magalhães na Fazendinha; Pedro da Cunha Claro no Taperão; os Cotrins no bairro do mesmo nome; os Amarais no bairro do mesmo nome; Jorge Tibiriçá no Ribeirão; Fernando Arens no Sítio Novo e os Rosas na Fazenda Palmeiras.
Também estabeleceu-se nessas terras o madeirense Daniel Cesário de Andrade, que chegou ao Brasil em torno de 1910.
Próxima de todas essas terras estava a propriedade da empresa Artur Nogueira & Cia, proprietária da Usina Ester, produtora de açúcar. O então território da atual sede municipal era chamado de “Lagoa Seca” e pertencia ao município de Mogi Mirim.
Fundação
Por força do Decreto nº 1.300, de 22 de agosto de 1904, foi anexada ao Núcleo Colonial Campos Salles uma gleba de terras doada por Artur Nogueira & Cia ao Governo do Estado, formando a seção “Artur Nogueira” do núcleo.
A ferrovia atingiu a região em 1907, através da Estrada de Ferro Funilense, como ponta do primeiro prolongamento da linha após a abertura da mesma em 1899. O prolongamento da linha passava em terras da fazenda São Bento, de propriedade de Artur Nogueira, que as doou à Funilense, em 1905.
Já a estação ferroviária foi erguida na gleba seguinte à fazenda, a pedido de seu proprietário Fernando Arens, e ficava próxima ao armazém de Francisco Cabrino, cujo prédio foi o primeiro a ser edificado e ainda hoje existe na atual Rua 15 de Novembro.
A estação acabou recebendo o nome de Artur Nogueira, em homenagem ao doador das terras, apesar do local ser conhecido como Lagoa Seca, e por isso seu nome acabou por prevalecer, dando origem a atual denominação do município.
A povoação surgiu em torno dela, onde no ano seguinte é que vieram os verdadeiros fundadores da cidade, ocupando os lotes do patrimônio doado por Fernando Arens. Entre eles José Sanseverino, Júlio Caetano, João Pulz, Henrique Steckelberg, os Andrades, os Mauros, e outros. Já se achavam também radicados na zona rural os irmãos Tagliari.
Desenvolvimento
O rápido desenvolvimento foi favorecido pelas intensas imigrações italiana, alemã e espanhola, os quais cultivando a terra e criando gado iam aos poucos adquirindo as terras dos primitivos donos em pequenas glebas, acabando-se os grandes latifúndios. Depois, com a valorização do café, formaram-se nessas glebas grandes cafezais, mais tarde substituídos em parte por arroz e algodão.
Em 1916, foi criado o Distrito de Paz, subordinado à Comarca de Mogi Mirim. A instalação do cartório deu-se no ano seguinte, a 18 de outubro de 1917.
Data também de 1916 o início da construção da primeira capela. A Paróquia foi criada em 25 de novembro de 1934, e em 5 de janeiro de 1935 recebeu como primeiro vigário o Padre Cecílio Cury.
Havia no distrito duas escolas mistas, uma municipal e outra estadual, que tinham como professoras as senhoras Aninha da Cunha e Eugênia de Carvalho, respectivamente. Com a doação feita pelo senhor Henrique Steckelberg de um lote de sua propriedade, foi construído o Grupo Escolar, por volta de 1920. Em 1937 foi inaugurada a iluminação pública e domiciliária, sendo a Companhia de Força e Luz de Mogi Mirim a encarregada do serviço.
Em 1938 houve a retificação de divisas entre os distritos de Artur Nogueira e Cosmópolis, este pertencente à Campinas, ficando para o primeiro o Bairro Floriano Peixoto, que era vizinho da vila. Com essa retificação o território do distrito ganhou considerável área de terras.
E em 1948, teve início o movimento para a emancipação do distrito, com assinaturas em listas de todos os habitantes da vila que desejassem a emancipação. Sendo estas em grande número, foi requerido o plebiscito, o qual deu a vitória à emancipação, obtendo da Assembleia Legislativa do Estado parecer favorável à criação do município. Assim foi criado o município de Artur Nogueira, sendo que a primeira eleição acusou a vitória do senhor Severino Tagliari para prefeito, assumindo o cargo em 10 de abril de 1949.
Formação administrativa
- Distrito criado pela Lei n° 1.542, de 30/12/1916, com a estação do mesmo nome, no município de Mogi Mirim.
- Distrito Policial de Artur Nogueira, criado em 20/08/1917.
- Elevado à categoria de município, com a denominação de Artur Nogueira, pela Lei n° 233 de 24/12/1948, desmembrado de Mogi Mirim.
- Pela Lei n° 3.198, de 23/12/1981, é criado o distrito de Engenheiro Coelho.
- Pela Lei n° 7.644, de 30/12/1991, são desmembrados do território do município de Artur Nogueira o distrito de Engenheiro Coelho, que se emancipou, e parte do território do distrito sede, que foi incorporado ao novo município de Holambra.
Geografia
Hidrografia

O Município de Artur Nogueira está inserido na borda da bacia hidrográfica do Rio Jaguarí, fazendo divisas ao norte com a bacia do Rio Mogi-Guaçu.
Tem como principal corpo d’água o Rio Pirapitingui (que em Tupi Guarani quer dizer Rio dos Peixes Vermelhos). Além dele tem ainda o Ribeirão Boa Vista (também conhecido por Ribeirão Poquinha), Ribeirão das Três Barras, Ribeirão do Monjolo Grande e o Ribeirão dos Pires (também conhecido como Ribeirão do Sítio Novo).
O município possui ainda três represas dentro do perímetro urbano: o Balneário Municipal e a Lagoa dos Pássaros, ambas na cabeceira do Córrego Três Barras, sendo estas em áreas públicas, e a represa localizada em uma das cabeceiras do Córrego Cotrins, sendo esta de propriedade particular.
O município possui ainda uma grande quantidade de represas rurais, usadas para fins agrícolas, de irrigação ou piscicultura ou ainda com fins ornamentais, sendo que a captação de água para o abastecimento público é feita na Represa do Ribeirão dos Pires. Além disso possui inúmeros córregos e ainda e muitas grotas.
Artur Nogueira é um dos municípios integrantes do Consórcio das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Clima
 Em Artur Nogueira, o verão é longo, morno, abafado, com precipitação e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 12 °C a 30 °C e raramente é inferior a 8 °C ou superior a 34 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Artur Nogueira e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro.
A estação quente permanece por 5,7 meses, de 13 de outubro a 3 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Artur Nogueira é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,5 meses, de 14 de maio a 29 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em Artur Nogueira é junho, com a mínima de 13 °C e máxima de 24 °C, em média.
Economia
Artur Nogueira é uma pequena cidade que se destaca pelo elevado potencial de consumo e pelo alto crescimento econômico.
A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 27% do total de trabalhadores e está concentrada nos supermercados e lojas de variedades e nas lojas de roupas e calçados, que empregam 1 mil trabalhadores.
Ao todo, existem 54 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Artur Nogueira é considerada alta, assim como a dos serviços, que também contempla empresas de vários setores na cidade, tornando a concorrência mais acirrada de um modo geral.
Por outro lado, as atividades das clínicas médicas, os restaurantes e bares e o comércio atacadista de roupas e cosméticos demonstram grande potencial para novos investimentos locais. O segmento das clínicas médicas costuma apresentar uma taxa esperada de 737 trabalhadores para cada 10 mil habitantes, enquanto a cidade possui uma taxa de 671, resultando em uma diferença de -66. O mesmo ocorre para o setor dos restaurantes e bares, que apresenta uma diferença entre a taxa real e esperada de -28 trabalhadores para cada 10 mil habitantes.
De janeiro a outubro de 2023, foram registradas 4,1 mil admissões formais e 3,7 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 354 novos trabalhadores.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

BOA VIAGEM - CEARÁ

Boa Viagem é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado praticamente no centro do estado do Ceará, na microrregião dos Sertão de Canindé mesorregião dos Sertões Cearenses. Possui um Aeroporto, o Aeroporto Coronel Virgílio Távora, destinado a aeronaves de pequeno porte.
Etimologia
O topônimo Boa Viagem faz uma alusão à santa e a uma história de tradição oral, tipo Romeu e Julieta. Sua denominação original era Cavalo Morto e oficialmente desde 1862, Boa Viagem, porém em mapas datados de 1800, a cidade já é cartografada como Boa Viagem.
História
As terras situadas entres as serras de Santa Rita e das Batatas, eram habitadas por etnias de tronco Tupi, como os Kanindé, Carariu, Candodu, Jucá. A partir do século XVII, surge como núcleo urbano, devido as entradas de religiosos, que tinham o intuito de catequizar os indígenas, e as concessões de sesmarias a fazendeiros, com o intuito de implementar a pecuária do Ceará, no período econômico de carne de sol e charque.
Formação administrativa
No passado era um povoado denominado "Cavalo Morto", tendo se transformado em distrito em 1862, já como o nome de Boa Viagem, e em 1864 foi elevada à categoria de vila, sendo desmembrada do município de Quixeramobim. Em 1892, a partir de uma localidade, foi criado o primeiro distrito de Boa Viagem, denominado "Olinda". Em 1931, Boa Viagem é rebaixada a distrito de Quixeramobim. Em 1936, Boa Viagem é novamente elevada à categoria de vila, novamente desmembrada de Quixeramobim, e já é formada por 2 distritos: o distrito-sede (Boa Viagem) e Olinda. Em 1938 é elevada à categoria de cidade, e no mesmo ano, a localidade de Socorro, torna-se o segundo distrito de Boa Viagem, tendo suas terras desmembradas do distrito de Olinda. Em 1943 o distrito de Olinda mudou o nome para "Jacampari", e o distrito de "Socorro" passa a se chamar "Ibuaçu". Em 1951 a localidade Domingos da Costa torna-se o terceiro distrito de Boa Viagem. Em 1963 nasce mais um distrito: Guia. Já em 1999 mais dois distritos: Águas Belas e Ipiranga. Em 2001 são criados mais 5 distritos: Massapê dos Paés, Boqueirão, Várzea da Ipueira, Olho d'Água dos Facundos e Poço da Pedra.
Geografia
Clima

O clima é do tipo Tropical quente semiárido. A temperatura media da cidade é de 29 °C, com pluviometria média de 717,7 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril.
Além disso, destacam-se os elevados índices de evaporação e evapotranspiração durante todo o ano aliada à irregularidade do regime de chuvas.
Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são os rios: Quixeramobim, Barra Nova,Barrigas, Boa Viagem, Boa Vista, do Capitão-Mor, Jacaúna, Santo Antônio, São Cosmo, Ipu, Tapera, Rio Conceição de Ibuaçu e diversos riachos que fluem no rio Quixeramobim, que no município é conhecido como Rio Juazeiro. Seus principais reservatórios de água são os açudes: Boa Viagem, Capitão-Mor, Fogareiro, José de Alencar, José Vieira Filho(Vieirão), Monsenhor José Cândido, Presidente Tancredo Neves, Rufino Gomes da Silva e São José.
Relevo e solos
Localizado num território com bastantes variações topográficas, possui várias elevações como as Serras: do Barbatão, do Gavião, Santa Rita, Riachos, Trapiá dos Cachorros, da Conceição, Fernandes, Porcos, Barrigas, Estreito, Capitão-Mor, Ipu, São Cosme, Santo Antônio e Amaro.
Vegetação
A vegetação é típica das áreas semi-áridas dos sertões do Ceará, composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa, com árvores de pequeno porte: marmeleiro, jurema, pau branco, angico, aroeira, pereiro, juazeiro e várias espécies de cactus.
Subdivisão
A área territorial do Município de Boa Viagem é formada por 13 distritos, sendo que um, de acordo com a lei Orgânica, foi escolhido como a sede administrativa: Águas Belas; Boa Viagem (sede); Boqueirão; Domingos da Costa; Guia; Ibuaçu; Ipiranga; Jacampari; Massapê dos Paes; Olho d'Água do Bizerril; Olho d'Água dos Facundos; Poço da Pedra; Várzea da Ipueira.
Cada Distrito tem suas características, como visto a seguir.
- Águas Belas - Águas Belas é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 1999. Sua distância de sede é 54 km, localizado no noroeste do município e seus limites são: ao norte, Jacampari e Ibuaçu; a leste, Guia; ao sul, Guia e o distrito-sede; e a oeste o município de Monsenhor Tabosa. Águas Belas tem, em sua sede 353 habitantes, e no total de sua área, 2.500 habitantes.
- Boa Viagem (distrito sede) - O distrito sede de Boa Viagem é o maior distrito do município e possui mais de 300 ruas. Antigamente tinha o nome de Cavalo Morto, e em 1862 se tornou distrito quixeramobinense, já com o atual nome de Boa Viagem. Em 1864 já era um distrito notável e com uma população maior que muitas cidades cearenses. Assim, o distrito Boa Viagem se tornou cidade anexando boa parte do território de Quixeramobim. Em 1892 foi criado o distrito Olinda levando quase metade da área de Boa Viagem. Em 1931 Quixeramobim anexa todo o território boa-viagense, e tanto o distrito sede, quanto Olinda, se tornaram distritos de Quixeramobim, mas em 1938 é novamente elevada à cidade, e desde então o distrito sede vem crescendo sem parar. O distrito sede boa-viagense é dividido em 16 bairros: Alto da Queiroz; Alto do Motor; Boaviaginha; Centro; Fátima; Floresta; José Rosa; Osmar Carneiro; Padre Paulo; Ponte Nova; Recreio; Tibiquari; Várzea do Canto; Vila Azul; Vila Holanda e Oseias Facundo.
As divisas do distrito sede são: ao norte, Águas Belas, Guia, Olho d'Água dos Facundos, Várzea da Ipueira, e Boqueirão; ao leste, o município de Quixeramobim; ao sudeste Domingos da Costa; ao sul, o município de Pedra Branca; ao sudoeste, Ipiranga; e ao oeste, o município de Monsenhor Tabosa.
- Boqueirão - Boqueirão é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 2001, com terras desmembradas do distrito de Ibuaçu e do distrito sede. Boqueirão fica localizado no leste do município, e sua distância à sede é de 42 km. O distrito limita-se a norte e leste com Madalena; a oeste com os distritos Ibuaçu, Poço da Pedra e Várzea da Ipueira; e ao sul com o distrito sede. Na sede do distrito de Boqueirão tem 349 habitantes.
- Guia - Guia é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 1963, e sua distância à sede é de 39 km. Guia é localizada no centro-oeste do município, e seus limites são, ao norte, Ibuaçu; a leste, Poço da Pedra e Olho d'Água dos Facundos; ao sul, o distrito-sede; e a oeste, Águas Belas. Guia tem, em sua sede 466 habitantes. Guia foi o 5º distrito de Boa Viagem a ser criado (atrás do distrito sede, Jacampari, Ibuaçu e Domingos da Costa.
- Ibuaçu - Ibuaçu, do tupi guarani Ibu = Baía; Açu = Grande, por tanto "Baía grande ou Grande Baía" é um dos 13 distritos de Boa Viagem, e sua localização está a 52 km da sede, na região norte do município. O acesso deste à sede se dá por meio da CE-265, que o liga à rodovia BR-020, e esta o liga à sede. Os limites de Ibuaçu são: ao norte, o distrito de Massapê dos Paés; ao leste, o distrito Boqueirão, e o município de Madalena; ao sul, os distritos Guia e Poço da Pedra; e a oeste, os distritos Águas Belas e Jacampari (distrito do qual o mesmo foi desmembrado). A economia é basicamente a agricultura, pecuária e pequenos comércio existentes na região. Entre as atrações desse pequeno distrito destaca-se o grande açude local, o qual em certas estações serve como balneário, para entretenimento dos habitantes locais, de outros distritos e até outros municípios. Serve também como fonte de renda para pescadores do distrito e de outros lugares. Também consta a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como um dos lugares-ícone de Ibuaçu, no qual o mesmo recebeu o nome de "Socorro" em homenagem a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, introduzida no distrito por seu fundador João Raimundo do Nascimento no dia 7 de setembro de 1917. João Raimundo do Nascimento, sua esposa e seus filhos chegaram ao distrito no ano de 1908 e no ano de 1917 doou um terreno para a construção da capela. A festa de sua Padroeira é realizada exatamente em homenagem a chegada de sua imagem no distrito. Entre seus pontos mais elevados estão a Serra das Vertentes, próxima a Ibuaçu e a Serra de Santo Antônio, próxima à localidade de Sapoti. Entre suas muitas comunidades podemos citar Conceição, Ibuaçu, Lagoa dos Filós, Ladeira Vermelha, Malvinas, Olho d'Água Grande, Santo Antônio dos Sandres e Sapoti. Conceição poderá vir um dia a se tornar um distrito, pois é um dos maiores povoados, Ibuaçu tem, em sua sede 390 habitantes.
- Jacampari - Jacampari é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 1892, com o nome de Olinda e o distrito mais antigo da cidade (fora o distrito sede). Em 1931 Olinda foi transferida do extinto município de Boa Viagem para Quixeramobim. Em 1936, Olinda e Boa Viagem novamente se desmembraram de Quixeramobim para novamente formar o município de Boa Viagem. Em 1943 Olinda muda o nome para Jacampari. Jacampari é também o distrito mais longe da sede do município (72 km), e além disso é o distrito que fica em maior altitude (seguido de perto por Guia ). Seus limites são: ao norte, Massapê dos Paés e o município de Santa Quitéria; a leste, Ibuaçu; ao sul, Águas Belas; a oeste, o município de Monsenhor Tabosa. Jacampari tem, em sua sede 289 habitantes.
- Massapê dos Paés - Massapê dos Paés é um dos 13 distritos de Boa Viagem, sendo um dos mais jovens (criado em 2001). Seu nome é proveniente dos massapês (qualidade de barro existente na região) e dos Paés, sobrenome dos primeiros habitantes. Sua localização é no Norte do município e sua distância à sede é uma das maiores entre os distritos (aproximadamente 70 km). Desmembrado do distrito de Ibuaçu, seus limites são: ao norte e a oeste, o município de Santa Quitéria; ao sul, o distrito de Ibuaçu; a leste os municípios de Madalena e Itatira. O distrito fica no extremo norte do município. pouco sabe-se sobre esse distrito, mas é certo que ele tenha (em sua sede) 385 habitantes. Como a maioria dos distritos boa-viagenses, sua maior fonte de renda são a agricultura e a pecuária. É lá que é sediada a EEF Manoel Rodrigues Paé. Entre suas atrações turísticas podemos citar a quadra poliesportiva existente na região, entre a igreja local e a escola. Suas maiores elevações são a Serra do Valdemiro, que divide Massapê de Lagoa dos Filós, e Serra dos Picos, próxima à localidade de Santa Maria (na divisa com o município de Itatira). Entre suas comunidades podemos citar: Alto Grande, Belém dos Biés, Boa Vista, Lages dos Sousa, Massapê dos Paés, Passagem Funda, Santa Maria, e Trapiá.
- Olho d'Água dos Facundos - Olho d'Água dos Facundos é um dos 13 distritos de Boa Viagem, criado em 2001, e sua distância à sede é de 28 km. Tem esse nome devido a um olho d'água existente na região, e devido aos Facundos, sobrenome dos primeiros habitantes. Localizado no centro do município, seus limites são: a norte, Poço da Pedra; a leste, Várzea da Ipueira; a sul, o distrito-sede; e a oeste, Guia. Olho d'Água dos Facundos, tem, em sua sede, 134 habitantes.
Economia
Agricultura

Os principais produtos produzidos no município são: algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, mamona e mandioca. Existe ainda o cultivo de fruticultura e hortaliça.
Boa Viagem, antes do aparecimento da praga do Bicudo, por volta de 1986, configurava entre os dez maiores municípios produtores de algodão do estado. Em 1973, por exemplo, produziu um milhão de arrobas.
Comércio
A economia do município de Boa Viagem, segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Boa Viagem, depende principalmente, no setor terciário, do (comércio e dos serviços) que são responsáveis por uma graipal, além de ocupar grande parte da população economicamente ativa.
O comércio do município está concentrado no Centro da cidade, onde recebe semanalmente milhares de moradores das áreas rurais e de municípios vizinhos como: Madalena, Pedra Branca e Monsenhor Tabosa.
Dentre as empresas deste setor, destacam-se os atacadistas, que abastecem os pequenos estabelecimentos comerciais dos distritos e dos municípios vizinhos, e os estabelecimentos de comércio varejista, que estão voltados, basicamente, para os moradores da cidade e da zona rural.
Turismo
Embora ainda inexplorado o turismo no Município de Boa Viagem apresenta um grande potencial, especialmente para os de negócios, eventos, agroturismo, ecoturismo, aventura, religioso e arqueológico. Por conta do clima da região em que se localiza a prática de esportes radicais como: voo livre, parapente, rally, asa-delta, trekking, orientação e rapel são favorecidas.
Os principais pontos turísticos são: Cachoeira dos Ferreiras; Cachoeira do Sibiró; Cachoeira das Almas; Serra do Facão; Serra da Núbia; Serra do Saco; Serra do Calugi; Inscrições rupestres; Museu Professor Cícero Pinto do Nascimento; Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem; Paisagem Arquitetônica da Lagoa do Cavalo Morto; Monumentos de Antonio Domingues Augustinha e o Cavalo Morto; Obelisco do Centenário; Busto do Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima; Busto de José de Queiroz Sampaio; Busto do Vereador José Vieira de Lima; Busto de João Amaro & Izabel Rodrigues; Monumento do Encontro-das-Estradas-Cearenses; Fonte Luminosa; Triângulo Maçônico; Imagem de Nossa Senhora de Boa Viagem; Imagem do Sagrado Coração de Jesus; Imagem da Crucificação; Pavilhão da Bandeira do Município; O Mercado Público Samuel Alves da Silva; Parque de Vaquejadas e Eventos José Vieira de Lima e Parque de Exposições Agropecuárias Joaquim Viera Lima.
Cultura
Os principais eventos culturais são: Festa da padroeira: Nossa Senhora da Boa Viagem (janeiro); Vaquejadas; Cavalgadas; Carnaval; Reisados; Pastoril; Prados; Dia do Evangélico (31 de outubro) e Festa de Pentecostes.
Esporte
A cidade é a casa do Boa Viagem Esporte Clube, o Galo do Sertão, que manda os seus jogos no Estádio Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, apelidado pelos torcedores e imprensa esportiva como "Serjão";
A cidade possui várias quadras cobertas espalhadas pelos bairros. Boa Viagem é única da região que possui um Centro de Esportes, inclusive já houve competições regionais transmitidas pela TV Verdes Mares.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

GRANJA - CEARÁ

Granja é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na margem esquerda do Rio Coreaú. Sua população em 2022, de acordo com o Censo do IBGE, era de 53.344 habitantes.
História
Granja, anteriormente chamada de Santa Cruz do Coreaú ou Macaboqueira, segundo os historiadores, recebeu esta última denominação por ser habitada por índios e os primeiros colonizadores terem encontrado forte resistência da parte dos indígenas, que foram chamados caboclos maus ou maus caboclos.
A origem do atual nome do município, consoante versão corrente, inclusive do historiador Eusébio de Sousa, é genuinamente portuguesa, tendo afinidade com a freguesia de São Brás da Granja, do Conselho de Mourão, distrito de Évora adjacência da margem esquerda do Rio Fuadelim em Portugal, vez que o colonizador tinha como critério, além mar, adotar nominação pátria nas regiões onde se localizava.
Em 2022, o poder público reconheceu a emancipação de Granja a partir de 1776, mudando a Lei Orgânica e indicando o dia 27 de junho como aniversário do município, por emenda 02/2022, de 20 de abril de 2022.
Clima
O clima de Granja é do tipo Tropical com Precipitação média de 1.257 mm, com chuvas concentradas de janeiro a maio.
Em Granja, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 35 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Granja e realizar atividades de clima quente é do início de julho ao fim de setembro.
 A estação quente permanece por 2,3 meses, de 24 de outubro a 1 de janeiro, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Granja é dezembro, com a máxima de 34 °C e mínima de 26 °C, em média.
A estação fresca permanece por 4,5 meses, de 22 de fevereiro a 6 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 33 °C. O mês mais frio do ano em Granja é julho, com a mínima de 24 °C e máxima de 33 °C, em média.
Economia
Granja é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são fatores de atenção.
No ano, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 355 funcionários, em 2023, onde destacam-se positivamente a aquicultura, a construção de edifícios e a construção de outras obras de infraestrutura. Além disso, houve incremento de 53 novas empresas na cidade.
Turismo
Na área do turismo são os seguintes os destaques na cidade
- PONTE METÁLICA - SEDE DO MUNICÍPIO - Sua construção foi consequência de outra de porte bem maior; o Ramal Ferroviário Camocim-Sobral, diligência do Governo Imperial, com o propósito fundamental de socorrer os castigados da seca, que começou em 1877, porém a parte já planejava essa construção desde 1857, mas com trajeto Camocim-Ipu. Famosa, bela, complexa, simples, assim é a Ponte Metálica, que foi inaugurada no dia 15 de janeiro de 1881, juntamente com o primeiro trecho da ferrovia que tinha 24 km prontos. A Ponte Metálica, tem a extensão total de 112 metros, constituído por 2 vãos de 56 cada um. Entre esses, existe um pilar, para cuja construção foi necessário arrastar uma grande rocha que se encontra no meio do rio, sendo aproveitadas suas pedras para os acabamentos. Foi construída nas oficinas das Phoenixville Bridge Works, Filadélfia, Estados Unidos. Hoje ela conserva sua cor original, sendo contado pelos moradores que já possuía cor prateada, mas sua primeira cor, como já foi citado é a atual: vermelho ferrugem. Um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, hoje sem os trilhos da ferrovia, tornou-se um dos pontos de maior orgulho para os granjenses, nosso cartão postal.
- PIRAPORA, DISTRITO DE UBATUBA - O banho na Pirapora é uma das diversas atrações do ecoturismo do município, o local fica no distrito de Ibuguaçu (ubatuba) distante 90km da sede do município. O local possui várias cachoeiras de água cristalina que deságua da conhecida Serra das Flores (parte da Ibiapaba). Adicione Granja em sua próxima trilha natural e venha conhecer e se encantar com o que a natureza nos ofereceu de melhor tornando nossa Granja “o paraíso das Águas”.
- CRISTO REDENTOR - A imagem do Cristo Redentor da cidade de Granja fica localizada sobre uma rocha granítica chamada de Pedra Grande ou Pedra do Cristo. Esta pedra, medindo mais de oito metros de altura, é tida por alguns estudiosos como marco da fundação da cidade de Granja. Segundo Monsenhor Vicente Martins da Costa (Pároco de Granja de 1905 a 1935) esta mesma pedra serviu também de ponto de partida para medição de meio quarto de légua de terra para o Patrimônio do Padroeiro São José, então doado pelo Tenente Vicente Ribeiro de Souza e sua D.D. esposa D. Luiza da Motta Pereira no ano de 1759. Segundo uma a lenda, dois amigos tinham o costume de ir jogar em cima da citada Pedra Grande. Um dia por causa do jogo ambos se desentenderam e entraram em conflito. No meio da briga se desequilibraram e caíram precipício abaixo ocorrendo o óbito dos dois. Devido este incidente colocaram no topo da pedra uma cruz de madeira, como é costume em muitos lugares, assinalando que ali havia ocorrido uma morte. A verdade é que não passa de lenda. A cruz foi colocada sobre a Pedra Grande no dia 7 de setembro de 1922 em comemoração ao 1º centenário da independência do Brasil. Esta cruz permaneceu sobre a pedra até 1986, quando o prefeito da época o Sr. Eliezer Oliveira de Arruda Coelho adoecera gravemente e fez uma promessa fazendo voto de que se alcançasse a curaimage mandaria erigir no topo da Pedra Grande, onde havia uma pequena cruz, uma estátua do Cristo Redentor réplica da que existe no Corcovado no Rio de Janeiro. O monumento, projetado pelo artista João Bosco e medindo oito metros de altura, foi inaugurando e abençoado em 1987, pelo Monsenhor José Maria de Vasconcelos. No dia 25 de novembro de 2012 a paróquia São José celebrou a Solenidade de Cristo Rei e o encerramento do ano litúrgico com uma celebração eucarística aos pés da imagem do Cristo Redentor da cidade de Granja, com participação de toda a comunidade que saiu em caminhada da Igreja Matriz rumo à pedra do Cristo com bandeiras e estandartes das pias confrarias religiosas e a imagem de Cristo Rei.Na ocasião foi novamente abençoada pelo pároco, padreJosé Erlando de Sousa Carvalho, com a presença de toda a comunidade. (Pesquisa história – Everton de Oliveira Barbosa e Alexandre Fontenele Batista) Padre José Erlando de Sousa Carvalho
- CACHOEIRA DOS MACACOS - DISTRITO DE TIMONHA - A Cachoeira dos Macacos fica no Distrito de Timonha a 65km da sede do município, para chegar ao local da cachoeira ainda temos que percorrer uma boa trilha apreciando a paisagem da região.Adicione Granja em sua próxima trilha natural e venha conhecer e se encantar com o que a natureza nos ofereceu de melhor tornando nossa Granja “o paraíso das Águas”. 
- CACHOEIRA DE SÃO MIGUEL, DISTRITO DE PESSOA ANTA - A Cachoeira de São Miguel fica localizada no Distrito de Pessoa Anta a 30km da sede do município, do distrito até o local da cachoeira são mais meia hora de deslocamento de carro ou moto. Adicione Granja em sua próxima trilha natural e venha conhecer e se encantar com o que a natureza nos ofereceu de melhor tornando nossa Granja “o paraíso das Águas”.
Destacam-se ainda, como pontos turísticos de Granja são: Praça Chaves Neto; Banho das Palmeiras; Praça Coronel Luiz Felipe; Estádio Mitotônio; Praça Presidente Roosevelt; Igreja Matriz de São José e Barragem Lima Brandão.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Prefeitura de Granja .

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

JAGUAQUARA - BAHIA

Jaguaquara é um município localizado no Vale do Jiquiriçá, na Microrregião de Jequié, no Sudoeste do Estado da Bahia, no Brasil. Sua população é de 45.964 habitantes, de acordo com os dados do censo 2022 do IBGE.
Topônimo
"Jaguaquara" é um termo tupi que significa "toca de onça", através da junção dos termos îagûara (onça) e kûara (toca).
História
Histórico

Jaguaquara nasceu de uma fazenda chamada Toca da Onça e sua história tem como ponto de partida a chegada do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva & Luzia de Souza e Silva no ano de 1896. O casal trabalhou incansavelmente durante muitos anos na fazenda.
Na sede da fazenda, havia algumas divisões: a casa da sede, residência do casal (posteriormente doada às Franciscanas Imaculatinas e, hoje, Colégio Luzia Silva), e uma casa de negócios com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes (que foi demolida para dar lugar à Praça J.J. Seabra) e uma casa de farinha (que foi reformada, transformada em residência em 1921 e, posteriormente, adquirida pelo então Prefeito Municipal Menandro Minahim, que após anos foi vendida pela família a um empresário local que, infelizmente, a demoliu).
No ano de 1912, foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra.
Em 1913, após enfrentar árduas lutas políticas, Guilherme Silva conseguiu a passagem da Estrada de Ferro de Nazaré, pela sede do povoado, impedindo que a estação fosse construída no povoado da Casca.
A Lei n° 174, de 5 de Outubro de 1915, mudou a denominação do então povoado Toca da Onça para Jaguaquara, que tem o mesmo significado na língua tupi.
Em 16 de Maio de 1916, foi criado o distrito de Jaguaquara, pelo Decreto n° 1.540.
Através da Lei Estadual n° 1.472, de 18 de Maio de 1921, Jaguaquara foi elevada à categoria de vila, sendo, consequentemente, seu território desmembrado do município de Areia.
O Decreto n° 1.560, de 17 de Julho de 1922, criou o termo judicial Jaguaquara e, em 7 de Setembro de 1922, tomou posse o primeiro juiz do município.
A sede do município, então Vila de Jaguaquara, foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual n° 1 673, de 30 de agosto de 1923.
Imigração
Em 1950, imigrantes vindos de diversas regiões da Itália desembarcaram em Jaguaquara. Eram 41 famílias, que receberam, do governo, um pequeno lote de terra para recomeçarem a vida. Introduziram a lavoura, ainda pouco incrementada, com produtos até então desconhecidos da população e técnicas mais avançadas de cultivo. Fundaram uma colônia que, hoje, encontra-se desativada. Além de hortigranjeiros, os italianos plantaram uva e trigo, que se desenvolveram bem graças ao clima. Jaguaquara também acolheu ainda imigrantes de várias outras nações, como Japão, Portugal, Espanha e Peru.
Distritos
Stela Câmara Dubois (Entroncamento de Jaguaquara), Baixão de Ipiúna, Itiúba, sendo estes os principais, além de vários povoados e vilarejos rurais.
Geografia
Situado na Região Sudoeste do Estado da Bahia, nas microrregiões de Jequié e do Vale do Jiquiriçá, encontra-se o município e cidade de Jaguaquara, que se destaca no contexto agrícola pela produção de hortifrutigranjeiros.
Clima
Caracteriza-se por possuir um clima frio no inverno e quente e seco no verão, mantendo uma temperatura média anual de 21 °C, e um índice pluviométrico de cerca de 800 milímetros.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes aos períodos de 1961 a 1964, 1966 a 1967, 1969 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e 1993 a 2016, a menor temperatura registrada em Jaguaquara, em uma estação meteorológica situada na divisa com o município de Itiruçu, foi de 9,4 °C em 24 de setembro de 1966. Outro registro abaixo dos 10 °C, ocorreu em 16 de junho de 1994, com mínima de 9,8 °C. O recorde de maior temperatura é de 35,6 °C em 3 de outubro de 1997. O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 157 milímetros (mm) em 21 de janeiro de 1964, seguido pelos 105,5 mm em 3 de maio de 1978. O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 157 milímetros (mm) em 21 de janeiro de 1964, seguido pelos 123,1 mm em 21 de março de 1981 e por 105,5 mm em 3 de maio de 1978.
Economia
Agricultura

Quinto produtor baiano de abacate, quinto em limão, quarto em maracujá, pimentão, oitavo em tomate e segundo lugar em produção de hortigranjeiros na Bahia.
Pecuária
Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovino, equino, asinino e muar.
Comércio e Serviços
Possui 111 indústrias, 55º lugar na posição geral do estado da Bahia e 1.261 estabelecimentos comerciais, 39ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 85 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab): 135,08 - 82º no ranking dos municípios baianos. Mas apesar dos avanços, um grande número de consumidores do município ainda fazem compras na cidade vizinha, de Jequié.
Mineração
Recentemente começou o estudo para exploração mineral no município, com a instalação da Mineradora Anglo-Australiana Rio Tinto, que começará a explorar Bauxita nas terras de Jaguaquara.
Turismo
Os 7 melhores pontos turísticos em Jaguaquara são: Feira Livre de Jaguaquara; Terminal Rodoviário Luís Eduardo Magalhães; Feira do Ceasa de Jaguaquara; Monumento Toca da Onça; Estádio Municipal Menandro Minahim; Jaguar Clube e Masterize Arena Park.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

IBIPORÃ - PARANÁ

Ibiporã é um município da Região Metropolitana de Londrina, no estado do Paraná, no Brasil.
Topônimo
A denominação "Ibiporã" foi tirada do ribeirão de mesmo nome que banha o município. "Ibiporã" é um termo de origem tupi que admite duas etimologias:
- "terra bonita", através da junção dos termos yby (terra) e porang (bonito);
- "habitante da terra", através da junção de ybi (terra) e porã (habitante).
História
Os primeiros habitantes conhecidos do atual município de Ibiporã aportaram ali em 1934. Uma das primeiras famílias a ali chegarem foi a família Pelisson e, posteriormente, a família Maggi.
Também em 1934, a Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná ligou a cidade de Cambará até o povoado de Ibiporã, mas somente em 1936 deu-se a inauguração da estação ferroviária.
Criado através da Lei Estadual 02, de 10 de outubro de 1947, foi instalado em 8 de novembro do mesmo ano, sendo desmembrado de Sertanópolis.
Geografia
O município de Ibiporã tem uma área de 302 km². Localiza-se a uma latitude 23º16'08" sul e a uma longitude 51º02'52" oeste, estando a uma altitude de 497 metros acima do nível do mar.
O município apresenta relevo predominantemente suave ondulado. O relevo da sede do município é também ondulado com declividades acentuadas próximas às nascentes de córregos, chegando às vezes a declividades superiores a vinte por cento.
Ibiporã está localizada na microrregião de Londrina, parte integrada da mesorregião geográfica do Norte Paranaense, está situado no terceiro Planalto Paranaense, distante 413 quilômetros de Curitiba e treze quilômetros da cidade de Londrina.
Demografia
De acordo com dados do Censo de 2022, do IBGE, a população total da cidade era de 51.603 habitantes.
Hidrografia
O município está situado na sub-bacia do Rio Tibagi. O Rio Tibagi nasce nos campos gerais, no segundo planalto e é o principal afluente do Rio Paranapanema e percorre aproximadamente 550 km. Servem o município: Rio Tibagi, Ribeirão Engenho de Ferro e Ribeirão Jacutinga.
Clima
O regime de ventos dominantes provém do quadrante sul: 18,2 por cento ao sul e 22,9 por cento sudoeste. A faixa climática, segundo a Classificação do clima de Köppen é Cfa. (Clima Subtropical Úmido Mesotérmico, úmido com verões quentes), com geadas severas pouco frequentes, tendência de período chuvoso no verão, sem estação seca bem definida.
As temperaturas registradas em Ibiporã são: temperatura média (min): 16,8 °C; temperatura média (comp): 21,2 °C; temperatura média (max): 26,8 °C. O mês mais quente é Novembro, com máxima de 38,6 °C.
A umidade relativa média do município é de 70,3%.
O índice médio de chuvas anuais é de 1.531,3 mm.
Os meses mais chuvosos são: Novembro, Dezembro e Janeiro,ao passo que os meses menos chuvosos são: Junho, Julho e Agosto.
A nebulosidade é baixa, com 2.568,6 horas de insolação anual.
Economia
Sua economia é diversificada, passando pelo plantio do café, milho, trigo, soja e algodão entre outras culturas da agricultura. Também destaca-se na pecuária, tanto de corte como a leiteira, na suinocultura e na piscicultura.
Esporte
A cidade de Ibiporã já possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Estrela do Norte Futebol Clube.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

CATU - BAHIA

Catu é um município brasileiro da região metropolitana de Salvador, localizado no estado da Bahia.
Catu possui seu setor petrolífero definido, e o setor comercial igualmente desenvolvido. É conhecida por sua topografia irregular e fica localizada na BR-110 entre Salvador e Alagoinhas, estando situada a aproximadamente 78 km de Salvador e a 32 km da Alagoinhas.
História
Criou-se como Vila pela Lei Provincial n° 1.058, de 26 de junho de 1868, com o nome de Santana do Catu, sendo desmembrado do território da então denominada Vila de São Francisco. Sua instalação ocorreu a 6 de março de 1877, com a posse dos vereadores e eleito o Presidente da Câmara. Foi elevado a categoria de Município pela Lei Estadual n° 979, de 29 de julho de 1913, com a mesma denominação. Santana de Catu teve o seu nome simplificado pelo Decreto Estadual n° 7.455, de 23 de junho de 1931, ratificado pelo de n° 7.479, de 8 de julho do mesmo ano, passando a se chamar somente Catu. Foi elevado à categoria de Cidade em 30 de março de 1938. Com o Decreto Estadual n° 11.089, de 30 de novembro de 1938, o Município é formado por 3 distritos: Catu (sede), Bela Flor (ex-São Miguel) e Sítio Novo.
Demografia
População

Segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Catu era de 48.195 habitantes.
Clima
 Em Catu, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 20 °C a 33 °C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Catu e realizar atividades de clima quente é do início de julho ao fim de outubro.
A estação quente permanece por 4,4 meses, de 25 de novembro a 8 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 32 °C. O mês mais quente do ano em Catu é fevereiro, com a máxima de 33 °C e mínima de 23 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,8 meses, de 5 de junho a 31 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 29 °C. O mês mais frio do ano em Catu é julho, com a mínima de 20 °C e máxima de 28 °C, em média.
Economia
Catu é uma pequena cidade que se destaca pelo alto crescimento econômico e por apresentar novas oportunidades de negócios.
No ano de 2023, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 687 funcionários, onde se destacam positivamente as atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural, as estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada e as atividades de limpeza. Além disso, houve incremento de 58 novas empresas na cidade.
Cultura
Festas tradicionais

- Festa de Reis (Bairro Barão de Camaçari) -
Festa Realizada entre os dias 5 e 6 de janeiro no bairro Barão de Camaçari. A festa é composta pela apresentação de diversas bandas e grupos folclóricos.
- Festa de São João/Aniversário da Cidade - Realizado no período do São João (23 a 26 de junho), festa popular com apresentações de diversas bandas, quadrilhas e atividades com as autoridades políticas.
- Festa da Padroeira da Cidade - Senhora Santana, realizada em 26 de julho.
- Festa de São Miguel - padroeiro do distrito de Bela-Flor (São Miguel), realizada no último domingo de setembro, antecipada com novena, apresentações culturais e festa de largo. Essa festa é datada do ano de 1687.
Datas comemorativas
- 26 de junho - Dia da Emancipação Política do Município.
- 26 de julho - Dia da Padroeira (Senhora Santana).
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

OLÍMPIA - SÃO PAULO

No videoclipe ora apresentado, vamos conhecer um pouco do município de Olímpia, localizado no interior do estado de São Paulo. Localiza-se no norte paulista e integra a Região Metropolitana de São José do Rio Preto. Ocupa uma área aproximada de 803 km², sendo que cerca de 20 km² estão em perímetro urbano, e sua população era de 55.075 habitantes, segundo o Censo 2022, do IBGE.
É conhecida popularmente como a "Capital Nacional do Folclore", pelo Festival do Folclore, onde grupos de vários estados do país se reúnem para mostrar danças típicas de suas regiões, e por "Cidade Menina Moça". Também é reconhecida nacionalmente no setor do turismo por seus parques aquáticos, que atraem, anualmente, milhões de turistas. O município é formado pela sede e pelos distritos de Baguaçu e Ribeiro dos Santos.
Os primeiros indícios da presença humana no território paulista datam de um período entre 11 e 7 mil anos atrás, de acordo com as pesquisas arqueológicas mais recentes.
Há cerca de dois mil anos, os tupi-guaranis, vindos da Amazônia, migraram para todo o litoral brasileiro e diversos rios da Bacia do Prata. Esses povos amazônicos, por serem grupos de maior densidade populacional, começaram a sobrepujar ou integrar as antigas populações caçadoras-coletoras da bacia hidrográfica do rio Grande, introduzindo a agricultura do milho, mandioca e outros cultivares na região. Essas populações também foram pioneiras no uso e produção de cerâmica, novidade tecnológica que facilitava o armazenamento de alimentos. Das diversas tradições tecnológicas ceramistas conhecidas, ao menos três já foram identificadas em sítios arqueológicos localizados em Olímpia: Tupiguarani, Aratu-Sapucaí e Uru.
Quando Olímpia foi ocupada por mineiros, em meados do século XIX, muitos dos sitiantes se estabeleceram em localidades anteriormente ocupadas por grupos indígenas, provavelmente pela disponibilidade de recursos, como acesso aos ribeirões e fertilidade das terras.
No caso de Olímpia, a etnia indígena predominante era a dos guaranis. No território municipal, os remanescentes desses indígenas incluem aldeias destruídas ou semidestruídas, panelas, potes, vasos, urnas funerárias e antigos cemitérios. No local em que hoje fica a sede municipal, havia uma grande taba.
A região de Olímpia começou a ser povoada em meados do século XIX. A primeira onda de ocupação foi de migrantes vindos de Minas Gerais, que seguiram o curso do Rio Grande até chegarem à região do município, ali criando fazendas. Os relatos afirmam que o primeiro a se fixar no território municipal foi Antônio Joaquim Miguel dos Santos, mineiro de Caldas, por volta de 1857, juntamente de sua família e de 60 negros escravizados. Antônio mandou erguer um cruzeiro e construir uma grande casa de pau-a-pique enquanto sede de sua fazenda, razão pela qual o local também ficou inicialmente conhecido como “Taperão”.
A fundação do município de Olímpia propriamente dito está ligada ao processo de ocupação recente do oeste e norte paulista, a partir da expansão das lavouras de café no final do século XIX e início do XX.
Em 2 de março do ano de 1903, foi levantado um cruzeiro, por iniciativa de habitantes da beira do Ribeirão Olhos d’Água, sendo escolhido São João Batista como padroeiro da localidade. Com isso, até os dias atuais a Igreja Matriz da cidade de Olímpia é consagrada a esse santo cristão.
O povoado de São João Batista dos Olhos d´Água foi feito como uma cidade planejada e surgiu no contexto de ocupação recente do oeste e norte paulista, a partir da expansão das lavouras de café e ferrovias no final do século XIX e início do XX. Em formato de xadrez, o planejamento urbano de Olímpia previa ruas cortando-se em ângulos retos, com todas as quadras apresentando as mesmas dimensões, sendo utilizado o Ribeirão Olhos D’Água como eixo para o traçado das vias.
São João Batista dos Olhos d´Água foi elevada à categoria de distrito de Barretos, com o nome de Vila Olímpia, em 18 de dezembro de 1906, pela Lei Estadual número 1035, sendo a sede distrital elevada à categoria de vila pela Lei Estadual número 1038, de 19 de dezembro do mesmo ano. A filha de Antônio Olímpio, Maria Olímpia, deu nome à localidade e posteriormente ao município.  
A cidade se desenvolveu graças à economia cafeeira e à expansão das ferrovias pelo oeste e norte de São Paulo, que tinham como objetivo principal o escoamento desse cultivar produzido no interior do estado.
Com o crescimento econômico e demográfico do distrito de Vila Olímpia, este é desmembrado de Barretos em 7 de dezembro de 1917, através da Lei Estadual número 1571, que também concedeu foros de cidade à Sede Municipal. A instalação do Município verificou-se em 7 de abril de 1918, com a formação oficial da comarca datando de 19 de dezembro de 1919, através da Lei Estadual número 1689.
Na década de 1980, o parque aquático Thermas dos Laranjais é inaugurado e o turismo passa a ser uma importante fonte de renda e empregos para Olímpia. Mais recentemente, têm sido criados atrativos "secos", para diversificar o turismo. Atualmente, a cidade é conhecida como a "Orlando brasileira”.
A Hidrografia de Olímpia está constituída pelo Rio Turvo, Rio Cachoeirinha e Ribeirão Olhos d'Água.
Quanto ao Clima em Olímpia, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 15 °C a 32 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Olímpia e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao início de setembro.
A estação quente permanece por cerca de 3 meses, de 4 de setembro a 1 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Olímpia é outubro, com a máxima de 32 °C e mínima de 21 °C, em média.
A estação fresca permanece por cerca de 2 meses, de 10 de maio a 23 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 28 °C. O mês mais frio do ano em Olímpia é junho, com a mínima de 15 °C e máxima de 27 °C, em média.
O Setor terciário é o mais relevante da economia de Olímpia, merecendo destaque também o setor industrial e a agropecuária.
Olímpia promove anualmente o Festival Nacional do Folclore, a mais importante mostra de manifestação folclórica do País.
A cidade possui o Museu de História e Folclore "Maria Olímpia", com acervo de cerca de 3 mil peças e que conta com uma locomotiva maria-fumaça, que de 1940 a 1950 fez o elo entre Olímpia e a região.
O município, atualmente, tem o turismo como principal setor econômico.
Em 3 de julho de 2014 foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o projeto de lei que transforma Olímpia em Estância Turística, passando a ser beneficiada pelo repasse de verbas do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias Turísticas, cuja principal finalidade é o desenvolvimento de infraestrutura da cidade, a fim de melhor atender olimpienses e turistas.
Acompanhando o desenvolvimento do turismo na cidade, novos parques e atrações foram surgindo, como o parque aquático Hot Beach, o parque Vale dos Dinossauros e o Museu de Cera.
Em 2 de setembro de 2021, foi instituído o Distrito Turístico de Olímpia, o primeiro do Estado de São Paulo, após a aprovação da lei que cria os distritos turísticos em São Paulo, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O objetivo é fomentar e atrair investimentos para o setor do turismo nas áreas abrangidas pelo distrito.
De acordo com o Theme Index Report 2021, os parques aquáticos de Olímpia figuram entre os maiores, em termos de visitação, na América Latina.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

SAPÉ - PARAÍBA

Sapé é um município brasileiro do estado da Paraíba. Sua população era de 51.306 habitantes, conforme Censo do IBGE, em 2022.
Sapé é a terra do poeta Augusto dos Anjos, que foi nomeado o paraibano do século pela TV Cabo Branco. É conhecida como a cidade do abacaxi, por ser um exportador do produto na região.
Educação 
Sapé conta com escolas municipais e estaduais de bom porte e qualidade razoável, destacando-se a escola estadual Monsenhor Odilon Alves pedrosa (EEMOAP). Além de escolas particulares de bom nível como o Instituto Mon Serrat, GEO (antigo Albert Einstein), entre as vinte melhores escolas do estado na avaliação do ENEM.
Atrativos
Situada na Zona da Mata Paraibana, Sapé dispõe de inúmeras riquezas naturais, com destaque para RPPN - Reserva Particular de Patrimônio Natural - de Pacatuba, com 266,53 hectares de Mata Atlântica; situada no distrito da Usina Santa Helena. A reserva é protegida e cercada pelo IBAMA. A reserva possui árvores e animais ameaçados de extinção. 
Destaque ainda pela arquitetura, onde capelas e casarões dão um clima de romantismo ao local. Junto à cidade de Guarabira torna-se uma das importantes cidades da região do brejo paraibano. 
Geografia 
O território do município de Sapé situa-se na microrregião de Sapé Mesorregião da Mata Paraibana e sua sede municipal está a 123 m de altitude do nível do mar.
O município de Sapé, está inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. Esta unidade acompanha o litoral de todo o Nordeste e apresenta altitude média de 50 a 100 metros. Compreende platos de origem sedimentar, que apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas. 
A vegetação original é composta de Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e Cerrado/Floresta, e Mata Atlântica. 
É uma região canavieira, existindo também o cultivo do abacaxi em grande escala comercial, a avicultura de corte e de postura, criação de caprinos e bovinos. Além do mais, há também a diversificação das lavouras alimentares apresentada pelos dados da produção agrícola municipal publicado pelo IBGE.
Destaca-se o consórcio de frutíferas (laranja, acerola, melancia, limão, cajá, araçá, caju-cultivo irrigado, manga, banana, ciriguela, mamão, mangaba, graviola, pinha, pitanga, goiaba, coco, amendoim e produtos da horticultura. A mandioca (principal produto), o feijão e o milho são as principais lavouras produzidas nas áreas de assentamento e sítios vizinhos.
Clima 
O município tem clima tropical, com máxima de 32 ºC e mínima de 18 ºC. As chuvas começam em fevereiro e diminuem em agosto. Sua média pluviométrica está acima dos 1.000 milímetros, onde o mês mais chuvoso é junho. Sua temperatura é quente, e varia pouco ao longo do ano, onde a média anual é de 25 ºC. A precipitação média anual é de 1.048,2 mm. 
Economia 
A agricultura predomina na economia municipal, destacando-se a produção de abacaxi e cana-de-açúcar, sendo produzido também em menor escala a mandioca, o feijão, o inhame e a batata-doce. Em relação ao comércio, o município denota uma tendência crescente, apesar de fatores superiores terem influenciado uma queda notável na economia sapeense. No setor financeiro, a cidade dispõe de quatro agências bancárias: Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal; e mais uma lotérica cujo nome é uma homenagem ao filho ilustre de Sapé, Augusto dos Anjos.
Referência para o texto: Wikipédia .