quinta-feira, 28 de março de 2024

RONDON DO PARÁ - PARÁ

Rondon do Pará é um município brasileiro do estado do Pará. Insere-se na mesorregião Sudeste do Pará e Microrregião de Paragominas e sua distância até a capital (Belém) é de 523 km. Sua população em 2022, segundo censo do IBGE, era de 53.143 habitantes e sua área territorial é de 8.246,394 km².
Localiza-se às margens da BR-222 e na divisa com o estado do Maranhão, e sua economia é baseada principalmente em agricultura, pecuária, comércio e serviços.
Sua formação ocorreu a partir dos planos de ocupação e construção de rodovias durante o regime militar, e se solidificou com o Projeto Rondon.
História
A região onde hoje se localiza o município de Rondon do Pará era povoada por indígenas. Projetos de integração nacional rasgavam a floresta amazônica com o objetivo de integrar a região. A PA-070 (atual BR-222), começou a ser construída no ano 1968, com o objetivo de ligar a Rodovia Bernardo Sayão (Belém-Brasília) ao município de Marabá. Os índios que ali moravam começaram a resistir ao processo. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), com o apoio de um índio aculturado (sem identificação de nome), conseguiu manter contato com as tribos que acabaram entrando em acordo.
Na altura do km 86 da rodovia, às margens do Rio Ararandeua, construíram um acampamento para dar suporte às obras da estrada. Aos poucos, no entorno do acampamento algumas pessoas começaram a se instalar, e logo formou-se um pequeno povoado.
Inicialmente, o pequeno povoado foi denominado de "Candangolândia de Arinos Brazil", numa alusão aos pioneiros que construíram a cidade de Brasília, chamados de candangos. E foi em 1969, que o médico Dr. Camillo Vianna, coordenador de um grupo de estudantes, chegou ao local para realizar atendimento na área de saúde e educação. O médico e sua equipe faziam parte do Projeto Rondon, o qual tinha como objetivo, levar profissionais e estudantes universitários para o interior do país. Foi então que o povoado passa ser chamado de Vila Rondon, onde já contava com um posto de gasolina, uma farmácia e um açougue.
A área do atual município de Rondon do Pará, pertencia ao município de São Domingos do Capim, distante cerca de 500 km da sede, o que dificultava os investimentos e crescimento por parte do poder público, com isso em 9 de julho de 1976, pela Lei Estadual nº 4.649, a vila é elevada a distrito administrativo.
As condições apropriadas para a implantação de projetos agropecuários e extrativismo vegetal atraiu várias pessoas de outros estados, principalmente do Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Com isso houve um grande aumento populacional, onde no início dos anos de 1980, cerca de 35 mil pessoas já habitavam a vila. E em 13 de maio de 1982 o distrito é emancipado através da Lei de nº 5.027 e elevado a categoria de município e passa a se chamar Rondon do Pará.
Inicialmente, o município era dividido em dois distritos, o distrito sede ou Rondon do Pará e o distrito de Goianésia, o que perdurou até o ano de 1991 com a emancipação política de Goianésia do Pará.
O progresso parecia algo latente em Rondon do Pará, e em 1984 a cidade recebe a sua primeira agência bancária, o banco Bradesco, logo em seguida, instalam-se no município o Banco do Brasil, o extinto Bamerindus e Banco do Estado do Pará (Banpará).
Com o auto índice de imigração, a cidade tinha uma economia forte ligada à extração de madeira e contava com dezenas de indústrias madeireiras, com isso vários investimentos públicos e privados aconteciam na cidade. No final da década de 1980 já contava com um terminal rodoviário, um hospital público municipal, dois hospitais privados, uma escola de nível médio, cartório, comarca própria, um parque de exposições, um aeroporto de pequeno porte (hoje desativado) que recebia pequenos aviões, entre outros benefícios que se perduraram por toda década de 1990.
Durante os anos 2000, a economia da cidade girava em torno de suas madeireiras e principalmente no ramo de carvoarias, não permanecendo por muito, devido a diversas irregularidades nesses setores. No final da década, houve uma forte decadência na economia da cidade devido à grande especulação e fiscalização sobre os empresários dos ramos madeireiros e carvoeiros da cidade. Hoje a economia gira em torno do setor agropecuário e comercial.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 04º46'34" sul e a uma longitude 48º04'02" oeste, estando a uma altitude de 195 metros.
Curiosamente, em meio a regiões de planície, o município de Rondon do Pará compreende uma área de relevo irregulares, com regiões montanhosas e erosões.
Localizado na região Sudeste do estado do Pará, limita-se com os municípios de Dom Eliseu, Goianésia do Pará, Jacundá, Nova Ipixuna, Marabá, Bom Jesus do Tocantins e Abel Figueiredo no Pará, Açailândia, Cidelândia e Vila Nova dos Martírios no Maranhão. A sede do município fica na divisa Pará/Maranhão, a apenas 2 km ao sul da cidade.
Vegetação
É caracterizada por áreas de florestas tropicais, cerrados, campos e capoeiras. Devido a grande exploração de madeiras, as características de floresta amazônica tem sido cada vez mais raras de serem encontradas, predominando assim os campos e cerrado.
No território do Município está localizada a Reserva Indígena Nova Jacundá, que abriga indíos do grupo Guarani Mbya.
Hidrografia
Rondon do Pará é rico em rios, igarapés e córregos, destaca-se o Rio Ararandeua, principal rio do município que nasce no estado do Maranhão, abastece a cidade e recebe os afluentes dos principais rios da região até unir-se ao Rio Surubiju na divisa com o município de Goianésia do Pará e assim formar o Rio Capim.
Outros rios importantes no município: Rio do Ouro, Rio Santa Lúcia, Rio Pitinga e o Rio Moju cuja nascente encontra-se no território rondonense. Córrego dos Pebas, Córrego dos Martírios, Córrego da Prata e Córrego Marcelino são outros cursos de água importante no município.
Relevo
O relevo apresenta áreas dissecadas, colinas, ravinas e vales, além de colinas tubulares, superfícies planas e tabulares, bem como extensa área de erosão. Os tipos de solos mais encontrados são os latossolo amarelo, latossolo vermelho e concrecionários lateríticos com fertilidade considerada razoável.
Subdivisões
O município de cerca de 8 mil km², é dividido em distrito sede ou cidade de Rondon do Pará e zona rural, subdividida em regiões geralmente denominadas por rios e/ou córregos.
Zona Rural
Os mais de 8 mil km² justificam a existência de diversas vilas, povoados e assentamentos nas áreas rurais de Rondon do Pará. As regiões são denominadas de acordo com os rios ou córregos que as banham.
As principais vilas e povoados são: Vila Mantenha, Vila Progresso, Vila Gavião, Agrovila do Pitinga, Vila Palestina (km 69 e 70), Vila da Paz (km 56), Vila Santa Helena e Vila Santa Lúcia. Os assentamentos: Nova Vitória, José Dutra da Costa, Campo Dourado e Água Branca já formam pequenos povoados e outros assentamentos como Rainha da Paz, Deus é Fiel, Irmã Dorothy, 25 de Dezembro dentre outros, formam a zona rural deste município.
A Vila Santa Helena, localizada a 20 km da cidade, fica localizada geograficamente no município de Açailândia, MA, porém a assistência e os serviços oferecidos a vila são feitos por Rondon do Pará.
Economia
- Setor Agrícola: Neste setor destacam-se as plantações de arroz, feijão, milho, mandioca, banana abacaxi, pimenta do reino (cultivo tradicional) e milho e soja no cultivo mecanizado empresarial; reflorestamento com cultivo de Paricá e Eucalipto. Na pecuária os rebanhos predominantes são: bovinos, suínos, equinos, ovinos e bubalinos.
Transportes
Por via terrestre, chega-se ao município de Rondon do Pará, através da Rodovia BR-222, rodovia pavimentada. A vicinal do Surubijú também é outra via de acesso ao município a partir de Açailândia - MA, outra via é a vicinal dos Martírios, ligando Rondon do Pará a Vila Nova dos Martírios - MA, porém essas duas últimas não tem pavimentação asfáltica.
O município conta com um terminal rodoviário intermunicipal, com linhas de ônibus diárias para Marabá, Belém, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Jacundá, Goianésia do Pará, Tucuruí, Imperatriz, Teresina, Santa Inês e São Luís.
Há também um terminal de transporte alternativo por vans e microônibus, administrada por uma cooperativa com destino a Dom Eliseu e Marabá durante todo o dia.
Educação
O município abriga um dos campus da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), a principal instituição pública de ensino superior do sul do estado. Esporadicamente a Universidade do Estado do Pará (UEPA) oferece cursos intervalares no município. Como instituição de ensino superior privada, apenas a UNINTER, em modalidade EAD, está presente na cidade.
Cultura
Assim como todos os municípios da região sudeste do estado, a grande miscigenação distanciou a cultura da capital e do restante do Pará dos nativos de Rondon do Pará. Em grande maioria filhos de mineiros, baianos e capixabas, a cultura, sabores e sotaques tornou-se particular dessa região, como algo indefinido e misturado. "Mainha", "Égua" e "Uai" podem ser ouvidos da boca de uma mesma pessoa.
Açaí, acarajé e pão de queijo são sim comidas típicas na mesa do rondonense, mesmo cada uma tendo sua origem distinta. O som do "s" não é igual aos dos paraenses tradicionais.
A influência musical varia muito, desde as músicas paraenses, ao forró nordestino e os sons do cerrado.
Os maiores eventos culturais tradicionais do município são:
- Trilha do Arrepio - realizada anualmente entre abril e maio (anteriormente chamada de Enduro na Queda);
- Festival de Calouros de Rondon do Pará - Fecar - evento realizado anualmente no mês de maio, porém fora extinto no início dos anos 2000;
- Festa do Aniversário da Cidade - realizada anualmente em maio em comemoração ao aniversário de emancipação política do município;
- Expo Rondon (Feira de Exposições Agropecuárias) - realizada anualmente em julho;
- Festejo de Nossa Senhora Aparecida - realizada anualmente pela Igreja Católica em outubro.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 25 de março de 2024

VIANA - MARANHÃO

Viana é um município brasileiro localizado na Baixada Maranhense, estado do Maranhão. Sua população em 2022, segundo censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), era de 51.442 habitantes, distribuídos em 1.166,745 km² de área. A cidade de Viana é a quarta mais antiga do Maranhão e teve sua origem na aldeia Guajajara de Maracu, que começou a ser povoada pelos missionários da Companhia de Jesus em 1683.
História
A região era habitada pelos índios guajajaras na época da chegada dos europeus. Na segunda metade do século XVII, os jesuítas fundaram a Missão de Conceição de Maracu, deslocando para aquele local certo número de índios procedentes da aldeia do Itaqui. Mas, ao que parece, somente em princípios do século seguinte os padres da Companhia de Jesus se estabeleceram na região, edificando, na extremidade de "um esporão de terra firme que avança entre a lagoa e uma das suas enseadas", uma igreja sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Há,também, notícias relativas à exploração de minas de ouro para as bandas do rio Turi.
Aos padres jesuítas vieram juntar-se posteriormente, sob os auspícios da administração pública,alguns colonos portugueses que, acompanhados de grande número de escravos negros, se localizaram na sede da aldeia e em outros pontos, dedicando-se ao comércio e à agricultura.
Vila
Em 8 de julho de 1757, foi criada a vila, com a denominação de Viana, pelo governador da Capitania, Gonçalo Pereira Lobato e Sousa, que ali compareceu acompanhado de outras autoridades. Em nome do governo português, o governador tomou posse da vila e de todos os bens a ela pertencentes, conforme a relação que lhe foi apresentada pelo padre Manuel das Neves,da Companhia de Jesus, missionário que administrava a antiga aldeia, assistido pelo padre José Rancone, como procurador do seu colégio. Pelo mesmo governador foi concedida à vila, em 30 de outubro de 1759, uma légua de terra em quadra para o seu patrimônio. A título de indenização, por ser a doação parcialmente alagadiça, ser-lhe-ia concedida mais tarde nova porção de terra, contígua ao antigo patrimônio. Também em 1759, a Coroa Portuguesa concedeu 14,5 mil hectares de terra aos índios gamelas, como sesmaria.
Em 1768, o governador Joaquim de Melo e Póvoas, relatando à coroa portuguesa a viagem que fizera ao interior da Capitania.informava haver estado em Viana, achando excelente a sua situação.Encontrara uma "boa igreja, suficiente casa de câmera e uma forte cadeia". Visitou a escola, que"estava muito bem provida de rapazes", dos quais "alguns escrevem bem". Ainda de acordo com o depoimento do governador,a vila dispunha de boas casas, embora todas cobertas de palha, e de uma boa olaria, tendo ele ordenado que as casas em construção e as que de futuro se levantassem fossem cobertas de telhas, ajudando-se os moradores uns aos outros.
Provida de paróquia desde 1757, quando cessou a jurisdição temporal e secular dos missionários regulares que administravam a Missão, a vila passou a ser assistida espiritualmente por vigários designados pelo bispado.
Em 1820, contava a localidade uma grande praça, cinco ruas e algumas travessas, com 137 fogos e 843 almas, em cujo número se incluíram aproximadamente 400 índios domesticados.
Elevação a cidade
A Lei Provincial n.° 377, de 30 de junho de 1855, elevou a vila à categoria de cidade. Pela divisão territorial vigente em 1° de janeiro de 1958, o Município compõe-se de apenas um distrito, o do mesmo nome.
Clima
Em Viana, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 23 °C a 36 °C e raramente é inferior a 22 °C ou superior a 38 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Viana e realizar atividades de clima quente é do fim de junho ao início de setembro.
 A estação quente permanece por 2,9 meses, de 14 de setembro a 12 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 35 °C. O mês mais quente do ano em Viana é outubro, com a máxima de 36 °C e mínima de 25 °C, em média.
A estação fresca permanece por 5,9 meses, de 26 de janeiro a 22 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 32 °C. O mês mais frio do ano em Viana é março, com a mínima de 24 °C e máxima de 31 °C, em média.
Economia
Viana é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
De janeiro a dezembro de 2023, foram registradas 414 admissões formais e 318 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 96 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 54.
Além disso, houve incremento de 2 novas empresas na cidade durante o ano.
Turismo
Viana, conhecida como “Cidade dos Lagos”, é um verdadeiro paraíso ecológico. Suas lagoas de águas cristalinas são um convite para quem busca tranquilidade e contato com a natureza. Entre as mais famosas, destaca-se a Lagoa Grande, um espetáculo natural que encanta todos os visitantes.
Passeios em Contato com a Fauna e Flora Local
- Observação de Aves: Viana é um ponto de encontro para os amantes da ornitologia. Suas áreas verdes estão repletas de espécies raras e coloridas, proporcionando uma experiência única para os observadores.
- Trilhas Ecológicas: Para os aventureiros, as trilhas ecológicas permitem um encontro íntimo com a biodiversidade da região. Caminhadas guiadas revelam segredos da flora local e oferecem paisagens de tirar o fôlego.
- Os Encantos do Rio Maracu: Não muito longe do centro de Viana, o Rio Maracu é uma excelente opção para quem busca lazer e diversão. Suas margens são perfeitas para um piquenique em família, enquanto suas águas tranquilas são ideais para um refrescante banho ou passeio de caiaque.
Melhor Época para Explorar a Natureza
Quando irem a Viana, é importante considerar o clima. O período entre maio e agosto é perfeito, pois as chuvas recentes deixam as lagoas cheias e a vegetação exuberante, criando cenários ainda mais belos para os amantes da natureza.
Onde Fica o Refúgio Ecológico de Viana
Para aqueles que se perguntam “onde fica” o refúgio ecológico de Viana, ele está localizado no coração do Maranhão. A cidade é facilmente acessível por estradas bem conservadas, o que facilita a chegada aos seus recantos naturais mais impressionantes.
Conexão com a Natureza: Acampamentos e Retiros
Para uma experiência mais íntima com a natureza, Viana oferece locais ideais para acampamentos e retiros ecológicos. Dormir sob as estrelas, acordar com o canto dos pássaros e viver momentos de pura serenidade são apenas algumas das memórias que você pode criar aqui.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Viagens BR .

quinta-feira, 21 de março de 2024

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS

Leopoldina é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Pertence à Zona da Mata Mineira, localizando-se a sudeste da capital do estado, distante desta por 322 quilômetros. Sua população, segundo censo do IBGE de 2022, era de 51.145 habitantes. Ocupa uma área de 943 km².
O município teve sua emancipação política em 1854. Seu nome é uma homenagem à princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha do Imperador D. Pedro II. Hoje é formado pelo distrito sede e pelos distritos de Abaíba, Piacatuba, Providência, Ribeiro Junqueira e Tebas. A cidade, à época do ciclo do café, foi uma das mais importantes da antiga província de Minas Gerais. Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo. Atualmente sua economia se apoia na pecuária leiteira, no cultivo de arroz e no setor de serviços.
Leopoldina conta com atrativos culturais, naturais e arquitetônicos, como a Catedral de São Sebastião, o Museu Espaço dos Anjos, o Museu da Eletricidade, o reservatório da Usina Maurício, o Morro do Cruzeiro, etc. Um dos principais eventos que acontecem no município são a Exposição Agropecuária e Industrial, a Feira da Paz e o tradicional Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba.
Etimologia
O topônimo é uma homenagem à segunda filha do Imperador D. Pedro II, a princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon. A adoção do nome ocorreu a partir de sua emancipação política do município de Mar de Espanha, no ano de 1854. Antes disso, a localidade era um distrito denominado São Sebastião do Feijão Cru, em referência tanto ao padroeiro da localidade como ao ribeirão que a atravessa.
História
Origens

No final do século XVIII, a produção aurífera da Capitania de Minas Gerais entrou em declínio. Algumas famílias abandonaram as vilas do ouro, indo em busca de terras férteis em outras regiões da capitania. Alcançaram as áreas proibidas de colonização, então conhecidas como Sertões do Leste, uma extensa faixa de Mata Atlântica que ia do Rio Paraibuna e do Caminho Novo até o Rio Doce. Posteriormente, essa região ficou conhecida como Zona da Mata.
Em 1813, foram doadas as primeiras sesmarias no território do atual município, que à época pertencia ao termo de Barbacena, Comarca do Rio das Mortes. No entanto, as mais antigas referências de moradores datam de 1824. Os primeiros desbravadores fixaram-se com suas famílias às margens do Ribeirão Feijão Cru, onde um pouso de tropeiros começou a se desenvolver próximo a uma pequena capela de pau a pique erguida em 1831, dedicada a São Sebastião, pelos fazendeiros Francisco Pinheiro de Lacerda e Joaquim Ferreira Brito.
Até a chegada dos primeiros sesmeiros, a região era habitada por indígenas puris. Essas populações foram encarregados de alguns serviços como, por exemplo, derrubar a mata e colher a poaia, pelos quais eram pagos com cachaça. Parte considerável da população puri foi dizimada pelas doenças trazidas pelos invasores, como o sarampo, a outra parte acabou sendo expulsa, e teve que se retirarem para a província do Espírito Santo, de forma que, em 1865, praticamente já não se encontravam indígenas na região.
Em 1831 foi criado o distrito de São Sebastião do Feijão Cru, pertencente ao município de São Manuel do Pomba, atual Rio Pomba. O distrito foi transferido em 1851 para o município de Mar de Espanha, do qual se emancipou pela lei provincial n° 666 de 27 de abril de 1854, que criou o município de Vila Leopoldina. A mesma lei transferiu para Leopoldina alguns distritos desmembrados do município do Presídio, atual Visconde do Rio Branco. Por essa época, o território do município abrigava uma população de 23.000 habitantes.
A formação da vila começou em torno da Praça do Rosário, a partir da qual saíam as ruas do Rosário (atual Rua Tiradentes), Direita (atual Rua Gabriel Magalhães) e Riachuelo (atual Rua Joaquim Ferreira Brito), constituindo os logradouros mais antigos da cidade.
O ciclo do café
A cafeicultura desenvolvida na província do Rio de Janeiro atravessou o rio Paraíba do Sul e avançou na Zona da Mata pelos vales dos rios Paraibuna, Pirapetinga e Pomba, desencadeando rápido crescimento da região na segunda metade do século XIX. A Vila Leopoldina foi elevada à categoria de cidade pela lei provincial n° 1.116, de 16 de outubro de 1861. Nessa época, já havia na cidade ensino de Latim e de Francês. Em 1872, Leopoldina passou a ser sede de comarca, pela lei provincial n° 1.867.
O município também foi beneficiado pela construção da Estrada de Ferro Leopoldina, cujos trilhos alcançaram a cidade em 1877. Pela ferrovia, realizava-se o comércio com o Rio de Janeiro, capital do Império. Em 1879, fundou-se o primeiro jornal do município, denominado Leopoldinense. Em abril de 1881, Leopoldina recebeu a visita do Imperador D. Pedro II.
Em 1883, o município chegou a apresentar a segunda maior população de escravos da província de Minas Gerais, atrás apenas de Juiz de Fora. Entre a última década do século XIX e a primeira do século XX, imigrantes europeus chegaram a Leopoldina para o trabalho na lavoura de café. Na cidade, funcionou uma hospedaria de imigrantes até 1898. Em 1910, foi criada, no distrito de Tebas, a Colônia Constança para imigrantes, principalmente italianos.
Em 2 de setembro de 1906, no distrito de Piacatuba, foi lançada a pedra fundamental da Usina Maurício, a primeira usina hidrelétrica construída na região, para aproveitar o potencial hidráulico da Cachoeira da Fumaça, no rio Novo. Dois anos depois, em 16 de julho de 1908, registrou-se a chegada da energia elétrica à cidade. Também em 1906 foi fundado o Ginásio Leopoldinense, que a partir de 1912 passou a oferecer ensino técnico pela Escola Agrícola e ensino superior na Escola de Farmácia e Odontologia. Entre 1911 e 1912, foram fundados na cidade o Banco Ribeiro Junqueira e a companhia construtora Zonna da Matta. A crise do café no início do século XX, entretanto, provocou sérios abalos na economia da Zona da Mata e do município, que passou a se apoiar na pecuária leiteira e também no cultivo de arroz.
No período entre a República Velha e o Golpe Militar de 1964, algumas lideranças políticas de Leopoldina alcançaram projeção em Minas Gerais e no Brasil, como o senador Ribeiro Junqueira, o governador Clóvis Salgado e o presidente Carlos Luz. A Rodovia Rio-Bahia, inaugurada em 1963, beneficiou a industrialização do município e o fortaleceu como entroncamento de comunicações.
Formação administrativa
Emancipado de Mar de Espanha em 1854, o município foi instalado em 20 de janeiro de 1855 abrangendo nove distritos: Leopoldina (sede), Capivara, Conceição da Boa Vista, Laranjal, Madre de Deus do Angu, Nossa Senhora da Piedade, Bom Jesus do Rio Pardo, Santa Rita do Meia Pataca e São José do Paraíba. Desde então, novos distritos foram criados e outros foram emancipados para constituir os municípios de Cataguases, Além Paraíba e Recreio. O último desmembramento ocorreu pela lei estadual n° 2.764 de 1962, que emancipou o distrito de Rio Pardo para criar o município de Argirita. Atualmente, o município é formado por seis distritos: Leopoldina, Abaíba, Piacatuba, Providência, Ribeiro Junqueira e Tebas.
Geografia
Leopoldina localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata e ocupa uma área de 942 km², o que o torna o mais extenso de sua microrregião. Limita-se ao norte com Cataguases, a nordeste com Laranjal, a leste com Recreio, a sudeste com Pirapetinga e Estrela Dalva, ao sul com Volta Grande e Além Paraíba, a sudoeste com Santo Antônio do Aventureiro, a oeste com Argirita e São João Nepomuceno e a noroeste com Descoberto e Itamarati de Minas.
Relevo e hidrografia
O território do município localiza-se na Bacia do Rio Paraíba do Sul. A sede municipal é cortada pelo Ribeirão Feijão Cru. Os principais rios que banham o município são o Pomba e o Pirapetinga, ambos afluentes do Paraíba do Sul, e os rios Pardo e Novo, afluentes do Pomba.
Cerca de 80% do município apresenta topografia que varia de ondulada a montanhosa e apenas 20% classificado como plano. A altitude da sede municipal é de 225 m. O Alto de Santa Úrsula, ponto culminante do município, possui altitude de 712 m.
Clima
O clima de Leopoldina é do tipo tropical (tipo Aw segundo Köppen), com temperatura média anual em torno de 21 °C, invernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. Os meses mais quentes são janeiro, fevereiro e março, com temperatura máxima média de 29 °C, havendo registros de 35 °C de temperatura máxima em fevereiro de 2003. O mês de julho é o mais frio, com temperatura mínima média de 12 °C, havendo registros de 9 °C de temperatura mínima em julho de 2003.
A precipitação média anual é de 1.307 mm. As maiores precipitações são registradas no período de outubro a março, sendo os meses de inverno marcados pela estiagem. Na média, julho é o mês mais seco, quando ocorrem apenas 14,2 mm, e dezembro o mês mais chuvoso, cuja média fica em 277,1 mm.
O maior acumulado de chuva em menos de 24 horas foi de 158 mm registrados em 18 de janeiro de 1991 e em 20 de janeiro de 2000. Outros grandes acumulados de chuva registrados no município foram de 147 mm, em 14 de janeiro de 1994 e em 20 de novembro de 1972, 142 mm em 13 de novembro de 1976 e 139 mm em 21 de dezembro de 1989.
Vegetação e uso do solo
A vegetação nativa do município é a Floresta estacional semidecidual, pertencente ao bioma Mata Atlântica, o qual foi severamente desmatado. Atualmente, a floresta estacional ocupa uma área de 7.144  hectares no município. A maior parte do território de Leopoldina é hoje coberta por campos e pastagens, os quais ocupam 79.308 hectares. O município apresenta duas unidades de conservação ambiental: o Parque Municipal Antônio Andrade Ribeiro, com área de 31,93 hectares, e a Reserva Biológica da Lapinha, de 368 hectares.
Economia e infraestrutura
Leopoldina tem o setor de serviços e a indústria como principais atividades econômicas, os quais representam, respectivamente, 65% e 17% do PIB do município. Na indústria, destacam-se a fabricação de têxteis, artigos de vestuário, alimentos e bebidas, produtos de metal, artigos de borracha e plástico e minerais não metálicos. Atualmente, desenvolve-se no município o turismo ligado à natureza.
Na agropecuária destaca-se a pecuária leiteira e a criação de galináceos e suínos. O município também produz milho, arroz, banana, cana-de-açúcar, entre outros.
Leopoldina possui 46 estabelecimentos de saúde, dos quais 19 são públicos. Ao todo, o município dispõe de 243 leitos para internação.
Educação
O município conta com trinta instituições de ensino fundamental, das quais vinte e quatro são públicas; nove instituições de ensino médio (seis públicas) e quatro de ensino superior - UEMG (pública), CEFET (pública), UNIPAC (particular) e DOCTUM (particular).
As instituições de ensino superior são: Centro Federal de Ensino Tecnológico (CEFET); Faculdades Unificadas Doctum e a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
As instituições de ensino técnico são: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG); Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) e a Instituição Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CENEC).
Cultura
Museus

No centro da cidade, localiza-se o Museu Espaço dos Anjos, construção do século XIX onde viveu o poeta paraibano Augusto dos Anjos, o qual é patrono da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.
No distrito de Piacatuba, encontra-se instalado o Museu da Eletricidade, próximo à Usina Maurício (1809). A cidade também possui bibliotecas, conservatório de música e associações culturais.
Feriados municipais
São os eguintes os feriados municipais: 20 de janeiro: Dia de São Sebastião e 27 de abril: Dia do Município.
Festas populares
- Feira da Paz/Feirarp: Festa anual com comércio de artesanato, shows e eventos culturais que acontece no mês de setembro. No círculo central do Parque de Exposições são montadas várias barracas de diversos países, onde são servidas comidas e bebidas típicas.
- Exposição Agropecuária e Industrial: Tradicional evento da cidade, realizado no mês de julho.
- Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba: No distrito de Piacatuba acontece em meados de julho/agosto, o conceituado Festival de Viola e Gastronomia, com visitação abrangente e um público memorável.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 18 de março de 2024

VARGEM GRANDE PAULISTA - SÃO PAULO

Vargem Grande Paulista é um município do estado de São Paulo, Zona Sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo, em conformidade com a Lei Estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).
A cidade vêm se desenvolvendo rapidamente, apesar de sua juventude. A região de Vargem Grande Paulista - que foi Bairro do Ribeirão da Vargem Grande e Distrito Raposo Tavares sob administração municipal e paroquial de Cotia - ocupa hoje uma área de 38 km², entre os quilômetro 39 e 47 da Rodovia Raposo Tavares e abriga uma população de 50.415 habitantes, segundo censo do IBGE em 2022.
Por decisão popular, em plebiscito realizado em 27 de novembro de 1981 (com 96% dos Votos válidos), Vargem Grande Paulista tornou-se mais um município da Região Metropolitana de São Paulo.
História
Datam de cerca de 6.000 anos atrás os primeiros vestígios arqueológicos localizados na região metropolitana de São Paulo. Identificado no bairro do Morumbi, o local se tratava de uma oficina lítica, onde diversos grupos ameríndios extraíam matéria-prima (sílex e arenito silicificado) para produção de ferramentas de pedra lascada. De acordo com as pesquisas realizadas no local, tais ferramentas se tratavam de machados, raspadores, facas e pontas de flecha.
Quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses no século XVI, a região da atual Grande São Paulo era habitada pelos Guaianás (também chamados de Guaianazes ou Guaianãs). Embora durante muito tempo identificados como grupos ligados aos tupis, o fato de seu idioma pertencer ao tronco linguístico Macro-Jê faz com que sejam atualmente considerados ancestrais dos Kaingangs. Com a chegada dos jesuítas à região, aldeamentos indígenas especificamente voltados para a catequese dos Guaianás, bem como de outros povos ameríndios, foram fundados nos arredores da Vila de São Paulo de Piratininga. Esse fato, aliado à escravização e mortes por doenças trazidas pelos colonizadores, bem como o deslocamento de muitos dos grupos para o interior da colônia, acabou por extinguir a presença Guaianá nessa área do planalto paulista.
Além dos Guaianás, também há relatos a respeito dos Carijós, a partir dos quais se deu a origem da aldeia de Koty (atual município de Cotia, do qual Vargem Grande Paulista posteriormente se emancipou). Segundo consta, o núcleo carijó teria sido formado em meados do século XVII – já durante o período colonial, portanto – por iniciativa do Coronel Antonio Vieira Tavares, fazendeiro que detinha terras naquela localidade. A aldeia provavelmente situava-se nas colinas entre o rio Cotia e trilhas relacionadas ao Caminho do Peabiru, os quais posteriormente compuseram parte do Caminho das Tropas. A localidade já era conhecida pelo plantio do trigo já na década de 1620, sendo mencionada em documentos da Câmara de São Paulo da primeira metade do século XVII.
Vargem Grande (ou seja, "várzea grande") é um nome português antigo aplicado à várzea de vários rios por todo o Brasil. Na Freguesia de Cotia (fundada em 1723) e depois município de Cotia (fundado em 1856), Vargem Grande era o nome da região que ficava na confluência entre a várzea do atualmente denominado Ribeirão da Vargem Grande e a rota bandeirante no século XVII e rota de tropeiros que traziam muares do Paraguai nos séculos XVIII e XIX (tronco principal do antigo Caminho do Peabiru), que deu origem à Estrada São Paulo-Paraná em 1922 e à Rodovia Raposo Tavares (SP-270) em 1954. O bairro cotiano (ainda rural) de Vargem Grande, bem como o caminho dos tropeiros que, da cidade de São Paulo, passava por Cotia, São Roque e Sorocaba, rumo a Itapetininga (e, daí, ao norte do Paraná e ao Paraguai), já figuram em vários mapas do século XIX, como o de Eschwege, Martius e Schwarzmann, publicado em Munique em 1831, entre a localidade de Marandatuba (a atual região da Estrada Municipal do Maracanduva) e a Serra de São Roque.
De acordo com a tradição local, as matas do já mencionado Ribeirão da Vargem Grande eram frequentadas por Dom Pedro I, o qual tinha por hábito caçar na região. De acordo com as mesmas fontes, o primeiro imperador brasileiro se hospedava com certa frequência em um casarão colonial na Estrada da Lagoa, de propriedade de Joaquim de Oliveira. Embora as fontes não apresentem mais detalhes sobre o citado casarão colonial, sabe-se que este contava com uma senzala e numerosos escravos. Algumas edificações históricas ainda existentes na Grande São Paulo, contudo, exemplificam como se configuravam as antigas sedes de fazendas entre os séculos XVII e XIX. É o caso do sítio do Mandú, localizado em Cotia e tombado pelo IPHAN enquanto bem federal em 1961, e o sítio arqueológico Calu (localizado no município de Embu), registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos em 2001. Denominadas atualmente enquanto casas bandeiristas, trata-se de edificações feitas de taipa de pilão, de configuração térrea e plano retangular, tipicamente encontradas em outras localidades como nos bairros paulistanos do Butantã e Itaim-Bibi.
Do ponto de vista político, o município de Vargem Grande Paulista teve origem no distrito de Raposo Tavares, constituído com esse nome no antigo bairro do Ribeirão da Vargem Grande, do município de Cotia, pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28 de fevereiro de 1964. Desde 1929, o distrito de Raposo Tavares era uma das regiões agrícolas do município de Cotia, abrigando parte da colônia japonesa responsável pela origem da sua fase agrícola do distrito e que até o ano de 1994 reuniu-se em torno da Cooperativa Agrícola de Cotia e depois da Cooperativa Agrícola de Vargem Grande Paulista (Coopervag). Por decisão popular, em plebiscito realizado a 27 de novembro de 1981, foi deliberado o desmembramento do antigo distrito de Raposo Tavares do município de Cotia, para a constituição do novo município de Vargem Grande Paulista, oficializada pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23 de dezembro de 1981 e recuperando o antigo nome do bairro, com provável origem no século XVIII ou mesmo XVII.
O desmembramento de Vargem Grande Paulista foi motivado pela perspectiva de crescimento industrial na região, principal responsável pelo aumento populacional e residencial do município até o presente, em uma taxa de cerca de 2,5% ao ano.
A região de Vargem Grande Paulista ocupa hoje, de acordo com o IBGE, uma área territorial de 42,489 km². A cidade está situada entre os km 39 e 47 (dos dois lados) da Rodovia Raposo Tavares (entre a Estrada de Caucaia do Alto e a Rodovia Bunjiro Nakao, SP-250), fazendo divisa com os municípios de Cotia, Itapevi e São Roque, sendo uma das duas principais conexões (juntamente com a Rodovia Castelo Branco) entre os municípios da Região Metropolitana de São Paulo e os municípios do Centro-Oeste Paulista, a partir de São Roque e Sorocaba.
Economia
Foram abertos recentemente condomínios empresariais, que por conta de incentivos da Administração Municipal, está viabilizando a chegada de novas empresas, de todos os segmentos.
Comércio
O comercial vargengrandense possui lojas da rede varejista, como a Lojas Cem, recentemente inaugurada na Av. Presidente Tancredo Neves. O Supermercado DIA da rede Carrefour.
Clima
O clima da cidade, como em toda a Região Metropolitana de SP, é o Subtropical, do tipo Cfb. Encontra-se em uma região de serra a uma altitude de 880 m na sede do município podendo variar para mais de 1.000 m nas redondezas como também nos bairros ou distritos mais elevados. É a cidade mais fria da Região metropolitana de São Paulo. No inverno as temperaturas chegam muitas vezes abaixo de 5° Celsius, provocando geadas ao amanhecer. Os dias de verão costumam ser bem quentes e chuvosos, diferente do inverno que o frio encaixa-se na categoria sub seco, o mês mais quente é fevereiro, com média de 22 °C e o mês mais frio é julho, com média de 13 °C.
O clima é úmido o ano inteiro e têm verões temperados(variando dias quentes com dias amenos e noites frescas) e mais úmidos e invernos mais secos sem interrupção substancial da precipitação, como acontece com vários municípios da Grande São Paulo como a própria capital.
O Mês mais quente (fevereiro) tem temperatura média inferior a 22 °C (21,5 °C) e o mês mais frio tem temperatura média de 12 °C. O mês mais seco é Agosto com 41mm de chuva e o mês mais chuvoso é janeiro com 255mm de chuva. Têm 1.474mm de chuvas anuais.
De acordo com o gráfico do Meteoblue, Vargem Grande Paulista possui precipitações constantes durante o ano sem intermitência das chuvas e a média do mês mais quente é inferior a 22 °C (21,5 °C), portanto é a única cidade da Região Metropolitana de São Paulo com Clima Temperado Oceânico Cfb.
Turismo
O turismo na cidade não possui índices elevados, mas pontos turísticos isolados são comuns, como o Prédio Amarelo, na rua Travessa Valencio Soares Rodrigues, no bairro Centro.
Turismo Religioso
O turismo religioso contempla: Mariapólis Ginetta, Sede do Movimento dos Focolares no Estado de São Paulo e Salão de Assembleias das Testemunhas de Jeová; localizado no bairro Nara Garden, é um dos 10 complexos de assembleia das Testemunhas de Jeová no estado de São Paulo e recebe congressistas da região metropolitana e interior do estado nos fins de semana.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 14 de março de 2024

INHUMAS - GOIÁS

Inhumas é um município brasileiro do estado de Goiás. Em 2022, de acordo com o censo do IBGE, sua população era de 52.204 habitantes.
História
O nome original de Inhumas era Goiabeiras, tendo surgido como ponto de descanso para tropeiros, em referência a um grande goiabal que existia na região. Com o tempo, o local se transformou em uma fazenda de gado.
As terras no interior goiano eram apropriadas sem nenhum rigor da lei, o que levou à utilização de duas forças de trabalho em Inhumas: a do agregado e a do posseiro. No entanto, poucos posseiros requeriam concessões de terras ou sesmarias em Goiás, devido às condições impostas aos requerentes.
Em Goiabeira (Inhumas), isso era resultado das condições impostas aos requerentes, que deveriam cultivar a área recebida em dois anos, ao receberem a concessão.
A criação do distrito de Goiabeiras se deu em 27 de março de 1896, sob a Lei nº 4. Pelo Decreto nº 31, de 27 de janeiro de 1930, Inhumas foi elevada a Vila. O distrito foi criado com a denominação de Goiabeiras, ex-povoado, pela Lei Municipal nº 80, de 9 de janeiro de 1913, e era subordinado ao município de Curralinho. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Inhumas pelo Decreto Estadual nº 602, de 19 de janeiro de 1931. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município era constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. Com o trabalho de todos, em especial de imigrantes, Inhumas destacou-se em 1930 como princesinha do Serra.
Inhumas é composta dos seguintes Distritos/Povoados/Aglomerados: Povoado de Santa Amália, Margoso e Serra Abaixo.
Geografia
Solo
Região de Terra Roxa, reserva de mata cultivável, ótima para a cultura do café, muito valorizada nesse período, despertou grande corrente imigratória, principalmente com a chegada da ferrovia até Anápolis e a proximidade à capital Goiânia. A marcha para o Oeste fortaleceu o interesse dos imigrantes pelas terras inhumenses. 
Clima
Em Inhumas, a estação com precipitação é abafada, com céu encoberto, é a estação seca de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é quente ao longo do ano. Em geral, a temperatura varia de 16 °C a 32 °C e raramente é inferior a 13 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Inhumas e realizar atividades de clima quente é do fim de maio ao fim de agosto. A estação quente permanece por 1,6 mês, de 24 de agosto a 11 de outubro, com temperatura máxima média diária acima de 32 °C. O mês mais quente do ano em Inhumas é setembro, com a máxima de 32 °C e mínima de 20 °C. Em média, a estação fresca permanece por 2,6 meses, de 19 de novembro a 5 de fevereiro, com temperatura máxima diária em média abaixo de 29 °C. O mês mais frio do ano em Inhumas é junho, com a mínima de 16 °C e máxima de 29 °C, em média.

Economia
Inhumas é um município de grande relevância na região e se destaca pelo alto crescimento econômico e pelo elevado potencial de consumo. No ano de 2023, o município acumulou mais admissões que demissões, com um saldo de 776 funcionários, onde se destacam positivamente o abate, a fabricação de produtos de carne, os serviços de assistência social sem alojamento e serviços de escritório e apoio administrativo. Além disso, houve incremento de 143 novas empresas na cidade.
Inhumas registra as seguintes ocorrências minerais: areia, cascalho, argila e níquel.
Educação
No ensino superior, a cidade conta com as seguintes instituições públicas: IFG - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Inhumas; UEG - Universidade Estadual de Goiás, Campus Inhumas.
Em Inhumas também se encontram instituições privadas de ensino superior, tais como: FACmais - Faculdade de Inhumas; Unianhanguera - Campus Inhumas; Universidade de Uberaba - UNIUBE - Polo Inhumas e Centro Tecnológico Paula Pasquali - CTPP - Unidade Inhumas.
No ensino médio integrado, Inhumas conta com o IFGoiás (CEFET-GO) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Campus Inhumas)
Referência para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

segunda-feira, 11 de março de 2024

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ

Marechal Cândido Rondon é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população, conforme o censo do IBGE, de 2022, é de 55.836 habitantes.
História
A história do município se divide em duas partes, antes e depois da Maripá, a Industrial Madeireira Colonizadora Rio Paraná S/A. Antes da Maripá, a região foi habitada por espanhóis e ingleses, devido ao grande interesse pela exploração da erva-mate e madeira. Os ingleses conseguiram legalidade para a exploração desta região, concebida em dívida do Brasil com a Inglaterra referente à aquisição de equipamento ferroviário.
A região chegou a prosperar, mas com a permanência da Coluna Prestes, a Fazenda Britânia e o Porto Britânia foram destruídos e com isso a se enfraqueceu.
A retomada de colonização da região só teve início quando a Maripá adquiriu a Fazenda Britânia e estudou a região para colonizá-la. Era 1946, ano que marcou toda a região oeste, pois foi a partir deste ano que a colonização verdadeiramente aconteceu.
As primeiras visitas feitas nesta região por pessoas interessadas na compra de terras ocorreram por volta de 1949, mas a aquisição de terras, de acordo com os primeiros moradores, se deu no ano seguinte. A Maripá vendeu as terras para colonos gaúchos e catarinenses.
Em março de 1950 ocorreram as primeiras derrubadas de árvores, iniciando a construção da vila, segundo os pioneiros, os primeiros clarões foram abertos nas proximidades onde atualmente é a Delegacia da Polícia Civil, iniciando-se, desta forma, a construção da Avenida Rio Grande do Sul, nome dado em homenagem aos primeiros moradores vindos daquele estado.
A colonização foi predominantemente teuto-gaúcha. Os primeiros colonizadores trazidos e fixados em terras rondonenses chegaram em 7 de março de 1950, sendo eles: Erich Ritscher, Antonio Rockembach e Oswaldo Heinrich. Em 14 de abril chegou Beno Weirich e no mesmo ano, em 21 de junho, fixou residência no local, sua esposa Alice Weirich e seu irmão Lauro Mathias Weirich, mas foi a partir de 1951 que efetivamente a migração sulista tomou vulto, configurando um novo quadro populacional na região. As primeiras casas construídas foram na região oeste da cidade, as margens do Arroio Borboleta, este sendo usado como fonte de água. Os colonizadores em sua grande maioria eram de ascendência alemã, vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Segundo relatos de pioneiros, o povoado chegou a ser chamado de "Vila Flórida" e em 6 de julho de 1953, o núcleo populacional (ainda sem nome oficial) foi promovido a distrito administrativo de Toledo, denominado de General Rondon, sob a Lei Municipal nº17.
A partir desta data o distrito de General Rondon participava da administração política de Toledo, elegendo vereadores e tendo subprefeitos indicados pela prefeitura de Toledo.
O oeste paranaense estava em grande desenvolvimento, e vários núcleos populacionais não paravam de crescer e esse foi um dos motivos pelo qual o deputado estadual Luis Alberto Dall’ Canale, filho de um ex-diretor da Maripá e presidente da Assembleia Legislativa na época, entrou com um Projeto de Lei para a criação de vários municípios da região Oeste do Paraná – General Rondon, Palotina, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Guaraniaçu, Corbélia e Catanduvas.
Assim foram criados 58 municípios, e no dia 25 de julho de 1960 o Governador Moisés Lupion sancionou a Lei 4.245, emancipando vários deles, e a vila General Rondon continuava no meio da listagem. A partir desta data a vila passou a ser denominada Marechal Cândido Rondon.
O nome da cidade se deu em homenagem a Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), militar, geógrafo, conhecido como “sertanista e desbravador”, em 1955 o Congresso Nacional aprovou uma lei especial conferindo-lhe o posto de marechal, por este motivo, o nome da cidade não ficou General Rondon, e também foi acrescentado o nome Cândido.
Criado o município, o governador providenciou sua instalação oficial, que aconteceu no dia 15 de setembro de 1960, quando visitava a região oeste do Paraná. Nesta oportunidade nomeou Ari Branco da Rosa como prefeito interino.
Em 1961 aconteceram eleições para o governo do Estado, e quando Ney Braga assumiu o governo do Paraná, anulou todos os atos dos prefeitos nomeados pelo governo anterior. Consta em documentos oficiais da prefeitura municipal de Marechal Cândido Rondon que a mesma lei que instalou mais 18 novos municípios no Paraná, em seus artigos 24 e 25, determinou também que a instalação deles seria feita com a posse dos respectivos prefeitos e vereadores a serem eleitos.
Assim, os novos prefeitos, agora eleitos pelo voto popular, iniciaram a sua administração com o saldo zero em caixa. O prefeito eleito de Marechal Cândido Rondon, Arlindo Alberto Lamb, iniciou a sua administração com doações espontâneas que foram feitas no dia 2 de dezembro, data de sua posse e dos vereadores também eleitos no primeiro pleito deste município, realizado em novembro.
De acordo com o novo governo (Ney Braga) a instalação oficial do município é 2 de dezembro de 1961, no dia da posse do prefeito e vereadores eleitos pelo voto popular. Os vereadores eleitos na primeira eleição de Marechal foram: Helmuth Priesnitz, Erno Greef, Harry Pydd, Lindolfo Viekotter, Teobaldo Loffi, Aldo Alievi, Reinoldo Vengrad, Luís Groff, Waldomiro Backs e Alfredo Wanderer.[9]
Cultura
Possui uma forte influência da cultura germânica, demonstrada na arquitetura e pelo Hunsrückisch, um dialeto alemão brasileiro ainda muito falado entre os mais velhos. Estima-se que 80% da população seja desta ascendência. Ainda pela presença germânica, a cidade é marcada por uma forte influência do luteranismo, inclusive, consagrando como feriado municipal o Dia da Reforma, em 31 de Outubro.
A cultura e os aspectos culturais existentes em Marechal Cândido Rondon exploram a influência da ocupação inicial através do turismo, aproveitando a denominação de cidade de tradições germânicas. Nessa cidade os pontos turísticos mais conhecidos são o portal e o centro de eventos.
O principal turismo local é o turismo cultural, desenvolvido através da exploração da histórica influência cultural alemã na colonização inicial do município, que é caracterizada através da arquitetura, música, danças, gastronomia e bebidas tipicamente alemãs.
Esta influência cultural pode ser percebida na arquitetura da cidade, principalmente em construções de importância turística, retratando o estilo colonial ou enxaimel, estilos típicos alemães. Isso ocorre no Portal do município e no Centro de Eventos, em estilo enxaimel, o qual ostenta 34 fachadas diferentes, que representam estilos de construção de 34 diferentes cidades alemãs.
A influência cultural alemã também pode ser verificada nas festas municipais como a Oktoberfest, a maior do Paraná, através da música e das apresentações dos grupos culturais, sempre em idioma alemão, assim como também está presente na gastronomia destes eventos, quando são servidos pratos típicos alemães, como o eisbein e o kassler, sempre servidos com chope.
Essas festas podem ser compreendidas também como tributo aos primeiros colonizadores do município e de manutenção da sua herança cultural, uma vez que nas décadas seguintes várias etnias e seus aspectos culturais vieram a se somar aos costumes dos primeiros colonizadores.
Outro grande evento é a Festa Nacional do Boi no Rolete, onde é organizada a Expo Rondon sempre na semana em que se comemora o aniversário do município, no dia 25 de julho.
Geografia
O município de Marechal Cândido Rondon está localizado na Mesorregião Geográfica Oeste Paranaense e na Microrregião de Toledo, entre as coordenadas 24º 26’ e 24º 46’ de latitude sul e 53º 57’ e 54º 22’ de longitude oeste.
Limita-se ao norte com o município de Mercedes, a nordeste com Nova Santa Rosa, a leste com Quatro Pontes, a sudeste com Toledo e Ouro Verde do Oeste, a sudoeste com Pato Bragado, ao sul com São José das Palmeiras e Entre Rios do Oeste e com a República do Paraguai (Lago de Itaipu) a oeste.
O município é composto pela sede municipal e sete distritos: Bom Jardim, Iguiporã, Margarida, Novo Horizonte, Novo Três Passos, Porto Mendes e São Roque.
Clima
O clima é subtropical úmido mesotérmico (tipo Cfa), com verões quentes, sem estação seca e com poucas geadas (em média 3 geadas por ano). A região de Marechal é marcada por épocas de intensas chuvas de verão seguida por estiagem acentuada, sucedida por período subtropical, sem intervalo seco, mas com seca provocada pelo intenso frio de inverno, com temperaturas médias anuais inferiores a 15 °C.
Segundo dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) no município, em operação desde novembro de 2006, a menor temperatura registrada em Marechal Cândido Rondon foi de −2,4 °C em 6 de julho de 2019 e a maior atingiu 40,1 °C em 17 de outubro de 2014. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 127,6 milímetros (mm) em 12 de dezembro de 2009.
Geologia
O município está localizado no Terceiro Compartimento Geológico constituído principalmente por rochas magmáticas vulcânicas e rochas sedimentares intercaladas.
Relevo
A unidade de relevo corresponde ao Terceiro Planalto se apresenta com formas onduladas, aplainadas sendo rebaixadas na direção do Rio Paraná (Lago de Itaipu), em altitudes que variam entre 220 m e 490 m, com média de 420 m na sede municipal.
Solo
O município possui um solo fértil, caracterizado pela cor avermelhada, denominado de terra roxa, adequado ao plantio de cultivos agrícolas anuais. A topografia é considerada plana, sendo 71% do solo, ou seja, 40.500 ha são mecanizáveis e altamente férteis.
Vegetação
A cobertura vegetal original é a Floresta Subtropical (Floresta Estacional semi-decional) que se caracterizava pela ausência de grandes pinheirais, já que os mesmos ocupavam as áreas superiores a 500 metros de altitude, predominavam o cedro, a peroba, a figueira, ipê, a canafístula e o palmito. A hidrografia do município é caracterizada pela presença do Rio Paraná e do lago artificial de Itaipu à oeste, o Rio São Francisco Verdadeiro ao sul e o Guaçu ao norte, além de arroios e sangas.
Demografia
De acordo com o censo de 2022, do IBGE, é o 32° município mais populoso do Paraná, com uma população de 55.836  habitantes, e o quarto da mesorregião oeste, atrás somente de Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo.
Economia
A cidade conta com a maior planta industrial da América Latina para a produção de permeado non caking (proteína extraída do soro de leite). O non caking é uma matéria prima para produtos industrializados do ramo alimentício ou de nutrição animal.
Esportes
Futebol

No passado a cidade possuiu alguns clubes no Campeonato Paranaense de Futebol: o Flamengo, o Esporte Clube Concórdia e o Marechal Esporte Clube.
Futsal
Desde os anos 2000, a cidade era representada pela equipe da Associação Atlética Cultural Copagril nas competições estaduais e nacionais da modalidade. Todavia, em vista de uma reavaliação dos projetos esportivos, optou-se pela paralização das atividades do futsal profissional para direcionar os recursos na formação das categorias de base e revelação de jovens atletas.
No dia 22 de janeiro de 2020, foi anunciado que a cidade voltaria a ter um representante de futebol de salão sob o nome de Marechal Futsal em parceria com o time sub-20 da Jaclani Futuro.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 7 de março de 2024

PORTO NACIONAL - TOCANTINS

Porto Nacional é um município brasileiro do estado do Tocantins. O município é considerado um polo regional próximo a capital Palmas, sendo importante acesso a algumas regiões do estado e do país.
Fundado no início do século XIX, Porto Nacional sempre esteve diretamente ligado histórica e culturalmente ao rio Tocantins. Ao longo daquele século e do XX, a principal via de acesso era o rio. Embarcações singravam o Tocantins transportando mercadorias entre Porto Nacional e Belém do Pará. Com a construção da rodovia BR-153, nos anos 1970, o fluxo de pessoas e mercadorias passou para a via terrestre.
Os nomes atribuídos à cidade estão relacionados com a situação política vigente no país: Porto Real, quando era Brasil-reino; Porto Imperial, na época do Império e finalmente Porto Nacional, após a proclamação da república.
História
O primeiro núcleo de povoação surgiu no fim do século XVIII, ao fluxo dos bandeirantes, aventureiros portugueses, que, auxiliados pelo braço forte do escravo africano, embrenhavam pelos sertões do Brasil à procura de ouro. De fato, as usinas de ouro de Carmo e Pontal, atraíam os aventureiros lusitanos e mamelucos a ponto de levá-los a enfrentar as tribos e animais selvagens daquelas regiões desconhecidas. Pontal nasceu dentro deste processo de descoberta de garimpos na região setentrional da então capitania de São Paulo, tendo sido fundado quatro anos após Natividade (1734), dois anos antes de Arraias (1740) (Chaim, 1974:25) e oito anos antes do Carmo, cuja fundação deve datar de 1746 (Palacin, 1976:36).
Afirma-se, segundo a tradição oral existente na cidade, que os índios Xerentes do Alto Tocantins se revoltaram contra os invasores e teriam atacado de surpresa o Arraial do Pontal, massacrando quase toda a população. Os sobreviventes do massacre ficaram à beira do Rio Tocantins, à margem direita, justamente no porto de passagem de transeuntes daquele arraial para o de Nossa Senhora do Carmo. Essa versão é uma mito-história.
A navegação do Rio Tocantins foi um dos fatores que contribuíram para o desenvolvimento acelerado daquele povoado. No início do século XIX, houve uma Carta Régia (publicada em 5 de setembro de 1811) aprovando um plano de navegação pelo rio Tocantins, para dinamizar comércio com Belém (PA). Durante o período áureo da mineração (século XVIII) a navegação era proibida como mecanismo de evitar contrabando de ouro. Com a decadência da mineração, permitir a navegação foi uma política para aumentar a economia da região.
Segue-se, abaixo um texto com interpretações sobre a história do surgimento da cidade:
    "Alegoria da violência indígena na construção de identidade: O caso de Porto Nacional – TO." (autor) Giraldin, Odair (Antropólogo)
As interpretações sobre a relação da mito-história da fundação de Porto Nacional com ações de violência, foram inspiradas na seguinte afirmação de Leach:
    “Todas as sociedades humanas, grandes ou pequenas, elaboradas ou simples, têm suas histórias tradicionais. Sejam verdadeiras ou falsas, ou parcialmente verdadeiras e parcialmente falsas, todas essas histórias funcionam como mitos de origem, como documentos da existência humana; elas explicam ao iniciado ou ao principiante como é que ‘nós’ começamos e como é que ‘nós’ chegamos ao que somos hoje” (Leach, 1982:58-59).
Em 1835, foi criada, por determinação da Lei Providencial nº 14, de 23 de julho, a Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, padroeira da cidade até hoje.
A Sede Municipal só recebeu foros da Cidade por efeito da Resolução Providencial nº 333, de 13 de julho de 1861, com a denominação de Porto Imperial. Em virtude de Decreto Lei Estadual nº 21, de 7 de março de 1890, a cidade recebeu a denominação de Porto Nacional.
Pouco mais tarde, começava-se a desenvolver em Porto Nacional o sistema de transporte e comunicação, que estava muito ligado ao Rio Tocantins, onde navegavam com botes impulsionados por remeiros ou vareiros. Somente em 1923, foi lançado nas águas do Tocantins o primeiro barco a vapor - a lancha Mercês. E motor somente na década de 40. No ano de 1929 os dois primeiros veículos - um caminhão e um carro - chegam ao município depois de meses de viagem, inclusive abrindo estradas. Eram conduzidos pelo Dr. Francisco Ayres da Silva, deputado e médico que lutava para a abertura de linha mais eficiente de comunicação.
A partir da década de 30, se desenvolve a ligação aérea feita pelo Correio Aéreo Nacional - CAN. Era a Rota do Tocantins que saia do Rio de Janeiro e chegava a Belém aterrissando nos aeroportos instalados por Lysias Rodrigues, entre eles Porto Nacional. A imprensa portuense sempre foi muito atuante, desde o século XIX. Apresentado o cotidiano da cidade, prestando informações públicas e da vida social também eram arautos e porta vozes das reivindicações do norte do estado e defendiam ideias da divisão do estado. Como cidade mais importante do norte de Goiás, Porto Nacional sempre se destacou na política e na defesa dos interesses da região. O Manifesto Tocantinense, de 1956, por exemplo, consolida Porto Nacional como foco dos movimentos de emancipação.
Criado o Estado do Tocantins, em 1988, e definida a criação de uma nova capital, com a inspiração em Brasília, a cidade de Porto Nacional passa a ser, junto com Natividade e Arraias, uma das referências históricas mais importantes do estado. Aqui estão plantadas as raízes do norte goiano.
Geografia
Demografia
Porto Nacional possui uma população de 64,418 habitantes em 2022, segundo o censo do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A Região Metropolitana de Palmas, a qual abrange Porto Nacional, é uma região metropolitana no estado do Tocantins, instituída pela Lei Estadual nº 2.824, de 31 de dezembro de 2013. A Região Metropolitana de Palmas compreende 16 municípios na região central do Tocantins, apesar de que no entanto, o município de Palmas forma uma conurbação somente com o distrito de Luzimangues, situado no município de Porto Nacional.
Economia
Porto Nacional é popularmente denominada de "Capital do Agronegócio", sendo notável pelo potencial agropecuário, e vê no crescimento da capital Palmas, distante 55 km, uma oportunidade para movimentar o comércio local e permitir maior fluxo de capital no município.
Infraestrutura
Saúde

A área desaúde do município conta com as seguintes instituições: Hospital Regional de Porto Nacional; Hospital Materno-Infantil Tia Dedé; UPA e UBS´s.
Educação superior
Instituições Públicas - Universidade Federal do Tocantins (UFT); Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Instituições Privadas - Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC); Faculdade São Marcos (FASAMAR); Universidade Norte do Paraná (UNOPAR - EAD) e Universidade de São Paulo (UNIP - EAD).
Acesso e transporte
As principais rodovias que atendem Porto Nacional são todas rodovias estaduais, tais como TO-255, TO-070 e BR-010, todas totalmente pavimentadas e em ótimas condições de trafegabilidade. A BR-010 faz a ligação com a capital Palmas. Já a TO-255 faz a ligação de Porto Nacional com outra importante rodovia, a BR-153, que liga as cidades de Araguaína e Gurupi e também que dá acesso aos estados de Goiás e ao Pará. Por Goiás daí também ligando a cidades do interior paulista como São José do Rio Preto, Lins, Ribeirão Preto, Ourinhos e Triângulo Mineiro. O município possui ainda linhas de transporte coletivo por ônibus.
Porto Nacional possui o Terminal Rodoviário de passageiros com ônibus para diversos destinos do resto do estado, da região Norte e do resto do país.
O Aeroporto de Porto Nacional foi o primeiro a ser construído no Tocantins, pelo então Brigadeiro Lysias Augusto Rodrigues. Possui um aeroclube dentro das suas instalações, sendo este o único aeroclube do Tocantins. Com pista de 1700x30m e terminal de embarque, o aeroporto encontra-se desativado, mas cogita-se a sua reativação.
A Ferrovia Norte-Sul é uma ferrovia brasileira, concessionada à Vale S.A. através de licitação realizada pela VALEC em 2008. Quando concluída, possuirá a extensão de 4.155,6 km e cortará os estados de Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ferrovia foi concebida sob o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário brasileiro. Ligará Senador Canedo (GO), a Belém, conectando-se, a sul, em Anápolis (GO), com a Ferrovia Centro-Atlântica, e, a norte, em Açailândia (MA), com a Estrada de Ferro Carajás. Ao longo de seu trajeto, a ferrovia segue paralela à Rodovia Belém-Brasília (BR-153; BR-226 e BR-010) e ao leito do Rio Tocantins. As obras da ferrovia iniciaram-se em 1987, durante o governo do presidente José Sarney. Atualmente encontra-se pronto o trecho entre Açailândia (MA) e Palmas (TO).
Cultura
A cultura de Porto Nacional se deve à exploração do ouro, que trouxe muitos mineradores, tropeiros, mascates e viajantes que passaram pelo local deixando sua contribuição.
Centros culturais
- Centro Cultural Durval Godinho: possui sala de concerto.
- Museu Histórico e Cultural de Porto Nacional: fundado na década de oitenta e, naquele tempo, mobilizou a população para doação de acervo. Depois de ocupar diversos espaços, hoje se instala em definitivo no prédio restaurado para este fim.
Festas populares
São as seguintes as festas populares da cidade: Festa de São Sebastião: realizada em 20 de janeiro; Festa de Santos Reis em 6 de janeiro; Festa do Divino: realizado em data móvel e Festa da padroeira Nossa Senhora das Mercês, realizada no dia 24 de setembro.
Turismo
Situada próximo a Palmas, Porto Nacional conta com uma razoável infraestrutura para receber turistas para apreciar de um modo geral a cidade. O município possui uma área para pesca esportiva privilegiada por ser banhada pelo rio Tocantins. Na região destacam-se os passeios fluviais com direito a pesca amadora e profissional.
Constituem pontos turísticos do município:
- Centro histórico: dotado de ruas estreitas e prédios quase todos construídos no século XIX.
- Avenida Beira Rio: via expressa, construída com mais de 3Km de extensão, na orla da cidade.
- Nova Praia de Porto Real: dotada de infra estrutura, local de eventos culturais e esportivos durante a temporada de junho a setembro.
- Colégio Sagrado Coração de Jesus: construído pelas irmãs dominicanas na década de 1950 em estilo francês.
- Prédio da Prefeitura Velha: edificado em 1922, nele funcionou até 1969 a Câmara Municipal, a sala das Audiências Judiciárias e a Administração Municipal. Construído em dois pavimentos, se destaca entre várias construções na parte velha da cidade.
- Caetanato: localizado na conhecida “Rua do Cabaçaco” no Centro Histórico de Porto Nacional, foi a primeira sede do Colégio das Irmãs Dominicanas. Hoje é sede da COMSAÚDE de Porto Nacional. O nome “Caetanato” é em homenagem a Sra. Caetana Belles, que era moradora do local; Após o falecimento da Sra. Caetana Belles, manteve-se residindo no prédio a filha de criação da Sra. Caetana Belles e Rafael Belles, a já falecida dona Tomazia de Sena e suas descendentes. Atualmente, reside somente suas descendentes.
- Colégio Sagrado Coração de Jesus: edificação de Ampla e aprazível arquitetura representa o trabalho iniciado pelas incansáveis e pioneiras “Irmãs Dominicanas”.
- Prédio do Abrigo João XXIII: conhecido como “Abrigo dos Velhos”, o importante casarão foi sede do Correio e depois serviu durante muito tempo como Hospital. Situa-se na Rua Josué Negre.
- Residência do Dr. Oswaldo Ayres: importante casa residencial de arquitetura antiga, situada na Praça da Igreja Matriz, simboliza o brilhante trabalho do Dr. Francisco Ayres da Silva, como médico, político e jornalista, filho de Porto Nacional.
- Residência da Senhora Custódia Pedreira: herança da família “Pedreira”, esse casarão chama atenção pela arquitetura de épocas passadas, toda em adobe, conserva o porão e o assoalho de tábuas.
- Lago da Usina do Lajeado: Constituindo-se em local propício para esportes náuticos e pesca esportiva, localizado em frente à cidade.
Esportes
Porto Nacional possui um time de futebol chamado Interporto Futebol Clube, fundado na cidade em 13 de julho de 1990. O time foi campeão estadual da série A em 1999, 2013 e 2014 e da série B em 2009. Também disputou o Copa Tocantins em 1998.
O Estádio General Sampaio é um estádio de futebol localizado na cidade e pertencente ao governo municipal local. Tem capacidade para 2.000 pessoas.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 4 de março de 2024

TIMBAÚBA - PERNAMBUCO

Timbaúba é um município localizado na Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. O município abrange 5 distritos: Timbaúba, Cruangi, Livramento do Tiúma, Catucá e Queimadas, além dos povoados. Timbaúba foi uma forte influência no comércio da rede e do calçado. Grande parte da população em meados do século XX sobrevivia do comércio da rede. Sua população era de 54.004 habitantes, conforme dados do IBGE de 2022 .
Timbaúba possui 3 Altos: Independência; Santa Terezinha e Cruzeiro.
Topônimo
"Timbaúba" é derivado do termo tupi timbo'ïwa, que significa "árvore da espuma". É uma referência à Stryphnodendron guianense, uma árvore da família das leguminosas, também conhecida como Timbaúva.
História
O território do atual município de Timbaúba pertencia à Capitania de Itamaracá, doada a Pero Lopes de Souza. A capitania estendia-se desde a foz do Rio Santa Cruz, ao Sul da Ilha de Itamaracá, até a Baía da Traição, ao Norte, numa extensão de 86 léguas de terra no litoral e, daí, atingia até o meridiano de Tordesilhas. No início, a economia era baseada na exploração do pau-brasil.
Em meados do século XVIII, chegaram, naquelas áreas, habitantes de Tejucupapo, de Goiana e do núcleo habitacional Igarassu.
Na primeira metade do século XIX, à margem direita do Rio Capibaribe Mirim, também conhecido como Rio das Capivaras, surgiu um núcleo populacional, onde havia uma feira. Nas proximidades do povoado, havia uma fazenda conhecida pelo nome Árvore de Espuma, pertencente ao português Antônio José Guimarães, que, além das suas atividades agropastoris, mantinha um estabelecimento comercial onde vendia tecidos e gênero diversos. Antônio José Guimarães, que havia conquistado posição de destaque na localidade, impôs a transferência da feira para o pátio de sua fazenda. Começou daí a formação de um novo povoado. Com auxílio da população, a esposa do fazendeiro fez construir uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores.
Em 1873, no dia 28 de maio, por força da Lei 1.103, da Assembleia Provincial de Pernambuco, foi criada a Paróquia. Com um crescente desenvolvimento social e econômico, os timbaubenses procuraram sua emancipação política, sendo desmembrado do município de Itambé. Esta foi obtida com a promulgação da Lei 1.363, de 8 de abril de 1879, assinada pelo presidente da Província, Adolfo de Barros Cavalcanti, que criou o município e comarca de Timbaúba, sendo a povoação elevada à categoria de vila.
Geografia
Clima

Em Timbaúba, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação, de ventos fortes e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 21 °C a 33 °C e raramente é inferior a 20 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Timbaúba e realizar atividades de clima quente é do meio de julho ao fim de outubro.
Relevo
O município de Timbaúba encontra-se na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. O relevo é movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. Os solos variam com a altitude. Nas Superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média. Nestas altitudes também ocorrem solos Podzólicos, que são profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas elevações ocorrem os solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais surgem nos vales. Verfica-se ainda afloramentos de rochas.
Vegetação
A vegetação nativa é composta por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, típicas do agreste. Biomas: Caatinga e Mata Atlântica.
Hidrografia
O município de Timbaúba encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Goiana. Seus principais tributários são os rios: Tiuma, Mulungu, Capibaribe e Cruangi, além dos riachos: Boqueirão, Lopes, Massaranduba, Pindoba e Coité. Os principais corpos de acumulação são os açudes: do Alemão, Tavares e Água Azul. Todos os cursos d'água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.
Economia
Timbaúba possuiu inúmeros engenhos de açúcar na época colonial, mas atualmente se destaca o engenho açucareiro Usina Cruanji, onde são empregadas milhares de pessoas. Atualmente, embora não tenha perdido sua vocação agrícola produtora de açúcar, dedica-se as atividades comerciais por estar situada nas proximidades de várias pequenas cidades do interior de Pernambuco. Também fazem parte de sua economia a pecuária, lavoura permanente, lavoura temporária, produção agrícola de cereais, leguminosas e oleaginosas, e a extração vegetal ligada à silvicultura.
Educação
O município de Timbaúba conta atualmente com 01 Faculdade, 26 Escolas Públicas Municipais, sendo 16 delas situadas na Zona Rural e 12 na Zona Urbana, 11 escolas Particulares e 9 estaduais.
Ensino Superior
A cidade conta com um estabelecimento de ensino superior presencial: Faculdade de Timbaúba.
Ensino Profissional
O município possui uma unidade da Escola Técnica Estadual (ETE): Escola Técnica Estadual Miguel Arraes de Alencar.
Esporte
A cidade de Timbaúba possuiu um clube no Campeonato Pernambucano de Futebol, o Timbaúba Futebol Clube. Entretanto, o de maior história é o Estudantes Sport Club. Os jogos acontecem no Estádio Ferreira Lima.
Musica e cultura
A cidade conta com a Filarmônica Euterpina de Timbaúba (conhecida por Associação Musical Euterpina de Timbaúba), fundada em 1928.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .